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Katsu
Nukenin — B
TREINAMENTO
Saía de minha humilde casa e caminhava pelas ruas de Ame, enfrentar aquela constante chuva já se fazia prova de resistência por si só, não era tão fácil se acostumar com aquilo. Seguia pelas vielas enquanto já via meu corpo encharcado, a água se fazia pesada em minhas vestes, o que já tornava o próprio caminhar uma tarefa difícil de ser realizada por mim, poderia ter saído com um guarda chuva, como via algumas pessoas utilizando conforme eu me aproximava mais do centro comercial da vila, mas a pressa havia me impedido.
- Por que será que sempre chove por aqui?.. - Olhava para o céu me questionando sobre aquela estranheza, era dificil conseguir olhar com os olhos completamente abertos, o que me forçava a colocar o braço na frente de meu rosto para proteger daquelas gotas frenéticas.
De certa forma, por mais estranho que parecia, aquela chuva era reconfortante e parecia lavar nossa alma, deixar tudo mais leve, mesmo que ainda estivesse pesado. Um pensamento estranho que trazia algum conforto.
Tinha decidido masterizar minhas capacidades psicológicas antes de resolver meus problemas fisícos e era isso que eu pretendia fazer ali, aguçar minha inteligência. Havia pensado por muito tempo sentado naquele pequeno quarto, em como poderia treinar como um ninja, mas intelectualmente, me pegava decidindo quais decisões eu tomaria em determinadas situações, as vezes um passo em falso podia matar, significar a morte. Qual seria a melhor maneira de definir? Qual decisão precisaria tomar? Especulando, exercitando minha mente para pensar rápido numa solução para o problema.
Por mais que o raciocinio abstrato não fosse ser útil em um combate, afinal, na determinada ocasião eu teria fundamentos para prosseguir, o que tornaria inexistente o ato de especular, ainda sim era um exercicio interessante para acelerar meu ráciocinio.
Olhava para as pessoas transitando por aquele local, eu estava em uma posição afastada, de forma que podia ver a maioria das pessoas que passava por ali e precisava imaginar as situações, as possibilidades que uma daquelas pessoas teria caso determinada cadeia de eventos viesse a acontecer.
Uma mulher andava calmamente do outro lado da rua, não parecia ter pressa, usava ela para começar o meu próprio jogo mental, onde eu seria o criador, o determinante dos eventos futuros, o juíz.
Fechava meus olhos e me encostava abaixo de uma marquise, deixava o som da chuva guiar-me para o mundo que eu estava prestes a criar, utilizando basicamente o raciocinio abstrato para seguir com eventos irreais e aleatórios, iria exercitar a minha mente para os eventos mais inexperados que conseguisse criar, quase um transe de meditação.
Dentro daquele universo criado por mim imaginava a mulher escorregando ali e com isso dava inicio ao desenrolar de todas as possibilidades que viriam a existir simultaneamente com aquele evento, um efeito dominó. Trabalhava a minha mente, em como o escorregão daquela mulher poderia interferir na força militar da vila por exemplo, parecia loucura, mas o fato não era impossivel, usava aquele simples vacilo para agir como o bater de asas de uma borboleta, capaz de alterar toda a realidade mesmo não parecendo ser capaz disso tudo. O que nós todos somos afinal de contas? Apenas números, um constante amontoado de probabilidades, tudo que fazemos interfere em tudo, cada pequena ação, cada dedo que levantamos e palavras que dizemos tem a capacidade de liberar uma cadeia de eventos completamente aleatórios, e, improváveis de acontecer que se concretizavam pela simples mão do acaso guiar nossas vidas. Nunca temos todo o controle.
Meus olhos se mantinham fechados, a chuva batendo na marquise acima de mim agia como uma orquestra em conjunto à passos acelerados, enquanto meu cerebro trabalhava em teorias e mais teorias, em possibilidades, traçava uma linha do tempo envolvendo o tropeço daquela mulher, que a faria ir para o hospital e no que aquilo interferia na vida das pessoas ao redor dela? Quem eram as pessoas ao redor dela? Tinham poder politico? Militar?
Tudo se misturava em uma meditação organizada na minha cabeça, meu corpo era esquecido naquele momento, todas as minhas fraquezas eram esquecidas, estava mergulhado dentro de minha própria cabeça, confabulando comigo mesmo.
Havia me sentado em um lugar mais afastado justamente para não ser interrompido, não sair daquele transe onde colocava meu corpo e alma . Seguia por bastante tempo naquele lugar, sentado, analizando e reavaliando as possibilidades, era quase um trabalho de estrategista, talvez essa fosse a melhor nomenclatura para o que eu estava fazendo, um estrategista imaginativo, eu mesmo estava criando todas as condições para aflorar minha criatividade e com isso trabalhar a velocidade de resposta de meu ráciocinio pras situações mais diversas e atipicas.
A mulher do começo já havia virado uma situação do passado, com todas essas alternativas passando pela minha cabeça, função que não era simples, começava a me questionar sobre até onde os jutsus poderiam nos levar, quais tipos de areas já haviam sido estudadas e quais aida possuíam brecha para estudo, a mimha fome de conhecimento falava alto enquanto aquela espécie de meditação continuava.
Perdia a noção do tempo e ao perceber isso abria os meus olhos, não sabia dizer quanto havia passado desde que eu sentava ali, mas me trazia outra curiosidade, a manipulação temporal, enchia minha cabeça de questões sobre o funcionamento do tempo, a relação dele com o sspaço em um geral o que me deixava questionar se em algum lugar alguém havia criado um jutsu sobre viagem no tempo.. Talvez isso fosse possível.
Já me sentia exausto, uma pura e singela exaustão mental, precisava exercitar meu ráciocinio, tinha que compreender as situações com mais velocidades, me manter sempre atento, o raciocinio e a percepção andavam juntos e eram tópicos que para mim seriam úteis em quaisquer situações, portanto exercitar isso, de forma criativa e livre, me ajudava bastante a ver cada vez mais o mundo com outros olhos. Sendo um ninja com muitos problemas fisicos, eu sabia que precisava aumentar o meu ponto forte antes de lutar para eliminar os pontos fracos.
Me levantava e esticava meus braços, fazendo um breve alongamento apenas para aquecer meu corpo e me preparar para encarar aquela chuva novamente. Sentia minha barriga roncar, mesmo que não soubesse por quanto tempo estava ali, por não ter um conhecimento astrologico muito alto, nâo dava para definir a horário atual apenas olhando para o céu, mas sabia que algumas horas deviam ter passado naquele exercício cansativo. Respirava fundo e deixava o ar sair vagarosamente de meus pulmões, logo em seguida começando o meu caminho de volta para a casa.
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Nabucodonosor II
Só algumas coisinhas pra prestar atenção:
1) O Status (CH, HP e Turnos de ST) está muito pequeno, consigo ler, mas dificilmente, em uma próxima corrija isso por favor.
2) Seu personagem já é bem inteligente e vou considerar que conseguiu tirar proveito da situação para se desenvolver ainda mais. Tente, se for fazer outro treinamento de inteligência, fazer seu personagem ativamente estudar algo, ter que superar problemas. Isso desenvolve alguém em estratégia aplicada, essa imaginação sobre o efeito borboleta foi legal e divertida, mas parece mais overthinking (se não souber o que é pesquise por favor) do que qualquer coisa haha.
OBS: A escrita do ambiente e de seu personagem (psicologicamente) ficaram muito boas. Parabéns.
Espero ter colaborado com sua escrita através do feedback, e não leve para o lado pessoal.
Abraços: Nabucodonosor II.
1) O Status (CH, HP e Turnos de ST) está muito pequeno, consigo ler, mas dificilmente, em uma próxima corrija isso por favor.
2) Seu personagem já é bem inteligente e vou considerar que conseguiu tirar proveito da situação para se desenvolver ainda mais. Tente, se for fazer outro treinamento de inteligência, fazer seu personagem ativamente estudar algo, ter que superar problemas. Isso desenvolve alguém em estratégia aplicada, essa imaginação sobre o efeito borboleta foi legal e divertida, mas parece mais overthinking (se não souber o que é pesquise por favor) do que qualquer coisa haha.
OBS: A escrita do ambiente e de seu personagem (psicologicamente) ficaram muito boas. Parabéns.
Espero ter colaborado com sua escrita através do feedback, e não leve para o lado pessoal.
Abraços: Nabucodonosor II.
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@Katsu Aprovado.
Vila : Sem vila
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