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[A] Os tremores da chuva
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DelRey
Tokubetsu Jōnin — Kiri
Os sentimentos relacionados a guerra ainda ardiam em meu peito, queimando-o em desgosto, meus pensamentos bagunçavam-se de acordo com o passar das horas, era quase como se eu não soubesse mais lidar com tanta decepção, todas causadas unicamente por mim, eu era culpado tudo que tinha me levado até aquele momento de incompreensão, tinha falhado comigo, com Eren, com os sapos e com Ame, essa era minha essência naquele momento: a falha, constantemente repetível em minha mente, meu fracasso trazia consequências que me desgastavam mais e mais, nem mesmo ânimo tinha para voltar a treinar, do que adiantaria? Eu jamais seria suficiente, eu jamais poderia lutar contra aqueles demônios, Mizuko estava certa, minha habilidade especial não era grande coisa, eu não era grande coisa.
Nessa manhã a carta foi me entregue por mais uma dessas crianças órfãs que me rodeavam desde a minha volta, todas interessadas e com suas milhares de dúvidas sobre como estava o mundo lá fora, por muitas vezes menti, mas tentei no mínimo tentar ensinar um pouco de realidade para elas, pessoas morreram e todos deviam lembrar do heroísmo, ou melhor, da ingenuidade daqueles que lutaram por uma general que nem mesmo demostrou seu triunfo em campo.
A carta? Era mais um chamado, me convocava para o gabinete da Mizukage, uma reunião pessoal.
Jaeger, Mikasa; HP: 1225/1225 | CH: 1350/1350 | CN: 00/500 | ST: 0/8.
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Abaddon
Tokubetsu Jōnin — Kiri
Os tremores da chuva.
A pressão familiar havia se aliviado desde o primeiro ataque Jashinista contra Kirigakure. Minha mãe deixou de ser tão ocupada e meu pai voltou a morar conosco, trazendo consigo meu irmão mais velho. Todos os três costumavam ser muito exigentes, mas as imensuráveis perdas transformaram seus caráteres em algo muito mais... dócil. Pela primeira vez eu começava a me ver como a princesa que realmente sou, era mimada em todos os momentos, fosse pelas minhas conquistas ou pelo simples fato de eu ser estonteantemente linda. Adquiri uma posição querida em minha casa, e desde a volta da retomada, meus pais começaram a ter mais apreço pela minha estadia.
— Estou saindo em uma missão. Ficarei alguns dias fora, então não se preocupem! — Lancei à mesa do café da manhã, sorrindo ao observar meu pai cuspir toda uma xícara de café. Eu imaginei que ele iria começar a discursar sobre o fato de eu ter acabado de voltar de um movimento extremamente perigoso, que eu deveria passar mais tempo com a família e bla, bla, bla. Ele não foi sempre assim, mas a destruição de Yakushima o fez ser um homem covarde. Enfim, dito e feito, foi só ele limpar o café que começou o seu discurso, e eu simplesmente dei as costas e saí pela porta da frente.
— Até mais, onii-san! — E então segui, em passos acelerados, até o gabinete da Mizukage, onde minha presença era oficialmente requisitada.
Mizuko: 1225/1225 HP - 1350/1350 CH - 00/08 ST
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DelRey
Tokubetsu Jōnin — Kiri
Estava surpresa, por qual motivo tinha sido convocado ao gabinete? Não tinha nada de muito interessante para oferecer a Mizukage, talvez algum registro? Informação de Ame? Ou será que finalmente receberia alguma notícia mais altura... talvez Eren, sim, eles podem ter o encontrado finalmente. Não! Era impossível, não podia me permitir sentir nenhuma ponta de esperança, pois a frustração só seria pior, não devia existir algum motivo realmente relevante para aquele chamado.
Uma vez que cheguei ao local, informei meu nome a um dos guardas e fui guiado por um corredor até uma porta mais afastada, já tinha ido até o gabinete e aquela não era a sala da Mizukage, agora aquilo tinha maior sentido, era um dos escritórios usados pelos anciões para reuniões e planejamento, era o mesmo local que tinha sido levado quando cheguei em busca de abrigo. Adentrei, sendo surpreendida pela presença de Mizuko, um pouco mais a frente estava uma senhora e pelas vestes era uma das anciãs.
—— Olá jovens. Irei direto ao ponto, com nosso pequeno sucesso e avanço alguns territórios estão sendo retomados e, por conta disso, conseguimos avançar algumas rotas antigamente comerciais, e uma delas é um caminho direto para Amegakure, era uma das rotas secretas que usávamos para transportar obras primas mais raras, é longa, no entanto é nosso maior triunfo no momento. Por mais que as expedições tenham conseguido descobrir a liberdade pela rota, o grupo acabou sendo comprometido e um dos nossos mortos, forçando o recuo. Vocês duas lutaram na guerra e foram reconhecidas com uma patente superior, mas o trabalho ainda não foi concluído, preciso que sigam até essa rota e descubram novas informações, rastreiem o máximo de inimigos possíveis, encontrem novas rotas, precisamos continuar adquirindo informações para um novo ataque. Você entende disso, né Mikasa? Você deve ser a que mais deseja uma investida para retomar Ame. É uma missão de alto nível, extremamente sigilosa, tomem cuidado. O mapa com a rota informada se encontra em cima da mesa, não nos decepcionem. —— concluía a senhora, levantando-se com o auxílio de uma bengala e indo embora.
Estava aflita, as sombras da derrota ainda me assustavam, mas até aquele momento ainda não tinha conseguido ver esperança ou formas de me reaproximar de Amegakure, esse seria o momento de finalmente voltar a minha terra, reencontrar o sentimento que abandonei, era algo que ia além de qualquer guerra, qualquer confronto e qualquer morte, aquela missão era um sinal de luz para o que me atormentava até aquele momento.
Olhei para o lado, encarando Mizuko por um momento e indo até a mesa, buscando o mapa e tentando interpretá-lo melhor —— Eu não irei falhar novamente, você entende garota? Essa é minha terra, não aceitarei nenhuma falha, talvez seja minha única chance de provar a névoa que a chuva ainda pode ser resgatada. —— disse, virando-me e saindo pela porta.
Jaeger, Mikasa; HP: 1225/1225 | CH: 1350/1350 | CN: 00/500 | ST: 0/8.
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Abaddon
Tokubetsu Jōnin — Kiri
Os tremores da chuva.
Ainda não me acostumei com os olhares cruzados entre as vielas de Kirigakure, era como se eu começasse a ser reconhecida pelo vilarejo, fosse por minha idade ou pelos meus feitos, bem, talvez uma mistura dos dois. Quando cheguei no gabinete da Mizukage fui instruída a seguir um caminho diferente, e adentrei em uma sala que não conhecia até então. No recinto, uma senhora esperava a chegada de mais alguém, para só então começar a falar. A porta se abriu e Mikasa se revelou, eu nunca a tinha visto no vilarejo, então era um certo choque reencontrá-la. — Mikasa-san... — Sussurrei, em tom que apenas eu conseguia ouvir. Começava a me perguntar o que fazíamos ali, e não tive muita janela para questionamento, já que a senhora logo começou a explicar a situação.
Era revelada nossa missão ultra secreta: Avançar contra o território dos jashinistas e adquirir informações úteis para o vilarejo. A última empreitada não foi suficiente para expurga-los de nossas antigas terras, então fazia sentido um movimento como esse, mas... Por que nós duas? Mikasa é uma combatente, eu sou uma médica, não temos grandes habilidades de infiltração e investigação... Isso só pode estar ligado ao empenho. Mikasa fará de tudo para retomar Amegakure, e eu talvez seja a mais próxima, a única que tenha a mínima chance de controlar algum surto de raiva. Eu detinha perguntas, precisava tirar certas dúvidas antes do inicio da missão, mas a mulher simplesmente saiu, ignorando qualquer fala enquanto cambaleava com sua bengala.
— Sabe, Mikasa, o país da água possui diversas ilhas... Se os jashinistas conseguiram alcançar Kirigakure no seu último ataque, você já parou para pensar o que eles fizeram com essas ilhas? Eu nasci em Yakushima, uma pequena ilha no sul do país. Nós éramos um povo pacífico, vivíamos pelos nossos próprios costumes e tradições. Meu povo nunca quis machucar ninguém, nós nunca guerreamos, não éramos lutadores, não éramos aliados de ninguém. Os jashinistas não tiveram pena, não importa o quão neutro você seja. Eles ceifaram a vida de toda a população da minha ilha. — Um tom melancólico era adotado, enquanto o rosto era levemente abaixado, escondido pelas madeixas. — Nós somos bastante parecidas. Mas temos uma grande diferença: Eu não deixo a minha sede por vingança afetar minha vivência. — Prosseguiu após a fala interrompida, cerrando os punhos e seguindo Mikasa até a porta. — Nós precisamos fazer algumas compras antes de ir. — Terminou.
Mizuko: 1225/1225 HP - 1350/1350 CH - 00/08 ST
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DelRey
Tokubetsu Jōnin — Kiri
Mizuko ainda era uma criança, mas não era tão ingênua quanto imaginava, por mais que ainda não conseguisse realmente compreender meu objetivo até aquele momento, eu não carregava uma simples sede por vingança, eu carregava a esperança de um reencontro, a retomada de um vilarejo, o abrigo dos desabrigados, eu era uma das últimas sobrevivente da chuva e se não fosse eu a devolver sua glória, quem seria?
—— Entendo, mas se você realmente compreende minha dor devia ter notado que eu não busco apenas vingança, ela apenas é uma consequência da minha jornada. —— respondi de forma suave, caminhando rumo a saída do gabinete —— Permitirei que cuide das compras necessárias, me preocuparei em começar os preparativos além dos portões, não demore muito. —— disse, saltando para o topo de um prédio de Kirigakure e seguindo rumo aos portões.
O mapa apontava uma rota, mas não era uma simples marcação, a rota de fato não existia no mapa e sua marcação indicava apenas um caminho vazio entre o mar, diferentemente do que havia planejado, parecia mais uma rota marítima, pelo menos até certo ponto, ela cortava boa parte do caminho até o que parecia ser uma longa floresta, de fato existia formas de traçar um caminho mais seguro a partir dali, mas não seria tão fácil caso as tropas jashins já tivessem bases de monitoração muito avançadas, no entanto meus conhecimentos agora poderão ser uteis, se cortássemos um pouco para a esquerda talvez encontramos um caminho através de um pântano, duvido que estejam com uma guarda tão reforçada para vigiar um local tão inesperado, sim, essa era a rota perfeita.
Mizuko finalmente tinha chegado, minutos antes eu tinha retornado ao abrigo e buscado meus equipamentos básicos, além da mesma capa que tinha utilizado na guerra, tinha uma sobrando e apenas entreguei a garota, poderia ser útil para evitar nosso reconhecimento prematuro. Expliquei a ela a rota inicial e que demoraria cerca de quatro dias pelo mar para que conseguíssemos chegar ao ponto marcado, embarcações, entretanto, chamariam atenção demasiada e teríamos que abusar do próprio chakra para aquela viagem, existiam ilhas em certos pontos para descanso, mas o mapa marcava poucas delas, talvez nisso Mizuko fosse útil, visto sua origem.
A VIAGEM;
Partimos mar adentro, usando a técnica básica para avançar o máximo que fosse possível naquela tarde que já era noite, dessa forma iriamos caminhar a madrugada inteira, um horário mais seguro para seguir, a penumbra ajudaria na camuflagem natural. Por sorte das terras conquistadas, era mais fácil avançar sem muitos problemas, por mais que fosse impossível se manter camuflado durante aquele início de viagem, pelo menos eu não estava encontrando uma forma muito útil para isso. No primeiro dia repousamos numa ilha pequena, assim que amanheceu, por apenas três horas e então voltamos nossa corrida pelo mar. Já no segundo, tivemos quase um grande problema, uma horda de tubarões, por sorte notei a tempo suficiente para evitar um conflito, contornando até a chegada na segunda ilha. Bebemos da água do mar, usando os poderes de Mizuko como uma forma de filtragem básica, acendi uma fogueira para evitar o frio daquela segunda noite, no caminho tínhamos conseguido alguns peixes, que serviram como alimentação básica para mim, acompanhados de alguns marshmallows que tinha trazido para viagem...
Continua no post de Mizuko [Dia 03-04].
Jaeger, Mikasa; HP: 1225/1225 | CH: 1350/1350 | CN: 00/500 | ST: 0/8.
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Abaddon
Tokubetsu Jōnin — Kiri
Os tremores da chuva.
Mikasa se recusava a me acompanhar até o centro do vilarejo, deixando a responsabilidade das compras para mim. Concordei com a cabeça, acenando, e a garota simplesmente sumia em um salto preciso. Suspirei, incrédula de que havia me colocado naquela situação. Apressada pela ideia de que não deveria me atrasar, fui até a loja de conveniência mais próxima, e no local, comprei alguns recursos que achasse necessários para nossa viagem. — Duas mochilas, cordas, bússola, pederneira, lanternas... — A conta dos utensílios não feria meus bolsos, visto que eram ferramentas necessárias para a missão, e o vilarejo arcaria com tais custos. Preparei as mochilas compradas e me retirei da loja, indo agora até a zona de feirantes.
Comprei todos os enlatados que vi, pois não sabia quanto tempo demoraríamos para finalizar aquela missão. Era uma tarefa de alto nível, então fiz questão de ter recursos suficientes para passar um mês inteiro fora do vilarejo. Pensando mais nesse tempo, comecei a me arrepender de ter saído de casa de forma tão abrupta, mas teria que lidar com esse sentimento pelo resto da viagem. Com as compras finalizadas encontrei Mikasa no portão do vilarejo, vestindo a mesma capa da primeira vez que nos encontramos. Entreguei a ela a mochila com os suprimentos comprados, e ela teve a gentileza de me conceder uma de suas capas.
— Eu conheço bem o arquipélago do nosso país. Porém, por conta do avanço Jashinista, é difícil saber quais ilhas nos proporcionarão uma estadia pacífica. No momento atual, podemos considerar que há bases inimigas em todas elas, então será complicado encontrarmos um bom local de descanso. — Expus minha visão sobre o assunto comentado, observando o mapa que Mikasa carregava. Cruzar os arredores de Kirigakure já seria uma árdua tarefa, adentrar os de Ame, seria ainda mais difícil. — Mas não acho que seja impossível. Só temos que prestar bastante atenção. — Terminei.
Começamos a viagem, e os primeiros dias foram extremamente exaustivos, mas tudo corria bem. Foram poucos empecilhos inicialmente, e até mesmo conseguimos descansar em uma das ilhas mais próximas de Kirigakure. No terceiro dia, nós estávamos muito cansadas de toda a corrida feita e chakra utilizado, e precisamos encontrar um local para um longo descanso. A ilha mais próxima foi rapidamente alcançada, e ao longe conseguimos notar a presença de alguns inimigos, gorilas e outros animais, que se tivessem passado despercebidos poderiam roubar nossos suprimentos enquanto dormíamos. Conseguimos o descanso, mas o frio avassalador proporcionado pelas correntes marítimas simplesmente dificultava nossa estadia. Tivemos que gastar nossos suprimentos para o mantimento de uma fogueira, pois a matéria prima presente na ilha estava completamente encharcada, e não auxiliava na criação do fogo.
Tivemos que prosseguir no frio, com nossas pernas bambas durante os passos em direção ao exterior do país da água. Uma camada de chakra era manifestado ao redor do nosso corpo, e auxiliava sutilmente no mantimento de nossa temperatura corporal, mas ansiávamos por um descanso.
Mizuko: 1225/1225 HP - 1350/1350 CH - 00/08 ST
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DelRey
Tokubetsu Jōnin — Kiri
Uma viagem tão longa logo demostrava todo seu pesar, um constante uso de chakra, o clima frio e todo caminho percorrido parecia cada vez mais pesado de aguentar. Respirava ofegante naquele ponto, mesmo com o descanso anterior ainda era muito pesado seguir em frente, ainda mais levando em conta que a rota possuía uma extensão incomum, visto que era usada para translações mais secretas. Busquei na mochila ganha por Mizuko o mapa, abrindo-o enquanto parava em meio ao mar —— Espere garota, vamos tentar se localizar. —— disse, observando o mapa naquele momento, olhei para um lado e para o outro tentando encontrar qualquer fonte de referência, mas era inútil, estávamos no meio do nada, comecei a traçar no mapa pequenos pontos que tínhamos passado com certeza, marcando com X e, em uns locais que supostamente já tínhamos passados, marcando com um ponto, pelas minhas apostas estávamos a cerca de dois dias do destino — algo que logo se provaria um pouco horrendo —.
Continuamos a jornada, enfrentando as mais inúmeras adversidades, ondas, chuva e até mesmo um forte sol que parecia nos maltratar pelas manhãs, um dia após a leitura errada do mapa uma forte tempestade foi o suficiente para nos surpreender, levando até mesmo uma parte dos nossos suprimentos embora enquanto outra parte foi usada para auxiliar na fogueira temporária.
Os dois dias da previsão passaram, eu tinha errado em minha aposta, nesse momento estávamos numa pequena ilha, para evitar maiores gastos de suprimentos lidei eu mesmo de cuidar de alguns animais comuns dali, usando-os para manter a cadeia alimentar, por mais estranho que aquilo fosse a Mizuko, naquela pequena pausa e descanso resolvi que o silêncio não era um aliado tão divertido naquele momento, quebrando-o. —— Você é muito quieta para uma criança. Como se tornou uma ninja tão cedo? Tem até uns talentos... ainda é médica né?! —— disse, fingindo uma empolgação.
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Tokubetsu Jōnin — Kiri
Os tremores da chuva.
Os primeiros dias de viagem eram silenciosos, mesmo com muito em comum não conseguíamos nos conectar. Eu me sentia nova demais, muito imatura para conseguir manter um diálogo com uma adolescente como a Mikasa é. Porém, isso foi diminuindo de acordo com nossa convivência, e o grande tempo que passamos juntas contribuiu para nossa aproximação. — Eu não sou quieta, você que é chata. Se você não ficasse o tempo inteiro com essa cara emburrada eu provavelmente não estaria quieta! E olha quem fala, você também quase não tenta conversar comigo, por que eu tenho que tentar conversar com você? — Minha primeira reação à sua fala era afronta-la com minha opinião pessoal. Em meio à essa pequena pausa eu levei uma das garrafas d’água aos lábios, hidratando-me e então continuando. — Eu não sou qualquer médica. Sou a ninja mais jovem dentro do esquadrão médico de Kirigakure. Você não deve entender, mas isso significa que sou muito habilidosa, sim? — Continuei, e antes que Mikasa tivesse uma abertura para expor sua opinião pessoal, voltei a falar.
— Eu nunca tive o sonho de ser uma ninja. Em Yakushima não existia algo tão cruel como um ninja, eu era uma princesa, filha do líder da ilha, sua segunda herdeira. Eu não fui criada com minha mãe, ela é uma cirurgiã de Kirigakure, que não conseguiu viver as tradições de Yakushima e voltou para o seu vilarejo natal. Em determinado momento eu cansei da cultura do meu povo... — Novamente, uma pequena pausa era feita, dessa vez, era possível notar meu esforço para conter o choro, assim como o tom amargo de arrependimento. — ...E acabei indo para Kirigakure, perseguir novos objetivos e conquistar feitos em um mundo mais avançado. Eu tinha para mim que iria estudar, melhorar, virar uma grande cirurgiã como minha mãe, e voltaria para Yakushima, tentar colocar um pouco de juízo na cabeça do meu pai e do meu irmão para que abandonassem certas tradições e começassem a pensar no futuro da população, mas antes que eu pudesse voltar, a ilha foi atacada e pouquíssimos sobreviveram. Eles assassinaram todo um povo. Eu não tive a chance de estar lá, de proteger o povo que me criou, e isso me atormenta toda vez que durmo, em pesadelos. Eu não sei como meu pai e meu irmão conseguem viver com isso, eu não sei como eu consigo viver com isso. Acho que sempre fui muito boa em ver o lado bom das coisas, sabe? Acho que sim, é isso. — Terminei, mas continuei à espera, pois queria ouvir um pouco mais da história de Mikasa.
Continuamos nossa viagem, as tentativas de Mikasa em sua leitura do mapa eram falhas, nós não estávamos nem perto de chegar na metade de nossa viagem. Eu comecei a inspecionar os nossos arredores dentre a vastidão azul do oceano, e ao longe conseguia notar a presença de algumas ilhas com formatos distintos. A névoa estava leve, e eu conseguia identificar onde estávamos, mas estava longe de ser algo preciso o suficiente, eu apenas conseguia calcular a pequena parcela que faltava em nosso caminho para alcançar terra firme. — Se eu estiver certa, e aquelas duas ilhas forem as que eu estou pensando que são, devemos alcançar terra firme amanhã pela noite, considerando que pararemos para descansar daqui há algumas horas. — Expus à companheira, sem interromper o passo.
Voltamos a descansar após tanta caminhada, com os pés latejando e a mente cansada de tanto manter o controle sobre o chakra. Dormimos descuidadamente, sem tomar turnos, e não percebemos a presença de insetos que dominavam a ilha que escolhemos para descansar. Uma lagarta gigante foi a responsável por engolir nossos suprimentos, segundos antes de ter sua cabeça cortada pelas espadas de Mikasa. Nessa noite perdemos tanto os alimentos ingeridos pelo verme quanto os pães atingidos pela chuva. Estávamos sendo muito descuidadas, e logo ficaríamos sem recursos. Eu tentei procurar por frutas nas árvores presentes no solo, mas não encontrava absolutamente nada. Parecia que a natureza estava contra nós duas. Não nos deixamos abalar, embora cabisbaixas, e continuamos a nossa viagem no dia seguinte, finalmente alcançando a terra firme, cruzando oficialmente o país da água.
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Tokubetsu Jōnin — Kiri
As palavras da menina soavam quase como uma melodia melancólica, mas acolhedora, naquele momento eu a encarava não como mais uma ninja de Kirigakure, que acha que viu todo o terror daquela invasão, no entanto apenas vivenciou uma parte do que a chuva realmente sentiu, ela me entendia melhor que qualquer um naquela vila e por mais que tivesse essa personalidade agressiva, seu olhar comigo era indiferente, ela não me rejeitava, ela não necessariamente me acolhia, entretanto nossa dor parecia nos unir mais do que uma ou outra conseguia demonstrar.
Estava um pouco distante, mas aos poucos me aproximei mais da garota, tentando colocar a palma da minha mão em sua cabeça, uma tentativa desconfortável de parecer um pouco mais acolhedora —— A gente vai vingar nossas terras... nos duas seremos lembradas por libertar esse mundo desses malditos, certo?! —— disse, com uma voz um pouco rouca, engolindo um pouco a amargura daquela história. Ela tinha aberto sua história naquele momento, era justo que eu retribuísse de alguma maneira.
—— Eu tinha um irmão, Eren. Na verdade, nunca me importei em ser uma ninja ou algo do tipo, apenas entrei no militarismo como forma de sustento, a gente não tinha muito dinheiro e tudo que aprendi foi graças aos ensinamentos dele... No dia do ataque a Ame, eu encontrei uma criança sendo atacada e quando tentei salvar ela, mas acabei virando alvo, eu ia morrer naquele dia, mas ele chegou no exato momento e somente me ordenou fugir... e eu? Cumpri. —— minha frase veio seguida de uma lágrima, que escorreu sem controle pela minha bochecha, mas que rapidamente limpei, evitando ser notada.
TERRA FIRME;
Após longos oito dias de viagem pelo mar, finalmente estávamos em terra firme. Toquei a terra e senti o cheiro da natureza, sentindo todo meu corpo se aliviar naquele momento, era uma sensação única que já não sentia a muito tempo, até mesmo o cheiro da terra molhada era um sentimento nostálgico. Busquei o mapa novamente, dessa vez seria fácil encontrar o ponto em que estávamos e logo a frente a floresta que iriamos seguir. —— Eu tinha esquecido... mas eu reconheço essa rota. Foi a mesma que Eren usou numa missão antes de tudo, o mapa que ele me entregou para encontrar Kirigakure me guiavam até aqui, é um local um pouco perigoso, muito animais selvagens, mas creio que seja fácil despistar os inimigos nele. —— disse a Mizuko.
Naquele final de noite acampamos no topo de uma arvore, Mizuko logo caiu no sono, no entanto eu ainda fiquei um tempo encarando as estrelas, pensando e fazendo a guarda noturna, ambas estávamos amarradas na arvore pelas cordas, para não despencar e quando menos notei, apaguei. Acordamos no outro dia percebendo que tínhamos descansado até demais, no entanto pelo menos estávamos renovadas para continuar.
O caminho pela floresta levaria cerca de duas semanas inteira, era uma longa rota e ainda tínhamos muitos desafios. Recolhi frutas que reconhecia sempre que possível, sendo altruísta o suficiente para ser a primeira a morder, evitando envenenar a criança, sobrevivemos com os suprimentos locais e o pouco que tinha restado da viagem marítima, mas agora tudo estava esgotado e o que nos restávamos era algumas frutas e pouca água recolhida da chuva.
Quando finalmente chegamos ao fim da floresta, nos deparamos com um longo terreno, meio aberto, com algumas poucas pedras como forma de se manter realmente furtiva naquele momento, mas não seria um trabalho fácil. Existia uma pequena base, em forma de torre, era um ponto de vigilância, resolvemos esperar dois dias para observar a rotação dos guardas e obter informações, por sorte não eram muitos, apenas dois guardas reservavam, um se retirava para algum ponto ao leste enquanto o outro vigiava, até a troca que acontecia todo dia no início da noite.
Tínhamos informações suficiente para agir, no entanto não estava muito atenta a construir algum plano, apenas sinalizei que ia atacar no momento em que o outro guarda chegou, eles estavam distraídos o suficiente para não notar meu avanço pela terra, corri, movendo-me como um raio, auxiliada da técnica básica, no momento em que cheguei a torre subi com um pulo alto impulsionado com minha força e chakra, sacando a Cleaver Sword e realizando um ataque em arco, tentando eliminar os dois em um só ataque.
Jaeger, Mikasa; HP: 1225/1225 | CH: 1350/1350 | CN: 00/500 | ST: 2/8.
- Considerações:
- Aparência: Mikasa, Shingeki no Kyojin. Utilizando-se dessas vestes. Bandana de Ame no braço esquerdo, acima da bandana de Kiri.
Considere: Missão Rank A - 05/10 [Lançamentos].
Contadores & Modificadores:
Vício: 02/03 - Saciado nesse turno.
Destreza: 05
Velocidade: 20
Deslocamento: 72.- Usados:
- Shunshin no Jutsu
Rank: D
Descrição: A técnica corporal Flicker é uma técnica de movimento de alta velocidade, permitindo que um ninja de mover rápido de grandes distâncias a uma velocidade quase indetectável. Para um observador, ele aparece como se o usuário tiver teletransportado. Uma baforada de fumaça é ocasionalmente usada para disfarçar os movimentos do usuário. Isto é conseguido através da utilização chakra para revitalizar temporariamente o corpo e mover a velocidades extremas. A quantidade de chakra necessária depende da distância total e elevação entre o utilizador e o destino pretendido.Cleaver Sword
Habilidades: Poderá dobrá-la e desdobrá-la e pode ser utilizada com acréscimo de natureza Raiton à lâmina (chakra nagashi).
Descrição: Esta é uma lâmina gigante semelhante a uma talha, exercida por Darui. É amplo com um punho bastante longo e tem três dobradiças correndo ao longo da própria lâmina que lhe permite dobrá-la quando não estiver em uso e desdobrá-la na batalha. Darui também pode imbuir isso com chakra com relâmpago para aumentar a sua letalidade, e a lâmina também é capaz de manter a carga, mesmo que ele não esteja mais segurando a lâmina.Kumo-Ryū Mikazukigiri
Rank: B
Classe: Ofensiva
Alcance: 5 metros
Requerimentos: Talento: Foco Armamentista — Kenjutsu
Descrição: O utilizador gira a espada em forma de lua crescente, o que ocorre com tal velocidadeque a técnica pode ser utilizada em situações em que apenas um tempo muito limitado a reagir está disponível. O balanço pode ser usado para combater os ataques de múltiplos oponentes simultaneamente.
- Hip-pouch:
- 01 — Kunais [1]
05 — Token [00] 3pergaminho/2corpo.
08 — Kibaku Fuda [4]
05 — Kemuridama [5]
05 — Hikaridama [5]
01 — Pergaminho Grande [5] 3 Token's.
Vila : Konoha
Mensagens : 285
Data de inscrição : 24/05/2020
Abaddon
Tokubetsu Jōnin — Kiri
Os tremores da chuva.
A viagem marítima era complicada pela ausência de bons locais para acomodação. Quando alcançamos a terra firme, foi um alívio. Sempre fui muito íntima da água, tão familiarizada que até meu próprio corpo é feito inteiramente por ela, mas passar tanto dias em contato com aquele mesmo ambiente era exaustivo. Nosso caminho agora continuava em uma floresta, que Mikasa dizia conhecer, porém tínhamos que ter cuidado, não só com animais, mas também com prováveis inimigos. Tínhamos que nos acostumar com a ideia de que o mundo já não era o mesmo, e qualquer ambiente não explorado pode ser um território da oposição.
Nossa comida estava acabando, a viagem ainda era muito longa. Quanto mais avançávamos floresta à dentro, mais tínhamos que lidar com a busca de nossos próprios alimentos. Eu havia comprado comida o suficiente para passarmos um mês fora do vilarejo, estávamos na terceira semana e nossos recursos se encontravam escassos. Começávamos a nos acostumar com o gosto de animais selvagens, frutas exóticas e ervas duvidosas. Não estávamos nos alimentando bem, mas estávamos nutridas o suficiente para continuar.
Quanto ultrapassamos a floresta e vencemos a batalha contra suas adversidades, nos localizamos em um campo aberto, e a presença de uma torre de vigia mostrou nossa proximidade quanto Amegakure. Observamos a movimentação naquele local por alguns dias, até que finalmente nos escondemos por trás de uma pedra, por um mísero instante, e então Mikasa avançou em um movimento furtivo, escalando a torre e finalizando os guardas com um único ataque. Eu investi em seguida, sem me preocupar em esconder minha presença, alcançando-a naquela posição. Inspecionei os corpos dos dois, que nem mesmo gemeram enquanto o fio da espada cortou suas carnes. Estavam mortos. — Não podemos chamar tanta atenção. Se matarmos os guardas, eles perceberão que nos infiltramos no território. Talvez seja bom começarmos a ser um pouco mais discretas. — Disse à Mikasa, enquanto observava os papeis sobre as mesas do posto avançado.
— Vou levar esses papeis, quem sabe a inteligência de Kirigakure encontre alguma informação valiosa. — Continuei, guardando a papelada na mochila parcialmente vazia. — Você pode esconder os corpos na floresta? Assim, se realizarem alguma patrulha, vão demorar para entender exatamente o que está acontecendo, e teremos tempo o suficiente para completar nossa missão. — Terminei, descendo o posto de vigia e aguardando Mikasa terminar seus afazeres para continuarmos nossa viagem.
Avançamos naquele cenário e tivemos sorte de encontrar árvores frutíferas e pequenos animais pelo campo. Quanto mais avançávamos, mais tornava-se perigosa nossa missão, pois mais fácil era a percepção de nossa presença. Estávamos cansadas e precisávamos descansar, porém a noite era uma ótima forma de camuflagem e começamos a viajar bem mais sobre a luz lunar do que solar. Em determinado momento de nosso caminho, a atmosfera mudou profundamente. Um odor putrefato se instaurou pelo ambiente, e por mais que sondávamos os arredores não conseguíamos encontrar de onde vinha aquilo. Andamos por muitos metros até encontrar uma pilha de corpos, decapitados e desmembrados, no que parecia ser uma simbologia Jashinista.
Durante a caminhada tínhamos aos poucos ficado acostumadas com o cheiro, mas ao ver aquela cena, tornou-se insuportável. Não consegui conter minha repulsa e instintivamente vomitei, entregando ao solo tudo o que havia ingerido até então. Me afastei, incrédula daquela imagem, dando as costas e bebendo um pouco da água que ainda tinha. — Vamos continuar. Não podemos nos deixar abalar por algo assim. — Dizia à Mikasa, mas, na verdade, tentava convencer à mim mesma.
Mizuko: 1225/1225 HP - 1350/1350 CH - 04/08 ST
- Considerações:
- Aparência de Luciela R. Sourcream, Elsword. Vestes. Bandana no topo da cabeça, semelhante à forma de uso da Sakura.
Contador de Vício: 0/3
Observações: Missão Rank A (Post 05) — 200+ Palavras.
Cura Realizada: —.
Dano Recebido: —.
Dano Causado: —.
Gasto: —.
Recuperação: +80 Chakra; +10 HP.- Usados:
- —
- Equipamentos:
- [08] Pílula Hyōrōgan. — 2 Espaços.
[08] Pílula Zōketsugan. — 2 Espaços.
[04] Kibaku Fuda. — 2 Espaços.
[05] Hikaridama. — 5 Espaços.
[05] Kemuridama. — 5 Espaços.
[01] Kit Médico Avançado. — 0 Espaços.
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Mensagens : 154
Data de inscrição : 15/07/2020
DelRey
Tokubetsu Jōnin — Kiri
—— É uma rede de informações. Eu sei que matando eles o nosso tempo fica mais curto, mas essa base tá localizada para cobrir muito terreno e com pouca guarda, isso significa que eles estão próximos de algo maior, esse descuido era de confiança, logo não podemos ter o luxo de manter qualquer um desses vivos, o menor descuido e seremos os mortos. —— respondi a Mizuko, atirando os dois corpos do topo da torre enquanto ela buscava quaisquer papeis com informações que fosse possível. Seguindo a lógica, iriamos agora para o leste, de onde eles iam e vinham todo dia, mas não tinha como ir pelo caminho direto, tínhamos que voltar a floresta e então contornar o local, essa seria a única forma de não ser facilmente detectada.
Carreguei os corpos floresta adentro, não era uma tarefa muito difícil, mas usei umas cordas para não tocar direto em defuntos. Deixei os dois na entrada, reunindo um pouco de palha e o que encontrasse para cobrir eles, não ficou uma obra de arte, mas seria um bom atraso caso fossemos detectados. Enquanto adentrávamos na floresta um cheiro começou a invadir nosso espaço, era forte e parecia nos enforcar quanto mais avançarmos, era algo incomum, entretanto eu sabia que já tinha sentido algo parecido antes.
Em um certo momento o cheiro foi ficando cada vez mais intenso, até o momento que encontramos a pilha de corpo mortos, desmembrados e destroçados em meio ao nada. No momento em que vi aquilo, é como se minha memória tivesse despertado algo, a imagem de uma pilha de corpos na chuva, algo que eu jamais tinha visto antes, mas era quase como se eu tivesse vivido aquilo, o vento sobrou forte e era quase como se eu sentisse naquele momento os braços de Eren em minha volta, me acolhendo, me protegendo.
A fala de Mizuko me acordou daquele transe e ela estava certa, não podíamos parar por culpa daquilo. Suspirei, mas continuei. Avançamos, retornando nossa posição por de cima das arvores até o momento em que avistamos algo, era uma das bases. Encarei Mizuko por um momento, acenando que iria avançar, algo que me arrependi logo em seguida. No momento em que dei o salto, me encarei com um galho em falso, rompendo e quase me derrubando. Me sustentei na ponta da arvore com auxílio de chakra, mas o barulho era algo que tinha que ter sido evitado.
—— Quem estar ai?! —— gritou um dos guardas da base, saltando e vindo na nossa direção. Encarei novamente Mizuko e observei o guarda se aproximando, tinha que ser rápido, se não toda missão podia acabar naquele momento. Saltei da arvore, sacando uma das espadas e avançando rapidamente mirando sua boca, tentando penetrá-la e impedir que ele chamasse mais atenção.
Jaeger, Mikasa; HP: 1225/1225 | CH: 1350/1350 | CN: 00/500 | ST: 3/8.
- Considerações:
- Aparência: Mikasa, Shingeki no Kyojin. Utilizando-se dessas vestes. Bandana de Ame no braço esquerdo, acima da bandana de Kiri.
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Habilidades: Poderá dobrá-la e desdobrá-la e pode ser utilizada com acréscimo de natureza Raiton à lâmina (chakra nagashi).
Descrição: Esta é uma lâmina gigante semelhante a uma talha, exercida por Darui. É amplo com um punho bastante longo e tem três dobradiças correndo ao longo da própria lâmina que lhe permite dobrá-la quando não estiver em uso e desdobrá-la na batalha. Darui também pode imbuir isso com chakra com relâmpago para aumentar a sua letalidade, e a lâmina também é capaz de manter a carga, mesmo que ele não esteja mais segurando a lâmina.
- Hip-pouch:
- 01 — Kunais [1]
05 — Token [00] 3pergaminho/2corpo.
08 — Kibaku Fuda [4]
05 — Kemuridama [5]
05 — Hikaridama [5]
01 — Pergaminho Grande [5] 3 Token's.
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