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[fb] winter whispers in my bones
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Makoto
Chūnin — Kiri
Enquanto as notícias sombrias sobre a influência Jashinista se espalham pelas outras vilas, meu coração se enche de preocupação. A aldeia oculta da Névoa, onde fui criado e treinei, parecia estar isolada dessa ameaça, mas agora descubro que as raízes malignas também estão se infiltrando em nosso lar. Por que o desaparecimento das pessoas era tão parecido com o do meu pai? Será que ele tinha sido alvo desses desgraçados?
A verdade é que eu não sabia. E nem sei se fazia questão de saber tão cedo. Outra verdade dura é que eu sou fraco. Isso foi algo que deduzi. Quando estava na academia, os meus colegas faziam com que eu me sentisse forte, mas as pessoas fora da bolha juvenil em que vivi eram assustadoras. Principalmente os vilões. Dizeres heroicos como "protegerei a vila" e "salvarei todos" pareciam suprimidos pelos ruídos ensurdecedores das bestas jashinistas que espreitavam a Aldeia da Névoa.
Ver as pessoas pelas ruas e não saber como protegê-las me rasgou o peito. Busquei refúgio em um lugar tranquilo nas montanhas, onde a névoa paira no ar úmido e as árvores sussurram segredos ancestrais. A sensação de solidão e urgência me acompanha enquanto mergulho de cabeça em perguntas sem respostas. Os flocos de neve caem do céu, beijando minha pele com sua delicadeza gelada. Cada toque é uma lembrança de que sou parte do mundo gelado ao meu redor, um instrumento da natureza para combater as trevas que ameaçam a aldeia. Sinto o frio se infiltrar em minhas veias, despertando um poder adormecido que pulsa em cada célula do meu ser.
Enquanto escalava a imponente montanha gelada, sentia o frio intenso penetrar em minha pele, como pequenas agulhas de gelo perfurando cada poro. A respiração pesada criava nuvens de vapor no ar, dissipando-se rapidamente enquanto subia em direção ao topo. Cada passo era cauteloso, mas repleto de uma determinação inabalável. A medida que alcançava o cume, um silêncio reverente se instalava. O vento sussurrava em meus ouvidos, trazendo consigo a sensação de serenidade e grandiosidade do lugar. A Névoa que rendeu o nome à Aldeia cobria a vila como um véu místico, mas nem ela seria suficiente.
Dali, dei as costas e adentrei um bosque. As árvores, outrora nuas e despidas, agora se vestiam de branco, seus galhos estendidos como braços acolhedores. Os ramos se curvavam sob o peso da neve, criando arcos elegantes e coroas de gelo cintilante. Era como se a natureza estivesse pintando uma obra-prima, onde cada detalhe era perfeitamente elaborado. A luz do sol, fraca e difusa, filtrava-se através das nuvens, lançando um brilho suave sobre a paisagem. Cintilações douradas dançavam sobre a superfície nevada, transformando-a em um mar de luzes cintilantes. Cada raio de sol parecia trazer vida àquele mundo congelado, espalhando um calor reconfortante mesmo nas temperaturas mais baixas.
"Eu queria ser como a neve" pensei comigo "ela não se importa se são aldeões da névoa, jashinistas ou mesmo a relva em solitude, a neve simplesmente cai e pronto...". É certo que eu também queria cair. Despertar daquele pesadelo. Livrar-me da sensação de impotência de que eu era apenas um gennin e aquele problema era para adultos. "O meu pai também era um adulto e ele morreu..."
HP: 475/475
CK: 550/550
ST: 4/4
A verdade é que eu não sabia. E nem sei se fazia questão de saber tão cedo. Outra verdade dura é que eu sou fraco. Isso foi algo que deduzi. Quando estava na academia, os meus colegas faziam com que eu me sentisse forte, mas as pessoas fora da bolha juvenil em que vivi eram assustadoras. Principalmente os vilões. Dizeres heroicos como "protegerei a vila" e "salvarei todos" pareciam suprimidos pelos ruídos ensurdecedores das bestas jashinistas que espreitavam a Aldeia da Névoa.
Ver as pessoas pelas ruas e não saber como protegê-las me rasgou o peito. Busquei refúgio em um lugar tranquilo nas montanhas, onde a névoa paira no ar úmido e as árvores sussurram segredos ancestrais. A sensação de solidão e urgência me acompanha enquanto mergulho de cabeça em perguntas sem respostas. Os flocos de neve caem do céu, beijando minha pele com sua delicadeza gelada. Cada toque é uma lembrança de que sou parte do mundo gelado ao meu redor, um instrumento da natureza para combater as trevas que ameaçam a aldeia. Sinto o frio se infiltrar em minhas veias, despertando um poder adormecido que pulsa em cada célula do meu ser.
Enquanto escalava a imponente montanha gelada, sentia o frio intenso penetrar em minha pele, como pequenas agulhas de gelo perfurando cada poro. A respiração pesada criava nuvens de vapor no ar, dissipando-se rapidamente enquanto subia em direção ao topo. Cada passo era cauteloso, mas repleto de uma determinação inabalável. A medida que alcançava o cume, um silêncio reverente se instalava. O vento sussurrava em meus ouvidos, trazendo consigo a sensação de serenidade e grandiosidade do lugar. A Névoa que rendeu o nome à Aldeia cobria a vila como um véu místico, mas nem ela seria suficiente.
Dali, dei as costas e adentrei um bosque. As árvores, outrora nuas e despidas, agora se vestiam de branco, seus galhos estendidos como braços acolhedores. Os ramos se curvavam sob o peso da neve, criando arcos elegantes e coroas de gelo cintilante. Era como se a natureza estivesse pintando uma obra-prima, onde cada detalhe era perfeitamente elaborado. A luz do sol, fraca e difusa, filtrava-se através das nuvens, lançando um brilho suave sobre a paisagem. Cintilações douradas dançavam sobre a superfície nevada, transformando-a em um mar de luzes cintilantes. Cada raio de sol parecia trazer vida àquele mundo congelado, espalhando um calor reconfortante mesmo nas temperaturas mais baixas.
"Eu queria ser como a neve" pensei comigo "ela não se importa se são aldeões da névoa, jashinistas ou mesmo a relva em solitude, a neve simplesmente cai e pronto...". É certo que eu também queria cair. Despertar daquele pesadelo. Livrar-me da sensação de impotência de que eu era apenas um gennin e aquele problema era para adultos. "O meu pai também era um adulto e ele morreu..."
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Vila : Sem vila
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