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[Quest: Solo] Cotidiano Ébrio
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Akihiro
Genin — Konoha
O fim de tarde era anúnciado pela frágil garoa que molhava o chão enlamaçado. As ruas lentamente eram deixadas e abandonadas. Ruas que um dia já estiveram abarrotadas de casas, lojas e pessoas, agora dispunham de pequenas quantidades de circulantes. Se não visse com meus próprios olhos, talvez não acreditaria. A lembrança ainda era nítida em minha mente. As ruas lotadas de pessoas, famílias de civis, ninjas caminhando despretenciosamente até que a primeira explosão aconteceu diretamente no gabinete. A partir dali, o Expurgo se espalhou como uma praga e, em menos de algumas horas, grande parte do vilarejo estava em pedaços. O que se sucedeu não fora diferente.
O fim de tarde também anunciava o fim de uma rotina. Ainda que a esperança ainda morasse em corações, os olhares que presenciava ainda apresentavam tristezas que consumiam. As dores se proclamavam em pedidos de ajuda diários e se instalavam em uma sensação de impotência. "Talvez, Kuroi estivesse certa em sentir dor e..." Ainda que eu tentasse, a dúvida ainda clamava em minha cabeça. "Palavras bonitas não ajudem.". Seria essa a sentença dos homens. Talvez, realmente fardados ao sofrimento que nos era proposto e, vez ou outra, capazes de sentir a felicidade em nossas mãos escapando como uma folha carregada pela brisa.
Os pensamentos chacoalhavam em minha mente, enquanto cortava as ruas aos passos lentos, ainda que sob a chuva fria. Cabisbaixo, enxergava as poças d'água serem pisoteadas por meus pés sujos. Ergui a face e vi que o céu começava a escurescer, também não havia mais ninguém nas ruas. As poucas faces se revelavam dentre os barracos com suas lamparinas acesas e estruturas rústicas. As ruínas de Konohagakure. Na noite anterior, havia conhecido Kuroi e ela havia revelado uma parte minha que, eu mesmo, ainda não havia conhecido. Por um momento, eu havia invejado suas lágrimas. A coragem de demonstrar suas próprias fraquezas mesmo diante à insegurança.
Já não fazia sentido eu caminhar, então parei mesmo sob a água que me molhava. Olhei os céus nublados, distantes e ofuscados, como os sentimentos que eu mesmo escondia. As gotas d'água chamuscavam sobre minha face, numa dança que molhava a pele e a resfriava. O dia havia sido cansativo. Talvez, não tanto fisicamente, entretanto, algo parecia ter se enraizado em meu peito. A sensação de impotência. O temor de dias que se sucediam rumo ao esquecimento do verdadeiro sentido das coisas. Como se tudo houvesse sumido de minha cabeça e, por um momento, eu me tornasse cético sobre as coisas. O clima parecia ter refletido meu sentimento e, por fim, pareceu chorar por meu luto. "É como se tudo tivesse perdido a cor.". Era como se tudo estivesse se tornado cinza. Meus olhos fecharam sob o pesar da sensação. A depressão de um sentimento profundo de confusão e não pertencimento. A pior das dores era aquela. A mesma que havia sentido dois anos atrás e a única que ainda perdurava todos esses anos.
Em momentos como aquele, a busca por respostas internas nunca haviam me satisfeito. Mesmo que o sentimento sumisse, em algum momento, ele parecia ressurgir com novos truques. O tempo que havia entrado em retiro havia me proporcionado a sensatez de entende-los, mas não havia diminuídos suas ocorrências. Agora, eles eram nítidos, por vezes frágeis, mas ainda permaneciam intangíveis, petrificados em minha memória.
A chuva cessava lentamente. Desde minha chegada em Konohagakure, eu havia deixado meus objetivos para trás. Afinal, a guerra havia se tornado minha rotina integral. Ainda sim, era possível que apenas estivesse adiando o inevítavel. Sim, eu sempre soube disso. Dois anos se passaram e eu sequer havia visitado a antiga base do Clã Senju. "Patético.". Eu suspirei um sorriso, como se lançasse-o para longe. Ao abrir os olhos, a chuva já havia passado ou, pelo menos, dado alguma trégua. Era este o sinal de que eu precisava? Sinal de que minhas inseguranças eram tolas e infantis? Aquele medo era tão distante que toca-lo parecia impossível, mas eu sabia que não era. O medo de esquece-los. Procurar raízes tão profundas que me façam esquecer de onde vim. Era isso que eu imaginava de mim mesmo? Uma inseguro jovem incapaz de agarrar seus próprios objetivos com medo de afundar-se nas trevas de seus pensamentos. Medo de perder o caminho que havia trilhado até ali. Como se fosse possível deixar o caminho.
"A Base é para lá..." Olhei para trás, recordando-me das informações que me foram dadas, dois anos antes. Não haviam mais motivos para evitar aquilo. Kuroi havia aberto um cadeado que eu trancafiava com meus próprios dentes e ferrenhamente fingia não sentir dores. Abaixei a cabeça ao perceber todos erros, mas ainda sim, me virei e caminhei de volta. Não adiantava evitar o inevitável e, agora, seria a hora de vislumbrar as ruínas do meu próprio passado.
O fim de tarde também anunciava o fim de uma rotina. Ainda que a esperança ainda morasse em corações, os olhares que presenciava ainda apresentavam tristezas que consumiam. As dores se proclamavam em pedidos de ajuda diários e se instalavam em uma sensação de impotência. "Talvez, Kuroi estivesse certa em sentir dor e..." Ainda que eu tentasse, a dúvida ainda clamava em minha cabeça. "Palavras bonitas não ajudem.". Seria essa a sentença dos homens. Talvez, realmente fardados ao sofrimento que nos era proposto e, vez ou outra, capazes de sentir a felicidade em nossas mãos escapando como uma folha carregada pela brisa.
Os pensamentos chacoalhavam em minha mente, enquanto cortava as ruas aos passos lentos, ainda que sob a chuva fria. Cabisbaixo, enxergava as poças d'água serem pisoteadas por meus pés sujos. Ergui a face e vi que o céu começava a escurescer, também não havia mais ninguém nas ruas. As poucas faces se revelavam dentre os barracos com suas lamparinas acesas e estruturas rústicas. As ruínas de Konohagakure. Na noite anterior, havia conhecido Kuroi e ela havia revelado uma parte minha que, eu mesmo, ainda não havia conhecido. Por um momento, eu havia invejado suas lágrimas. A coragem de demonstrar suas próprias fraquezas mesmo diante à insegurança.
Já não fazia sentido eu caminhar, então parei mesmo sob a água que me molhava. Olhei os céus nublados, distantes e ofuscados, como os sentimentos que eu mesmo escondia. As gotas d'água chamuscavam sobre minha face, numa dança que molhava a pele e a resfriava. O dia havia sido cansativo. Talvez, não tanto fisicamente, entretanto, algo parecia ter se enraizado em meu peito. A sensação de impotência. O temor de dias que se sucediam rumo ao esquecimento do verdadeiro sentido das coisas. Como se tudo houvesse sumido de minha cabeça e, por um momento, eu me tornasse cético sobre as coisas. O clima parecia ter refletido meu sentimento e, por fim, pareceu chorar por meu luto. "É como se tudo tivesse perdido a cor.". Era como se tudo estivesse se tornado cinza. Meus olhos fecharam sob o pesar da sensação. A depressão de um sentimento profundo de confusão e não pertencimento. A pior das dores era aquela. A mesma que havia sentido dois anos atrás e a única que ainda perdurava todos esses anos.
Em momentos como aquele, a busca por respostas internas nunca haviam me satisfeito. Mesmo que o sentimento sumisse, em algum momento, ele parecia ressurgir com novos truques. O tempo que havia entrado em retiro havia me proporcionado a sensatez de entende-los, mas não havia diminuídos suas ocorrências. Agora, eles eram nítidos, por vezes frágeis, mas ainda permaneciam intangíveis, petrificados em minha memória.
A chuva cessava lentamente. Desde minha chegada em Konohagakure, eu havia deixado meus objetivos para trás. Afinal, a guerra havia se tornado minha rotina integral. Ainda sim, era possível que apenas estivesse adiando o inevítavel. Sim, eu sempre soube disso. Dois anos se passaram e eu sequer havia visitado a antiga base do Clã Senju. "Patético.". Eu suspirei um sorriso, como se lançasse-o para longe. Ao abrir os olhos, a chuva já havia passado ou, pelo menos, dado alguma trégua. Era este o sinal de que eu precisava? Sinal de que minhas inseguranças eram tolas e infantis? Aquele medo era tão distante que toca-lo parecia impossível, mas eu sabia que não era. O medo de esquece-los. Procurar raízes tão profundas que me façam esquecer de onde vim. Era isso que eu imaginava de mim mesmo? Uma inseguro jovem incapaz de agarrar seus próprios objetivos com medo de afundar-se nas trevas de seus pensamentos. Medo de perder o caminho que havia trilhado até ali. Como se fosse possível deixar o caminho.
"A Base é para lá..." Olhei para trás, recordando-me das informações que me foram dadas, dois anos antes. Não haviam mais motivos para evitar aquilo. Kuroi havia aberto um cadeado que eu trancafiava com meus próprios dentes e ferrenhamente fingia não sentir dores. Abaixei a cabeça ao perceber todos erros, mas ainda sim, me virei e caminhei de volta. Não adiantava evitar o inevitável e, agora, seria a hora de vislumbrar as ruínas do meu próprio passado.
[...]
900 HP
1300 CH
ST: 00/06
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ST: 00/06
- Considerações Importantes:
- - Roupas e aparência idênticas a descrição na ficha.
- Quest: Marca dos Senju
- Post: 01/10
- OUTROS:
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- Bolsa de armas 15/15:
- - Kunai - 3/3
- Shuriken 2/2
- Kibaku 10/5
- Kōsen: 5m/5
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Mensagens : 493
Data de inscrição : 23/05/2020
Akihiro
Genin — Konoha
Aos passos lentos de uma jornada sem destino definido, caminhei rumo à antiga base de um clã cujo nome já ecoara por gerações. Incrédulo sobre tamanha honra, sequer conseguia sentir algo além de uma ansiedade ruminante. O que encontraria daquela construção era óbvio como águas rasas. Ruínas. Era o que esperava encontrar e fora o que meus olhos tocaram na proximidade do horizonte. Pedaços de madeira e concreto, ruínas que ali estiveram por tanto tempo que deram vida à vegetações locais. "Deve ser tarde demais.". Não havia frustração ou tristeza, apenas um sentimento profundo de tranquilidade abastecia meu corpo, tranquilizando-me.
O que não quisera encontrar naquele local que trazia tal sensação prazerosa? Como se o fim dos tempos fosse a resposta mais satisfatória que pudesse ser dada. Aquelas ruínas eram como um passado incandescente e turvo. Aprisionava algo em sua história, ainda que em pedaços mas, por um momento, eu ainda hesitava em toca-la. Parei frente aos escombros e meus olhos se estenderam pela grande área de convivência. Um confuso flash cruzou minha cabeça, como se eu pudesse vislumbrar um tempo anterior à desgraça. Aquela terra escondia sonhos e vidas. Além de, esconder um passado distante.
Ultrapassei sobre o grande pedaço de madeira que se estendia no que, um dia, fora a entrada. O caminho era estreito e limitado pelas vigas de madeira, por isso tinha de esquivar-me dos obstáculos com calma e atenção. O local parecia intocável. Apenas as plantas pareciam prestar seu luto perante a tragédia. Sob cautela, superei os obstáculos da entrada e me vi diante a queda das casas. Haviam sobrado apenas cinzas e resquícios infimos de algumas moradias. "Um clã inteiro.... Dizimado. Não consegui ao menos terminar de recitar a frase mentalmente. A passarela estava livre de vegetação, pois as cinzas haviam se tornado uma espécie de camada que não propiciava o crescimento de vida. Isso permitiu que eu caminhasse entre aquilo que, um dia, havia sido uma grande base.
Recolhia tão atentamente os breves e pequenos detalhes do solo que não havia percebido a presença de um altar, ao fim da passarela. As escadas de mármore ainda estavam presentes, apesar de lascas terem se desprendido, com ela parte do telhado e das paredes ainda pareciam intactas. Mantive os passos lentos para aproximar-me. O que aquele altar significava para aquele clã? Havia tantas coisas que eu poderia perguntar e, agora, parecia tudo perdido. Meu próprio desejo de evitar o destino havia fardado-me à ignorância da história e, provavelmente, assim eu ficaria. Subi as poucas escadas até me ver sobre a plataforma de pedra. Também havia cinzas ali, menos intemperadas pelo tempo e clima. Arrastei meu pé sobre o pó acinzentado como se limpasse o chão e então, me abaixei. "É uma estrutura firme.". Podia ser algum tipo de culto ou algo parecido. Porém, havia algo que ainda não se encaixava em minha cabeça. Uma intuição. Varri o local com os olhos e nada me sobressaiu a visão. Talvez, não tivesse nada ali ou talvez a escuridão começasse a me atrapalhar. Começava a escurescer cada vez mais.
Foi então que percebi que, sobre o solo que havia limpado, uma espécie de linha se desenhava. "O que é isso?". Usando as próprias mãos, limpei as cinzas pelo percurso feito pela própria linha até que...
No centro da plataforma havia o símbolo do clã, envolto á uma espécie de alçapão. Mais uma vez olhei ao redor, tentando buscar alguma pista. "Provavel que, o que estava cobrindo a entrada, foi carbonizado.". Minhas mãos tocaram a alça e o puxaram, abrindo uma passagem que revelava escadas de madeira. Um esconderijo? Templo secreto? Mas que... Enfim, não restavam dúvidas, era a hora de adentrar o local. Verifiquei rapidamente, buscando certificar que não haviam pessoas observando. Aquela entrada podia ser importante para os membros do clã, não valia a pena arriscar qualquer intruso. "Apesar de eu ja ser um...". De qualquer maneira, meus pés já tocavam a madeira e percorriam a descida de maneira lenta e cuidadosa. O que estava a espera naquela profunda escuridão que se estendia?
O que não quisera encontrar naquele local que trazia tal sensação prazerosa? Como se o fim dos tempos fosse a resposta mais satisfatória que pudesse ser dada. Aquelas ruínas eram como um passado incandescente e turvo. Aprisionava algo em sua história, ainda que em pedaços mas, por um momento, eu ainda hesitava em toca-la. Parei frente aos escombros e meus olhos se estenderam pela grande área de convivência. Um confuso flash cruzou minha cabeça, como se eu pudesse vislumbrar um tempo anterior à desgraça. Aquela terra escondia sonhos e vidas. Além de, esconder um passado distante.
Ultrapassei sobre o grande pedaço de madeira que se estendia no que, um dia, fora a entrada. O caminho era estreito e limitado pelas vigas de madeira, por isso tinha de esquivar-me dos obstáculos com calma e atenção. O local parecia intocável. Apenas as plantas pareciam prestar seu luto perante a tragédia. Sob cautela, superei os obstáculos da entrada e me vi diante a queda das casas. Haviam sobrado apenas cinzas e resquícios infimos de algumas moradias. "Um clã inteiro.... Dizimado. Não consegui ao menos terminar de recitar a frase mentalmente. A passarela estava livre de vegetação, pois as cinzas haviam se tornado uma espécie de camada que não propiciava o crescimento de vida. Isso permitiu que eu caminhasse entre aquilo que, um dia, havia sido uma grande base.
Recolhia tão atentamente os breves e pequenos detalhes do solo que não havia percebido a presença de um altar, ao fim da passarela. As escadas de mármore ainda estavam presentes, apesar de lascas terem se desprendido, com ela parte do telhado e das paredes ainda pareciam intactas. Mantive os passos lentos para aproximar-me. O que aquele altar significava para aquele clã? Havia tantas coisas que eu poderia perguntar e, agora, parecia tudo perdido. Meu próprio desejo de evitar o destino havia fardado-me à ignorância da história e, provavelmente, assim eu ficaria. Subi as poucas escadas até me ver sobre a plataforma de pedra. Também havia cinzas ali, menos intemperadas pelo tempo e clima. Arrastei meu pé sobre o pó acinzentado como se limpasse o chão e então, me abaixei. "É uma estrutura firme.". Podia ser algum tipo de culto ou algo parecido. Porém, havia algo que ainda não se encaixava em minha cabeça. Uma intuição. Varri o local com os olhos e nada me sobressaiu a visão. Talvez, não tivesse nada ali ou talvez a escuridão começasse a me atrapalhar. Começava a escurescer cada vez mais.
Foi então que percebi que, sobre o solo que havia limpado, uma espécie de linha se desenhava. "O que é isso?". Usando as próprias mãos, limpei as cinzas pelo percurso feito pela própria linha até que...
No centro da plataforma havia o símbolo do clã, envolto á uma espécie de alçapão. Mais uma vez olhei ao redor, tentando buscar alguma pista. "Provavel que, o que estava cobrindo a entrada, foi carbonizado.". Minhas mãos tocaram a alça e o puxaram, abrindo uma passagem que revelava escadas de madeira. Um esconderijo? Templo secreto? Mas que... Enfim, não restavam dúvidas, era a hora de adentrar o local. Verifiquei rapidamente, buscando certificar que não haviam pessoas observando. Aquela entrada podia ser importante para os membros do clã, não valia a pena arriscar qualquer intruso. "Apesar de eu ja ser um...". De qualquer maneira, meus pés já tocavam a madeira e percorriam a descida de maneira lenta e cuidadosa. O que estava a espera naquela profunda escuridão que se estendia?
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Akihiro
Genin — Konoha
Aquele local já fora uma fortaleza e agora, a ruínas, havia restado apenas os indícios de um vilarejo devastado. O único feixe de luz que se estendia pelas escadas me permitiu desce-las com facilidade, apesar disso, a escuridão começava a consumir o restante do caminho. As escadas eram estreitas e assim que as desci, percebi que os corredores mantinham o mesmo aspecto. Estava tudo escuro, quando o estrondo do alçapão se fechando reverberou pelos túneis e feixer de luz se estenderam em tochas presas nas paredes. Assustado, olhei para trás percebendo que a luz natural já não me seria util apartir dali. "Espero que isso abra depois.". Quando me voltei aos túneis, percebi que uma série de corredores se estendiam da passagem principal. O chão estava coberto de areia e logo a desconfiança me fez enfrentar a possibilidade de encontrar armadilhas pelo caminho. Agachei-me catando um punhado de areia deixando-o cair pelas frestas dos dedos entreabertos. A areia era real, logo toquei a cobertura do chão e percebi que o solo era firme. Se alguma armadilha ali tivesse, seria acionada remotamente em algum ponto, por isso tinha de manter a cautela.
— Tudo bem. — Sussurrei para uma autoafirmação de tranquilidade. Meu coração palpitava, apesar do semblante calmo que ainda estava em meu rosto. Respirei fundo antes de dar o primeiro passo e parei. Meus ouvidos se atentaram e meus olhos percorreram as paredes. Nada fora ouvido e nenhum movimento fora capturado. O suspiro aliviado fora precedido de mais alguns passos pelo túnel. Uma série de corredores bifurcavam o caminho principal e não me deixavam opção a não ser a escolha. Antes de decidir, certifiquei que nada passaria desatento aos meus olhos. Passeei os olhos por toda a estrutura enquanto caminhava e um corredor em específico chamou-me a atenção. No teto, de maneira suave e dispersa, vegetação começara a brotar de maneira incomum. Os demais corredores não apresentavam a mesma fertilidade, o que me puxou para o caminho indicado pelas plantas.
Os passos eram lentos e, por vezes, suaves o suficiente para o contato com o chão fosse inaudível mesmo diante o silêncio. Cada passada era uma aposta para a morte ou descobrimento. Entrentanto, a curiosidade e o sentimento de busca trazia uma confiança ímpar e inabalável. Em dado momento, as paredes começaram a apresentar uma série de desenhos que se estendiam em ambos lados e a escuridão voltava a tomar conta do local de acordo com o avançar. Quando a escuridão finalmente permeou-se por completo, pude observar que as tochas de outrora haviam se apagado e tudo havia se tornado um grande breu. Fora quando tateei as paredes aos meus lados e frente que senti a presença de uma parede na direção que percorria. Não, não propriamente uma parede. Era algo frio e cheio de entalhes. Uma porta. Empurrei-a com a força com corpo e uma forte luz se ofuscou minha visão. Semicerrados os olhos, tentei diminuir a incidência dos raios de luz até que minha visão se adequasse.
As flores se espalhavam pelo chão e os troncos se entrosavam numa aleatoridade belissima, cercado de folhas e frutas. As raízes criavam rachaduras nas paredes, por onde feixes de luz entravam. A quantidade de plantas era impressionante para um pequenissimo salão, pelo menos, era o que aparentava ser através de meus olhos. Adentrei a sala e observei as redondezas. O chão ali estava cheio de folhas e flores, aquilo que parecia um templo havia se tornado um jardim. As pedras que presas às paredes tinham seus desenhos distorcidos pela presença de rachaduras e fissuras por onde as raízes se infiltravam. Era como se a natureza tivesse abdicado o local para sua posse. Apesar da brutalidade da natureza, a beleza com que aquelas plantas haviam se desenvolvido era fascinante. Um local fechado e insento de chuva trazia mistérios que eu não conseguia decifrar. Uma sensação de frescor adentrava minhas narinas, o que me fez tentar experienciar o ar com uma inspiração profunda. Entretanto, ainda havia uma questão mais importante a ser respondida. "Que lugar é esse?". As plantas criavam uma barreira visual para o que tinha à frente, seria necessário que eu cortasse o caminho através das folhas e troncos para poder encontrar o âmago do salão. Assim, avancei lenta e cuidadosamente. Afastava os galhos mais frágeis com a mão, enquanto caminhava rumo ao interior da pequena floresta.
— Tudo bem. — Sussurrei para uma autoafirmação de tranquilidade. Meu coração palpitava, apesar do semblante calmo que ainda estava em meu rosto. Respirei fundo antes de dar o primeiro passo e parei. Meus ouvidos se atentaram e meus olhos percorreram as paredes. Nada fora ouvido e nenhum movimento fora capturado. O suspiro aliviado fora precedido de mais alguns passos pelo túnel. Uma série de corredores bifurcavam o caminho principal e não me deixavam opção a não ser a escolha. Antes de decidir, certifiquei que nada passaria desatento aos meus olhos. Passeei os olhos por toda a estrutura enquanto caminhava e um corredor em específico chamou-me a atenção. No teto, de maneira suave e dispersa, vegetação começara a brotar de maneira incomum. Os demais corredores não apresentavam a mesma fertilidade, o que me puxou para o caminho indicado pelas plantas.
Os passos eram lentos e, por vezes, suaves o suficiente para o contato com o chão fosse inaudível mesmo diante o silêncio. Cada passada era uma aposta para a morte ou descobrimento. Entrentanto, a curiosidade e o sentimento de busca trazia uma confiança ímpar e inabalável. Em dado momento, as paredes começaram a apresentar uma série de desenhos que se estendiam em ambos lados e a escuridão voltava a tomar conta do local de acordo com o avançar. Quando a escuridão finalmente permeou-se por completo, pude observar que as tochas de outrora haviam se apagado e tudo havia se tornado um grande breu. Fora quando tateei as paredes aos meus lados e frente que senti a presença de uma parede na direção que percorria. Não, não propriamente uma parede. Era algo frio e cheio de entalhes. Uma porta. Empurrei-a com a força com corpo e uma forte luz se ofuscou minha visão. Semicerrados os olhos, tentei diminuir a incidência dos raios de luz até que minha visão se adequasse.
As flores se espalhavam pelo chão e os troncos se entrosavam numa aleatoridade belissima, cercado de folhas e frutas. As raízes criavam rachaduras nas paredes, por onde feixes de luz entravam. A quantidade de plantas era impressionante para um pequenissimo salão, pelo menos, era o que aparentava ser através de meus olhos. Adentrei a sala e observei as redondezas. O chão ali estava cheio de folhas e flores, aquilo que parecia um templo havia se tornado um jardim. As pedras que presas às paredes tinham seus desenhos distorcidos pela presença de rachaduras e fissuras por onde as raízes se infiltravam. Era como se a natureza tivesse abdicado o local para sua posse. Apesar da brutalidade da natureza, a beleza com que aquelas plantas haviam se desenvolvido era fascinante. Um local fechado e insento de chuva trazia mistérios que eu não conseguia decifrar. Uma sensação de frescor adentrava minhas narinas, o que me fez tentar experienciar o ar com uma inspiração profunda. Entretanto, ainda havia uma questão mais importante a ser respondida. "Que lugar é esse?". As plantas criavam uma barreira visual para o que tinha à frente, seria necessário que eu cortasse o caminho através das folhas e troncos para poder encontrar o âmago do salão. Assim, avancei lenta e cuidadosamente. Afastava os galhos mais frágeis com a mão, enquanto caminhava rumo ao interior da pequena floresta.
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Akihiro
Genin — Konoha
Adentrar o jardim tornava-se cada vez mais dificil. O seu interior parecia ser cada vez mais denso e os ramos de árvores começavam a ser um empencilho real para a passagem. Os troncos ainda permitiam que eu passasse com certa dificuldade. Não era possível caminhar, por isso, os passos eram vagarosos e muita das vezes pausados. Passar por entre os troncos era uma tarefa tranquila, mas era necessário cautela. Soube bem o quanto uma floresta pode ser perigosa, ainda que esta se assemelhasse mais a um jardim do que uma selva em si. Me curvava para passar entre as frestas que os troncos deixavam pelo caminho e com as mãos, empurrava os galhos mais finos para que estes não incomodassem minha passagem.
A visão era limitada. A densa vegetação não permitia que eu visse muito à frente, o que trazia uma pequena sensação de claustrofobia ao ambiente. Mantendo a calma, respirava profundamente para tentar manter a sanidade e capacidade de percepção. Entretanto, caminhar por aquele labirinto vivo era uma tarefa que demandava certa atenção e isto me desviava da real percepção do ambiente.
Não tinha ideia do que estava à procura. A única coisa que fazia a investigação ocorrer, era o sentimento de esperança. O fulgor de encontrar naquele templo, coisas que desafiavam a lógica. Quem havia construído aquele local possuía um chakra poderoso. Isso eu podia sentir. Mesmo sem habilidades de sensoriamento, era possível sentir uma pressão energética diferente, profunda e pesada. Apesar da umidade e frescor do local, minha face começava a suar apenas com a presença daquela energia. Um suor frio e que parecia percorrer toda a minha coluna. "Que poder sinistro...". Não era bem sinistro, mas possuia uma presença dificil de se ignorar. Aquela presença era tão significativa que, provavelmente, fosse o motivo de tantas arvores sobreviverem naquele salão. "Será algum tipo de selamento de chakra? Uma ilusão? Uma técnica secreta?". Era impossível saber ao certo, mas levando em conta o tempo que a Era do Expurgo havia se iniciado, manter uma energia enraizada num único quarto parecia coisa de selamentos de alto nível, algo que eu sequer poderia imaginar.
Por um momento, decidi que era melhor parar. Não havia percorrido mais de dez metros quando parei entre as árvores e ramos que se estendiam em diversas direções. Preferi me dar um momento para respirar, antes de continuar a busca. "Tem que ter alguma coisa aqui.". Não era um pedido, mas uma dedução. O local possuia particularidades excepcionais e a sua existência não podia ser mero trabalho do acaso ou destino. "Nem se for pra encontrar o ponto de selamento." Levando em conta a possibilidade de um Fuinjutsu de alto nível, seria possível que eu encontrasse um obstáculo ainda maior. Entretanto, encontra-lo significava a existência de algo que, possivelmente, apresentava grande importância para o Clã Senju.
O Clã Senju, no passado, era reconhecido como um dos maiores clãs de Konohagakure, se não de todo o mundo. Me fora contado que após a ascensão de Uchiha Ryujin, o Clã tomou um posicionamento contrário as ideias do novo Hokage. Dizem que, uma guerra interna estava prestes a eclodir, mas o apogeu nunca chegou a acontecer. Ainda sim, existia um grande cabo de guerra interno, acerca da importância militar do Clã Senju e Uchiha. Uma história de guerra que se estendia por gerações. Quase que inimigos naturais. A supremacia do Clã Senju estava abalada pela presença de um Hokage do clã rival, logo os Senju começaram a se posicionar na tentativa de voltarem a comandar as forças militares. O Clã tornou-se ainda mais recluso e as relações externas quase que se limitavam aos clãs que possuiam interesses parecidos. Chegar em Konohagakure já havia sido uma grande jornada, mas quando esta história foi contada à mim, pensei que seria quase impossível contar com a ajuda de um clã militarmente abalado. Não havia motivos para uma confiança reciproca. A única ligação seria, supostamente, o sangue em nossos corpos e, ainda sim, a possibilidade de um investigador ou infiltrado não seria descartada. Demorei meses pra perceber isso com nitidez. De qualquer maneira, as coisas não aconteceriam como eu esperava.
A visão era limitada. A densa vegetação não permitia que eu visse muito à frente, o que trazia uma pequena sensação de claustrofobia ao ambiente. Mantendo a calma, respirava profundamente para tentar manter a sanidade e capacidade de percepção. Entretanto, caminhar por aquele labirinto vivo era uma tarefa que demandava certa atenção e isto me desviava da real percepção do ambiente.
Não tinha ideia do que estava à procura. A única coisa que fazia a investigação ocorrer, era o sentimento de esperança. O fulgor de encontrar naquele templo, coisas que desafiavam a lógica. Quem havia construído aquele local possuía um chakra poderoso. Isso eu podia sentir. Mesmo sem habilidades de sensoriamento, era possível sentir uma pressão energética diferente, profunda e pesada. Apesar da umidade e frescor do local, minha face começava a suar apenas com a presença daquela energia. Um suor frio e que parecia percorrer toda a minha coluna. "Que poder sinistro...". Não era bem sinistro, mas possuia uma presença dificil de se ignorar. Aquela presença era tão significativa que, provavelmente, fosse o motivo de tantas arvores sobreviverem naquele salão. "Será algum tipo de selamento de chakra? Uma ilusão? Uma técnica secreta?". Era impossível saber ao certo, mas levando em conta o tempo que a Era do Expurgo havia se iniciado, manter uma energia enraizada num único quarto parecia coisa de selamentos de alto nível, algo que eu sequer poderia imaginar.
Por um momento, decidi que era melhor parar. Não havia percorrido mais de dez metros quando parei entre as árvores e ramos que se estendiam em diversas direções. Preferi me dar um momento para respirar, antes de continuar a busca. "Tem que ter alguma coisa aqui.". Não era um pedido, mas uma dedução. O local possuia particularidades excepcionais e a sua existência não podia ser mero trabalho do acaso ou destino. "Nem se for pra encontrar o ponto de selamento." Levando em conta a possibilidade de um Fuinjutsu de alto nível, seria possível que eu encontrasse um obstáculo ainda maior. Entretanto, encontra-lo significava a existência de algo que, possivelmente, apresentava grande importância para o Clã Senju.
O Clã Senju, no passado, era reconhecido como um dos maiores clãs de Konohagakure, se não de todo o mundo. Me fora contado que após a ascensão de Uchiha Ryujin, o Clã tomou um posicionamento contrário as ideias do novo Hokage. Dizem que, uma guerra interna estava prestes a eclodir, mas o apogeu nunca chegou a acontecer. Ainda sim, existia um grande cabo de guerra interno, acerca da importância militar do Clã Senju e Uchiha. Uma história de guerra que se estendia por gerações. Quase que inimigos naturais. A supremacia do Clã Senju estava abalada pela presença de um Hokage do clã rival, logo os Senju começaram a se posicionar na tentativa de voltarem a comandar as forças militares. O Clã tornou-se ainda mais recluso e as relações externas quase que se limitavam aos clãs que possuiam interesses parecidos. Chegar em Konohagakure já havia sido uma grande jornada, mas quando esta história foi contada à mim, pensei que seria quase impossível contar com a ajuda de um clã militarmente abalado. Não havia motivos para uma confiança reciproca. A única ligação seria, supostamente, o sangue em nossos corpos e, ainda sim, a possibilidade de um investigador ou infiltrado não seria descartada. Demorei meses pra perceber isso com nitidez. De qualquer maneira, as coisas não aconteceriam como eu esperava.
[...]
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Akihiro
Genin — Konoha
Não poderia me permitir o fim da jornada diante uma proximidade tão grande à verdade. O encontro do fruto das expectativas poderia ser frustrante ou impressionante. Não me restava dúvidas que a resposta só viria através da busca. Entre galhos e grama, esquivei-me sob o galho que transpassava a passagem e num segundo passo, parei novamente. A vegetação permanecia densa e de dificil observação. Me permiti respirar mais uma vez, agora, varrendo o cenário com olhos atentos e vívidos. Ávidos em busca de alguma resposta. Um pequeno feixe branco se destacou entre a imensidão verde. Emaranhado entre raizes e galhos, a cerca de trinta centimetros do solo. Abaixo, uma mesa parecia ter sido totalmente abraçada pelas árvores e engolida pela natureza, restando apenas alguns espaços que revelavam sua existência.
Quando me aproximei, pude perceber que a sensação de presença energética, sentida outrora, se intensificava ainda mais. A impressão que se tinha era que as árvores pareciam criar uma espécie de altar para o próprio pergaminho que, intacto, matinha-se sobre mãos feitas de raízes que pareciam lhe segurar. Vagarosamente, me aproximei. Minhas mãos se estenderam buscando o pergaminho. Um resquício de esperança de uma história esquecida no passado. Quando meus dedos o tocaram, as árvores chacoalhavam fortemente, os troncos se moveram e implodiram em minha direção. Era como se a natureza tentasse defender o pergaminho. A reação fora um reflexo instintivo, minhas mãos se uniram, entrelaçando os dedos, usei do chakra elemental para manipular as próprias plantas que haviam criado a revolta. O redemoinho de madeira cessou antes de me atingir e, por um instante, permaneceram. Até que as árvores começaram a se recolher lentamente, solo adentro. Infiltrando o solo, elas começaram esvaneceram-se até não restar um único resquício de vegetação.
Como se tivessem reagido ao meu chakra, as plantas sumiram e restou apenas o pergaminho a frente. "O que foi isso?". Observei o fenômeno, atônito diante o grande fenômeno. Como se o jardim me desse permissão para continuar, peguei o pergaminho sobre a mesa e o abri. Seu conteúdo era ilegível para meu conhecimento. "O que isso significa?". Era uma linguagem da qual eu nunca havia testemunhado. Aquilo não me serviria para nada se eu não pudesse decifra-lo. Pude apenas fechar os olhos e suspirar profundamente, evitando toda a decepção que tentara me arrebatar. Fechando o pergaminho, segurei-o em minhas mãos, firmemente. Não havia mais nada no salão. Fora quando uma voz se fez diante o silêncio. Uma voz profundamente rouca e tranquila.
— Qual o seu nome, garoto? — Num susto, olhei sobre os ombros, buscando o locutor. Lá estava um homem de pele preta e olhos escuros. Uma barbixa no queixo e olhos brilhantes. Um leve sorriso se fazia na sua face.
— Não deveria te perguntar o mesmo? — Me virei para confrontá-lo de frente. Apesar de sua face amigável, encontra-lo ali era inconveniente. Havia me certificado que qualquer pessoa não me seguisse, logo sua presença poderia ser um problema.
Ele sorriu e se virou para a saída. — Me siga se quiser ajuda. — Ele parecia emanar tranquilidade e aos passos lentos, seguiu de costas. Uma atitude inviável para um inimigo declarado. Hesitei em segui-lo, mas sua demonstração de confiança me trouxe curiosidade. Passeei logo, mantendo-me distante do mesmo.
— Quem é você? — Perguntei, enquanto caminhávamos pelo mesmo corredor da qual havia chegado ali.
Aquele homem. Como ele poderia tão facilmente adentrar aquele local? Ele teria me seguido? Era importante que eu mantivesse o pergaminho seguro, então cautelosamente o guardei entre as vestes. Provavelmente, ele já sabia de sua existência. A desconfiança poderia ser um fator em xeque, dar-lhe abertura poderia ser um erro, porém, algo me parecia faltar à percepção. Se pudesse, ele teria me atacado assim que o jardim se desfizesse. "Quem é você?". A pergunta retumbava em minha mente.
Quando me aproximei, pude perceber que a sensação de presença energética, sentida outrora, se intensificava ainda mais. A impressão que se tinha era que as árvores pareciam criar uma espécie de altar para o próprio pergaminho que, intacto, matinha-se sobre mãos feitas de raízes que pareciam lhe segurar. Vagarosamente, me aproximei. Minhas mãos se estenderam buscando o pergaminho. Um resquício de esperança de uma história esquecida no passado. Quando meus dedos o tocaram, as árvores chacoalhavam fortemente, os troncos se moveram e implodiram em minha direção. Era como se a natureza tentasse defender o pergaminho. A reação fora um reflexo instintivo, minhas mãos se uniram, entrelaçando os dedos, usei do chakra elemental para manipular as próprias plantas que haviam criado a revolta. O redemoinho de madeira cessou antes de me atingir e, por um instante, permaneceram. Até que as árvores começaram a se recolher lentamente, solo adentro. Infiltrando o solo, elas começaram esvaneceram-se até não restar um único resquício de vegetação.
Como se tivessem reagido ao meu chakra, as plantas sumiram e restou apenas o pergaminho a frente. "O que foi isso?". Observei o fenômeno, atônito diante o grande fenômeno. Como se o jardim me desse permissão para continuar, peguei o pergaminho sobre a mesa e o abri. Seu conteúdo era ilegível para meu conhecimento. "O que isso significa?". Era uma linguagem da qual eu nunca havia testemunhado. Aquilo não me serviria para nada se eu não pudesse decifra-lo. Pude apenas fechar os olhos e suspirar profundamente, evitando toda a decepção que tentara me arrebatar. Fechando o pergaminho, segurei-o em minhas mãos, firmemente. Não havia mais nada no salão. Fora quando uma voz se fez diante o silêncio. Uma voz profundamente rouca e tranquila.
— Qual o seu nome, garoto? — Num susto, olhei sobre os ombros, buscando o locutor. Lá estava um homem de pele preta e olhos escuros. Uma barbixa no queixo e olhos brilhantes. Um leve sorriso se fazia na sua face.
— Não deveria te perguntar o mesmo? — Me virei para confrontá-lo de frente. Apesar de sua face amigável, encontra-lo ali era inconveniente. Havia me certificado que qualquer pessoa não me seguisse, logo sua presença poderia ser um problema.
Ele sorriu e se virou para a saída. — Me siga se quiser ajuda. — Ele parecia emanar tranquilidade e aos passos lentos, seguiu de costas. Uma atitude inviável para um inimigo declarado. Hesitei em segui-lo, mas sua demonstração de confiança me trouxe curiosidade. Passeei logo, mantendo-me distante do mesmo.
— Quem é você? — Perguntei, enquanto caminhávamos pelo mesmo corredor da qual havia chegado ali.
Aquele homem. Como ele poderia tão facilmente adentrar aquele local? Ele teria me seguido? Era importante que eu mantivesse o pergaminho seguro, então cautelosamente o guardei entre as vestes. Provavelmente, ele já sabia de sua existência. A desconfiança poderia ser um fator em xeque, dar-lhe abertura poderia ser um erro, porém, algo me parecia faltar à percepção. Se pudesse, ele teria me atacado assim que o jardim se desfizesse. "Quem é você?". A pergunta retumbava em minha mente.
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Akihiro
Genin — Konoha
O silêncio durou alguns segundos, até que a resposta finalmente foi dada. O homem olhou-me sobre os ombros, como se analisasse toda minha fisionomia e, então, respondeu. — Kenja Kappatsu —. Era seu nome. A informação, em si, não me trazia qualquer clareza sobre sua identidade. O nome era incomum para mim e mesmo afundo em minha memória, era impossível recordar do mesmo. Continuamos a caminhar entre os becos, até que uma porta se fez a nossa frente. Ele a abriu e revelou um novo jardim, porém, este era diferente. Era realmente um jardim, onde as plantas eram podadas e bem cuidadas. O homem adentrou e começou a regar as plantas que se dispunham em canteiros e, no centro da sala, apenas uma pequena mesa com almofadas dispostas no chão.
— Qual seu nome, garoto? — Ele perguntou, ainda regando as plantas do canteiro.
— Kirigawa. — Respondi, quando nossos olhos se fitaram por alguns instantes e ele finalmente acenou positivamente, voltando a olhar para as plantas.
— Senju... — Complementou, com um sorriso irônico em sua face.
O homem parecia testar toda a paciência que eu possuía. Permanecia em silêncio enquanto molhava as plantas, até que, ao terminar, colocou o regador sobre o chão e caminhou até uma das almofadas, sentando-se. Ajeitou-se vagarosamente e então, apontou para a almofada do outro lado da mesa.
— Sente-se, por favor. — Ele demonstrava tranquilidade em seu semblante.
Naquele instante, resolvi que ouviria o que ele tinha a dizer. Caminhei até a almofada, cruzando as pernas me sentei e apoiei as mãos sobre os joelhos, olhando o homem à minha frente.
— Quem é- — Perguntaria mais uma vez, mas fui interrompido antes que pudesse fazer.
— Kenja Kappatsu, antigo conselheiro do Clã Senju. — Sua resposta fora serena, enquanto minha reação fora de surpresa. Apesar disso, contive a reação e meus olhos apenas saltaram por um instante. — Aquela sala é impossível de sair para a maioria das pessoas. Se fosse a pessoa errada, teria sido selado lá até o fim de sua vida. — Ele não pareceu preocupado, apesar do que falava.
Respirei fundo, sintetizando que era necessário ser suscinto em minhas respostas e perguntas. — E por que não fui selado? — A conversa tomava um rumo tranquilo até ali, de ambas as partes não havia qualquer hostilidade.
— A capacidade de manipular as plantas, conhecida como Mokuton, o Elemento Madeira. — Ele fechou os olhos enquanto falava. — Um poder que poucos despertaram e que, você, possui. — Seus olhos se abriram, agora ele apresentava um semblante mais sério.
— Kirigawa, o que quer aqui? — A pergunta fora feita como intimação. Entrentanto, eu já estava a espera daquele tipo de pergunta.
Respirei fundo antes de responder. Sabia que as respostas que receberia, a partir dali, seriam decididas naquelas palavras.
— Não conheço o passado de meu clã e desconheço minha própria origem. A origem de minhas habilidades. A origem de quem eu sou. — O homem ouviu atentamente e se levantou, devagar e sem pressa. — Preciso entender isso antes de continuar meu caminho. — Complementei, suspirando profundamente.
— Entendo. — Ele estendeu a mão. — Me dê o pergaminho. Você não consegue lê-lo, certo? — Hesitei por um instante, mas decidi por confiar a escritura em suas mãos.
O homem abriu o pergaminho e fez a leitura para si próprio, em silêncio. Mantive-me sentado, a espera de suas próximas palavras. Ele trazia certa confiança em suas ações. A maneira como se portava e falava. Um mentiroso nato ou alguém sincero. De qualquer modo, só podia confia-lo o pergaminho. Não me serviria um papel de escrituras indecifráveis e, se ele sabia da presença do pergaminho, era bem provavel que ele falava a verdade. Apesar disso, tentava ler suas expressões corporais, em busca de quaisquer coisa que entregasse suas intenções. Entretanto, o homem parecia tranquilo e ilegível qualquer coisa, além da tranquilidade com que se movia e observava o pergaminho.
— Qual seu nome, garoto? — Ele perguntou, ainda regando as plantas do canteiro.
— Kirigawa. — Respondi, quando nossos olhos se fitaram por alguns instantes e ele finalmente acenou positivamente, voltando a olhar para as plantas.
— Senju... — Complementou, com um sorriso irônico em sua face.
O homem parecia testar toda a paciência que eu possuía. Permanecia em silêncio enquanto molhava as plantas, até que, ao terminar, colocou o regador sobre o chão e caminhou até uma das almofadas, sentando-se. Ajeitou-se vagarosamente e então, apontou para a almofada do outro lado da mesa.
— Sente-se, por favor. — Ele demonstrava tranquilidade em seu semblante.
Naquele instante, resolvi que ouviria o que ele tinha a dizer. Caminhei até a almofada, cruzando as pernas me sentei e apoiei as mãos sobre os joelhos, olhando o homem à minha frente.
— Quem é- — Perguntaria mais uma vez, mas fui interrompido antes que pudesse fazer.
— Kenja Kappatsu, antigo conselheiro do Clã Senju. — Sua resposta fora serena, enquanto minha reação fora de surpresa. Apesar disso, contive a reação e meus olhos apenas saltaram por um instante. — Aquela sala é impossível de sair para a maioria das pessoas. Se fosse a pessoa errada, teria sido selado lá até o fim de sua vida. — Ele não pareceu preocupado, apesar do que falava.
Respirei fundo, sintetizando que era necessário ser suscinto em minhas respostas e perguntas. — E por que não fui selado? — A conversa tomava um rumo tranquilo até ali, de ambas as partes não havia qualquer hostilidade.
— A capacidade de manipular as plantas, conhecida como Mokuton, o Elemento Madeira. — Ele fechou os olhos enquanto falava. — Um poder que poucos despertaram e que, você, possui. — Seus olhos se abriram, agora ele apresentava um semblante mais sério.
— Kirigawa, o que quer aqui? — A pergunta fora feita como intimação. Entrentanto, eu já estava a espera daquele tipo de pergunta.
Respirei fundo antes de responder. Sabia que as respostas que receberia, a partir dali, seriam decididas naquelas palavras.
— Não conheço o passado de meu clã e desconheço minha própria origem. A origem de minhas habilidades. A origem de quem eu sou. — O homem ouviu atentamente e se levantou, devagar e sem pressa. — Preciso entender isso antes de continuar meu caminho. — Complementei, suspirando profundamente.
— Entendo. — Ele estendeu a mão. — Me dê o pergaminho. Você não consegue lê-lo, certo? — Hesitei por um instante, mas decidi por confiar a escritura em suas mãos.
O homem abriu o pergaminho e fez a leitura para si próprio, em silêncio. Mantive-me sentado, a espera de suas próximas palavras. Ele trazia certa confiança em suas ações. A maneira como se portava e falava. Um mentiroso nato ou alguém sincero. De qualquer modo, só podia confia-lo o pergaminho. Não me serviria um papel de escrituras indecifráveis e, se ele sabia da presença do pergaminho, era bem provavel que ele falava a verdade. Apesar disso, tentava ler suas expressões corporais, em busca de quaisquer coisa que entregasse suas intenções. Entretanto, o homem parecia tranquilo e ilegível qualquer coisa, além da tranquilidade com que se movia e observava o pergaminho.
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[b]Mokuton 木遁
Descrição: Mokuton é uma Kekkei Genkai de natureza avançada formada através de combinando simultaneamente a natureza de chakra na Terra em uma mão e à base de Água na outra. O lançamento de madeira pode criar várias plantas ou árvores de sementes simples ou mesmo floração de plantas, e manipular a vegetação, podem produzir plantas de qualquer superfície, incluindo o corpo do usuário. Como o chakra do usuário é literalmente convertido em uma fonte de vida. Técnicas de Liberação de Madeira (木遁の術, Mokuton no Jutsu) são comumente associada com o selo de cobra.
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Akihiro
Genin — Konoha
A leitura do homem durou breves minutos, até que seu semblante se fechasse e ele voltasse seu olhar de volta à mim. Ele demonstrava seriedade, acima de tudo.
— Esse pergaminho não contém o que você busca... — Não houve cerimônia alguma, ele voltou a sentar-se, enquanto explanava o que havia descoberto na leitura. — É um pergaminho antigo, guardado para a chegada de alguém que pudesse aproveita-lo como deve. — Seus olhos fixavam-se aos meus, ambos se entreolhando de maneira séria.
Era enigmático aquelas palavras, apesar disso, o costume em lidar com tais situações, me trouxe grande paciencia. — Entendo... — Suspirei, fechando os olhos com pesar.
— Mas... — Algo havia ficado de fora, certamente. Isso me fez reerguer meus olhos até a face do homem. — Talvez você seja alguém que consiga. Afinal... — A seriedade foi deixando sua face e um leve sorriso se fez presente. — Você passou no primeiro teste. — Apesar disso, suas palavras não me trouxeram tanto ânimo quanto o esperado.
O homem esperou, alguns instantes, em silêncio, até que trouxesse mais informações, independente de minha reação anterior.
— Este pergaminho fala sobre uma energia que permeia toda a existência na terra. — Ele voltou a demonstrar seriedade em seu tom de voz. — A energia natural, por assim dizer, está presente em tudo, diferente do chakra que possuímos. — A explicação trouxe-me interesse e até certo ânimo em voltar a ouvi-lo. — A arte de acumular e utilizar essa energia, chama-se Senjutsu. Aqueles capazes de utiliza-lo, adentram num estado chamado de Sennin Modo, onde a energia natural se mistura com o chakra e aumenta suas capacidades. — Realmente, havia algo de interessante sobre aquilo. Minha mão foi até o queixo e vidrado no chão, tentei sintetizar o que havia sido dito.
Mais uma vez, o silêncio perdurou.
"Será que essa energia tem alguma relação com o que senti anteriormente? Sei que não é o que eu esperava, mas talvez seja algo premeditado pelos antepassados. O que eu poderia fazer com isso? Ainda não me traria conhecimento sobre a história do clã..."
Os pensamentos vieram como tempestade, mas num instante, esvanesceram-se diante as palavras de Kenja.
— Sei que não é o que esperava, mas se este pergaminho foi encontrado, significa alguma coisa. — Suas palavras soaram como as de meu mestre. Naquele momento, tive certeza o motivo dele ter se tornado um conselheiro.
— Sim, mas... — Havia receio em minhas palavras, mas fui interrompido mais uma vez.
— Você sentiu algo quando estava no Jardim? — Mais uma vez, sem cerimônias, fui questionado.
Dessa vez, a surpresa veio como um baque e o olhei com olhos espantados. Era como se ele pudesse ler a minha mente.
— Ah... — Não soube o que responder, mas as palavras sairam por si mesmas. — Sim, mas pensei ser causado por algum tipo de selamento ou algo do tipo. — Enquanto falava, a tranquilidade retornava ao corpo.
O homem sorriu levemente.
— Realmente, existe um selamento fortissimo naquele salão, porém... — A primeira frase fora dita orgulhosamente, mas a segunda trouxe certa decepção. — Selamentos fortes não exalam grandes quantidades de energia, caso contrário, não seriam fortes. Não é? — O homem tinha a capacidade de me fazer refletir.
Acenei positiva e lentamente. — Realmente... — Finalmente, retirei a mão do queixo e cruzei os braços. — Então, o que seria? — Perguntei, imaginando a resposta.
Kenja suspirou. — Era Energia Natural. — Sim, eu já esperava aquela resposta, mas precisei da confirmação.
Fechei os olhos e inspirei profundamente. Por um breve instante, executei tecnicas de meditação que eram utilizadas para acalmar o fluxo de pensamentos e discernir melhor as ideias. Era uma técnica que ajudava a focar a própria concentração. Dessa vez, o homem deixou que eu permanecesse em silêncio.
— Então... — Meus olhos se abriram lentamente. Podia sentir meu corpo mais relaxado que antes. — O que devo fazer? — Perguntei, esperando que ele tivesse a resposta.
Kenja levantou-se vagarosamente e dessa vez, pegou um isqueiro e incenso, colocando-os sobre a mesa e usando o isqueiro para acender o incenso. Ele permaneceu em silêncio durante todo esse processo e se sentou novamente, logo em sequida.
— Primeiro, você deve aprender a acumular chakra natural. Em outras palavras, tem todo um processo a ser seguido e não me parece simples. — Novamente, ele trazia grande tom de seriedade para a conversa. — Antes de tudo, você deve ser capaz de sentir o chakra natural. Não como anteriormente, pois aquele jardim de antes possuia uma quantidade inimaginável de chakra natural. Qualquer shinobi poderia sentir. — Ele se ajeitou sobre a almofada e entrou em posição de lótus, para meditação.
Observei aquele ritual, sem me mover.
— Sinta o chakra natural. Concentrando-se, você deve ser capaz de senti-lo percorrer todo seu corpo através da meditação. — Suas palavras iam se tornando cada vez mais baixas, até ele terminar a frase.
Percebi que deveria seguir suas instruções. Me coloquei sobre a mesma posição do mesmo e fechei os olhos. A meditação era uma prática que estava acostumado, adentrar em um estado de concentração elevado que me permitisse sentir a energia natural percorrer o corpo. Não tinha ideia da dificuldade de tal feito, entretanto, a concentração era uma das qualidades que possuía.
Permiti meus pensamentos fluirem por meu corpo e inicialmente, percebi a presença de ideias incômodas que lentamente se dissipavam sob o foco na respiração. Ali, minha mente pareceu mais fluída e os pensamentos não eram incômodos. Refugiei meu foco lentamente até o estômago, no cerne da energia espíritual. A respiração profunda era sentida mesmo na altura da barriga, entretanto, chamava-me a atenção a sensação do chakra percorrendo o corpo. Realmente, era uma energia interna como a própria energia natural, entretanto, suas propriedades eram diferentes.
Deixei que meu foco permanecesse no chakra, até que eu começasse a dissernir suas propriedades e aspectos que o diferenciaria da energia natural. Foi quando comecei a sentir uma forte presença que permeava ao meu redor. Algo que parecia fluir com o próprio ar que permeava a sala, assim como corria entre os caules e raízes das plantas. Uma energia com aspecto abrangente e em abundância. Senti-la fora possível, mas permiti que meu corpo se adequasse áquela sensação e permaneci imóvel e em silêncio, por mais alguns minutos.
Não sabia quanto tempo havia se passado, mas agora eu sentia a energia natural de maneira mais nítida, como se tivesse me acostumado à sua presença. — Eu posso sentir. — Murmurei ao homem.
Não podia observa-lo, mas os olhos de Kenja se abriram bruscamente, espantado. O homem permaneceu em silêncio, mas mentalmente se questionou sobre o nível de concentração que havia sido atingido. "Ele conseguiu sentir a energia em menos de dez minutos." Talvez, tivesse subestimado demais aquele jovem de cabelos castanhos. Logo, decidiu permanecer em silêncio, voltando-se à sua própria meditação.
— Esse pergaminho não contém o que você busca... — Não houve cerimônia alguma, ele voltou a sentar-se, enquanto explanava o que havia descoberto na leitura. — É um pergaminho antigo, guardado para a chegada de alguém que pudesse aproveita-lo como deve. — Seus olhos fixavam-se aos meus, ambos se entreolhando de maneira séria.
Era enigmático aquelas palavras, apesar disso, o costume em lidar com tais situações, me trouxe grande paciencia. — Entendo... — Suspirei, fechando os olhos com pesar.
— Mas... — Algo havia ficado de fora, certamente. Isso me fez reerguer meus olhos até a face do homem. — Talvez você seja alguém que consiga. Afinal... — A seriedade foi deixando sua face e um leve sorriso se fez presente. — Você passou no primeiro teste. — Apesar disso, suas palavras não me trouxeram tanto ânimo quanto o esperado.
O homem esperou, alguns instantes, em silêncio, até que trouxesse mais informações, independente de minha reação anterior.
— Este pergaminho fala sobre uma energia que permeia toda a existência na terra. — Ele voltou a demonstrar seriedade em seu tom de voz. — A energia natural, por assim dizer, está presente em tudo, diferente do chakra que possuímos. — A explicação trouxe-me interesse e até certo ânimo em voltar a ouvi-lo. — A arte de acumular e utilizar essa energia, chama-se Senjutsu. Aqueles capazes de utiliza-lo, adentram num estado chamado de Sennin Modo, onde a energia natural se mistura com o chakra e aumenta suas capacidades. — Realmente, havia algo de interessante sobre aquilo. Minha mão foi até o queixo e vidrado no chão, tentei sintetizar o que havia sido dito.
Mais uma vez, o silêncio perdurou.
"Será que essa energia tem alguma relação com o que senti anteriormente? Sei que não é o que eu esperava, mas talvez seja algo premeditado pelos antepassados. O que eu poderia fazer com isso? Ainda não me traria conhecimento sobre a história do clã..."
Os pensamentos vieram como tempestade, mas num instante, esvanesceram-se diante as palavras de Kenja.
— Sei que não é o que esperava, mas se este pergaminho foi encontrado, significa alguma coisa. — Suas palavras soaram como as de meu mestre. Naquele momento, tive certeza o motivo dele ter se tornado um conselheiro.
— Sim, mas... — Havia receio em minhas palavras, mas fui interrompido mais uma vez.
— Você sentiu algo quando estava no Jardim? — Mais uma vez, sem cerimônias, fui questionado.
Dessa vez, a surpresa veio como um baque e o olhei com olhos espantados. Era como se ele pudesse ler a minha mente.
— Ah... — Não soube o que responder, mas as palavras sairam por si mesmas. — Sim, mas pensei ser causado por algum tipo de selamento ou algo do tipo. — Enquanto falava, a tranquilidade retornava ao corpo.
O homem sorriu levemente.
— Realmente, existe um selamento fortissimo naquele salão, porém... — A primeira frase fora dita orgulhosamente, mas a segunda trouxe certa decepção. — Selamentos fortes não exalam grandes quantidades de energia, caso contrário, não seriam fortes. Não é? — O homem tinha a capacidade de me fazer refletir.
Acenei positiva e lentamente. — Realmente... — Finalmente, retirei a mão do queixo e cruzei os braços. — Então, o que seria? — Perguntei, imaginando a resposta.
Kenja suspirou. — Era Energia Natural. — Sim, eu já esperava aquela resposta, mas precisei da confirmação.
Fechei os olhos e inspirei profundamente. Por um breve instante, executei tecnicas de meditação que eram utilizadas para acalmar o fluxo de pensamentos e discernir melhor as ideias. Era uma técnica que ajudava a focar a própria concentração. Dessa vez, o homem deixou que eu permanecesse em silêncio.
— Então... — Meus olhos se abriram lentamente. Podia sentir meu corpo mais relaxado que antes. — O que devo fazer? — Perguntei, esperando que ele tivesse a resposta.
Kenja levantou-se vagarosamente e dessa vez, pegou um isqueiro e incenso, colocando-os sobre a mesa e usando o isqueiro para acender o incenso. Ele permaneceu em silêncio durante todo esse processo e se sentou novamente, logo em sequida.
— Primeiro, você deve aprender a acumular chakra natural. Em outras palavras, tem todo um processo a ser seguido e não me parece simples. — Novamente, ele trazia grande tom de seriedade para a conversa. — Antes de tudo, você deve ser capaz de sentir o chakra natural. Não como anteriormente, pois aquele jardim de antes possuia uma quantidade inimaginável de chakra natural. Qualquer shinobi poderia sentir. — Ele se ajeitou sobre a almofada e entrou em posição de lótus, para meditação.
Observei aquele ritual, sem me mover.
— Sinta o chakra natural. Concentrando-se, você deve ser capaz de senti-lo percorrer todo seu corpo através da meditação. — Suas palavras iam se tornando cada vez mais baixas, até ele terminar a frase.
Percebi que deveria seguir suas instruções. Me coloquei sobre a mesma posição do mesmo e fechei os olhos. A meditação era uma prática que estava acostumado, adentrar em um estado de concentração elevado que me permitisse sentir a energia natural percorrer o corpo. Não tinha ideia da dificuldade de tal feito, entretanto, a concentração era uma das qualidades que possuía.
Permiti meus pensamentos fluirem por meu corpo e inicialmente, percebi a presença de ideias incômodas que lentamente se dissipavam sob o foco na respiração. Ali, minha mente pareceu mais fluída e os pensamentos não eram incômodos. Refugiei meu foco lentamente até o estômago, no cerne da energia espíritual. A respiração profunda era sentida mesmo na altura da barriga, entretanto, chamava-me a atenção a sensação do chakra percorrendo o corpo. Realmente, era uma energia interna como a própria energia natural, entretanto, suas propriedades eram diferentes.
Deixei que meu foco permanecesse no chakra, até que eu começasse a dissernir suas propriedades e aspectos que o diferenciaria da energia natural. Foi quando comecei a sentir uma forte presença que permeava ao meu redor. Algo que parecia fluir com o próprio ar que permeava a sala, assim como corria entre os caules e raízes das plantas. Uma energia com aspecto abrangente e em abundância. Senti-la fora possível, mas permiti que meu corpo se adequasse áquela sensação e permaneci imóvel e em silêncio, por mais alguns minutos.
Não sabia quanto tempo havia se passado, mas agora eu sentia a energia natural de maneira mais nítida, como se tivesse me acostumado à sua presença. — Eu posso sentir. — Murmurei ao homem.
Não podia observa-lo, mas os olhos de Kenja se abriram bruscamente, espantado. O homem permaneceu em silêncio, mas mentalmente se questionou sobre o nível de concentração que havia sido atingido. "Ele conseguiu sentir a energia em menos de dez minutos." Talvez, tivesse subestimado demais aquele jovem de cabelos castanhos. Logo, decidiu permanecer em silêncio, voltando-se à sua própria meditação.
[...]
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[/b]
[b]Mokuton 木遁
Descrição: Mokuton é uma Kekkei Genkai de natureza avançada formada através de combinando simultaneamente a natureza de chakra na Terra em uma mão e à base de Água na outra. O lançamento de madeira pode criar várias plantas ou árvores de sementes simples ou mesmo floração de plantas, e manipular a vegetação, podem produzir plantas de qualquer superfície, incluindo o corpo do usuário. Como o chakra do usuário é literalmente convertido em uma fonte de vida. Técnicas de Liberação de Madeira (木遁の術, Mokuton no Jutsu) são comumente associada com o selo de cobra.
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Akihiro
Genin — Konoha
A prática manteve o silêncio soberano naquele salão. Nenhuma palavra foi dita por longos minutos que se sucederam. Apenas o som das respirações em compassos era possível ser ouvida, ao fundo, feitas de uma maneira suave e lenta. Kenja deixou o tempo passar para que eu pudesse me acostumar com a sensação da energia natural percorrendo a sala, apesar disso, o próximo passa seria ainda mais difícil.
— O próximo passo é conseguir absorver energia natural para acumula-la... — O homem explicou de maneira serena e tranquila, evitando perder o foco de sua própria meditação. — É uma tarefa difícil, pois a energia natural pode ser perigosa se não for controlada devidamente. — Alertou.
Não sentia medo ou apreensão. A concentração me permitia assimilar as informações de maneira mais nitida e serena, o que também me permitia manter a calma diante fatos de difícil síntese. Não o respondi, atentando-me à própria sensação da energia circundante ainda poder ser sentida de maneira nítida. A energia natural realmente possuía aspectos diferenciados e, talvez, essa fosse a maior questão.
Reunir uma energia recém conhecida em seu próprio corpo, era uma tarefa quase impossível. De fato, a concentração era uma das chaves, porém, a medida era diferente. Atentar-se única e interamente na presença ou acumulo, me parecia um erro e, por vezes, mostrava que havia um equilíbrio muito maior do que imaginava. A energia natural deveria receber atenção suficiente, ao passo que era necessário controla-la quando em contato com o corpo. Em outras palavras, um equilibrio entre a taxa de absorção e o controle interno.
Não era uma tarefa tão fácil como a de antes.
— Absorver a energia natural é uma tarefa que demanda mais tempo. — Decidi pronunciar as dificuldades, mais para poder ouvi-las em alto tom, do que para informa-las. — Há também a dificuldade de mante-la controlada. Não adianta nada puxa-la mas perde-la em seguida. É um processo complicado... — Ainda sim, mantive a calma durante todo processo.
Kenja nem mesmo se deu ao trabalho de responder. Percebeu, em minha postura, que eu estava a recitar meus próprios pensamentos.
A concentração de antes, ainda que fosse uma ótima ferramente, se tornou uma inimiga. Saber distribuir a atenção entre os próprios pensamentos e o controle de energia natural era uma tarefa árdua, principalmente quando se tem uma concentração que submersível. Era necessário que eu adentrasse num estado de fluxo que permitisse que meu corpo executasse a própria tarefa por si mesmo, sem a necessidade de racionalizar o processo. Tornar instintiva a relação entre a energia e o corpo. Demandaria mais tempo para que eu pudesse captar a sensação.
O método que estava sendo utilizado deveria ser aprimorado e, por isso, decidi alterar a maneira como me relacionaria com aquela energia. Ao invés de tentar absorve-la para acúmulo, decidi deixar que a energia fluísse pelo corpo de maneira livre. Deixei de absorve-la através do esforço mental e interagi com sua movimentação e circulação. Concentrei-me na maneira como ela adentrava o corpo e fluía até o momento que deixava de volta ao ambiente. Um processo mais natural do que a tentativa de captar a energia de maneira bruta. Era possível que eu utilizasse esse método para intervir nas etapas do processo, aumentando a captação e evitando a dispersão posterior, assim, absorvendo a energia para o meu corpo.
— O próximo passo é conseguir absorver energia natural para acumula-la... — O homem explicou de maneira serena e tranquila, evitando perder o foco de sua própria meditação. — É uma tarefa difícil, pois a energia natural pode ser perigosa se não for controlada devidamente. — Alertou.
Não sentia medo ou apreensão. A concentração me permitia assimilar as informações de maneira mais nitida e serena, o que também me permitia manter a calma diante fatos de difícil síntese. Não o respondi, atentando-me à própria sensação da energia circundante ainda poder ser sentida de maneira nítida. A energia natural realmente possuía aspectos diferenciados e, talvez, essa fosse a maior questão.
Reunir uma energia recém conhecida em seu próprio corpo, era uma tarefa quase impossível. De fato, a concentração era uma das chaves, porém, a medida era diferente. Atentar-se única e interamente na presença ou acumulo, me parecia um erro e, por vezes, mostrava que havia um equilíbrio muito maior do que imaginava. A energia natural deveria receber atenção suficiente, ao passo que era necessário controla-la quando em contato com o corpo. Em outras palavras, um equilibrio entre a taxa de absorção e o controle interno.
Não era uma tarefa tão fácil como a de antes.
— Absorver a energia natural é uma tarefa que demanda mais tempo. — Decidi pronunciar as dificuldades, mais para poder ouvi-las em alto tom, do que para informa-las. — Há também a dificuldade de mante-la controlada. Não adianta nada puxa-la mas perde-la em seguida. É um processo complicado... — Ainda sim, mantive a calma durante todo processo.
Kenja nem mesmo se deu ao trabalho de responder. Percebeu, em minha postura, que eu estava a recitar meus próprios pensamentos.
A concentração de antes, ainda que fosse uma ótima ferramente, se tornou uma inimiga. Saber distribuir a atenção entre os próprios pensamentos e o controle de energia natural era uma tarefa árdua, principalmente quando se tem uma concentração que submersível. Era necessário que eu adentrasse num estado de fluxo que permitisse que meu corpo executasse a própria tarefa por si mesmo, sem a necessidade de racionalizar o processo. Tornar instintiva a relação entre a energia e o corpo. Demandaria mais tempo para que eu pudesse captar a sensação.
O método que estava sendo utilizado deveria ser aprimorado e, por isso, decidi alterar a maneira como me relacionaria com aquela energia. Ao invés de tentar absorve-la para acúmulo, decidi deixar que a energia fluísse pelo corpo de maneira livre. Deixei de absorve-la através do esforço mental e interagi com sua movimentação e circulação. Concentrei-me na maneira como ela adentrava o corpo e fluía até o momento que deixava de volta ao ambiente. Um processo mais natural do que a tentativa de captar a energia de maneira bruta. Era possível que eu utilizasse esse método para intervir nas etapas do processo, aumentando a captação e evitando a dispersão posterior, assim, absorvendo a energia para o meu corpo.
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- Considerando o esforço físico, considerarei que foi gasta stamina.
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Descrição: Mokuton é uma Kekkei Genkai de natureza avançada formada através de combinando simultaneamente a natureza de chakra na Terra em uma mão e à base de Água na outra. O lançamento de madeira pode criar várias plantas ou árvores de sementes simples ou mesmo floração de plantas, e manipular a vegetação, podem produzir plantas de qualquer superfície, incluindo o corpo do usuário. Como o chakra do usuário é literalmente convertido em uma fonte de vida. Técnicas de Liberação de Madeira (木遁の術, Mokuton no Jutsu) são comumente associada com o selo de cobra.
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A energia natural parecia possuir uma imensidão incomensurável para meus sentidos. Ainda que suas propriedades divergentes do chakra normal fossem nítidas, seria impossível defini-la através de palavras. Era como se sua simples existência trouxesse uma sensação natural de abrangência, uma sensação que divergia daquela sentida outrora, no jardim. De qualquer maneira, não era algo que permitia ser controlado com facilidade.
A sensação de fluidez era nítida, apesar disso, o controle de energia natural não era tão simples, mesmo diante o método de controle que havia sido desenvolvido. Controla-la como energia internamente contida, parecia quase impossível. O esforço necessário para fechar a vasão de energia e aumentar a absorção não era como o uso de chakra comum. Era como se a própria energia tivesse vida própria e, provavelmente, o próprio caso.
Dado momento, meus músculos se esforçavam de tal modo que o suor começava a escorrer por minha face. A própria energia natural era expulsa pelo corpo e absorvida de maneira indefinida, seria perigoso continuar daquela maneira.
Foi quando meu corpo expurgou a sensação num ofegante suspiro e a energia natural deixou de fluir como antes. — Merda… — Não contive a frustração física e mental, abandonando todo o estado alcançado até ali.
Kenja já não estava mais sentado a minha frente. Ele mexia nas plantas dispostas nós canteiros. O transe adentrado havia sido suficiente para que eu ignorasse os sons, mesmo que inconscientemente.
O homem olhou pelo canto dos olhos, percebendo o suor que exalava e a respiração ofegante. — Seu corpo resistiu bem. Se tivesse falhado, teria sido petrificado. — O anúncio veio de maneira fria e sem preocupação.
Ergui os olhos, ainda cabisbaixo e observei o homem, ignorando a colocação anterior. Aquela energia havia captado minha determinação e agora, havia se tornado importante a ideia de completar o treinamento.
— A energia natural parece incontrolável… — Era a sensação que tinha. Apesar disso, a afirmação fora pessoal.
Fechei os olhos novamente, controlando o fluxo de respiração, diminuindo a euforia e aumentando o relaxamento do corpo. Precisava adentrar um estado anterior ao usado para absorver energia natural, nesse caso, a meditação. Naquele estado, eu poderia dar início a uma nova tentativa, isso, se meu corpo fosse capaz de suportar uma nova bateria. Por isso, a necessidade de um ritual, evitando desgaste excessivo no corpo e um possível fim trágico.
A sensação de fluidez era nítida, apesar disso, o controle de energia natural não era tão simples, mesmo diante o método de controle que havia sido desenvolvido. Controla-la como energia internamente contida, parecia quase impossível. O esforço necessário para fechar a vasão de energia e aumentar a absorção não era como o uso de chakra comum. Era como se a própria energia tivesse vida própria e, provavelmente, o próprio caso.
Dado momento, meus músculos se esforçavam de tal modo que o suor começava a escorrer por minha face. A própria energia natural era expulsa pelo corpo e absorvida de maneira indefinida, seria perigoso continuar daquela maneira.
Foi quando meu corpo expurgou a sensação num ofegante suspiro e a energia natural deixou de fluir como antes. — Merda… — Não contive a frustração física e mental, abandonando todo o estado alcançado até ali.
Kenja já não estava mais sentado a minha frente. Ele mexia nas plantas dispostas nós canteiros. O transe adentrado havia sido suficiente para que eu ignorasse os sons, mesmo que inconscientemente.
O homem olhou pelo canto dos olhos, percebendo o suor que exalava e a respiração ofegante. — Seu corpo resistiu bem. Se tivesse falhado, teria sido petrificado. — O anúncio veio de maneira fria e sem preocupação.
Ergui os olhos, ainda cabisbaixo e observei o homem, ignorando a colocação anterior. Aquela energia havia captado minha determinação e agora, havia se tornado importante a ideia de completar o treinamento.
— A energia natural parece incontrolável… — Era a sensação que tinha. Apesar disso, a afirmação fora pessoal.
Fechei os olhos novamente, controlando o fluxo de respiração, diminuindo a euforia e aumentando o relaxamento do corpo. Precisava adentrar um estado anterior ao usado para absorver energia natural, nesse caso, a meditação. Naquele estado, eu poderia dar início a uma nova tentativa, isso, se meu corpo fosse capaz de suportar uma nova bateria. Por isso, a necessidade de um ritual, evitando desgaste excessivo no corpo e um possível fim trágico.
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Descrição: Mokuton é uma Kekkei Genkai de natureza avançada formada através de combinando simultaneamente a natureza de chakra na Terra em uma mão e à base de Água na outra. O lançamento de madeira pode criar várias plantas ou árvores de sementes simples ou mesmo floração de plantas, e manipular a vegetação, podem produzir plantas de qualquer superfície, incluindo o corpo do usuário. Como o chakra do usuário é literalmente convertido em uma fonte de vida. Técnicas de Liberação de Madeira (木遁の術, Mokuton no Jutsu) são comumente associada com o selo de cobra.
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A concentração, mais uma vez, fora lançada para o interior do corpo, conciliada com a sensação que a respiração controlada trazia ao físico. O relaxamento dos músculos e os pensamentos passageiros. A técnica meditativa, entretanto, era a parte mais tranquila de todo o processo de absorção de energia natural. Era uma técnica que tive contato por toda minha vida e demandava pouco tempo para minha concentração atingir o cerne de minha presença. O estado de concentração trazia clareza à percepção em geral, tanto ao que ocorria no ambiente externo, quanto ao que ocorria internamente. Entretanto, desprender-se da interação com tais objetos era o que permitia a tranquilidade mental e física, o que inutilizava a necessidade de concentração e podia torna-la um inimigo na meditação. A técnica consistia em aprender a usufruir da concentração com maior clareza e controle, evitando desgastes por ansiedade excessiva e tensões desnecessárias. Era a base de uma filosofia de autoconhecimento.
Refletir sobre o assunto, por hora, apenas vagava por minha mente, dispersados pelas demais sensações proporcionadas pelo mundo. O tempo, inicialmente, passava vagarosamente mas, em dado momento, a concepção de tempo se distorcia e minutos poderiam parecer horas e horas poderiam parecer minutos. Recolhido na respiração, permaneci imerso sob a vagarosa sensação de presenciar o momento sem agarrar-me a sensações específicas ou pensamentos específicos. O maior desafio, entretanto, fora conseguir desagarrar-me dos obstáculos que seriam enfrentados no treinamento. Entretanto, as vezes que tais ideias surgiram em minha mente, tomaram seu devido espaço e depois, esvanesciam-se com os demais pensamentos e memórias.
O tempo passou sem testemunhas e, quando finalmente senti-me confiante, iniciei o treino para absorção de energia natural. Os ultimos dois métodos haviam falhado e, agora, havia este pensamento incômodo em minha mente. A sensibilidade para com a energia natural, não havia me deixado e, por isso, o primeiro passo facilmente fora executado. Entretanto, era necessário que a absorção da energia ocorresse. Evitei esforço físico diante a atividade, agora, utilizei a complexidade dos canais de chakra para tentar assimilar o caminho que a energia natural percorreria por meu corpo, antes de deixa-lo. Não havia padrão para a vasão de energia natural, o que havia invalidado o processo anterior por falta de um ponto de partida para execução. Apesar disso, havia uma base de entendimento na ideia de sentir a energia sendo perdida.
Enquanto o processo ocorria, tentei manter o fluxo do chakra com o mínimo de agitação possível, assim, acreditei que a energia natural não se dispersaria tão facilmente. A princípio, a ideia pareceu ter dado certo, mas em dado momento, toda a energia pareceu se dispersar rapidamente. Uma ávida sensação de raiva subiu à cabeça e, por um momento, quase explodi. A respiração pausou e pude sentir a ira cultivar pensamentos de desconfiança. "Calma...". Mentalmente recitei, inspirando profundamente numa volta à calma sentida anteriormente.
Era tolice pensar que um treinamento dito como complexo, fosse entendido em tão pouco tempo. Então, era necessário, acima de tudo, paciência. A complexidade em absorver a energia natural não estava no ato de conseguir, mas sim na compreenssão acerca do ato. Era necessário que eu compreendesse o processo para ser capaz de replica-lo quando necessário. Induzir flagelos de ansiedade no treinamento não trariam frutos e, muito menos, seriam capazes de me auxiliar. Precisaria reaprimorar o processo de absorção para torna-lo útil e, para isso, reiniciar todo o processo de meditação, vez após vez.
Refletir sobre o assunto, por hora, apenas vagava por minha mente, dispersados pelas demais sensações proporcionadas pelo mundo. O tempo, inicialmente, passava vagarosamente mas, em dado momento, a concepção de tempo se distorcia e minutos poderiam parecer horas e horas poderiam parecer minutos. Recolhido na respiração, permaneci imerso sob a vagarosa sensação de presenciar o momento sem agarrar-me a sensações específicas ou pensamentos específicos. O maior desafio, entretanto, fora conseguir desagarrar-me dos obstáculos que seriam enfrentados no treinamento. Entretanto, as vezes que tais ideias surgiram em minha mente, tomaram seu devido espaço e depois, esvanesciam-se com os demais pensamentos e memórias.
O tempo passou sem testemunhas e, quando finalmente senti-me confiante, iniciei o treino para absorção de energia natural. Os ultimos dois métodos haviam falhado e, agora, havia este pensamento incômodo em minha mente. A sensibilidade para com a energia natural, não havia me deixado e, por isso, o primeiro passo facilmente fora executado. Entretanto, era necessário que a absorção da energia ocorresse. Evitei esforço físico diante a atividade, agora, utilizei a complexidade dos canais de chakra para tentar assimilar o caminho que a energia natural percorreria por meu corpo, antes de deixa-lo. Não havia padrão para a vasão de energia natural, o que havia invalidado o processo anterior por falta de um ponto de partida para execução. Apesar disso, havia uma base de entendimento na ideia de sentir a energia sendo perdida.
Enquanto o processo ocorria, tentei manter o fluxo do chakra com o mínimo de agitação possível, assim, acreditei que a energia natural não se dispersaria tão facilmente. A princípio, a ideia pareceu ter dado certo, mas em dado momento, toda a energia pareceu se dispersar rapidamente. Uma ávida sensação de raiva subiu à cabeça e, por um momento, quase explodi. A respiração pausou e pude sentir a ira cultivar pensamentos de desconfiança. "Calma...". Mentalmente recitei, inspirando profundamente numa volta à calma sentida anteriormente.
Era tolice pensar que um treinamento dito como complexo, fosse entendido em tão pouco tempo. Então, era necessário, acima de tudo, paciência. A complexidade em absorver a energia natural não estava no ato de conseguir, mas sim na compreenssão acerca do ato. Era necessário que eu compreendesse o processo para ser capaz de replica-lo quando necessário. Induzir flagelos de ansiedade no treinamento não trariam frutos e, muito menos, seriam capazes de me auxiliar. Precisaria reaprimorar o processo de absorção para torna-lo útil e, para isso, reiniciar todo o processo de meditação, vez após vez.
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Naquele nível, adentrar o estado de concentração necessário para iniciar as tentativas começara a ficar mais fácil. Um indicativo de que certo avanço estava ocorrendo. Apesar disso, o controle necessário para acumular energia natural ainda estava longe de ser alcançado. A concentração necessária para iniciar o ritual fora atingida em respirações controladas e sucessivas. Ao passo que a energia se tornava cada vez mais perceptível, a tentativa de acumula-la ocorreu mais uma vez.
A energia fluía incessante e, por um momento, senti um aperto que me fez expurgar toda energia natural que eu havia tentado absorver até aquele instante. Aquilo estava se tornando cansativo. Um cansaço mais mental do que físico. Entretanto, naquele momento, o estado de concentração sequer fora abalado e a sensação de falha não trouxe sentimentos capazes de conturbar a calmaria necessária para manter-me inalterado.
Dessa vez, decidi por compartilhar a experiência. — Não sei se consigo fazer isso... — As palavras foram entonadas de maneira contraditória. Ao mesmo tempo que tinham um tom traquilo e suave, traziam significados pesados.
Pude ouvir os passos de Kenja, se aproximando, assim como sua respiração e o som de suas vestes se movendo enquanto sentava-se na almofada. Ele suspirou profundamente.
— A energia natural não é algo que você conseguirá regrar... — Sua voz soava distante, porém tinham caráter sério e imponente. — Você já tem acesso à ela, basta senti-la, percebe-la e então usa-la ao seu favor. — Seus conselhos eram ditos por experiência própria ou havia algo no pergaminho que ele havia ocultado?
— São conselhos pessoais ou existe algo que você não me disse? — As palavras soaram sem consentimento. Barreiras de comunicação pareciam ter sido obliteradas ao ponto dos pensamentos se exteriorizarem quando necessário.
— É algo simples, mas você precisa descobrir por si mesmo... — Respondeu, desviando-se da pergunta. Entretanto, o desvio não me importava, mas sim o ponto de toda conversação.
Inspirei o ar, profunda e lentamente, até que meus pulmões se preenchessem por inteiro. Prendi o ar por míseros segundos e o soltei novamente, devagar e sem pressa. Entretanto, nenhuma ideia veio à mente.
— Entendo... — Não, eu não havia entendido suas palavras. O nível de concentração que estava me permitia entende-las e interpreta-las de maneira comunicativa, mas não a verdadeira mensagem por trás dos enigmas.
— Uma brincadeira do tempo? — Murmurei, deixando que os pensamentos fluíssem até o lado externo.
Kenja permaneceu em silêncio. Os sons pareceram se dissipar na respiração e decidi por utilizar do tempo para clarear os pensamentos. A turva ideia de conseguir ainda parecia perturbar o verdadeiro discernimento a cerca de tudo. Era necessário que eu enfrentasse os ideais de sucesso para poder entender aquilo que me cercava. A dificuldade não estava em confrontar tais pensamentos, mas sim transmuta-los da maneira necessária, sem envolver toda a concentração no processo.
A energia fluía incessante e, por um momento, senti um aperto que me fez expurgar toda energia natural que eu havia tentado absorver até aquele instante. Aquilo estava se tornando cansativo. Um cansaço mais mental do que físico. Entretanto, naquele momento, o estado de concentração sequer fora abalado e a sensação de falha não trouxe sentimentos capazes de conturbar a calmaria necessária para manter-me inalterado.
Dessa vez, decidi por compartilhar a experiência. — Não sei se consigo fazer isso... — As palavras foram entonadas de maneira contraditória. Ao mesmo tempo que tinham um tom traquilo e suave, traziam significados pesados.
Pude ouvir os passos de Kenja, se aproximando, assim como sua respiração e o som de suas vestes se movendo enquanto sentava-se na almofada. Ele suspirou profundamente.
— A energia natural não é algo que você conseguirá regrar... — Sua voz soava distante, porém tinham caráter sério e imponente. — Você já tem acesso à ela, basta senti-la, percebe-la e então usa-la ao seu favor. — Seus conselhos eram ditos por experiência própria ou havia algo no pergaminho que ele havia ocultado?
— São conselhos pessoais ou existe algo que você não me disse? — As palavras soaram sem consentimento. Barreiras de comunicação pareciam ter sido obliteradas ao ponto dos pensamentos se exteriorizarem quando necessário.
— É algo simples, mas você precisa descobrir por si mesmo... — Respondeu, desviando-se da pergunta. Entretanto, o desvio não me importava, mas sim o ponto de toda conversação.
Inspirei o ar, profunda e lentamente, até que meus pulmões se preenchessem por inteiro. Prendi o ar por míseros segundos e o soltei novamente, devagar e sem pressa. Entretanto, nenhuma ideia veio à mente.
— Entendo... — Não, eu não havia entendido suas palavras. O nível de concentração que estava me permitia entende-las e interpreta-las de maneira comunicativa, mas não a verdadeira mensagem por trás dos enigmas.
— Uma brincadeira do tempo? — Murmurei, deixando que os pensamentos fluíssem até o lado externo.
Kenja permaneceu em silêncio. Os sons pareceram se dissipar na respiração e decidi por utilizar do tempo para clarear os pensamentos. A turva ideia de conseguir ainda parecia perturbar o verdadeiro discernimento a cerca de tudo. Era necessário que eu enfrentasse os ideais de sucesso para poder entender aquilo que me cercava. A dificuldade não estava em confrontar tais pensamentos, mas sim transmuta-los da maneira necessária, sem envolver toda a concentração no processo.
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Havia certo receio de que fosse incapaz de chegar ao nível desejado de compreensão da técnica. Era necessário sabedoria para saber evitar tais trejeitos do caminho, para não ser parado por esses obstáculos.
As palavras de Kenja ainda ecoavam no fundo da minha mente, porém começavam a perder força ao passo que a percepção começava a clarear ao passar do tempo. Era como se o discernimento da energia natural acontecesse de forma instintiva. Ao longo do tempo, tal energia parecia mais vivida e presente no corpo e, nesse estado, eu era capaz de absorve-la até certo nível. A quantidade de chakra natural absorvido ao longo do tempo era desimportante. Era uma tarefa que demandava prática, acima de tudo.
Os receios haviam sumido ao surgimento da sensibilidade perceptiva que havia se permeado. Permiti que essa sensação tomasse o controle natural do fluxo de energia e senti um progresso nítido no processo de absorção. A energia era captada e absorvida pelo corpo, sem rejeição alguma. O fluxo era menor do que o imaginado e, talvez por isso, eu havia falhado tantas vezes.
O tempo que se passou fora mais longo do que o esperado, mas sequer fui capaz de percebe-lo. Minha mente e meu corpo estavam a beira da exaustão quando decidi por parar a absorção de energia natural.
— Acho que consegui… — Suspirei fundo, deixando meu corpo cair para trás e deitando-me.
Quando olhei ao redor, havia percebido que o homem havia sumido, junto a isso o próprio pergaminho. Um súbito desespero subiu a cabeça e busquei com os olhos a figura de Kenja, mas nada encontrei.
— Ele se foi… — Murmurei à mim mesmo, não sabendo que tipo de conclusão deveria dar aquele acontecimento.
A exaustão mental, no entanto, sequer me permitia pensar muito. Apenas bufei profundamente e busquei a saída em passos pesados e lentos. Usei as paredes para me escorar até o alçapão para o lado de fora e, quando tomei o ar externo, a luz solar me arrebatava fortemente. Já era dia, haviam se passado horas suficientes para que o sol nascesse e se colocasse quase que a pico. De qualquer modo, eu precisava descansar antes de encontrar Kenja. Algo em mim ainda acreditava na sua inocência, porém, os fatos pareciam distorcidos. Senti uma leve dor de cabeça ao pensar sobre isso e decidi seguir para casa, onde pudesse descansar. O esforço feito para atingir o objetivo do treinamento havia sido pesado o suficiente para me deixar inútil naquele estado. Mesmo se eu conseguisse encontra-lo, era provável que eu caísse no sono antes mesmo da primeira palavra a ser dita. Em casa, eu dormiria e então, poderia pensar melhor sobre o caso.
As palavras de Kenja ainda ecoavam no fundo da minha mente, porém começavam a perder força ao passo que a percepção começava a clarear ao passar do tempo. Era como se o discernimento da energia natural acontecesse de forma instintiva. Ao longo do tempo, tal energia parecia mais vivida e presente no corpo e, nesse estado, eu era capaz de absorve-la até certo nível. A quantidade de chakra natural absorvido ao longo do tempo era desimportante. Era uma tarefa que demandava prática, acima de tudo.
Os receios haviam sumido ao surgimento da sensibilidade perceptiva que havia se permeado. Permiti que essa sensação tomasse o controle natural do fluxo de energia e senti um progresso nítido no processo de absorção. A energia era captada e absorvida pelo corpo, sem rejeição alguma. O fluxo era menor do que o imaginado e, talvez por isso, eu havia falhado tantas vezes.
O tempo que se passou fora mais longo do que o esperado, mas sequer fui capaz de percebe-lo. Minha mente e meu corpo estavam a beira da exaustão quando decidi por parar a absorção de energia natural.
— Acho que consegui… — Suspirei fundo, deixando meu corpo cair para trás e deitando-me.
Quando olhei ao redor, havia percebido que o homem havia sumido, junto a isso o próprio pergaminho. Um súbito desespero subiu a cabeça e busquei com os olhos a figura de Kenja, mas nada encontrei.
— Ele se foi… — Murmurei à mim mesmo, não sabendo que tipo de conclusão deveria dar aquele acontecimento.
A exaustão mental, no entanto, sequer me permitia pensar muito. Apenas bufei profundamente e busquei a saída em passos pesados e lentos. Usei as paredes para me escorar até o alçapão para o lado de fora e, quando tomei o ar externo, a luz solar me arrebatava fortemente. Já era dia, haviam se passado horas suficientes para que o sol nascesse e se colocasse quase que a pico. De qualquer modo, eu precisava descansar antes de encontrar Kenja. Algo em mim ainda acreditava na sua inocência, porém, os fatos pareciam distorcidos. Senti uma leve dor de cabeça ao pensar sobre isso e decidi seguir para casa, onde pudesse descansar. O esforço feito para atingir o objetivo do treinamento havia sido pesado o suficiente para me deixar inútil naquele estado. Mesmo se eu conseguisse encontra-lo, era provável que eu caísse no sono antes mesmo da primeira palavra a ser dita. Em casa, eu dormiria e então, poderia pensar melhor sobre o caso.
1000 HP
1500 CH
ST: 02/06
1500 CH
ST: 02/06
- Considerações Importantes:
- - Roupas e aparência idênticas a descrição na ficha.
- Quest: Marca dos Senju
- Post: 12/10
- Lançamento de Dados: https://shinobiascensionrpg.forumeiros.com/t1494-lancamento-quest-cotidiano-ebrio#13045
- Considerando o esforço físico, considerarei que foi gasta stamina.
- OUTROS:
[/b]
[b]Mokuton 木遁
Descrição: Mokuton é uma Kekkei Genkai de natureza avançada formada através de combinando simultaneamente a natureza de chakra na Terra em uma mão e à base de Água na outra. O lançamento de madeira pode criar várias plantas ou árvores de sementes simples ou mesmo floração de plantas, e manipular a vegetação, podem produzir plantas de qualquer superfície, incluindo o corpo do usuário. Como o chakra do usuário é literalmente convertido em uma fonte de vida. Técnicas de Liberação de Madeira (木遁の術, Mokuton no Jutsu) são comumente associada com o selo de cobra.
- Bolsa de armas 15/15:
- - Kunai - 3/3
- Shuriken 2/2
- Kibaku 10/5
- Kōsen: 5m/5
Vila : Sem vila
Mensagens : 493
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Berserker
Solo aprovada. Ótima narração!
Vila : Sem vila
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