[Forja] Yoshikatsu Hazen

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Fazia tempo que eu não entrava naquele lugar, a velha forja de meu velho pai, lembrava-me vagamente de brincar por ali quando criança enquanto o homem trabalhava, infelizmente ele nunca foi um grande ferreiro e mesmo passando para mim os conhecimentos de familia, eu pouco tinha botado em pratica tudo aquilo, atarefado demais com a carreira shinobi, talvez eu tivesse sido um péssimo filho e agora me sentia quase quebrado em meio à tudo aquilo, possível que esse fosse o motivo de estar agora com os materiais mais caros que pude encontrar, esperando realizar algum feito que deixe meu velho orgulhoso no pós vida... Ou uma despedida apropriada para aquela casa.

Prontifiquei de pegar duas peças do material que havia acabado de comprar e deixei-as separadas em cima de uma bancada, precisava a principio administrar tudo aquilo, a fornalha era o alvo primário, um material tão bruto seria difícil conseguir derretê-lo, sendo necessário esquentar ao máximo aquela arma, a falta que uma afinidade elemental com Katon não fazia ali. Fui em busca de outro canto da sala para pegar pedaços mortos e secos de madeira, cujo usaria como combústivel para a fornalha, com alguma dificuldade usava uma ferramenta apropriada para fazer as faíscas que gerariam o fogo naqueles troncos, ao menos meu fuuton podia ser usada em uma pequena manipulação para acender mais aquelas chamas, com isto feito segui atrás de algo que pudesse me ajudar a segurar o material sob o fogo, não demorei muito para encontrar apanhadores.

Com os dois materiais esquentando, me restava seguir ao desenho e basicamente esquecer que aquelas peças estavam sob fogo, tinham que entrar no ponto necessário e isso levaria um bom tempo.

Me aconcheguei em uma cadeira e comecei a deixar minha mente trabalhar, nunca havia sido um grande desenhista, então seria muito dificil conseguir criar algo de aparência majestosa, de qualquer forma não era o que eu buscava, estava indo pelo caminho simples, usando de tinta, pena e um pedaço qualquer de papel, começava os esboços para o que eu deveria criar.

Passava um bom tempo desenhando até que por fim me desse por satisfeito. No fim daquilo via que tinha me distraído bastante de todos os pensamentos que me acarretavam, isso era bom.

Hora de retirar o material, com todo o cuidado do mundp e usando luvas térmicas especialmente criadas para lidar com grandes temperaturas, eu tirava os materiais fundidos do fogo e colocava-os em cima da bancada, o pior.processo estava para começar, respirava fundo enquando o suor descia pela minha têmpora, batia o martelo, batia outra vez, revirava o metal segurando com a mão esquerda e batendo com a direita, meu lado de dominio.

O processo era demorado e trabalhoso, outras vezes o material devia ser voltado ao fogo para voltar a aquecer o máximo possível para que outra série de marretadas fossem dadas. Dificíl estipular o tempo gasto com aquilo tudo e nem estava no fim, quando por fim tomava a forma eu ainda precisava serrá-lo, remover toda aquela parte inútil e dar a real forma para a arma e outra vez levava à brasa. Uma vez que a espada já estava formada, chegava o processo mais importante, esfriá-la repentinamente, eu até sorria quando conseguia lembrar a voz de meu pai dizendo "Você precisa resfriar a arma, assim o ferro vai endurecer e deslizar, só depois disso a arma existe." É, era momento de rezar a todos os deuses para que não ocorresse rachaduras. Segurava a arma sob o recipiente de agua e mergulhava de uma só vez, retirava lamina e o sucesso estava ao meu lado.

Mais algum tempo tinha que ser gasto agora com a madeira para o cabo, tudo calculado milometricamente para encaixar na arma de forma que não soltasse depois, uma arte deveras dificil de ser executada, afinal o cabo era a parte mais artesanal, quando pronto e bem preso, me deixava descansar antes de afiá-la por quanto tempo fosse o necessário.
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HP: 875/875 ll CH: 950/950 ll ST: 0/5 ll CC: 0/3

Materiais:

INFO:

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Olhava a última arma feita, de uma qualidade não muito grande, claro, dava pra utilozar, com anos sem tocar em uma forja, era de se imaginar que a primeira criação não fosse grandiosa, mas eu queria algo que me impressionasse de verdade, algo único... Talvez a falta de paixão pelo meu próprio modelo tivesse sido o motivo para eu não me cativar com aquele item que estava a minha frente, mesmo assim colocava em uma bainha e deixava num canto, quem sabe poderia servir, precisava continuar tentando, fazer algo definitivo. O cansaço podia ser um inimigo ali, mas a experiência do primeiro projeto devia estar ao meu lado durante essa nova criação.

Novamente segui com acender a fornalha, ia deixar mais tempo ali, ainda mais tempo, queria aquele metal brilhando para os meus olhos. Voltei-me a mesa uma outra vez, sentado, fechava meus olhos e tentava imaginar o que realmente seria a arma ideal para mim, o que ela precisava ter que essa última não tinha. Juntava meu amontoado de ideias e começava os rabiscos, não teria pressa, ainda tinha todo o tempo do mundo, mesmo que o sol já estivesse prestes a se esconder, viraria a madrugada forjando. O desenho era o momento em que a beleza devia surgir e eu tinja que dar tudo de mim para conseguir aquilo.

Quando criado, de fato, me parecia maks bonito que o anterior, mas esse era apenas o primeiro passo, logo começaria a minha dança... A minha luta contra aquele metal, me torturaria se fosse necessário para usar cada fio de músculo em meu corpo.

Peguei o bruto que se tornaria na espada e comecei com os golpes, desta vez enchendo-me de fúria e imaginando a arma que eu estava criando perfurar o coração daquele miserável que havia tirado meus companheiros de mim, a raiva era o sentimento necessário, era o que guiaria-me durante aquela incurssão, perdido no ódio martelava aquele metal retorcido como se minha vingança dependesse disso, na realidade ela dependia sim, a arma perfeita para acabar com a vida do certo alguém, o suor que escorria pelo meu peito isento de vestes parecia brilhar em tons de vermelho, refletindo a luz do lugar, o calor da lamina e meu desabafo em forma de ira.

Poucos minutos eram usados para descanço, enquanto a arma estava esquentando mais, bebia um pouco de água e me molhava olhando o metal se aquecer, deixando-o refletir em meus olhos.

Depois de muito tempo e muito trabalho duro, a lamina estava já em seu formato, recebendo a ultima dose de calor para ser colocada na água e deixar o choque termico agir, após fazer isso me sentia exausto e não deixava de me jogar algo chão, por pouco não chorava aos flashbacks de Hina, Noira e Tsubaki, fechava meus olhos e respirava fundo antes de começar a próxima etapa.

Depois do breve descanço, seguia para a criação da empunhadura. Neste momento precisava espairecer um pouco a mente, deixar o odio de lado e tentar realizar bem o projeto, demorava, mantendo a calma naquela oficina buscando a madeira ideal, passava uma a uma até encontrar aquela que seria a prometida. Quando encontrasse faria um cabo extremamente artesanal, um pouco maior que os demais, onde pudesse me permitir segurar a espada com ambas as mãos.

Por fim, novamente mais tempo gasto com a afiação daquela arma que esperava estar boa o suficiente.
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HP: 875/875 ll CH: 950/950 ll ST: 0/5 ll CC: 0/3

Materiais:

INFO:

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Estava mais uma vez em minha forja. Sentado na mesa de projetos desenhando a arma. Rabiscava todo projeto mais uma vez fazendo uma bola de papel e jogando no chão. Um bom tempo já tinha se passado desde que eu sentava ali, minha cabeça parecia avoada demais, porém, tinha que sair alguma coisa,

Desenhava uma katana com a lamina um pouco maior que o comum, mas adicionava algo especial, um escorpião na ligação entre a lâmina e a empunhadura da arma, lembrava-me de ser um animal simbolo para meu antigo time, Mais um tempo se passava com algumas contas básicas sendo rabiscadas no canto da folha para ver a quantidade do metal, o ponto de balanço da lâmina e abertura de madeira.

Saia da mesa deixando o projeto pendurado na parede próximo a bigorna e partia para aquecer ainda mais a fornalha. Jogava mais carvão e ar com a sanfona, as chamas aumentavam e as primeiras gotas de suor escorriam de minha testa. Passava o antebraço para tirar o excesso e continuava até que a temperatura almejada fosse alcançada. Pegava um bloco de Kōhinshitsu e uma tira do mesmo material. Empurrava para dentro das chamas com a ajuda em um bastão de metal.

Fazia os preparativos para não bobear quando tirasse o material incandescente da fornalha. ”Martelo, check. Pinça, check. A água para o choque térmico está cheia, certo. Agora é o momento” terminava a lista mental segurando a pinça e me aproximando da fornalha para dar uma olhada no estado da forja..

Esperava mais alguns minutos e retirava o Kōhinshitsu e agora todo tempo era precioso, colocar o metal na fornalha novamente poderia danificar a integridade da arma. Com um movimento rápido pegava o bloco de ferro que estava maleável, mas não ao ponto da pinça amassar a futura lâmina. Colocava sobre a bigorna e começava a martelar afinando as bordas para fazer a linha cortante, repetia o movimento de forma incansável. O som metálico ecoava por todo local. Neste instante parecia que todos aqueles problemas que me atormentavam desapareciam.

Boa parte estava feita, continuava a martelar dando a forma mais próxima possível da desejada. Pegava aquele metal ainda avermelhado e colocava na água com químicos para o inicio do tratamento. Pegava a outra tira de metal da fornalha que estava bem mais maleável. Pegava um grande prego que ia se alargando conforme chegava em sua base. A tira de metal foi deixava em pé na horizontal, a ponta do prego foi posicionada em seu centro, com o martelo e com toda minha força começava a bater no prego que perfurava o metal cada vez mais até o ponto que achasse bom. Continuava a trabalhar em suas bordas.

Terminava lixando o fio da arma, deixava aquilo tão refinado que poderia cortar carne e ossos como se fosse manteiga nas mãos de uma pessoa habilidosa.

Encaixava as duas partes finalizando ao colocar a empunhadura de madeira oca lambuzada de cola de arroz em seu interior. usava de toda a brutalidade para encaixar a empunhadura e finalizar a lâmina, uma vez feito, começava então a trançar os fios de linha na empunhadura, cujo serviriam para dar mais firmeza ao segurar, até finalmente terminar pintando com calma um escorpião em seu cabo.
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HP: 1350/1350 ll CH: 1275/1275 ll ST: 0/7 ll CC: 0/3

Materiais:

INFO:

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Jogava em um canto qualquer a espada que tinha acabado de fazer, não importava meu esforço, os materiais caros que eu comprava, parecia que o sucesso nunca vinha até mim nessa arte da forja, me senti na cadeira e deitei a cabeça na mesa de projetos, deixando minha testa bater com leveza no papel, enquanto soltava um suspiro de angustia.

- Você já vai desistir?

Olhei de imediato para o lado, podia jurar que tinha escutado a voz de Hina, com certeza era apenas uma obra de minha cabeça, um resquício de flashback que chegava e ia embora tão rápido quanto. Tinha que ter força de vontade para persistir e continuar, levantei minha cabeça e resolvi refazer com o mesmo design de antes, nem que eu precisasse de cinquenta forjas, uma hora faria uma espada qual eu me orgulhasse de ser minha.

Fui em busca de outro canto da sala para pegar pedaços mortos e secos de madeira, cujo usaria como combustível para a fornalha, meu fuuton podia ser usado em uma pequena manipulação para acender mais aquelas chamas.

Me aconcheguei em uma cadeira e fechei meus olhos, fiquei repousando por alguns minutos, tentando espairecer um pouco a mente, até finalmente me levantar e voltar ao calor da fornalha, onde começava a manipular o material virando-o de uma lado para o outro, tentando deixar toda a temperatura uniforme.

Finalmente chegava a hora de retirar o material, com todo o cuidado do mundo e usando luvas térmicas especialmente criadas para lidar com grandes temperaturas, além das pinças, eu tirava os materiais fundidos do fogo e colocava-os em cima da bancada, o pior.processo estava para começar, respirava fundo enquanto o suor descia pela minha têmpora, batia o martelo, batia outra vez, revirava o metal segurando com a mão esquerda e batendo com a direita.

O processo era demorado e trabalhoso, outras vezes o material devia ser voltado ao fogo para voltar a aquecer o máximo possível para que outra série de marretadas fossem dadas. Nem me ligava para o tempo passando, se o dia se tornaria noite ou não, quando por fim tomava a forma eu ainda precisava serrá-lo, remover toda aquela parte inútil e dar a real forma para a arma e outra vez levava à brasa. Uma vez que a espada já estava formada, chegava o processo mais importante, esfriá-la repentinamente, Segurava a arma sob o recipiente de água e mergulhava de uma só vez, retirava a lamina e verificava a sua maleabilidade, se estava rígida e com a lima escorregando, para que eu finalmente pudesse começar o processo de afiação.

Mais tempo utilizado naquela espada, que tentava fazer com todo o carinho do mundo, lixando com força e devagar, tentando fazer daquilo uma dança, uma dança que tornaria aquela arma mortal.
Com tudo calculado milimetricamente para encaixar a arma em um cabo já preparado com a cola de forma que não soltasse depois, finalmente fiz o último processo de emenda,, tornando finalmente aquele trabalho todo em uma arma, agora só precisava conferir se estava realmente a altura do que eu imaginava, fechei meus olhos e respirei fundo, antes de abri-los novamente para conferir o resultado.
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HP: 1350/1350 ll CH: 1275/1275 ll ST: 0/7 ll CC: 0/3

Materiais:

INFO:

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Outra vez parado dentro daquela oficina de forja, lembrava quando eu era pequeno e fui ensinado a forjar. Uma família humilde de fazendeiros e ferreiros, sempre forjando armas para a vila e em retorno eu tinha um grande arrependimento, um desprazer, desgosto na possível chance mesmo que minima de meus companheiros terem sido mortos por armas saídas dali, da oficina em que eu estava agora.
Eu usaria essa habilidade, básica em minha família, neste meu último dia sob os olhos de Kyoma.

Primeiro eu pegaria cada o molde que já havia utilizado outras vezes, e aqueceria os materiais comprados a pouco, segurava dentro da fornalha usando a pinça, desta vez decidia ficar ali de pé diante daquele calor assistindo o material esquentar mais e mais, ficando em um tom vermelho irisdecente.

Removeria levando para a mesa, onde cada vez que eu batesse as chapas eu adicionaria um pouco de pó de ferro e o fundia ao modelo que estava criando. Não podia dizer ao certo se estava fazendo direito, neste momento, não pensava muito no processo, já tinha feito isso outras vezes, tentando realizar tudo milimetricamente da forma que fui ensinado, mas dessa vez era diferente, eu queria apenas sentir todo aquele processo. Retirava minha camisa deixando que o suor escorresse livremente pelo meu coro enquanto martelava e usava apenas de emoção para avançar no meu processo.

Lembrava de um modelo que usava várias camadas de metal para criar uma lâmina mais resistente, então começava a cortar partes do material usado e colocar um por cima do outro, esquentando para que pudesse fundir e batendo mais.

Depois de todo o processo cansativo, percebia que a lâmina ficaria maior que o normal, se tornando uma Nodachi, não me preocupava isso, na verdade achava até mais bonita. Precisava ainda dar a têmpera da arma, uma parte muito importante no processo, mas que eu estava confiante em fazer, portanto esquentei ao máximo na fornalha mais uma vez para finalmente mergulhar na água fria.

Removi a espada que subia em chamas, sequer quis verificar como ela estava agora, resolvia fazer agora o cabo, da melhor forma que eu pudesse, mesmo que não fosse o melhor dos artesãos.

Procurei nos tocos a madeira adequada, depois de um bom tempo encontrei no canto da sala alguns antigos projetos de meu pai, ele tinha o costume de deixar pronto diversos cabos, talvez eu pudesse usar um destes.. variados, feitos de bambo à arvores de sakura, mas me impressionava quando via um já entalhado com o sobrenome de minha familia marcado Yoshikatsu, uma das bases mais bonitas que já tinha visto. Dei o acabamento no cabo depois de verificar se ele serviria.

Finalmente comecei a afiar a espada e em seguida polir a lâmina com pedras apropriadas para essa função.

Não me.preocupaca com horário, nem em seguir uma ordem especifica, estava apenas fazendo o que acreditava que devia fazer, finalmente preparei a cola que me ajudaria a fixar o cabo na lâmina já polida e afiada, o último passo do processo, com isso, encaixei tudo com firmeza e deixei em cima da mesa para secar... Logo voltaria para ver o resultado daquele trabalho.
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HP: 1350/1350 ll CH: 1275/1275 ll ST: 0/7 ll CC: 0/3

Materiais:

INFO:

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Deitei abaixo de uma arvore por talvez uma hora ou pouco mais e descansei enquanto o céu ficava mais escuro, até finalmente me levantar e ir conferir como tinha ficado a espada, novamente a arma não me chamava atenção, parecia apenas uma espada comum, como qualquer outra que eu já tinha feito, respirei fundo e voltei minha visão para os outros dois materiais restantes dispostos próximo a mesa de projeto, era a última tentativa até deixar aquele país.

Novamente segui com acender a fornalha, ia deixar mais tempo ali, ainda mais tempo, queria aquele metal brilhando para os meus olhos. Voltei-me a mesa uma outra vez, sentado, fechava meus olhos e tentava imaginar o que realmente seria a arma ideal para mim, o que ela precisava ter que essa última não tinha. Juntava meu amontoado de ideias e começava os rabiscos, não teria pressa, ainda tinha todo o tempo do mundo, mesmo que o sol já estivesse se escondendo, viraria a madrugada forjando para em seguida sair de Konoha, deixando todas as outras espadas para trás, essa precisava ser superior a tudo que eu já tinha fabricado.

Peguei o material bruto já incandescente que se tornaria na espada e comecei com os golpes, desta vez enchendo-me de fúria e imaginando a arma que eu estava criando perfurar o coração daquele miserável que havia tirado meus companheiros de mim, a raiva era o sentimento necessário, era o que guiaria-me neste ultimo momento, perdido no ódio martelava aquele metal retorcido como se minha vingança dependesse disso, na realidade ela dependia sim, a arma perfeita para acabar com a vida do certo alguém, o suor que escorria pelo meu peito isento de vestes parecia brilhar em tons de vermelho, refletindo a luz do lugar, o calor da lamina e meu desabafo em forma de ira.

Poucos minutos eram usados para descanço, enquanto a arma estava esquentando mais, bebia um pouco de água e me molhava olhando o metal se aquecer, deixando-o refletir em meus olhos. Logo voltava ao trabalho cortando o metal e colocando um por cima do outro para formar mais camadas dele mesmo.

Depois de muito tempo e muito trabalho duro, a lamina estava já em seu formato, recebendo a ultima dose de calor para ser colocada na água e deixar o choque térmico agir, após fazer isso me sentia exausto, esperava que não tivesse que realizar uma batalha para fugir de Konoha, mas se necessário lutar queria ter comigo uma arma que pudesse rasgar os meus inimigos com facilidade. Fechava meus olhos e respirava fundo antes de começar a próxima etapa.

Faria um cabo entalhando um daqueles que já tinha encontrado anteriormente e dessa vez eu mesmo escrevia o sobrenome de minha familia no cabo, marcava ali a minha história.

No fim, me faltavam apenas mais alguns detalhes e a afiação da lamina antes que pudesse encaixar tudo para acabar todo o trabalho, mais horas já tinham se passado e meu cansaço era gigantesco, mas me mantinha firme serrando a lamina e afiando mais e mais para estilizá-la e dar um belo fio de corte.

O último dos trabalhos era com a bainha da espada, cujo eu pegava uma quase pronta na oficina e dava apenas uns últimos toques para que deixasse-a mais a minha cara, assim indo finalmente encaixar tudo finalizando a arma, se seria satisfatório para mim o resultado eu ainda ia descobrir testando-a, mas era certo de que essa era a última espada que eu forjava dentro do território do fogo.
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HP: 1350/1350 ll CH: 1275/1275 ll ST: 0/7 ll CC: 0/3

Materiais:

INFO: