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[Missão C] Sujeira debaixo do tapete
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Piedade
[Gazeta da Folha. Manchete de quinze dias atrás]
Onda de furtos de objetos de valor finalmente chega ao fim. O ladrão foi identificado pelos esquadrões da Folha e sua prisão está em andamento.
Em letras miúdas: Informações obtidas com o Oficial em exercício, Jounin da Folha, Hiken Sarutobi.
[Um dia antes. Onze e trinta da noite. Uma conversa em um beco]
Apenas uma brasa, depois a noite voltou a mergulhar na escuridão. O homem com o cigarro na mão, alto, cabelo preto cortado à moda militar, vestindo um colete padrão de sua patente, estava nitidamente nervoso. Mesmo que fosse impossível perscrutar sua expressão através da noite, suas falas eram nervosas, carregavam uma urgência tamanha que ouví-las era o suficiente para fazer acelerar o coração.
“E agora? Isso tomou proporções grandes demais.”
Havia outra pessoa com ele, uma mulher de idade similar — ela tinha no máximo vinte e oito anos, não dava para se precisar, mas o rosto, assim como do homem, estava marcado pelo sol, castigado também por anos de maus hábitos; ele tinha vinte e três. Ela pegou o cigarro dele e usou para acender o seu. Tragou em silêncio, deixando o ar pesado de expectativa.
“Você pode apenas fingir que não descobriu nada.”
“Incompetência proposital? Eventualmente alguém vai acabar descobrindo, assim vai apenas parecer que eu deixei passar.”
Um longo suspiro. “Deixe eu que eu resolvo então.”
[Dia atual. Seis da manhã. Escritório do chefe do quartel militar de Konohagakure]
Trabalho burocrático é um saco. Mas o que resta quando se tem sessenta, várias cicatrizes, uma coluna ruim e uma perna a menos? É, só isso mesmo. As pilhas diante dele se dividiam entre “importantes” e “sequer vou me dar o trabalho de ler isso”. A missão de Indra estava naquela pilha,o que não era nada digno de se ofender — toda missão a ser autorizada acabava nela. O texto de requerimento sempre vinha com o nome do oficial responsável por ela, sendo assim o máximo de que Okumori podia ser acusado era não prestar atenção ao que um oficial havia escrito.
Pouco depois de deixar o carimbo de autorização nas missões, um Chunin passou para recolher e distribuí-las.
[Envelope de tamanho grande lacrado com o selo de Konohagakure no Sato. Contém duas folhas, sendo uma delas o texto da missão]
Nossos esforços descobriram o paradeiro de um jovem shinobi formado na Folha. Seu nome é Yorikama Kyusaburo. Atualmente, é considerado um renegado; a patente anterior era Genin. Nenhuma missão de experiência, pouco tempo de formação.
Ele foi identificado como o responsável por uma série de furtos na vila, semanas atrás. Ao que tudo indica, enquanto ainda membro da Folha, ele foi recrutado por uma organização criminosa que recebia esses itens; sua fuga indica que ele partiu para se juntar a eles.
De acordo com as informações de nossa Inteligência, ele está abrigado num vilarejo vizinho, aguardando contato de sua fonte. O nível de periculosidade dele, enquanto sozinho, é quase nulo. Há um anexo na folha seguinte detalhando seus testes na academia (um pouco acima da média em combate corporal, normal nos demais testes que dizem respeito a combate; o resto, imagino, não é relevante para a missão, mas está presente pelo contexto. Use como achar melhor).
Suas prioridades são, respectivamente:
Recuperar o objeto do qual ele se encontra em posse (Os Yoshioka, a família que relatou o furto, não deu uma descrição do objeto, apenas informou que é algo de grande estima e valor sentimental, portanto deve ser devolvido intacto; seguindo o padrão do que foi recuperado anteriormente, deve ser uma peça de arte. Na folha com os testes há também uma breve descrição do que foi recuperado);
Capturar Yorikama e trazê-lo à Konohagakure para interrogatório (Não sendo possível capturá-lo ou o encontrando na posse de indivíduos sobre os quais não tenha informações prévia, fazer o que estiver em seu alcance para recuperar apenas o objeto e documentar as últimas localizações do renegado, assim como seu provável destino);
Um Jounin vai acompanhar você nessa missão, porém devido a outras atribuições recebidas por ele e ao fato dessa missão acontecer simultaneamente a outras operações de maior prioridade, você irá partir sozinho. Ele irá ao seu encontro no vilarejo, mas caso conclua a missão antes da chegada dele você tem autorização de voltar para a vila.
Dúvidas posteriores encaminhar ao escritório do quartel. Partir assim que receber a missão.
[Segunda folha do envelope. Contém os detalhes descritos no texto da missão]
Resultados de Yorikama Kyusaburo enquanto na academia de Konohagakure. Alguns currículos possuem notas, outros apenas indicam a conclusão. O padrão para um ninja na média é entre 6 e 8, acima disso indica talento ou um domínio precoce na área.
Regras shinobi: 3/10
Práticas de concentração: OK
Treinos de combate (Dentōteki no Shinobi Kumite): 10/10
Manuseio de armas e ferramentas ninja: 9/10
Chakra: 6
Selos de mão: 6
Ninjutsu: 6
Taijutsu: 10
Genjutsu: 6
Lista dos itens furtados (os que foram reportados). Estão em ordem cronológica, de acordo com o que foi informado à Konoha Keimu Butai.
Um pente em estilo oriental, herança da família Umino [recuperado];
Um vaso de cerâmica que originalmente pertencia a uma família de Kirigakure [recuperado];
Uma espada cerimonial usada pelo Daimyō anterior, estava no Museu Feudal de Konohagakure;
Um jogo de chá adornado com prata e cristais, pertencia a um comerciante de tecidos [recuperado];
Dois [permissão reclassificada] tomados de Kirigakure [recuperado];
Um livro contendo todos os conhecimentos de floricultura dos Yamanaka [recuperado];
Objeto reportado pelos Yoshioka, sem mais detalhes;
Onda de furtos de objetos de valor finalmente chega ao fim. O ladrão foi identificado pelos esquadrões da Folha e sua prisão está em andamento.
Em letras miúdas: Informações obtidas com o Oficial em exercício, Jounin da Folha, Hiken Sarutobi.
[Um dia antes. Onze e trinta da noite. Uma conversa em um beco]
Apenas uma brasa, depois a noite voltou a mergulhar na escuridão. O homem com o cigarro na mão, alto, cabelo preto cortado à moda militar, vestindo um colete padrão de sua patente, estava nitidamente nervoso. Mesmo que fosse impossível perscrutar sua expressão através da noite, suas falas eram nervosas, carregavam uma urgência tamanha que ouví-las era o suficiente para fazer acelerar o coração.
“E agora? Isso tomou proporções grandes demais.”
Havia outra pessoa com ele, uma mulher de idade similar — ela tinha no máximo vinte e oito anos, não dava para se precisar, mas o rosto, assim como do homem, estava marcado pelo sol, castigado também por anos de maus hábitos; ele tinha vinte e três. Ela pegou o cigarro dele e usou para acender o seu. Tragou em silêncio, deixando o ar pesado de expectativa.
“Você pode apenas fingir que não descobriu nada.”
“Incompetência proposital? Eventualmente alguém vai acabar descobrindo, assim vai apenas parecer que eu deixei passar.”
Um longo suspiro. “Deixe eu que eu resolvo então.”
[Dia atual. Seis da manhã. Escritório do chefe do quartel militar de Konohagakure]
Trabalho burocrático é um saco. Mas o que resta quando se tem sessenta, várias cicatrizes, uma coluna ruim e uma perna a menos? É, só isso mesmo. As pilhas diante dele se dividiam entre “importantes” e “sequer vou me dar o trabalho de ler isso”. A missão de Indra estava naquela pilha,o que não era nada digno de se ofender — toda missão a ser autorizada acabava nela. O texto de requerimento sempre vinha com o nome do oficial responsável por ela, sendo assim o máximo de que Okumori podia ser acusado era não prestar atenção ao que um oficial havia escrito.
Pouco depois de deixar o carimbo de autorização nas missões, um Chunin passou para recolher e distribuí-las.
[Envelope de tamanho grande lacrado com o selo de Konohagakure no Sato. Contém duas folhas, sendo uma delas o texto da missão]
Nossos esforços descobriram o paradeiro de um jovem shinobi formado na Folha. Seu nome é Yorikama Kyusaburo. Atualmente, é considerado um renegado; a patente anterior era Genin. Nenhuma missão de experiência, pouco tempo de formação.
Ele foi identificado como o responsável por uma série de furtos na vila, semanas atrás. Ao que tudo indica, enquanto ainda membro da Folha, ele foi recrutado por uma organização criminosa que recebia esses itens; sua fuga indica que ele partiu para se juntar a eles.
De acordo com as informações de nossa Inteligência, ele está abrigado num vilarejo vizinho, aguardando contato de sua fonte. O nível de periculosidade dele, enquanto sozinho, é quase nulo. Há um anexo na folha seguinte detalhando seus testes na academia (um pouco acima da média em combate corporal, normal nos demais testes que dizem respeito a combate; o resto, imagino, não é relevante para a missão, mas está presente pelo contexto. Use como achar melhor).
Suas prioridades são, respectivamente:
Recuperar o objeto do qual ele se encontra em posse (Os Yoshioka, a família que relatou o furto, não deu uma descrição do objeto, apenas informou que é algo de grande estima e valor sentimental, portanto deve ser devolvido intacto; seguindo o padrão do que foi recuperado anteriormente, deve ser uma peça de arte. Na folha com os testes há também uma breve descrição do que foi recuperado);
Capturar Yorikama e trazê-lo à Konohagakure para interrogatório (Não sendo possível capturá-lo ou o encontrando na posse de indivíduos sobre os quais não tenha informações prévia, fazer o que estiver em seu alcance para recuperar apenas o objeto e documentar as últimas localizações do renegado, assim como seu provável destino);
Um Jounin vai acompanhar você nessa missão, porém devido a outras atribuições recebidas por ele e ao fato dessa missão acontecer simultaneamente a outras operações de maior prioridade, você irá partir sozinho. Ele irá ao seu encontro no vilarejo, mas caso conclua a missão antes da chegada dele você tem autorização de voltar para a vila.
Dúvidas posteriores encaminhar ao escritório do quartel. Partir assim que receber a missão.
[Segunda folha do envelope. Contém os detalhes descritos no texto da missão]
Resultados de Yorikama Kyusaburo enquanto na academia de Konohagakure. Alguns currículos possuem notas, outros apenas indicam a conclusão. O padrão para um ninja na média é entre 6 e 8, acima disso indica talento ou um domínio precoce na área.
Regras shinobi: 3/10
Práticas de concentração: OK
Treinos de combate (Dentōteki no Shinobi Kumite): 10/10
Manuseio de armas e ferramentas ninja: 9/10
Chakra: 6
Selos de mão: 6
Ninjutsu: 6
Taijutsu: 10
Genjutsu: 6
Lista dos itens furtados (os que foram reportados). Estão em ordem cronológica, de acordo com o que foi informado à Konoha Keimu Butai.
Um pente em estilo oriental, herança da família Umino [recuperado];
Um vaso de cerâmica que originalmente pertencia a uma família de Kirigakure [recuperado];
Uma espada cerimonial usada pelo Daimyō anterior, estava no Museu Feudal de Konohagakure;
Um jogo de chá adornado com prata e cristais, pertencia a um comerciante de tecidos [recuperado];
Dois [permissão reclassificada] tomados de Kirigakure [recuperado];
Um livro contendo todos os conhecimentos de floricultura dos Yamanaka [recuperado];
Objeto reportado pelos Yoshioka, sem mais detalhes;
Instruções em OFF escreveu:Sua narração é livre, assim como as ações a partir do recebimento da missão. Recomendo, caso não tenha dúvidas, usar seu primeiro turno para começar a viagem em direção ao vilarejo.
Dados necessários: D20 puro [Caso vá seguir a viagem apenas com as instruções da missão - considere que a localização do vilarejo é previamente conhecida por você, ele fica a seis horas de viagem de Konoha] ou outra rolagem mais apropriada caso decida seguir outro curso de ação. Se quiser efetuar alguma outra rolagem, converse comigo pelo discord antes.
Turnos totais: 01/05
@Roku
Vila : Sem vila
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Data de inscrição : 08/06/2020
Sewage
Genin — Konoha
Recém formado, com muito esforço em fazer todos admirarem-me por todo meu trabalho duro, acordava naquela manhã gelada com uma sensação de dever cumprido em meu âmago, sabendo que daqui para frente, as coisas seriam muito mais difíceis — mas também muito mais recompensadoras.
Após todo o processo de higiene matinal, sairia em direção da cozinha, preparando um café e algumas torradas, para quebrar o jejum, algo importante para se manter firme nos treinamentos rigorosos de mais tarde. Enquanto a água fervia no fogão, caminhei até a porta de entrada do imóvel, recolhendo a correspondência e trazendo de volta para a sala conjunta à área gastronômica. Papéis relevantes como a conta do aluguel ou panfletos inúteis de promoção preenchiam ambas as minhas mãos, mas foi obviamente o grande envelope selado com o símbolo do vilarejo que chamou mais minha atenção.
Sentado à mesa com a xícara em punho, retirava ambas as folhas do interior do envelope, lendo seu conteúdo com cautela, entre goles lentos e duradouros do líquido negro e amargo. Se a memória estivesse intacta, esse caso já havia sido noticiado nos jornais, cerca de duas semanas atrás.
A grande surpresa foi receber a responsabilidade por uma missão de suma importância, mas ao perceber que haveria a presença de um Jōnin, pude perceber que eu serviria mais como um apoio do que qualquer outra coisa. Se essa organização já estiver em contato com Yorikama, não poderei fazer nada até que o ninja de elite chegue ao local. É uma missão interessante, sem dúvida, mas é um trabalho estranho para se entregar nas mãos de um Genin.
Sem muito questionar, vesti meu uniforme padrão, atrelando a bandana na cintura e amarrando um cachecol amarelado ao redor do pescoço — o frio do inverno estava destinado a piorar ainda mais. Com ambas as prioridades da missão em mente, tendo memorizado os objetos que deveria recuperar e analisado estratégias prévias de combate em caso de encontro com Yorikama, estava pronto para partir no momento em que enchi a mochila com algumas provisões de emergência — frutas e garrafas de água, não se sabe se teria fome ou sede no caminho.
Com o coração inquieto, mas expressão tranquila, parti até o portão da vila da folha, entregando assim o meu visto de saída, apresentando o pedido de missão, para que houvesse minha liberação. O caminho não era desconhecido, por se tratar de um vilarejo próximo do vilarejo — não levaria mais do que algumas horas para chegar em meu destino.
Após todo o processo de higiene matinal, sairia em direção da cozinha, preparando um café e algumas torradas, para quebrar o jejum, algo importante para se manter firme nos treinamentos rigorosos de mais tarde. Enquanto a água fervia no fogão, caminhei até a porta de entrada do imóvel, recolhendo a correspondência e trazendo de volta para a sala conjunta à área gastronômica. Papéis relevantes como a conta do aluguel ou panfletos inúteis de promoção preenchiam ambas as minhas mãos, mas foi obviamente o grande envelope selado com o símbolo do vilarejo que chamou mais minha atenção.
Sentado à mesa com a xícara em punho, retirava ambas as folhas do interior do envelope, lendo seu conteúdo com cautela, entre goles lentos e duradouros do líquido negro e amargo. Se a memória estivesse intacta, esse caso já havia sido noticiado nos jornais, cerca de duas semanas atrás.
A grande surpresa foi receber a responsabilidade por uma missão de suma importância, mas ao perceber que haveria a presença de um Jōnin, pude perceber que eu serviria mais como um apoio do que qualquer outra coisa. Se essa organização já estiver em contato com Yorikama, não poderei fazer nada até que o ninja de elite chegue ao local. É uma missão interessante, sem dúvida, mas é um trabalho estranho para se entregar nas mãos de um Genin.
Sem muito questionar, vesti meu uniforme padrão, atrelando a bandana na cintura e amarrando um cachecol amarelado ao redor do pescoço — o frio do inverno estava destinado a piorar ainda mais. Com ambas as prioridades da missão em mente, tendo memorizado os objetos que deveria recuperar e analisado estratégias prévias de combate em caso de encontro com Yorikama, estava pronto para partir no momento em que enchi a mochila com algumas provisões de emergência — frutas e garrafas de água, não se sabe se teria fome ou sede no caminho.
Com o coração inquieto, mas expressão tranquila, parti até o portão da vila da folha, entregando assim o meu visto de saída, apresentando o pedido de missão, para que houvesse minha liberação. O caminho não era desconhecido, por se tratar de um vilarejo próximo do vilarejo — não levaria mais do que algumas horas para chegar em meu destino.
Indra;
HP [370/370] | CH [450/450] | ST [00/04]
HP [370/370] | CH [450/450] | ST [00/04]
- Adendos:
- Informações:
- Equipamentos:
- Capacidade total de carga: 20/30
Equipamentos no corpo
✲ Bolsa de Armas [20/20 Espaços]: 1 — presa à lombar
Equipamentos na bolsa de armas
✲ Kunais; 04 [04]
✲ Shurikens; 05 [05]
✲ Kimuridama; 03 [03]
✲ Hikaridama; 03 [03]
✲ Kibaku Fuda; 10 [05]Legenda: Nome; Quantidade [Espaços]
- Técnicas Utilizadas:
- —
- Itens:
- —
Vila : Konohagakure
Mensagens : 203
Data de inscrição : 30/06/2020
Idade : 25
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Piedade
[Você. Agora]
Horas solitárias durante a viagem. O dia passa, a noite cai, as estrelas fixas no céu como se por cola, mas algumas delas passam deslizando em direção ao abismo no horizonte. Silêncio ocasionalmente interrompido por sons de animais e o balanço dos arbustos, a fria brisa noturna o único ritmo.
O estado do pequeno vilarejo é o que se poderia esperar de um lugar com meios próprios de sobrevivência e proximidade a uma grande potência. A via principal corta dois lances de pequenos prédios ao meio, nenhum tem mais do que um ou dois andares, é uma arquitetura simples, mas bem moderna: muitas linhas retas e formas compactas, cores neutras e sóbrias, tudo muito funcional. A via é pavimentada e a primeira impressão que se tem ao chegar no lugar é que ele parece um pedaço de Konohagakure que foi recortado e transferido a outro lugar, tamanha é a sensação de que o lugar é simplesmente correto, como deveria ser, mesmo que se não possa sabê-lo.
Apesar da noite, postes iluminam a passagem, eles estão visíveis mesmo antes de passar pela entrada do vilarejo, um pequeno arco com uma placa de boas vindas — é a única coisa que parece deslocada de todas as certezas colocadas ali, pois o nome está apagado e a placa tem uma aparência velha; talvez um evento relacionado àquilo que seja melhor manter esquecido, como varrer a sujeira debaixo do tapete. Muito aconteceu nos últimos anos, ali, em outros lugares.
Casas dominam o lado direito da via, o lado esquerdo é ocupado por um restaurante pouco movimentado, mas espaçoso; vários pequenos comércios, como uma floricultura, um chaveiro, algumas lojas de roupas com tendências que estão prestes a tomar o País do Fogo (apesar de um certo crítico de moda pensar que o súbito aumento de preço nas novas coleções deva minar o interesse do público geral), um pequeno escritório da Gazeta da Folha e uma estalagem de dois andares com cinco quartos. Notar isso só faz reafirmar o senso de que tudo está como deveria estar.
O movimento no vilarejo é pouco, esparso, apenas trabalhadores noturnos estão caminhando, uns voltando de Konohagakure, outros apenas perambulando. Parece um cenário onde qualquer um que não pertença à ordem do local salta aos olhos. Mas no fim, todas as escolhas, no que diz respeito àquela missão, cabem a Indra.
[Yorikama Kyusaburo]
Os nomes penetram-nos até os ossos. Uma vez que te nomeiam algo, é difícil escapar.
As horas se arrastavam. Segundos se tornaram minutos, os minutos em horas e as horas pareciam uma eternidade. Estava esperando o telefone tocar, segurando uma grande bolsa quadrada feita de couro diante do seu corpo, os braços esticados como se estivesse mostrando para alguém. Até mesmo os sons noturnos o estavam deixando à flor da pele. Confrontando pela ansiedade, começava a pesar cada decisão que o tinha levado até ali — e se deixasse a pintura para trás e fugisse?
E se voltasse à Konohagakure para se entregar?
E se entregasse eles para a Folha?
De todas as hipóteses, apenas uma era tão real que fazia o estômago revirar: e se ninguém aparecesse?
Apesar do que os testes transcrevidos a uma folha de papel poderiam dizer sobre ele, tinha uma boa intuição, somada a uma capacidade de dedução ímpar. Nas breves interações que teve com um intermediário, dos itens anteriores que conseguiu retirar de Konohagakure, conseguiu muitas informações, de modo que à essa altura tinha uma base sólida para supor de onde a organização operava. Se ninguém aparecesse, pela manhã partiria ele mesmo em direção à eles.
“Só mais essa”, haviam prometido. “Só mais essa e você está dentro.”
Havia um mundo paralelo ao dos shinobi e nesse a reputação lendária da organização a precedia. Que criança não desejaria ser uma lenda?
[Shura Shimura. De volta àquele beco]
Outro cigarro e a cartela foi embora.
“Ei, ‘tá resolvido. Não precisa se preocupar mais, limpa essa tua consciência, Hiken. Se algo sair errado, vai ser só uma tragédia, uma infelicidade. Ninguém precisa saber que o garoto não vai ter porra nenhuma de apoio, às vezes a gente precisa jogar uma luz tão forte sobre a sujeira que é pra ofuscar e não pra iluminar. Eu sei, ‘tá tudo sob controle. Podemos empurrar esse problema para depois, a Folha, e a gente também, já tem problemas demais para lidar, não é a bugiganga de algum ricaço que vai fuder a gente.”
Horas solitárias durante a viagem. O dia passa, a noite cai, as estrelas fixas no céu como se por cola, mas algumas delas passam deslizando em direção ao abismo no horizonte. Silêncio ocasionalmente interrompido por sons de animais e o balanço dos arbustos, a fria brisa noturna o único ritmo.
O estado do pequeno vilarejo é o que se poderia esperar de um lugar com meios próprios de sobrevivência e proximidade a uma grande potência. A via principal corta dois lances de pequenos prédios ao meio, nenhum tem mais do que um ou dois andares, é uma arquitetura simples, mas bem moderna: muitas linhas retas e formas compactas, cores neutras e sóbrias, tudo muito funcional. A via é pavimentada e a primeira impressão que se tem ao chegar no lugar é que ele parece um pedaço de Konohagakure que foi recortado e transferido a outro lugar, tamanha é a sensação de que o lugar é simplesmente correto, como deveria ser, mesmo que se não possa sabê-lo.
Apesar da noite, postes iluminam a passagem, eles estão visíveis mesmo antes de passar pela entrada do vilarejo, um pequeno arco com uma placa de boas vindas — é a única coisa que parece deslocada de todas as certezas colocadas ali, pois o nome está apagado e a placa tem uma aparência velha; talvez um evento relacionado àquilo que seja melhor manter esquecido, como varrer a sujeira debaixo do tapete. Muito aconteceu nos últimos anos, ali, em outros lugares.
Casas dominam o lado direito da via, o lado esquerdo é ocupado por um restaurante pouco movimentado, mas espaçoso; vários pequenos comércios, como uma floricultura, um chaveiro, algumas lojas de roupas com tendências que estão prestes a tomar o País do Fogo (apesar de um certo crítico de moda pensar que o súbito aumento de preço nas novas coleções deva minar o interesse do público geral), um pequeno escritório da Gazeta da Folha e uma estalagem de dois andares com cinco quartos. Notar isso só faz reafirmar o senso de que tudo está como deveria estar.
O movimento no vilarejo é pouco, esparso, apenas trabalhadores noturnos estão caminhando, uns voltando de Konohagakure, outros apenas perambulando. Parece um cenário onde qualquer um que não pertença à ordem do local salta aos olhos. Mas no fim, todas as escolhas, no que diz respeito àquela missão, cabem a Indra.
[Yorikama Kyusaburo]
Os nomes penetram-nos até os ossos. Uma vez que te nomeiam algo, é difícil escapar.
As horas se arrastavam. Segundos se tornaram minutos, os minutos em horas e as horas pareciam uma eternidade. Estava esperando o telefone tocar, segurando uma grande bolsa quadrada feita de couro diante do seu corpo, os braços esticados como se estivesse mostrando para alguém. Até mesmo os sons noturnos o estavam deixando à flor da pele. Confrontando pela ansiedade, começava a pesar cada decisão que o tinha levado até ali — e se deixasse a pintura para trás e fugisse?
E se voltasse à Konohagakure para se entregar?
E se entregasse eles para a Folha?
De todas as hipóteses, apenas uma era tão real que fazia o estômago revirar: e se ninguém aparecesse?
Apesar do que os testes transcrevidos a uma folha de papel poderiam dizer sobre ele, tinha uma boa intuição, somada a uma capacidade de dedução ímpar. Nas breves interações que teve com um intermediário, dos itens anteriores que conseguiu retirar de Konohagakure, conseguiu muitas informações, de modo que à essa altura tinha uma base sólida para supor de onde a organização operava. Se ninguém aparecesse, pela manhã partiria ele mesmo em direção à eles.
“Só mais essa”, haviam prometido. “Só mais essa e você está dentro.”
Havia um mundo paralelo ao dos shinobi e nesse a reputação lendária da organização a precedia. Que criança não desejaria ser uma lenda?
[Shura Shimura. De volta àquele beco]
Outro cigarro e a cartela foi embora.
“Ei, ‘tá resolvido. Não precisa se preocupar mais, limpa essa tua consciência, Hiken. Se algo sair errado, vai ser só uma tragédia, uma infelicidade. Ninguém precisa saber que o garoto não vai ter porra nenhuma de apoio, às vezes a gente precisa jogar uma luz tão forte sobre a sujeira que é pra ofuscar e não pra iluminar. Eu sei, ‘tá tudo sob controle. Podemos empurrar esse problema para depois, a Folha, e a gente também, já tem problemas demais para lidar, não é a bugiganga de algum ricaço que vai fuder a gente.”
Instruções em OFF escreveu:O dado que você tirou não estava enfrentando nenhuma dificuldade pré-definida, era apenas para definir o rumo geral da missão e como sua viagem correu. Sendo assim, como consequência desse resultado sua viagem foi tranquila, levou o tempo que deveria levar e logo você chegou ao vilarejo que tinha como destino. As ruas estão com pouca gente, de modo que qualquer movimentação estranha seria facilmente percebida. Você pode usufruir de todas as informações que estão no texto referentes à sua parte com a devida narração.
Como seu objetivo primário é recuperar o que foi roubado, pode usar esse seu turno para escolher o rumo da investigação. O que você escolher além do dado obrigatório de investigação, se houver, role antes do seu turno e considere qualquer resultado maior que 10 como sucesso. Se ficar em dúvida sobre quais informações vai receber no caso de sucesso, me pergunte no Discord. O dado obrigatório você pode rolar após o seu turno mesmo, ele vai decidir o resultado 'geral' do rumo que tu decidir adotar, além do turno seguinte.
Dados necessários: Investigação [obrigatório]; demais opcionais de acordo com sua narração.
Turnos totais: 02/05
@Roku
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Sewage
Genin — Konoha
O frio incomodava um pouco, mas era agradável para uma viagem longa como aquela. O corpo se esquentava pelo simples fato de se movimentar durante tanto tempo, somando-se ao isolamento proporcionado pelas vestes, o que fazia o frio da noite se tornar mínimo. Cada baforada de ar criava uma pequena quantia de vapor, que subia serpenteando aos céus, sendo um de meus fenômenos favoritos do inverno.
Com tremenda tranquilidade e foco em me manter em um caminho mais seguro, cheguei sem problemas no vilarejo de destino. Como uma ação preventiva, decidi que talvez fosse melhor retirar a bandana da cintura, escondendo-a na hip-pouch para evitar possíveis olhares curiosos. A própria bolsa de armas seria então colocada no interior da mochila nas costas, afim de evitar qualquer sinal de minha identidade.
A arquitetura do local, mesmo ainda de longe, era relativamente familiar, como se sequer houvesse saído da vila. Era um lugar relativamente calmo, ao que os olhos poderiam notar, com pouco movimento ou barulho. Talvez já fosse óbvio para a maioria dos habitantes que eu não pertencia àquele local, então pensei em não passar muito tempo na rua, me dirigindo diretamente para a estalagem que havia visto no momento em que cheguei.
Não esperava achar muitas pistas logo de cara, mas quando me dirigi ao balcão e botei meus olhos na direção do recepcionista, lhe dirigi um sorriso ínfimo e iniciei um diálogo.
— Boa noite, eu estou procurando por Yorikama Kyusaburo. Ele por acaso está por aqui?
Com tremenda tranquilidade e foco em me manter em um caminho mais seguro, cheguei sem problemas no vilarejo de destino. Como uma ação preventiva, decidi que talvez fosse melhor retirar a bandana da cintura, escondendo-a na hip-pouch para evitar possíveis olhares curiosos. A própria bolsa de armas seria então colocada no interior da mochila nas costas, afim de evitar qualquer sinal de minha identidade.
A arquitetura do local, mesmo ainda de longe, era relativamente familiar, como se sequer houvesse saído da vila. Era um lugar relativamente calmo, ao que os olhos poderiam notar, com pouco movimento ou barulho. Talvez já fosse óbvio para a maioria dos habitantes que eu não pertencia àquele local, então pensei em não passar muito tempo na rua, me dirigindo diretamente para a estalagem que havia visto no momento em que cheguei.
Não esperava achar muitas pistas logo de cara, mas quando me dirigi ao balcão e botei meus olhos na direção do recepcionista, lhe dirigi um sorriso ínfimo e iniciei um diálogo.
— Boa noite, eu estou procurando por Yorikama Kyusaburo. Ele por acaso está por aqui?
Indra;
HP [370/370] | CH [450/450] | ST [00/04]
HP [370/370] | CH [450/450] | ST [00/04]
- Adendos:
- Informações:
- ✲ Todos os links na assinatura
✲ 247 Palavras totais.
Efeitos:
✲ -25% gasto de chakra por Meditação do Chakra.
✲ +5HP por turno por Auto-cura.
Resumo do post:
✲ Missão recebida e partiu vilarejo.Legenda: Narração /Pensamentos / Falas
- Equipamentos:
- Capacidade total de carga: 20/30
Equipamentos no corpo
✲ Bolsa de Armas [20/20 Espaços]: 1 — presa à lombar
Equipamentos na bolsa de armas
✲ Kunais; 04 [04]
✲ Shurikens; 05 [05]
✲ Kimuridama; 03 [03]
✲ Hikaridama; 03 [03]
✲ Kibaku Fuda; 10 [05]Legenda: Nome; Quantidade [Espaços]
- Técnicas Utilizadas:
- —
- Itens:
- —
Vila : Konohagakure
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Data de inscrição : 30/06/2020
Idade : 25
Piedade
[O homem no balcão da estalagem]
Estava apenas contando as horas para fechar a estalagem — mesmo quando havia clientes hospedados, o lugar ficava fechado durante a noite; estavam lá para hospedagem somente e, naturalmente, o dono pouco se importava se seus hóspedes tivessem negócios no vilarejo durante a noite. Que esperassem pela manhã. Quando Indra passou a soleira da porta, o que viu foi um homem alto e forte, pelo menos umas duas cabeças maior que ele. Poderia ter sido um ninja não fosse ter herdado a estalagem do pai; graças a isso, levava uma vida confortável, o vilarejo, por estar num ponto estratégico, recebia muitos viajantes e mesmo fora de temporada não havia nenhuma dificuldade.
Procurou uma bandana amarrada em algum lugar do corpo da criança, mas mesmo depois de não encontrar chegou à conclusão de que o único motivo para alguém naquela idade estar fazendo perguntas no vilarejo àquela hora da noite era ter sido enviado por Konohagakure.
A abordagem de Indra havia sido simplista demais. Pelos mais críticos, sequer seria chamada de investigação, mas sua sorte foi que o dono tinha uma grande admiração e apreço pelos shinobi — só conseguia dormir depois de ler as clássicas histórias do Ninja Tolo. Por mais surreal que pudesse parecer, ele reconhecia Indra, sim aquela criança diante dele sem nenhuma habilidade de investigação, como uma autoridade.
Mesmo assim, fingiu uma resistência teatral antes de ceder, procurando por aquele nome nos livros de registros.
“Quem quer que você esteja procurando não está aqui.” De fato, nenhum Yorikama Kyusaburo se registrou na estalagem. “Sinto muito.”
Silêncio.
Um estrondo soou no andar de cima. Depois, passos apressados, primeiro no corredor, depois descendo as escadas. Na base da escada, que começava alguns metros ao lado do corredor, surgiu um adolescente com uma mochila nas costas. Essa peculiar mochila era um tanto maior que o convencional, dentro dela um objeto quadrado que deixava sua forma explícita através do couro. Ele foi até o balcão e deixou um pequeno bolo de notas, visivelmente mais do que uma noite naquele lugar custaria, depois partindo em direção a porta, quase esbarrando no ombro de Indra, mas depois desviando graciosamente o que quer que carregasse naquela mochila. “Já vou indo”, murmurou em sua saída, como se precisasse justificar ao dono da estalagem o motivo do pagamento anormal.
Estava apenas contando as horas para fechar a estalagem — mesmo quando havia clientes hospedados, o lugar ficava fechado durante a noite; estavam lá para hospedagem somente e, naturalmente, o dono pouco se importava se seus hóspedes tivessem negócios no vilarejo durante a noite. Que esperassem pela manhã. Quando Indra passou a soleira da porta, o que viu foi um homem alto e forte, pelo menos umas duas cabeças maior que ele. Poderia ter sido um ninja não fosse ter herdado a estalagem do pai; graças a isso, levava uma vida confortável, o vilarejo, por estar num ponto estratégico, recebia muitos viajantes e mesmo fora de temporada não havia nenhuma dificuldade.
Procurou uma bandana amarrada em algum lugar do corpo da criança, mas mesmo depois de não encontrar chegou à conclusão de que o único motivo para alguém naquela idade estar fazendo perguntas no vilarejo àquela hora da noite era ter sido enviado por Konohagakure.
A abordagem de Indra havia sido simplista demais. Pelos mais críticos, sequer seria chamada de investigação, mas sua sorte foi que o dono tinha uma grande admiração e apreço pelos shinobi — só conseguia dormir depois de ler as clássicas histórias do Ninja Tolo. Por mais surreal que pudesse parecer, ele reconhecia Indra, sim aquela criança diante dele sem nenhuma habilidade de investigação, como uma autoridade.
Mesmo assim, fingiu uma resistência teatral antes de ceder, procurando por aquele nome nos livros de registros.
“Quem quer que você esteja procurando não está aqui.” De fato, nenhum Yorikama Kyusaburo se registrou na estalagem. “Sinto muito.”
Silêncio.
Um estrondo soou no andar de cima. Depois, passos apressados, primeiro no corredor, depois descendo as escadas. Na base da escada, que começava alguns metros ao lado do corredor, surgiu um adolescente com uma mochila nas costas. Essa peculiar mochila era um tanto maior que o convencional, dentro dela um objeto quadrado que deixava sua forma explícita através do couro. Ele foi até o balcão e deixou um pequeno bolo de notas, visivelmente mais do que uma noite naquele lugar custaria, depois partindo em direção a porta, quase esbarrando no ombro de Indra, mas depois desviando graciosamente o que quer que carregasse naquela mochila. “Já vou indo”, murmurou em sua saída, como se precisasse justificar ao dono da estalagem o motivo do pagamento anormal.
Instruções em OFF escreveu:Apesar do dado positivo, sua narração não foi uma boa investigação. Você 'apenas' perguntou pelo procurado. Não traçou uma estratégia, não cogitou ele ter usado outro nome, etc etc, mas te dei um sucesso indireto pelo resultado do dado.
Para te dar uma maior chance de desenvolver a investigação nesse turno, você vai ter a opção de notar as seguintes situações e rolar os seguintes dados:
1. Assim que ele desce a escada, você pode tentar reconhecê-lo. À época em que a Gazeta de Konoha noticiou sua identificação como o responsável pelos furtos em série, eles tinham uma foto bem nítida de como ele era, tirada de quando estudou na academia. Ele não está nada diferente agora. Dado de investigação.
2. Depois, o pagamento. A quantidade de notas que ele tira do bolso não é tão exorbitante assim, mas é o suficiente para alguém se hospedar num bom hotel no centro de Konohagakure, ao invés de um vilarejo modesto; quando estão em cima do balcão, o volume e a forma como elas se espalham parecem aumentar um pouco a quantidade, aumentando ainda mais a possibilidade de suspeição. Você pode se perguntar o porquê — está pagando por algo mais? está ali a muito tempo? comprou o silêncio do dono? As possibilidades são várias e você pode escolher o que melhor se alinhar a um motivo de suspeitar daquilo, além de simples curiosidade, afinal seu trabalho é, primariamente, investigativo. Dado de investigação.
Esses são os obrigatórios do turno, você pode rolar outros também se fizer alguma ação apropriada e pode me consultar caso tenha dúvidas. Recomendo que role estes dados antes do seu turno, pois caso você tenha sucesso (ou mesmo se não tiver, com a devida justificativa narrativa) pode tomar alguma ação contra ele.
No cenário em que você tiver sucesso nos dois dados e resolver tomar uma ação ofensiva contra ele, pode considerar um bônus equivalente a tirar 20 no dado de iniciativa: terá um reroll a escolha no turno. Se tiver sucesso em apenas um deles ou nenhum e decidir atacá-lo ou questioná-lo, pode rolar equivalente a ação, não há necessidade de dado de iniciativa nesse caso, pois como ele está apressado em apenas sair do lugar, você terá a vantagem de atacar primeiro independentemente da situação.
Dados necessários: Investigação x2 [obrigatório]; demais opcionais de acordo com sua narração.
Turnos totais: 03/05
@Roku
Vila : Sem vila
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Data de inscrição : 08/06/2020
Sewage
Genin — Konoha
Talvez esperasse por algo mais, algum tipo de questionamento ou indagação a respeito de minhas perguntas, mas o dono da estalagem pareceu ler por através de meu ‘disfarce’, entregando total colaboração. Imaginei que poderia conduzir a investigação com um ar mais informal, sem me apresentar como um ninja, mas agora já era tarde para isso, então apenas abracei a oportunidade que a vida me presenteou, suspirando fundo e prosseguindo.
— Não há ninguém com esse nome? — Murmuraria em tom quase nulo, externalizando meus pensamentos.
Talvez uma foto ajudasse mais naquele momento, mas não possuía qualquer imagem do procurado comigo, restando apenas ter um pouco de sorte ou muita paciência para encontrá-lo. Pouco antes de me virar para sair do local, era possível ouvir os sons de alguém notavelmente apressado, descendo as escadas com velocidade, o que tornaria impossível não chamar atenção.
Os olhos focaram na aparência do homem, vasculhando algum sinal anormal, mas nada além da enorme mochila pareceu saltar aos olhos. Seja lá o que carregasse nas costas, nenhuma possibilidade gritava mais alto do que a de ser um quadro, algo inusitado para se levar com tanta pressa numa noite tardia. O bolo de notas entregue ao dono da estalagem chamou um pouco de atenção, mas era impossível predizer quanto custava a estadia e tampouco quantas noites foram passadas no hotel, então ignoraria esse fato — por agora.
Meu ombro quase foi atingido pelo homem, que saía com tanta pressa que parecia definitivamente suspeito, como se fugisse de algo. Não teria problema algum se estivesse enganado — ou ao menos era o que esperava. A mão destra se deslocaria até o ombro do sujeito, tentando segurá-lo por alguns segundos, enquanto lhe fazia apenas uma pergunta.
— Onde vai com tanta pressa, Yorikama?
Um pequeno blefe, esperando que se o sujeito fosse realmente o procurado, isso o faria se desesperar e tentar fugir, entregando sua real identidade. Talvez estivesse um pouco precipitado, mas era o que poderia fazer por agora.
— Não há ninguém com esse nome? — Murmuraria em tom quase nulo, externalizando meus pensamentos.
Talvez uma foto ajudasse mais naquele momento, mas não possuía qualquer imagem do procurado comigo, restando apenas ter um pouco de sorte ou muita paciência para encontrá-lo. Pouco antes de me virar para sair do local, era possível ouvir os sons de alguém notavelmente apressado, descendo as escadas com velocidade, o que tornaria impossível não chamar atenção.
Os olhos focaram na aparência do homem, vasculhando algum sinal anormal, mas nada além da enorme mochila pareceu saltar aos olhos. Seja lá o que carregasse nas costas, nenhuma possibilidade gritava mais alto do que a de ser um quadro, algo inusitado para se levar com tanta pressa numa noite tardia. O bolo de notas entregue ao dono da estalagem chamou um pouco de atenção, mas era impossível predizer quanto custava a estadia e tampouco quantas noites foram passadas no hotel, então ignoraria esse fato — por agora.
Meu ombro quase foi atingido pelo homem, que saía com tanta pressa que parecia definitivamente suspeito, como se fugisse de algo. Não teria problema algum se estivesse enganado — ou ao menos era o que esperava. A mão destra se deslocaria até o ombro do sujeito, tentando segurá-lo por alguns segundos, enquanto lhe fazia apenas uma pergunta.
— Onde vai com tanta pressa, Yorikama?
Um pequeno blefe, esperando que se o sujeito fosse realmente o procurado, isso o faria se desesperar e tentar fugir, entregando sua real identidade. Talvez estivesse um pouco precipitado, mas era o que poderia fazer por agora.
Indra;
HP [370/370] | CH [450/450] | ST [00/04]
HP [370/370] | CH [450/450] | ST [00/04]
- Adendos:
- Informações:
- ✲ Todos os links na assinatura
✲ 326 Palavras totais.
Efeitos:
✲ -25% gasto de chakra por Meditação do Chakra.
✲ +5HP por turno por Auto-cura.
Resumo do post:
✲ Pipaparapapo.Legenda: Narração /Pensamentos / Falas
- Equipamentos:
- Capacidade total de carga: 20/30
Equipamentos no corpo
✲ Bolsa de Armas [20/20 Espaços]: 1 — presa à lombar
Equipamentos na bolsa de armas
✲ Kunais; 04 [04]
✲ Shurikens; 05 [05]
✲ Kimuridama; 03 [03]
✲ Hikaridama; 03 [03]
✲ Kibaku Fuda; 10 [05]Legenda: Nome; Quantidade [Espaços]
- Técnicas Utilizadas:
- —
- Itens:
- —
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Idade : 25
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Data de inscrição : 30/06/2020
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Piedade
[Aqui e agora. Yorikama & Indra]
A expressão que assomou ao rosto de Yorikama não foi medo nem espanto, mas raiva. Durante toda sua fuga, durante todo o espetáculo que se criou ao redor de seus furtos, ele apenas pensava em como todos se importavam muito mais com obras de arte, objetos materiais que sempre poderiam ser feitos ou comprados novamente do que com um órfão como ele. Estava acostumado a viver à margem, mas tudo que reprimiu por tantos anos veio até ele agora num jorro, catártico e explosivo.
Seguido esse impulso, se libertou do aperto de Indra num movimento tão violento e brusco, que a mochila deslizou por um dos ombros, ficando caída a meio caminho entre o chão e suas costas. Ele terminou de remover a outra alça e jogou o quadro no meio da rua, parado, encarando fixamente seu algoz. Gastou breves segundos analisando Indra, mas a turbulência dos pensamentos o tornou incapaz de avaliá-lo corretamente. Por fim, decidiu que fugiria. Despistar ele e partir em direção ao destino que tinha em mente desde antes, se juntar a um lugar onde não seria meramente um órfão cujo único valor era se transformar em apenas mais um soldado sob à Folha.
Carregando ainda parte do momento que o fez se libertar do agarrão, tentou empurrar Indra com ambas as mãos, dirigindo as palmas contra o peito dele e depois desatou a correr, cortando a rua em direção à saída da aldeia.
Diante dos acontecimentos, o dono da estalagem apenas observava incrédulo, sem sequer recolher o dinheiro que voava sobre o balcão depois do renegado desatar a correr.
[Shura Shimura]
Apesar do que tinha dito a Hiken Sarutobi, estava incerta quanto ao encerramento que a missão traria ao assunto. Se a captura do item perdido ou a prisão do renegado fossem incapazes de gerar o burburinho esperado, talvez olhos curiosos se voltassem a como tudo tinha chegado àquele ponto.
“As coisas que fazemos pelos nossos segredos…”
Sua experiência de anos realizando missões noite adentro a permitiu enxergar através do véu noturno, medindo a posição do astro acima. Parecia que ainda seria possível chegar até o vilarejo a tempo.
[Conversa entre dois “ninguém”.]
“Vamos deixá-lo na mão?”
“Tudo depende.”
A dupla caminha mais alguns passos em silêncio. À distância, as luzes da próspera aldeia parecem mais próximas do que realmente estão.
“É um recruta apropriado.”
“Realmente o é, mas não vamos nos arriscar por um garoto. Há outros. Rindo está trabalhando nisso.”
“Então é isso. Se der, deu.”
“Se der, deu. Mas seria bom ao menos por as mãos no quadro.”
A expressão que assomou ao rosto de Yorikama não foi medo nem espanto, mas raiva. Durante toda sua fuga, durante todo o espetáculo que se criou ao redor de seus furtos, ele apenas pensava em como todos se importavam muito mais com obras de arte, objetos materiais que sempre poderiam ser feitos ou comprados novamente do que com um órfão como ele. Estava acostumado a viver à margem, mas tudo que reprimiu por tantos anos veio até ele agora num jorro, catártico e explosivo.
Seguido esse impulso, se libertou do aperto de Indra num movimento tão violento e brusco, que a mochila deslizou por um dos ombros, ficando caída a meio caminho entre o chão e suas costas. Ele terminou de remover a outra alça e jogou o quadro no meio da rua, parado, encarando fixamente seu algoz. Gastou breves segundos analisando Indra, mas a turbulência dos pensamentos o tornou incapaz de avaliá-lo corretamente. Por fim, decidiu que fugiria. Despistar ele e partir em direção ao destino que tinha em mente desde antes, se juntar a um lugar onde não seria meramente um órfão cujo único valor era se transformar em apenas mais um soldado sob à Folha.
Carregando ainda parte do momento que o fez se libertar do agarrão, tentou empurrar Indra com ambas as mãos, dirigindo as palmas contra o peito dele e depois desatou a correr, cortando a rua em direção à saída da aldeia.
Diante dos acontecimentos, o dono da estalagem apenas observava incrédulo, sem sequer recolher o dinheiro que voava sobre o balcão depois do renegado desatar a correr.
[Shura Shimura]
Apesar do que tinha dito a Hiken Sarutobi, estava incerta quanto ao encerramento que a missão traria ao assunto. Se a captura do item perdido ou a prisão do renegado fossem incapazes de gerar o burburinho esperado, talvez olhos curiosos se voltassem a como tudo tinha chegado àquele ponto.
“As coisas que fazemos pelos nossos segredos…”
Sua experiência de anos realizando missões noite adentro a permitiu enxergar através do véu noturno, medindo a posição do astro acima. Parecia que ainda seria possível chegar até o vilarejo a tempo.
[Conversa entre dois “ninguém”.]
“Vamos deixá-lo na mão?”
“Tudo depende.”
A dupla caminha mais alguns passos em silêncio. À distância, as luzes da próspera aldeia parecem mais próximas do que realmente estão.
“É um recruta apropriado.”
“Realmente o é, mas não vamos nos arriscar por um garoto. Há outros. Rindo está trabalhando nisso.”
“Então é isso. Se der, deu.”
“Se der, deu. Mas seria bom ao menos por as mãos no quadro.”
Instruções em OFF escreveu:Apesar do seu resultado não ter sido bom, serviu apenas para pará-lo momentaneamente. A reação dele deixou óbvio para você que se trata de quem procura. As duas ações que ele realizou (empurrar você e correr) precisam ser "defendidas".
Além disso, vou pedir que você role três dados ao final de seu turno, serão dados de sorte, sem nenhum modificador atrelado. Em conjunto com suas próximas ações, eles vão definir o desfecho da missão, embora o seu sucesso no objetivo primário (recuperar o quadro), esteja praticamente garantido devido a Yorikama ter abandonado a obra de arte.
Como havia esquecido no turno anterior:
Aparência do dono da estalagem: Bolin, A Lenda de Korra.
Aparência de Yorikama Kyusaburo: Kazutora Hanemiya, Tokyo Revengers.
Dados necessários: Esquiva ou Bloqueio [1], Atletismo [2], Sorte x3 [3]; todos obrigatórios, demais opcionais, com base em suas ações.
Turnos totais: 04/05
@Roku
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