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[Rank D] Investigando as Flores
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Wings of Slavery
Genin — Konoha
HP 300 | CK 570 | ST 0/3
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O Clã Yamanaka não é somente responsável por carregar em suas veias uma das técnicas mais poderosas e versáteis de controle da mente. Entre suas ocupações, a provavelmente mais agradável - ao mesmo tempo que é a mais comum - atividade deste clã reside no comércio de flores, uma vez que possuem praticamente o monopólio deste produto no mercado. E as vendas vão bem. Muitas pessoas gostam de receber flores, e aqueles que as dão sabem o quão seguro é presentear alguém com flores, visto que são o meio termo entre um presente exagerado e um desinteressante. Mas algo vem atrapalhando as vendas da floricultura, e cabe a Shikaya resolver este mistério.
Então quer dizer que vocês percebem o sumiço das flores sempre no dia seguinte? Hm.. — Shikaya realizava algumas anotações em uma pequena caderneta que possuía o símbolo do Clã Nara em sua capa. O lápis rabiscava as folhas do papel com celeridade. Vez ou outra parava, indagando-se mentalmente o que ainda faltava perguntar. — Hm..A floricultura abre às oito da manhã...E que horas que fecha, mesmo? — indagou Shikaya à mulher a sua frente. Era uma mulher loira, magra e alta, vestindo um avental completamente branco se não fosse pela margarida no centro. — Nós normalmente fechamos às sete da noite. — falou a mulher, enquanto ajeitava um vaso de flores não muito longe dali. — Entendido...Eu vou buscar mais informações e, caso descubra alguma coisa, volto a informar. — a Genin respondeu, fechando a caderneta que tinha em mãos. Realizou um breve aceno de mão e, após fazê-lo, se afastou.
Algumas dúvidas acerca da missão ainda lhe perturbavam. Sabia que as flores sumiam entre sete da noite e oito da manhã, mas isso era tudo. Não era capaz de dizer se o culpado era um humano ou animal, e caso se tratasse de um humano, sequer conhecia as motivações do criminoso. O aborrecimento de Shikaya era tanto que, inconscientemente, as grossas e curtas sobrancelhas se elevaram, fazendo surgir uma carquilha momentânea entre elas. — Você está investigando o sumiço das flores, né, criança? — Uma idosa sinalizou para que Shikaya se aproximasse. " Como essa mulher sabe disso? " Normalmente as missões são tratadas de forma confidencial e, assim sendo, mesmo o sumiço das flores era uma informação que havia sido ocultada dos moradores. Os olhos bisbilhoteiros da mulher eram semelhantes ao da típica vizinha fofoqueira, e a boca com poucos dentes pareciam ansiosas para espalhar boatos. — Sabe, alguns chifres costumas ser vistos à noite, às...dez horas, eu acho? — A mulher falou, de forma displicente. " Então se trata de um animal... " Pensou. Apesar de não demonstrar alegria, tal informação melhorou o humor de Shikaya. " E parece ter hábitos bem repetitivos. " A Genin agradeceu a idosa e, antes de se afastar, ouviu suas últimas palavras. — Ah, mas lembre-se: eu não te contei nada. — Heh, é claro que não.
Hm..Já deve ser um bom horário. — Eram nove e meia da noite. Shikaya esperou até esse momento sentada sobre um banco que ficava de frente para a floricultura. Não havia tanto movimento nas ruas, e desde que vira último morador devem ter se passado, no mínimo, trinta minutos. — Tsc, espero que isso funcione... — Juntou ambas as mãos e realizou alguns selos. " Cão, javali, bode...Henge no Jutsu! " Uma fumaça esbranquiçada cobriu o corpo de Shikaya e, quando se esvaiu, a garota já não estava mais lá. Agora, havia um gato preto sentado no banco, olhando fixamente para a direção da floricultura. Assim permaneceu, até que enfim algo de seu interesse adentrasse em seu campo visual: os chifres do animal enfim apareceram, passando por trás da loja.
Shikaya, sobre quatro patas, pulou para frente, indo em direção ao animal. Contudo, quando se aproximou, viu que se enganara: não era um animal, e sim uma criança colhendo flores. O boné sobre sua cabeça, na escuridão da noite, dava a impressão de ser um par de chifres. — Olá, gatinho... — A criança disse. Por alguma razão, seus olhos derramavam lágrimas. Após a criança colher uma quantidade aceitável de flores, se retirou. Shikaya manteve-se em seu encalço, ainda transformada em gato.
Após alguns minutos andando, chegaram no cemitério de Konohagakure. " Ah, merda..." Enquanto o garoto pulava o muro do cemitério, Shikaya manteve-se fora, olhando o que acontecia pelas aberturas nas grades. O garoto distribuiu as flores em dois túmulos, falou algumas palavras (dentre as quais 'papai' e 'mamãe') e, então, pulou para o lado de fora. Pela quantidade de flores que descansava sobre cada túmulo, sem dúvidas era ele que vinha roubando-as. Apesar de reconhecer o fato de que estava ali a serviço, Shikaya manteve-se estagnada. Não era capaz de culpar a criança. Tampouco abordá-la em um momento tão...delicado. Assim sendo, esperaria até a manhã seguinte, onde resolveria tudo.
Então você encontrou a pessoa que está roubando as flores mas não a confrontou? Eu não entendo... — Era manhã, e Shikaya estava de volta à floricultura. Conversava com a mesma loira do dia anterior, que dessa vez trajava um avental com um 'dente-de-leão' ao invés de margarida. — É uma criança, provavelmente órfã que rouba suas flores e coloca nos túmulos dos pais. — disse, desviando o olhar para que não demonstrasse sentimentalismo (ou fraqueza, como via). — De qualquer forma, ele com certeza vai voltar hoje às dez da noite, aí vocês resolvem com ele. Eu não me intrometi porque...bem, não sabia qual seria sua decisão se soubessem que se tratava de um moleque. — mentiu, uma vez que não agira porque não foi capaz. — Mistério resolvido, de qualquer forma. Eu já vou. — Realizou um breve aceno com a cabeça e, feito isso, se retirou. Foi em direção ao quartel, onde esperava receber a recompensa pela missão. Bem, ela havia descoberto o problema, e esse era o principal propósito da missão.
[...]
Então quer dizer que vocês percebem o sumiço das flores sempre no dia seguinte? Hm.. — Shikaya realizava algumas anotações em uma pequena caderneta que possuía o símbolo do Clã Nara em sua capa. O lápis rabiscava as folhas do papel com celeridade. Vez ou outra parava, indagando-se mentalmente o que ainda faltava perguntar. — Hm..A floricultura abre às oito da manhã...E que horas que fecha, mesmo? — indagou Shikaya à mulher a sua frente. Era uma mulher loira, magra e alta, vestindo um avental completamente branco se não fosse pela margarida no centro. — Nós normalmente fechamos às sete da noite. — falou a mulher, enquanto ajeitava um vaso de flores não muito longe dali. — Entendido...Eu vou buscar mais informações e, caso descubra alguma coisa, volto a informar. — a Genin respondeu, fechando a caderneta que tinha em mãos. Realizou um breve aceno de mão e, após fazê-lo, se afastou.
Algumas dúvidas acerca da missão ainda lhe perturbavam. Sabia que as flores sumiam entre sete da noite e oito da manhã, mas isso era tudo. Não era capaz de dizer se o culpado era um humano ou animal, e caso se tratasse de um humano, sequer conhecia as motivações do criminoso. O aborrecimento de Shikaya era tanto que, inconscientemente, as grossas e curtas sobrancelhas se elevaram, fazendo surgir uma carquilha momentânea entre elas. — Você está investigando o sumiço das flores, né, criança? — Uma idosa sinalizou para que Shikaya se aproximasse. " Como essa mulher sabe disso? " Normalmente as missões são tratadas de forma confidencial e, assim sendo, mesmo o sumiço das flores era uma informação que havia sido ocultada dos moradores. Os olhos bisbilhoteiros da mulher eram semelhantes ao da típica vizinha fofoqueira, e a boca com poucos dentes pareciam ansiosas para espalhar boatos. — Sabe, alguns chifres costumas ser vistos à noite, às...dez horas, eu acho? — A mulher falou, de forma displicente. " Então se trata de um animal... " Pensou. Apesar de não demonstrar alegria, tal informação melhorou o humor de Shikaya. " E parece ter hábitos bem repetitivos. " A Genin agradeceu a idosa e, antes de se afastar, ouviu suas últimas palavras. — Ah, mas lembre-se: eu não te contei nada. — Heh, é claro que não.
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Hm..Já deve ser um bom horário. — Eram nove e meia da noite. Shikaya esperou até esse momento sentada sobre um banco que ficava de frente para a floricultura. Não havia tanto movimento nas ruas, e desde que vira último morador devem ter se passado, no mínimo, trinta minutos. — Tsc, espero que isso funcione... — Juntou ambas as mãos e realizou alguns selos. " Cão, javali, bode...Henge no Jutsu! " Uma fumaça esbranquiçada cobriu o corpo de Shikaya e, quando se esvaiu, a garota já não estava mais lá. Agora, havia um gato preto sentado no banco, olhando fixamente para a direção da floricultura. Assim permaneceu, até que enfim algo de seu interesse adentrasse em seu campo visual: os chifres do animal enfim apareceram, passando por trás da loja.
Shikaya, sobre quatro patas, pulou para frente, indo em direção ao animal. Contudo, quando se aproximou, viu que se enganara: não era um animal, e sim uma criança colhendo flores. O boné sobre sua cabeça, na escuridão da noite, dava a impressão de ser um par de chifres. — Olá, gatinho... — A criança disse. Por alguma razão, seus olhos derramavam lágrimas. Após a criança colher uma quantidade aceitável de flores, se retirou. Shikaya manteve-se em seu encalço, ainda transformada em gato.
Após alguns minutos andando, chegaram no cemitério de Konohagakure. " Ah, merda..." Enquanto o garoto pulava o muro do cemitério, Shikaya manteve-se fora, olhando o que acontecia pelas aberturas nas grades. O garoto distribuiu as flores em dois túmulos, falou algumas palavras (dentre as quais 'papai' e 'mamãe') e, então, pulou para o lado de fora. Pela quantidade de flores que descansava sobre cada túmulo, sem dúvidas era ele que vinha roubando-as. Apesar de reconhecer o fato de que estava ali a serviço, Shikaya manteve-se estagnada. Não era capaz de culpar a criança. Tampouco abordá-la em um momento tão...delicado. Assim sendo, esperaria até a manhã seguinte, onde resolveria tudo.
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Então você encontrou a pessoa que está roubando as flores mas não a confrontou? Eu não entendo... — Era manhã, e Shikaya estava de volta à floricultura. Conversava com a mesma loira do dia anterior, que dessa vez trajava um avental com um 'dente-de-leão' ao invés de margarida. — É uma criança, provavelmente órfã que rouba suas flores e coloca nos túmulos dos pais. — disse, desviando o olhar para que não demonstrasse sentimentalismo (ou fraqueza, como via). — De qualquer forma, ele com certeza vai voltar hoje às dez da noite, aí vocês resolvem com ele. Eu não me intrometi porque...bem, não sabia qual seria sua decisão se soubessem que se tratava de um moleque. — mentiu, uma vez que não agira porque não foi capaz. — Mistério resolvido, de qualquer forma. Eu já vou. — Realizou um breve aceno com a cabeça e, feito isso, se retirou. Foi em direção ao quartel, onde esperava receber a recompensa pela missão. Bem, ela havia descoberto o problema, e esse era o principal propósito da missão.
- Missão:
- Investigando as Flores
A vila da folha também é recheada de diversos clans que não apenas trabalham como ninjas, como o clã Yamanaka que possui a floricultura da vila e recentemente eles mesmos pediram uma ajuda da vila para um caso muito estranho. As flores da sua floricultura andam sumindo do jardim atrás da loja e você como genin foi contratado para solucionar esse mistério.
- obs:
- 一 Aparência de Kiyo Nara, OC trajando estas vestes. Bandana de Konohagakure amarrada na perna direita, um pouco acima do joelho.
— Eu decidi 'começar' a missão já interrogando a vítima, bem estilo programa de investigação policial genérico, sabe?- Talentos e Desvantagens:
- Grandes Reservas de Chakra — Primário
Descrição: Por alguma razão inexplicável, o personagem já nasceu com uma quantidade anormal de chakra em seu corpo, o que lhe conferiu uma gama de possibilidades em uma batalha séria.
Influência: O limite de chakra máximo é duplicado.
Concentração — Primário
Descrição: Você é perito em focalizar sua mente. Diferente de genialidade ou experiência em combate, aqui você é capaz de focalizar sua inteligência nas mais adversas situações, sem perder o controle com distrações ou perturbações. Queira caindo de um abismo, de ponta a cabeça ou cara-a-cara com a morte você consegue desligar-se e traçar seu plano calmamente.
Enciclopédia Shinobi — Secundário
Descrição: Graças a muitas leituras, muitos estudos e muitas histórias ouvidas, o personagem conhece qualquer coisa referente ao mundo em que vive; ninjas lendários, técnicas lendárias (Sharingan, Byakugan, etc), armas lendárias, geografia mundial e outros tantos conhecimentos que os livros e velhos puderam ensiná-lo.
Influência: Qualquer conhecimento famoso é adquirido sem precisar contato direto, sendo assim, o personagem saberá sobre Kekkei Genkais e até o nome dos líderes das aldeias sem ao menos ter se aproximado; permanece inválido o metagaming (seu personagem conhecer algo que só você sabe). Faz-se necessário obter os conhecimentos por meio de leituras e afins, portanto, o personagem deve realizar roleplays obtendo tais conhecimentos.Fobia — Insetos
Influência: Cada vez que se deparar com uma dessas situações, o personagem deve narrar como lidou com elas. Fobias podem variar de nível, sendo necessário narrações mais longas para lidar com fobias maiores: 1 ponto narra-se 3 linhas, 2 pontos 5 linhas e 3 pontos um total de 8.
Tique - Franzir a testa
Influência: A cada três turnos a personagem, involuntariamente, franze o cenho.
Contador: 2/3
- Usados:
- Henge no Jutsu
Rank: E
Descrição: Dadas todas as missões ninja sendo atribuídas a - batalha, recolha de informações, diversões - este é um ninjutsu de valor inestimável. Ela é geralmente usada para se transformar em outras pessoas do que a si mesmo, mas também tem a capacidade de se transformar em animais, plantas e até mesmo objetos inanimados, como armas. Isto dá esta técnica uma grande quantidade de usos. A transformação de um shinobi habilidoso será exatamente como o artigo genuíno, por isso vai ser impossível dizer os dois separados. Por outro lado, a transformação realizada por uma pessoa inexperiente terá diferenças óbvias. Será impossível enganar alguém com ela. Este é um dos ninjutsu mais básicos, como tal, a maioria dos shinobi sabem como realizá-lo.
A técnica de transformação é considerada entre as técnicas de Rank-E a mais difícil, uma vez que requer constante emissão de chakra mantendo mentalmente a forma. Em cima disso, o usuário seria, muito provavelmente, interagindo com o ambiente. Isso coloca pressão mental sobre um ninja inexperiente. Assim, a melhor maneira de determinar se ele é realmente uma transformação é causar esta pressão sobre o usuário; embora este é, naturalmente, nem sempre bem sucedida.
Vila : Sem vila
Mensagens : 39
Data de inscrição : 26/07/2020
Xenomorph
Mestre
@Aprovado - Recompensa máxima.
"Coitadinho do menino... Espero que a florista possa ser gentil com ele!"
"Coitadinho do menino... Espero que a florista possa ser gentil com ele!"
- Feedback:
Gostei da narração e do plot. Não esperava ver algo tão triste em uma missão rank D. Parabéns!
Entretanto, gostaria que tivesse tido alguma interação com sua desvantagem de insetos, principalmente me cenários propícios a presença desses animais. Como uma floricultura. Sei que não contribui com a história, mas pode ser uma forma legal de trazer mais personalidade única ao seu personagem.
Vila : Sem vila
Mensagens : 34
Data de inscrição : 22/07/2020
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