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[Treinamento] Constante
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Aru
Chūnin — Kiri
ConstanteBem, se você não pode andar então corra.
Os olhos cor de sangue de Aru encontravam-se nublados, tamanha era a sua preocupação quanto aos mantimentos alimentícios escassos de sua própria residência que findavam-se tão lépidos quanto Kaguyas iniciavam motins, necessitava de mais perecíveis e em razão do minguado dinheiro que ele e seus aparentados continham posse precisaria ir ao bosque colhe-los. Kirigakure no sato e as edificações baixas e arredondadas erguiam-se ao horizonte, as suas dimensões cada vez menores à medida que adentrava a floresta e consequentemente se distanciava da metrópole. Diante das suas muralhas, a biblioteca há muito abandonada prostrava-se, aparentando estar tão desabitada quanto, muito provavelmente, ele acha-se. Sorriu rente ao ponto, sendo tomado em uma súbita curiosidade. Pulos consistentes discorriam as suas costas, um coelho da neve o seguia, o citado animal deixava escapar baixos grunhidos, parecia-lhe amigável.
Um olhar mais atento sobre a grande construção ancestral, e o genin pode observar as marcas do tempo nas pedras que, unidas por argamassa, se expressavam tão firmemente sobrepostas quanto no dia em que fora construída; ainda assim, as cicatrizes de sua estrutura faziam-se notar nas pequenas fendas que se formavam nos blocos de pedra maciça, bem como nos fungos e liquens que se desenvolviam na base da carcaça, ascendendo como se se tratassem de alguma infeção que se alastrava, enegrecendo a pedra de tom acinzentado, plantas esverdeadas atrelavam-se por toda a dita, cresciam livremente, sem controle e sem quaisquer regras.
Cruzou a porta de entrada. O que a princípio se dera como uma busca por alimentos, transformara-se em uma aventura entusiasmante rente a um imóvel público abandonado. Permitira ser tomado por espirros devido à presença imensurável de poeira. Seus olhos balançaram suavemente analisando o cômodo, este citado de tamanho gigantesco, um local onde julgara não ter a presença inconveniente de demais indivíduos, onde estaria totalmente solitário para exercer o que quisesse.
Livros expunham-se do chão ao teto, ostentavam uma nítida preservação apesar disso. A lebre adiantara-se aconchegando-se em uma almofada avermelhada e de veludo comida por traças. – Ei amiguinho, nós vamos ficar só alguns minutos. – Proferiu o platinado enquanto ainda examinava as peças raras presentes. A mascote revirou os olhos tendendo ao deitar por completo, não estava, verdadeiramente, apressada.
A tarde fora tida como vagarosa, à medida que o menino vislumbrava as páginas delicadas das cadernetas novas informações lhe eram absorvidas, questões básicas desde informações quanto ao chacra até informes extremamente detalhados de ninjutsus e definitivamente desconhecidos por si, o local todo, na verdade, lhe cheirava a poder, como um ambiente místico e oculto que lhe submergia de esclarecimentos nunca antes obtidos, mas que também abria margem para novas dúvidas, o fator que para muitos remete sabedoria: o questionar.
Trazia seu corpo acima de uma escada arcaica, tentava ter acesso a alguns dos conteúdos superiores, com o toque veio também a queda, um degrau quebrara e em consequência trouxera parte de uma prateleira inteira consigo. O coelho levantou a cabeça, mas ao notar que estava tudo bem retornou ao sono. Existia rente ao chão agora uma série de livros e pergaminhos dentre estes um que brilhava em num tom arroxeado, não havia título, sequer qualquer informe do que se versava, a curiosidade do jovem aflorou.
Tratava-se de outro tomo sobre ninjutsus, este por sua vez ligeiramente mais detalhado e complexo que o primeiro, havia nele escritos nunca antes mencionados na academia para ninjas, se viu fascinado com o material, dentre as explicações contidas havia sobre as transformações da natureza as quais se encargam de enfrentar as modificações das propriedades físicas do chacra em um elemento, adiante existia relatórios sobre as transformações da forma que lidam com o controle da forma, movimento e potência do chacra. Ainda no exemplar abordava-se a origem e os grandes feitos de Rikudõ Sennin em propagar a mensagem e popularizar suas ideias e religião que mais tarde seriam militarizadas.
Definhara em por em prática uma das centenas dicas para concentração e ampliação de ninjutsus descritas no volume. Feições extenuadas apossavam-se de seu rosto infante. A respiração deixava seus pulmões de maneira acelerada e descompassada. Um suave rubor era visível sobre a tez alva. Forçara um sorriso nervoso, continha os conhecimentos em seu cérebro, mas traze-los ao mundo era desafiador. Pretendia naquele momento evoluir um dos atributos mais importantes para os ninjas e certamente não seria fácil.
Deveria aumentar sua força espiritual e com isto acrescer nitidamente a profundidade que contêm com o chacra do próprio corpo, ao menos era o que o exemplar proferia. Posicionara seus pés sobre as coxas cruzando-os e aderindo a famigerada e mais comum posição de meditação, a de lótus. Concertara sua postura e manteve seus dedos a formar círculos com auxílio dos indicadores e polegares. Ambas as mãos apoiadas sobre os joelhos. Fechara os olhos.
Sentira todos os elementos com mais intensidade. Respirava profundamente enquanto através de seu corpo liberava certa quantia de chacra. A terra, o vento e a energia presente no recinto se acentuavam gradativamente para si e já não mais identificava dores em meio ao corpo, era um só com o ambiente. Um aro contendo a própria energia passara a se levantar a atravessar ao redor de seu corpo, mantinha-se esse em movimento a todo instante e podia facilmente ser apontado como uma manifestação do treino.
O livro de brilho arroxeado se abrira. Suas folhas passaram a mover-se em excesso e culminaram em se soltar e juntar-se ao círculo esverdeado de chacra do garoto passando a queimarem em um fogo místico e com isto a extinção completa do conteúdo, muito embora não fosse sua intensão.
Tomado por um súbito baque seu corpo caíra para trás baixando por consequência a fina camada que erguia. A respiração tornou-se ofegante e cansada. Seus olhos abertos apresentavam um visível sinal de desespero. – Isso foi intenso. – Comentou brevemente em gemidos. Identificava, contudo, uma maior habilidade com o ninjutsu por parte do corpo e sendo assim deu o treino como concluído com sucesso. Não obstante, e sem qualquer sinal desmaiou completamente esgotado.
Quando acordara já era noite. A penumbra entrava em contato com a pele alva do rapaz. Os olhos tendiam a analisar o ambiente em busca de perigos locais, temia piamente o mesmo tal qual a gama de possibilidades presentes naquele lugar, estava ainda rente a floresta, o coelho não mais o seguia. Passava da meia noite, e apenas o brilho das estrelas reluziam, estas citadas que o menor fazia uso como meio de orientação, elas ofertavam sua claridade permitindo que o vergo musgo das plantas e o cinza níquel das pedras se tornassem vividos e identificáveis.
Por trás de um dos arbustos que adornavam a paisagem algo semelhante a um lobo pulara, este há cerca de dois metros atrás do guenin. Seus olhos se arregalaram em um visível sinal de surpresa. O animal uivou para a mística lua, decretando, ao menos para Aru, que havia encontrado a janta.
Decidira que a melhor opção seria utilizar por intermédio da corrida, não conhecia ao certo a velocidade de seu oponente, todavia, era um risco que estava disposto a sofrer. Seus pés chocavam-se contra o solo arenoso ganhando gradativamente estabilidade diante os passos acelerados e desconexos. Seu adversário rugia furioso atrás de si.
Pulava pedras e demais obstáculos que se mostrassem diante o percurso. Suas pernas eram tomadas por uma queimação intensa, sentindo que seus músculos trabalhavam em busca de excelência e sobrevivência, havia alcançado uma velocidade nunca antes trabalhada. Suor mostrava-se sobre a testa. Podia sentir o bafo quente do animal próximo ao seu corpo. Saltara um pouco antes de ser abocanhado levando-se a uma direção superior, conquanto, voltando ao ritmo de velocidade adentrando a mata fechada e perdendo de vista seu predador. Mais tarde encontraria sua residência e buscaria descanso. Findou sem sucesso no que se diz respeito a mantimentos, mas sabia que havia adquirido algo muito mais importante e poderoso que eles.
Um olhar mais atento sobre a grande construção ancestral, e o genin pode observar as marcas do tempo nas pedras que, unidas por argamassa, se expressavam tão firmemente sobrepostas quanto no dia em que fora construída; ainda assim, as cicatrizes de sua estrutura faziam-se notar nas pequenas fendas que se formavam nos blocos de pedra maciça, bem como nos fungos e liquens que se desenvolviam na base da carcaça, ascendendo como se se tratassem de alguma infeção que se alastrava, enegrecendo a pedra de tom acinzentado, plantas esverdeadas atrelavam-se por toda a dita, cresciam livremente, sem controle e sem quaisquer regras.
Cruzou a porta de entrada. O que a princípio se dera como uma busca por alimentos, transformara-se em uma aventura entusiasmante rente a um imóvel público abandonado. Permitira ser tomado por espirros devido à presença imensurável de poeira. Seus olhos balançaram suavemente analisando o cômodo, este citado de tamanho gigantesco, um local onde julgara não ter a presença inconveniente de demais indivíduos, onde estaria totalmente solitário para exercer o que quisesse.
Livros expunham-se do chão ao teto, ostentavam uma nítida preservação apesar disso. A lebre adiantara-se aconchegando-se em uma almofada avermelhada e de veludo comida por traças. – Ei amiguinho, nós vamos ficar só alguns minutos. – Proferiu o platinado enquanto ainda examinava as peças raras presentes. A mascote revirou os olhos tendendo ao deitar por completo, não estava, verdadeiramente, apressada.
A tarde fora tida como vagarosa, à medida que o menino vislumbrava as páginas delicadas das cadernetas novas informações lhe eram absorvidas, questões básicas desde informações quanto ao chacra até informes extremamente detalhados de ninjutsus e definitivamente desconhecidos por si, o local todo, na verdade, lhe cheirava a poder, como um ambiente místico e oculto que lhe submergia de esclarecimentos nunca antes obtidos, mas que também abria margem para novas dúvidas, o fator que para muitos remete sabedoria: o questionar.
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Trazia seu corpo acima de uma escada arcaica, tentava ter acesso a alguns dos conteúdos superiores, com o toque veio também a queda, um degrau quebrara e em consequência trouxera parte de uma prateleira inteira consigo. O coelho levantou a cabeça, mas ao notar que estava tudo bem retornou ao sono. Existia rente ao chão agora uma série de livros e pergaminhos dentre estes um que brilhava em num tom arroxeado, não havia título, sequer qualquer informe do que se versava, a curiosidade do jovem aflorou.
Tratava-se de outro tomo sobre ninjutsus, este por sua vez ligeiramente mais detalhado e complexo que o primeiro, havia nele escritos nunca antes mencionados na academia para ninjas, se viu fascinado com o material, dentre as explicações contidas havia sobre as transformações da natureza as quais se encargam de enfrentar as modificações das propriedades físicas do chacra em um elemento, adiante existia relatórios sobre as transformações da forma que lidam com o controle da forma, movimento e potência do chacra. Ainda no exemplar abordava-se a origem e os grandes feitos de Rikudõ Sennin em propagar a mensagem e popularizar suas ideias e religião que mais tarde seriam militarizadas.
Definhara em por em prática uma das centenas dicas para concentração e ampliação de ninjutsus descritas no volume. Feições extenuadas apossavam-se de seu rosto infante. A respiração deixava seus pulmões de maneira acelerada e descompassada. Um suave rubor era visível sobre a tez alva. Forçara um sorriso nervoso, continha os conhecimentos em seu cérebro, mas traze-los ao mundo era desafiador. Pretendia naquele momento evoluir um dos atributos mais importantes para os ninjas e certamente não seria fácil.
Deveria aumentar sua força espiritual e com isto acrescer nitidamente a profundidade que contêm com o chacra do próprio corpo, ao menos era o que o exemplar proferia. Posicionara seus pés sobre as coxas cruzando-os e aderindo a famigerada e mais comum posição de meditação, a de lótus. Concertara sua postura e manteve seus dedos a formar círculos com auxílio dos indicadores e polegares. Ambas as mãos apoiadas sobre os joelhos. Fechara os olhos.
Sentira todos os elementos com mais intensidade. Respirava profundamente enquanto através de seu corpo liberava certa quantia de chacra. A terra, o vento e a energia presente no recinto se acentuavam gradativamente para si e já não mais identificava dores em meio ao corpo, era um só com o ambiente. Um aro contendo a própria energia passara a se levantar a atravessar ao redor de seu corpo, mantinha-se esse em movimento a todo instante e podia facilmente ser apontado como uma manifestação do treino.
O livro de brilho arroxeado se abrira. Suas folhas passaram a mover-se em excesso e culminaram em se soltar e juntar-se ao círculo esverdeado de chacra do garoto passando a queimarem em um fogo místico e com isto a extinção completa do conteúdo, muito embora não fosse sua intensão.
Tomado por um súbito baque seu corpo caíra para trás baixando por consequência a fina camada que erguia. A respiração tornou-se ofegante e cansada. Seus olhos abertos apresentavam um visível sinal de desespero. – Isso foi intenso. – Comentou brevemente em gemidos. Identificava, contudo, uma maior habilidade com o ninjutsu por parte do corpo e sendo assim deu o treino como concluído com sucesso. Não obstante, e sem qualquer sinal desmaiou completamente esgotado.
[...]
Quando acordara já era noite. A penumbra entrava em contato com a pele alva do rapaz. Os olhos tendiam a analisar o ambiente em busca de perigos locais, temia piamente o mesmo tal qual a gama de possibilidades presentes naquele lugar, estava ainda rente a floresta, o coelho não mais o seguia. Passava da meia noite, e apenas o brilho das estrelas reluziam, estas citadas que o menor fazia uso como meio de orientação, elas ofertavam sua claridade permitindo que o vergo musgo das plantas e o cinza níquel das pedras se tornassem vividos e identificáveis.
Por trás de um dos arbustos que adornavam a paisagem algo semelhante a um lobo pulara, este há cerca de dois metros atrás do guenin. Seus olhos se arregalaram em um visível sinal de surpresa. O animal uivou para a mística lua, decretando, ao menos para Aru, que havia encontrado a janta.
Decidira que a melhor opção seria utilizar por intermédio da corrida, não conhecia ao certo a velocidade de seu oponente, todavia, era um risco que estava disposto a sofrer. Seus pés chocavam-se contra o solo arenoso ganhando gradativamente estabilidade diante os passos acelerados e desconexos. Seu adversário rugia furioso atrás de si.
Pulava pedras e demais obstáculos que se mostrassem diante o percurso. Suas pernas eram tomadas por uma queimação intensa, sentindo que seus músculos trabalhavam em busca de excelência e sobrevivência, havia alcançado uma velocidade nunca antes trabalhada. Suor mostrava-se sobre a testa. Podia sentir o bafo quente do animal próximo ao seu corpo. Saltara um pouco antes de ser abocanhado levando-se a uma direção superior, conquanto, voltando ao ritmo de velocidade adentrando a mata fechada e perdendo de vista seu predador. Mais tarde encontraria sua residência e buscaria descanso. Findou sem sucesso no que se diz respeito a mantimentos, mas sabia que havia adquirido algo muito mais importante e poderoso que eles.
- Considerações:
- Treino para +1 pda em destreza e +1 pda em ninjutsu.
- O treino possui 1290 palavras
Vida: 300
Chacra: 600
Roupas
Vila : Kirigakure
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Data de inscrição : 24/08/2020
karisma
Mestre
Status: Aprovado
Recompensa: 1 Ponto de Aprimoramento em Destreza e 1 Ponto de Aprimoramento em Ninjutsu
Observações: Parabéns, o treino em si foi bom, gostei! Apenas a fonte desse template que eu senti que torna a leitura sofrível se eu não tomo o cuidado de aumentar o tamanho da página, uma sugestão é dar uma leve aumentada Lembre-se sempre de observar o seu nível no campo que for treinar pra fazer o mais fiel possível.
@Aru
Recompensa: 1 Ponto de Aprimoramento em Destreza e 1 Ponto de Aprimoramento em Ninjutsu
Observações: Parabéns, o treino em si foi bom, gostei! Apenas a fonte desse template que eu senti que torna a leitura sofrível se eu não tomo o cuidado de aumentar o tamanho da página, uma sugestão é dar uma leve aumentada Lembre-se sempre de observar o seu nível no campo que for treinar pra fazer o mais fiel possível.
@Aru
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Mensagens : 282
Data de inscrição : 24/05/2020
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