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[Rota - Chuunin Shiken] Otogakure no Sato
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Amaterasu
Mestre
Nōka
Shinobi Ascension
A presença dos ninjas de Otogakure era rápida na superfície, impressionando o líder do vilarejo pela quantidade de Genins que estavam dispostos a representar o Som durante aquele evento tão grandioso e amedrontador que era o Chuunin Shiken. Aquela reunião pela manhã era um dos primeiros desafios que os moradores do subterrâneo teriam que enfrentar para chegar no distante País do Ferro. O sol lentamente começava a aumentar a temperatura local, aquecendo a terra abaixo dos pés de todos ali, castigando suas cabeças e suas peles desacostumadas com o intenso Sol da superfície. O breve e, talvez não, incentivador discurso do Líder de Otogakure terminava com alguns aplausos, falsos ou não, da equipe que guiaria a carroça do mesmo e de alguns seguranças. O jovem grisalho dava as costas para entrar em sua luxuosa carruagem, balançando os longos e sedosos fios ao vento. Ali, suspirava aliviado, olhando para os guardas que entravam e se sentavam ao lado e na frente. — A esse horário o Lorde Segundo deve estar deixando Konoha também... estejam preparados para qualquer auxilio no comboio dele. Christa Yurei pode ter um belo sorriso mas sabemos do que aquela mulher é capaz, a Nevoa Oculta não tem sua fama atoa... — Alertava em baixo tom, quase sussurrando para os presentes na carruagem.
O castigo do Sol duraria certa de algumas horas para se aproximar das fronteiras, mesmo que ainda estivessem distantes do local. Os cavalos precisariam descansar e aquele era o único motivo para parar a viagem por algumas horas, dando um tempo de descanso para os cavalos, Genins, guardas e o próprio líder do vilarejo. Em poucos minutos, um vasto acampamento era montado na área aberta da mata, cercando a área principal do local reservada para a tenda do Líder, adornada de frutas típicas e uma fogueira que preparava o almoço. — Você, cozinheiro. — O Líder chamava a atenção de um dos membros do Ferro, responsável pela comida da viagem. — Pode dar comida e água para os Genins? O Sol deve estar matando eles, não podemos deixar que cheguem mortos para o Chuunin Shiken. — Ordenava ácido, voltando sua atenção para um extenso mapa na mesa central da tenda, observando as rotas traçadas, preocupado com a segurança, tendo em vista que tomavam uma rota conhecida por assaltos. Os guardas faziam patrulhas na região para garantir a segurança de todos. Assim, o chefe passava distribuindo um pouco de arroz com carne assada para os Genins que quisessem saciar a fome e água para aqueles que tivessem sede. Após o merecido descanso, os acampamentos seriam desfeitos e a viagem seguiria pela rota traçada até o território do Ferro.
- Considerações:
- Muito bem povo de Oto, nesse turno damos início a viagem até o País do Ferro! Estamos inaugurando também o Sistema de Rotas, que pode ser encontrado aqui . A viagem será tranquila, apesar de estarem seguindo por uma rota conhecida pelos ataques de bandidos. Como no turno anterior, vocês estão livres para interagir entre si e podem realizar até mais de um turno para responder interações, respeitando o espaço de cada jogador no tópico e o tempo limite de postagem. As regras foram separadas do spoiler de considerações para uma melhor organização e devem ser seguidas à risca! Frisando aqui que qualquer edição do post será considerada um ato de má fé e consequentemente o jogador será automaticamente desclassificado do evento, porém, acompanhará o vilarejo o tempo inteiro, mesmo não participando dos testes. Vocês saíram de Otogakure pela manhã e no decorrer da viagem o calor e a luz do Sol só aumentaram. Como sabem, Otogakure é um vilarejo subterrâneo, ou seja, é natural que sofram com alguns efeitos da exposição prolongada ao Sol. Por isso a viagem terá uma pausa para descansar. Aqui possuem uma segunda oportunidade de interação de maneira geral, a única obrigatoriedade é escolher receber ou não o alimento disponibilizado pelo Otokage. Vocês podem explorar a mata pelos arredores do acampamento, mas não será permitido se aproximar do Otokage, ou fugir do local já que os guardas do Ferro e de Oto estão viajando o local. Ao final de cada turno devem voltar a seguir a caravana
No mais, boa diversão a todos e a staff está disponível para sanar qualquer dúvida!
- Regras:
- Tempo de W.O: Inicialmente, todos os jogadores possuem 36h (após o horário deste post) para os turnos de apresentação. Após as 36h nenhum participante poderá entrar (mesmo inscrito). Reforçamos que não haverá exceção.
Bolsa de Armas, Equipamentos e Status: Verifique se seus equipamentos estão todos listados antes de postar, já que nenhuma alteração poderá ser feita após entrar no Chuunin Shiken sem a autorização ou pedido da Staff. Vale lembrar que o limite do peso de cada personagem deve ser respeitado. Verifiquem também o Status (HP, Chakra e Stamina) do personagem, postem de acordo com o que obtiveram durante a preparação.
Resets e Modificações: Para os participantes, está temporariamente proibido os resets e modificações na ficha.
Turnos e Edições: Cada passagem durante a viagem será determinada com o próximo turno do Mestre. No entanto, dentro do limite de 36h o participante pode realizar um novo turno para responder alguma menção dentro da RP estabelecida entre todos os participantes da viagem. A partir de agora nenhuma edição no turno será relevada! O participante que editar o turno, mesmo que por um erro de digitação, será automaticamente desclassificado do Chuunin Shiken e sua estadia no País do Ferro será obrigatória até o fim do evento!
Bugs e Erros: Qualquer bug que acabe afetando o template do turno deve ser enviado para a Staff! A Staff ajudara a corrigir o bug no template do jogador.
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Izawaga
Chūnin — Konoha
IZAWAGA♪NARA
—shadow child—
Era fácil sentir a presença da terceira integrante do nosso time, além de sua forma espontânea de se expressar Nana era uma menina bastante excêntrica ao meu ver, não era nenhum tipo de defeito nem nada do gênero era apenas... uma forma única e inconfundível de falar e se comunicar.
"Tão prontos?" - era a uma pergunta sem pretexto que me gerou aquela ansiedade gostosa que te causa a sensação de ter borboletas no estômago, estávamos indo para um dois maiores eventos de nossas vidas se não o maior, e era gratificante ter Byron e Nana comigo, me sentia bastante seguro e protegido por eles, sabia que era algo reciproco entre os membros da equipe — era um por todos e todos por um.
Me dei a liberdade de pegar Saburou nos meus braços e carrega-lo enquanto iniciávamos a caminhada, não queria que nosso mascote ficasse desconfortável em campos pelos quais nunca andou, minha convivência com animais na floresta me fez entender um pouco alguns de seus receios.
_ E você amigão, como está? Sua dona tem te dado ração boa??! Se não, quando tivermos uma oportunidade te levo para caçar algum animal gostoso e suculento, ok? Acho que vamos passar perto de onde ficava minha antiga tribo. - por algum motivo inusitado quando falei sobre minha tribo minhas lembranças me atacaram, mas não somente referente ao meu passado na mata e sim, quando vi aquelas crianças sendo escravizadas por criminosos em Oto, em minha mente as duas recordações pareciam interligadas de alguma forma.
Apesar de minha infância inteira ter passado muito tempo a baixo desse sol terrivelmente quente eu já não estava mais tão acostumado e isso fez com que não conseguisse segurar Saburou por muito tempo, coloquei-o sobre o chão próximo de sua dona e respirei bem fundo procurando no ar fresco uma forma de me refrescar, após falhar terrivelmente eu simplesmente despi a parte superior de minhas roupas deixado meu peitoral a mostra.
_ Pessoal, preciso contar a vocês algo que tem me deixado um pouco mal... - Mantive minha voz em tons mais baixos, não queria que nenhum membro enxerido de outra equipe escutasse aquilo, não era nada confidencial mas poderia gerar repercussões desnecessárias.
_ Não poderei falar muito sobre isso agora, pois temo ser ouvido por alguém mas para não causar ansiedade desnecessária e dar um resumo sobre o assunto... - engoli seco antes de continuar - Descobri que existe trabalho escravo de crianças e mulheres em Otogakure e nossas autoridades tem acordos com esses criminosos... Assim que voltar de viajem, farei o que for necessário para trucidar qualquer um que esteja envolvido...
A todo momento enquanto falava trocava olhares com meus companheiros, queria demonstrar a seriedade do caso e principalmente deixar claro minha posição referente a situação, não seria do tipo que ficaria isento em relação e tinha certeza que Nana e Byron também não.
Assim que paramos para descansar um pouco caminhei com meus colegas para um lugar um pouquinho mais afastado dos demais, não somente por conta da privacidade mas também para explorar os galhos de uma Árvore Sombreira que como o nome já diz, fazia sombra.
Quando o cozinheiro passou oferecendo água e arroz, aceitei sem remediar a água, estava realmente com cede por conta do calor que fez no percurso todo, mas antes de me hidratar resolvi oferecer a Saburou o liquido — me senti comovido por ve-lo com toda aquela pelugem nesse inferno de temperatura.
hp400/ck400; - hp/ck
stamina 0 - 4
- considerações:
Time: @Vênus; @Byron
Vestimenta padrão de Otogakure; semelhante a imagem do avatar
Bandana no pescoço e bolsa ninja na coxa esquerda;
- Jutsus Usados:
.
.
.
.
.
- Armas:
Kunai x5
Shuriken x5
Kibaku Fuuda x10
Kemuridama x5
- databook:
• Ninjutsu: 3.5
• Taijutsu: 1.5
• Genjutsu: 0
• Inteligência: 3.0
• Força: 1.0
• Destreza: 3.0
• Stamina: 2.0
• Selos Manuais: 2.0
• Percepção:
• Medicina:
• Recuperação de Chakra:
• Auto-cura:
• Dano Físico:
• Poder de Chakra:
• Rastreamento:
• Genialidade - Perito em Ninjutsu - Psicologia
Vila : Sem vila
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Data de inscrição : 10/06/2020
Gama
Chūnin — Oto
ー Ah, sim. Sou Kaito. ー Respondeu o rapaz. A caravana já havia começado a viagem, por isso seus olhos estavam focados na multidão. Quando o Senju surgiu por trás dele, não pôde conter uma leve expressão de surpresa.
ー Kirigawa, estaremos trabalhando juntos durante o exame. ...Espero que possamos nos dar bem. ー Disse, abaixando o corpo em cumprimento. Em seguida, apontou para trás de si. ー E este aqui é o Dio.
Dados os devidos cumprimentos, o garoto pôs-se a analisar seus novos companheiros de equipe. Com ambos à sua frente poderia enfim ter uma boa primeira impressão do que o estaria esperando nos próximos dias. ...O primeiro deles, Dio. Não tinha muitas informações sobre ele, e sua aparência certamente era algo a parte. Cabelos rosados e um olhar penetrante, e não parecia hesitar em demonstrar seus desejos e vontades. Era, de fato, uma pessoa fora da curva. Mas Kaito via isso como um traço positivo. Quando mais louco, mais puro. Afinal, ninguém é normal. Mediocridade tratava-se apenas de uma máscara... e Dio parecia ser apenas uma pessoa que resolveu não usá-la.
Em seguida, Kirigawa. Atrasado, atrapalhado... Seu olhar, no entanto, exalava entusiasmo e carisma. Pareciam ser expressões honestas. Para o rapaz, isso não passava de ingenuidade. Claramente era um garoto que ainda não conheceu o lado podre do mundo, tampouco o lado podre do seu próprio vilarejo. E isso provavelmente acarretava em otimismo e humildade. Em outras palavras, ele e Kaito eram completos opostos. Não sabia ao certo se era uma coisa boa, ou ruim. Mas sabia que não poderia abaixar sua guarda na frente dele. Suas diferenças de visão de mundo poderiam acabar acarretando em um conflito, e para um ninja que não gostava de chamar atenção, esse era o pior resultado possível.
ー Bom, de qualquer forma... temos que apertar o passo, senão vamos perder a caravana de vista.
O sol era árduo. Para os ninjas de Otogakure que passavam suas vidas embaixo da terra, expor-se desse jeito em uma longa viagem era o suficiente para causar enjoos. Ainda mais para Kaito, que passara os últimos dias sem sequer sair do seu quarto. Quando enfim todos pararam para armar acampamento, soltou um suspiro de alívio. "...Se andássemos mais do que isso acho que acabaria desmaiando.", pensou, limpando o suor da testa.
Sentando-se junto aos seus companheiros de equipe em uma pequena roda, aceitou de bom grado a água e a comida. Fazia tempos que não tinha uma refeição decente, por isso qualquer coisa que lhe dessem provavelmente pareceria delicioso. ー ...Bom, agora que paramos... ー Disse, tentando recuperar o fôlego. ー Gostaria de entender um pouco mais sobre vocês.
O garoto levou a mão na nuca, pensando sobre suas palavras. Alguns segundos de reflexão o fizeram emendar sua última frase: ー ...Eu não quero parecer rude, mas não costumo confiar facilmente em outras pessoas. ー Disse. ー E se teremos que trabalhar juntos a partir de agora... o mínimo que irei precisar é entender de onde vocês vêm... e por que estão aqui.
O rapaz apoiou as mãos nos joelhos. Estavam longe do vilarejo agora. Por causa disso, ele se sentia mais seguro para compartilhar informações sobre si. Afinal, suas palavras provavelmente não alcançariam ouvidos indesejados. ー ...Quanto a mim... eu venho do País da Água. De um pequeno vilarejo no interior do território. ...Vim para cá há muitos anos atrás por motivos que por hora não pretendo dizer. E estou aqui por apenas um motivo... ー Dito isto, ergueu um pouco a mão esquerda e olhou para a palma. ー ...Eu quero entender como são... os perigos da vida de um ninja.
Foram palavras honestas. O genin estava naquele evento por motivos quase irracionais, um desejo de sentir-se vivo. Talvez a mesma corda que o puxou para o abismo das apostas estivesse puxando-o para o mundo shinobi. Adrenalina, tensão, angonia. O garoto almejava essas sensações. Algo em seu cérebro o fazia se sentir nas nuvens sempre que escapava de uma situação desesperadora. Durante muito tempo sua fonte tomou a forma de cassinos, sejam eles legais ou ilegais. Mas quando teve sua primeira experiência num campo de batalha, sentiu como se as apostas convencionais fossem desprezíveis, imperceptíveis perante às consequências de um combate de verdade. Desde então, seu foco tem sido subir a escada desse mundo, até que entendesse o que as pessoas que estão no topo sentem de fato.
ー ...E vocês? ー Terminou, direcionando a questão aos outros dois.
ー Kirigawa, estaremos trabalhando juntos durante o exame. ...Espero que possamos nos dar bem. ー Disse, abaixando o corpo em cumprimento. Em seguida, apontou para trás de si. ー E este aqui é o Dio.
[...]
Dados os devidos cumprimentos, o garoto pôs-se a analisar seus novos companheiros de equipe. Com ambos à sua frente poderia enfim ter uma boa primeira impressão do que o estaria esperando nos próximos dias. ...O primeiro deles, Dio. Não tinha muitas informações sobre ele, e sua aparência certamente era algo a parte. Cabelos rosados e um olhar penetrante, e não parecia hesitar em demonstrar seus desejos e vontades. Era, de fato, uma pessoa fora da curva. Mas Kaito via isso como um traço positivo. Quando mais louco, mais puro. Afinal, ninguém é normal. Mediocridade tratava-se apenas de uma máscara... e Dio parecia ser apenas uma pessoa que resolveu não usá-la.
Em seguida, Kirigawa. Atrasado, atrapalhado... Seu olhar, no entanto, exalava entusiasmo e carisma. Pareciam ser expressões honestas. Para o rapaz, isso não passava de ingenuidade. Claramente era um garoto que ainda não conheceu o lado podre do mundo, tampouco o lado podre do seu próprio vilarejo. E isso provavelmente acarretava em otimismo e humildade. Em outras palavras, ele e Kaito eram completos opostos. Não sabia ao certo se era uma coisa boa, ou ruim. Mas sabia que não poderia abaixar sua guarda na frente dele. Suas diferenças de visão de mundo poderiam acabar acarretando em um conflito, e para um ninja que não gostava de chamar atenção, esse era o pior resultado possível.
ー Bom, de qualquer forma... temos que apertar o passo, senão vamos perder a caravana de vista.
[...]
O sol era árduo. Para os ninjas de Otogakure que passavam suas vidas embaixo da terra, expor-se desse jeito em uma longa viagem era o suficiente para causar enjoos. Ainda mais para Kaito, que passara os últimos dias sem sequer sair do seu quarto. Quando enfim todos pararam para armar acampamento, soltou um suspiro de alívio. "...Se andássemos mais do que isso acho que acabaria desmaiando.", pensou, limpando o suor da testa.
Sentando-se junto aos seus companheiros de equipe em uma pequena roda, aceitou de bom grado a água e a comida. Fazia tempos que não tinha uma refeição decente, por isso qualquer coisa que lhe dessem provavelmente pareceria delicioso. ー ...Bom, agora que paramos... ー Disse, tentando recuperar o fôlego. ー Gostaria de entender um pouco mais sobre vocês.
O garoto levou a mão na nuca, pensando sobre suas palavras. Alguns segundos de reflexão o fizeram emendar sua última frase: ー ...Eu não quero parecer rude, mas não costumo confiar facilmente em outras pessoas. ー Disse. ー E se teremos que trabalhar juntos a partir de agora... o mínimo que irei precisar é entender de onde vocês vêm... e por que estão aqui.
O rapaz apoiou as mãos nos joelhos. Estavam longe do vilarejo agora. Por causa disso, ele se sentia mais seguro para compartilhar informações sobre si. Afinal, suas palavras provavelmente não alcançariam ouvidos indesejados. ー ...Quanto a mim... eu venho do País da Água. De um pequeno vilarejo no interior do território. ...Vim para cá há muitos anos atrás por motivos que por hora não pretendo dizer. E estou aqui por apenas um motivo... ー Dito isto, ergueu um pouco a mão esquerda e olhou para a palma. ー ...Eu quero entender como são... os perigos da vida de um ninja.
Foram palavras honestas. O genin estava naquele evento por motivos quase irracionais, um desejo de sentir-se vivo. Talvez a mesma corda que o puxou para o abismo das apostas estivesse puxando-o para o mundo shinobi. Adrenalina, tensão, angonia. O garoto almejava essas sensações. Algo em seu cérebro o fazia se sentir nas nuvens sempre que escapava de uma situação desesperadora. Durante muito tempo sua fonte tomou a forma de cassinos, sejam eles legais ou ilegais. Mas quando teve sua primeira experiência num campo de batalha, sentiu como se as apostas convencionais fossem desprezíveis, imperceptíveis perante às consequências de um combate de verdade. Desde então, seu foco tem sido subir a escada desse mundo, até que entendesse o que as pessoas que estão no topo sentem de fato.
ー ...E vocês? ー Terminou, direcionando a questão aos outros dois.
- Consideracoes:
- Aparência. Bolsa de armas amarrada na cintura, Katana nas costas e a bandana do vilarejo no pescoço. Vestimentas são as mesmas da imagem.
Time: Eu, Dio (@Sortudo) e Senju Kirigawa (@Kirigawa).- Equipamentos:
- Main (15/20 Espaços):
- Kibaku Fuuda x14 [07]
- Hikaridama x2 [02]
- Kemuridama x1 [01]
- Zoketsugan x2 [0.5]
- Hyoryogan x2 [0.5]
- Kunai x4 [04]
Slot Extra (5 Espaços):
Saisho no Gomakashi: Ryūjinchō (流刃蝶)
Qualidade: Incomum
Modificador: +4
Dano: 80
Efeitos: Possui chakra nagashi naturalmente com todos os elementos.
Descrição: A primeira arma forjada por Kaito. Trata-se de uma katana de Aço. Seu gume é extremamente afiado e sua curvatura é minuciosamente calculada. Uma arma discreta, porém mortal. Sua guarda toma a forma de uma rosácea de quatro folhas, remetendo a uma borboleta, que veio a servir de inspiração para o nome da espada. Possui adornos laranjas e um kanji "淡" entalhado na base da lâmina, assinatura do criador.
Nota: +2 de bônus de acerto como efeito escolhido, além do chakra nagashi do material.
- Jutsus Utilizados:
Vila : Sem vila
Mensagens : 222
Data de inscrição : 23/05/2020
Sortudo
Jōnin — Kiri
Parada
私は声のない歌手です。足のないダンサー。
N
ão pareceu demorar muito até que as pessoas que estava procurando finalmente aparecerem. - Creio que…. Sejam Kaito e Kirigawa… - disse no momento que ambos chegaram, sem demorar muito entre um e outro. A caravana já estava começando a se mexer, por isso pouco pode falar com os integrantes, mas já sentindo um leve sentimento de decepção preencher sua mente - Um desleixado e… um… anêmico… - as aparências e atitudes dos dois eram suficientes para gerar em Dio preceitos de personagens, tais quais seriam presentes em sua peça. Enfim estavam deixando a aldeia, seus passos firmavam um novo começo para ele, que sentia-se ainda assim empolgado com toda a situação. Ainda mais, sendo o evento que estaria presenciando, conhecido pelos perigos e mortes. - Desde minha prisão, eu… PRECISO… de emoção. Muitos anos preso me fizeram… pouco devoto a… Beleza, que devo levar a este mundo.
[...]
Enquanto caminhavam, era a perfeita oportunidade para o garoto avaliar melhor seus parceiros do Chuunin Shiken. O primeiro que chegou, era pálido, parecia mais uma garota que homem, e muito provavelmente seria deprimido. Dio podia sentir, pelo tom de sua voz, pela expressão indiferente em seu rosto, que ele deveria estar desiludido com algum evento que possa ter acontecido durante sua vida. - Não há porque ficar assim… O mundo é cruel… Mas não precisa ser… Feio. - pensava em sua mente, incorporando todas as ilusões de que o que fazia era belo e que somente com isso poderia ser feliz. Entretanto, Dio sabia que, talvez, esse menino poderia servir para alguma coisa. Tinha a impressão de que, devido à essa tristeza, talvez o garoto pudesse ser mais inteligente do que imaginava, já que quanto mais imerso na realidade, mais racional a pessoa tende a se tornar, se não enlouquecer.
Logo após, passaria a observar o segundo “candidato” de seu time. Esse, que parecia pouco afetado pelo mundo em que vivia, a ponto de acabar se atrasando para um grande evento na vida de um ninja, e, na visão de Dio, para o seu próprio espetáculo. Ele não lhe chamaria a atenção, passando a ele uma visão ingênua e inocente de caráter, e seu físico era normal. Pelo o que podia ver, uma camisa azul e chinelos ninjas, aliados de um short pesado. Digamos que, se não fizesse parte do destinado esquadrão de Dio, ele, talvez, sequer passaria por seus olhos em um dia a dia na aldeia. Isso, é claro, se não fosse pela pedra que carregaria em seu peito. A cor e o motivo de estarem ali intrigava o garoto, talvez fosse parte de alguma história que somente agregaria valor ao cenário artístico dele, e isso ele estaria ansioso para saber.
[...]
Horas passaram, e as condições que lhes eram impostas já castigavam os pobres genins de Otogakure. Por mais orgulhoso e imponente que poderia ser, até mesmo Dio estava cansado, expressando seu esforço no suor que escorria pela sua face e braços. Passar muito tempo no subsolo realmente afetava o organismo das pessoas, e a sensação de queimação na pele era um exemplo disso.
Gostando da pausa que precisaram tomar, sentia sua barriga latejar de fome, e, ao mesmo tempo, seu olfato agradecer por receber o aroma fresco de comida recém cozinhada. Aceitaria de bom grado a refeição, ao mesmo tempo que beberia da água refrescante. Não demorou muito para que algum dos seus aliados começasse a falar. Kaito, expressava, de forma aparente sincera, suas preocupações com o grupo e no que ele acreditava, de onde veio, pelo o que passou. Com isso, também esperava, e cobrava, dele e de Kirigawa, uma resposta apropriada. Não em educação, muito menos em gentileza, mas com informações que pudessem revelar a ele o tipo de pessoas que estaria lidando.
- Pensei que nunca… chegaríamos a esse assunto. - um alívio percorreu pelo corpo de Dio, já que ao menos um de seus “parceiros” também estava preocupado com isso, da mesma forma que ele estava. - Temo não vir de outro lugar… senão própria Otogakure. - algumas memórias de sua infância percorriam sua mente, enquanto juntava as palavras certas para continuar - Fui criado aqui, toda a minha vida… Cultivado e alinhado com um único propósito… Trazer aos outros o que o mundo não pode entregar… A verdade. - em seu coração não haviam mais dúvidas - A verdade que poucos podem enxergar.... De que a beleza é a única lei... E eu, devo ser o seu servo. - Aquelas palavras poderiam parecer confusas a eles, já que ninguém além de Dio entendia a sua filosofia de vida, o que o mantinha acordado. - Devo dizer que… matar... é minha maior motivação. Sou o artista que deve… elevar… a existência... O motivo de vida dos meus alvos.. de minhas… OBRAS!
Assim, olharia aos dois, sentindo-se claramente superior a eles, como um verdadeiro mensageiro da sua arte: o medo, o pavor, o terror. Dio pouco escondia seus motivos, tão pouco se importava com qualquer opinião em relação a eles. Em sua mente, estavam todos presos a um mundo feio, uma ilusão, causada pela indiferença a vida, a falta de vontade das pessoas de se manterem presentes, em um mundo tão cruel. Era nisso que seu verdadeiro trabalho se iluminava, a cada morte, tristeza, raiva, desprezo. As pessoas retomavam a sentir o que tão pouco valorizavam, era alí que o propósito de suas obras voltava a tona, que seus assassinatos tinham valor. E mais, espalhar-se-ia sua mensagem de aterrorizar e gerar caos nos mundos pessoais de sua plateia. A ponto de as comover e induzir reações involuntárias.
Depois da reação em suas palavras, olharia para o atrasado, interessado em saber se alguma coisa seria dita sobre a pedra em seu pescoço. De certa forma, Kaito também superou seu antigo nível no respeito de Dio. Ele poderia o considerar alguém que com sua própria arte, que, ao invés de ter como objetivo, a morte, tinha como foco a vida. - E você… tem algum motivo além de…. “orgulhar o seu pais” para estar aqui? AHAHAH!! - para si mesmo, fazia uma piada de Kirigawa, estereotipando a impressão que teve dele.
- Off:
Aparência - pouco se muda do linkado, somente retirando por completo a parte de metal no ombro, e a máscara (que ele guardaria em sua bolsa ninja nas costas de sua cintura). Usava a bandana de sua aldeia enfaixada na sua perna direita.
Time 4: — Kaito; Dio; Senju Kirigawa
- Informações:
Falas- ****
Pensamento- ****
NPC- ****-----------------------Informações do turno----------------------
Ações -
Localização Inicial -
Localização Final -
Gastos - Nenhum.
HP perdido: 0.
CK perdido: 0.
Stamina: 0/3-----------------------Equipamentos------------------------
• Kunai x4 [04]
• Hikaridama x4 [04]
• Kemuridama x3 [03]
• Kibaku Fuuda x6 [03]
• Zoketsugan x4 [01]
• Makibishi x4 [01]
• Shuriken x3 [03]
• Hyoryogan x4 [01]
HP: 400/400 - CH: 400/300 - ST: 00/03
The show, never ends!
Vila : Otogakure
Mensagens : 346
Data de inscrição : 23/05/2020
Vênus
Chūnin — Kiri
018
My tears are always frozen
I can see the air I breathe
E lá estávamos nós: todos genins de Otogakure trilhando o caminho do sucesso. Ou assim eu pensava. Bom, com toda certeza posso afirmar que a viagem não estava sendo muito agradável. Por mais que estivesse acostumada a treinar ao ar livre diariamente, o sol ainda era um desafio para nós que vivíamos no subterrâneo. Não estávamos acostumados com o calor, com a ardência na pele. Quase todos nós estávamos com as bochechas já coradas. — Uaaah! Que calor! — falei enquanto puxava a gola da camiseta. Com toda certeza aquela já estava sendo uma prova de resistência. — Pare de reclamar, Nana! — advertiu Saburou naquele tom ranzinza de quem também está estressado com o calor. A raça de Saburou era uma raça propriamente feita para o frio, então seu sofrimento era maior do que todos ali juntos.
— Hm? — me virei para Izawaga quando finalmente paramos. Ele tinha um olhar sério, daqueles em que você pensa “e vem aí”. Ao ouvir suas palavras, não pude conter o sangue quente subindo a cabeça — ‘Pera lá! Como assim!? — franzi o cenho. Meu tom era baixo, mas urgente ao mesmo tempo. Claro que Otogakure não era um paraíso, mas não esperava algo assim tão sério acontecendo debaixo de nossos narizes. Por ter vivido no submundo de Oto até os oito anos de idade, havia visto diversas coisas, ouvido muitas mais, mas estava concentrada demais em sobreviver do que me importar da vida alheia. — Hm... Tenho certeza de que conseguiremos bolar algo se pensarmos juntos. Por enquanto vamos nos concentrar no exame, afinal, não adianta querer bater o pé agora no meio do caminho, né? — comentei. Três cabeças pensantes eram melhores do que uma.
Prendi os cabelos num rabo de cavalo, respirei fundo e me atirei na sombra embaixo da árvore. — Oe, Derby, descola uns gelinhos aí, por favor — comentei enquanto me abanava. — Você consegue fazer sorvete? Sério, faz um sorvete — agarrei a barra de sua calça. Aaah, aquele tipo de jutsu realmente viria a calhar.
— Água!? Sim, água queremos! — estendi os braços rapidamente com um sorriso bobo no rosto. Um potinho de comida e água? Quem poderia querer mais? — Itadak- — fui interrompida por um latido alto de Saburou. — Espere um minuto, Nana. — levou o focinho até a tigela de comida e ao pote de água. — Heeeeeh!? Você não vai roubar minha comida não! Fique com a sua! — exclamei.
saburou
Saburou é o Ninken de Inuzuka Nana, possuindo seus bons seis anos de vida. Pertence à raça Husky Siberiano e tem pelagem preta e branca, tendo olhos azulados. É um cachorrinho muito safadinho.
HP: 500/500 | CH: 500/500 | ST: 03/03
- considerações:
- - Desculpe qualquer erro ;-;
- Bolsa presa na cintura;
- Bandana de Otogakure no pescoço;
- A ficha você encontra aqui;
- Time @Derby @Izawaga
- Okei, eu usei como base o faro dos cães Inuzuka pra tentativa de detectar algo na água/comida.
Armamento:
- Kunai (6) 1 slot cada
- Shuriken (6) 1 slot cada
- Kibaku Fuda (4) 0,5 slot cada
- Kemuridama (4) 1 slot cada
- Hikaridama (2) 1 slot cada
Atributos
• Ninjutsu: 2.5
• Taijutsu: 3
• Genjutsu:
• Inteligência: 2
• Força: 3
• Destreza: 2.5
• Stamina: 2
• Selos Manuais:
Vantagens:
✓ Perito em Ninjutsu — Primário [02 - Mediana]
✓ Meditação de Chakra — Primário [02 - Mediana]
✓ Aprendiz Médico — Secundário [Fácil]
Desvantagens:
x Gula (01)
x Cabeça Quente (01)
x Coração Mole (02)
Atributos Saburou:
• Taijutsu: 3
• Inteligência: 4
• Destreza: 2
• Stamina: 1
- Jutsus Utilizados:
--
Template por Vênus
Vila : Kirigakure
Mensagens : 137
Data de inscrição : 23/05/2020
Mensagens : 137
Data de inscrição : 23/05/2020
Derby
Chūnin — Kiri
冬の天才
O sol era realmente o que mais me gerava preocupação. Não pelos seus motivos óbvios, mas pelo signo que havia assumido. Não era capaz apenas de tornar aquela viagem ainda mais desgastante, ele podia minar nossa energia espiritual e até mesmo seu horizonte de concentração. Busquei orientar ambos os companheiros que viajam comigo até um local habitado por uma sombra projetada pela caravana. —Devemos nos manter centrados, não se esqueçam!— Alertei retirando o manto.
De certo modo, esperava por aquela pausa. —Querem água?— Bebi um gole do líquido em meu cantil e então ofereci à Nana e ao nativo. O trajeto até então havia sido moderado e ao olhar em volta, podia notar apenas rostos infantis, paradoxais e nada familiares. "Estes serão os participantes do nosso vilarejo?Sentado ao chão, recostava-me à uma árvore enquanto observava Saburou. "Ainda tem a questão sobre os escravos. Yuri deve saber algo... Minha destra alcançou os fios esbranquiçados em minha nuca. "Isso faz aquela parte da minha cabeça coçar. Transferi meu olhar do filhote para Izawaga, e dele para Nana; então encarei Saburou novamente. —Ei rapaz!— Indaguei ao cão. Estiquei minha canhota em sua direção e após arremessar o que restava de água no cantil, almejei uma formação quadricular de gelo. —Aproveita ai.— Meu sorriso posterior aquilo era genuíno.
Certamente estava preocupado com o Chunin Shiken, mas no momento em que Nana se aproximou eu divagava sobre outras coisas; possibilidades. Alternativas, roteiros, linhas, trajetórias. Existem os heróis, os vilões e... As pessoas comuns, e sem sombra de dúvida essas são as melhoras. —Não da pra fazer gelo com sabor!— Minha exclamação saiu como um riso. —Está muito quente, eu preciso de água pra fazer alguma coisa.— Encarava a garota, buscando seus olhos. Meu chakra fluía de maneira constante àquela altura, buscando interferir na temperatura ao menos naquele perímetro.
Meus olhos notaram quando a companheira de infância se afastou para buscar alimento, assim como eu que aprovei a passagem do chefe e sua bandeja. De canto, observei também Izawaga. —Ei, venha aqui.— Apanhei uma porção de arroz e então mastiguei, encarando o nativo e o ódio pela natureza maligna do homem. —Me fale mais sobre aqueles escravos.— Aquele era de fato um assunto que poderia quebrar a estrutura do bando, e depois de todo o ocorrido, era algo a ser calculado.
CH:370/400; HP:400; ST:0/5
- Considerações:
- Ficha.
Aparência.
Vestes.
Manto.
Bolsa de armamentos básicos presa à coxa.
Manipulação rank D. Estou abaixando a temperatura de maneira passiva em 3º por turno em um range de 50 metros tendo minha posição como epicentro.
Time: @Vênus; @IzawagaAdepto elemental [Hyoton]
Descrição: O usuário torna-se especialista em um elemento. Podendo se tornar especialista em um segundo elemento quando atingir ranqueamento igual a Jounin nível Kage.
Influência:
Gennin: 10% de dano extra e economia de chakraChunnin: 25 % de dano extra e economia de chakraTokubetsu Jonin: 50% de dano extra e economia de chakraJonin: 75% de dano extra e economia de chakra
Perito em Ninjutsu
Descrição: O personagem possui a capacidade natural de executar, aprender e consequentemente combater de forma eficiente o ninjutsu.
Influência: Há um gasto de -35% nos ninjutsus a partir do rank C (não é válido para gastos separados). Recebe-se 1 PdA em ninjutsu.
Psicologia
Descrição: Humanos normais pra você são seres previsíveis, graças ao seus esforço, adivinhar uma decisão de um Kage não seria muito problema, caso conheça sua personalidade.
Influência: Sua capacidade de desbravar, entender e ler a mente humana é ímpar; não há diálogos que sejam complicados para você ou pessoas que não possam ser persuadidas.
- Armamentos (15/20):
✲ x3 Kunais [3 slot.]
✲ 8x Kibaku Fuudas. [4 slot.]
✲ 13x Senbon [6.5 slot.]
✲ 1x Pílula Hyōrōgan [0.5 slot.]
✲ 1x Pílula Zōketsugan [somado ao de cima]
✲ 1x Hikaridama [1 slot]
✲Kit Médico Médio [Levado em uma bolsa transversal justa ao dorso - (3/10)]• Seringa (x18)
• Agulha (x18)
• Bisturi (x10)
• Pinça (x10)
• Tesoura (x5)
• Fio de sutura (5m)
• Pomada para infecção (x2)
• Par de luvas médicas (x23)
• Máscara cirúrgica (x23)
• Ataduras (7,5cm x 10m)
• Adesivo cirúrgico (5cm x 3m)
- Utilizado:
- Hyōton (氷遁)
Descrição: A kekkei genkai de natureza avançada do clã Yuki, e permite que os usuários combinem o chakra à base de vento e água para criar e manipular gelo, formando-os em várias estruturas.
Essa kekkei genkai tem sua origem no clã Yuki. Devido ao seu poderoso uso denta linhagem, o clã passou a ser perseguido e chamado de "clã maldito". Quando o usuário libera o seu chakra, as proximidades circundantes se tornam frias o suficiente para provocar a queda de neve.
O gelo produzido por Haku criava ataques resistentes à base de fogo, apenas derretendo um pouco ao entrar em contato com as chamas de Sasuke. Como demonstrado por Haku, como uma criança, ele também poderia manipular a forma de água nas proximidades. Além disso, qualquer água por perto é uma vantagem, já que o usuário pode simplesmente congelar a água para criar gelo. Usando sua habilidade especial, Haku foi capaz de utilizar a técnica secreta de seu clã, o Espelhos Demoníacos de Cristais de Gelo, o que lhe permitiu criar qualquer número de espelhos flutuantes feitos de gelo para usar como um escudo ou prender um adversário. Com a Liberação de Gelo, Haku também podia criar uma cúpula em torno de si, que era capaz de bloquear vários selos explosivos de uma só vez, mantendo-se praticamente intacta.
Usando a Liberação de Gelo, é possível criar armas, como uma espada de gelo ou envolver os punhos com gelo, para se defender de ataques ou complementar seu poder ofensivo. Kahyō foi capaz de criar uma técnica de aprisionamento (禁錮術, kinkojutsu) que lhe permite, eficazmente, neutralizar seu oponente, uma vez que ele teria que dedicar todo o seu chakra para manter-se aquecido e evitar morrer congelado. Essa técnica lhe garantiu a ocupação como mestre do Castelo Hōzuki.
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Yahiro
Genin — Oto
THE
LAST
SPARK OF HOPEOs passos prosseguiram junto a caravana. O calor insuportável agonizava-me a cada metro que percorria, fazendo todo o corpo começar a suar incomodamente sem controle. Murmurava o fato de não podermos seguir em um transporte como os grandes figurões da aldeia, percebendo a grande diferenciação que faziam conosco. ”Droga, isso é cansativo.” Cada vez mais a cabaça me parecia mais pesada do que o costume, diminuindo ainda mais o ritmo de minha caminhada durante algumas horas a mais até então pararmos.
O alívio tomou-me ao parar, deixando um suspiro pesado escapar dos lábios enquanto observava os demais. Levava a destra rumo ao rosto procurando findar o suor que escorria por ele, secando-o de forma simples com as costas da mão enquanto me aproximava de uma árvore para relaxar. — Que maravilha. — Mantive-me afastado dos demais, encostado no tronco após retirar o recipiente da areia e o colocar à frente do corpo.
Com os olhos fechados, sentia o vento seco tomar-me inteiramente, fazendo-me espirrar e aumentando a sensação desconfortante de calor. Minha garganta estava seca, sinalizando que deveria tomar um pouco de água. — Bem, vou tomar alguma coisa. — Haviam se passado mais alguns minutos desde que sentei ali, e ao abrir os olhos percebi o acampamento já levantado. — Eles são rápidos. — O semblante sereno continuou estampando o rosto, vendo a aproximação de um homem da caravana. — Quer água e comida? — Com um aceno de cabeça informei-o que sim, estendendo as mãos para pegar o prato de comida junto a um copo de água.
Desfrutar daquilo, quando a fome e sede falavam mais alto, era algo excepcional. Senti o gosto da carne assada e bebi um pouco da água, fechando os olhos brevemente como se aquilo fosse a melhor coisa do mundo. O som das vozes dos demais se prolongaram pelo lugar, mostrando certo ânimo da parte deles. Eu, por outro lado, limitava-me a observar e a ficar quieto. Esperava ansioso pela chegada ao país do ferro.
O alívio tomou-me ao parar, deixando um suspiro pesado escapar dos lábios enquanto observava os demais. Levava a destra rumo ao rosto procurando findar o suor que escorria por ele, secando-o de forma simples com as costas da mão enquanto me aproximava de uma árvore para relaxar. — Que maravilha. — Mantive-me afastado dos demais, encostado no tronco após retirar o recipiente da areia e o colocar à frente do corpo.
Com os olhos fechados, sentia o vento seco tomar-me inteiramente, fazendo-me espirrar e aumentando a sensação desconfortante de calor. Minha garganta estava seca, sinalizando que deveria tomar um pouco de água. — Bem, vou tomar alguma coisa. — Haviam se passado mais alguns minutos desde que sentei ali, e ao abrir os olhos percebi o acampamento já levantado. — Eles são rápidos. — O semblante sereno continuou estampando o rosto, vendo a aproximação de um homem da caravana. — Quer água e comida? — Com um aceno de cabeça informei-o que sim, estendendo as mãos para pegar o prato de comida junto a um copo de água.
Desfrutar daquilo, quando a fome e sede falavam mais alto, era algo excepcional. Senti o gosto da carne assada e bebi um pouco da água, fechando os olhos brevemente como se aquilo fosse a melhor coisa do mundo. O som das vozes dos demais se prolongaram pelo lugar, mostrando certo ânimo da parte deles. Eu, por outro lado, limitava-me a observar e a ficar quieto. Esperava ansioso pela chegada ao país do ferro.
HP: 300/300 | CH: 400/400 | ST: 0/4
- Considerações:
- Estou indo sozinho no CS.
- Jutsus Usados:
- Itens:
- Item: Cabaça de Areia
Descrição: Se trata de uma cabaça um tanto fina se comparada as demais, seu formato se dá para uma melhor mobilidade de seu usuário, não gerando um desconforto ao andar junto a ela, por ter um formato anatômico para se apoiar em suas costas. Carrega o bastante para ser usado, além de poder ser usada como material para sua areia também.
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Data de inscrição : 23/05/2020
Akihiro
Genin — Konoha
Por sorte ou obra do destino, ali estava frente às pessoas que me acompanhariam naquela jornada. Certamente, eram mais excentricos do que eu havia imaginado, mas isso poderia ser uma coisa boa. Apesar de suas características peculiares, não houve muito tempo para que eu criasse impressões iniciais ou mesmo pensasse algo antes de cumprimenta-los. Acenei postivamente para Kaito, o rapaz de longos cabelos negros e expressão um pouco sombria. Agora havia seriedade em meu olhar. Daquele ponto em diante, era provavel que as coisas não fossem fáceis e manter a concentração nos acontecimentos seria quase que uma prioridade.
Olhei para o outro homem, Dio, acenando positivamente para o mesmo também. Ele parecia ser ainda mais excentrico do que o comum, tanto por sua aparencia quanto suas palavras. Se estava brincando ou simplesmente falava sério, eu não sabia. Apenas fechei os olhos, sorrindo levemente, ao ver a ironia da situação, virei-me e continuei a caminhar. Ele estava decepcionado? Era realmente irônico como o julgamento inicial das pessoas podia ser. Por isso, preferi ficar calado. Ainda que as primeiras impressões fossem aquelas, a ideia de não julgar as pessoas pela primeira coisa que pensamos era quase que uma regra. Mestre Yama havia me provado isso ao longo do tempo. Um velho frágil por fora, mas por dentro um homem de grande sabedoria e que, digasse de passagem, ainda é um guerreiro acima da média.
Continuamos caminhando junto à caravana, agora em silêncio. A maioria das pessoas ali pareciam palidas e provavelmente não tinham contato contínuo com o sol, pelo menos, era o que parecia. Até mesmo meus companheiros de viagem pareciam sentir as consequencias da luz solar mais cedo do que eu. Provavelmente, o fato de eu viver na parte externa de Otogakure fazia eu ter maior resistência à ensolação. Entretanto, era óbvio que uma hora ou outra os efeitos dos raios solares começassem a me incomodar. Ainda sim, a beleza do dia não passava despercebida aos meus olhos atentos. Olhei ao redor, observando a face dos participantes do Chunin Shiken. Muitas pessoas diferenciadas ali.
Com a viagem contínua, o calor começou a aquecer a pele e consequentemente fazer meu corpo suar. Retirei a camisa, segurando-a sobre a cabeça para diminuir a incidência dos raios sobre mim. Tentava respirar mais devagar, evitando que ficasse ofegante rapidamente. Meu corpo nunca fora muito musculoso, apesar disso, meus musculos se destacavam mais do que muitas pessoas e me proporcionavam certa resistência para com o cansaço. O fato de trabalhar desde cedo, havia feito meu corpo se desenvolver mais do que o da maioria das pessoas da minha idade, por isso as mãos calejadas e o corpo mais robusto e atlético.
Após algum tempo de viagem, a caravana parou para descansar. Realmente, o cansaço havia caído sobre nós. Ficar tanto tempo assim exposto ao sol, mesmo pra alguém acostumado, era cansativo. Provavelmente, não haviam escolhido a noite por causa dos perigos da estrada. Aquilo me lembrava uma história da Irmã, mas não valia a pena reconta-la mentalmente. Segui junto aos companheiros de equipe, onde na sombra pudessemos nos sentar e até mesmo conversarmos um pouco. Seria bom ter uma melhor perspectiva dos mesmos.
Não demorou muito para que oferecessem água e comida e, apesar de ter comido ao acordar, seria bom abastecer o corpo de nutrientes e, logicamente, saciar a sede intensa. Aceitei o ato de boa fé e agradeci baixo, pegando o prato de comida e colocando no chão, tomando um gole de água antes de começar a comer. Durante esse ritual, Kaito foi o primeiro a começar a falar. Enquanto ele falava, eu deixava o agua e a comida no chão, unindo as mãos e reverenciando em sinal de agradecimento. Apesar disso, pude ouvir atentamente o que Kaito falava. Quando peguei o prato em mãos, ele começava a falar sobre si mesmo.
Ele parecia bem diferente de mim, apesar disso, parecia ser sincero em suas palavras. Eu mastigava a comida, enquanto o observava. Entender os perigos da vida de um ninja. Algo fora do comum, realmente. Ele provavelmente havia experienciado coisas marcantes. Isso me lembrava alguns acontecimentos recentes. De qualquer modo, não era hora de eu falar e sim escutar. Kaito perguntou sobre nós. Eu já estava mastigando mais uma vez e agora ouvia Dio falar. Sua maneira de falar era diferente, misteriosa. Pelo jeito, não era só sua aparência. O que chamou minha atenção fora certa prepotência em suas palavras finais. Ele não parecia ter qualquer empatia além da própria visão de mundo, decidi voltar meu foco à comida, mas minha atenção foi chamada à Dio.
Eu sorri sem abri a boca, terminando de engolir a comida antes de falar. Peguei a água que estava sobre o chão, entre minhas pernas abertar e levei próximo a boca, mas antes de beber eu acabei soltando uma leve gargalhada, silenciosa. — Eu cresci num orfanato. Não conheço meus pais. — Tomei um gole de água e coloquei o recipiente novamente no chão, voltando a falar durante a ação. — Apesar disso, tenho uma família maior do que a maioria das pessoas, então meu objetivo... — Respirei fundo, olhando pra cima rapidamente e voltando a olhar para os companheiros, um a um. — O orfanato tem passado por muitos problemas, então, tive que arrumar um novo trabalho para conseguir mais dinheiro. Não que o dinheiro seja uma motivação, mas é o primeiro passo para conseguir uma das coisas que quero. — Falei, agora em tom de seriedade. — Preciso me tornar forte para proteger quem é importante pra mim — Dei uma olhada de canto de olho para Dio, provavelmente ele teria alguma reação adversa àquelas palavras. Por fim, cocei a nuca soltando um sorriso sem-graça. — Pode não ser grande coisa, mas é importante para mim. — As palavras eram verdadeiras, afinal, eu não tinha motivos para mentir.
Apoiei minhas mãos um pouco atrás de onde estava sentado, inclinando o tronco e olhando para cima, onde as folhas dançavam sobre a melodia dos ventos. Nunca havia ido tão longe do orfanato. Apesar das dificuldades como a fome, a solidão e até mesmo a morte de pessoas queridas, talvez aquele momento fosse o mais dificil de todos. As particularidades de cada um ali podiam ser medonhas, porém, levando em conta que cada um possuía uma justificativa, não cabia à mim julgar isso. Entretanto, eu deveria ficar esperto, principalmente com o tal de Dio. Provavelmente, ele não ficaria muito feliz ao saber que eu não tinha intenção alguma de matar alguém. Fechei os olhos, tentando voltar para o presente.
Olhei para o outro homem, Dio, acenando positivamente para o mesmo também. Ele parecia ser ainda mais excentrico do que o comum, tanto por sua aparencia quanto suas palavras. Se estava brincando ou simplesmente falava sério, eu não sabia. Apenas fechei os olhos, sorrindo levemente, ao ver a ironia da situação, virei-me e continuei a caminhar. Ele estava decepcionado? Era realmente irônico como o julgamento inicial das pessoas podia ser. Por isso, preferi ficar calado. Ainda que as primeiras impressões fossem aquelas, a ideia de não julgar as pessoas pela primeira coisa que pensamos era quase que uma regra. Mestre Yama havia me provado isso ao longo do tempo. Um velho frágil por fora, mas por dentro um homem de grande sabedoria e que, digasse de passagem, ainda é um guerreiro acima da média.
Continuamos caminhando junto à caravana, agora em silêncio. A maioria das pessoas ali pareciam palidas e provavelmente não tinham contato contínuo com o sol, pelo menos, era o que parecia. Até mesmo meus companheiros de viagem pareciam sentir as consequencias da luz solar mais cedo do que eu. Provavelmente, o fato de eu viver na parte externa de Otogakure fazia eu ter maior resistência à ensolação. Entretanto, era óbvio que uma hora ou outra os efeitos dos raios solares começassem a me incomodar. Ainda sim, a beleza do dia não passava despercebida aos meus olhos atentos. Olhei ao redor, observando a face dos participantes do Chunin Shiken. Muitas pessoas diferenciadas ali.
Com a viagem contínua, o calor começou a aquecer a pele e consequentemente fazer meu corpo suar. Retirei a camisa, segurando-a sobre a cabeça para diminuir a incidência dos raios sobre mim. Tentava respirar mais devagar, evitando que ficasse ofegante rapidamente. Meu corpo nunca fora muito musculoso, apesar disso, meus musculos se destacavam mais do que muitas pessoas e me proporcionavam certa resistência para com o cansaço. O fato de trabalhar desde cedo, havia feito meu corpo se desenvolver mais do que o da maioria das pessoas da minha idade, por isso as mãos calejadas e o corpo mais robusto e atlético.
[...]
Após algum tempo de viagem, a caravana parou para descansar. Realmente, o cansaço havia caído sobre nós. Ficar tanto tempo assim exposto ao sol, mesmo pra alguém acostumado, era cansativo. Provavelmente, não haviam escolhido a noite por causa dos perigos da estrada. Aquilo me lembrava uma história da Irmã, mas não valia a pena reconta-la mentalmente. Segui junto aos companheiros de equipe, onde na sombra pudessemos nos sentar e até mesmo conversarmos um pouco. Seria bom ter uma melhor perspectiva dos mesmos.
Não demorou muito para que oferecessem água e comida e, apesar de ter comido ao acordar, seria bom abastecer o corpo de nutrientes e, logicamente, saciar a sede intensa. Aceitei o ato de boa fé e agradeci baixo, pegando o prato de comida e colocando no chão, tomando um gole de água antes de começar a comer. Durante esse ritual, Kaito foi o primeiro a começar a falar. Enquanto ele falava, eu deixava o agua e a comida no chão, unindo as mãos e reverenciando em sinal de agradecimento. Apesar disso, pude ouvir atentamente o que Kaito falava. Quando peguei o prato em mãos, ele começava a falar sobre si mesmo.
Ele parecia bem diferente de mim, apesar disso, parecia ser sincero em suas palavras. Eu mastigava a comida, enquanto o observava. Entender os perigos da vida de um ninja. Algo fora do comum, realmente. Ele provavelmente havia experienciado coisas marcantes. Isso me lembrava alguns acontecimentos recentes. De qualquer modo, não era hora de eu falar e sim escutar. Kaito perguntou sobre nós. Eu já estava mastigando mais uma vez e agora ouvia Dio falar. Sua maneira de falar era diferente, misteriosa. Pelo jeito, não era só sua aparência. O que chamou minha atenção fora certa prepotência em suas palavras finais. Ele não parecia ter qualquer empatia além da própria visão de mundo, decidi voltar meu foco à comida, mas minha atenção foi chamada à Dio.
Eu sorri sem abri a boca, terminando de engolir a comida antes de falar. Peguei a água que estava sobre o chão, entre minhas pernas abertar e levei próximo a boca, mas antes de beber eu acabei soltando uma leve gargalhada, silenciosa. — Eu cresci num orfanato. Não conheço meus pais. — Tomei um gole de água e coloquei o recipiente novamente no chão, voltando a falar durante a ação. — Apesar disso, tenho uma família maior do que a maioria das pessoas, então meu objetivo... — Respirei fundo, olhando pra cima rapidamente e voltando a olhar para os companheiros, um a um. — O orfanato tem passado por muitos problemas, então, tive que arrumar um novo trabalho para conseguir mais dinheiro. Não que o dinheiro seja uma motivação, mas é o primeiro passo para conseguir uma das coisas que quero. — Falei, agora em tom de seriedade. — Preciso me tornar forte para proteger quem é importante pra mim — Dei uma olhada de canto de olho para Dio, provavelmente ele teria alguma reação adversa àquelas palavras. Por fim, cocei a nuca soltando um sorriso sem-graça. — Pode não ser grande coisa, mas é importante para mim. — As palavras eram verdadeiras, afinal, eu não tinha motivos para mentir.
Apoiei minhas mãos um pouco atrás de onde estava sentado, inclinando o tronco e olhando para cima, onde as folhas dançavam sobre a melodia dos ventos. Nunca havia ido tão longe do orfanato. Apesar das dificuldades como a fome, a solidão e até mesmo a morte de pessoas queridas, talvez aquele momento fosse o mais dificil de todos. As particularidades de cada um ali podiam ser medonhas, porém, levando em conta que cada um possuía uma justificativa, não cabia à mim julgar isso. Entretanto, eu deveria ficar esperto, principalmente com o tal de Dio. Provavelmente, ele não ficaria muito feliz ao saber que eu não tinha intenção alguma de matar alguém. Fechei os olhos, tentando voltar para o presente.
500 HP
300 CH
ST: 00/04
300 CH
ST: 00/04
- Considerações Importantes:
- - Roupas e aparência idênticas a descrição na ficha.
- Gama, Sortudo e Kirigawa = Kaito, Dio e Kirigawa
- OUTROS:
- Bolsa de armas 15/15:
- - Kunai - 3/3
- Shuriken 2/2
- Kibaku 10/5
- Kōsen: 5m/5
Vila : Sem vila
Mensagens : 493
Data de inscrição : 23/05/2020
Izawaga
Chūnin — Konoha
IZAWAGA♪NARA
—shadow child—
Não confiava muito nos homens brancos e muito menos em sua culinária estranha, e para ser sincero havia ficado muito mais tempo sem comer quando vivia na tribo, não estava com tanta fome assim para aceitar um prato de comida vinda de um estranho qualquer.
Para nós, a comida tem um valor extraordinário pois ela é nossa fonte de vida, ela é que nutri nosso corpo material e sendo assim não devemos comer qualquer coisa, nem botar para dentro do nosso corpo alimentos que podem ter sido feitos por homens com sentimentos negativos — recusei o arroz, e somente aceitei a água que meu companheiro Byron havia trazido de casa.
Caminhei lentamente e me sentei ao lado de Byron para aproveitar o máximo daquela refrescância causada pela sua habilidade, continuei a conversa com um adendo antes de prosseguir:
_ Cuidado para não mostrar muito de suas habilidades, não sabemos se os outros ninjas serão nossos aliados ou inimigos no exame... E alias, vamos revezar no chakra, se por ventura continuar calor no caminho eu posso aumentar um pouco as sombras das arvores para não pegarmos o sol diretamente.
Suspirei bem fundo antes de continuar o dialogo sobre as crianças, esse assunto era bastante penoso para mim, não gostaria de ter tocado em algo tão delicado momentos antes de entrarmos em uma prova de estresse, mas tinha medo de que algo acontecesse comigo e ninguém mais soubesse dessa informação.
_ Então, fui designado a entrar em contato com um criminoso foragido em Otogakure, e para minha surpresa ele se hospedava em uma sala comercial junto com vários outros criminosos sob proteção de um tal de Doi Masaharu, até ai tudo bem... Mas, quando ceguei no local vi que crianças e mulheres eram escravizadas, o pior de tudo isso? Pelo que entendi esse crime vem sendo cometido a muito tempo, mas nosso governo possui acordos com os meliantes, algum tipo de troca de favores e por isso não conseguem colocar um fim nessa situação. - Queria finalizar aquela conversa, precisávamos nos concentrar no que realmente era importante agora.
_ Mas vamos, não podemos ficar pensando nisso agora, precisamos focar nesse exame. O motivo de ter falado sobre essa informação com pessoas que confio é por conta de que... bom, sei lá.. não sei o que nos espera nesse exame, pode ser que aconteça alguma coisa comigo então, agora mais pessoas sabem e se preocupam com as crianças de Otogakure.
Olhei para eles com um semblante tranquilo, tentando transparecer segurança e calma para que todos nós conseguíssemos controlar nossa ansiedade e nervosismo.
hp400/ck400; - hp/ck
stamina 0 - 4
- considerações:
Time: @Vênus; @Byron
Vestimenta padrão de Otogakure; semelhante a imagem do avatar
Bandana no pescoço e bolsa ninja na coxa esquerda;
Não aceitei nenhum suprimento oferecido pelo cozinheiros;
- Jutsus Usados:
.
.
.
.
.
- Armas:
Kunai x5
Shuriken x5
Kibaku Fuuda x10
Kemuridama x5
- databook:
• Ninjutsu: 3.5
• Taijutsu: 1.5
• Genjutsu: 0
• Inteligência: 3.0
• Força: 1.0
• Destreza: 3.0
• Stamina: 2.0
• Selos Manuais: 2.0
• Percepção:
• Medicina:
• Recuperação de Chakra:
• Auto-cura:
• Dano Físico:
• Poder de Chakra:
• Rastreamento:
• Genialidade - Perito em Ninjutsu - Psicologia
Vila : Sem vila
Mensagens : 206
Data de inscrição : 10/06/2020
Urakami
Chūnin — Oto
だけど…もし仮に僕を主役にひとつ作品を書くとすれば…
それはきっと悲劇だ。
赫子
Talvez, no final das contas, este dia não fosse se tornar tão ruim quanto eu imaginaria. Cabelos longos e fulvos balançavam para um lado e para o outro com o seu andejar apressado. Os seus olhos de esmeralda nem sequer piscavam para não afastar nosso contato visual e a sua pele irradiava a luz do sol que parecia refletir a partir dela. Ela era a luz. Longe de todos os outros, adornado com cores abaçanadas e sob uma sombra de árvore cuja apatia refletia-se com precisão apenas em meu próprio semblante, eu era a escuridão. Dentro de meu mundo que meus olhos interpretavam apenas em cores monocromáticas, ela, por algum motivo, possuía cor. — É muito bom te ver também, Arthuria. Espero isso também. — Redargui no final de suas palavras. Ainda sentia como se tudo estivesse passando devagar em minha mente, incerto disso ser uma doença que me aflige ou uma habilidade que precise ser domada. Devo confessar, entretanto, que sorri. “Temos alguns ninjas triviais em meio aos seletos como nós”, ela alardeou. Fiquei feliz em ver que, nestes quatro anos desde que nos conhecemos, ela havia encontrado uma forma de lidar com os seus demônios. Acho que, de uma forma ou de outra, temos isto em comum.
Você normalmente pensaria que um rapaz como eu, socialmente distante e recluso, teria apenas um destes encontros que parecem estar sendo meticulosamente observados por uma mão invisível; mas hoje era, indubitavelmente, um dia incomum. “Tudo bem, podem se pegar aí que eu tô cagando e andando pra vocês [...]”, ouvi do outro lado da árvore. Esta voz não apenas vinha do lado oposto, mas representava o perfeito oposto de Arthuria: o seu tom era grave e de imposição, e, assim que meus olhos finalmente resvalaram para a origem do timbre desafiador, encontrei a silhueta de um homem que, seguramente, se não possuísse nenhum outro talento, já havia assegurado para si o de se vestir de uma forma que perfeitamente reflita a sua personalidade. Ele era desleixado e não dava a mínima por sê-lo, e seus trajes imitavam-no. A sua face parecia carregar certo orgulho não merecido que beirava uma aura de superioridade. Mas me atentei, também, para os detalhes menores; as falanges de seus dedos, os seus punhos a parte exposta de seu peito. Todas estas raladas, feridas ou com cicatrizes. Em alguns casos, com todas as três características em um único lugar, algo que não achei que fosse possível. Ansioso para alimentar o seu vício, recostou seu corpo surrado na mesma árvore que servia de abrigo para mim. Assim que ouvi o clique de seu isqueiro se acendendo, a minha mente também recebeu chamas, mas de uma memória distante: — “Escarrar de um abismo noutro abismo, mandando ao céu o fumo de um cigarro. Há mais filosofia neste escarro do que em toda a moral deste mundo podre”. — Entoei introspectivamente, mais para mim mesmo do que para o homem que certamente o ouviria, saudando-me por lembrar este antigo trecho literário para o homem que fumava ao meu lado.
Este começo de dia foi interessante. Talvez estes agradáveis momentos sejam a erva analgésica que um astuto prisioneiro ingere, escondido, antes de ser publicamente chicoteado. Apenas o tempo dirá.
O primeiro inimigo introduzia-se sorrateiramente, tão sorrateiro quanto os solavancos da diligência que nos levava país afora ou o caráter do líder de Otogakure: o calor. Não me importei muito com ele no começo, é claro. Estava protegido do contato direto com a luz do sol por causa de meu manto, e o vento que ocasionalmente corria nas áreas mais abertas da viagem era refrescante o suficiente. Arthuria, a única outra pessoa próxima de mim ao longo do percurso, parecia estar sentindo-o tanto quanto eu. Nós treinávamos constantemente na superfície, então suponho que ela não deva passar por tantas avarias por enquanto. Na verdade, nenhum dos outros ninjas em minha proximidade imediata parecia estar sendo profundamente prejudicado pelo calor ainda. Mas é claro que o problema não é o calor, e sim a exposição contínua; enquanto esta longa viagem perdurasse, a ameaça se tornaria gradativamente maior. Bem, eu não devo me importar com isto agora. Suponho que a maneira correta de se pensar é que todos os outros com exceção da menina são inimigos em potencial, e, caso algum deles seja desclassificado nos primeiros momentos, isto seria benéfico para nós. Pensar desta maneira é digno de um idiota, entretanto. Preferiria encontrar alguma forma de ajudá-los quando o momento chegasse.
Entretanto, a mão invisível se movimentava novamente. Ao invés de eu ter de me preocupar com os outros, o nosso líder já o havia feito. Após um dos guardas nos informarem da parada para descanso – que pode muito bem ter sido convocada para os cavalos ao invés de nós –, uma tímida distribuição de suprimentos começou a irradiar da vanguarda da grande caravana. Algum tipo de carne acompanhada de água, pelo que pude ver antes que os fiscais de distribuição chegassem a nós. Uma leve cócega em um de meus ouvidos parecia anunciar algo estranho. Talvez a minha própria psique preocupando-se com tudo ou talvez um sentimento que sequer existiu mas que presumi que sim. Já estava quente o suficiente sem aquele gorduroso pedaço de carne que parecia tão mormacento quanto a estrada que percorríamos. Não obstante, não imagino que eu serei aturdido pela fome tão cedo, uma vez que me alimentei fartamente antes de vir pra cá. — Apenas a água, obrigado. — Comuniquei ao fiscal quando ele finalmente se aproximou. Peguei uma garrafa de água de sua mão e mantive-a em meu colo, embora ainda não me pusesse a beber. Esta, sim, parecia ser um recurso escasso e que me faria falta até o final da viagem.
Novamente isolado da grande massa de ninjas que prestariam os exames, acompanhado apenas por Arthuria, relembrei-me do homem de cabelos brancos que encontrei mais cedo agora que novamente buscávamos abrigo debaixo da sombra de uma árvore. Perguntei-me sobre que escolhas um homem como aquele teria feito até então e quais seriam os seus objetivos ao vir pra cá. Suspirei. Suponho que eu não saber as respostas façam-no uma criatura tão interessante. Sinto, por algum motivo, que nos veremos novamente. E, também, que temos mais em comum do que parecemos em primeira vista.
Você normalmente pensaria que um rapaz como eu, socialmente distante e recluso, teria apenas um destes encontros que parecem estar sendo meticulosamente observados por uma mão invisível; mas hoje era, indubitavelmente, um dia incomum. “Tudo bem, podem se pegar aí que eu tô cagando e andando pra vocês [...]”, ouvi do outro lado da árvore. Esta voz não apenas vinha do lado oposto, mas representava o perfeito oposto de Arthuria: o seu tom era grave e de imposição, e, assim que meus olhos finalmente resvalaram para a origem do timbre desafiador, encontrei a silhueta de um homem que, seguramente, se não possuísse nenhum outro talento, já havia assegurado para si o de se vestir de uma forma que perfeitamente reflita a sua personalidade. Ele era desleixado e não dava a mínima por sê-lo, e seus trajes imitavam-no. A sua face parecia carregar certo orgulho não merecido que beirava uma aura de superioridade. Mas me atentei, também, para os detalhes menores; as falanges de seus dedos, os seus punhos a parte exposta de seu peito. Todas estas raladas, feridas ou com cicatrizes. Em alguns casos, com todas as três características em um único lugar, algo que não achei que fosse possível. Ansioso para alimentar o seu vício, recostou seu corpo surrado na mesma árvore que servia de abrigo para mim. Assim que ouvi o clique de seu isqueiro se acendendo, a minha mente também recebeu chamas, mas de uma memória distante: — “Escarrar de um abismo noutro abismo, mandando ao céu o fumo de um cigarro. Há mais filosofia neste escarro do que em toda a moral deste mundo podre”. — Entoei introspectivamente, mais para mim mesmo do que para o homem que certamente o ouviria, saudando-me por lembrar este antigo trecho literário para o homem que fumava ao meu lado.
Este começo de dia foi interessante. Talvez estes agradáveis momentos sejam a erva analgésica que um astuto prisioneiro ingere, escondido, antes de ser publicamente chicoteado. Apenas o tempo dirá.
[...]
O primeiro inimigo introduzia-se sorrateiramente, tão sorrateiro quanto os solavancos da diligência que nos levava país afora ou o caráter do líder de Otogakure: o calor. Não me importei muito com ele no começo, é claro. Estava protegido do contato direto com a luz do sol por causa de meu manto, e o vento que ocasionalmente corria nas áreas mais abertas da viagem era refrescante o suficiente. Arthuria, a única outra pessoa próxima de mim ao longo do percurso, parecia estar sentindo-o tanto quanto eu. Nós treinávamos constantemente na superfície, então suponho que ela não deva passar por tantas avarias por enquanto. Na verdade, nenhum dos outros ninjas em minha proximidade imediata parecia estar sendo profundamente prejudicado pelo calor ainda. Mas é claro que o problema não é o calor, e sim a exposição contínua; enquanto esta longa viagem perdurasse, a ameaça se tornaria gradativamente maior. Bem, eu não devo me importar com isto agora. Suponho que a maneira correta de se pensar é que todos os outros com exceção da menina são inimigos em potencial, e, caso algum deles seja desclassificado nos primeiros momentos, isto seria benéfico para nós. Pensar desta maneira é digno de um idiota, entretanto. Preferiria encontrar alguma forma de ajudá-los quando o momento chegasse.
Entretanto, a mão invisível se movimentava novamente. Ao invés de eu ter de me preocupar com os outros, o nosso líder já o havia feito. Após um dos guardas nos informarem da parada para descanso – que pode muito bem ter sido convocada para os cavalos ao invés de nós –, uma tímida distribuição de suprimentos começou a irradiar da vanguarda da grande caravana. Algum tipo de carne acompanhada de água, pelo que pude ver antes que os fiscais de distribuição chegassem a nós. Uma leve cócega em um de meus ouvidos parecia anunciar algo estranho. Talvez a minha própria psique preocupando-se com tudo ou talvez um sentimento que sequer existiu mas que presumi que sim. Já estava quente o suficiente sem aquele gorduroso pedaço de carne que parecia tão mormacento quanto a estrada que percorríamos. Não obstante, não imagino que eu serei aturdido pela fome tão cedo, uma vez que me alimentei fartamente antes de vir pra cá. — Apenas a água, obrigado. — Comuniquei ao fiscal quando ele finalmente se aproximou. Peguei uma garrafa de água de sua mão e mantive-a em meu colo, embora ainda não me pusesse a beber. Esta, sim, parecia ser um recurso escasso e que me faria falta até o final da viagem.
Novamente isolado da grande massa de ninjas que prestariam os exames, acompanhado apenas por Arthuria, relembrei-me do homem de cabelos brancos que encontrei mais cedo agora que novamente buscávamos abrigo debaixo da sombra de uma árvore. Perguntei-me sobre que escolhas um homem como aquele teria feito até então e quais seriam os seus objetivos ao vir pra cá. Suspirei. Suponho que eu não saber as respostas façam-no uma criatura tão interessante. Sinto, por algum motivo, que nos veremos novamente. E, também, que temos mais em comum do que parecemos em primeira vista.
- Considerações:
- Aparência e Indumentárias
Embora tenham sido explicitamente declaradas na primeira postagem do evento, este é o traje de batalha, que encontra-se oculto por este manto.Considerações Posteriores
A bolsa de armas, como já exprimido, encontra-se na coxa esquerda, oculta pelo manto. Contém dez unidades de kunai e dez unidades de shuriken. O meu time é a @Omikami e o @Wings of Freedom.
HP — 400/400
CH — 300/300
CN — 200/200
ST — 00/05
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Idade : 26
Wings Of Freedom
Chūnin — Konoha
those demons...they keep
talking
to me
to me
O palmo direito vergado a frente do tabaco, enquanto a mão análoga segurava o isqueiro verticalmente. Meu polegar atravessara a roda acionadora do objeto duas vezes, sem êxito. Na terceira, a pequena chama da ignição enfim deu o ar da graça. Aqueles poucos segundos que se passaram até o eventual acender do cigarro pareceram, na minha obviamente inverídica perspectiva, uma eternidade. O cigarro foi aceso paralelamente a primeira fala do garoto, ainda sentado com os braços ao redor do corpo. O grisalho proferiu o que deveria ser um poema, dado a complexidade das palavras que lhe eram expelidas pela boca. Sorri de canto de boca, dando a primeira e longa tragada no cigarro. Assim o fiz sucessivas vezes, deixando a fumaça cinzenta esvair-se por inteiro antes que eu finalmente inalasse novamente outra dose de nicotina. Uma parcela de mim, extremamente dependente do item que repousava entre os dentes, ansiava pelo fim imediato do cigarro. A outra parcela - a maior dentre as duas - desejava aproveitar aquele momento. Aproveitar um bom cigarro na presença de duas figuras, no mínimo, interessantes. Por favor, não me entenda mal. Aquelas duas crianças representam tanto para mim quanto um saco de esterco, e as coisas hão de continuar desta maneira. Contudo, não nego que, de alguma forma, eles se destacavam no meio daquela interminável multidão de...comuns.
O cigarro estava próximo do fim. Um peteleco foi aplicado nas cinzas restantes em uma das extremidades. Outro, posterior, aplicado no canto, a fim de tacá-lo o mais distante possível da árvore em que eu me recostava. Cigarros demoram em média dois anos para se decompor. Mesmo se não o fizessem, o que tenho eu haver com isso? Suspirei, apalpando com as mãos as jaquetas negras e apoiando ambos os pés no chão. " Porra... Hora de voltar ao que importa. " Dei uma último olhadela para ambos e acabei tendo a impressão de que o garoto me analisava. Todas as minhas qualidades e fraquezas expostas, erroneamente deduzidas por um pirralho. Contudo, da mesma forma que o pivete decidira olhar em direção ao abismo, o abismo decidira olhar na direção dele. Pouco podia dizer sobre seu corpo, coberto por um manto cuja as cores se assimilavam às de minha veste. A face não chegava a ser completamente esquisita, de modo que eu até entendo o porquê da loirinha estar próxima a ele. A maior manifestação da alma de um indivíduo está presente nos olhos, ou pelo menos é o que eu acredito. E, na minha opinião, os olhar do jovem carregavam...tormenta? Não sei nada acerca do rapaz, na verdade. Mas, de alguma maneira, eu já tive aquele olhar. Talvez tenha até hoje. O olhar de uma pessoa amaldiçoada.
Eu, filho do cerbono e do amoniáco, monstro de escuridão e rutilência... — comecei. Ouvira a frase em algum lugar e, apesar de não dominar com clareza palavras que não fossem xingamentos, acredito que aquela sentença era aplicável a nós dois. Quem sabe até a nós três. — Sofro, desde a epigenése da infância, a influência má dos signos do zodiáco. — Silêncio. Pelo menos meu. Mantive-me quieto por uns dez segundos, simplesmente alternando a visão entre os dois jovens a minha frente. Com um sorriso petulante estampado na face, virei-me para a direção da carroça. Sem aviso prévio, tornei a locomover-me na direção desta. — Tsc, da próxima vez vejam se não tem ninguém indo para o lugar onde vocês estão, porra.
Já lhe contaram aquela baboseira descarada de como anda uma matilha de lobos? Os idosos na frente, regendo a velocidade da alcateia. Os mais fortes no meio. O alfa atrás, com todo o resto da matilha dentro de seu campo visual. Mesmo se fosse verdade, claramente essa regra de locomoção em grupo não se aplica aos humanos, ainda menos a Otogakure. Nosso alfa era o primeiro, dentro de uma pomposa carruagem. Os idosos do grupo eram talvez os Genins com menor resistência física que, caso não aumentassem a velocidade de seus passos, em pouco tempo seriam abandonados pelo resto da alcateia.
Eu me encontrava no meio. Nem relevante o suficiente para estar próximo a carruagem nem fraco o suficiente a ponto de estar demasiado longe. Independente disso, os sinais dos raios solares foram aos poucos ocasionando mudanças em meu corpo. A testa estava suada, tanto devido à influência solar quanto a longa franja encaracolada que impedia brisas de me refrescarem mesmo que minimamente. Minha boca estaria seca, se não fosse pelo pouco de água pastosa embaixo da língua. Minha vontade de ir no banheiro havia desaparecido, também. À essa altura, as mangas de minha jaqueta já haviam sido levantadas até a altura dos cotovelos. Sinceramente, não me importo se aquela atitude soaria fraca aos olhos de outros genin. Tampouco me incomodava deixar meus membros superiores expostos ao Sol em troca de me refrescar um pouco. Eu sou um rato das cavernas, um pouco de vitamina D não faz mal a ninguém.
Paramos. Me pergunto se o motivo foi realmente o cansaço físico dos genin ou a necessidade de descanso dos cavalos. Vossa alteza não podia caminhar ao lado da plebe, afinal. Um vasto acampamento foi formado, com a barraca do líder de Otogakure no centro. A mim - assim como aos outro genin - foi concedido o resto. Locomovi-me até a sombra de uma das árvores, uma onde não havia qualquer outro indivíduo. Sentei-me de costas para ela. As pernas cruzadas, os braços por cima das pernas. A cabeça apoiada na árvore. Assim permaneci por alguns instantes. Pensava no encontro que tivera com as duas crianças mais cedo. Será que haviam desistido no meio do caminho? Não as vejo em lugar nenhum... — Que merda eu tô fazendo? Fodam-se eles. Dei um suspiro, estapeando levemente as bochechas na esperança de retornar a realidade.
Você ainda pergunta? — Um dos guardas se aproximara com um prato de arroz e carne assada, além de uma garrafa com água. Meu ódio é seletivo, sabe? Meu desprezo pelas pessoas de alto cargo pode esperar dez minutos, tempo suficiente para uma refeição. — Tô com tanta fome que eu comia até você, cara...Tu tá ligado que foi modo de dizer, né? — Peguei o prato de comida e a garrafa e me calei antes de falar algo estranho novamente. Antes de comer a carne, bebi alguns goles de água para tirar a sensação seca que se espalhava por toda a boca. Fiquei alternando entre beber e comer, normalmente usando a água para empurrar a carne, vide a velocidade assombrosa com a qual eu me alimentava. Mastigava, para fins de comparação, como uma besta. Porra, eu não sei cozinhar. Restaurantes são caros. A gente precisa saber aproveitar esses momentos únicos.
A comida acabara, mas ainda restava um pouco de água. Taquei-a no rosto e deixei que escorresse sem minha interferência. Levei o cabelo para trás e, por alguns instantes, dois pontos vermelhos na minha testa se tornaram momentaneamente visíveis. " E agora? Será que vai demorar? Porra.." Tédio. Tendo eu acabado a refeição, a mim pouco me importava se os outros também a haviam finalizado. Infelizmente eu sou obrigado a esperar futuras ordens e, até lá, não tinha muito o que fazer. Levantei a mão direita e a apoiei o indicador direito contra a casca da mesma. Um fino osso, de meio-centímetro ou menos, surgiu da extremidade do indicador. Permaneci passando o dedo pela árvore, riscando e desenhando sobre a mesma apesar de não ver exatamente a arte produzida pela ponta de meu dedo. Assim eu permaneceria até que chegasse o momento de dar continuidade a viagem.
O cigarro estava próximo do fim. Um peteleco foi aplicado nas cinzas restantes em uma das extremidades. Outro, posterior, aplicado no canto, a fim de tacá-lo o mais distante possível da árvore em que eu me recostava. Cigarros demoram em média dois anos para se decompor. Mesmo se não o fizessem, o que tenho eu haver com isso? Suspirei, apalpando com as mãos as jaquetas negras e apoiando ambos os pés no chão. " Porra... Hora de voltar ao que importa. " Dei uma último olhadela para ambos e acabei tendo a impressão de que o garoto me analisava. Todas as minhas qualidades e fraquezas expostas, erroneamente deduzidas por um pirralho. Contudo, da mesma forma que o pivete decidira olhar em direção ao abismo, o abismo decidira olhar na direção dele. Pouco podia dizer sobre seu corpo, coberto por um manto cuja as cores se assimilavam às de minha veste. A face não chegava a ser completamente esquisita, de modo que eu até entendo o porquê da loirinha estar próxima a ele. A maior manifestação da alma de um indivíduo está presente nos olhos, ou pelo menos é o que eu acredito. E, na minha opinião, os olhar do jovem carregavam...tormenta? Não sei nada acerca do rapaz, na verdade. Mas, de alguma maneira, eu já tive aquele olhar. Talvez tenha até hoje. O olhar de uma pessoa amaldiçoada.
Eu, filho do cerbono e do amoniáco, monstro de escuridão e rutilência... — comecei. Ouvira a frase em algum lugar e, apesar de não dominar com clareza palavras que não fossem xingamentos, acredito que aquela sentença era aplicável a nós dois. Quem sabe até a nós três. — Sofro, desde a epigenése da infância, a influência má dos signos do zodiáco. — Silêncio. Pelo menos meu. Mantive-me quieto por uns dez segundos, simplesmente alternando a visão entre os dois jovens a minha frente. Com um sorriso petulante estampado na face, virei-me para a direção da carroça. Sem aviso prévio, tornei a locomover-me na direção desta. — Tsc, da próxima vez vejam se não tem ninguém indo para o lugar onde vocês estão, porra.
[...]
Já lhe contaram aquela baboseira descarada de como anda uma matilha de lobos? Os idosos na frente, regendo a velocidade da alcateia. Os mais fortes no meio. O alfa atrás, com todo o resto da matilha dentro de seu campo visual. Mesmo se fosse verdade, claramente essa regra de locomoção em grupo não se aplica aos humanos, ainda menos a Otogakure. Nosso alfa era o primeiro, dentro de uma pomposa carruagem. Os idosos do grupo eram talvez os Genins com menor resistência física que, caso não aumentassem a velocidade de seus passos, em pouco tempo seriam abandonados pelo resto da alcateia.
Eu me encontrava no meio. Nem relevante o suficiente para estar próximo a carruagem nem fraco o suficiente a ponto de estar demasiado longe. Independente disso, os sinais dos raios solares foram aos poucos ocasionando mudanças em meu corpo. A testa estava suada, tanto devido à influência solar quanto a longa franja encaracolada que impedia brisas de me refrescarem mesmo que minimamente. Minha boca estaria seca, se não fosse pelo pouco de água pastosa embaixo da língua. Minha vontade de ir no banheiro havia desaparecido, também. À essa altura, as mangas de minha jaqueta já haviam sido levantadas até a altura dos cotovelos. Sinceramente, não me importo se aquela atitude soaria fraca aos olhos de outros genin. Tampouco me incomodava deixar meus membros superiores expostos ao Sol em troca de me refrescar um pouco. Eu sou um rato das cavernas, um pouco de vitamina D não faz mal a ninguém.
Paramos. Me pergunto se o motivo foi realmente o cansaço físico dos genin ou a necessidade de descanso dos cavalos. Vossa alteza não podia caminhar ao lado da plebe, afinal. Um vasto acampamento foi formado, com a barraca do líder de Otogakure no centro. A mim - assim como aos outro genin - foi concedido o resto. Locomovi-me até a sombra de uma das árvores, uma onde não havia qualquer outro indivíduo. Sentei-me de costas para ela. As pernas cruzadas, os braços por cima das pernas. A cabeça apoiada na árvore. Assim permaneci por alguns instantes. Pensava no encontro que tivera com as duas crianças mais cedo. Será que haviam desistido no meio do caminho? Não as vejo em lugar nenhum... — Que merda eu tô fazendo? Fodam-se eles. Dei um suspiro, estapeando levemente as bochechas na esperança de retornar a realidade.
Você ainda pergunta? — Um dos guardas se aproximara com um prato de arroz e carne assada, além de uma garrafa com água. Meu ódio é seletivo, sabe? Meu desprezo pelas pessoas de alto cargo pode esperar dez minutos, tempo suficiente para uma refeição. — Tô com tanta fome que eu comia até você, cara...Tu tá ligado que foi modo de dizer, né? — Peguei o prato de comida e a garrafa e me calei antes de falar algo estranho novamente. Antes de comer a carne, bebi alguns goles de água para tirar a sensação seca que se espalhava por toda a boca. Fiquei alternando entre beber e comer, normalmente usando a água para empurrar a carne, vide a velocidade assombrosa com a qual eu me alimentava. Mastigava, para fins de comparação, como uma besta. Porra, eu não sei cozinhar. Restaurantes são caros. A gente precisa saber aproveitar esses momentos únicos.
A comida acabara, mas ainda restava um pouco de água. Taquei-a no rosto e deixei que escorresse sem minha interferência. Levei o cabelo para trás e, por alguns instantes, dois pontos vermelhos na minha testa se tornaram momentaneamente visíveis. " E agora? Será que vai demorar? Porra.." Tédio. Tendo eu acabado a refeição, a mim pouco me importava se os outros também a haviam finalizado. Infelizmente eu sou obrigado a esperar futuras ordens e, até lá, não tinha muito o que fazer. Levantei a mão direita e a apoiei o indicador direito contra a casca da mesma. Um fino osso, de meio-centímetro ou menos, surgiu da extremidade do indicador. Permaneci passando o dedo pela árvore, riscando e desenhando sobre a mesma apesar de não ver exatamente a arte produzida pela ponta de meu dedo. Assim eu permaneceria até que chegasse o momento de dar continuidade a viagem.
- Considerações:
- Observações: Aparência, com vestes similares a essas aqui. Um colar vermelho no pescoço. Bandana de Otogakure amarrada no braço esquerdo, uma "hip-pouch" em cada lado da cintura.
Notas: Auto-descritivo. Tudo tentativa. Qualquer afirmação é pura e somente para entrosar com meus casas. A primeira parte faz referência a um breve (xd) acontecimento do último post, ainda no vilarejo. Após as reticências é inteiramente na rota.
A manipulação do osso foi Rank D, com gasto de 50 de chakra (como consta na regra do Clã Kaguya) e só foi usada como modo de passar o tempo, nada além disso. Considere que as dimensões são insuficientes até mesmo para ferir a mais fraca das pessoas, se assim desejar.
Meu time é formado por mim, @Omikami e @UrakamiAgilidade Aguçada — Primário [02 - Mediana]
Descrição: Possui-se uma coordenação motora aguçada, ou seja, é mais fácil bloquear ou evadir de um golpe: a mente e o corpo estão mais próximos em termos de ação.
Influência: O usuário ganha mais 2 PdA em destreza.
Perito em Taijutsu — Primário [02 - Mediana]
Descrição: O personagem possui a capacidade natural de executar, aprender e consequentemente combater de forma eficiente o taijutsu.
Influência: O usuário possui um bônus de +100 de dano nas suas ações corpóreas, variando de socos a determinados taijutsus. Recebe-se 1 PdA em taijutsu.
Olhos de Águia — Secundário [Mediana]
Descrição: O usuário nasceu com uma visão extremamente aberta, podendo enxergar além do limite comum.
Influência: Permite ao portador ver coisas em detalhes a até 80 metros de distância.Vício - Cigarro (02)
Descrição: Você é dependente quimicamente de alguma substância, o que atrapalha as suas ações.
Influência: O usuário deve repor seu sistema com o vício a cada 3 posts, perdendo-se 10% dos status por post que você não saciou o desejo.
Contador: 1/3
Esquizofrênico (02)
Descrição: Você frequentemente escuta e vê coisas que não estão realmente lá. A cada três posts, você deve escrever suas visões que sempre lhe atrapalham em no mínimo três linhas. Elas não podem dar informação sobre o combate ou missão de forma alguma (apenas se for a vontade do Narrador).
Contador: 2/3- Armamentos (40/40):
- Fūma Shuriken x2 [08]
- Kunai x8 [08]
- Hikaridama x8 [08]
- Kemuridama x6 [06]
- Kibaku Fuuda x12 [06]
- Zoketsugan x8 [02]
- Hyoryogan x8 [02]
- Usados:
- Modificadores:
- • Velocidade: (Destreza x4) = (3.5 x 4) = 14
• Deslocamento: (Destreza + Taijutsu) x8 = (3.5 + 4) x 8 = 60
• Ataque corpo a corpo: (Força + destreza + taijutsu) /3 = (4 + 3.5 + 4) /3 = 3.83
• Ataque corpo a corpo com arma: (Força + destreza + taijutsu) /3 = (4 + 3.5 + 4) /3 = 3.83
• Ataque arremesso: (Destreza + força + percepção) /3 = (3.5 + 4 + 0)/3 = 2.5
• Acerto Genjutsus: (Genjutsu + inteligência) /2 = (0 + 1) /2 = 0.5
• Resistir a genjutsus: (Inteligência + percepção) /2 = (1 + 0) /2 = 0.5
• Acerto de Ninjutsus corpo a corpo: (Ninjutsu + inteligência + selos + destreza) /4 = (1 + 1 + 0 + 3.5) /4 = 1.375
• Acerto de Ninjutsus a distância: (Ninjutsu + inteligência + selos + percepção) /4 = (1 + 1 + 0 + 0) /4 = 0.5
• Defender-se com Ninjutsu: (Ninjutsu + inteligência + selos) /3 = (1 + 1 + 0) /3 = 0.67
• Acerto de Fuinjutsu: (Ninjutsu + inteligência) /2 = (1 + 1) /2 = 1.0
• Resistir a técnicas que afetam o corpo: (Força + stamina) /2 = (4 + 3)/2 = 3.5
• Resistir a venenos: (Stamina) = 3.0
• Esquiva: (Destreza + taijutsu) /2 = (3.5 + 4)/2 = 3.75
• Bloqueio: (Destreza + Taijutsu + Força) /2 = (3.5 + 4 + 4)/2 = 5.75
• Leitura de movimentos: (Percepção + Destreza) /2 = (0 + 3.5) /2 = 1.75
• Rastreamento: (Rastreamento + Inteligência) /2 = (0 + 1) /2 = 0.5
• Movimento Furtivo: (Destreza + inteligência) /2 = (3.5 + 1) /2 = 2.25
• Iniciativa: (Destreza) = 3.5
*Velocidade e Deslocamento são unidades de medida para calcular a movimentação do seu personagem, não necessitam do lançamento de dados e seu cálculo é feito de maneira bruta.
• Prestidigitação: (Destreza) = 3.5
• Atletismo: (Força) = 4.0
• Sobrevivência: (Inteligencia + Percepção) /2 = (1 + 0) /2 = 0.5
• Manipular objetos em qualquer circunstância: (Força + Destreza) /2 = (4 + 3.5) /2 = 3.75
• Agarrar/empurrar: (Força + Destreza) /2 = (4 + 3.5) /2 = 3.75
• Derrubar: (Força) = 4.0
• Resistir à Queda: (Força) = 4.0
• Carregar: (Força + Destreza) /2 = (4 + 3.5) /2 = 3.75
• Criar Armadilha: (Inteligência) = 1.0
• Perceber Armadilha: (Percepção) = 0
• Desarmar Armadilha: (Inteligência + Destreza) /2 = (1 + 3.5) /2 = 2.25
• Investigação: (Inteligência) = 1.0
• Dedução: (Inteligência) = 1.0
• Decifrar: (Inteligência) = 1.0
HP: 400/400 | CH: 350/400 | ST: 00/05
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Gama
Chūnin — Oto
Para a surpresa do garoto, um de seus companheiros de equipe era um assassino declarado. Via prazer em matar, e não apenas isso, tornara este ato o seu propósito. Era uma motivação tanto racional, quanto instintiva. Uma pessoa dessas não era normal, nem mesmo se fosse comparada aos anormais. "...Quem diria.", pensou, respondendo à introdução de Dio com um sorriso. Ainda que seus métodos fossem diferentes, suas visões de mundo eram, de certa forma, semelhantes. Essa "beleza" que tanto fala... algo que só é despertado após morte, raiva e tristeza... não era muito diferente daquilo que Kaito procurava.
Já o Senju... se tornara um ninja para ajudar outras pessoas. Valores de amizade, proteção. Suas palavras faziam ele se lembrar de seu pai, que há anos já não via. Esforçar-se para não perder o que há de importante para si. Algo nobre aos olhos da sociedade. Para o garoto, porém, era sinônimo de covardia. Assim como em uma aposta, se você não arriscar seus bens mais precisos, nunca vai atingir fortunas de verdade. Em outras palavras, uma mentalidade como a do Kirigawa era como uma planície, sem altos nem baixos. Tenta não perder aquilo que tem, e ao mesmo tempo contenta-se em não ganhar nada novo. Uma vida terrível, e era exatamente o que o garoto tem tentado fugir desde sua infância.
Ao terminar de comer e falar, tomou um tempo para observar os outros candidatos. Já havia tido suas impressões dos membros do seu time, agora procuraria por aqueles dentre a multidão que chamavam sua atenção. No momento, não procurava por potenciais ameaças, ou ninjas que julgasse serem um empecilho durante o exame... inicialmente, estava procurando por um candidato em especial. Alguém com quem pudesse negociar sua katana, Ryuujinchou.
Era uma espada excepcional, e era exatamente por isso que não a trouxera para uso próprio. Não tinha proficiência com espadas, tampouco adequava-se ao seu estilo portar um instrumento tão grande em combate. Havia a trazido consigo com apenas um objetivo: vendê-la. Sabia que em um evento como o exame chunnin encontraria ninjas com uma boa condição financeira, incomparáveis aos compradores de classe média que a área comercial de Oto podia oferecer. Era, em resumo, uma estratégia. Se encontrasse alguém adequado, teria o espaço que precisava para tornar a negociação muito mais interessante do que uma venda comum.
E não demorou muito para que avistasse o vencedor. Seus olhos de apostador já estavam acostumados a avaliar pessoas pela aparência, e dentre os candidatos à sua volta, havia um rapaz de cabelos brancos que se portava de maneira diferenciada. Coberto por um manto negro, calmo e contido... Kaito o imaginava como uma pessoa racional e clara. Então, não o enrolaria com conversas paralelas, iria direto ao ponto.
ー Pessoal, me deem um minuto. Tem algo que quero fazer. ー Disse aos outros dois do seu time. Levantou-se, recolhendo sua katana e pôs-se a caminhar em direção ao seu alvo: Ren Sasaki.
Aproximou-se silencioso, sentando-se a um metro dele e da sua companheira. Apoiou a katana nas pernas e tomou alguns segundos para analisar suas reações, o que, talvez, acarretasse em um silêncio constrangedor. ー Prazer em conhecê-los. Me chamo Kaito. ー Disse, abaixando a cabeça em cumprimento. Em seguida, direcionou seu olhar para Ren. ー Digamos... que trabalho como um ferreiro no vilarejo. Trouxe essa espada comigo esperando encontrar um portador para ela.
Levando a arma às mãos, esperou uma reação positiva vinda de algum deles, e então continuou: ー Não pretendo enrolá-los, nem nada do tipo. Podem checar a arma por si mesmos. ー Dito isso, lançou a espada para os braços de Ren. ー Não luto com espadas, e não quero carregar isso por muito mais tempo durante o exame. ...Se algum de vocês se interessar, estou apto a vendê-la aqui e agora. ー Terminou, com um sorriso sutil.
Já o Senju... se tornara um ninja para ajudar outras pessoas. Valores de amizade, proteção. Suas palavras faziam ele se lembrar de seu pai, que há anos já não via. Esforçar-se para não perder o que há de importante para si. Algo nobre aos olhos da sociedade. Para o garoto, porém, era sinônimo de covardia. Assim como em uma aposta, se você não arriscar seus bens mais precisos, nunca vai atingir fortunas de verdade. Em outras palavras, uma mentalidade como a do Kirigawa era como uma planície, sem altos nem baixos. Tenta não perder aquilo que tem, e ao mesmo tempo contenta-se em não ganhar nada novo. Uma vida terrível, e era exatamente o que o garoto tem tentado fugir desde sua infância.
[...]
Ao terminar de comer e falar, tomou um tempo para observar os outros candidatos. Já havia tido suas impressões dos membros do seu time, agora procuraria por aqueles dentre a multidão que chamavam sua atenção. No momento, não procurava por potenciais ameaças, ou ninjas que julgasse serem um empecilho durante o exame... inicialmente, estava procurando por um candidato em especial. Alguém com quem pudesse negociar sua katana, Ryuujinchou.
Era uma espada excepcional, e era exatamente por isso que não a trouxera para uso próprio. Não tinha proficiência com espadas, tampouco adequava-se ao seu estilo portar um instrumento tão grande em combate. Havia a trazido consigo com apenas um objetivo: vendê-la. Sabia que em um evento como o exame chunnin encontraria ninjas com uma boa condição financeira, incomparáveis aos compradores de classe média que a área comercial de Oto podia oferecer. Era, em resumo, uma estratégia. Se encontrasse alguém adequado, teria o espaço que precisava para tornar a negociação muito mais interessante do que uma venda comum.
E não demorou muito para que avistasse o vencedor. Seus olhos de apostador já estavam acostumados a avaliar pessoas pela aparência, e dentre os candidatos à sua volta, havia um rapaz de cabelos brancos que se portava de maneira diferenciada. Coberto por um manto negro, calmo e contido... Kaito o imaginava como uma pessoa racional e clara. Então, não o enrolaria com conversas paralelas, iria direto ao ponto.
ー Pessoal, me deem um minuto. Tem algo que quero fazer. ー Disse aos outros dois do seu time. Levantou-se, recolhendo sua katana e pôs-se a caminhar em direção ao seu alvo: Ren Sasaki.
Aproximou-se silencioso, sentando-se a um metro dele e da sua companheira. Apoiou a katana nas pernas e tomou alguns segundos para analisar suas reações, o que, talvez, acarretasse em um silêncio constrangedor. ー Prazer em conhecê-los. Me chamo Kaito. ー Disse, abaixando a cabeça em cumprimento. Em seguida, direcionou seu olhar para Ren. ー Digamos... que trabalho como um ferreiro no vilarejo. Trouxe essa espada comigo esperando encontrar um portador para ela.
Levando a arma às mãos, esperou uma reação positiva vinda de algum deles, e então continuou: ー Não pretendo enrolá-los, nem nada do tipo. Podem checar a arma por si mesmos. ー Dito isso, lançou a espada para os braços de Ren. ー Não luto com espadas, e não quero carregar isso por muito mais tempo durante o exame. ...Se algum de vocês se interessar, estou apto a vendê-la aqui e agora. ー Terminou, com um sorriso sutil.
- Consideracoes:
- Aparência. Bolsa de armas amarrada na cintura e a bandana do vilarejo no pescoço. Vestimentas são as mesmas da imagem. Joguei a katana pro Ren.
Time: Eu, Dio (@Sortudo) e Senju Kirigawa (@Kirigawa).- Equipamentos:
- Main (15/20 Espaços):
- Kibaku Fuuda x14 [07]
- Hikaridama x2 [02]
- Kemuridama x1 [01]
- Zoketsugan x2 [0.5]
- Hyoryogan x2 [0.5]
- Kunai x4 [04]
Slot Extra (5 Espaços):
Saisho no Gomakashi: Ryūjinchō (流刃蝶)
Qualidade: Incomum
Modificador: +4
Dano: 80
Efeitos: Possui chakra nagashi naturalmente com todos os elementos.
Descrição: A primeira arma forjada por Kaito. Trata-se de uma katana de Aço. Seu gume é extremamente afiado e sua curvatura é minuciosamente calculada. Uma arma discreta, porém mortal. Sua guarda toma a forma de uma rosácea de quatro folhas, remetendo a uma borboleta, que veio a servir de inspiração para o nome da espada. Possui adornos laranjas e um kanji "淡" entalhado na base da lâmina, assinatura do criador.
Nota: +2 de bônus de acerto como efeito escolhido, além do chakra nagashi do material.
- Jutsus Utilizados:
Vila : Sem vila
Mensagens : 222
Data de inscrição : 23/05/2020
Aoi
Genin — Konoha
HP 400 | CK 300 | ST 0/5
-
“Sua coragem vai ser a chave para seu futuro” a frase ecoara dentro da mente da áurea antes de prosseguir a conversa com Sasaki, “é muito bom te ver também” a frase dita fez um sorriso grande se por no rosto da ninja, ainda fitando os arredores do local onde estava à menina conseguiu um visual geral nas pessoas que estariam ali, e em quem poderia ser um possível companheiro, ou até mesmo um opositor.
O tempo passa mais rápido do que se parece, não houve tempo para sequer checar novamente sua bolsa de armas e sua capa que protegia sua pele quase alva dos raios solares, seguindo Ren de perto para não o perde-lo de vista a ninja se põe em um trote que mediava à velocidade da caravana com a de seu comparsa, mas não antes de olhar para trás, em direção ao seu vilarejo, ajoelhar-se com uma só perna, fitar a direção de sua mansão, e fechar os olhos por um instante, dizendo a si mesma. “Pai, mãe, irei orgulha-los não importa o sacrifício” após tal momento solene a mesma ergue-se e pomposamente bate com o punho direito fechado em direção ao seu coração, de forma com que se fizesse o cumprimento comum de seu clã, ela fazia tal ato para que todos vissem de forma a se por em evidência.
(...)
A caminhada fora desgastante para tal ninja, o lumiar do astro rei estava atacando todos os seres viventes naquela manhã, o trotear era lento para a Pendragon, mas sendo contínuo, e tendo como desvantagem o clima, os passos ofegantes eram dados com pesar, “tanto treino de resistência e vigor, serei vencida por apenas uma caminhada?”, mas não fora culpa dela, o clima adverso e subterrâneo no qual ela vivia fazia de seus luzeiros alvos fáceis para os raios do astro rei, que continuava a trabalhar fazendo aquentar o clima da região.
Fora os fatos cotidianos do trotear e também do início da viagem, Arthuria via em seu comparsa a imagem de alguém a se apoiar, mas também ser um agente para o mesmo, pois suas capacidades sociais eram triviais, sua memória ainda estava fresca sobre o treino que tiveram há tantos anos, mas algo poderia ter mudado dentro dele, suas melenas por sua vez estavam alvas, tão alvas quanto a neve, e pensando sobre neve, Arthuria se lembra do local a onde estão indo, não sabia direito o nome, mas tinha ouvido falar algo a respeito do clima ser álgido, “Será que minha capa será o suficiente para eu me proteger do frio, sendo uma ninja sou mais rija que a maioria, mas de fato nunca sofri com um clima menor que o ameno de meu vilarejo, todavia tenho que me impor para impressionar Ren” os pensamentos e as atitudes da menina eram apenas visar o agora, e no momento enquanto troteava com vigor e se perdia em seus pensamentos, o kage viria a cessar o trote, a menina sem entender muito bem o acontecido apenas cessa seu galgar também, ela se aproxima de Ren e tenta dialogar com o mesmo, mas esperando que seja um monólogo ela mesmo se respondia – Será que galgamos de maneira tão célere que o próprio kage se cansara? – seu linguajar coloquial ainda era um passo a ser cumprido, pois dificultaria a vivência com pessoas que não tiveram o mesmo tratamento que ela, após ter a frase dita à ninja aguar por instantes e vê o que parece ser uma figura antagônica, apesar de sua aparência ela sentia que a firmeza do ninja era mais nobre do que qualquer outra que havia encontrado menos a de Ren, havia algo nele que a garota não conseguia entender nem mensurar.
Após alguns instantes parados um local para descanso se formou “logo agora que eu estava me acostumando com o galgar” a ninja pensou antes de se assentar perto de Ren, várias figuras misteriosas e também pacificas se faziam nos arredores, vários deles chamaram a atenção da áurea, mas somente uma ninja com um cão a fez frisar seu olhar, “será que é possível que tal cão seja um ninja também? Ou seria algo para a menina se desestressar?” enquanto pensava na possibilidade a mesma se põe imersa em seus pensamentos novamente, enquanto lhe é oferecido água e alimento a Pendragon se mantém em completo estado de dúvida, pois sua confiança em seu líder era próxima de zero, e a ideia dos alimentos estarem envenenados eram uma possibilidade real, a água a mesma guardou, pois o alimento já lhe traria a quantidade suficiente de líquido, ante a tal fato enquanto a mesma agradecia pelo alimento “Itadakimasu” e então devorava tal alimento com a ferocidade de uma besta/fera e após finaliza-lo a mesma agradece dizendo “gochisousama”.
A áurea em seu âmago buscava concentrar-se para manter seus pensamentos longe do momento em que a batalha começasse, se tratando de um teste de quesito mundial, o combate logo seria um fato e não uma possibilidade, em meio ao seu castelo mental a menina percebe a aproximação de um companheiro de vila, ele trás consigo algo que de longe parecia mais um bastão, mas chegando próximo o suficiente a mesma identifica uma espada, sendo versada no assunto a mesma se levanta rapidamente e em um salto se aproxima de Ren novamente, o vendedor buscava vender tal item, e parecia não titubear em suas palavras e elogios quanto a espada, a mesma dissera – Bom esta espada é de uma excelente qualidade, eu sempre estive próximo a ambientes quase que da realeza, então tal item é um artefato grandioso, seu molde é impecável e forma é formidável, se tira-la da bainha e ouvir o ressoar do material pode perceber a qualidade do item, se quiser compra-la Ren eu te indico que seria uma boa aquisição – sentindo-se um pouco intrusiva a menina da um passo para trás de deixa o seu comparsa decidir o que fazer melhor na ocasião.
O tempo passa mais rápido do que se parece, não houve tempo para sequer checar novamente sua bolsa de armas e sua capa que protegia sua pele quase alva dos raios solares, seguindo Ren de perto para não o perde-lo de vista a ninja se põe em um trote que mediava à velocidade da caravana com a de seu comparsa, mas não antes de olhar para trás, em direção ao seu vilarejo, ajoelhar-se com uma só perna, fitar a direção de sua mansão, e fechar os olhos por um instante, dizendo a si mesma. “Pai, mãe, irei orgulha-los não importa o sacrifício” após tal momento solene a mesma ergue-se e pomposamente bate com o punho direito fechado em direção ao seu coração, de forma com que se fizesse o cumprimento comum de seu clã, ela fazia tal ato para que todos vissem de forma a se por em evidência.
(...)
A caminhada fora desgastante para tal ninja, o lumiar do astro rei estava atacando todos os seres viventes naquela manhã, o trotear era lento para a Pendragon, mas sendo contínuo, e tendo como desvantagem o clima, os passos ofegantes eram dados com pesar, “tanto treino de resistência e vigor, serei vencida por apenas uma caminhada?”, mas não fora culpa dela, o clima adverso e subterrâneo no qual ela vivia fazia de seus luzeiros alvos fáceis para os raios do astro rei, que continuava a trabalhar fazendo aquentar o clima da região.
Fora os fatos cotidianos do trotear e também do início da viagem, Arthuria via em seu comparsa a imagem de alguém a se apoiar, mas também ser um agente para o mesmo, pois suas capacidades sociais eram triviais, sua memória ainda estava fresca sobre o treino que tiveram há tantos anos, mas algo poderia ter mudado dentro dele, suas melenas por sua vez estavam alvas, tão alvas quanto a neve, e pensando sobre neve, Arthuria se lembra do local a onde estão indo, não sabia direito o nome, mas tinha ouvido falar algo a respeito do clima ser álgido, “Será que minha capa será o suficiente para eu me proteger do frio, sendo uma ninja sou mais rija que a maioria, mas de fato nunca sofri com um clima menor que o ameno de meu vilarejo, todavia tenho que me impor para impressionar Ren” os pensamentos e as atitudes da menina eram apenas visar o agora, e no momento enquanto troteava com vigor e se perdia em seus pensamentos, o kage viria a cessar o trote, a menina sem entender muito bem o acontecido apenas cessa seu galgar também, ela se aproxima de Ren e tenta dialogar com o mesmo, mas esperando que seja um monólogo ela mesmo se respondia – Será que galgamos de maneira tão célere que o próprio kage se cansara? – seu linguajar coloquial ainda era um passo a ser cumprido, pois dificultaria a vivência com pessoas que não tiveram o mesmo tratamento que ela, após ter a frase dita à ninja aguar por instantes e vê o que parece ser uma figura antagônica, apesar de sua aparência ela sentia que a firmeza do ninja era mais nobre do que qualquer outra que havia encontrado menos a de Ren, havia algo nele que a garota não conseguia entender nem mensurar.
Após alguns instantes parados um local para descanso se formou “logo agora que eu estava me acostumando com o galgar” a ninja pensou antes de se assentar perto de Ren, várias figuras misteriosas e também pacificas se faziam nos arredores, vários deles chamaram a atenção da áurea, mas somente uma ninja com um cão a fez frisar seu olhar, “será que é possível que tal cão seja um ninja também? Ou seria algo para a menina se desestressar?” enquanto pensava na possibilidade a mesma se põe imersa em seus pensamentos novamente, enquanto lhe é oferecido água e alimento a Pendragon se mantém em completo estado de dúvida, pois sua confiança em seu líder era próxima de zero, e a ideia dos alimentos estarem envenenados eram uma possibilidade real, a água a mesma guardou, pois o alimento já lhe traria a quantidade suficiente de líquido, ante a tal fato enquanto a mesma agradecia pelo alimento “Itadakimasu” e então devorava tal alimento com a ferocidade de uma besta/fera e após finaliza-lo a mesma agradece dizendo “gochisousama”.
A áurea em seu âmago buscava concentrar-se para manter seus pensamentos longe do momento em que a batalha começasse, se tratando de um teste de quesito mundial, o combate logo seria um fato e não uma possibilidade, em meio ao seu castelo mental a menina percebe a aproximação de um companheiro de vila, ele trás consigo algo que de longe parecia mais um bastão, mas chegando próximo o suficiente a mesma identifica uma espada, sendo versada no assunto a mesma se levanta rapidamente e em um salto se aproxima de Ren novamente, o vendedor buscava vender tal item, e parecia não titubear em suas palavras e elogios quanto a espada, a mesma dissera – Bom esta espada é de uma excelente qualidade, eu sempre estive próximo a ambientes quase que da realeza, então tal item é um artefato grandioso, seu molde é impecável e forma é formidável, se tira-la da bainha e ouvir o ressoar do material pode perceber a qualidade do item, se quiser compra-la Ren eu te indico que seria uma boa aquisição – sentindo-se um pouco intrusiva a menina da um passo para trás de deixa o seu comparsa decidir o que fazer melhor na ocasião.
- obs:
一 Aparência de Arthuria Pendragon, Fate/series trajando estas vestes, com esta aparência para acordar com sua idade, 12 anos. A hip-pouch está presa na cintura, virada para o lado direito.
一 apenas declarar o fato que estou guardando a água para depois, me alimentei e cansei um pouco devido a diferença de clima, encarei uma inuzuka aí e estou negociando com o char do Urakami
一 989 palavras segundo o word
一 Time com @urakami e @wings of freedom- Técnicas:
- Arsenal:
- ─ Senbon [10 unid.]
─ Kunai [05 unid.]
─ Kibaku Fūda [03 unid.]
─ Kōsen [2,5 m.]
─ Hikaridama [03 unid.]
─ Kemuridama [03 unid.]
Vila : Konoha
Mensagens : 244
Data de inscrição : 31/05/2020
Idade : 30
Localização : ?
Derby
Chūnin — Kiri
冬の天才
—Fique tranquilo Izawaga, estamos distante o suficiente dos demais participantes.— Ele aproximava-se e meus olhos caçavam os genins próximos; não pareciam ter notado qualquer coisa suspeita vinda de nós. —Além de tudo, não são os jovens da nossa vila que me preocupam.— Aquilo era no mínimo a verdade. Não me sentia ameaçado com os rostos que via em minha volta, tão pouco pela movimentação dos participantes daquele exame. "São normais o suficiente..." O pensamento errôneo me visitava corriqueiramente, e naquele instante torcia para que não fosse um erro de cálculo.
Escravos eram a mão de obra mais barata do mercado. Havia resgatado Gama de uma escravidão, conhecido o mundo sujo de quem comprava carne humana para lavrar suas plantações, e a seriedade daquele assunto era tão ímpar para mim que subjugava a emoção já enfraquecida de estar viajando para um local distante. —Compreendo. Conheço pessoas que podem nos dar informações úteis a respeito disso... Infelizmente eles são os donos dos escravos.— Minha refeição estava pela metade quando a coloquei de canto e acendi um cigarro. —Acredito que possamos livrar esses seres humanos do inferno que passam... Mas o que mais me interessa, é saber dois pontos cruciais.— As órbes azuis como o céu sobre nós, que residiam em meu rosto, buscavam resgatar ambos para aquele assunto. —O que o vilarejo tem haver com essa situação de escravidão? E até onde meu próprio bando está envolvido!— A serenidade em minha face escondia a precaução de ditar tais palavras de forma discreta, para que apenas os companheiros pudessem ouvir.
CH:370/400; HP:400; ST:0/5
- Considerações:
- Ficha.
Aparência.
Vestes.
Manto.
Bolsa de armamentos básicos presa à coxa.
Time: @Vênus; @IzawagaAdepto elemental [Hyoton]
Descrição: O usuário torna-se especialista em um elemento. Podendo se tornar especialista em um segundo elemento quando atingir ranqueamento igual a Jounin nível Kage.
Influência:
Gennin: 10% de dano extra e economia de chakraChunnin: 25 % de dano extra e economia de chakraTokubetsu Jonin: 50% de dano extra e economia de chakraJonin: 75% de dano extra e economia de chakra
Perito em Ninjutsu
Descrição: O personagem possui a capacidade natural de executar, aprender e consequentemente combater de forma eficiente o ninjutsu.
Influência: Há um gasto de -35% nos ninjutsus a partir do rank C (não é válido para gastos separados). Recebe-se 1 PdA em ninjutsu.
Psicologia
Descrição: Humanos normais pra você são seres previsíveis, graças ao seus esforço, adivinhar uma decisão de um Kage não seria muito problema, caso conheça sua personalidade.
Influência: Sua capacidade de desbravar, entender e ler a mente humana é ímpar; não há diálogos que sejam complicados para você ou pessoas que não possam ser persuadidas.
- Armamentos (15/20):
✲ x3 Kunais [3 slot.]
✲ 8x Kibaku Fuudas. [4 slot.]
✲ 13x Senbon [6.5 slot.]
✲ 1x Pílula Hyōrōgan [0.5 slot.]
✲ 1x Pílula Zōketsugan [somado ao de cima]
✲ 1x Hikaridama [1 slot]
✲Kit Médico Médio [Levado em uma bolsa transversal justa ao dorso - (3/10)]• Seringa (x18)
• Agulha (x18)
• Bisturi (x10)
• Pinça (x10)
• Tesoura (x5)
• Fio de sutura (5m)
• Pomada para infecção (x2)
• Par de luvas médicas (x23)
• Máscara cirúrgica (x23)
• Ataduras (7,5cm x 10m)
• Adesivo cirúrgico (5cm x 3m)
Vila : Sem vila
Mensagens : 240
Data de inscrição : 14/05/2020
flare
Chūnin — Kiri
A marcha da comitiva tinha um ritmo lento, mas era a distância que cobrava seu preço. Mesmo saindo com certa frequência dos túneis e caminhos subterrâneos ainda sofri com o trajeto feito debaixo do sol por horas a fio. Senti-me aliviado quando a fila interrompeu de súbito e, a partir do comboio principal que acompanha o líder do vilarejo, começaram a armar acampamento para interromper o avanço e descansar.
Vi que alguns dos Genins estavam agrupados em duplas ou trios, percebendo minha desvantagem prontamente. Alguns papéis que chegaram até mim, enviados por um oficial do quartel, informavam sobre um outro shinobi atribuído como minha dupla, mas acabei por descobrir que ele tivera imprevistos que o fizeram não participar. Pouco importava, pensei, pois seria improvável um evento grande como aquele se valer de carnificina como forma de entretenimento. Se tivesse de lançar mão de alguma estratégia ou coisa do gênero teria chances; em luta aberta ou confronto direto, porém, eu seria facilmente derrotado.
Aproveitei a sombra de uma árvore afastada da tenda principal para descansar. Sequei a testa com o dorso da mão e depois esfreguei o tecido da camisa na testa para tirar o restante, me estirando sobre a relva. Era quente, mas oferecia-me alívio mesmo assim, pela maciez da grama que me servia de cama e também pelo tempo que passaria ali sem ter de me locomover.
Aceitei de bom grado comida e água, sentia o estômago roncar, não tendo comido desde que partira e mesmo então tinha sido uma refeição pobre demais para me deixar alimentado por tempo o suficiente; a água deixei guardada, presa a cintura, para caso sentisse sede posteriormente. No mais, aproveitei o restante do tempo deitado na relva, descansado, guardando forças para seguir em viagem quando esta recomeçasse.
Hp: 300; Ck: 300 & Cansaço: 0/2 turnos.
Vi que alguns dos Genins estavam agrupados em duplas ou trios, percebendo minha desvantagem prontamente. Alguns papéis que chegaram até mim, enviados por um oficial do quartel, informavam sobre um outro shinobi atribuído como minha dupla, mas acabei por descobrir que ele tivera imprevistos que o fizeram não participar. Pouco importava, pensei, pois seria improvável um evento grande como aquele se valer de carnificina como forma de entretenimento. Se tivesse de lançar mão de alguma estratégia ou coisa do gênero teria chances; em luta aberta ou confronto direto, porém, eu seria facilmente derrotado.
Aproveitei a sombra de uma árvore afastada da tenda principal para descansar. Sequei a testa com o dorso da mão e depois esfreguei o tecido da camisa na testa para tirar o restante, me estirando sobre a relva. Era quente, mas oferecia-me alívio mesmo assim, pela maciez da grama que me servia de cama e também pelo tempo que passaria ali sem ter de me locomover.
Aceitei de bom grado comida e água, sentia o estômago roncar, não tendo comido desde que partira e mesmo então tinha sido uma refeição pobre demais para me deixar alimentado por tempo o suficiente; a água deixei guardada, presa a cintura, para caso sentisse sede posteriormente. No mais, aproveitei o restante do tempo deitado na relva, descansado, guardando forças para seguir em viagem quando esta recomeçasse.
Hp: 300; Ck: 300 & Cansaço: 0/2 turnos.
- Spoiler:
- Aparência: Imagem de referência.
Vestes: Como citadas na ficha.Informações/Databook: Primárias:
✓ Perito em Ninjutsu — Primário [02 - Mediana]
✓ Meditação do Chakra — Primário [02 - Mediana]
Secundárias:
✓ Versado em Shurikenjutsu — Secundário [Fácil]
--
x Adepto:Tornar Otogakure independente (02)
x Vícios: Tabaco (02)Contadores: Cansaço: 0 de 2 turnos (Genin + 0 Estamina).
Vício: 0 de 3 turnos (Desvantagem).Itens & Afins: Kunai: 05.
Shuriken: 05.
Kibaku Fuda: 04.
Kemuridama: 04.
Hikaridama: 04.
Vila : gakure
Mensagens : 95
Data de inscrição : 23/05/2020
Urakami
Chūnin — Oto
だけど…もし仮に僕を主役にひとつ作品を書くとすれば…
それはきっと悲劇だ。
赫子
Antes que pudéssemos prosseguir com a viagem, um pequeno evento parecia ter me escolhido como hóspede. Ao longo dos anos, aprendi a apreciar a aleatoriedade da vida ao invés de me preocupar demais com ela. De forma que, ao me deparar com a aproximação de um homem esguio que era uma mancha negra na paisagem quase tanto quanto eu, fitando-me desde a distância, esbocei um leve sorriso. Uma reação que eu não esperaria ter, e, se o tivesse, viria de Arthuria. O seu andejar era apressado, mas não como se ele realmente estivesse atrasado para algum lugar ou realmente precisasse estar em outro local, não. A frequência de seus passos parecia vir de obstinação. Ele caminhava parecido com os transeuntes do nível mais baixo do vilarejo, que costumam fingir que te vendem algo que mostram com a mão direita enquanto a mão esquerda resvala para dentro de seus bolsos e só sai ao encontrar um pedaço de ouro ou um segredo valioso. É claro que meu sorriso não duraria muito tempo, e realmente foi logo substituído por uma expressão apática. — Isso vai ser interessante. — Murmurei para a menina crócea que me acompanhava, mantendo-me ainda sentado nos sopés da árvore de maneira que parte de meu rosto fosse coberta por meus braços.
Foi aí que as similitudes do homem de cabelos negros com os mãos-leves de Otogakure se findaram; ao invés de uma abordagem apressada e extemporânea, aquele homem realmente sabia tomar o seu tempo. Provavelmente seria um bom contador de histórias. Assim que colocou os seus pés na mesma sombra que ocupávamos, sentou-se. Manteve a distância mesmo que já estivesse invadindo nosso espaço. Ao invés de participar de algum jogo psicológico ou subliminar como eu costumo ver em feiras mercantis, exerci a pureza de uma criança; sorri espontaneamente, mesmo sem tirar meus olhos dos dele. Não por tentar ser gentil, tampouco porque eu queria sorrir, mas porque a aleatoriedade da vida acabava de me pregar uma peça. E é isto que se faz quando pregam uma peça em você. Você a aprecia.
“Me chamo Kaito”, disse-nos, introduzindo-se. Olhou para mim, depois para Arthuria, e depois para mim novamente. Meu sorriso havia se esvaído no momento em que ele se curvou bruscamente em sinal de respeito, tirando-o de meu semblante para dar espaço para sobrancelhas levantadas e curiosas, mesmo que postas em um rosto letárgico. Como as suas palavras revelavam, ele era um menino que trabalhava na forja. Entre eu e ele, repousava um fino pedaço de metal moldado em uma espada, o motivo de sua aproximação e da obstinação que detectei em seus pés; além de um espírito de ferreiro em tenra idade, ele também possuía um espírito mercantil. Suponho que estes andem de mãos dadas, de uma forma ou de outra. Com um gentil arremesso, transferiu a lâmina de sua posse para a minha. Não entendo muito de espadas, mas por arte, sim. De forma que fiquei genuinamente curioso em ver mais de perto o seu trabalho. Então, quando a desembainhei parcialmente em meu colo, não procurei a qualidade da lâmina nem cogitei o quão poderoso seria o seu corte, mas a quão bela ela era. E, neste aspecto, devo dizer que este homem não parece um trapaceiro. Caso ele não a tenha roubado de alguém no caminho até aqui, este parece ser um ótimo item. Mas, como disse, eu sei apenas apreciar a arte em uma espada, e não o seu potencial de desempenho.
Olhei para Arthuria e, por sua rápida resposta quando recebeu meu olhar, ela já sabia o que eu estava pedindo. Gentilmente tirou-a de minhas mãos e não precisou de muito tempo para entender o item que estava segurando. “Um artefato grandioso”, disse em sua linguagem tão diferente da dos outros. Diferente o suficiente para que eu não a olhasse enquanto falava, como eu costumeiramente fazia, mas olhei para Kaito. A reação das pessoas diante de sua fala recatada geralmente varia muito e costuma me encantar. Quando voltei meus olhos para a menina, entretanto, percebi algo de diferente. Ela não estava mais apenas analisando um material, testando o seu fio e calculando a sua durabilidade. Os seus olhos de esmeralda brilhavam como se ela estivesse olhando diretamente para uma estrela anã ao invés de uma lâmina. Meu semblante de desinteresse diante de tudo que acontecia ao meu redor se esvaiu por alguns segundos quando me lembrei de quão bela ela era. Rapidamente desviei meus olhos, abaixando a minha cabeça e permitindo que o ar saísse de meus pulmões por minha boca em um sinal de decepção comigo mesmo; bem, “Kaito”, você me ganhou. — Pelo olhar da menina, digo que você realmente forjou uma ótima arma, Kaito-san. — Presumindo que não tenha roubado ela de alguém, é claro. — Quanto quer por ela? — Gentilmente perguntei, aceitando todas as consequências e valores exagerados que eu podia ver chegando como uma nuvem tempestuosa no horizonte.
Foi aí que as similitudes do homem de cabelos negros com os mãos-leves de Otogakure se findaram; ao invés de uma abordagem apressada e extemporânea, aquele homem realmente sabia tomar o seu tempo. Provavelmente seria um bom contador de histórias. Assim que colocou os seus pés na mesma sombra que ocupávamos, sentou-se. Manteve a distância mesmo que já estivesse invadindo nosso espaço. Ao invés de participar de algum jogo psicológico ou subliminar como eu costumo ver em feiras mercantis, exerci a pureza de uma criança; sorri espontaneamente, mesmo sem tirar meus olhos dos dele. Não por tentar ser gentil, tampouco porque eu queria sorrir, mas porque a aleatoriedade da vida acabava de me pregar uma peça. E é isto que se faz quando pregam uma peça em você. Você a aprecia.
“Me chamo Kaito”, disse-nos, introduzindo-se. Olhou para mim, depois para Arthuria, e depois para mim novamente. Meu sorriso havia se esvaído no momento em que ele se curvou bruscamente em sinal de respeito, tirando-o de meu semblante para dar espaço para sobrancelhas levantadas e curiosas, mesmo que postas em um rosto letárgico. Como as suas palavras revelavam, ele era um menino que trabalhava na forja. Entre eu e ele, repousava um fino pedaço de metal moldado em uma espada, o motivo de sua aproximação e da obstinação que detectei em seus pés; além de um espírito de ferreiro em tenra idade, ele também possuía um espírito mercantil. Suponho que estes andem de mãos dadas, de uma forma ou de outra. Com um gentil arremesso, transferiu a lâmina de sua posse para a minha. Não entendo muito de espadas, mas por arte, sim. De forma que fiquei genuinamente curioso em ver mais de perto o seu trabalho. Então, quando a desembainhei parcialmente em meu colo, não procurei a qualidade da lâmina nem cogitei o quão poderoso seria o seu corte, mas a quão bela ela era. E, neste aspecto, devo dizer que este homem não parece um trapaceiro. Caso ele não a tenha roubado de alguém no caminho até aqui, este parece ser um ótimo item. Mas, como disse, eu sei apenas apreciar a arte em uma espada, e não o seu potencial de desempenho.
Olhei para Arthuria e, por sua rápida resposta quando recebeu meu olhar, ela já sabia o que eu estava pedindo. Gentilmente tirou-a de minhas mãos e não precisou de muito tempo para entender o item que estava segurando. “Um artefato grandioso”, disse em sua linguagem tão diferente da dos outros. Diferente o suficiente para que eu não a olhasse enquanto falava, como eu costumeiramente fazia, mas olhei para Kaito. A reação das pessoas diante de sua fala recatada geralmente varia muito e costuma me encantar. Quando voltei meus olhos para a menina, entretanto, percebi algo de diferente. Ela não estava mais apenas analisando um material, testando o seu fio e calculando a sua durabilidade. Os seus olhos de esmeralda brilhavam como se ela estivesse olhando diretamente para uma estrela anã ao invés de uma lâmina. Meu semblante de desinteresse diante de tudo que acontecia ao meu redor se esvaiu por alguns segundos quando me lembrei de quão bela ela era. Rapidamente desviei meus olhos, abaixando a minha cabeça e permitindo que o ar saísse de meus pulmões por minha boca em um sinal de decepção comigo mesmo; bem, “Kaito”, você me ganhou. — Pelo olhar da menina, digo que você realmente forjou uma ótima arma, Kaito-san. — Presumindo que não tenha roubado ela de alguém, é claro. — Quanto quer por ela? — Gentilmente perguntei, aceitando todas as consequências e valores exagerados que eu podia ver chegando como uma nuvem tempestuosa no horizonte.
- Considerações:
- Aparência e Indumentárias
Embora tenham sido explicitamente declaradas na primeira postagem do evento, este é o traje de batalha, que encontra-se oculto por este manto.Considerações Posteriores
A bolsa de armas, como já exprimido, encontra-se na coxa esquerda, oculta pelo manto. Contém dez unidades de kunai e dez unidades de shuriken. O meu time é a @Omikami e o @Wings of Freedom. Postando novamente para continuar o roleplay iniciado com o(s) jogador(es) já marcado(s) e com @Gama.
HP — 400/400
CH — 300/300
CN — 200/200
ST — 00/05
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Sewage
Genin — Konoha
みんなを救わなければ ならない. 走れ!
Pessoas desconhecidas me rodeavam, como se pela primeira vez, realmente, estivesse fora de minha casa, focando-me em algo mais do que objetivos, metas e trabalhos. Gastei o tempo extra ao observá-los, observaria a todos, mantendo-me distraído com tamanha diversidade.
Garoto, garota, garoto...cachorro.
Acabava por verbalizar meus pensamentos em alguns momentos, mas o tom era tão diminuto que dificilmente alguém veria problema nas palavras que deixavam minha boca. Com as mãos ainda agarradas à nuca, presenciei uma figura familiar se aproximar, cujo cheiro o precederia, como sempre. Próximo enfim, sua saudação foi sucedida da expulsão da famosa fétida que guardava em seus pulmões, inundando o ambiente com um odor desagradável e especialmente forte para o meu olfato. Tentei frustradamente afastar a fumaça ao abanar a destra próxima ao rosto, mas isso pareceu apenas acentuar ainda mais o odor.
Sempre um prazer, Machi-kun.
Respondi sua saudação com uma certa ironia, aproveitando-me do fato de que ele sabia, com certeza, que sua companhia é muito apreciada. Olhei em volta uma outra vez, esperando ver se a outra integrante da equipe surgiria do além, mas o primeiro sinal de sua presença foi a voz que irrompeu o silêncio repentino. Foquei o olhar na direção de origem da voz, presenciando a bela garota de cabelos negros se aproximar, portando todo o alto-astral que é sua marca registrada.
Yo, Naoko-chan! Chegou bem na hora.
A saudei com um aceno, esperando que ambos estivessem prontos para prosseguir com aquela loucura. Chegar tão longe quanto o local ao qual iríamos, não seria tarefa fácil, mas não poderíamos nos desanimar. Antes que pudesse sequer me dar conta, todo o pessoal começou a se mover, caminhando atrás da carruagem que levaria o Kage, lentamente, para mostrar-nos o caminho.
Esperaria que estar na superfície não fosse ser tão incômodo, mas tal como previ, o sol era um adversário voraz, sugando minhas energias e causando sérios problemas para minha pele. O suor leve que molhava minhas roupas me refrescava com a chegada da brisa do outono, deixando a viagem um tanto mais suportável. Frequentemente, me viraria para meus parceiros de equipe, chegando se estavam bem, se estavam conseguindo acompanhar o ritmo, se não haviam tido algum problema ou ficaram para trás, tudo para garantir que estivessem em seu melhor estado possível. Não imaginei que palavras inspiradores fossem fazer alguma diferença para eles, muito menos naquele calor infernal, então apenas me calei e tomei a dianteira, esperando que isso bastasse para inspirá-los a continuar.
O sinal foi dado, como se houvéssemos enfim chegado em algum lugar importante, mas que para minha felicidade, apenas pararíamos para descansar. Tudo aconteceu mais rápido do que eu poderia crer ser possível, mas quando me dei conta, estávamos cercados por tendas, comida e sombras para repousar. Simplesmente estupendo, não pude conter minha alegria, atirando-me sobre a primeira sombra de árvore que encontrei, fechando os olhos e me pondo a dormir. Um dos membros do país do ferro tentou me dispor de alimento e água, mas ao me ver em estado tão profundo de relaxamento, apenas deixou um pote fechado e uma garrafa de água ao meu lado, para que pudesse aproveitar quando despertasse.
Garoto, garota, garoto...cachorro.
Acabava por verbalizar meus pensamentos em alguns momentos, mas o tom era tão diminuto que dificilmente alguém veria problema nas palavras que deixavam minha boca. Com as mãos ainda agarradas à nuca, presenciei uma figura familiar se aproximar, cujo cheiro o precederia, como sempre. Próximo enfim, sua saudação foi sucedida da expulsão da famosa fétida que guardava em seus pulmões, inundando o ambiente com um odor desagradável e especialmente forte para o meu olfato. Tentei frustradamente afastar a fumaça ao abanar a destra próxima ao rosto, mas isso pareceu apenas acentuar ainda mais o odor.
Sempre um prazer, Machi-kun.
Respondi sua saudação com uma certa ironia, aproveitando-me do fato de que ele sabia, com certeza, que sua companhia é muito apreciada. Olhei em volta uma outra vez, esperando ver se a outra integrante da equipe surgiria do além, mas o primeiro sinal de sua presença foi a voz que irrompeu o silêncio repentino. Foquei o olhar na direção de origem da voz, presenciando a bela garota de cabelos negros se aproximar, portando todo o alto-astral que é sua marca registrada.
Yo, Naoko-chan! Chegou bem na hora.
A saudei com um aceno, esperando que ambos estivessem prontos para prosseguir com aquela loucura. Chegar tão longe quanto o local ao qual iríamos, não seria tarefa fácil, mas não poderíamos nos desanimar. Antes que pudesse sequer me dar conta, todo o pessoal começou a se mover, caminhando atrás da carruagem que levaria o Kage, lentamente, para mostrar-nos o caminho.
[...]
Esperaria que estar na superfície não fosse ser tão incômodo, mas tal como previ, o sol era um adversário voraz, sugando minhas energias e causando sérios problemas para minha pele. O suor leve que molhava minhas roupas me refrescava com a chegada da brisa do outono, deixando a viagem um tanto mais suportável. Frequentemente, me viraria para meus parceiros de equipe, chegando se estavam bem, se estavam conseguindo acompanhar o ritmo, se não haviam tido algum problema ou ficaram para trás, tudo para garantir que estivessem em seu melhor estado possível. Não imaginei que palavras inspiradores fossem fazer alguma diferença para eles, muito menos naquele calor infernal, então apenas me calei e tomei a dianteira, esperando que isso bastasse para inspirá-los a continuar.
O sinal foi dado, como se houvéssemos enfim chegado em algum lugar importante, mas que para minha felicidade, apenas pararíamos para descansar. Tudo aconteceu mais rápido do que eu poderia crer ser possível, mas quando me dei conta, estávamos cercados por tendas, comida e sombras para repousar. Simplesmente estupendo, não pude conter minha alegria, atirando-me sobre a primeira sombra de árvore que encontrei, fechando os olhos e me pondo a dormir. Um dos membros do país do ferro tentou me dispor de alimento e água, mas ao me ver em estado tão profundo de relaxamento, apenas deixou um pote fechado e uma garrafa de água ao meu lado, para que pudesse aproveitar quando despertasse.
HP [300/300] | CH [500/500] | ST [00/04]
- Adendos:
- Resumo:
- – Aparência de Kai, de Avatar: The Legend of Korra.
– Vestes aqui.
– Hip-pouch na cintura, na parte de trás.
– Bandana na testa.Legenda: Narração /Pensamentos / Falas
- Hip-pouch:
- - Kunais; 10 [10] - Mod: +1
- Kimuridama; 04 [04] - Área: 7m²
- Hikaridama; 04 [04] - 5m²: Cegueira por 1 turno.
- Kibaku Fuda; 04 [02]Legenda: Nome; Quantidade [Espaços]
- Técnicas Utilizadas:
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Gama
Chūnin — Oto
Foi bom ter dado-lhes a chance de avaliar a espada por um tempo. Passaram-se poucos segundos e já pôde perceber o brilho nos olhos da menina. O rapaz de cabelos brancos também parecia impressionado à sua maneira. De certa forma, até então tudo saiu como havia antecipado. A única coisa que o surpreendeu, no entanto, foi ter ouvido a palavra "realeza" vinda da garota. Não esperava encontrar uma pessoa próxima da nobreza em um exame chunnin. Seu alvo inicial era Ren, mas parece que acabou acertando dois coelhos em uma cajadada só.
Deu um sorriso após a resposta dos dois. ー Bom... acho que seus olhares falam por si mesmos. ー Disse, apoiando as mãos nos joelhos. O rapaz não era um vigarista, seu entusiasmo era genuíno. De fato possuía a manha de um charlatão, coisa que lhe foi de extrema utilidade para sobreviver nas ruas do vilarejo. No entanto, não via graça em esconder o jogo. Para ele, sentir o risco de cada decisão era muito mais importante do que garantir uma vitória. ー ...Agora que decidiram comprá-la, acho que podemos partir para a questão do preço. ー Terminou, dando um sorriso de satisfação, como se estivesse esperando essa parte chegar há um tempo.
Tomou alguns segundos para pensar. E então decidiu-se, abrindo a boca: ー A verdade é que... eu acho negociações normais entendiantes. Preços pre-determinados, ambos os lados consentindo. É um tanto previsível demais. ー Reclamou. Após isso, arrancou um punhado de folhas do chão e, olhando para eles, prosseguiu. ー Então por que não deixamos a sorte decidir?
Foi um total de vinte folhas. Todas de tamanhos quase idênticos, e formas praticamente indiferenciáveis. Selecionou-as assim de propósito. Não queria que táticas externas entrassem no que estava prestes a propor. O último passo foi pegar uma delas e rasgar a parte final, tornando-a um pouco mais curta que as outras. ー Eu proponho um jogo.
Como um exemplo, juntou todas as vinte folhas em um leque e escondeu parte delas debaixo do dedão, de forma que não haveria como saber qual delas era a folha rasgada. Com a outra mão, levou o indicador ao céu, representando o numero um. ー O preço inicial é 1 Ryou. ...Bem barato, não é? ー Disse. ー No entanto, a partir do momento que você aceitar esse preço... terá que remover uma folha da minha mão. Se ela for a folha rasgada... meus parabéns, a compra está finalizada. No entanto, se não for... ー Continuou, removendo uma folha da mão, como exemplo. ー O preço total irá dobrar... e o processo irá recomeçar. Em outras palavras ele irá de 1 Ryou para 2 Ryous, depois 4... e assim por diante. As folhas sempre serão reembaralhadas no início de cada rodada.
Ao terminar de explicar, embaralharia as folhas dentro da mão e as distribuiria como um leque mais uma vez, sem deixar que nenhum dos dois visse qual era a folha vencedora. ー O que acham? Interessante, não? ...O preço pode variar entre praticamente de graça até tamanhos descomunais. Tudo depende da sua sorte. ー Disse, com um sorriso excitado. Era gritante no semblante do rapaz o seu desejo por situações como essa. A chance de dar sua arma de graça, em vão, ou de lucrar quantidades incríveis de dinheiro. Era uma negociação onde ambos os lados consentiam, mas quase sempre um dos lados saía perdendo... em que mundo maluco algo assim existiria senão no mundo das apostas?
Quando sentiu que ambos entenderam as regras, prosseguiu para a parte chata do acordo. ー Antes de ouvir a decisão de vocês, preciso estabelecer algumas cláusulas importantes. ー Dito isso, ergueu o indicador mais uma vez. ー Número um: qualquer tentativa de trapaça de ambos os lados acarretará no fim do jogo, e isso inclui alteração das folhas e ajuda de terceiros. Se eu trapacear, você receberá a arma de graça. Se você trapacear, terá que me pagar o preço atual elevado à segunda potência, e não receberá a espada. ー Deu uma pequena pausa para respirar, e então prosseguiu. ー Numero dois: a partir do momento em que sacar a primeira folha, não poderá voltar atrás. Se quiser encerrar a negociação no meio do jogo isso será tomado como trapaça e a primeira cláusula será acionada. Isso vale para mim também.
Quando finalmente terminou, aproximou-se um pouco dos dois e levou a mão com as folhas em leque para frente. Aliviado de ter terminado de explicar as entrelinhas, terminou, com um sorriso contido. ー Bom, acho que não há mais nada. Se aceitam tudo isso que eu falei, desejo uma boa compra.
Deu um sorriso após a resposta dos dois. ー Bom... acho que seus olhares falam por si mesmos. ー Disse, apoiando as mãos nos joelhos. O rapaz não era um vigarista, seu entusiasmo era genuíno. De fato possuía a manha de um charlatão, coisa que lhe foi de extrema utilidade para sobreviver nas ruas do vilarejo. No entanto, não via graça em esconder o jogo. Para ele, sentir o risco de cada decisão era muito mais importante do que garantir uma vitória. ー ...Agora que decidiram comprá-la, acho que podemos partir para a questão do preço. ー Terminou, dando um sorriso de satisfação, como se estivesse esperando essa parte chegar há um tempo.
Tomou alguns segundos para pensar. E então decidiu-se, abrindo a boca: ー A verdade é que... eu acho negociações normais entendiantes. Preços pre-determinados, ambos os lados consentindo. É um tanto previsível demais. ー Reclamou. Após isso, arrancou um punhado de folhas do chão e, olhando para eles, prosseguiu. ー Então por que não deixamos a sorte decidir?
Foi um total de vinte folhas. Todas de tamanhos quase idênticos, e formas praticamente indiferenciáveis. Selecionou-as assim de propósito. Não queria que táticas externas entrassem no que estava prestes a propor. O último passo foi pegar uma delas e rasgar a parte final, tornando-a um pouco mais curta que as outras. ー Eu proponho um jogo.
Como um exemplo, juntou todas as vinte folhas em um leque e escondeu parte delas debaixo do dedão, de forma que não haveria como saber qual delas era a folha rasgada. Com a outra mão, levou o indicador ao céu, representando o numero um. ー O preço inicial é 1 Ryou. ...Bem barato, não é? ー Disse. ー No entanto, a partir do momento que você aceitar esse preço... terá que remover uma folha da minha mão. Se ela for a folha rasgada... meus parabéns, a compra está finalizada. No entanto, se não for... ー Continuou, removendo uma folha da mão, como exemplo. ー O preço total irá dobrar... e o processo irá recomeçar. Em outras palavras ele irá de 1 Ryou para 2 Ryous, depois 4... e assim por diante. As folhas sempre serão reembaralhadas no início de cada rodada.
Ao terminar de explicar, embaralharia as folhas dentro da mão e as distribuiria como um leque mais uma vez, sem deixar que nenhum dos dois visse qual era a folha vencedora. ー O que acham? Interessante, não? ...O preço pode variar entre praticamente de graça até tamanhos descomunais. Tudo depende da sua sorte. ー Disse, com um sorriso excitado. Era gritante no semblante do rapaz o seu desejo por situações como essa. A chance de dar sua arma de graça, em vão, ou de lucrar quantidades incríveis de dinheiro. Era uma negociação onde ambos os lados consentiam, mas quase sempre um dos lados saía perdendo... em que mundo maluco algo assim existiria senão no mundo das apostas?
Quando sentiu que ambos entenderam as regras, prosseguiu para a parte chata do acordo. ー Antes de ouvir a decisão de vocês, preciso estabelecer algumas cláusulas importantes. ー Dito isso, ergueu o indicador mais uma vez. ー Número um: qualquer tentativa de trapaça de ambos os lados acarretará no fim do jogo, e isso inclui alteração das folhas e ajuda de terceiros. Se eu trapacear, você receberá a arma de graça. Se você trapacear, terá que me pagar o preço atual elevado à segunda potência, e não receberá a espada. ー Deu uma pequena pausa para respirar, e então prosseguiu. ー Numero dois: a partir do momento em que sacar a primeira folha, não poderá voltar atrás. Se quiser encerrar a negociação no meio do jogo isso será tomado como trapaça e a primeira cláusula será acionada. Isso vale para mim também.
Quando finalmente terminou, aproximou-se um pouco dos dois e levou a mão com as folhas em leque para frente. Aliviado de ter terminado de explicar as entrelinhas, terminou, com um sorriso contido. ー Bom, acho que não há mais nada. Se aceitam tudo isso que eu falei, desejo uma boa compra.
- Consideracoes:
- Aparência. Bolsa de armas amarrada na cintura e a bandana do vilarejo no pescoço. Vestimentas são as mesmas da imagem. @Urakami se você tiver algum jeito de trapacear aí, boa sorte. Senão o jeito que eu imaginei isso acontecendo é você rodando d20s até tirar um 20.
Time: Eu, Dio (@Sortudo) e Senju Kirigawa (@Kirigawa).- Equipamentos:
- Main (15/20 Espaços):
- Kibaku Fuuda x14 [07]
- Hikaridama x2 [02]
- Kemuridama x1 [01]
- Zoketsugan x2 [0.5]
- Hyoryogan x2 [0.5]
- Kunai x4 [04]
Slot Extra (5 Espaços):
Saisho no Gomakashi: Ryūjinchō (流刃蝶)
Qualidade: Incomum
Modificador: +4
Dano: 80
Efeitos: Possui chakra nagashi naturalmente com todos os elementos.
Descrição: A primeira arma forjada por Kaito. Trata-se de uma katana de Aço. Seu gume é extremamente afiado e sua curvatura é minuciosamente calculada. Uma arma discreta, porém mortal. Sua guarda toma a forma de uma rosácea de quatro folhas, remetendo a uma borboleta, que veio a servir de inspiração para o nome da espada. Possui adornos laranjas e um kanji "淡" entalhado na base da lâmina, assinatura do criador.
Nota: +2 de bônus de acerto como efeito escolhido, além do chakra nagashi do material.
- Jutsus Utilizados:
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Urakami
Chūnin — Oto
だけど…もし仮に僕を主役にひとつ作品を書くとすれば…
それはきっと悲劇だ。
赫子
“Eu vi várias coisas, amigo! Estas terras são muito bonitas e abundantes. As plantas estão sempre carregadas de frutinhas, e, as florestas, de minhocas. Minha barriga está sempre cheia, sabe? E nem me pergunte sobre como foi a viagem! Eu vi tantas coisas diferentes até chegar aqui! Passei por picos nebulosos, por aldeias inteiras banhadas de neve caiada e tudo isto na companhia de minha mamãe. Mas devo confessar que estar perto de tanta gente que nem você está me assustando um pouco. Eu costumo navegar pelos céus, onde passo a maior parte do tempo sozinho. Mas gostei muito da caravana de vocês, é tão bela do alto, e levanta uma poeirona! Sabe, eu não costumo encontrar mais que nem você ultimamente. Pessoas que falam comigo e que me dão a atenção que eu queria. Porque vocês não falam comigo?! Ah, não conseguem, é? Bem, acho que eu vou te acompanhar por enquanto se a mamãe deixar. Eu não sabia que vocês não conseguiam. Eu achei que fosse uma coisa de vocês humanos serem tão orgulhosos e com um senso de superioridade. Mas não você, tá bom? Você falou comigo! Como é o seu nome? Hã? O que você quer saber? Sim, sim, prestei atenção neste homem quando eu estava descendo até você. Folhas? Folha? Folha rasgada? Ué. É aquela ali, amigo. Hã? Makoto? Que merda de nome é esse, amigo?!?”
Ter uma interação simples e que rapidamente traga bons resultados não é exatamente algo que aconteça comigo tão ocasionalmente. Geralmente eu sou o menino que compra um produto estragado e é obrigado a retornar à loja para devolver, recebo um valor incorreto de dinheiro e fico em prejuízo ou tento ajudar alguma pessoa perdida e acabo providenciando-a direções erradas. Não é de se admirar, então, que eu tenha despertado o lado ganancioso de Kaito-san. Entretanto, eu não realmente condeno o desejo de um comerciante de ganhar dinheiro, tampouco a disposição que um indivíduo tinha de se arriscar. Estes desafios geralmente são interessantes, embora eu sempre tenha azar neles. Bem, neste momento, Kaito-san começou a nos contar as regras para a sua pequena empreitada. Seria um jogo de azar, cujo resultado determinaria o valor da arma. Mas, enquanto ele prosseguia com a sua longa e chata palestra sobre regras, nada de interessante aconteceu. Eu e Arthuria nos entreolhamos como se Kaito fosse uma aparição digna do chandriano e bocejamos em uníssono ao longo de sua desnecessariamente extensa explicação. Apenas para que você não fique por fora das regras do jogo, eram as seguintes: Eu tinha de escolher uma folha cortada dentre várias outras folhas inteiras. Mas isto é chato. Então, ao invés de fazer você, caro leitor, passar por tudo isto, lhe contarei sobre a história de Makoto.
Makoto é de idade, certamente. Já passou por poucas e boas. Até onde eu sei, se eu realmente posso confiar no que ele diz, ele tinha um grande problema de sobrepeso no passado e o venceu. Possui uma personalidade excêntrica, e, de certa forma, ele se parece comigo; fisicamente mesmo, quero dizer. É quase tão branco quanto eu, mas ele não precisou ficar longe do sol para atingir a sua tonalidade. Também acredito que ele seja tão solitário quanto eu. Mas, então, retorno a dizer que nem tudo que Makoto diz é algo confiável. E a sua personalidade é simplesmente engraçada demais para eu acreditar que ele não tenha amigos. Acho que isto é apenas eu desesperado por encontrar alguém tão solitário quanto eu, embora isto seja algo extremamente difícil de se fazer. Mas, novamente, sinto que estou sendo desrespeitoso com você, caro leitor, e com você, Kaito-san, que teve de acompanhar a maior parte deste parágrafo para nada. Makoto é um pássaro, é claro. Eu o nomeei após uma longa amizade perdida que uma vez tive com um menino muito inteligente. Inteligente como um pássaro, entende? Quando o homem abriu o grande leque de folhas, os meus olhos desgrudaram-se dele e foram parar no céu. Lá, encontrei um pequeno pássaro solitário, e o pássaro solitário me encontrou.
Em seu voo de descida, olhando para mim como se eu fosse o seu ninho por influência da energia natural que meu corpo emana, seus olhos aguçados puderam ver Kaito-san de outra perspectiva; uma desfavorável para ele e para seu pequeno joguinho infantil que já nos tomou mais tempo do que devia. O pequeno pássaro aterrissou em meu ombro, piou algumas vezes e estas poucas vezes foram o suficiente para que eu soubesse de tudo. Desde os picos nebulosos e as aldeias de neve caiada até a folha cortada na mão de Kaito-san, posicionada em minha extrema direita. Olhei para o mestre de forja com os olhos inocentes e brincalhões de uma criança enquanto puxei a folha rasgada. — Você disse, antes de sairmos, que estava com poucos equipamentos, Arthuria? — Redirecionei a conversa para a menina que me acompanhava, cujos olhos atentos nas folhas falavam mais do que palavras. — Espero que esta espada lhe sirva tão bem quanto nosso amigo nos prometeu. — Concluí, encerrando nosso pequeno intercâmbio. Levei a minha mão esquerda para dentro de um dos bolsos internos de meu manto. Um ryō. Uma única moeda de ouro que pagaria por uma espada que valeria centenas de vezes mais. Impulsionando-o com o meu dedão, arremessei o pequeno numerário de volta para o comerciante. Levei meu dedo indicador para próximo do pequeno bico de Makoto, voltando meus olhos para a pequena ave astuta. Obrigado, amigo.
Ter uma interação simples e que rapidamente traga bons resultados não é exatamente algo que aconteça comigo tão ocasionalmente. Geralmente eu sou o menino que compra um produto estragado e é obrigado a retornar à loja para devolver, recebo um valor incorreto de dinheiro e fico em prejuízo ou tento ajudar alguma pessoa perdida e acabo providenciando-a direções erradas. Não é de se admirar, então, que eu tenha despertado o lado ganancioso de Kaito-san. Entretanto, eu não realmente condeno o desejo de um comerciante de ganhar dinheiro, tampouco a disposição que um indivíduo tinha de se arriscar. Estes desafios geralmente são interessantes, embora eu sempre tenha azar neles. Bem, neste momento, Kaito-san começou a nos contar as regras para a sua pequena empreitada. Seria um jogo de azar, cujo resultado determinaria o valor da arma. Mas, enquanto ele prosseguia com a sua longa e chata palestra sobre regras, nada de interessante aconteceu. Eu e Arthuria nos entreolhamos como se Kaito fosse uma aparição digna do chandriano e bocejamos em uníssono ao longo de sua desnecessariamente extensa explicação. Apenas para que você não fique por fora das regras do jogo, eram as seguintes: Eu tinha de escolher uma folha cortada dentre várias outras folhas inteiras. Mas isto é chato. Então, ao invés de fazer você, caro leitor, passar por tudo isto, lhe contarei sobre a história de Makoto.
Makoto é de idade, certamente. Já passou por poucas e boas. Até onde eu sei, se eu realmente posso confiar no que ele diz, ele tinha um grande problema de sobrepeso no passado e o venceu. Possui uma personalidade excêntrica, e, de certa forma, ele se parece comigo; fisicamente mesmo, quero dizer. É quase tão branco quanto eu, mas ele não precisou ficar longe do sol para atingir a sua tonalidade. Também acredito que ele seja tão solitário quanto eu. Mas, então, retorno a dizer que nem tudo que Makoto diz é algo confiável. E a sua personalidade é simplesmente engraçada demais para eu acreditar que ele não tenha amigos. Acho que isto é apenas eu desesperado por encontrar alguém tão solitário quanto eu, embora isto seja algo extremamente difícil de se fazer. Mas, novamente, sinto que estou sendo desrespeitoso com você, caro leitor, e com você, Kaito-san, que teve de acompanhar a maior parte deste parágrafo para nada. Makoto é um pássaro, é claro. Eu o nomeei após uma longa amizade perdida que uma vez tive com um menino muito inteligente. Inteligente como um pássaro, entende? Quando o homem abriu o grande leque de folhas, os meus olhos desgrudaram-se dele e foram parar no céu. Lá, encontrei um pequeno pássaro solitário, e o pássaro solitário me encontrou.
Em seu voo de descida, olhando para mim como se eu fosse o seu ninho por influência da energia natural que meu corpo emana, seus olhos aguçados puderam ver Kaito-san de outra perspectiva; uma desfavorável para ele e para seu pequeno joguinho infantil que já nos tomou mais tempo do que devia. O pequeno pássaro aterrissou em meu ombro, piou algumas vezes e estas poucas vezes foram o suficiente para que eu soubesse de tudo. Desde os picos nebulosos e as aldeias de neve caiada até a folha cortada na mão de Kaito-san, posicionada em minha extrema direita. Olhei para o mestre de forja com os olhos inocentes e brincalhões de uma criança enquanto puxei a folha rasgada. — Você disse, antes de sairmos, que estava com poucos equipamentos, Arthuria? — Redirecionei a conversa para a menina que me acompanhava, cujos olhos atentos nas folhas falavam mais do que palavras. — Espero que esta espada lhe sirva tão bem quanto nosso amigo nos prometeu. — Concluí, encerrando nosso pequeno intercâmbio. Levei a minha mão esquerda para dentro de um dos bolsos internos de meu manto. Um ryō. Uma única moeda de ouro que pagaria por uma espada que valeria centenas de vezes mais. Impulsionando-o com o meu dedão, arremessei o pequeno numerário de volta para o comerciante. Levei meu dedo indicador para próximo do pequeno bico de Makoto, voltando meus olhos para a pequena ave astuta. Obrigado, amigo.
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Embora tenham sido explicitamente declaradas na primeira postagem do evento, este é o traje de batalha, que encontra-se oculto por este manto.Considerações Posteriores
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Chūnin — Oto
Ren havia aceitado. Estava com medo de que recuassem assim que soubessem que se tratava de um jogo de sorte, então ao ver o consentimento do rapaz Kaito suspirou de alívio. Era, de fato, uma troca arriscada. Apenas para aceitar uma negociação como essa já eram necessários nervos de aço. Por isso, somente neste gesto o seu respeito pelo garoto cresceu consideravelmente.
"...Há tempos que não faço uma aposta assim. Estou sentindo minha sorte no pico.", pensou, "Originalmente, estava antecipando uns 100 mil... mas algo está diferente... talvez isso passe até mesmo de sessenta milhões. Talvez até...". O garoto engoliu seco... "100 milhões... será possível?". Um sonho distante. Um total de 27 jogadas erradas, contabilizando um montante de 134,217,728 Ryous. Uma dívida irracional. Nunca havia visto tanto dinheiro em sua vida. Claro, não estava realmente considerando que o garoto iria lhe pagar essa quantia. No entanto, com certeza receberia um pagamento à altura, quer fosse ele em favores, ou em parcelamentos. Era uma visão de outro mundo... uma chance pequena, mas algo dentro de si o dizia que a folha rasgada não sairia. Não sairia por um bom... bom tempo. É o que os apostadores chamam de intuição. Uma espécie de sexto sentido que não pode ser descrito. Uma sensação que os guia para a direção correta, como se fosse uma fada em seu ouvidos sussurrando a direção da vitória.
O menino estendeu a mão para pegar a folha. Kaito estava relaxado, tinha certeza do que iria acontecer. De todas as rodadas, a primeira era indubitavelmente a mais segura, com uma chance total de 5%. Nenhum apostador em sã consciência temeria uma chance dessas, ainda por cima quando o fluxo da sorte estava do seu lado. Em outras palavras, era um turno garantido. Ao menos, ele achava.
"..............".
Kaito ficou um bom tempo, quase vinte segundos parado, contemplando a pequena folha rasgada que Ren acabou de sacar. Estava antecipando dez tentativas, cinco no pior caso... mas... uma? Como diabos ele acertou na primeira tentativa? Que sorte divina era essa que havia agraciado ele nesse momento...? Sua intuição nunca falhava... o garoto estava certo de que, desta vez, ele iria lucrar. E muito. Estava tão certo, mas ainda assim...
"...O que foi isso...?", pensou, um pouco atordoado. Seu transe foi interrompido com a mísera moeda de 1 Ryou caindo entre as suas pernas. Uma katana por uma moeda. Era tão ridículo que quase riu instintivamente. "Kh... Não se iluda. Aquilo não foi sorte... não tem como ter sido. A sorte estava do meu lado desta vez, eu tenho certeza.", o garoto olhou fixamente dos olhos de Ren, buscando alguma resposta para o seu dilema. Foi quando um pensamento faiscou em sua cabeça. "...Trapaça? Seria possível? ...Mas como...? As regras eram perfeitas.".
Pôs-se a pensar. Tinha que haver um método. Não havia dado a eles oportunidade de verem as folhas... Ren também não tocou em nenhuma exceto na que puxou, e as folhas não foram alteradas em nenhum momento. Não percebeu o uso de jutsus, tampouco ele se comunicou com algum terceiro indivíduo. "...Tsc.", Kaito cerrou os punhos. "...Não adianta. Não consigo encontrar.". ...Não sabia como diabos ele fez isso, mas ele conseguiu adivinhar qual era a folha correta sem fazer absolutamente nada. Era como se o próprio deus tivesse descido dos céus e dado-lhe a resposta. Uma inspiração divina. "...". Ao contemplar esse pensamento, uma gota fria de suor escorreu pelo seu rosto. "...Que garoto assustador.", pensou.
ー Acho que... subestimei você. ー Disse ao rapaz, com uma voz um pouco tremula, contemplando sua moeda de 1 Ryou. Em seguida, levantou-se, virando de costas. ー ...Ren, certo? ...Espero que façam bom uso dessa espada. ー Guardando o dinheiro no bolso, começou a caminhar de volta para o seu grupo. ー Essa não vai ser a última vez que vamos nos encontrar.
Foi breve nas palavras. Não queria prolongar sua humilhação. Mas não deixou de anunciar seu retorno, um dia. Geralmente o garoto não se envolve muito com suas derrotas... durante sua vida sempre se encheu de dívidas e quase foi à falência diversas vezes. Comparado a isso, era como se tivesse apostado troco de bala. Mas desta vez em específico sentiu algo diferente. Não era rancor, nem tristeza... era uma sensação estranha, como se alguma coisa dentro de si estivesse pedindo desesperadamente para que desse o troco.
"...Quem diria que eu iria encontrar alguém assim nesse exame.", pensou, "Esses próximos dias... podem acabar sendo mais interessantes do que eu pensava.".
"...Há tempos que não faço uma aposta assim. Estou sentindo minha sorte no pico.", pensou, "Originalmente, estava antecipando uns 100 mil... mas algo está diferente... talvez isso passe até mesmo de sessenta milhões. Talvez até...". O garoto engoliu seco... "100 milhões... será possível?". Um sonho distante. Um total de 27 jogadas erradas, contabilizando um montante de 134,217,728 Ryous. Uma dívida irracional. Nunca havia visto tanto dinheiro em sua vida. Claro, não estava realmente considerando que o garoto iria lhe pagar essa quantia. No entanto, com certeza receberia um pagamento à altura, quer fosse ele em favores, ou em parcelamentos. Era uma visão de outro mundo... uma chance pequena, mas algo dentro de si o dizia que a folha rasgada não sairia. Não sairia por um bom... bom tempo. É o que os apostadores chamam de intuição. Uma espécie de sexto sentido que não pode ser descrito. Uma sensação que os guia para a direção correta, como se fosse uma fada em seu ouvidos sussurrando a direção da vitória.
O menino estendeu a mão para pegar a folha. Kaito estava relaxado, tinha certeza do que iria acontecer. De todas as rodadas, a primeira era indubitavelmente a mais segura, com uma chance total de 5%. Nenhum apostador em sã consciência temeria uma chance dessas, ainda por cima quando o fluxo da sorte estava do seu lado. Em outras palavras, era um turno garantido. Ao menos, ele achava.
[...]
"..............".
Kaito ficou um bom tempo, quase vinte segundos parado, contemplando a pequena folha rasgada que Ren acabou de sacar. Estava antecipando dez tentativas, cinco no pior caso... mas... uma? Como diabos ele acertou na primeira tentativa? Que sorte divina era essa que havia agraciado ele nesse momento...? Sua intuição nunca falhava... o garoto estava certo de que, desta vez, ele iria lucrar. E muito. Estava tão certo, mas ainda assim...
"...O que foi isso...?", pensou, um pouco atordoado. Seu transe foi interrompido com a mísera moeda de 1 Ryou caindo entre as suas pernas. Uma katana por uma moeda. Era tão ridículo que quase riu instintivamente. "Kh... Não se iluda. Aquilo não foi sorte... não tem como ter sido. A sorte estava do meu lado desta vez, eu tenho certeza.", o garoto olhou fixamente dos olhos de Ren, buscando alguma resposta para o seu dilema. Foi quando um pensamento faiscou em sua cabeça. "...Trapaça? Seria possível? ...Mas como...? As regras eram perfeitas.".
Pôs-se a pensar. Tinha que haver um método. Não havia dado a eles oportunidade de verem as folhas... Ren também não tocou em nenhuma exceto na que puxou, e as folhas não foram alteradas em nenhum momento. Não percebeu o uso de jutsus, tampouco ele se comunicou com algum terceiro indivíduo. "...Tsc.", Kaito cerrou os punhos. "...Não adianta. Não consigo encontrar.". ...Não sabia como diabos ele fez isso, mas ele conseguiu adivinhar qual era a folha correta sem fazer absolutamente nada. Era como se o próprio deus tivesse descido dos céus e dado-lhe a resposta. Uma inspiração divina. "...". Ao contemplar esse pensamento, uma gota fria de suor escorreu pelo seu rosto. "...Que garoto assustador.", pensou.
ー Acho que... subestimei você. ー Disse ao rapaz, com uma voz um pouco tremula, contemplando sua moeda de 1 Ryou. Em seguida, levantou-se, virando de costas. ー ...Ren, certo? ...Espero que façam bom uso dessa espada. ー Guardando o dinheiro no bolso, começou a caminhar de volta para o seu grupo. ー Essa não vai ser a última vez que vamos nos encontrar.
Foi breve nas palavras. Não queria prolongar sua humilhação. Mas não deixou de anunciar seu retorno, um dia. Geralmente o garoto não se envolve muito com suas derrotas... durante sua vida sempre se encheu de dívidas e quase foi à falência diversas vezes. Comparado a isso, era como se tivesse apostado troco de bala. Mas desta vez em específico sentiu algo diferente. Não era rancor, nem tristeza... era uma sensação estranha, como se alguma coisa dentro de si estivesse pedindo desesperadamente para que desse o troco.
"...Quem diria que eu iria encontrar alguém assim nesse exame.", pensou, "Esses próximos dias... podem acabar sendo mais interessantes do que eu pensava.".
- Consideracoes:
- Aparência. Bolsa de armas amarrada na cintura e a bandana do vilarejo no pescoço. Vestimentas são as mesmas da imagem.
Time: Eu, Dio (@Sortudo) e Senju Kirigawa (@Kirigawa).- Equipamentos:
- Main (15/20 Espaços):
- Kibaku Fuuda x14 [07]
- Hikaridama x2 [02]
- Kemuridama x1 [01]
- Zoketsugan x2 [0.5]
- Hyoryogan x2 [0.5]
- Kunai x4 [04]
- Jutsus Utilizados:
Vila : Sem vila
Mensagens : 222
Data de inscrição : 23/05/2020
Machiavelli
"Vamo que vamo"
O jovem fumante, durante a viagem, já estava em seu quarto cigarro, não proferira uma palavra sequer durante o trajeto todo no qual acompanhava seu time pois, é claro, era evidente que naquele momento era cedo demais para elaborar frases que valessem a pena serem proferidas. Nada além de uma breve e irônica saudação junto de seus colegas de equipe.
Machiavelli repetia em sua mente a todo instante que não gostava de caminhar com rumo, pois sentia-se estagnado em uma linha física direta que atrofiava suas capacidades criativas e deixavam-nas como se fossem uma lesma no meio de um labirinto de sal. No entanto, tinha sua angustiante prisão abstrata que era sua mente movimentando-se com desespero ao contar elementos da natureza diferenciados que estavam pelo local: pedras, árvores, animais... Separava as pedras por tipo de solo e tamanho, as árvores pela espécie e tamanho e os animais por espécie e, caso conseguisse identificar, por sexo. Por mais contraditório que possa parecer, esta contagem quase que compulsiva gerava de forma metafórica um chá relaxante que atuava sobre seus nervos quando misturada com as suaves tragadas que dava em seu cigarro enquanto pensava:
“Será que devo contar os humanos...? Somos animais, não somos? Será que devo categorizar por gênero, aparência, idade, tamanho...”
Os pensamentos do pobre garoto para tentar desviar sua atenção do sol estavam encurralados por tamanho impasse de categorização, até que começou a sentir como se os raios de luz do sol fossem kunais de calor invadindo seu espaço pessoal de conforto durante a caminhada e, a partir daí, a viagem tornou-se frustrante.
Lidar com frustrações introspectivas era quase que uma especialidade do garoto, pois acreditava que ninguém fumava tão bem o suficiente quanto ele de uma forma que resolvesse todos os seus problemas. Até que chegou em um ponto no qual descansariam e entregou-se de corpo e alma para este momento. Aproveitou para comer enquanto Ryotaro aproveitou o momento para dormir, Machiavelli aproveitou para comer, pois não se dava ao luxo de ser tão preguiçoso quanto seu companheiro de time, preferindo distribuir sua preguiça ao longo do dia e dormindo em momento inoportunos para que seu sono seja bem equilibrado e não seja tirado todo de uma vez. Mas... Por acaso aquela era uma boa hora para distribuir uma parcela do seu sono e descansar relaxado sob uma sombra, uma sombra a mais ou menos cinco metros de Ryotaro. Olhou para o companheiro de time por uns instantes com seu excêntrico hábito de encarar pessoas com os olhos fechados quando tem a oportunidade e, em seguida, correu seus olhos pelo cenário do acampamento, pelas tendas e afins, procurando por um breve vislumbre de Naoko antes de fechar os olhos apenas para saber que o time todo estava próximo, pois, durante a viagem toda, desligou-se de tudo o que não contou e concluindo, assim, seus afazeres que imaginou para si mesmo visando demonstrar interesse pela presença dos companheiros de equipe. É claro que não se esqueceu de Arlequim, sua marionete enrolada feito uma múmia e que decidiu coloca-la sentada ao seu lado durante o descanso, marcando sua presença essencial ao relaxamento do jovem neste instante, que se pegou, agora que se pos a pensar, em um momento reflexivo que o fez uma harmoniosa onda de nervosismo quebrar em seu peito.
[...]
Machiavelli repetia em sua mente a todo instante que não gostava de caminhar com rumo, pois sentia-se estagnado em uma linha física direta que atrofiava suas capacidades criativas e deixavam-nas como se fossem uma lesma no meio de um labirinto de sal. No entanto, tinha sua angustiante prisão abstrata que era sua mente movimentando-se com desespero ao contar elementos da natureza diferenciados que estavam pelo local: pedras, árvores, animais... Separava as pedras por tipo de solo e tamanho, as árvores pela espécie e tamanho e os animais por espécie e, caso conseguisse identificar, por sexo. Por mais contraditório que possa parecer, esta contagem quase que compulsiva gerava de forma metafórica um chá relaxante que atuava sobre seus nervos quando misturada com as suaves tragadas que dava em seu cigarro enquanto pensava:
“Será que devo contar os humanos...? Somos animais, não somos? Será que devo categorizar por gênero, aparência, idade, tamanho...”
Os pensamentos do pobre garoto para tentar desviar sua atenção do sol estavam encurralados por tamanho impasse de categorização, até que começou a sentir como se os raios de luz do sol fossem kunais de calor invadindo seu espaço pessoal de conforto durante a caminhada e, a partir daí, a viagem tornou-se frustrante.
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Lidar com frustrações introspectivas era quase que uma especialidade do garoto, pois acreditava que ninguém fumava tão bem o suficiente quanto ele de uma forma que resolvesse todos os seus problemas. Até que chegou em um ponto no qual descansariam e entregou-se de corpo e alma para este momento. Aproveitou para comer enquanto Ryotaro aproveitou o momento para dormir, Machiavelli aproveitou para comer, pois não se dava ao luxo de ser tão preguiçoso quanto seu companheiro de time, preferindo distribuir sua preguiça ao longo do dia e dormindo em momento inoportunos para que seu sono seja bem equilibrado e não seja tirado todo de uma vez. Mas... Por acaso aquela era uma boa hora para distribuir uma parcela do seu sono e descansar relaxado sob uma sombra, uma sombra a mais ou menos cinco metros de Ryotaro. Olhou para o companheiro de time por uns instantes com seu excêntrico hábito de encarar pessoas com os olhos fechados quando tem a oportunidade e, em seguida, correu seus olhos pelo cenário do acampamento, pelas tendas e afins, procurando por um breve vislumbre de Naoko antes de fechar os olhos apenas para saber que o time todo estava próximo, pois, durante a viagem toda, desligou-se de tudo o que não contou e concluindo, assim, seus afazeres que imaginou para si mesmo visando demonstrar interesse pela presença dos companheiros de equipe. É claro que não se esqueceu de Arlequim, sua marionete enrolada feito uma múmia e que decidiu coloca-la sentada ao seu lado durante o descanso, marcando sua presença essencial ao relaxamento do jovem neste instante, que se pegou, agora que se pos a pensar, em um momento reflexivo que o fez uma harmoniosa onda de nervosismo quebrar em seu peito.
HP: 300/300 | CH: 300/300 | ST: 0/3
- Adendos:
- Resumo:
- Hip-pouch [05/05]:
- - Shuriken; 02 [02] - Mod: +1
- Kimuridama; 01 [01] - Área: 7m²
- Hikaridama; 01 [01] - 5m²: Cegueira por 1 turno.
- Kibaku Fuda; 02 [01]Legenda: Nome; Quantidade [Espaços]
- Técnicas Utilizadas:
- –
- Armamentos:
- Nome Arlequim (道化師)
Rank: B
Tipo: Normal
Material ou Materiais: 25 peças de madeira refinada
Descrição: Um bobo de madeira que parece refletir o desejo melancólico da eliminação do tédio de um infeliz qualquer. No primeiro olhar pode resultar em um leve calafrio aos menos providos de postura no momento, pois a aparência se faz um pouco assustadora, ainda mais em ambientes inusitados ou ataques surpresas. Para outros, no entanto, pode sustentar-se a impressão de que foi feito por um filho da puta inconsequente que acha que pode brincar em combate. Seus movimentos parecem desajeitados e serelepes como os de uma criança, porém dá para enxergar em toda a sua fisionomia que a aparência se faz distante de qualquer possibilidade de pureza pelo seu autor. Esta criação se faz ambígua ao dar possibilidades de interpretação como sendo melancólica ou provocativa.
Mecanismo 1: Como uma cariocinese artificial, seus membros e cabeça são removíveis e maleáveis, permitindo que se separem mas mantenham-se ligados por uma corrente de chakra que os tornam mais maleáveis e permitem uma fluidez mais graciosa e harmoniosa em seus movimentos. (Gasto 15Ch)
Mecanismo 2: Seus dedos das mãos e dos pés possuem kunais retráteis que podem ser disparadas de uma vez só das mãos, pés e boca, armazenando até 100 delas em um compartimento no seu tronco que pode ser acessado pelo seu pescoço, axila, virilhas e abdômen.
Mecanismo 3: A madeira pode parecer ter algumas imperfeições desconfortáveis ao passar os dedos pelas mesmas, porém este desconforto áspero sentido ao toque, se justificam por 60 agulhas (envenenadas ou não) distribuídas pelo corpo da marionete, permitindo expeli-las voluntariamente como um mecanismo de defesa, de forma semelhante a um porco espinho, podendo arremessa-las a longas distâncias (ênfase narrativa).
Vila : Otogakure no Sato
Mensagens : 15
Data de inscrição : 02/07/2020
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