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[Aventura] Ninjutsu Médico
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Zenø
Mestre
Por baixo das cordilheiras e das florestas assentava-se um vilarejo oculto do resto do mundo. Erguido sob o solo do País do Som, suas entranhas desenhavam um relevo onde o sol não alcançava. Com ruas escuras e estreitas e construções que se fundiam às paredes, sua geografia era o palco perfeito para diversos esquemas escusos e experimentos nefastos. Com toda certeza era um lugar, no mínimo, peculiar de se morar. Especialmente para uma certa genin, Yuzu, recém formada na academia.
Por motivos ainda desconhecidos, foi forçada a abandonar o mundo superior e viver num vilarejo completamente diferente de tudo o que conhecia. Felizmente, Otogakure é uma vila diversa, que não julga, seja para o bem, ou para o mal. Pessoas de todos os tipos povoam suas residencias, independente de suas origens. E uma dessas casas acabou tornando-se, por vias do destino, o lar da garota.
[...]
Era manhã. Mais especificamente, na transição entre noite e manhã. Uma mudança difícil de se notar quando se vive no subsolo. Os residentes, no entanto, acabaram desenvolvendo seus próprios métodos para regrar seus horários.
O movimento lentamente aumentava em diversos pontos do vilarejo. Pouco a pouco os distritos de comércio recebiam os primeiros vendedores sonolentos do dia, que reabriam suas lojas na esperança de atingirem a cota do fim de mês. Em regiões próximas ao acesso à superfície ninjas de patrulha agora trocavam de turno e voltavam para casa após uma noite monótona de vigília.
Um desses ninjas, como a última tarefa da madrugada, passou pela porta da casa da genin e deixou perdurada na maçaneta uma mensagem. Na forma de um pergaminho, ela exibia o símbolo do vilarejo em verde e, por cima, uma marca carimbada comprovando que a mesma vinha do distrito militar.
Seu conteúdo? Uma missão. Seu rank estimado era "C". Os detalhes eram escassos, mas uma coisa era clara. Sua presença havia sido requisitada em um lugar peculiar: centro de habitações, numeração 987. Não era muito longe de onde morava, mas o número se aproximava do quarto dígito. Em outras palavras, tratava-se da região menos movimentada do distrito, e, consequentemente, uma área considerada perigosa pelos habitantes.
- Importante:
- @Yuzu
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Objetivos: Quest: Iryō Ninjutsu & Missão Rank C
Tópico de Lançamentos
Pode narrar como quiser esse post, é só a introdução. Se quiser discutir alguma parada só mandar mp lá no disc, meu nick é gamabuga. tmj
Vila : Sem vila
Mensagens : 11
Data de inscrição : 23/07/2020
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Yuzu
Tokubetsu Jōnin — Konoha
01
É difícil para mim distinguir meus sentimentos referente aos meus pais adotivos, não sei ao certo se temos intimidade o suficiente para nos reconhecermos como "pais e filha", as vezes sinto que somos três adolescentes jogados numa casa para viver em conjunto e desafiar as ordálias que uma convivência humanaproporciona para todos nós: humanos.
O sol em Otogakure é quase que escasso, sendo assim é muito difícil de distinguir o amanhecer sem o uso de despertadores e relógios, não estar acostumada com isso é uma porcaria, sempre levanto ou muito antes ou muito depois da hora aceitável para uma adolescente levantar, e isso gera comentários idiotas e pretensiosos de meu pai que tenta impedir minha carreira como shinobi "Essa menina não consegue acordar cedo, como vai aprender a fazer um jutsu?" diz ele a minha mãe sempre que isso acontece, gerando uma discussão desagradável e assustadora sobre eu morrer na minha primeira tarefa difícil.
_ Yuzuuuu! VOCÊ ESTÁ ATRASADA, TEM UMA CARTA PARA VOCÊ! DO CENTRO MILITAR!
Aos berros posso ouvir minha "mãe" me chamar. Será que isso não é mais uma das pegadinhas deles para me fazer desistir dessa ideia? Fosse o que fosse, era melhor descer e encarar aquela discussão novamente.
Nossa casa possuia dois andares, meu pai era um cientista maluco e minha mãe ma dona de casa normal, mas tinhamos uma quantia de dinheiro significante para morar em um bairro bom do vilarejo. Desci as escadas de acesso a cozinha vestindo ainda minha camisola de borboletas da noite passada, olhei pelas janelas da cozinha e para mim deveria ser por volta de umas cinco horas da manhã, mas o relógio marcava seus ponteiros no numero nove.
_ Ei, mãe. Que cheiro bom é esse, você fez bolinho de chuva é? - Minha pegunta era retórica, além do cheiro já ser uma resposta ainda era possivel ver uma travessa cheio deles, não demorei para pega-los e devorar ao menos uns três antes de olhar para trás e ver ela segurando minha carta com uma cara de espanto.
_ PUUUUUUFF! É UMA MISSÃO MESMO?! - Mais uma pergunta retórica, aquela cara não poderia dizer outra coisa, ela estava espantada, sem rodeios eu retirei o papel de suas mãos e li as instruções com atenção, meu coração palpitou, parecia que eu teria um enfarte em breve.
_ Por acaso você leu carta, Yuzu? Numero 987? Esse lugar é perigoso demais! - Discussões atrás de discussões, isso resumiu algumas horas da minha manhã enquanto fui obrigada a ouvir minha mãe tagarelar sobre o quão perigoso seria fazer aquela missão sem o preparo adequado. Confesso que apesar de ser ruim, era ao mesmo tempo satisfatório ver que alguém se importava comigo.
[...]
Após terminar de vestir minhas roupas convencionais de quando tenho algum compromisso do mundo shinobi eu sai em busca de resolver aquela missão e retornar para minha casa e sequência, não tinha certeza do que se tratava mas confiava de que no fim das contas eu poderia resolver — meu caminho em busca de me tornar um shinobi médica era iniciado, agora toda missão por mais insignificante que fosse era importante.
A Vila Oculta do Som é sinistra em qualquer horário do dia, mas confesso que aquela rua pouco movimentada me causava calafrios na espinha, não ver nenhuma alma vagante naquele horário me pareceu bastante peculiar.
Após algum tempo andando eu finalmente havia chego no lugar instruído na carta, me mantive alerta e esperei que o contratante da missão ou algum oficial saísse de uma das residencias e me apresentasse a tarefa.
Stamina 0/3 - HP 300 . CK 300
- CONSIDERAÇÕES:
- Todos os movimentos foram uma tentativa;
- falas / npcs
-- vestimentas:
- JUTSUS USADOS:
- DATABOOK :
- • Ninjutsu:3
• Taijutsu:0
• Genjutsu:0
• Inteligência:3
• Força:0
• Destreza:0
• Stamina:1
• Selos Manuais:2
VAN
- Venenoso
- Conhecimentos Científicos
- Aprendiz Médica
DES
- Paralisia frente ao comabte
- Coração mole
- ARMAMENTO:
- - 10 Dardos (5 pontos)
- 5 Kunai (5 pontos)
- Makibishi 20 (5 pontos)
- Kemuridama 2 (2 pontos)
- Kibaku Fuuda 4 (2 pontos)
- Hikaridama 1 (1 ponto)
Vila : Sem vila
Mensagens : 55
Data de inscrição : 26/06/2020
Zenø
Mestre
A manhã da menina começava de maneira agitada. Acordou com um aviso de sua 'mãe', e então desceu do quarto a passos rápidos. Era uma notícia inusitada. Uma carta do distrito militar e mal havia se formado na academia. De fato, não era difícil pensar que isso pudesse se tratar de uma pegadinha, ainda por cima perante a uma família que até então não parece ter reconhecido o seu potencial.
Sua casa jazia em um bairro de classe pouco acima da média. Em um vilarejo como Otogakure, com seu enorme grau de desigualdade social, viver em um lar nesse nível já poderia ser considerado um luxo.
A vizinhança era espaçosa e as paredes nas ruas eram adornadas. Pequenos vasos com tochas eram dispostos periodicamente nas ruas iluminando o ambiente. O movimento ainda era pouco, mas já era possível avistar alguns civis circulando pelos corredores. No geral, a paisagem do vilarejo era um tanto quanto estranha aos olhos de terceiros. Mas para alguém que já viveu anos dentro do território, era uma visão bem aconchegante. Era como se a vila inteira fosse um pequeno mundinho encapsulado, uma enorme mansão onde os cômodos eram as ruas e as casas eram os móveis.
Os números gradualmente aumentavam conforme a ninja caminhava. 750, 800, 850... Mais ou menos de cem em cem números, o número de pessoas ao redor diminuía. Nada fora do comum, na verdade. O centro comercial estava ficando cada vez mais longe, por isso a concentração de habitantes naturalmente iria decrescer.
A partir do 900 as coisas se tornavam um pouco sinistras. Não era uma região muito atrativa. Quase nenhum comércio em volta, iluminação precária. Muitos que já viveram anos em Otogakure talvez nunca tenham visitado essa região. Tratava-se de uma área mais pobre, configurando os últimos túneis cavados na estrutura do vilarejo. Um lugar onde a maquiagem dos comércios, do turismo e da ciência não alcançava. Talvez, por esse motivo, fosse a região que realmente mostrasse a essência da sociedade, sem adornos para impressionar aqueles que vinham de fora.
O tempo passou. Yuzu havia chegado no local descrito, mas ninguém parecia aparecer para instruí-la. Resolveu esperar por um tempo, mas esse plano acabou não se mostrando uma boa alternativa. Quanto mais ficava plantada naquela rua escura e silenciosa, mais desconfortável se sentia.
Foi quando olhou para a residência a alguns metros. 987... Um portão de madeira. Estava entreaberto. Pela pequena fresta na entrada uma fumaça branca escapava para o exterior. Um local, no mínimo, assustador à primeira vista. Talvez a genin até se perguntasse por que diabos a convocaram para um lugar desses, ainda por cima para a sua primeira missão.
Se resolvesse entrar veria o que parecia ser um laboratório. Não exatamente um grande laboratório como aqueles no centro de pesquisa, mas um laboratório... caseiro. Restos de comida jaziam espalhados pela sala, moveis desarrumados e uma pilha de papeis amassados no chão. Em algumas prateleiras haviam tubos de teste e outros aparatos.
Em um sofá velho se sentava um garoto, encolhido. Seu cabelo era preto e sua pele um pouco escura. Aparentava ser da mesma idade que a menina. Usava um manto rosa e uma calça preta. Roupas comuns, provavelmente se tratava de um civil. Seu semblante demonstrava um desconforto perante a situação em que se encontrava. Sempre que a genin o encarasse, o rapaz desviaria o olhar.
Um pouco mais a frente, de costas para a porta, um homem jazia sentado em uma pequena cadeira com rodinhas com os cotovelos apoiados em uma mesa. Com uma postura encurvada, ele parecia extremamente focado em alguma atividade. Tanto, que sequer notaria a entrada da ninja. Seus cabelos eram verdes e extremamente desarrumados. Trajava uma camisa branca e um short de mesma cor. Uma bandana da vila do som podia ser vista largada junto a outros objetos.
Um silêncio desconfortável perduraria até que algum dos presentes resolvesse dizer alguma coisa.
[...]
Sua casa jazia em um bairro de classe pouco acima da média. Em um vilarejo como Otogakure, com seu enorme grau de desigualdade social, viver em um lar nesse nível já poderia ser considerado um luxo.
A vizinhança era espaçosa e as paredes nas ruas eram adornadas. Pequenos vasos com tochas eram dispostos periodicamente nas ruas iluminando o ambiente. O movimento ainda era pouco, mas já era possível avistar alguns civis circulando pelos corredores. No geral, a paisagem do vilarejo era um tanto quanto estranha aos olhos de terceiros. Mas para alguém que já viveu anos dentro do território, era uma visão bem aconchegante. Era como se a vila inteira fosse um pequeno mundinho encapsulado, uma enorme mansão onde os cômodos eram as ruas e as casas eram os móveis.
Os números gradualmente aumentavam conforme a ninja caminhava. 750, 800, 850... Mais ou menos de cem em cem números, o número de pessoas ao redor diminuía. Nada fora do comum, na verdade. O centro comercial estava ficando cada vez mais longe, por isso a concentração de habitantes naturalmente iria decrescer.
A partir do 900 as coisas se tornavam um pouco sinistras. Não era uma região muito atrativa. Quase nenhum comércio em volta, iluminação precária. Muitos que já viveram anos em Otogakure talvez nunca tenham visitado essa região. Tratava-se de uma área mais pobre, configurando os últimos túneis cavados na estrutura do vilarejo. Um lugar onde a maquiagem dos comércios, do turismo e da ciência não alcançava. Talvez, por esse motivo, fosse a região que realmente mostrasse a essência da sociedade, sem adornos para impressionar aqueles que vinham de fora.
O tempo passou. Yuzu havia chegado no local descrito, mas ninguém parecia aparecer para instruí-la. Resolveu esperar por um tempo, mas esse plano acabou não se mostrando uma boa alternativa. Quanto mais ficava plantada naquela rua escura e silenciosa, mais desconfortável se sentia.
Foi quando olhou para a residência a alguns metros. 987... Um portão de madeira. Estava entreaberto. Pela pequena fresta na entrada uma fumaça branca escapava para o exterior. Um local, no mínimo, assustador à primeira vista. Talvez a genin até se perguntasse por que diabos a convocaram para um lugar desses, ainda por cima para a sua primeira missão.
Se resolvesse entrar veria o que parecia ser um laboratório. Não exatamente um grande laboratório como aqueles no centro de pesquisa, mas um laboratório... caseiro. Restos de comida jaziam espalhados pela sala, moveis desarrumados e uma pilha de papeis amassados no chão. Em algumas prateleiras haviam tubos de teste e outros aparatos.
Em um sofá velho se sentava um garoto, encolhido. Seu cabelo era preto e sua pele um pouco escura. Aparentava ser da mesma idade que a menina. Usava um manto rosa e uma calça preta. Roupas comuns, provavelmente se tratava de um civil. Seu semblante demonstrava um desconforto perante a situação em que se encontrava. Sempre que a genin o encarasse, o rapaz desviaria o olhar.
Um pouco mais a frente, de costas para a porta, um homem jazia sentado em uma pequena cadeira com rodinhas com os cotovelos apoiados em uma mesa. Com uma postura encurvada, ele parecia extremamente focado em alguma atividade. Tanto, que sequer notaria a entrada da ninja. Seus cabelos eram verdes e extremamente desarrumados. Trajava uma camisa branca e um short de mesma cor. Uma bandana da vila do som podia ser vista largada junto a outros objetos.
Um silêncio desconfortável perduraria até que algum dos presentes resolvesse dizer alguma coisa.
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Data de inscrição : 23/07/2020
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Yuzu
Tokubetsu Jōnin — Konoha
02
Esperar não era bem uma das minhas qualidades, ela está sempre escrita naquela pequena lista que faço todo final de ano para saber as coisas que evolui no ano anterior, e essa de fato era uma das coisas que precisavam ser trabalhadas em mim, impaciência e Yuzu combinavam quase como se fosse meu sobrenome.
Me atentei a residência da qual indicava minha carta e pude ver o portão entre-aberto, uma substancia estranha saia de lá esfumaçando para fora, era de fato algo que atiçava minha curiosidade, mas confesso que a medida em que abria o portão o meu sensor de perigo me mandava dar no pé dali, principalmente quando encarei a bagunça local, com restos espalhados e coisas jogadas aos montes, sem mencionar o odor terrível que que toda aquela mistura possuía.
Prossegui caminhando e adentrando ainda mais aquele laboratório abandonado até que nos últimos resquícios de esperança em encontrar alguma alma viva eu pude ver um garoto de feições estranhas sentados em um sofá, me pareceu envergonhado ao me ver chegar. Talvez fosse algum problema com minha blusa curta? Os meninos de Oto eram estranhos, pareciam sentimentais e tristes demais, e garotas pareciam um jutsu que eles jamais poderiam dominar.
Em passos lentos e calmos eu me aproximei do outro ser, que julguei ser o cientista do laboratório, me aproximei feito uma gata sorrateira e me tornei sua sombra, ele estava tão concentrado que não podia sequer me sentir ali — abaixei meu tronco vagarosamente e meu rosto inclinou deixando meus lábios próximos de seu ouvido, foi quando sussurrei próximo de sua orelha enquanto tentava de alguma forma olhar oque ele fazia.
_ Oe... você quem me chamou aqui? - -
[...]
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- 5 Kunai (5 pontos)
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Zenø
Mestre
O laboratório não era grande. Tratava-se de basicamente um cômodo espaçoso, com algumas portas laterais para quartos e banheiros. Yuzu teve que tomar cuidado para não esbarrar os pés nas peças espalhadas pelo chão. O garoto não parecia questionar a chegada da garota, como se sua presença já fosse esperada.
Yuzu se aproximou calmamente. O homem até então não havia notado a sua presença. Quando o sussurro foi dado, a surpresa o fez girar o corpo repentinamente. Por um breve instante, ambos trocaram olhares. Mas com a mudança abrupta de angulação, uma das rodinhas da cadeira soltou do eixo, fazendo ele desabar no chão. A menina pôde ver a o que ele estava fazendo anteriormente na mesa... um castelo de cartas, que agora estava completamente arruinado. A criança no sofá soltava um pequeno riso abafado diante daquela situação. De alguma forma, a tensão toda que foi construída há segundos atrás se quebrou em questão de segundos.
ー Essa doeu... ー Reclamou o cientista, esfregando a nuca. Seus olhos eram do tipo que pareciam estar sempre fechados. E seu semblante parecia estar constantemente esboçando um sorriso de intenções duvidosas.
Vendo-o de frente Yuzu conseguiria reconhecê-lo. Nunca havia conversado diretamente com ele, apenas o vira de relance vagando pelos distritos científicos do vilarejo. Seu nome, no entanto, era bastante conhecido por aqueles desse ramo. E Yuzu, como uma adepta da ciência, já ouviu falar nele uma vez ou duas durante a sua formação.
Baba Taysuke. Um jounin do vilarejo, e também um cientista oficial do departamento de desenvolvimento e pesquisa. Uma bagagem que exalava imponência. Mas olhando para ele agora, caído no chão, com roupas casuais, não parecia muito mais intimidador do que um civil.
Apoiando uma das mãos na mesa, ele se levantou, olhando arrependido para o seu castelo desmoronado. Soltou um suspiro e se virou para a genin. ー ...Yuzu-chan, se puder bater da próxima vez eu agradeceria. ー Disse, tirando a poeira da blusa.
ー Mas eu devo dizer que você parece ser mais normal do que eu esperava... Quando me contaram sobre você estava imaginando coisa bem pior. ー continuou, agora com um semblante sério ー Me pergunto se é realmente verdade... O que dizem sobre a sua condição especial.
Dito isto, apontou o braço na direção da ninja. Uma pequena criatura branca surgiu de dentro da camisa dele e começou a se arrastar pelo seu braço. Uma cobra. Era pequena, com uma espessura um pouco maior do que a de um dedo. Ao chegar na ponta do indicador de Baba, com um bote, se agarrou na mão da menina desferiu uma picada. Um pouco de sangue foi expelido e o animal o ingeriu, voltando para o braço do jounin. ー De fato... é veneno. ー Disse o animal, com uma voz aguda e rasgada. ー Não é muito forte... mas está ali, com certeza.
A cobra voltou para dentro da camisa do homem, e então se sentou em uma das cadeiras espalhadas pela sala. Seu olhar era sério, totalmente diferente de segundos atrás. ー ...Yuzu-san, você já deve saber muito bem que essa sua peculiaridade... não surge naturalmente, não é? ー Disse. ー Isso é completamente diferente de uma mutação genética.
Pausou por alguns instantes. ー Como parte do corpo de ciências do vilarejo... gostaria que me contasse tudo o que sabe sobre isso.
[...]
Yuzu se aproximou calmamente. O homem até então não havia notado a sua presença. Quando o sussurro foi dado, a surpresa o fez girar o corpo repentinamente. Por um breve instante, ambos trocaram olhares. Mas com a mudança abrupta de angulação, uma das rodinhas da cadeira soltou do eixo, fazendo ele desabar no chão. A menina pôde ver a o que ele estava fazendo anteriormente na mesa... um castelo de cartas, que agora estava completamente arruinado. A criança no sofá soltava um pequeno riso abafado diante daquela situação. De alguma forma, a tensão toda que foi construída há segundos atrás se quebrou em questão de segundos.
ー Essa doeu... ー Reclamou o cientista, esfregando a nuca. Seus olhos eram do tipo que pareciam estar sempre fechados. E seu semblante parecia estar constantemente esboçando um sorriso de intenções duvidosas.
Vendo-o de frente Yuzu conseguiria reconhecê-lo. Nunca havia conversado diretamente com ele, apenas o vira de relance vagando pelos distritos científicos do vilarejo. Seu nome, no entanto, era bastante conhecido por aqueles desse ramo. E Yuzu, como uma adepta da ciência, já ouviu falar nele uma vez ou duas durante a sua formação.
Baba Taysuke. Um jounin do vilarejo, e também um cientista oficial do departamento de desenvolvimento e pesquisa. Uma bagagem que exalava imponência. Mas olhando para ele agora, caído no chão, com roupas casuais, não parecia muito mais intimidador do que um civil.
Apoiando uma das mãos na mesa, ele se levantou, olhando arrependido para o seu castelo desmoronado. Soltou um suspiro e se virou para a genin. ー ...Yuzu-chan, se puder bater da próxima vez eu agradeceria. ー Disse, tirando a poeira da blusa.
ー Mas eu devo dizer que você parece ser mais normal do que eu esperava... Quando me contaram sobre você estava imaginando coisa bem pior. ー continuou, agora com um semblante sério ー Me pergunto se é realmente verdade... O que dizem sobre a sua condição especial.
Dito isto, apontou o braço na direção da ninja. Uma pequena criatura branca surgiu de dentro da camisa dele e começou a se arrastar pelo seu braço. Uma cobra. Era pequena, com uma espessura um pouco maior do que a de um dedo. Ao chegar na ponta do indicador de Baba, com um bote, se agarrou na mão da menina desferiu uma picada. Um pouco de sangue foi expelido e o animal o ingeriu, voltando para o braço do jounin. ー De fato... é veneno. ー Disse o animal, com uma voz aguda e rasgada. ー Não é muito forte... mas está ali, com certeza.
A cobra voltou para dentro da camisa do homem, e então se sentou em uma das cadeiras espalhadas pela sala. Seu olhar era sério, totalmente diferente de segundos atrás. ー ...Yuzu-san, você já deve saber muito bem que essa sua peculiaridade... não surge naturalmente, não é? ー Disse. ー Isso é completamente diferente de uma mutação genética.
Pausou por alguns instantes. ー Como parte do corpo de ciências do vilarejo... gostaria que me contasse tudo o que sabe sobre isso.
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Post 03/15
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Aparência do Taysuke: Link.
Foi mal pela demora
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