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[Habitação] Amura's House
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Tokoyama
Genin — Kiri
Kazuki...
Parece que esqueceu a pergunta mais uma vez, certo? Quanto tempo vai demorar até você esquecer ele? Seu avô trabalhou a vida inteira para te fazer sobreviver naquele recanto onde os céus choravam constantemente e, agora, você lhe esquecia a maior pergunta que ele lhe deixou. Quem você é? Ele dizia que quem não conseguia uma resposta satisfatória para essa pergunta, na verdade, não se conhecia. Talvez eu ainda não estivesse pronto pra pergunta principal, certo?
Em passos descalços e arrastados cheguei à janela do apartamento. Não havia ninguém na rua, como de costume. Respirei fundo, virando-me novamente para dentro de casa. A cozinha estava vazia e o único som corrente era as gotas d'água caindo. Estava com fome, tinha de comer algo. A única mão restante abduziu a panela, lançando-a sobre o fogão e acendendo-o, passo a passo. A água foi colocada dentro do recipiente e, por alguns minutos, fiquei ali perto. Escorado na bancada e com os olhos sobre a água esquentando.
Em dado momento, as bolhas subindo me lembraram aquela noite. Silenciosa como todas as outras. Era como se todo dia de minha vida fosse uma sessão de tortura. Fadado a viver relembrando os piores dias. Caminhei até a panela, lançando a massa na água. Mais uma vez, parei pra esperar. O silêncio era o melhor conhecedor de nós mesmos. Talvez, por isso, ele fosse tão ensurdecedor. Os livros eram o refúgio, apesar de, eu saber que não serviriam para sempre.
O macarrão cozinhou após alguns minutos e, agora, era a parte mais dificil. Minha mão foi até o alho, ao passo que, em seguida, pegou a faca. Coloquei o alho sobre a bancada, assim como a faca e, com a mão, descasquei o miserável. Não há motivos para esconder que com uma única mão, as tarefas diárias se tornavam treinamentos e, todo dia, era dia de se desenvolver. Geralmente eu não fazia comida, talvez por estar tão preso em meus pensamentos que acabava esquecendo de me alimentar direito, mas, naquela noite, eu havia decidido tentar. A primeira coisa que veio à mente foi a receita de meu avô. Sim, provavelmente era uma maneira de eu dizer à mim mesmo que eu não havia esquecido-o.
Descascado e triturado o alho, era hora de joga-lo na panela, mas antes, precisava escorrer o macarrão. Colocado o escorredor sobre uma outra panela, joguei o macarrão, fazendo a água escorrer para dentro da panela. Enquanto o macarrão secava, colocava outra panela ao fogo, pegava o alho e o jogava lá dentro. Mexia o alho para doura-lo, a panela sem apoio se mexia bastante, então, eu devia ter delicadeza. Dado momento, levei à mão ao escorredor e joguei o macarrão dentro da panela. Mexe-lo era ainda mais dificil que apenas o alho. Qualquer movimento mais brusco, faria a panela cair sobre meu corpo.
Estava pronto. O macarrão sobre o prato foi levado à mesa, onde me sentei para me alimentar. A primeira garfada me fez perceber que eu não era tão bom cozinheiro quanto meu avô, apesar disso, aquilo saciaria minha fome.
Parece que esqueceu a pergunta mais uma vez, certo? Quanto tempo vai demorar até você esquecer ele? Seu avô trabalhou a vida inteira para te fazer sobreviver naquele recanto onde os céus choravam constantemente e, agora, você lhe esquecia a maior pergunta que ele lhe deixou. Quem você é? Ele dizia que quem não conseguia uma resposta satisfatória para essa pergunta, na verdade, não se conhecia. Talvez eu ainda não estivesse pronto pra pergunta principal, certo?
Em passos descalços e arrastados cheguei à janela do apartamento. Não havia ninguém na rua, como de costume. Respirei fundo, virando-me novamente para dentro de casa. A cozinha estava vazia e o único som corrente era as gotas d'água caindo. Estava com fome, tinha de comer algo. A única mão restante abduziu a panela, lançando-a sobre o fogão e acendendo-o, passo a passo. A água foi colocada dentro do recipiente e, por alguns minutos, fiquei ali perto. Escorado na bancada e com os olhos sobre a água esquentando.
Em dado momento, as bolhas subindo me lembraram aquela noite. Silenciosa como todas as outras. Era como se todo dia de minha vida fosse uma sessão de tortura. Fadado a viver relembrando os piores dias. Caminhei até a panela, lançando a massa na água. Mais uma vez, parei pra esperar. O silêncio era o melhor conhecedor de nós mesmos. Talvez, por isso, ele fosse tão ensurdecedor. Os livros eram o refúgio, apesar de, eu saber que não serviriam para sempre.
O macarrão cozinhou após alguns minutos e, agora, era a parte mais dificil. Minha mão foi até o alho, ao passo que, em seguida, pegou a faca. Coloquei o alho sobre a bancada, assim como a faca e, com a mão, descasquei o miserável. Não há motivos para esconder que com uma única mão, as tarefas diárias se tornavam treinamentos e, todo dia, era dia de se desenvolver. Geralmente eu não fazia comida, talvez por estar tão preso em meus pensamentos que acabava esquecendo de me alimentar direito, mas, naquela noite, eu havia decidido tentar. A primeira coisa que veio à mente foi a receita de meu avô. Sim, provavelmente era uma maneira de eu dizer à mim mesmo que eu não havia esquecido-o.
Descascado e triturado o alho, era hora de joga-lo na panela, mas antes, precisava escorrer o macarrão. Colocado o escorredor sobre uma outra panela, joguei o macarrão, fazendo a água escorrer para dentro da panela. Enquanto o macarrão secava, colocava outra panela ao fogo, pegava o alho e o jogava lá dentro. Mexia o alho para doura-lo, a panela sem apoio se mexia bastante, então, eu devia ter delicadeza. Dado momento, levei à mão ao escorredor e joguei o macarrão dentro da panela. Mexe-lo era ainda mais dificil que apenas o alho. Qualquer movimento mais brusco, faria a panela cair sobre meu corpo.
Estava pronto. O macarrão sobre o prato foi levado à mesa, onde me sentei para me alimentar. A primeira garfada me fez perceber que eu não era tão bom cozinheiro quanto meu avô, apesar disso, aquilo saciaria minha fome.
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