(MISSÃO C) BATALHA DE EGO.

Amegakure não era uma das melhores aldeias para se viver e muito menos para se ter uma infância adequada, de todas as grandes nações ela era bem provavelmente há vila mais carente em termos de recursos no geral. Mas nos últimos tempos os conflitos entre todas as aldeias havia se tornado mais intenso, ainda mais agora que o exame chunin estava sendo conduzido no pais do ferro e toda atenção era automaticamente voltada para lá.

Com medo de que as alianças se tornassem ainda mais distantes, o Amekage ordenou que fosse feito um pente fino em qualquer tipo de travessia que acontecesse nas redondezas de Ame, e que se houvesse qualquer tipo de mercadoria vinda de Konoha e indo para algum outro lugar era para ser barrada e confiscada imediatamente, com a desculpa de que o Amekage estava ocupado com o exame e somente ele poderia permitir que as entregas tivessem andamento, sendo assim Ame prejudicaria as alianças de Konoha e fortificaria suas próprias alianças com a Kirigakure.

Sabendo disso um dos oficiais de Ame recebeu informações que uma carruagem se aproximava das redondezas do vilarejo e para isso pediu que uma das poucas ninjas do rank de genin presentes na aldeia se apresentasse no batalhão no centro militar.

Como o exame chunin confiscou a maioria dos genins para as provações no pais do ferro, a tarefa de fiscalizar ficou para os poucos que ainda estavam na vila oculta da chuva, mas os oficiais de Ame não confiavam totalmente que apenas um genin pudesse dar conta dessa travessia e então contratou os serviços de um mercenário para acompanhar a nossa jovem protagonista na sua primeira missão.


Aquele dia não parecia menos nublado que de costume, a chuva era corriqueira e a atmosfera de Ame causava depressão até mesmo no mais otimista shinobi, não era um lugar propicio para pessoas alegres viverem e muito menos para pessoas tristes, para sermos honestos não era um local agradável para ninguém viver, exceto aqueles que fazem da melancolia um cônjugue para vida eterna.

Você recebeu essa missão através de uma criança que te levou um pedaço de papel com o selo oficial das cartas de Ame, essa pobre alma era carente de vestimentas e tinha um olhar profundo, quase como se esperasse algo em troca por ter te trazido aquele pedaço de papel.
Com uma voz rachada e bem baixa ela se comunicou como se temesse ser machucada por você de alguma forma:

_ Ér.. Você é Mikasa num é? Um menino de mascara vermelha bem assustadora pediu que te entregasse isso... ele... ele, bom ele... estão te esperando em frente ao centro militar e disse que é de extrema importância que você vá até lá agora mesmo. Espero ter conseguido te passar a mensagem correta...

A criança permaneceu em sua frente com um dos braços estendidos, nele era possivel ver algumas marcas de algo que parecia ser um óleo preto de ilustrar sapato.



Uma carroça vinda da Vila Oculta da Folha vai passar por Amegakure em breve, é necessário que você se faça presente em frente ao batalhão assim que receber essa mensagem. Eu envarei você junto de um dos meus mercenários de confiança para confiscar essa mercadoria. Ass: Comandante Huntzo.

Considerações:

A criança recebeu o pão como se fosse um pedaço de pizza ou um baú de dinheiro, sua felicidade espontânea fez formar um sorriso lado a lado de seu rostinho magro.

_ Ooobrigado! Que que você receba em dobro!   - Saltitante ela se retirou do local e deixou nossa protagonista livre para cumprir sua tão requisitada missão.

Assim que Mikasa chegará no ponto de encontro na frente do centro militar, pode perceber que seu companheiro de missão demonstrou bastante acidez ao recebe-la, seu tom de voz foi bem rude e incomodo:

_ Pedi por um ninja e me enviaram uma criança? Não sei porque continuo trabalhando para essa aldeia falida... Pode me chamar de Akai Akuma. Vou liderar essa missão e espero apenas uma coisa vinda de você, que seja obediente e não faça nada que não lhe seja ordenado.

O mercenário vestia uma mascara de demônio chines, sua voz era grossa e gutural, parecia algum tipo de técnica para faze-la ficar daquela forma, talvez esconder a identidade fosse fator primordial para um mercenário. Usava uma katana amarrada nas costas de sua jaqueta. Media por volta de 1.69, e por suas características corporais não parecia ser muito mais velho que Mikasa.  



O caminho até a trilha por onde passaria a mercadoria que deveria ser confiscada não era tão longe, mas pareceu ser mais tortuoso por conta do silencio que se estabeleceu entre a dupla, Akai estava disposto a ignorar a garota pelo caminho inteiro e sua única preocupação era em manter o cigarro aceso, mas se Mikasa observasse bem notaria que o comportamento do mercenário era bastante arisco, pois olhava para os lados o tempo inteiro como se estivesse sobre ameaça constante.

Considerações:

@mikasa

Bem distante do ponto de onde estavam Mikasa e Akai era possível ver uma carraço se aproximando, carregada pelo que aparentava ser um senhor, mas naquela distancia Akai não tinha certeza se era ou não um pobre velhote, sendo assim ele fez alguns selos de mão e desembainhou sua katana. e disse em tons de seriedade e ao mesmo tempo sarcasmo.

_ Já vi tantas pessoas andarem tranquilamente por Ame e depois serem atacadas sem nem se quer saber de onde o ataque veio.. Mas você é jovem de mais para entender, te falta amadurecer muito para compreender o pensamento de alguém experiente como eu. - Akai expurgou para fora a fumaça do cigarro de forma bastante proposital, havia feito bem na face da jovem Mikasa, no intuito de provoca-la.

_ Se prepare, pois se aquele homem pensar em fugir nós ceifamos sua vida e pegamos a carga, caso ele coopere conosco levaremos ele junto das mercadorias.

A carroça se aproximava lentamente e após um determinado momento ela possivelmente havia parado, mas novamente Akai não tinha certeza do que estava acontecendo, pois ainda estava longe demais para que seus olhos pudessem enxergar.

Caso Mikasa conseguisse usar suas habilidades para enxergar, poderia ver que o velhote foi até sua mercadoria e antes de avançar em direção a Ame deixou a mesma nos extremos da estrada, e depois disso continuou em direção dos dois rebeldes, assim que se aproximou disse com voz cautelosa.

_ Olá.. Eu vim de Konoha, levo essas bebidas destiladas para Otogakure... Não me foi falado nada que precisava de permissão para passar nessa área mas, se for proibido eu voltarei sem problema algum.. Só não deseja confusão... ARGH!

Antes que pudesse terminar sua frase o mercenário avançou em sua direção  com uma rasteira rapida derrubo o velhote e colocou a ponta de sua espada no pescoço do homem.


_ Investigue a mercadoria, rápido.

O velhote engoliu em seco mas se manteve parado, sem esboçar nenhuma reação além da de espanto. Ele tentou dizer dizer algo quando ouviu a ordem de Akai para Mikasa, mas nesse momento a espada foi apertada em sua garganta e ele preferiu se calar.  

Considerações:

@mikasa

Mikasa examinava a carroça do homem que encontrava-se encurralado pelo mercenário naquele momento, mas por qual motivo ela não teria mencionado ver o homem deixar parte de sua carga na metade do caminho? Será que sua bondade não lhe custaria caro no fim das contas? O que será que aquele velho homem escondia lá atrás?

Ao examinar a carga ela encontrava muitas garrafas de Sakê e vinho, entre essas garrafas também havia uma mais peculiar com um tipo de liquido verde mais denso do que o normal, mas poderia ser só mais um tipo de bebida alcoólica qualquer.

Assim que terminasse de analisar aquela mercadoria a jovem genin teria de fazer uma escolha difícil, entre deixar para trás sua visão ao ter visto o homem colocar um dos baús de carga no caminho e ver seu companheiro mercenário ceifar aquela vida por sua tentativa de ter tentado enganar Amegakure ou simplesmente deixar aquilo para trás e concluir sua missão sem maiores traumas.  

_ E ai garota, o que tem ai dentro? Não temos o dia inteiro merda!

Com a espada em seu pescoço o velho transpirava frio e tremia feito uma vara verde, era visível que estivesse apavorado.

Considerações:

@mikasa

Assim que Mikasa se afastou da carroça para examinar algo um pouco mais distante do posicionamento do mercenário e do velho, ela se confrontou com uma mercadoria que havia sido extraviada pelo homem antes de chegar na fiscalização dos shinobis de Ame, assim que suas palavras soaram nos ouvido do mercenario ele se enfureceu com a pobre alma:

_ Como você foi capaz de tentar engar nossa aldeia, seu velho de merda!

_ Eu só queria proteger vo.. - Antes que ele terminasse a frase de forma bastante fria Akuma apertou a ponta a espada na pele sensível de sua garganta, criando um corte que fizera sangue escorrer igual água escorre da torneira, de maneira desesperada o velho tentou conter o vazamento mas acabava por se engasgar com o próprio liquido, agonizando, depois de aluns instantes ele veio a falecer.

Akuma passou a fechar as tampas da carruagem enquanto ordenava a você:

_ A missão foi concluída, veja oque possui ai dentro dessa caixa e traga para cá junto com as outras. Não vou permitir que ninguém desmereça nossa aldeia tentando nos enganar dessa forma.

Assim que Mikasa abrisse a caixa ou tentasse carrega-la, notaria um ruido estranho vindo de dentro do deposito, se parecia com um papel bomba se desfazendo vagarosamente.

Será que aquele pobre homem quis poupar a vida deles deixando aquela caixa junto das outras mercadorias? Tudo indicava que aquilo fosse uma armadilha para destruir informações caso a carga de konoha fosse comprometida.

Considerações:

@mikasa

Um estouro seguido de um clarão ofuscou completamente a visão de Mikasa e a única coisa que pode sentir foi uma pancada na costela e queimaduras leves no braço, seu corpo foi arremessado longe mas não pela explosão em si, mas sim pelo golpe que recebera.

Akuma havia tomado seu lugar assim que percebeu o desastre que estava próximo de acontecer, o mercenário pareceu ter agido de forma instintiva, não recusando esforços para proteger sua companheira do ataque destrutivo que com toda certeza colocaria um fim em sua vida.

Com destroços espalhados por todas as partes, Mikasa podia ouvir seus ouvidos zunirem e lá no fundo uma voz rouca e baixa chamar por ela:

_ Ei garota... você está viva? - Era o mercenário, preso em meio as troncos de madeira da carroça, com suas pernas separadas do tronco e um sorriso singelo entre os lábios trêmulos, ele disse em meio a cuspidas de sangue.

_ No fim das contas eu morri de uma boa maneira... protegendo alguém.. cof cof, nunca imaginei que cof... - Sua garganta foi tomada pelo sangue, sua voz cessou, seu coração parou de bater e no fim das contas aquele ceifador teve sua vida ceifada, será que seria perdoado pelo divino por todos os erros que cometera?

Mikasa estava viva, com alguns ferimentos mas no corpo físico mais nada que fosse atrapalhar sua vida shinobi, mas será que seu emocional estava forte para encarar aquela cena sem se perder nas linhas da mente? De qualquer forma, sua missão estava concluída.

Logo mais oficiais de Amegakure chegaram para saber oque tinha acontecido, a limpeza do local seria efetuada e nossa jovem protagonista levada para ala hospitalar.

Considerações:

@mikasa