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[T] Kaito
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Gama
Chūnin — Oto
Uma das principais características de um vilarejo ninja é a ocultação. Seus territórios são protegidos não apenas pelas muralhas que os circundam, mas também pelo próprio ambiente que os camufla. Otogakure, de todas as outras vilas, foi a que levou este conceito às suas últimas consequências. Suas ruas se estendem por baixo da terra e a luz que ilumina os dias dos cidadãos provém de fontes artificiais. Um mundo fabricado. Para muitos que nunca botaram os pés para fora, ele é visto quase como um universo à parte, um pedaço de terra isolado do resto do planeta.
No entanto, junto com a proteção externa, vem o perigo interno. Graças à sua arquitetura peculiar, inúmeros pontos cegos são fabricados, e, com eles, diversos esquemas ilícitos tomam forma. Sejam experimentos humanos, contrabando ou assassinatos, não há nada que as ruas escuras e desguardadas do vilarejo não possam esconder.
ー Pon. Chi. Tsumo. ー Vozes de diversos jogadores se misturavam em uma pequena casa de apostas escondida dos olhos do público. As apostas tornavam-se cada vez mais altas conforme anoitecia, e o jogo que predominava nas mesas: Mahjong.
Ainda era muito novo para ser considerado popular, por isso apenas aqueles que conviviam no mundo das apostas realmente tinham conhecimento das regras. Consistia em um jogo de quatro jogadores, onde uma muralha de peças seria construída na mesa. Cada um dos presentes teria 13 peças constituindo sua mão, e trocariam turnos comprando da muralha e em seguida descartando. Aquele que formasse uma das mãos especiais existentes no jogo, venceria a rodada as pontuações dos jogadores seriam modificadas de acordo com o valor da mão construída. Em termos gerais, era esse tipo de jogo.
ー Ei, seu maldito, você viu a minha mão, não é? ー Exclamou um rapaz, puxando a gola de Kaito que até pouco sentava-se do outro lado da mesa.
ー Calma aí. ー Respondeu, rindo. ー Convenhamos que não havia nenhum jeito de eu ver a sua mão da posição em que estou.
O rapaz soltou a gola do genin com uma expressão de irritação. Sentou-se de novo na cadeira e acendeu um cigarro. ー Tsc. Não importa, eu conheço bem a sua laia. Você é um rato que vive de apostas, um viciado, mesmo sendo uma criança. Pessoas como você fariam qualquer coisa para não irem à falência. ー Murmurou enquanto reorganizava as peças.
Os outros dois homens que se sentavam na mesma mesa incitaram quase que simultaneamente. ー Heh... se está vencendo tanto assim, claro que não recusaria uma última rodada, não é? ...O dobro ou nada, para ser específico. ー Disse, em um tom intimidador.
O ninja riu em resposta, guardando o dinheiro em uma bolsa. ー Estão doidos? Já jogamos mais do que o suficiente. ー Respondeu. ー Não pretendo ficar aqui nem mais um segundo.
Após dizer isso, se levantou, mas foi puxado de volta para o seu banco no mesmo instante por um dos homens. O que sentava à sua frente revelou uma tatuagem em seu braço, por trás de uma das mangas. Kaito reconheceu na hora.
ー ...Hayabusa. ー Disse ele.
ー Então você conhece a gangue. ー Respondeu o homem. ー Deve saber bem das consequências que estão por vir se fugir agora.
O garoto soltou um suspiro. Sabia muito bem que estava sendo empurrado para uma armadilha, mas a última coisa que queria era ser caçado por um chefe de gangue como o Hayabusa. Por isso, passivamente aceitou a oferta dos três.
[...]
O jogo recomeçou, agora valendo o dobro do ryos para todos os quatro presentes. Tratava-se de uma modalidade de Mahjong especial, não havia contagem de rodadas. O jogo terminaria assim que um dos jogadores atingisse zero pontos ou menos. O jogador com a maior pontuação receberia as apostas de todos os outros em igual proporção. Kaito sabia muito bem que aquilo servia apenas para prejudicá-lo. Os outros três jogadores faziam parte do mesmo esquema, com certeza dividiriam o prêmio entre si, independente de quem vencesse. Em outras palavras, era uma emboscada, um verdadeiro 3 contra 1, iriam drenar os pontos dele pouco a pouco sem que ele pudesse fazer nada.
A primeira rodada teve início. Kaito felizmente já estava em 3-shanten¹. Um excelente começo. Em quatro rodadas sua mão evoluiu tão rápido que já pôde exclamar: ー Riichi². ー Sua espera era de 4-7 Man, uma espera dupla. Os outros três olharam para ele, ansiosos. No fim das contas eram apenas golpistas, não tinham real habilidade no jogo. Quando são pressionados por um Riichi repentino, se desestabilizam. Kaito deu um sorriso: ー O que foi? O jogo mal começou e já estão nervosos desse jeito.
ー Cala a boca, seu retardado. ー Disse o próximo jogador. Sacou uma peça, em seguida descartou: 2-Pin. Não era a peça que Kaito precisava. Depois jogaram os outros dois, Chun e Haku descartados, respectivamente. Nenhuma delas eram as peças que o ninja tinha como espera, 4-Man e 7-Man. "...Tsc.", pensou. Não havia conseguido vencer nessa rodada com descartes dos oponentes, teria que fazê-lo comprando da muralha, senão acabaria perdendo por causa do esquema de aliança deles.
Contou até três mentalmente e puxou a peça da muralha: Haku. Não era nem o 4-Man, nem o 7-Man. Uma compra desperdiçada. Como havia declarado Riichi, foi obrigado a descarta-la. No turno seguinte o homem puxou novamente e, assim que viu a peça, esboçou um sorriso. Descartou um 2-Sou e o segundo rapaz exclamou, revelando sua mão. ー Ron³!
ー Parece que não deu sorte dessa vez com esse Riichi, não é? ー Disse um dos homens para Kaito, em um claro tom de deboche. O rapaz cerrou os punhos, eles sequer tentavam esconder que estavam trabalhando juntos para roubarem seu dinheiro. Era o cúmulo da patifaria, o mais baixo dos baixos.
O rapaz misturou sua mão no bolo de peças e, contendo-se, calmamente respondeu. ー Vamos lá, o jogo ainda não acabou.
Mais uma rodada começou. Desta vez, Kaito estava longe de completar a mão. Não havia trincas ou sequências à vista, uma verdadeira mão dos pesadelos. Precisava de algo rápido, por isso forçou-se a completar grupos com as peças descartadas dos oponentes. No entanto, por mais rápido que sua mão se desenvolvesse, na terceira rodada, mais uma vez, o anúncio de término: ー Ron. ー Vindo do mesmo homem de antes.
As rodadas seguintes foram seguindo ladeira abaixo. Não importava o quanto Kaito construísse mãos boas, ou mãos rápidas, no fim, os outros três rapazes sempre trocavam peças entre si para que monopolizassem as vitórias. Depois de meia hora de jogo, O homem que sentava à sua frente estava com um total de 52,000 pontos, os outros dois tinham, respectivamente 8,000 e 7,000 pontos; e Kaito tinha um total de 13,000. A estratégia suja dos três estava dando certo, o garoto não tinha qualquer abertura para completar uma mão.
"...Isso não é bom.", pensou, "Nesse ritmo vou acabar perdendo sem sequer ter a chance de lutar.". Precisava pensar em algo. Alguma forma de sair dessa situação sem terminar morto ou falido. No entanto, nada vinha à sua mente. ー ...Vamos pausar. ー Disse ele, quase que da boca para fora. Foi a única saída que encontrou, ainda que fosse apenas uma forma de ganhar tempo.
ー ...Tsc. ー Respondeu um dos rapazes, irritado. ー Fazer o que, vá em frente. ...Um intervalo de dez minutos é o suficiente.
[...]
Apoiado na janela, do outro lado da sala, pode finalmente ter um momento de silêncio. Pegou um maço do bolso e acendeu um cigarro. Era engraçado... mesmo no subterrâneo, onde não há nada para se ver, ou vento para correr, ainda assim, são feitas janelas. Era da natureza humana, pensava ele. Os homens vivem de repetição, é o que os mantém sãos. Não há como pensar em tudo ao mesmo tempo, por isso algumas coisas são integradas no senso comum, feitas sem questionamento... como instalar janelas em casas. "...É a mesma coisa com apostar... não é?", pensou, "...Mesmo que não haja mais motivo nenhum para continuar apostando, mesmo que você possa perder tudo... ainda assim continuamos a arriscar, a por tudo à prova.". Riu. "...Talvez essa seja a repetição... que me mantém são.", olhou para o céu de pedra, reflexivo, "...Não é mesmo, pai?".
Soltou uma bola de fumaça pela boca. Enquanto observava seu movimento, parou para analisar a situação. Precisava por sua inteligência à prova... e descobrir uma saída desse labirinto antes que fosse extorquido por esses canalhas do Hayabusa.
"...Eles estão vencendo as mãos usando os descartes uns dos outros. ...Até agora não consegui acompanhar a velocidade deles.", pensou, e ao seguir essa linha de raciocínio, teve uma ideia: "...Eles não podem estar usando apenas leitura de jogo. Em outras palavras... estão usando sinais. Há alguma linguagem corporal que os permite comunicar a peça que estão esperando.".
Tragando mais uma vez o cigarro, debruçou-se na janela. "...O único jeito... é descobrir que sinais são esses... mas... como diabos eu vou arranjar tempo pra isso? ...Já estou reduzido a meros 13,000 pontos.". Por uns bons minutos, Kaito viu-se sem ideias, sem rumo. Pelo visto esse seria o momento em que iria à completa falência, voltaria a passar os dias fugindo de cobradores e provavelmente terminaria morto em alguma rua do vilarejo. Até que, nesse momento de adrenalina, teve uma ideia: "...Espera. Há um jeito. ...É extremamente arriscado mas, se for contra esses três... vai dar certo.", deixou escapar um sorriso. Por fim, havia descoberto uma pequena luz no fim do túnel.
[...]
Após dez minutos de pausa, retornou para a mesa. Antes havia saído com uma expressão séria, no entanto, ao retornar, esboçava um sorriso confiante, totalmente inesperado vindo de alguém que não tinha mais saídas. ー O que foi? ー Exclamou um dos homens na mesa. ー O ar aqui dentro mexeu com sua cabeça? Parece que esqueceu que está prestes a perder a partida.
ー É o contrário. ー Respondeu ele. ー A deusa da sorte... me abençoou durante esta pausa.
ー A deus da sorte? Que diabos está falando?
O rapaz amassou o cigarro na mesa. ー A partir de agora vocês não vão mais conseguir me acompanhar.
Os três homens, rindo das ameaças aparentemente vazias do rapaz, apenas arrumaram as peças e começaram o jogo.
A partida foi retomada. Kaito estava com 13,000 pontos. Puxou a primeira peça e, com um sorriso: ー Riichi.
Todos se assustaram. ー Que palhaçada é essa?! É impossível você ter conseguido um Riichi no primeiro turno. ー Exclamou. Kaito apenas replicou calmamente.
ー ...Quer descobrir? Se estiver errado eu venço a aposta. ー Obviamente eles não teriam a coragem de checar. Por isso, a partida simplesmente prosseguiu.
Alguns turnos depois, um dos rapazes descartou um 2-Pin, ofegante, e o outro declarou: ー Ron. ー Todos puderam se encostar de novo na cadeira, aliviados. O Riichi repentino do genin havia sido controlado, com um sinal rápido dado por um dos homens para que o 2-Pin fosse descartado. No entanto, como foi uma vitória rápida, a mão não valia mais do que 1000 pontos. Foi uma rodada basicamente indiferente para o resto do jogo. Os jogadores, então, arrumaram as peças.
Próxima rodada. Kaito comprou uma peça, descartou-a. Na segunda compra: ー Riichi. ー Declarou. Um dos homens bateu a mão em cima da mesa: ー Agora você está de palhaçada. Está fingindo esse Riichi. ー Gritou. Tão alto que até as outras mesas se viraram para olhar. Ele se assentou de novo e acendeu um cigarro para se acalmar. ー Que seja... Você não vai conseguir nada mesmo com essa tática desesperada. ー Sem hesitar mais, os três homens continuaram com sua troca de peças, até que um deles declarou Ron.
Ainda que eles tentassem manter a calma, estava nítido para Kaito que eles estavam desesperados. Era mais do que óbvio que ele estava declarando Riichis falsos, qualquer apostador de verdade veria por trás dessa farsa e revelaria a trapaça. No entanto, aqueles homens não eram apostadores, eram vigaristas, não tinham a alma de alguém que arrisca tudo em um jogo de azar. Por isso, mesmo que tivessem quase certeza de que seu inimigo estivesse trapaceando, mesmo que fosse 99%, aquele 1% restante seria o suficiente para faze-los travar no lugar. Eles jamais arriscariam uma vitória fácil dessas por uma chance duvidosa de expor a trapaça. ...E Kaito sabia disso.
Então a partida continuou. Os três homens declaravam Ron atrás de Ron, com mãos de 1000, 2000 pontos. A partida andava arrastada, a passos de formiga para a sua conclusão, até que Kaito conquistou sua tão esperada abertura: ー Ron. Um Yakuman, você me deve 32,000 pontos. ー O homem caiu para trás.
ー Como diabos você formou um Yakuman?! ー Exclamou.
ー ...Símbolos. ー Disse ele. Ao perceber que eles não haviam entendido, prosseguiu. ー O jeito que vocês se comunicam para vencer todas as mãos... são por símbolos. ...Um toque no nariz significa esperas de Sou, coçar a cabeça são esperas de Man... juntar as mãos são esperas de Pin e se ajeitar na cadeira são peças especiais. Sabendo disso... eu só precisei de tempo para descobrir o código das numerações.
ー ...Você decifrou o código em apenas um jogo?!
ー ...Claro que em um jogo normal eu não teria conseguido. No entanto... nessa modalidade onde o jogo apenas termina quando um jogador atinge zero pontos... há uma maneira de conseguir tempo.
ー Tsc... Os Riichis falsos.
ー Exatamente. Eu sabia que ainda que meu blefe fosse óbvio vocês não teriam coragem de checar. ー Disse isso e, em seguida, apontou para o homem à sua frente. ー A partir de agora vocês não vão completar mais nenhuma mão.
[...]
Era de manhã. Havia passado o resto da noite naquela casa de apostas. Não via a luz do sol pois a vila era subterrânea, mas a movimentação das pessoas era suficiente para concluir que já havia virado o dia.
No final, havia vencido com um segundo Yakuman depois de mais quarenta minutos de jogo. Um total de 67,000 pontos, levou todo o dinheiro deles consigo e conseguiu retornar para casa.
"...Agora sim essa gangue vai começar a me perseguir.", pensou, rindo, "...Bom, a vida foi feita para ser arriscada. No final, não é muito diferente de dinheiro... não passa de mais uma ficha em cima da mesa de apostas."
3-santhen¹: Quando faltam quatro peças para completar a mão. Também há os termos 2-shanten e 1-shanten.Riichi¹: Declaração opcional de que falta 1 peça para completar a mão, aumentando os pontos que ganhará no fim da rodada. É semelhante a declarar uno.Ron¹: Declaração de vitória usando uma peça da pilha de descarte do oponente.
- Consideracoes:
- Aparência. Treino de 2 PdA de inteligência, foi mal se me excedi ai no numero de palavras kk
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Gwyn
Parabéns! Seu post ficou muito bem estruturado e todas as informações entregues foram devidamente utilizadas de acordo com a progressão do treinamento. Foi muito criativo e original também por utilizar um jogo de tabuleiro como uma ferramenta central pro desenvolvimento do atributo selecionado. A sua personagem é original, e não replica as personalidades comumente utilizadas embora você tenha ficado dentro do alinhamento moral que sua ficha propõem. O que eu sugeriria, se for de sua preferência e gosto, era uma variação de tempos verbais; normalmente torna uma história mais interessante e um cenário mais real. Mas você já fez muito bem este trabalho. Aprovado.
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Gama
Chūnin — Oto
Otogakure nem sempre havia sido o lar de Kaito. Não costumava falar de sua vida para os outros, mas o passado sempre permaneceu claro em sua mente. Por mais que mergulhasse fundo na escuridão desse vilarejo, por mais que criasse cicatrizes em seu corpo, sabia que este não era o seu lugar. Nem hoje, nem no futuro. Nunca seria. Era apenas um abrigo temporário, uma caminho que precisava trilhar.
"...Me pergunto quantos anos fazem que eu estou nesse poço sem fundo."
Durante todos esses anos em que teve que viver sozinho, foi submetido a uma vida de dificuldades. Não tinha dinheiro, nem sabia trabalhar, por isso, viu-se caindo no mundo das apostas, a única coisa em que era bom. Começou a se endividar, criar inimigos, e hoje, via-se em uma zona de guerra, cercado por todos os lados. Em outras palavras, estava em uma espiral, longe demais da saída, e a única pessoa que podia confiar era em si mesmo. Um verdadeiro sobrevivente.
Estendendo-se por dezenas de metros, um corredor de pedra abrigava fileiras de portas quase idênticas. Cada uma delas representava uma residência, uma arquitetura completamente padronizada, típica de um vilarejo artificial como Otogakure. Por trás de uma dessas portas se encontrava a casa de Kaito, identificada por uma pequena numeração incrustada na madeira. Era seu forte, seu castelo, sua última defesa contra os cobradores, pois por mais que o tenham abatido fisicamente e financeiramente, ainda não tinham seu endereço.
"...Até hoje, de alguma forma, consegui despistá-los antes de retornar, mas não acho que isso vá continuar por muito tempo.", pensou. Dentro do seu quarto, que abrigava apenas uma cama velha e alguns armários, Kaito amarrava esparadrapos em ambos os punhos. A sala era iluminada por uma única vela em cima de uma cabeceira, e os lenços tinham manchas de sangue, algumas velhas, outras recentes. Era uma vida não convencional, no mínimo. Mas o gennin já havia se acostumado com o perigo, com viver em um estado constante de alerta. Já havia se tornado parte do seu dia-a-dia.
"...Agora que atraí a atenção daquela gangue, não posso me dar o luxo de baixar minha guarda.", pensou. Por mais que Kaito conseguisse sobreviver em uma vida de fugas, não era graças ao seu corpo. A vida que levou foi suficiente para levá-lo ao seu estado mais deplorável: era fraco, magro, sem resistência. E até então conseguiu contornar esse problema, conseguiu fugir dele buscando caminhos alternativos. Mas agora se via no limite, tinha que revitalizar o seu corpo, fazê-lo voltar ao que era antes de vir a esse vilarejo.
Desferiu o primeiro soco. O barulho do concreto sendo atingido, e a dor que percorria o seu punho vieram no mesmo instante. Mas não deixou-se abalar. Respirou fundo, e socou com a outra mão. Soltou um gemido de dor. Em seguida veio o terceiro, quarto, quinto soco. A cada vez que desferia um golpe contra a sua parede, sentia o tempo ficar mais e mais devagar. O primeiro ataque durou menos do que um segundo, o próximo parecia ter durado cinco... quando chegou no sexto soco, o mero intervalo de tempo em que seu punho se chocava contra o concreto parecia durar mais do que trinta segundos.
ー É incrível... o que a dor faz. ー Disse, ofegante. ー Mudar a percepção de um homem... nesse nível.
Mais um soco, não parou. Precisava adquirir controle do seu corpo, se acostumar com a dor, com os movimentos. Cada golpe representava um passo a mais na direção do autocontrole. Cada momento em que tomava um choque de dor, cada momento em que seu punho se chocava contra o concreto era um degrau a mais que subia. No entanto, quanto mais alto subia, maior seria a potencial queda se seus punhos viessem a falhar. Em outras palavras, se não soubesse quando parar, poderia nunca mais conseguir usar suas mãos.
Kaito deu um riso. Mesmo em uma situação como essas, o garoto soltou uma pequena risada em meio à sua respiração ofegante. "...É exatamente... como uma aposta.", pensou, "Você coloca mais fichas, e mais fichas. Aumenta o bolo até onde conseguir... E então sai antes que perca tudo. Antes que perca todas as fichas que apostou. Em outras palavras, é uma questão de instinto. ...De saber até onde você pode ir, e quando parar.". Kaito, enquanto desenvolvia esse pensamento em sua cabeça, não parava sequer por um segundo de repetir a rotina. Um soco com a mão direita, depois um com a mão esquerda. Se não fosse capaz sequer disso, jamais iria sobreviver contra o Hayabusa.
Prosseguiu por vários minutos, repetindo o mesmo procedimento. O suor preenchia todo o seu corpo, e cada golpe o fazia voar para a parede. Depois de um tempo, já sequer sentia mais nada. A dor já havia se perdido no meio dessa rotina, já havia feito o mesmo movimento tantas vezes que não conseguia mais discerni-la. Se nada tivesse invadido seus sentidos naquele momento, talvez tivesse ido longe demais, e destruído ambos os punhos. Mas no intervalo entre um soco e outro, pode ter um vislumbre do concreto à sua frente: estava rachado, uma pequena cratera da espessura do seu punho havia se formado. Só isto já seria o suficiente para surpreendê-lo, no entanto, uma coisa muito mais chocante o fez cessar fogo.
ー ...Desde quando minha parede é vermelha?
Ao dirigir o olhar para as suas mãos, viu-as ensopadas de sangue. Os esparadrapos já não conseguiam absorvê-lo por completo, mas foram suficientes para ocultar o sangramento dos olhos do ninja, que estavam num transe completo. Kaito caiu para trás, estonteado. Não conseguia compreender como não havia percebido algo assim acontecendo. "...Se eu não parasse agora... provavelmente não conseguiria mais usar essas mãos.", pensou, ofegante. "...Que perigo. ...Por que diabos eu sou sempre tão descuidado com a minha vida?".
Conforme a adrenalina abaixava, a dor lentamente retornava ao seu consciente. "...Merda. Eu realmente exagerei.", pensou, removendo as fitas dos braços. "...Bom, fazer o que. No fim das contas, dor é apenas dor. O que importa é o que vai acontecer daqui pra frente.".
Ficha"...Me pergunto quantos anos fazem que eu estou nesse poço sem fundo."
Durante todos esses anos em que teve que viver sozinho, foi submetido a uma vida de dificuldades. Não tinha dinheiro, nem sabia trabalhar, por isso, viu-se caindo no mundo das apostas, a única coisa em que era bom. Começou a se endividar, criar inimigos, e hoje, via-se em uma zona de guerra, cercado por todos os lados. Em outras palavras, estava em uma espiral, longe demais da saída, e a única pessoa que podia confiar era em si mesmo. Um verdadeiro sobrevivente.
[...]
Estendendo-se por dezenas de metros, um corredor de pedra abrigava fileiras de portas quase idênticas. Cada uma delas representava uma residência, uma arquitetura completamente padronizada, típica de um vilarejo artificial como Otogakure. Por trás de uma dessas portas se encontrava a casa de Kaito, identificada por uma pequena numeração incrustada na madeira. Era seu forte, seu castelo, sua última defesa contra os cobradores, pois por mais que o tenham abatido fisicamente e financeiramente, ainda não tinham seu endereço.
"...Até hoje, de alguma forma, consegui despistá-los antes de retornar, mas não acho que isso vá continuar por muito tempo.", pensou. Dentro do seu quarto, que abrigava apenas uma cama velha e alguns armários, Kaito amarrava esparadrapos em ambos os punhos. A sala era iluminada por uma única vela em cima de uma cabeceira, e os lenços tinham manchas de sangue, algumas velhas, outras recentes. Era uma vida não convencional, no mínimo. Mas o gennin já havia se acostumado com o perigo, com viver em um estado constante de alerta. Já havia se tornado parte do seu dia-a-dia.
"...Agora que atraí a atenção daquela gangue, não posso me dar o luxo de baixar minha guarda.", pensou. Por mais que Kaito conseguisse sobreviver em uma vida de fugas, não era graças ao seu corpo. A vida que levou foi suficiente para levá-lo ao seu estado mais deplorável: era fraco, magro, sem resistência. E até então conseguiu contornar esse problema, conseguiu fugir dele buscando caminhos alternativos. Mas agora se via no limite, tinha que revitalizar o seu corpo, fazê-lo voltar ao que era antes de vir a esse vilarejo.
[...]
Desferiu o primeiro soco. O barulho do concreto sendo atingido, e a dor que percorria o seu punho vieram no mesmo instante. Mas não deixou-se abalar. Respirou fundo, e socou com a outra mão. Soltou um gemido de dor. Em seguida veio o terceiro, quarto, quinto soco. A cada vez que desferia um golpe contra a sua parede, sentia o tempo ficar mais e mais devagar. O primeiro ataque durou menos do que um segundo, o próximo parecia ter durado cinco... quando chegou no sexto soco, o mero intervalo de tempo em que seu punho se chocava contra o concreto parecia durar mais do que trinta segundos.
ー É incrível... o que a dor faz. ー Disse, ofegante. ー Mudar a percepção de um homem... nesse nível.
Mais um soco, não parou. Precisava adquirir controle do seu corpo, se acostumar com a dor, com os movimentos. Cada golpe representava um passo a mais na direção do autocontrole. Cada momento em que tomava um choque de dor, cada momento em que seu punho se chocava contra o concreto era um degrau a mais que subia. No entanto, quanto mais alto subia, maior seria a potencial queda se seus punhos viessem a falhar. Em outras palavras, se não soubesse quando parar, poderia nunca mais conseguir usar suas mãos.
Kaito deu um riso. Mesmo em uma situação como essas, o garoto soltou uma pequena risada em meio à sua respiração ofegante. "...É exatamente... como uma aposta.", pensou, "Você coloca mais fichas, e mais fichas. Aumenta o bolo até onde conseguir... E então sai antes que perca tudo. Antes que perca todas as fichas que apostou. Em outras palavras, é uma questão de instinto. ...De saber até onde você pode ir, e quando parar.". Kaito, enquanto desenvolvia esse pensamento em sua cabeça, não parava sequer por um segundo de repetir a rotina. Um soco com a mão direita, depois um com a mão esquerda. Se não fosse capaz sequer disso, jamais iria sobreviver contra o Hayabusa.
Prosseguiu por vários minutos, repetindo o mesmo procedimento. O suor preenchia todo o seu corpo, e cada golpe o fazia voar para a parede. Depois de um tempo, já sequer sentia mais nada. A dor já havia se perdido no meio dessa rotina, já havia feito o mesmo movimento tantas vezes que não conseguia mais discerni-la. Se nada tivesse invadido seus sentidos naquele momento, talvez tivesse ido longe demais, e destruído ambos os punhos. Mas no intervalo entre um soco e outro, pode ter um vislumbre do concreto à sua frente: estava rachado, uma pequena cratera da espessura do seu punho havia se formado. Só isto já seria o suficiente para surpreendê-lo, no entanto, uma coisa muito mais chocante o fez cessar fogo.
ー ...Desde quando minha parede é vermelha?
Ao dirigir o olhar para as suas mãos, viu-as ensopadas de sangue. Os esparadrapos já não conseguiam absorvê-lo por completo, mas foram suficientes para ocultar o sangramento dos olhos do ninja, que estavam num transe completo. Kaito caiu para trás, estonteado. Não conseguia compreender como não havia percebido algo assim acontecendo. "...Se eu não parasse agora... provavelmente não conseguiria mais usar essas mãos.", pensou, ofegante. "...Que perigo. ...Por que diabos eu sou sempre tão descuidado com a minha vida?".
Conforme a adrenalina abaixava, a dor lentamente retornava ao seu consciente. "...Merda. Eu realmente exagerei.", pensou, removendo as fitas dos braços. "...Bom, fazer o que. No fim das contas, dor é apenas dor. O que importa é o que vai acontecer daqui pra frente.".
- Consideracoes:
- Aparência. 4 pda em taijutsu obg
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Gwyn
Ótimo treinamento. Ficou completo e tange completamente o atributo que está sendo treinado durante toda a extensão do post. Treinamento aprovado.
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Gama
Chūnin — Oto
Kaito estava em seu quarto. Seu corpo estava fisicamente cansado. Ele se assentava em sua cama desarrumada enquanto juntava as mãos em uma pose de meditação. Ele sabia que havia batalhas num futuro próximo que teria que travar, e também sabia que seu corpo estava longe da condição ideal para o combate. Por isso, precisava se aprimorar, precisava treinar o seu corpo e recuperar a aptidão que possuía antes de vir para o vilarejo do som. Em outras palavras, precisava rejuvenescer seu corpo, seu controle de chakra, seu condicionamento físico. Precisava primeiro voltar para o estado em que estava anos atrás, e só então levá-lo para um próximo nível.
Juntou os pés e fixou as mãos em posição. Lentamente fechou os olhos. Com os arredores ficando pretos, o rapaz tentaria visualizar não aquilo que jazia à sua frente, mas sim o que havia em seu interior: seu chakra. Seu fluxo de chakra, que corria involuntariamente pelo seu sistema. Aquilo que usava naturalmente para executar jutsus, mas quase nunca parou de fato para observá-lo, e sentí-lo.
Respirou fundo, uma, duas vezes. Tentou coordenar o fluxo para uma direção, para outra. Tentou adquirir mais controle sobre essa energia misteriosa que corria dentro de si. Afinal, ainda que fosse um ninja, e conseguisse executar jutsus que faziam o uso de chakra. Isso não implicava que possuía controle completo sobre ele. É como se ninjas fossem pessoas, que são capazes de correr, mas que não se comparam a corredores profissionais. Em outras palavras, o uso constante de uma determinada ação não implica em sua maestria. A prática não é suficiente para se chegar no topo, também é necessária a contemplação. A reflexão e o entendimento sobre o assunto.
E era exatamente isso que Kaito estava inicialmente tentando fazer. Estava tentando se acostumar com seu interior, e manejar seu chakra de maneira natural. E o fez durante dez minutos, vinte, trinta. Chegou até a uma hora de treino, ao ponto de seu corpo já estar suando e seus braços doendo de tanto sustentar a mesma posição. No entanto, seus esforços haviam sido recompensados. Dentro de si agora conseguia perceber seu chakra como se fizesse parte do seu sistema nervoso, sentia suas curvas, sua velocidade, sua pressão. Manteve-se tanto tempo de olhos fechados, no escuro, que era como se seus sentidos interiores tivessem sido aguçados.
Quando enfim esteve satisfeito com essa etapa, levantou-se da cama e procedeu para a segunda parte.
Juntou os pés e fixou as mãos em posição. Lentamente fechou os olhos. Com os arredores ficando pretos, o rapaz tentaria visualizar não aquilo que jazia à sua frente, mas sim o que havia em seu interior: seu chakra. Seu fluxo de chakra, que corria involuntariamente pelo seu sistema. Aquilo que usava naturalmente para executar jutsus, mas quase nunca parou de fato para observá-lo, e sentí-lo.
Respirou fundo, uma, duas vezes. Tentou coordenar o fluxo para uma direção, para outra. Tentou adquirir mais controle sobre essa energia misteriosa que corria dentro de si. Afinal, ainda que fosse um ninja, e conseguisse executar jutsus que faziam o uso de chakra. Isso não implicava que possuía controle completo sobre ele. É como se ninjas fossem pessoas, que são capazes de correr, mas que não se comparam a corredores profissionais. Em outras palavras, o uso constante de uma determinada ação não implica em sua maestria. A prática não é suficiente para se chegar no topo, também é necessária a contemplação. A reflexão e o entendimento sobre o assunto.
E era exatamente isso que Kaito estava inicialmente tentando fazer. Estava tentando se acostumar com seu interior, e manejar seu chakra de maneira natural. E o fez durante dez minutos, vinte, trinta. Chegou até a uma hora de treino, ao ponto de seu corpo já estar suando e seus braços doendo de tanto sustentar a mesma posição. No entanto, seus esforços haviam sido recompensados. Dentro de si agora conseguia perceber seu chakra como se fizesse parte do seu sistema nervoso, sentia suas curvas, sua velocidade, sua pressão. Manteve-se tanto tempo de olhos fechados, no escuro, que era como se seus sentidos interiores tivessem sido aguçados.
Quando enfim esteve satisfeito com essa etapa, levantou-se da cama e procedeu para a segunda parte.
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Gama
Chūnin — Oto
Levantou-se da cama. Agora tinha o controle que havia almejado no início do treino, estava pronto para prosseguir para a próxima etapa. Além de sentir seu chakra naturalmente, também precisava liberá-lo naturalmente. Ou seja, precisava ser capaz de utilizá-lo em técnicas em uma situação real, sem que perdesse o controle do mesmo. E precisava conseguir manter uma estabilidade no seu fluxo, mesmo quando estivesse em movimento. Em outras palavras, diferente da primeira parte do treinamento que foi feita enquanto estava parado, meditando, agora o treinamento seria feito em movimento, correndo, saltando, o que quer que fosse.
Saltou na parede no quarto. Focalizou o chakra em seus pés para que conseguisse se manter preso à parede, sem cair. E agora havia começado. Correndo, começou a se locomover ciclicamente pela parede de sua casa. Deu uma volta, duas, três, continuou a seguir em frente nesse ciclo. Era como se fosse uma estrada sem fim, quando chegava no fim, estava de volta no começo. Mesmo em uma sala tão pequena quanto o seu quatro, cercado de pedras por todas as direções, conseguia construir uma estrada de tamanho arbitrário usando seu chakra.
Com o tempo, começava a se cansar e, com isso, ficava difícil manter o chakra estável em seus pés. Mas tentou se manter firme, sempre que fraquejava uma das pernas, o rapaz, bombeava mais chakra para esse local, para que o impulso dessa transferência auxiliasse na movimentação. Em outras palavras, quando suas pernas se cansavam, o rapaz usava o chakra para compensar a perda de força. E similarmente, quando seu chakra começava a falhar, o rapaz usava as pernas para dar passos mais largos, e até saltos, para manter-se mais tempo sem contato com a parede, para poder estabilizar de novo o chakra antes da próxima passada.
Havia se passado mais dez minutos, vinte, depois trinta. Enfim chegou em uma hora, totalizando duas horas de treino até então. O garoto estava exausto, suas pernas tremiam a cada passada. Seu corpo não estava nem um pouco acostumado com esforços tão longos. E o seu controle de chakra já estava completamente desengonçado. Mas sentia, ao menos, que estava melhor do que quando começou o treinamento. Ou seja, ainda que estivesse desgastado e com os movimentos lentos, a sua habilidade de manipular o chakra havia sido aprimorada.
Enfim, quando não aguentava mais correr, deixou-se cair no chão, ofegante. Agora estava na hora da última parte do treinamento.
Saltou na parede no quarto. Focalizou o chakra em seus pés para que conseguisse se manter preso à parede, sem cair. E agora havia começado. Correndo, começou a se locomover ciclicamente pela parede de sua casa. Deu uma volta, duas, três, continuou a seguir em frente nesse ciclo. Era como se fosse uma estrada sem fim, quando chegava no fim, estava de volta no começo. Mesmo em uma sala tão pequena quanto o seu quatro, cercado de pedras por todas as direções, conseguia construir uma estrada de tamanho arbitrário usando seu chakra.
Com o tempo, começava a se cansar e, com isso, ficava difícil manter o chakra estável em seus pés. Mas tentou se manter firme, sempre que fraquejava uma das pernas, o rapaz, bombeava mais chakra para esse local, para que o impulso dessa transferência auxiliasse na movimentação. Em outras palavras, quando suas pernas se cansavam, o rapaz usava o chakra para compensar a perda de força. E similarmente, quando seu chakra começava a falhar, o rapaz usava as pernas para dar passos mais largos, e até saltos, para manter-se mais tempo sem contato com a parede, para poder estabilizar de novo o chakra antes da próxima passada.
Havia se passado mais dez minutos, vinte, depois trinta. Enfim chegou em uma hora, totalizando duas horas de treino até então. O garoto estava exausto, suas pernas tremiam a cada passada. Seu corpo não estava nem um pouco acostumado com esforços tão longos. E o seu controle de chakra já estava completamente desengonçado. Mas sentia, ao menos, que estava melhor do que quando começou o treinamento. Ou seja, ainda que estivesse desgastado e com os movimentos lentos, a sua habilidade de manipular o chakra havia sido aprimorada.
Enfim, quando não aguentava mais correr, deixou-se cair no chão, ofegante. Agora estava na hora da última parte do treinamento.
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Gama
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O rapaz sentou-se na cama mais uma vez. Respirou fundo. Olhou para a palma da mão, estava tremendo. De fato sua deficiência de força física se mostrava um estorvo em momentos como esse. Era quase como se seu corpo estivesse suplicando para que ele deixasse de ser um ninja. Mas ele já havia se decidido, não iria mais voltar atrás nessa vida. No dia em que encontrou aquele homem, Baba Taysuke, havia tomado a decisão de se fortalecer o máximo que pudesse. Só então conseguiria entender o verdadeiro significado de arriscar a própria vida, só então entenderia os verdadeiros perigos do mundo, que sequer se comparavam àqueles que enfrentou até então no interior do vilarejo. O garoto queria conhecer esses perigos, experienciá-los. É para esse tipo de coisa que vive: vive para arriscar a vida. Essa é sua filosofia, na sua mente, é apenas quando quase perdemos a vida que realmente damos valor a ela. É apenas a morte que dá sentido à vida. Todas essas frases pintavam a visão de mundo do garoto. Por isso precisava se fortalecer. E por isso começou esse treinamento maluco no meio da noite em sua casa.
Por fim, deitou-se na cama. Quando enfim parou de se mover e a adrenalina começou a ir embora, sentiu a dor em seus músculos e o cansaço exacerbado. Era como se tivesse sido atropelado por um comboio, mas era de se esperar para alguém sem condicionamento físico. O garoto fechou os olhos: o treinamento que pensou possuía apenas mais uma etapa. E essa era, nada mais, nada menos, que o descanso. É isso mesmo. Para Kaito o descanso não passava de uma parte do processo de aprendizado. É quando o corpo está completamente destruído e a mente cansada, que ocorre a reflexão. Quando o cérebro não está mais processando comandos para os membros, ou se preocupando em manter um movimento de corrida, ou um fluxo constante de chakra... quando nenhuma dessas coisas são processadas a mente tem mais tempo para refletir e aprender. Pensar nos erros, nos acertos, em que partes seu corpo falhou, em que partes conseguiu controlar seu chakra. Usaria o resto da noite, até que adormecesse, para ponderar sobre essas coisas e extrair até a última gota de conhecimento que poderia.
Dito isto, dada mais uma hora viu-se inconsciente. Totalizando três horas de treinamento. Foi uma noite agitada, mas valeu a pena.
Por fim, deitou-se na cama. Quando enfim parou de se mover e a adrenalina começou a ir embora, sentiu a dor em seus músculos e o cansaço exacerbado. Era como se tivesse sido atropelado por um comboio, mas era de se esperar para alguém sem condicionamento físico. O garoto fechou os olhos: o treinamento que pensou possuía apenas mais uma etapa. E essa era, nada mais, nada menos, que o descanso. É isso mesmo. Para Kaito o descanso não passava de uma parte do processo de aprendizado. É quando o corpo está completamente destruído e a mente cansada, que ocorre a reflexão. Quando o cérebro não está mais processando comandos para os membros, ou se preocupando em manter um movimento de corrida, ou um fluxo constante de chakra... quando nenhuma dessas coisas são processadas a mente tem mais tempo para refletir e aprender. Pensar nos erros, nos acertos, em que partes seu corpo falhou, em que partes conseguiu controlar seu chakra. Usaria o resto da noite, até que adormecesse, para ponderar sobre essas coisas e extrair até a última gota de conhecimento que poderia.
Dito isto, dada mais uma hora viu-se inconsciente. Totalizando três horas de treinamento. Foi uma noite agitada, mas valeu a pena.
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Gama
Chūnin — Oto
Kaito estava em seu quarto, sentado em sua cama, como sempre. Ao menos, tem sido assim nos últimos dias. Tem passado a maior parte do tempo trancado dentro de casa, se aprimorando. Forjou armas, meditou, condicionou seu chakra. Todas estas coisas eram preparativos, pois o garoto sabia que daqui a alguns dias provavelmente veria-se em diversos combates. Durante sua empreitada com Taysuke pode se dar ao luxo de falhar algumas vezes, visto que estava com um superior junto a ele, mas não sabia o que esperar dessa nova situação. Um ato falho e potencialmente cairia morto no chão, esquecido. E isso era algo que não iria aceitar, morrer em combate, com o verdadeiro mundo ninja ainda fora do seu alcance.
Olhou para a sua mão. Uma pequena cobra branca agora se estendia pelo seu braço, enrolando-se nele. Passara-se pouco tempo desde seu encontro com o cientista, mas olhando para trás, já percorrera um enorme caminho. Comparando-se ao seu estado antes de iniciar seu treinamento, é como comparar uma criança com um adulto em termos de combate. Estava escalas de poder acima do que costumava ser. E agora tinha esse estranho pacto com as cobras, que ainda estava aprendendo a usar... mas felizmente seus dias de isolamento o tem ajudado a se acostumar com a presença dessas criaturas.
ー Vocês até que não são tão ruins. ー Disse, olhando para a pequena serpente em seu braço. Durante o tempo que passou trancado, esses animais acabaram sendo sua única companhia. Graças a isso, já não os via como criaturas asquerosas, ou nefastas, mas como aliados. Em outras palavras, vê-los agora trazia conforto para a sua mente, ao invés de repulsa. ー Diria que são melhores que muitos seres humanos.
Levantou-se da cama. Já havia treinado seu controle de chakra, assim como a consistência na liberação do mesmo. Já estava satisfeito com essa parte. Mas agora restava o pior: seu condicionamento físico. Aquilo que tem lutado durante anos para recuperar. Desde que começou a servir de cobaia em laboratórios ilegais, seu corpo tem se mostrado cada vez mais enfraquecido. Só de ter a capacidade de lutar contra outros ninjas já era um feito e tanto para o rapaz. No entanto, se quisesse sobreviver ao que estava por vir, teria que chegar a outro nível. Teria que escapar o patamar de medíocre, ter um vigor exemplar. Seria difícil, mas faria o possível.
Olhou para a sua mão. Uma pequena cobra branca agora se estendia pelo seu braço, enrolando-se nele. Passara-se pouco tempo desde seu encontro com o cientista, mas olhando para trás, já percorrera um enorme caminho. Comparando-se ao seu estado antes de iniciar seu treinamento, é como comparar uma criança com um adulto em termos de combate. Estava escalas de poder acima do que costumava ser. E agora tinha esse estranho pacto com as cobras, que ainda estava aprendendo a usar... mas felizmente seus dias de isolamento o tem ajudado a se acostumar com a presença dessas criaturas.
ー Vocês até que não são tão ruins. ー Disse, olhando para a pequena serpente em seu braço. Durante o tempo que passou trancado, esses animais acabaram sendo sua única companhia. Graças a isso, já não os via como criaturas asquerosas, ou nefastas, mas como aliados. Em outras palavras, vê-los agora trazia conforto para a sua mente, ao invés de repulsa. ー Diria que são melhores que muitos seres humanos.
[...]
Levantou-se da cama. Já havia treinado seu controle de chakra, assim como a consistência na liberação do mesmo. Já estava satisfeito com essa parte. Mas agora restava o pior: seu condicionamento físico. Aquilo que tem lutado durante anos para recuperar. Desde que começou a servir de cobaia em laboratórios ilegais, seu corpo tem se mostrado cada vez mais enfraquecido. Só de ter a capacidade de lutar contra outros ninjas já era um feito e tanto para o rapaz. No entanto, se quisesse sobreviver ao que estava por vir, teria que chegar a outro nível. Teria que escapar o patamar de medíocre, ter um vigor exemplar. Seria difícil, mas faria o possível.
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Gama
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Respirou fundo. Hoje estaria treinando seu vigor, em outras palavras, sua capacidade de manter-se ativo por grandes períodos de tempo. Uma das habilidades que é mais carente.
Levou um punho à frente de seu corpo. Desferiu um soco. Em seguida, levou o outro punho, desferindo outro golpe. Repetiu esse processo uma vez, duas, três. Alternando socos no ar. Uma atividade simples. O cansaço gerado era imperceptível, ao menos no início. Mas os golpes se acumulavam, e assim também o desgaste físico. E o mais interessante era que, quanto mais estivesse cansado, mais iria se cansar, mais pesado o soco ficaria, e mais esforço teria que fazer para flexionar os músculos. Era uma progressão exponencial, não linear. E isso tornava um treinamento como esse extremamente efetivo, pois ainda que os socos demandassem mais força conforme o tempo passava, mais valiosos eles seriam, em outras palavras, mais estariam contribuindo para o seu vigor.
Era como uma balança. Precisava pesar o dano que estava fazendo ao seu corpo, com os ganhos que teria na sua resistência. Uma aposta, em sua essência. Prosseguir, ou não prosseguir? Arriscar mais alguns minutos de socos, perante a chance de causar algum dano ao seu corpo? E se não conseguisse lutar quando chegasse a hora devido a essas feridas? Eram várias questões que percorriam a mente do rapaz, pensamentos surgiam da mesma forma que em uma mesa de apostas. Mas o lado bom é que ele já estava acostumado com isso, passou o seu tempo inteiro em Otogakure cercado de dilemas como esse, e teve que aprender do jeito difícil a se adaptar a eles, e a formar uma intuição feroz sobre como, e quando apostar alto.
Passou-se uma hora, duas talvez. Kaito não sabia ao certo, o tempo fica um pouco distorcido quando se está repetindo o mesmo movimento centenas de vezes. Quando não aguentou mais mover os braços, foi forçado a parar. Os mesmos caíram moles, e o garoto tomou alguns minutos para estabilizar sua respiração. Seu corpo estava suado, sua mente desgastada. No entanto, não pararia. A noite mal havia começado, e ainda possuía um total de dois membros que não receberam atenção.
Assim, quando estivesse pronto, levantaria da cama mais uma vez. Seus braços já não lhe serviriam de muita coisa, mas ainda tinha as pernas. Estas estavam intactas até então, por isso estava na hora de passar para a segunda etapa do treinamento.
Levou um punho à frente de seu corpo. Desferiu um soco. Em seguida, levou o outro punho, desferindo outro golpe. Repetiu esse processo uma vez, duas, três. Alternando socos no ar. Uma atividade simples. O cansaço gerado era imperceptível, ao menos no início. Mas os golpes se acumulavam, e assim também o desgaste físico. E o mais interessante era que, quanto mais estivesse cansado, mais iria se cansar, mais pesado o soco ficaria, e mais esforço teria que fazer para flexionar os músculos. Era uma progressão exponencial, não linear. E isso tornava um treinamento como esse extremamente efetivo, pois ainda que os socos demandassem mais força conforme o tempo passava, mais valiosos eles seriam, em outras palavras, mais estariam contribuindo para o seu vigor.
Era como uma balança. Precisava pesar o dano que estava fazendo ao seu corpo, com os ganhos que teria na sua resistência. Uma aposta, em sua essência. Prosseguir, ou não prosseguir? Arriscar mais alguns minutos de socos, perante a chance de causar algum dano ao seu corpo? E se não conseguisse lutar quando chegasse a hora devido a essas feridas? Eram várias questões que percorriam a mente do rapaz, pensamentos surgiam da mesma forma que em uma mesa de apostas. Mas o lado bom é que ele já estava acostumado com isso, passou o seu tempo inteiro em Otogakure cercado de dilemas como esse, e teve que aprender do jeito difícil a se adaptar a eles, e a formar uma intuição feroz sobre como, e quando apostar alto.
Passou-se uma hora, duas talvez. Kaito não sabia ao certo, o tempo fica um pouco distorcido quando se está repetindo o mesmo movimento centenas de vezes. Quando não aguentou mais mover os braços, foi forçado a parar. Os mesmos caíram moles, e o garoto tomou alguns minutos para estabilizar sua respiração. Seu corpo estava suado, sua mente desgastada. No entanto, não pararia. A noite mal havia começado, e ainda possuía um total de dois membros que não receberam atenção.
Assim, quando estivesse pronto, levantaria da cama mais uma vez. Seus braços já não lhe serviriam de muita coisa, mas ainda tinha as pernas. Estas estavam intactas até então, por isso estava na hora de passar para a segunda etapa do treinamento.
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Gama
Chūnin — Oto
Enfim, a última etapa do treino. Agora iria usar suas pernas, parte fundamental do seu estilo de luta, que essencialmente concentrava-se em movimentação. Se elas acabassem falhando no meio da luta estaria morto com certeza. Não podia deixar isso acontecer.
Já de pé, começaria a correr, mas sem sair do lugar. Subiria uma perna seguida da outra, em um movimento idêntico a uma corrida, mas mantendo-se parado. Tratava-se da mesma lógica do treinamento anterior: os movimentos eram simples, e individualmente não requisitavam muito esforço físico. No entanto, quando acumulados, podiam fazer um verdadeiro estrago na energia do rapaz. E foi exatamente o que aconteceu. Dada meia hora apenas de corrida, o garoto já estava ofegante novamente, mais do que quando passara duas horas socando o ar.
"...Esse treinamento... é mais pesado do que eu pensei.". Já estava fraquejando, mas manteria-se firme. Já passou por situações mais apertadas que essa. Comparado ao veneno que foi obrigado a suportar na luta contra Matsudo, a dor nos músculos que estava sentindo pelo cansaço não era nada. Era desprezível, imperceptível. Não se daria o luxo de descansar quando tudo o que precisava para continuar era força de vontade.
Então continuou, manteve-se no mesmo movimento por mais meia hora. E depois mais meia hora. Surpreendentemente, conseguiu arrastar o processo por uma hora e meia com apenas a sua determinação. No entanto, fora apenas até aí. Foi quando bateu o limite. Cruzou a linha vermelha da força de vontade, agora estava em um território onde esforço mental não bastava. Se seu corpo não estivesse em boas condições, não conseguiria mover sequer mais um músculo. ...Ao menos, não sem um custo.
Provavelmente se puxasse o processo por mais meia hora veria-se com feridas em seu corpo. Mas a este ponto ele não se importava. Era o que podia ser chamado de instinto. A capacidade de julgar os momentos de risco, e decidir quando apostar alto, e quando recuar. Neste momento, sentia dentro de si que não podia parar. Por isso, ignorou a dor. Ignorou-a com todas as suas forças e empurrou suas pernas para frente. Arrastou por mais dez minutos, depois vinte... e em seguida, finalmente, concluiu a última meia hora.
Caiu de costas no chão, completamente destruído. Já estava bom por hoje. Felizmente, as feridas que adquiriu provavelmente seriam curadas antes dos eventos futuros. De certa forma, sua intuição estava correta.
Já de pé, começaria a correr, mas sem sair do lugar. Subiria uma perna seguida da outra, em um movimento idêntico a uma corrida, mas mantendo-se parado. Tratava-se da mesma lógica do treinamento anterior: os movimentos eram simples, e individualmente não requisitavam muito esforço físico. No entanto, quando acumulados, podiam fazer um verdadeiro estrago na energia do rapaz. E foi exatamente o que aconteceu. Dada meia hora apenas de corrida, o garoto já estava ofegante novamente, mais do que quando passara duas horas socando o ar.
"...Esse treinamento... é mais pesado do que eu pensei.". Já estava fraquejando, mas manteria-se firme. Já passou por situações mais apertadas que essa. Comparado ao veneno que foi obrigado a suportar na luta contra Matsudo, a dor nos músculos que estava sentindo pelo cansaço não era nada. Era desprezível, imperceptível. Não se daria o luxo de descansar quando tudo o que precisava para continuar era força de vontade.
Então continuou, manteve-se no mesmo movimento por mais meia hora. E depois mais meia hora. Surpreendentemente, conseguiu arrastar o processo por uma hora e meia com apenas a sua determinação. No entanto, fora apenas até aí. Foi quando bateu o limite. Cruzou a linha vermelha da força de vontade, agora estava em um território onde esforço mental não bastava. Se seu corpo não estivesse em boas condições, não conseguiria mover sequer mais um músculo. ...Ao menos, não sem um custo.
Provavelmente se puxasse o processo por mais meia hora veria-se com feridas em seu corpo. Mas a este ponto ele não se importava. Era o que podia ser chamado de instinto. A capacidade de julgar os momentos de risco, e decidir quando apostar alto, e quando recuar. Neste momento, sentia dentro de si que não podia parar. Por isso, ignorou a dor. Ignorou-a com todas as suas forças e empurrou suas pernas para frente. Arrastou por mais dez minutos, depois vinte... e em seguida, finalmente, concluiu a última meia hora.
Caiu de costas no chão, completamente destruído. Já estava bom por hoje. Felizmente, as feridas que adquiriu provavelmente seriam curadas antes dos eventos futuros. De certa forma, sua intuição estava correta.
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