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[Refúgio] Caverna do Eco
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Katsu
Nukenin — B
---Próximo a uma floresta morta ao oeste, há uma caverna com uma luz fraca, um lugar não muito difícil de ser encontrado, não tão distante assim da cidade principal do país do ferro, o design diferente deste local afasta um pouco os olhos curiosos inocentes, mas atrai o olhar de pessoas mais destemidas que buscam por emoção. Os moradores do país do ferro chamavam o lugar de mal assombrado, por conta de sons que décadas atrás as crianças temiam quando passavam por ali, essas crianças agora adultas acabaram por criar um mito sobre o lugar, uma historinha de terror, sobre ser o lar de um monstro terrível e assim nasceu uma lenda local. Apenas os que ousaram entrar no lugar conseguiram entender que os sons aterrorizantes eram nada mais que o eco de uma forja antiga que há anos não era mais utilizada, as marteladas do ferreiro em suas criações tinham uma música crescente que era cuspida para fora da caverna como gritos de uma criatura abominável, claro que quando perceberam isso, o conto já tinham espalhado por todo o país e acabou por continuar como uma lenda urbana mesmo que alguns soubessem da realidade e claro, tivessem até ajudado a sepultar o pobre ferreiro caçador que morrera por velhice e nada mais.
A caverna do eco, como ficou conhecida, possuí um emaranhado de tuneis dentro de si, deixando assim difícil a orientação de pessoas que não conhecem o local, sendo necessário um conhecimento de sobrevivência ao conseguir identificar os rastros que levam para o caminho final, para não ficarem perdida ali. Indo na direção correta chegará a um caminho sem saída mas amplo, como um pequeno salão oval, onde tem uma cama improvisada, uma fogueira e uma forja que apesar de muito usada, por se tratar de um país com muitos ferreiros, é ainda uma oficina melhor do que muitas de outros locais, sendo ainda completamente funcional.
A segunda defesa natural que esta caverna possuí, é a grande quantidade de estalactite, sendo algumas mais quebradiças e outras não, por alguma razão, mesmo quando quebradas com os sons produzidos pela forja, logo essas grandiosos espinhos se formam outra vez voltando a formar a trilha de gelo no teto de toda a composição daquela estrutura, tendo apenas como único lugar seguro o salão onde está a forja, sendo também necessário um conhecimento em sobrevivência para identificar esses espinhos e andar com cautela e atenção para não ser pego de surpresa e acabar empalado.
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Katsu
Nukenin — B
Forja 1Estava voltando para o meu refúgio com duas barras de Kōhinshitsu no hagane comprados em uma loja qualquer de forja dentro de uma das vilas deste país tão frio, andava sozinho deixando minhas pegadas na neve e indo em direção à Caverna do Eco, lugar que tinha feito de refúgio, lembrava-me de apenas ter escutado um bêbado no bar de um destes vilarejos do ferro, cantarolando sobre a tal lenda do Monstro da Caverna do Eco, quem diria que em minha primeira estadia ali eu já conseguiria uma informação tão útil, o suficiente para me fazer questionar mais para o dono daquele bar, que ria da minha curiosidade, mas explicava todo o mito por trás do lugar, de imediato pensei que poderia me servir como uma casa temporária já que não pretendia ficar por muito tempo no país do ferro, assim, segui para o local e me apropriei daquela caverna, quem diria que estaria tão bem conservado... E agora, alguns dias depois voltava para lá levando materiais para trabalhar pela primeira vez naquela forja.
Entrei com cautela, seguindo o caminho que eu já sabia percorrer para chegar até a oficina, não dando tempo para descanso, já coloquei lenha na forja e utilizei de um equipamento próprio para atear fogo, não era difícil para alguém com meus conhecimentos criar uma fogueira pequena, aos poucos fui alimentando aquela chama com minha manipulação do vento, afim de fazê-la crescer cada vez mais.
O calor da fornalha era ótimo em um lugar tão frio, sentia que estava fazendo a metade de esforço em comparação à forja de minha família... na vila da folha, localizada no país do... Fogo... É, realmente forjar no frio me parecia muito mais prazeroso, segurava com a pinça o primeiro dos materiais dentro da fornalha para aquecê-lo e tinha quase vontade de pular dentro do fogo e abraçar o calor, continuava ali por mais tempo, até que o material estivesse quente o suficiente para ser trabalhado quando enfim levava para a mesa e começava a martelar.. A parte mais cansativa da forja, mesmo que o frio deixasse o ambiente em uma temperatura mais agradável, também retirava o calor do material mais rápido e isso era um problema, por que me faria demorar mais tempo para chapar o Kōhinshitsu, ao menos não sentia um calor extremo e nem um frio igual.
Continuei com o processo por algumas horas, levando à fornalha, esquentando o material até se tornar avermelhado e depois martelar, dobrar a chapa para deixar mais camadas na espada tornando-a mais resistente, usava os dois materias para fazer isso, dobrando a num total de 12 vezes, o que numa matemática rasa me dava mais de 4 mil camadas Kōhinshitsu, com certeza, essa era a espada qual eu tinha trabalhado por mais tempo, tanto por desconhecer a oficina em que estava trabalhando, quanto pelo clima.
Quando estava finalmente formada, ainda precisava molda-la e afiar, coisa que faria após o cabo, procurei por ali pedaços de madeira que pudessem ser utilizados, e fui batendo neles, já que muitos dos troncos ali eu desconhecia à arvore para saber se era uma boa para fazer cabos ou não, sendo assim precisei testar e resolvi cortar pedaços pequenos com um machado e jogá-los com força contra o chão, desta forma selecionei o que tinha menos prejuízo, mostrando assim qual daquelas madeiras era a mais resistente. Me sentei na cama improvisada e pequei o entalho para começar a desbastar a madeira, aproveitava também para descansar minhas pernas de horas em pé, depois de mais algum tempo estava ali pronto o meu cabo.
Me levantei e fui em direção à espada, algumas horas a mais eram gastas ali e o fim do dia se transformava em noite no final do processo, a lamina estava pronta, empunhadura também, portanto só me restava prender um ao outro, após isso, esquentei outra vez a espada e dei uma segunda têmpera, sem saber muito bem por que, fazia isso no puro instinto, vendo que a lamina tinha sobrevivido, me sentei e deixei-a descansar enquanto entalhava a bainha.
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Descrição: Katana feita com o material Kōhinshitsu no hagane, sua empunhadura possuí o tom de madeira escura, quase como envelhecida. Espada leve de tamanho normal, pode ser facilmente confundida com uma katana qualquer em seu modelo, exceto pela sua lamina feita com um material de altissima qualidade
Nota: ---
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Kōhinshitsu no hagane (高品質の鋼) x2
Um aço produzido no país no ferro, reconhecido pela sua leveza e também ser estruturalmente mais estável do que qualquer outro material conhecido no mercado dos ferreiros do mundo todo, armas forjadas com este material são reconhecidas como da mais alta qualidade, possuindo um corte sem igual, fora a precisão do mesmo.
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Limitação: É necessário dois itens deste para forjar uma única arma.
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Katsu
Nukenin — B
Forja 2Meu psicológico estava afetado? Por que aquela espada não era boa o bastante? Talvez fosse a falta de costume com aquela oficina... Talvez a última têmpera... Eu devia ter comprado mais materiais, desse jeito não precisaria ter voltado lá, dizia enquanto caminhava quase no fim da noite de volta para a caverna, tinha ido outra vez comprar duas peças de Kōhinshitsu no hagane, viraria a noite se necessário trabalhando em uma espada... Meu cansaço não iria me deter de criar algo que realmente me desse orgulho... Apesar de que meu dinheiro estava acabando cada vez mais com essas tentativas...Respirei fundo e caminhei para dentro da caverna, novamente seguindo o caminho que eu já conhecia e sabia da segurança.
Olhei para a espada criada antes, que agora estava jogada em um canto como um objeto sem utilidade alguma e novamente segui com acender a fornalha, ia deixar mais tempo ali, ainda mais tempo, queria aquele metal brilhando para os meus olhos.
Quando achasse que era o suficiente, ainda esperava mais alguns minutos e retirava o Kōhinshitsu, Com um movimento rápido pegava o bloco de ferro que estava maleável, mas não ao ponto da pinça amassar a futura lâmina. Colocava sobre a bigorna e começava a martelar afinando as bordas para achatá-lo, repetia o movimento de forma incansável. O som metálico ecoava por todo local, a caverna do eco voltava a gritar nesse dia e queria muito que esta arma fosse boa o bastante para que a caverna não precisasse mais urrar para a lua. Neste instante parecia que todos aqueles problemas que me atormentavam desapareciam e só importava finalizar a arma da melhor forma possível.
Boa parte estava feita, continuava a martelar dando a forma mais próxima possível que eu desejava, faria uma lamina longa, uma Nodachi. Pegava aquele metal ainda avermelhado e colocava na água com químicos para o inicio do tratamento. Pegava a outra tira de metal da fornalha que estava bem mais maleável e envelopava o material já trabalhado, como se estivesse fazendo duas espadas em uma só.
Poucos minutos eram usados para descanso e outra vez levava a espada até a fornalha para que pudesse dar a têmpera e enquanto a arma estava esquentando mais, bebia um pouco de água coletada que trazia comigo da cidade, ficava observando o metal se aquecer, deixando-o refletir em meus olhos como as chamas ardentes da vingança.
Depois de muito tempo e muito trabalho duro, a lamina estava já em seu formato, recebendo a ultima dose de calor para ser colocada na água e deixar o choque térmico agir.
Seguia para a criação da empunhadura. Neste momento precisava espairecer um pouco a mente, deixar o ódio de lado e tentar realizar bem o projeto, demorava, mantendo a calma naquela oficina buscando a madeira ideal, passava uma a uma até encontrar aquela que seria a prometida, já tinha visto que minha primeira forma de teste não tinha dado bons frutos, portanto buscava agora uma madeira que fosse mais macia, mais maleável. Quando encontrasse faria o cabo, um pouco maior que o comum, onde pudesse me permitir segurar a espada com ambas as mãos. No fim, colocava-o no fogo por um tempo, deixando que queimasse o suficiente apenas para que tomasse um tom negro por completo, por fim deixando-o descansar na neve.
De último momento, enquanto deixava o cabo de lado, começava a afiar a lamina, gastaria o máximo de tempo possível ali, estava cansado, exausto e certamente bateria naquela cama e dormiria, mesmo sujo e suado, logo o dia deveria começar a nascer e eu queria terminar tudo antes do sol, uma espada forjada sob a lua...
Encaixava as duas partes finalizando ao colocar a empunhadura de madeira oca, peguei uma pedra do chão e desenhei ali uma lua, para logo depois me deitar e descansar... No dia seguinte poderia contemplar meu resultado... Agora o sono já me dominava.
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Katsu
Nukenin — B
Forja 3Meu dinheiro estava chegando ao fim, sabia que logo precisaria peregrinar para conseguir algum trabalho como mercenário, antes que minhas finanças chegassem ao fim, voltava outra vez de um vilarejo no país do ferro, mesmo lugar repleto de samurais e algumas lojas de forja, e agora, voltava para a caverna com mais duas peças do melhor material que encontrei... Dizem que a terceira vez é a que fica, né? Era minha última vez naquela forja, sabia que depois dessa, apenas sairia e seguiria meu caminho em busca de algum trabalho.
Finalmente chegava na caverna e entrei seguindo novamente os passos cautelosos de sempre.
Primeiro eu pegaria cada o molde que já havia utilizado outras vezes, e aqueceria os materiais comprados a pouco, segurava dentro da fornalha usando a pinça, desta vez decidia ficar ali de pé diante daquele calor assistindo o material esquentar mais e mais, ficando em um tom vermelho irisdescente.
Removeria levando para a mesa, onde cada vez que eu batesse as chapas eu adicionaria um pouco de pó de ferro e o fundia ao modelo que estava criando. Não podia dizer ao certo se estava fazendo direito, neste momento, não pensava muito no processo, já tinha feito isso outras vezes, tentando realizar tudo milimetricamente da forma que fui ensinado, mas dessa vez era diferente, eu queria apenas sentir todo aquele processo. Retirava minha camisa deixando que o suor escorresse livremente pelo meu coro enquanto martelava e usava apenas de emoção para avançar no meu processo.
Lembrava de um modelo que usava várias camadas de metal para criar uma lâmina mais resistente, então começava a cortar partes do material usado e colocar um por cima do outro, esquentando para que pudesse fundir e batendo mais. formando uma lamina outra vez com muitas camadas.
Depois de todo o processo cansativo, percebia que a lâmina ficaria maior que o normal, se tornando uma Nodachi, não me preocupava isso, na verdade achava até mais bonita. Precisava ainda dar a têmpera da arma, uma parte muito importante no processo, mas que eu estava confiante em fazer, portanto esquentei ao máximo na fornalha mais uma vez para finalmente mergulhar na água fria.
Removi a espada que subia em chamas, sequer quis verificar como ela estava agora, resolvia fazer agora o cabo, da melhor forma que eu pudesse, mesmo que não fosse o melhor dos artesãos.
Faria um cabo entalhando um daqueles pedaços de madeira que já tinha encontrado anteriormente e dessa vez escrevia o sobrenome de minha familia no cabo, marcava ali a minha história, junto ao desenho de um escorpião.
Me faltavam apenas mais alguns detalhes e a afiação da lamina antes que pudesse encaixar tudo para acabar todo o trabalho, mais horas já tinham se passado e meu cansaço era gigantesco, mas me mantinha firme serrando a lamina e afiando mais e mais para estilizá-la e dar um belo fio de corte.
Mais tempo era utilizado naquela espada, que tentava fazer com carinho e fúria, um misto de sentimentos me preenchia ali, lixando com força e devagar, tentando fazer daquilo uma dança, uma dança que tornaria aquela arma mortal.
Com tudo calculado milimetricamente para encaixar a arma em um cabo já preparado com a cola de forma que não soltasse depois, finalmente fiz o último processo de emenda, tornando finalmente aquele trabalho todo em uma arma, agora só precisava conferir se estava realmente a altura do que eu imaginava, fechei meus olhos e respirei fundo, antes de abri-los novamente para conferir o resultado.
O último dos trabalhos era com a bainha da espada, cujo eu pegava uma quase pronta de outro projeto que não fora de meu agrado e dava apenas uns últimos toques para que deixasse ainda mais com o meu gosto, essa arma precisava ser a mais bonita, imponente e que pudesse transmitir todo o sentimento que eu colocava naquele meu último trabalho... Demoraria bastante tempo antes que eu pudesse voltar a forja, tinha que voltar minha atenção para conquistar força e poder.
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666 palavras, apelando pra forças maiores.
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Katsu
Nukenin — B
Forja 4-5Caminhei de volta para a minha caverna com algumas peças de Gin que comprara na loja da vila do ferro. O meu refúgio nas profundezas geladas deste país sempre me acolhia com um ar de mistério e promessas. Ao entrar, segui o trajeto familiar até chegar à forja. Sabia exatamente o que fazer. Acendi a fornalha com destreza, sentindo o calor das chamas aquecer o ambiente gélido. Aquela sensação era revigorante, uma espécie de bálsamo para minha alma. Coloquei as peças de metal no fogo, cuidadosamente, para que se aquecessem até atingirem a temperatura ideal para a forja.
Em minha cabeça me passava o fracasso de outras tentativas na forja, havia usado do melhor material possível, mas eu era ainda um mero aprendiz e compreendia agora que precisava começar do mais simples primeiro, até me tornar um profissional exemplar nessa arte, para que assim pegasse novamente o Kōhinshitsu e criasse uma espada que acreditasse ser digna de lendas, esse objetivo ainda estava fixo em minhas ideias.
Enquanto o Gin esquentava, minha mente vagava por memórias distantes. Lembrei-me da forja da minha família, na vila da folha, no país do fogo. Ali, as chamas eram intensas, mas aqui, neste país frio, a forja me parecia ainda mais prazerosa. Era como se a atmosfera gelada trouxesse uma clareza e uma serenidade únicas para o meu trabalho, como se aquela caverna estivesse me acolhendo.
Com cuidado, retirei o metal da fornalha e o coloquei sobre a bigorna. Com marteladas precisas, comecei a moldar a lâmina, dando forma à minha visão. Cada golpe era uma manifestação da minha determinação e habilidade. O som metálico ecoava pela caverna, como se a própria Caverna do Eco celebrasse minha criação, era digno de dar gargalhadas pensando nas crianças que temiam aquele lugar por acreditar que um monstro vivia ali.. Trabalhei incansavelmente, aproveitando o clima frio que prolongava o tempo de trabalho. Aquecia o metal, batia, dobrava e repetia o processo inúmeras vezes. Cada dobra acrescentava mais camadas à espada, tornando-a mais resistente. Ao final, diversas camadas de Gin compunham a lâmina. Aquela era uma espada na qual havia investido um tempo considerável.
Quando a lâmina estava finalmente formada, restava-me moldá-la e afiá-la. Antes disso, porém, era necessário criar o cabo. Percorri a caverna em busca de pedaços de madeira adequados que já havia cortado dias atrás. Com um machadinho, cortei alguns pedaços de tronco e testei sua resistência. Selecionei a madeira mais adequada e, com paciência sentado em minha cama, esculpi um cabo personalizado. Aquela seria a extensão da minha vontade e habilidade.
Com o cabo finalizado, voltei minha atenção à lâmina. Gastei mais algumas horas afiando-a, aperfeiçoando cada detalhe até alcançar a perfeição desejada. Quando tudo estava pronto, uni a lâmina ao cabo, fazendo os ajustes necessários para garantir uma conexão sólida. Em seguida, submeti a espada a uma segunda têmpera, guiado apenas por meus instintos e experiência.
Enquanto a espada descansava, dediquei-me a bainha. Peguei uma quase pronta, proveniente de um dos trabalhos anteriores, graças ao molde, conseguia manter sempre um certo grau de igualdade entre minhas criações, sendo assim, me dei ao luxo de ficar mais algumas dezenas de minutos sentado com uma pequena pedra afiada encravando e desenhando na madeira para por fim finalizá-la. Restando-me apenas testar a minha nova criação.
Não ficava muito tempo testando aquela lamina, desejava ainda fabricar outra, portanto meu tempo era curto. Cerca de vinte minutos eram gastos manejando-a em meio a friagem no gélido país do ferro, para me dar por satisfeito e voltar novamente na Caverna do Eco. Adentrei a oficina com determinação, sabendo que este seria meu último projeto antes de partir em busca de trabalho como mercenário. Segui o caminho familiar, já conhecido por mim, e comecei a preparar a fornalha, ansioso por ver o metal brilhar em minhas mãos mais uma vez.
Dessa vez, decidi prolongar o tempo de aquecimento, buscando o máximo de intensidade e brilho para o Gin. Com movimentos rápidos, peguei o bloco maleável com a pinça e o coloquei sobre a bigorna. Comecei a martelar com energia, afinando as bordas e achatando-o, repetindo o processo com dedicação incansável. O som metálico ecoava pela caverna, misturando-se aos meus pensamentos, enquanto me esforçava para criar uma espada melhor que a anterior.
A maior parte do trabalho estava concluída, e continuei martelando, dando forma à lâmina da Nodachi, uma arma imponente e bela. Peguei outra tira de metal, mais maleável, da fornalha e a envolvi no material já trabalhado, como se estivesse forjando duas espadas em uma única obra-prima.
Após breves momentos de descanso, mergulhei a espada na água química para iniciar o tratamento. Enquanto a espada esquentava novamente, tomei um gole de água, sentindo o calor da vingança arder em meus olhos, refletido no brilho do metal. Após horas de trabalho árduo e dedicação, a lâmina estava praticamente pronta, o cair da noite já estabelecia que eu não tinha muito mais tempo para gastar naquela fabricação, além do cansaço que me acometia.
Deixava a lamina recebendo a última dose de calor antes de ser imersa na água para um choque térmico. Agora era hora de criar a empunhadura. Precisava de clareza mental para realizar o projeto com maestria, portanto me deitei e relaxei meu corpo um pouco, permitindo-me cair no sono. Não sabia quanto tempo havia se passado quando acordava, havia mergulhado em meus pensamentos.
Levantei-me um pouco mais descansado, física e mentalmente, buscando a madeira ideal para o cabo, procurando uma que fosse macia e maleável. Testei diversas opções até encontrar aquela que prometia resistência. Com cuidado, esculpi mais um cabo, permitindo que minhas mãos segurassem a espada com firmeza.
Enquanto o cabo descansava no solo frio da caverna, concentrei-me em afiar a lâmina, dedicando todo o tempo disponível para aperfeiçoá-la. A exaustão era imensa, mas eu persistia, sabendo que o restante da madrugada me serviria como um bom descanso. Antes do nascer do sol, queria concluir minha obra, uma espada forjada sob o fim da lua.
Finalmente, encaixei as duas partes, fixando a empunhadura de madeira oca. Peguei uma pedra do chão e marquei meu símbolo na lâmina, marcando-a como minha criação. Por fim, me deitei para descansar, ansioso para contemplar o resultado no dia seguinte. O sono me envolveu, levando-me para um merecido descanso após a jornada de um dia inteiro em forja.
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1075 Palavras
Utilizado 2 peças de Gin, ainda me restam 2.
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Gin (銀)
Material muito comum em todos os lugares do mundo, pode ser comprado em qualquer lugar, por preços acessíveis, é um metal mais usado em armas de ninjas que procuram mais estética e uma estrutura mais duradoura para sua arma.
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Preço: 17.500 Ryou por molde
Limitação: Prata alcança no máximo qualidade rara.
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