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[RP] ─ EARFQUAKE
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Urakami
Chūnin — Oto
Um disparo, e depois outro sucessivo. Não posso errar desta vez, enunciava o menino de cabelos escuros. Em torno de si, nada além do vívido verde de uma floresta vazia. Acostumado com a vida subterrânea desde que chegou ao vilarejo há anos atrás, “Ren”, como era chamado agora, estimava a solidão da grande floresta que se erguia sob Otogakure. Ele mesmo se perguntava porque gostava tanto dali; talvez o lembrasse de casa. Ou, talvez, o fato de que não existia nenhuma outra alma ali – ao menos não humana – o fazia se sentir menos sozinho. Entretanto, isto não o preocupava tanto quanto os três alvos que ele mesmo havia escondido de seu campo de visão: Um em uma rocha, posicionado atrás de uma árvore. Outro no ponto cego de uma árvore, em suas costas, e, o terceiro, desenhado em um esquilo que ele segurava. Um “alvo móvel era necessário”, ele diria se fosse questionado por alguém. Mas, talvez, fosse por isso que ele treinasse em um lugar tão solitário; para não ter que conversar com ninguém. Desanuviou a sua cabeça destes pensamentos novamente, e acreditou que estava pronto. Respirou profundamente, agachou-se próximo da grama e soltou o esquilo, que naturalmente correu o mais rápido que podia em busca da proteção do verde que compunha sua casa.
Os seus olhos eram rápidos. Muito rápidos, de forma que dançavam ao longo de todo o perímetro, diligentemente seguindo o pequeno e aterrorizado roedor. Este processo deve ter durado três ou quatro segundos antes que ele fechasse os seus olhos. Desvencilhou-se de seu alvo. Parecia ter entendido o padrão de movimento do rápido animal. A sua mão esquerda rapidamente adentrou a sua bolsa de equipamentos, e dali saíram cinco ferramentas: quatro kunais e cinco shurikens. Flexionou os seus joelhos, ainda de olhos fechados, e pulou. Atirou uma vez. Atirou duas vezes. Atirei três vezes. Atirei quatro, e, depois, cinco vezes. A única coisa que eu podia sentir era o vento em meu rosto e o gelado arranhão que minhas armas deixaram em minha mão. Acredito que eu tenha ficado suspenso e de ponta-cabeça no ar por três segundos e meio, embora eu tenha me distraído na contagem calculando a trajetória da terceira kunai, que era o disparo mais difícil deste percurso. Assim que aterrissei no chão, foi como se eu tivesse retornado; quando eu estava praticando, quando eu estava no ar, eu me sentia dentro de meu próprio mundo.
Quando abri meus olhos, eu já tinha ouvido dois sons metálicos: as duas primeiras kunais alvejando os dois primeiros alvos de ponto-cego. Não era algo particularmente difícil para mim, mas curvas íngremes no ar geralmente precisavam de colisões com outras ferramentas para que dessem certo. E deram, desta vez. Não obstante, as duas kunais cravadas nos centros dos alvos serviam como uma espécie de escada para a shuriken que agora contornava o pequeno corredor de árvores à minha direita: A shuriken colidia sua parte inferior com o cabo de uma das kunais cravadas e subia um pouco, e, logo depois, sem perder a força de sua curva, colidia com a kunai fincada na pedra que a arremessava violentamente para baixo. Geralmente, isto seria um erro na trajetória. Mas não quando se está caçando um esquilo sorrateiro. A shuriken atingiu a última kunai e caiu quase que de forma linear, sem perder sua velocidade de rotação. Caindo na diagonal, cortou parte do pelo do esquilo, que não permitiu que a tosa o impedisse de continuar correndo por sua vida. Assim que o vi, fugindo, por fim, pensei sobre como ele não existiria mais se eu estivesse treinando como há alguns anos atrás. A shuriken não teria arrancado o seu pelo, mas a sua cabeça. Suspirei. Eu ainda precisava restaurar muito de mim mesmo.
A trajetória da shuriken havia atingido seu alvo, mas não da forma que eu queria. Pode parecer algo simples, mas um pequeno bambear para a direita durante o seu segundo redirecionamento era o suficiente para que eu começasse a me odiar. Desde quando peguei minhas coisas que deixei penduradas em um galho qualquer até o momento em que desci para Otogakure e até o momento em que entrei na loja de Ramén: A terceira curva para a esquerda, com uma placa brilhante e difícil de se errar. Por sorte, meu lugar não estava ocupado: O último em direção a um pequeno precipício, no assento mais próximo da janela. Era um dos poucos lugares da vila que podiam lhe proporcionar uma visão panorâmica de tudo que acontecia. E eu gostava disto. Lugares altos. E estar distante de todos. “O de sempre”, eu diria para Katsura, uma pequena menina, levemente mal educada, filha do dono e que costumava atender como garçonete nestes horários menos movimentados. O “de sempre” era um Ramén de galinha, com pequenos pedaços de ovos cozidos postos no meio. Assim que Katsura anotou meu pedido e foi embora, eu pensei que na verdade eu nem mereceria um prato saboroso por ter falhado naquele lançamento. A minha maldição, ao invés de meu clã, era saber que eu era horrível em tudo.
Os seus olhos eram rápidos. Muito rápidos, de forma que dançavam ao longo de todo o perímetro, diligentemente seguindo o pequeno e aterrorizado roedor. Este processo deve ter durado três ou quatro segundos antes que ele fechasse os seus olhos. Desvencilhou-se de seu alvo. Parecia ter entendido o padrão de movimento do rápido animal. A sua mão esquerda rapidamente adentrou a sua bolsa de equipamentos, e dali saíram cinco ferramentas: quatro kunais e cinco shurikens. Flexionou os seus joelhos, ainda de olhos fechados, e pulou. Atirou uma vez. Atirou duas vezes. Atirei três vezes. Atirei quatro, e, depois, cinco vezes. A única coisa que eu podia sentir era o vento em meu rosto e o gelado arranhão que minhas armas deixaram em minha mão. Acredito que eu tenha ficado suspenso e de ponta-cabeça no ar por três segundos e meio, embora eu tenha me distraído na contagem calculando a trajetória da terceira kunai, que era o disparo mais difícil deste percurso. Assim que aterrissei no chão, foi como se eu tivesse retornado; quando eu estava praticando, quando eu estava no ar, eu me sentia dentro de meu próprio mundo.
Quando abri meus olhos, eu já tinha ouvido dois sons metálicos: as duas primeiras kunais alvejando os dois primeiros alvos de ponto-cego. Não era algo particularmente difícil para mim, mas curvas íngremes no ar geralmente precisavam de colisões com outras ferramentas para que dessem certo. E deram, desta vez. Não obstante, as duas kunais cravadas nos centros dos alvos serviam como uma espécie de escada para a shuriken que agora contornava o pequeno corredor de árvores à minha direita: A shuriken colidia sua parte inferior com o cabo de uma das kunais cravadas e subia um pouco, e, logo depois, sem perder a força de sua curva, colidia com a kunai fincada na pedra que a arremessava violentamente para baixo. Geralmente, isto seria um erro na trajetória. Mas não quando se está caçando um esquilo sorrateiro. A shuriken atingiu a última kunai e caiu quase que de forma linear, sem perder sua velocidade de rotação. Caindo na diagonal, cortou parte do pelo do esquilo, que não permitiu que a tosa o impedisse de continuar correndo por sua vida. Assim que o vi, fugindo, por fim, pensei sobre como ele não existiria mais se eu estivesse treinando como há alguns anos atrás. A shuriken não teria arrancado o seu pelo, mas a sua cabeça. Suspirei. Eu ainda precisava restaurar muito de mim mesmo.
A trajetória da shuriken havia atingido seu alvo, mas não da forma que eu queria. Pode parecer algo simples, mas um pequeno bambear para a direita durante o seu segundo redirecionamento era o suficiente para que eu começasse a me odiar. Desde quando peguei minhas coisas que deixei penduradas em um galho qualquer até o momento em que desci para Otogakure e até o momento em que entrei na loja de Ramén: A terceira curva para a esquerda, com uma placa brilhante e difícil de se errar. Por sorte, meu lugar não estava ocupado: O último em direção a um pequeno precipício, no assento mais próximo da janela. Era um dos poucos lugares da vila que podiam lhe proporcionar uma visão panorâmica de tudo que acontecia. E eu gostava disto. Lugares altos. E estar distante de todos. “O de sempre”, eu diria para Katsura, uma pequena menina, levemente mal educada, filha do dono e que costumava atender como garçonete nestes horários menos movimentados. O “de sempre” era um Ramén de galinha, com pequenos pedaços de ovos cozidos postos no meio. Assim que Katsura anotou meu pedido e foi embora, eu pensei que na verdade eu nem mereceria um prato saboroso por ter falhado naquele lançamento. A minha maldição, ao invés de meu clã, era saber que eu era horrível em tudo.
HP: 300/300 ─ CH: 300/300 ─ ST: 00/03
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Aoi
Genin — Konoha
Mais um dia se faz em Otogakure, ao menos é o que o despertador de Kyouka aponta, suas madeixas alvas se fazem bagunçadas em meios ao caos que é a cama da ninja, com sua mão a menina cessa o alarme de seu despertador, e com muita dificuldade se levanta de sua cama, um esboço, um espreguiço, o abrir de seus olhos mostram as cores amareladas de sua íris, mais um dia se inicia na vida da ninja, enquanto põe água para ferver a menina se banha na água gelada, com calafrios ela cessa o banho, se enxuga se arruma e então veste suas vestes de ninja, sua bandana em sua cintura mostrando o símbolo da vila, agora virão os detalhes sórdidos que ela não deixa ninguém saber, tentando não fazer nenhum tipo de barulho a menina lava seu rosto mais uma vez e passa algo como se fosse um creme de folhas, e também algo parecido com um batom para se sentir mais bela, em sua mente sempre passava a frase antes de sair “Pode ser que eu encontre o amor de minha vida hoje, tenho de estar preparada para tal” após terminar de se arrumar ela vai em direção à porta de seu quarto para ver uma figura mascarada, um minuto de silêncio se faz, então ela grita aos céus:
– MÃAAAAAAAAAAAAAEEEE, O RYOKU TA NO MEU QUARTO DE NOVO!!!! –
Após tal exclamação seu irmão corre para longe do ocorrido enquanto ri, Kyouka vai em direção e o segue em alta velocidade, ambos descem a escada em alta velocidade, e em uma rasteira Kyouka consegue derrubar o irmão, o barulho feito foi de grande escala, mas só servira para atrasar o irmão, sua reação imediata foi de atacar a irmã fisicamente, sendo ambos bem treinados, a luta é equilibrada, socos desferidos de ambos os lados, sendo bloqueados e esquivados, mas por fim a luta é finalizada por sua mãe gritando para que ambos parem, os dois cessam seus socos, guardam os punhos e obedecem, enquanto o fazem Mikoto diz:
– ESPERO QUE VOCES PAREM COM ESSSAS CRIANCICES, VOCES JÁ ESTÃO VELHOS DEMAIS PARA ISSO –
Mikoto dizia com um sorriso no rosto, mas tenta manter sua compostura, pois temia pela saúde e físico dos seus filhos, e cair da escada dificilmente ajudaria em qualquer um desses quesitos, após alguns segundos a mãe põe a mão no rosto e diz para os filhos tomarem mais cuidado, então em sequência Kyouka vai em direção a cozinha verificar seu chá, mas ela percebe que o mesmo havia praticamente evaporado devido a demora para checa-lo, ela se vira novamente em direção ao irmão e faz ameaças visuais e manuais em silêncio sem que sua mãe veja, a situação cômica logo é encerrada quando a mãe se vira para ambos e checa para ver o que estaria ocorrendo, a ameaça por parte de Kyouka continua pois a mesma está atrás de mãe enquanto ela arruma a mesa para o café da manhã, o irmão então diz que Kyouka o está ameaçando, então a mãe se vira em direção a menina e a mesma faz apenas uma faceta cínica enquanto olha para o irmão, o mesmo fazia ameaças enquanto a mãe olhava para Kyouka, e assim a situação continuou até Kyouraku chega, o homem chega aos gritos:
– QUERIDAAAAAAAAAAAAAA, CHEGUEEEEEEEEEEEEEEEEI – o homem diz enquanto abre a porta com muita força.
Então Kyouraku é recebido com reclamação por parte de sua esposa, pois ele poderia ter quebrado a porta, quebrado o vidro, tido machucado alguém, a moral do homem cai de cem para zero em questão de instantes, mas ao retirar sua mão esquerda das costas ele mostra um buquê de flores, ainda abatido e com cabeça baixa ele não nota que sua mulher havia reagido com ternura a tal gesto, antes mesmo de erguer sua cabeça novamente a mãe dá dinheiro aos dois filhos e as pressas os mandar ir comer em outro lugar, pois a casa seria dos pombinhos hoje, Kyouka não entende bem o que estaria acontecendo, mas seu irmão Ryoku entende e a empurra para fora antes de algo mais ocorrer, já fora da casa Ryoku diz a irmã mais nova que vai à casa de alguns colegas e a convida a ir junto, mas a menina recusa e diz que hoje iria aonde o destino a mandasse, mostrando a língua o irmão sai rapidamente com sua parte do dinheiro e deixa uma grande para Kyouka que nunca havia tido tanto dinheiro em mãos.
Alguns minutos se passam enquanto a ninja procura um local ideal para comer algo, enquanto em meio à cidade subterrânea a menina escuta algumas pessoas passarem falando sobre rámen, seu pensamento logo aflora, “não deve ser melhor do que o que a mãe faz, mas já é algum lugar para eu ir e gastar essa fortuna” então a menina procura saber com as pessoas ao se redor onde seria o melhor local para comer rámen, mais alguns minutos de perguntas e então o momento chegam, ela obtém a indicação de um local que fica ao alto dentro do subterrâneo, a maior parte das indicações que houvera recebido seriam sobre tal local, então a ninja vai com prontidão em direção a tal local, e chegando lá ela vê que já tem um cliente, de bom humor a menina se senta ao lado dele e diz:
– seja lá o que estiver preparando para ele, eu quero um igual com adicional de ovo por favor e também pode exagerar nos legumes pois eu amo eles –
Após as frases ditas a menina aguarda uma resposta do menino sentado, uma de suas maiores alegrias era conhecer pessoas novas, pois não haviam muitos ninja com a sua faixa etária por onde vive.
– MÃAAAAAAAAAAAAAEEEE, O RYOKU TA NO MEU QUARTO DE NOVO!!!! –
Após tal exclamação seu irmão corre para longe do ocorrido enquanto ri, Kyouka vai em direção e o segue em alta velocidade, ambos descem a escada em alta velocidade, e em uma rasteira Kyouka consegue derrubar o irmão, o barulho feito foi de grande escala, mas só servira para atrasar o irmão, sua reação imediata foi de atacar a irmã fisicamente, sendo ambos bem treinados, a luta é equilibrada, socos desferidos de ambos os lados, sendo bloqueados e esquivados, mas por fim a luta é finalizada por sua mãe gritando para que ambos parem, os dois cessam seus socos, guardam os punhos e obedecem, enquanto o fazem Mikoto diz:
– ESPERO QUE VOCES PAREM COM ESSSAS CRIANCICES, VOCES JÁ ESTÃO VELHOS DEMAIS PARA ISSO –
Mikoto dizia com um sorriso no rosto, mas tenta manter sua compostura, pois temia pela saúde e físico dos seus filhos, e cair da escada dificilmente ajudaria em qualquer um desses quesitos, após alguns segundos a mãe põe a mão no rosto e diz para os filhos tomarem mais cuidado, então em sequência Kyouka vai em direção a cozinha verificar seu chá, mas ela percebe que o mesmo havia praticamente evaporado devido a demora para checa-lo, ela se vira novamente em direção ao irmão e faz ameaças visuais e manuais em silêncio sem que sua mãe veja, a situação cômica logo é encerrada quando a mãe se vira para ambos e checa para ver o que estaria ocorrendo, a ameaça por parte de Kyouka continua pois a mesma está atrás de mãe enquanto ela arruma a mesa para o café da manhã, o irmão então diz que Kyouka o está ameaçando, então a mãe se vira em direção a menina e a mesma faz apenas uma faceta cínica enquanto olha para o irmão, o mesmo fazia ameaças enquanto a mãe olhava para Kyouka, e assim a situação continuou até Kyouraku chega, o homem chega aos gritos:
– QUERIDAAAAAAAAAAAAAA, CHEGUEEEEEEEEEEEEEEEEI – o homem diz enquanto abre a porta com muita força.
Então Kyouraku é recebido com reclamação por parte de sua esposa, pois ele poderia ter quebrado a porta, quebrado o vidro, tido machucado alguém, a moral do homem cai de cem para zero em questão de instantes, mas ao retirar sua mão esquerda das costas ele mostra um buquê de flores, ainda abatido e com cabeça baixa ele não nota que sua mulher havia reagido com ternura a tal gesto, antes mesmo de erguer sua cabeça novamente a mãe dá dinheiro aos dois filhos e as pressas os mandar ir comer em outro lugar, pois a casa seria dos pombinhos hoje, Kyouka não entende bem o que estaria acontecendo, mas seu irmão Ryoku entende e a empurra para fora antes de algo mais ocorrer, já fora da casa Ryoku diz a irmã mais nova que vai à casa de alguns colegas e a convida a ir junto, mas a menina recusa e diz que hoje iria aonde o destino a mandasse, mostrando a língua o irmão sai rapidamente com sua parte do dinheiro e deixa uma grande para Kyouka que nunca havia tido tanto dinheiro em mãos.
Alguns minutos se passam enquanto a ninja procura um local ideal para comer algo, enquanto em meio à cidade subterrânea a menina escuta algumas pessoas passarem falando sobre rámen, seu pensamento logo aflora, “não deve ser melhor do que o que a mãe faz, mas já é algum lugar para eu ir e gastar essa fortuna” então a menina procura saber com as pessoas ao se redor onde seria o melhor local para comer rámen, mais alguns minutos de perguntas e então o momento chegam, ela obtém a indicação de um local que fica ao alto dentro do subterrâneo, a maior parte das indicações que houvera recebido seriam sobre tal local, então a ninja vai com prontidão em direção a tal local, e chegando lá ela vê que já tem um cliente, de bom humor a menina se senta ao lado dele e diz:
– seja lá o que estiver preparando para ele, eu quero um igual com adicional de ovo por favor e também pode exagerar nos legumes pois eu amo eles –
Após as frases ditas a menina aguarda uma resposta do menino sentado, uma de suas maiores alegrias era conhecer pessoas novas, pois não haviam muitos ninja com a sua faixa etária por onde vive.
HP [300/300] | CH [300/300] | ST [00/03]
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Urakami
Chūnin — Oto
Uma voz feminina chegou aos meus ouvidos – já que meus olhos, ocupados com a vista que alimentava meus pensamentos, haviam se mantido estáticos até então. Eu não faria nada, a princípio, mas o fato de que esta menina havia se sentado ao meu lado apesar de minha visível antipatia e ter pedido a mesma coisa que eu estava para comer me deixaram intrigado o suficiente para desgrudar os olhos da janela por alguns instantes. Ela estava muito próxima de mim, então eu não conseguiria olhá-la sem que ela percebesse. Removi parte de meu cabelo de meu olho direito e vi seu rosto pela primeira vez. Cabelos esbranquiçados e azulados ao mesmo tempo. Olhos de âmbar. Ela sorriu pra mim, também. Levemente arregalei um pouco meus olhos diante de sua reação, sentindo meu rosto ficando cada vez mais quente. E eu percebi.
Percebi que esta menina era lin- ...não. Tirei meus olhos dela e olhei para baixo, para a mesma onde meus braços estavam apoiados e, brincando com meus dedos, pensei sobre todas as coisas que estavam no passado. Sempre presentes. Eu iria dominar esta vila no futuro. O que esta menina acharia disso? Merda. Eu fiquei em silêncio por tempo demais. – Achei que eu era o único por aqui neste horário. – Disse, balançando a minha cabeça levemente para que meu cabelo voltasse a cobrir parte de meu rosto que eu presumiria estar avermelhado. Pensei em outra coisa mais amigável para se dizer. Mas não existia muito em minha mente fora a frase que eu lutava para ignorar: ela é li- – Da próxima vez, me avise quando trouxer suas... “amiguinhas”, Ren-Ren! – Alardeou Katsura, em um tom alto suficiente para que os cozinheiros virassem suas cabeças.
Cerrei um de meus punhos, prestes a socá-la em seu rosto idiota. Por outro lado, esta menina provavelmente não iria gostar disso e; e... e, agora, eu estava considerando o que ela acharia do que eu fizesse. O que está acontecendo?! Plank. Peguei meu prato de suas mãozinhas, e, depois, os hashi. – Aqui está o seu, também, senhorita... – O seu tom de deboche não diminuía, com ela ciente das formas diferentes de assassinato que passavam por minha mente. – Mas, devo pedir desculpas. – Katsura continuou, mudando o seu tom. – Nós gastamos os ovos e os legumes no prato do cabeção. – Seu “apelido” para mim. – Este é um ramen puro. – E, com o som do deslizar do prato dela na mesa, eu brevemente o entreolhei. Era apenas macarrão, e sem nenhum acompanhamento. Tomei um tempo para examinar meus pensamentos logo antes de expirar profundamente por minha boca, emitindo um cansado som. Eu vou me odiar por isso, não vou?
Peguei a minha combuca de ramen e virei dentro do dela, criando um único e robusto prato entre nós, com os ovos e os legumes que a menina parecia gostar tanto. Abri o pacote com os meus hashi, e comecei a comer. – Ande. Antes que esfrie. – Enunciei, sem fitá-la. Qual é o significado disto... ?
Percebi que esta menina era lin- ...não. Tirei meus olhos dela e olhei para baixo, para a mesma onde meus braços estavam apoiados e, brincando com meus dedos, pensei sobre todas as coisas que estavam no passado. Sempre presentes. Eu iria dominar esta vila no futuro. O que esta menina acharia disso? Merda. Eu fiquei em silêncio por tempo demais. – Achei que eu era o único por aqui neste horário. – Disse, balançando a minha cabeça levemente para que meu cabelo voltasse a cobrir parte de meu rosto que eu presumiria estar avermelhado. Pensei em outra coisa mais amigável para se dizer. Mas não existia muito em minha mente fora a frase que eu lutava para ignorar: ela é li- – Da próxima vez, me avise quando trouxer suas... “amiguinhas”, Ren-Ren! – Alardeou Katsura, em um tom alto suficiente para que os cozinheiros virassem suas cabeças.
Cerrei um de meus punhos, prestes a socá-la em seu rosto idiota. Por outro lado, esta menina provavelmente não iria gostar disso e; e... e, agora, eu estava considerando o que ela acharia do que eu fizesse. O que está acontecendo?! Plank. Peguei meu prato de suas mãozinhas, e, depois, os hashi. – Aqui está o seu, também, senhorita... – O seu tom de deboche não diminuía, com ela ciente das formas diferentes de assassinato que passavam por minha mente. – Mas, devo pedir desculpas. – Katsura continuou, mudando o seu tom. – Nós gastamos os ovos e os legumes no prato do cabeção. – Seu “apelido” para mim. – Este é um ramen puro. – E, com o som do deslizar do prato dela na mesa, eu brevemente o entreolhei. Era apenas macarrão, e sem nenhum acompanhamento. Tomei um tempo para examinar meus pensamentos logo antes de expirar profundamente por minha boca, emitindo um cansado som. Eu vou me odiar por isso, não vou?
Peguei a minha combuca de ramen e virei dentro do dela, criando um único e robusto prato entre nós, com os ovos e os legumes que a menina parecia gostar tanto. Abri o pacote com os meus hashi, e comecei a comer. – Ande. Antes que esfrie. – Enunciei, sem fitá-la. Qual é o significado disto... ?
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Genin — Konoha
Kyouka avançara demais, seu jeito um pouco invasivo e sua personalidade forte se provaram mais de uma vez anteriormente um fato ruim, mas sua eloquência sempre a ajudou a se manter, ao menos fingir uma compostura que a mesma nunca teve, pois chegar a um desconhecido e questiona-lo, ao menos desta vez ela somente pediu o mesmo que o menino havia pedido nenhum questionamento, nenhuma pergunta, o único avanço da garota seria estar próxima demais do mesmo, as sequências de fatos que ocorreram em consequência de seus atos seriam um tanto quanto cômicos para quem vê de fora, mas para a menina fora só mais um dia comum. A troca de olhares que ambos tiveram durara poucos segundos, mas ali já se definia como seria a interação de ambos, o menino arrumara o cabelo e olhara para Kyouka, a mesma revidou olhando de volta, poucos segundos constrangedores se passaram, ambos recuaram, era visível à falta de confiança do menino e que o mesmo tinha ficado com vergonha, mas a Hozuki não poderia ter percebido, pois a mesma reagiu semelhantemente, ambos fugiram da troca de olhares, mas a hozuki ao invés de ficar corada, começa a se liquefazer perdendo assim um pouco do controle de sua habilidade de clã.
O menino logo diz algumas palavras a respeito do horário, mas Kyouka estava ocupada demais tentando não se liquefazer, apesar de personalidade forte, a timidez ainda faz parte de sua personalidade também, ouvindo o comentário da menina que serve o rámen ela agradece em um tom quase inaudível ainda virada para o lado evitando contato visual, “por que ele tem que ser bonito, não sei como reagir, se controla Kyky” a menina pensa enquanto respira fundo e se vira pra frente rapidamente, ao ouvir a respeito dos ovos e legumes a ninja apenas agradece dizendo: – Obrigada, mas não é necessário se preocupar, é apenas um pedido e não uma ordem –
Então em uma ação súbita o menino despeja uma combuca na outra, fazendo assim os legumes de Kyouka dentro de seu próprio prato, a menina sorri sentindo que ainda estava se liquefazendo um pouco, mas ignora tal fato e escuta a frase do menino sobre comer e então abre seu pacote também e pega os hashis e começa a comer também, após degustar um pouco ela para e diz: – Olá, meu nome é Kyouka Hozuki, é um prazer te conhecer, desculpa pelo incomodo as vezes eu não sei me portar direito – dita a frase ele continua a degustar tal prato, aproveitando dos legumes e do ovo que ela tanto gosta.
O menino logo diz algumas palavras a respeito do horário, mas Kyouka estava ocupada demais tentando não se liquefazer, apesar de personalidade forte, a timidez ainda faz parte de sua personalidade também, ouvindo o comentário da menina que serve o rámen ela agradece em um tom quase inaudível ainda virada para o lado evitando contato visual, “por que ele tem que ser bonito, não sei como reagir, se controla Kyky” a menina pensa enquanto respira fundo e se vira pra frente rapidamente, ao ouvir a respeito dos ovos e legumes a ninja apenas agradece dizendo: – Obrigada, mas não é necessário se preocupar, é apenas um pedido e não uma ordem –
Então em uma ação súbita o menino despeja uma combuca na outra, fazendo assim os legumes de Kyouka dentro de seu próprio prato, a menina sorri sentindo que ainda estava se liquefazendo um pouco, mas ignora tal fato e escuta a frase do menino sobre comer e então abre seu pacote também e pega os hashis e começa a comer também, após degustar um pouco ela para e diz: – Olá, meu nome é Kyouka Hozuki, é um prazer te conhecer, desculpa pelo incomodo as vezes eu não sei me portar direito – dita a frase ele continua a degustar tal prato, aproveitando dos legumes e do ovo que ela tanto gosta.
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Comi apenas o macarrão, eu acho. Ela parecia realmente gostar dos aperitivos, então eu os empurrava para o lado dela quando tinha a chance. Utilizava os hashi para pegar um pouco de macarrão, comia, e desviava o meu olhar. Se eu olhasse para... “Kyouka”, eu poderia apenas piorar as coisas. Se eu olhasse para o balcão, a Katsu faria algum sinal com as mãos que me obrigariam a atingi-la com o prato. Mas este era um belo nome. E eu gostava de seu som. O suficiente para que eu repetisse-o logo após ela, num cochicho. – Kyouka... – Entoei, sorrindo com o canto de minha boca antes de enchê-la de macarrão novamente, tendo jogado alguns pedaços de legume para o lado do prato dela.
Comi, engoli e somente então notei que era a minha vez de falar, novamente. O ramen parecia estar muito mais quente do que o normal, aquecendo todo o meu corpo apenas após algumas mordiscadas. – O meu nome é... – Pensei, pausadamente. Eu sabia que eu deveria dizer o meu nome verdadeiro. Ela era uma pessoa que merecia saber da verdade. Bem. Suponho que esta seria uma ironia engraçada. Ela não faz ideia quem eu sou ou o que o nome de minha família representa, e, infelizmente, as chances são de que eu nunca mais irei vê-la. Vamos ver o que acontece. – Uchiha... Ayato. – Falei, não muito alto e próximo de seu ouvido para que eu tivesse certeza de que ninguém mais ouviria. Sorri, levemente. Fazia tempo que eu não ouvia o meu próprio nome de verdade.
Aguardaria a sua resposta ansiosamente, até que minha atenção fosse dirigida por uma sensação de ardência. Olhei para a minha mão esquerda, a fonte do incômodo, e notei que estava sangrando. O treino de mais cedo, pensei. Começava no peito de minha mão e escorria até entre meu dedo indicador e médio. – Desculpe. – Entoei, formalmente, buscando com minha mão direita um pequeno guardanapo para que eu pudesse limpar o ferimento. Afastei-o dos olhos da menina para que eu não a atrapalhasse, torcendo para que sangue não a incomodasse.
Comi, engoli e somente então notei que era a minha vez de falar, novamente. O ramen parecia estar muito mais quente do que o normal, aquecendo todo o meu corpo apenas após algumas mordiscadas. – O meu nome é... – Pensei, pausadamente. Eu sabia que eu deveria dizer o meu nome verdadeiro. Ela era uma pessoa que merecia saber da verdade. Bem. Suponho que esta seria uma ironia engraçada. Ela não faz ideia quem eu sou ou o que o nome de minha família representa, e, infelizmente, as chances são de que eu nunca mais irei vê-la. Vamos ver o que acontece. – Uchiha... Ayato. – Falei, não muito alto e próximo de seu ouvido para que eu tivesse certeza de que ninguém mais ouviria. Sorri, levemente. Fazia tempo que eu não ouvia o meu próprio nome de verdade.
Aguardaria a sua resposta ansiosamente, até que minha atenção fosse dirigida por uma sensação de ardência. Olhei para a minha mão esquerda, a fonte do incômodo, e notei que estava sangrando. O treino de mais cedo, pensei. Começava no peito de minha mão e escorria até entre meu dedo indicador e médio. – Desculpe. – Entoei, formalmente, buscando com minha mão direita um pequeno guardanapo para que eu pudesse limpar o ferimento. Afastei-o dos olhos da menina para que eu não a atrapalhasse, torcendo para que sangue não a incomodasse.
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Genin — Konoha
A missão mais complicada de Kyouka desde seu nascimento fora essa, interação, sua habilidade física era notável, era realmente um prodígio de seu clã, mas nada disso a ajudara a se relacionar com outros seres vivos que não fossem seu irmão ou seus pais, mas a menina não desistira ainda, mas por enquanto estava tudo bem, o menino dividiu um prato com a ninja, ela ainda se liquefazendo, mas tirando proveito das leguminosas e de seu sagrado ovo cozido, “isso está divino” a menina pensara e cochichara enquanto saboreava tal alimento, mas enquanto comia ela tentava simultaneamente analisar o garoto, tanto suas vestes, quanto sua postura, mesmo sendo tão tímido quanto à menina, ele não falara muito e evitara contato visual a todo custo, isso era evidente, mas ainda não era hora de perguntar sobre isso, o menino não havia se quer se apresentado ainda, então agora seria o momento de saborear o alimento. Seguindo a situação Kyouka analisa o lugar que estará, e via a menina no balcão, uma olhada mais precisa seria necessária para se ver que em seu peito estava um crachá escrito com seu nome, “Kat... droga não consigo enxergar” então ao invés disso a menina somente continuou a se alimentar vagarosamente saboreando cada momento.
Após algum tempo desfrutando do momento, a menina escuta o rapaz balbuciar algumas palavras, “nome, será que ele vai dizer seu nome?” ele inicia sua fala, e a cessa, então Kyouka diz: – Não precisa me dizer se não quiser, desculpa ser intrometida – aguardando a sequência da fala do garoto ela então escuta seu nome, “Uchiha Ayato, um nome forte, esse clã eu já ouvi falar, mas não tenho muita certeza” um momento de devaneios depois a menina se concentra no garoto novamente, ainda fitando o menino de modo discreto ela nota um sangramento ocorrendo, “meu Deus o que esse menino é, o que ele anda fazendo, essa quantia de sangue indica algo ruim” vendo o sangue ela logo diz: – Deixe-me te ajudar – a menina retira uma kunai de sua bolsa ninja e então corta um pedaço de seu kimono e tenta ir em direção ao ferimento do garoto, buscando ajuda-lo, mas com muita cautela pois se o mesmo recusar, ela pretende continuar insistindo sem causar tanto alarde as pessoas próximas ou sequer o atendente.
Após algum tempo desfrutando do momento, a menina escuta o rapaz balbuciar algumas palavras, “nome, será que ele vai dizer seu nome?” ele inicia sua fala, e a cessa, então Kyouka diz: – Não precisa me dizer se não quiser, desculpa ser intrometida – aguardando a sequência da fala do garoto ela então escuta seu nome, “Uchiha Ayato, um nome forte, esse clã eu já ouvi falar, mas não tenho muita certeza” um momento de devaneios depois a menina se concentra no garoto novamente, ainda fitando o menino de modo discreto ela nota um sangramento ocorrendo, “meu Deus o que esse menino é, o que ele anda fazendo, essa quantia de sangue indica algo ruim” vendo o sangue ela logo diz: – Deixe-me te ajudar – a menina retira uma kunai de sua bolsa ninja e então corta um pedaço de seu kimono e tenta ir em direção ao ferimento do garoto, buscando ajuda-lo, mas com muita cautela pois se o mesmo recusar, ela pretende continuar insistindo sem causar tanto alarde as pessoas próximas ou sequer o atendente.
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Urakami
Chūnin — Oto
Arregalei meus olhos diante do que eu vi: Ajuda. Eu não era muito bom em lidar com isto, e não sabia ao certo como responder. Da forma que eu cresci, a lei do mais forte prevalecia, e, geralmente, quando alguém está em uma posição vulnerável, você se certifica de que ele fique nesta posição para sempre. Quando ela me tocou para atar um curativo improvisado em minha mão, eu me senti diferente, de dezenas de formas em apenas um segundo. Suspirei para dentro, subitamente, e olhava para as suas mãos trabalhando em volta da minha com o pedaço que ela havia rasgado de seu quimono. Enquanto ela o fazia, parte de seu braço dançava nas pontas de meus dedos. Para um lado e para o outro, e, depois, para frente e para trás. A sua pele era macia. Quente. Voltei meus olhos para a atadura, distraído em pensamentos, e vi o quão boa ela era nisto. O delicado pano de azul piscina encobria perfeitamente a minha mão esquerda. – Eu... fiz você rasgar.. – Uma pausa desconcertante. Segurei a sua mão brevemente, apertando nossos dedos entrelaçados pela duração de um segundo. – Me desculpe por seu quimono. – Concluí, deslizando meus olhos de volta para a mesa e soltando a sua mão.
Tomei cuidado em ver como ela reagiria. Eu ainda não era capaz de entender porque eu estava me sentindo assim. Uma alma atormentada e amaldiçoada como a minha normalmente não deveria ceder para este tipo de coisas. Foi isto que eu sempre pensei e foi isto que sempre reforcei; isto nunca tinha acontecido antes, e, por eu presumir que isto nunca aconteceria comigo, fui pego de surpresa quando aconteceu. Utilizando a minha mão reforçada pela atadura, peguei o hashi novamente para voltar a comer. Qualquer coisa serviria para disfarçar a tensão agora. Kyouka. – O seu nome é muito bonito. Você é daqui? – E rapidamente continuei, sentindo que agora havia feito o suficiente. Mantive meus olhos na sopa no fundo da tigela enquanto comia. Mordia, jogava um ou outro legume para o lado da menina, e voltava a comer.
Tomei cuidado em ver como ela reagiria. Eu ainda não era capaz de entender porque eu estava me sentindo assim. Uma alma atormentada e amaldiçoada como a minha normalmente não deveria ceder para este tipo de coisas. Foi isto que eu sempre pensei e foi isto que sempre reforcei; isto nunca tinha acontecido antes, e, por eu presumir que isto nunca aconteceria comigo, fui pego de surpresa quando aconteceu. Utilizando a minha mão reforçada pela atadura, peguei o hashi novamente para voltar a comer. Qualquer coisa serviria para disfarçar a tensão agora. Kyouka. – O seu nome é muito bonito. Você é daqui? – E rapidamente continuei, sentindo que agora havia feito o suficiente. Mantive meus olhos na sopa no fundo da tigela enquanto comia. Mordia, jogava um ou outro legume para o lado da menina, e voltava a comer.
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Aoi
Genin — Konoha
Após tomar as medidas necessárias, como por exemplo, arregaçar as mangas de seu kimono, enrolar seu cabelo com um dos hashi para que ele não atrapalhe o processo, pois qualquer distração poderia afetar seu próprio desempenho, mas como sendo treinada no básico de primeiros socorros a menina vê que está seguindo o caminho correto, suas mãos tateavam tal garoto calmamente e suavemente tentando não fazer pressão perto do sangramento e faze-lo piorar, enquanto age a menina pensa “como será que ele fez esse machucado, será que foi no campo de treinos”? “É muito raso, parece ter sido feito com algum tipo de lâmina, bom não saberei enquanto não perguntar, mas se bem que ele é bem quieto, não posso chegar imaginando que temos intimidade, enfim” em meio aos seus devaneios a menina ouve as frases do garoto, a respeito do kimono, ela simplesmente retruca – Bom não é meu kimono favorito então não se preocupe, tenho outros melhores – após tal frase ela é então surpreendida por uma ação do garoto, a sua mão vai de encontro com a dele, e por um breve segundo, que mais durara uma eternidade, os olhos se encontraram novamente mas agora com a mão entrelaçada, mas tal momento não durara muito, o menino retira sua mão subitamente e se vira para frente voltando a comer, Kyouka então apenas segue o fluxo, se levanta, retira o hashi de seu cabelo e o põe a mesa, e agora apenas tentara pescar os legumes que faltavam, o prato já estava em seu fim e não havia mais o que comer a menina escuta o elogio do menino a respeito de seu nome, sua liquefação retorna e então ela retruca rapidamente – é culpa da minha mãe – a menina soltou uma frase aleatória que não condizia em nada com a situação e tudo que conseguiu fazer em seguida era olhar para o balcão tentando evitar contato visual enquanto pensava “por que você está tão nervosa, é apenas um menino, um menino bem bonito, mas só um menino” pensando nisso ela tenta ao máximo evitar contato visual com o garoto.
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Urakami
Chūnin — Oto
Eu demorei a perceber que Kyouka também estava apreensiva e nervosa. Tanto que a sua pele também estava quente, e, as coisas que ela falava com sua trêmula voz nem sempre faziam sentido. Não podíamos mais nos distrair comendo o macarrão, agora que ele tinha acabado, e as coisas voltavam a ficar um pouco estranhas. Aproveitei o momento em que Kyouka havia desviado os seus olhos para olhá-la novamente, algo que eu percebi que não poderia evitar. Os seus cabelos, os seus olhos, a sua boca, as suas mãos. E é claro que, assim que eu notasse que ela poderia olhar de volta para mim, eu imediatamente desviaria o meu fitar para as bandagens que ela havia precisamente atado em minha mão esquerda. Utilizaria a minha direita para correr os dedos pelo tecido, suavemente apreciando a suavidade da costura e comparando-a com a pele da ninja que o havia me dado. A pele dela era muito mais aprazível.
Entendi, também, que a hora de me despedir havia chego. Não como se eu não quisesse ficar ali, em sua companhia, sentindo o toque de sua mão de novo; mas eu não possuía mais desculpas para fazê-lo. Sabia que eu provavelmente não a veria nunca mais assim que nos despedíssemos, e este era o pior pensamento que havia me aturdido há muito tempo. Provavelmente era pelo melhor, não? Talvez eu fosse colocá-la em perigo por mantê-la perto de mim. Talvez, quando ela descobrisse quem eu era, não iria mais gostar de estar comigo. Ou, talvez, todas estas reações que ela está demonstrando são comuns, e, na verdade, eu estou pensando demais sobre isto quando na verdade ela sequer pensa alguma coisa sobre mim. Talvez, talvez e talvez. As dúvidas estavam me consumindo. Algo que eu havia prometido que não permitiria mais que acontecesse. Olhei novamente para o tecido que envolvia minha mão antes de olhá-la mais uma vez.
Sou eu quem decide o meu próprio destino, certo? E isto parece uma boa forma de fazê-lo. — Eu me feri treinando, hoje de manhã. — Rompi o silêncio, tirando os meus olhos de seu rosto por apenas um instante enquanto eu falava. Assim que eu tivesse cativado a sua atenção, eu a olharia nos olhos antes de continuar. — Quem sabe, se você me encontrar na floresta ao oeste, amanhã, na superfície, possamos treinar juntos e você possa me impedir de me machucar de novo. — Concluí, notando que fazia muito tempo desde que eu sorria desta forma. Não pude conter, desta vez. Assim como eu não conseguia tirar os meus olhos dos seus. Eu poderia imaginar tudo o que meus pais diriam sobre isso. E, como eu normalmente faço, eu ficaria feliz em ignorar os seus conselhos e em agir da forma que eu mesmo acho melhor. Pois eu duvido que alguma outra pessoa tenha encontrado uma menina como esta.
Novamente, ao me levantar, apoiei a minha mão direita sob a sua, disfarçando este momento para entrelaçar nossos dedos uma última vez. Este lugar não era tão quente assim antes. Sempre que tocava a sua mão, sentia como que terremotos em meu peito. Me despedi dela com um sorriso final ao cruzar a porta depois de pagar. Por favor, esteja na floresta amanhã.
Entendi, também, que a hora de me despedir havia chego. Não como se eu não quisesse ficar ali, em sua companhia, sentindo o toque de sua mão de novo; mas eu não possuía mais desculpas para fazê-lo. Sabia que eu provavelmente não a veria nunca mais assim que nos despedíssemos, e este era o pior pensamento que havia me aturdido há muito tempo. Provavelmente era pelo melhor, não? Talvez eu fosse colocá-la em perigo por mantê-la perto de mim. Talvez, quando ela descobrisse quem eu era, não iria mais gostar de estar comigo. Ou, talvez, todas estas reações que ela está demonstrando são comuns, e, na verdade, eu estou pensando demais sobre isto quando na verdade ela sequer pensa alguma coisa sobre mim. Talvez, talvez e talvez. As dúvidas estavam me consumindo. Algo que eu havia prometido que não permitiria mais que acontecesse. Olhei novamente para o tecido que envolvia minha mão antes de olhá-la mais uma vez.
Sou eu quem decide o meu próprio destino, certo? E isto parece uma boa forma de fazê-lo. — Eu me feri treinando, hoje de manhã. — Rompi o silêncio, tirando os meus olhos de seu rosto por apenas um instante enquanto eu falava. Assim que eu tivesse cativado a sua atenção, eu a olharia nos olhos antes de continuar. — Quem sabe, se você me encontrar na floresta ao oeste, amanhã, na superfície, possamos treinar juntos e você possa me impedir de me machucar de novo. — Concluí, notando que fazia muito tempo desde que eu sorria desta forma. Não pude conter, desta vez. Assim como eu não conseguia tirar os meus olhos dos seus. Eu poderia imaginar tudo o que meus pais diriam sobre isso. E, como eu normalmente faço, eu ficaria feliz em ignorar os seus conselhos e em agir da forma que eu mesmo acho melhor. Pois eu duvido que alguma outra pessoa tenha encontrado uma menina como esta.
Novamente, ao me levantar, apoiei a minha mão direita sob a sua, disfarçando este momento para entrelaçar nossos dedos uma última vez. Este lugar não era tão quente assim antes. Sempre que tocava a sua mão, sentia como que terremotos em meu peito. Me despedi dela com um sorriso final ao cruzar a porta depois de pagar. Por favor, esteja na floresta amanhã.
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