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[Solo] — elesimploramporsilêncio.
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Weevil
Tokubetsu Jōnin — Konoha
吸血鬼
A sombra se movia na noite. Não era de forma estável, tampouco ordenada. Saía de um beco e ia para o outro, e, vez por outra, encontrava-se em um beco sem saída. O terror e o desespero estampados em sua expressão e no tremer de suas pernas. Seus olhos, céleres e atentos, revezavam entre olhar para o seu caminho, tentando discernir uma rota na escuridão, e para trás, tentando fugir dele. Este, que busca escapar do inescapável, chama-se Souichi Tsuji. Talvez os andarilhos e os pedintes que desviava durante seu percurso pensassem que era mais uma alma inocente com aquele rosto angelical, de olhos grandes e cabelos escuros. Mas alguém pensava saber diferente. O problema que a maior parte dos covardes têm é o de fugir rápido demais; dar tudo de si nos primeiros segundos de perseguição. Contra a força policial de uma vila, pode dar certo. Contra ninjas inexperientes, talvez também seja possível. Desta vez, infelizmente, Tsuji sentia que algo estava errado. Veja bem: este homem é um covarde experiente, e não apenas um covarde. Usualmente, depois de alguns minutos de corrida intensa, ele era capaz de sentir que havia despistado o seu perseguidor. Talvez uma atividade subconsciente, ou por mera sorte, ele estava certo. Desta vez, contudo, o sentimento de estar sendo observado não ia embora.
E, então, ele continuou correndo. E continuou sentindo a pressão dos olhos não vistos em cima de sua silhueta. Mas o esperado aconteceu: os seus pés o levaram para um beco. Diferente dos outros, o seu muro era alto. Alto demais para ele. O medo, aos poucos, apossava-se do homem que tentava fugir dele. Vencido pelo cansaço e com poucas esperanças, o homem de cabelos negros converteu sua energia restante em um pouco de coragem e utilizou-a para se virar. Confrontou a escuridão. — O QUE VOCÊ QUER?!? — Esbravejou. Quando se priva um homem dele mesmo, só lhe sobra o desespero. A sua voz tremeu e desafinou quando gritou. Os seus olhos, tão trêmulos quanto as outras juntas de seu corpo, não podiam discernir muito: A tampa de um bueiro parecia ser a fonte de uma névoa que adornava todo o beco como um véu. Algo se moveu por cima do telhado de uma das casas de um lado do beco. Depois, do outro. Cada vez que uma das telhas estalava, Souichi notava que estava cada vez mais perto. As únicas fontes de luz na pequena alameda eram três postes batidos e defasados. Um deles, se apagou. O mais distante. Junto com ele, um som de uma corrida. E então, outro poste se apagou. Desta vez, o homem amedrontado parecia ter visto uma sombra nele antes de se apagar. E então, o último poste se apagou.
Silêncio.
Silêncio.
Silêncio.
zzZZZZZzzzzzzZZZZZZZzzOMNISzzzzzzzzzzzzZZZ.
Silêncio.
Silêncio.
E, então, grunhidos. Lágrimas em seus olhos. Debatia-se para lá e para cá, mesmo que futilmente. Algo estava andando nele. Buscava ver o que era, mas a caligem havia se apossado de todo aquele lugar. Talvez, já que seu coração estava tão rápido, fosse melhor que ele não visse, ou explodiria. Onde seus olhos já não possuíam mais utilidade, os seus ouvidos se tornaram importantes: No começo, ouviu um pequeno zumbido. Depois, ele ficou mais alto e numeroso. Agora, Tsuji estava convencido de que o demônio que o perseguia possuía uma motosserra. Mas isto ainda não explicava o sentimento de que milhões de criaturas andavam por ele. Dentro de seus ouvidos, por baixo de seus olhos, por dentro de suas roupas. Foi apenas então que ele entendeu que não era capaz de gritar porque, seja o que estiver nele, está ocupando toda a sua boca também. Descendo por sua garganta. Antenas brincando com suas cordas vocais. E então a sua mente o moveu para o estágio final da morte: O desprendimento. Quando a vítima entende que irá morrer e não há nada que possa fazer para que isto não aconteça, o cérebro lhe mostra memórias de momentos marcantes em sua vida. Algumas memórias queridas de sua mãe, o seu primeiro emprego, o gosto do sorvete que tomou com seu avô e... A sua mão nas partes íntimas... de... uma criancinha...?
Silêncio.
Silêncio.
Luz.
— SOUICHI TSUJI. — Decretou outra voz. Um dos postes se acendeu. Diferente da voz do homem em prantos, esta era grave, confiante e invasiva. Uma figura escura debaixo da luz agarrava Tsuji por seu pescoço com ambas as mãos, levantando-o a alguns centímetros do chão. Em volta dele, a escuridão ganhava vida: Uma nuvem de insetos que parecia não ter fim ocasionalmente bloqueavam completamente a luz que era projetada do poste, fazendo com que, aos olhos lacrimejantes de sua vítima, noite virasse dia e vice-versa. — VOCÊ FEZ O QUE NÃO DEVIA. — Decretava a voz, que mantinha o homem de cabelos negros completamente paralisado com medo e angústia. — PRIMEIRO, VOCÊ USOU ESTAS MÃOS. — Continuou a voz. Os insetos pareciam entendê-lo, já que se puseram a imediatamente devorar ambas as mãos do homem. Sangue jorrava para todas as direções, perdendo-se dentro da escuridão. Os gritos do homem se tornaram tão altos quanto o zumbido de um milhão de insetos. — E, DEPOIS, VOCÊ USOU ISSO. — Outro grupo de insetos direcionou-se à virilha de Tsuji, entrando em suas calças. Os berros duraram apenas durante quatro ou cinco segundos, quando ele desmaiou. Ou morreu. O homem que parecia controlar a escuridão largou o corpo no chão, e, quando o poste se apagou novamente, ele não estava mais lá.
Meus insetos têm se comportado de forma diferente ao longo das últimas semanas. Eu sempre fui o mais próximo dos insetos dos ninjas de meu clã, então não é como se buscar a ajuda deles fosse realmente me trazer algum êxito; provavelmente não compreenderiam pelo quê estou passando. Eles estão sussurrando nomes para mim. E, quando eu não ouço os sussurros, eles gritam. Alto. De acordo com minhas investigações, eu estou sendo levado à pessoas. Todos homens, por enquanto. Criminosos do pior tipo. O último que encontrei era apenas um garoto. Ele encostava em crianças e deveria ser punido, é verdade. E eu o puni. Severamente. Mas ainda assim, era apenas um moleque. Pelo que posso entender, os insetos desejam matar. Ou se vingar. Ou apenas executar justiça. Sem um hospedeiro, entretanto, eles não são tão inteligentes assim. São incapazes de sequer compreender a forma mais simples de justiça ou de crimes. Ou de comportamentos condenáveis como um todo. Talvez tudo isto tenha partido do momento que ignorei os seus zumbidos, há meses atrás. O “Vale Enevoado” é onde desejavam ir, ou esta foi a minha melhor interpretação. Eu sou um perito neles, mas eles ainda são insetos, veja bem. Não são fáceis de se entender. Vez por outra, invejo os homens mais simples de meu clã. Os seus insetos não são tão mandões. Nem perturbados.
Ao longo dos últimos dias, então, eu decidi amontoar algumas evidências e pesquisas sobre esta tal grota. É em algum lugar ao oeste do País do Fogo, nas florestas de Aokigahara. E é para lá que irei, agora. Apenas precisei te enrolar numa leitura de coisas que já aconteceram antes para que eu tivesse tempo de me arrumar e trajar meus equipamentos debaixo de minhas vestes. Em uma nota mais séria, talvez eu apenas esteja descontraído para me distrair do fato de que, se eu falhar na tarefa de encontrar este lugar, ou se eu encontrá-lo e ele não me providenciar respostas, eu estarei em um beco sem saída. Assim como Souichi Tsuji estava. E, a julgar pelo comportamento de meus insetos, meu destino também não será muito diferente do dele. Você pode me chamar de paranoico, mas é sendo como eu sou que sobrevivi por tanto tempo. Apenas os paranoicos sobrevivem.
E, então, ele continuou correndo. E continuou sentindo a pressão dos olhos não vistos em cima de sua silhueta. Mas o esperado aconteceu: os seus pés o levaram para um beco. Diferente dos outros, o seu muro era alto. Alto demais para ele. O medo, aos poucos, apossava-se do homem que tentava fugir dele. Vencido pelo cansaço e com poucas esperanças, o homem de cabelos negros converteu sua energia restante em um pouco de coragem e utilizou-a para se virar. Confrontou a escuridão. — O QUE VOCÊ QUER?!? — Esbravejou. Quando se priva um homem dele mesmo, só lhe sobra o desespero. A sua voz tremeu e desafinou quando gritou. Os seus olhos, tão trêmulos quanto as outras juntas de seu corpo, não podiam discernir muito: A tampa de um bueiro parecia ser a fonte de uma névoa que adornava todo o beco como um véu. Algo se moveu por cima do telhado de uma das casas de um lado do beco. Depois, do outro. Cada vez que uma das telhas estalava, Souichi notava que estava cada vez mais perto. As únicas fontes de luz na pequena alameda eram três postes batidos e defasados. Um deles, se apagou. O mais distante. Junto com ele, um som de uma corrida. E então, outro poste se apagou. Desta vez, o homem amedrontado parecia ter visto uma sombra nele antes de se apagar. E então, o último poste se apagou.
Silêncio.
Silêncio.
Silêncio.
zzZZZZZzzzzzzZZZZZZZzzOMNISzzzzzzzzzzzzZZZ.
Silêncio.
Silêncio.
E, então, grunhidos. Lágrimas em seus olhos. Debatia-se para lá e para cá, mesmo que futilmente. Algo estava andando nele. Buscava ver o que era, mas a caligem havia se apossado de todo aquele lugar. Talvez, já que seu coração estava tão rápido, fosse melhor que ele não visse, ou explodiria. Onde seus olhos já não possuíam mais utilidade, os seus ouvidos se tornaram importantes: No começo, ouviu um pequeno zumbido. Depois, ele ficou mais alto e numeroso. Agora, Tsuji estava convencido de que o demônio que o perseguia possuía uma motosserra. Mas isto ainda não explicava o sentimento de que milhões de criaturas andavam por ele. Dentro de seus ouvidos, por baixo de seus olhos, por dentro de suas roupas. Foi apenas então que ele entendeu que não era capaz de gritar porque, seja o que estiver nele, está ocupando toda a sua boca também. Descendo por sua garganta. Antenas brincando com suas cordas vocais. E então a sua mente o moveu para o estágio final da morte: O desprendimento. Quando a vítima entende que irá morrer e não há nada que possa fazer para que isto não aconteça, o cérebro lhe mostra memórias de momentos marcantes em sua vida. Algumas memórias queridas de sua mãe, o seu primeiro emprego, o gosto do sorvete que tomou com seu avô e... A sua mão nas partes íntimas... de... uma criancinha...?
Silêncio.
Silêncio.
Luz.
— SOUICHI TSUJI. — Decretou outra voz. Um dos postes se acendeu. Diferente da voz do homem em prantos, esta era grave, confiante e invasiva. Uma figura escura debaixo da luz agarrava Tsuji por seu pescoço com ambas as mãos, levantando-o a alguns centímetros do chão. Em volta dele, a escuridão ganhava vida: Uma nuvem de insetos que parecia não ter fim ocasionalmente bloqueavam completamente a luz que era projetada do poste, fazendo com que, aos olhos lacrimejantes de sua vítima, noite virasse dia e vice-versa. — VOCÊ FEZ O QUE NÃO DEVIA. — Decretava a voz, que mantinha o homem de cabelos negros completamente paralisado com medo e angústia. — PRIMEIRO, VOCÊ USOU ESTAS MÃOS. — Continuou a voz. Os insetos pareciam entendê-lo, já que se puseram a imediatamente devorar ambas as mãos do homem. Sangue jorrava para todas as direções, perdendo-se dentro da escuridão. Os gritos do homem se tornaram tão altos quanto o zumbido de um milhão de insetos. — E, DEPOIS, VOCÊ USOU ISSO. — Outro grupo de insetos direcionou-se à virilha de Tsuji, entrando em suas calças. Os berros duraram apenas durante quatro ou cinco segundos, quando ele desmaiou. Ou morreu. O homem que parecia controlar a escuridão largou o corpo no chão, e, quando o poste se apagou novamente, ele não estava mais lá.
[...]
Meus insetos têm se comportado de forma diferente ao longo das últimas semanas. Eu sempre fui o mais próximo dos insetos dos ninjas de meu clã, então não é como se buscar a ajuda deles fosse realmente me trazer algum êxito; provavelmente não compreenderiam pelo quê estou passando. Eles estão sussurrando nomes para mim. E, quando eu não ouço os sussurros, eles gritam. Alto. De acordo com minhas investigações, eu estou sendo levado à pessoas. Todos homens, por enquanto. Criminosos do pior tipo. O último que encontrei era apenas um garoto. Ele encostava em crianças e deveria ser punido, é verdade. E eu o puni. Severamente. Mas ainda assim, era apenas um moleque. Pelo que posso entender, os insetos desejam matar. Ou se vingar. Ou apenas executar justiça. Sem um hospedeiro, entretanto, eles não são tão inteligentes assim. São incapazes de sequer compreender a forma mais simples de justiça ou de crimes. Ou de comportamentos condenáveis como um todo. Talvez tudo isto tenha partido do momento que ignorei os seus zumbidos, há meses atrás. O “Vale Enevoado” é onde desejavam ir, ou esta foi a minha melhor interpretação. Eu sou um perito neles, mas eles ainda são insetos, veja bem. Não são fáceis de se entender. Vez por outra, invejo os homens mais simples de meu clã. Os seus insetos não são tão mandões. Nem perturbados.
Ao longo dos últimos dias, então, eu decidi amontoar algumas evidências e pesquisas sobre esta tal grota. É em algum lugar ao oeste do País do Fogo, nas florestas de Aokigahara. E é para lá que irei, agora. Apenas precisei te enrolar numa leitura de coisas que já aconteceram antes para que eu tivesse tempo de me arrumar e trajar meus equipamentos debaixo de minhas vestes. Em uma nota mais séria, talvez eu apenas esteja descontraído para me distrair do fato de que, se eu falhar na tarefa de encontrar este lugar, ou se eu encontrá-lo e ele não me providenciar respostas, eu estarei em um beco sem saída. Assim como Souichi Tsuji estava. E, a julgar pelo comportamento de meus insetos, meu destino também não será muito diferente do dele. Você pode me chamar de paranoico, mas é sendo como eu sou que sobrevivi por tanto tempo. Apenas os paranoicos sobrevivem.
HP ─ 1370/1370
CP ─ 1500/1500
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- Equipamento(s):
- — Kunai: 10 unidades;
— Shuriken: 10 unidades.
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Morfeu
Jōnin — Konoha
amores vícios e obsessões
Algumas pessoas sentem a chuva. Outras apenas ficam molhadas
A partir dessa simples frase irei lhes contar um pouco sofre diferenças, aposto que vocês ficaram apreensivos e até mesmo assustados com a história que meu nakama contou acima e provavelmente estão esperando que eu conte algum ato heroico feito por mim, porém não é isso que vai acontecer, pois eu não acredito em heróis e muito menos no bem e no mal, pois no fim a única coisa que nunca é o egoísmo, esse mesmo egoísmo que me fez ser o quê sou hoje, um homem que ignora respeito ou honra, aquele que foi nomeado como A Ovelha Negra dos Hyuga.
Um beco? Não, um bar qualquer. Fazendo justiça? Não, trazendo minha própria paz com uma garrafa de saque. Eu não era um herói tão pouco um vilão, eu era Kenji Hyuga, um homem que tinha sua própria justiça e ideias, isso já me bastava. Gulp... Gulp... Gulp O som daquele liquido anunciava o início da madrugada, para ser sincero já não fazia ideia de quantas horas já faziam desde que eu havia chego naquele local, mas isso não me importava, afinal estar lá era uma espécie de morfina para maus pensamentos, ainda estava sendo assombrado por alguns demônios do passado que haviam sido desenterrados em minha última missão. Mas felizmente eles foram punidos, da mesma forma que os homens do alto escalão da família Hyuga também seriam, afinal, como um clã que é reconhecido por sua honra e respeito é capaz de assinar uma sentença de morte para um dos seus, será que eu realmente não tenho nenhum valor?
Respondendo meu próprio questionamento, sim, eu tenho e farei questão de mostrar isso para todos, essa era minha promessa de vida e quando falo de promessa de vida, isso significa que estou disposto a pagar com ela própria para provar isso a eles. Afinal eu era um sobrevivente e é isso que sobreviventes fazem.
— Ei vovô, irei dar uma caminhada pelo vilarejo, mas prometo que volto para te pagar amanhã quando receber o meu salário — Era uma mentira obviamente, mas essa era uma espécie de ritual minha e daquele homem velho, eu fingia dizer a verdade e ele fingia acreditar em minha mentira, talvez aquela fosse a relação mais próxima a uma família que eu tivesse, mas eu gostava que fosse assim, afinal laços familiares só servem para serem quebrados através do interesse, pelo menos era assim que eu havia aprendido a partir das decisões de meu clã.
Solidão: um lugar bom de visitar uma vez ou outra, mas ruim de adotar como morada. E eu como um mero mortal sentia certa tristeza por ser um cara tão sozinho, ainda mais por em minha última aventura ter encontrado um homem tão parecido com você, isso mesmo você, vocês podem estar curiosos sobre quem é essa pessoa misteriosa, porém essa é uma informação secreta e que será apenas revelada no momento certo.
Caminhando pelo vilarejo ainda sem um rumo certo eu bebericava mais um gole de minha fiel companheira Gulp... Gulp... Gulp aquele era o único som presente no local, será que eu realmente um homem tão solitário assim que esse som seria meu único companheiro até meus últimos anos de vida? Mas quer saber, foda-se, acho que estou ficando realmente bêbado para falar tanto assim de sentimentos, aliás, será que você ai que está lendo não tem um trocado para me emprestar? Prometo que irei pagar para você assim que receber meu salário.
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CH: 1400
STA: 00/07
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- Considerações:
- Quests [01/10]
- Contador de vicio zerado, lembrando que a menção Gulp... Gulp... Gulp é o momento em que sacio meu vicio.
- Equipamentos:
- 10 kunais
- 10 shurikens
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Weevil
Tokubetsu Jōnin — Konoha
Interlúdio: silêncioabsoluto.
Arata se pôs na primeira etapa de seu trajeto. Era excelente em sua habilidade de se preparar, de forma que, mesmo que tenha sido confrontado por inúmeras situações desfavoráveis durante a viagem, carregava em sua mochila ─ ou em sua mente ─ uma solução para cada uma delas. Em determinados pontos do trajeto, seus insetos emitiam zumbidos atípicos, ocorrência que havia aumentado de frequência nos últimos dias. Hoje, em particular, ocorria várias e várias vezes; era normal, de acordo com ele, isto acontecer durante a viagem. Eles sabiam para onde seu mestre estava indo, e pareciam ansiar por isso, mesmo que parecessem, também, estar com medo. — Acalmem-se. — Enunciaria nos piores momentos, em uma tentativa vã de recobrar seu controle sobre sua colônia.
Seus pés finalmente o colocaram na floresta de Aokigahara, embora ainda tivesse um grande percurso para percorrer; de acordo com os livros e guias que encontrou a respeito do Vale Enevoado, a névoa sempre permanente nele seria tão densa que se mostraria impossível não saber quando se estava nele. Esta ainda não era a sua situação, então mais algumas horas de caminhada eram necessárias. Em determinado momento, Arata escalou a árvore mais alta que podia encontrar nas proximidades para que pudesse observar a área em torno. Um dos picos mais altos da floresta estava rodeado pela névoa. Foi, então, naquela direção que se pôs. Os galhos secos e as folhas caídas emitiam os únicos sons presentes quando eram pisados pelo jovem detetive, que notava a ausência de qualquer vida animal naquela altura de sua viagem.
Mas isto não o preocupava agora. Na verdade, ele preferia assim. Apenas galhos, folhas e a vibração dolorosa de seus insetos.
Seus pés finalmente o colocaram na floresta de Aokigahara, embora ainda tivesse um grande percurso para percorrer; de acordo com os livros e guias que encontrou a respeito do Vale Enevoado, a névoa sempre permanente nele seria tão densa que se mostraria impossível não saber quando se estava nele. Esta ainda não era a sua situação, então mais algumas horas de caminhada eram necessárias. Em determinado momento, Arata escalou a árvore mais alta que podia encontrar nas proximidades para que pudesse observar a área em torno. Um dos picos mais altos da floresta estava rodeado pela névoa. Foi, então, naquela direção que se pôs. Os galhos secos e as folhas caídas emitiam os únicos sons presentes quando eram pisados pelo jovem detetive, que notava a ausência de qualquer vida animal naquela altura de sua viagem.
Mas isto não o preocupava agora. Na verdade, ele preferia assim. Apenas galhos, folhas e a vibração dolorosa de seus insetos.
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Jōnin — Konoha
amores vícios e obsessões
Cada vez mais a solidão tomava conta de mim, mesmo que eu fingisse que isso era algo que eu não me importava, deveria admitir que as vezes me fazia falta um amigo de verdade para que eu pudesse dividir meu saque e até mesmo implorar por alguns trocados, quando foi a última vez que tive um amigo de verdade? È, acho que isso nunca aconteceu, talvez seja por conta de minha má fama ou até mesmo meus maus modos; não sei, quem sabe eu descubra isso algum dia que alguém se interessar por mim.
Gulp... Gulp... Gulp Bebericava mais um gole daquela garrafa esperando que meus pensamentos sobre solidão sumisse, afinal isso sempre adiantava, mais do que uma companheira, aquele saque também me servia de remédio para esquecer de coisas ruins e amenizar maldições inesquecíveis.
Sentindo já certa tontura por conta da influência do álcool com meu corpo, eu tentava manter meus passos mais concentrados e retos, praticamente fazendo um teste corporal para me acostumar cada vez mais com essa influência. Porém em meio de meu treinamento, fui surpreendido por algo que me parecia castor, o mesmo me fitava com um semblante bastante sério, como se ele estivesse tentando fazer um confronto de olhares comigo Filho da puta, como você tem coragem? Pensava enquanto mantinha aquele confronto com o animal, mesmo que parecesse uma coisa boba se alguém de fora estivesse visualizando para mim era um confronto em que eu queria ser o vencedor.
Em um ápice de irritação do meu lado, dei um forte passo para frente e disse ao animal que provavelmente não entenderia minhas palavras — Seu filho da puta, eu comer você de café da manhã — Gritei e vislumbrei com bastante velocidade o mesmo animal correr para dentro da floresta. Vocês podem ter certeza de que Kenji Hyuga nunca irá deixar um covarde com vida, ainda mais um covarde que ousou entrar em seu caminho e não seria diferente com aquele animal.
Com uma velocidade média eu começaria a caçar aquele animal mata a dentro, não usaria de minha capacidade máxima, afinal não estava em nenhum tipo de missão e muito menos sóbrio o bastante para conseguir manter um ritmo normal, parece que meu companheiro saque também tinha seus defeitos Gulp... Gulp... Gulp Mas foda-se, eu te amo meu companheiro!
HP: 1300
CH: 1400
STA: 00/07
CH: 1400
STA: 00/07
- Considerações:
- Quests [02/10]
- Contador de vicio zerado, lembrando que a menção Gulp... Gulp... Gulp é o momento em que sacio meu vicio.
- 385 palavras.
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