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[Aventura: Yoshiru] O alvo
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karisma
Mestre
Mestragem
Turno: 01 ~
~ Clima: Ensolarado | 21° ~
Info: N/A
~ Noite Anterior ~
Uma dor forte e pulsante percorria sua perna direita, aumentando de intensidade a cada segundo. – AARGH! Aquele desgraçado... – Dez segundos se passaram e depois outros dez e a dar não desaparecia. – Yoshiru-san corre perigo, preciso encontrá-lo o mais rápido possível. – Cada parte do seu desejo de uma resposta ao sentimento de vingança que o assolava e que trazia alivio era algo que valia a pena considerar. Em uma tentativa de bloquear a dor, o idoso abriu a palma da sua mão direita e golpeou a si mesmo estrategicamente na altura do quadril direito como forma de amenizar a dor em sua perna. – Agora posso prosseguir. – Em uma espécie de transe mediativo para lidar com aquela sensação agonizante, ignorava completamente qualquer dificuldade e continuava em frente, rumo ao vilarejo da folha, tomando alguns cuidados para evitar que a sua situação piorasse. Após uma eternidade de viagem...
Uma mão alcançou a estabilidade de uma extremidade do portão enquanto a outra apertou o peito em agonia, estava sofrendo, mas havia alcançado o seu destino.
~ Essa Manhã ~
O dia amanhecia em Konohagakure no Sato e o sol iluminava os limites do portão do vilarejo. No mesmo momento, os shinobis que faziam a sua patrulha puderam observar um idoso estirado não mais do que setenta e cinco centímetros dentro dos domínios do vilarejo. Sua aparência era sofrível, o cuidado tomado preventivamente havia acabado o efeito em determinado momento obrigando-o a colocar um pedaço de madeira para imobilizar sua perna direita e poder alcançar o vilarejo.~ Yoshiru ~
Carta escreveu:Querido amigo, Yoshiru
Gostaria de dizer-lhe que estou bem, foi apenas um acidente!
Pensei em te visitar de surpresa, mas para a minha idade acabei encontrando muita resistência pelo longo percurso. Estou no hospital de Konoha, próximo de receber alta, espero que você possa vir me visitar
Um forte abraço
Do seu único amigo
A carta recebida em sua residência trazia alguns sinais escondidos que apenas Yoshiru reconheceria, para o caso de ser interceptada, tais como “único amigo” e “surpresa”. Ele certamente entenderia assim que a recebesse. Qual a surpresa que aguardava o nosso protagonista?
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲Pode já se dirigir ao hospital, pegar a informação com o(a) recepcionista e se dirigir até o quarto.
▲ Indicarei o seu tópico de rolamento de dados no próximo turno.
▲@Yoshiru
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Yoshiru
Tokubetsu Jōnin — Konoha
Jogava uma partida de shogi contra um vizinho, Katsuo-san, na praça em frente ao meu prédio. A partida estava apertada e meu oponente me pressionava a jogar sempre defensivo, em resposta a seus movimentos, não me deixando desenvolver um ataque próprio. Katsuo era um bom enxadrista, estava sempre na praça com um eclético grupo de jogadores que se reuniam todos os dias ali. Por morar em frente e não ter muitos amigos, participava das partidas, principalmente em minhas manhãs ociosas.
Era minha jogada porém, por cima do ombro de Katsuo, eu via um carteiro confuso com os números de apartamento do meu prédio. Katsuo me via distraído e estalava os dedos em cima do tabuleiro - não tenho o dia todo garoto… Sem entender a numeração do prédio, que subdividia apartamentos entre diversos locatários, o carteiro dava gritos em direção as janelas. - Roshiro-san! Faço uma jogada torta - Carta para Roshiro-san! - Cheque. Katsuo sentenciava. “Roshiro?” penso olhando para o carteiro que estava prestes a ir embora. Visualizo o tabuleiro, meu rei estava encurralado. “Roshiro sou eu” Movo meu cavalo aleatoriamente no tabuleiro. - você está em check não pode mexer aí… Katsuo falava, mas dou de ombros, me levanto e vou em direção ao carteiro. Deixo meu oponente balbuciando regras e reclamando da minha desistência precoce.
-Yoshiru! Corrijo o carteiro. - Sou eu. Ele me entrega uma carta pequena, parecia um bilhete. Muito estranho, pois geralmente eram pergaminhos do gabinete de missões. Abro a carta, “que?! Estou no hospital… seu único amigo...” Era Misui e, definitivamente, aquilo era incomum. Um alerta vermelho gira em minha mente, “algo grave aconteceu…”. Sem tempo para me preparar e pegar minha bolsa ninja, corro em direção ao hospital. No fundo, ouço a voz de Katsuo se afastando - Té semana que vem garoto!!
No hospital, pergunto por Misui na recepção e me direcionam para um quarto. Caminho temeroso pelos corredores amplos, aquele lugar me dava um arrepio na espinha. Era o cheiro, definitivamente, aquele cheiro me assustava.
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HP 300/300 CK 300/300 ST 0/5
- Legenda:
- Fala de Katsuo - cor azul -
Fala do carteiro - cor laranja -
Minhas falas - cor verde - e pensamentos "cor verde"
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karisma
Mestre
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Turno: 02 ~
~ Clima: Ensolarado | 21° ~
Info: N/A
~ Yoshiru ~
Isso aqui está horrível, um homem na minha idade não merece ser tratado assim. – Misui estava deitado em uma cama bem dura e com um travesseiro extremamente fino, reclamando com o enfermeiro que fazia o seu atendimento. No quarto 103 a parede era metade branca acima e a outra metade verde, tinha espaço para duas macas, uma mantida na horizontal e a outra na vertical, coladas em cada parede. Cortinas separavam as macas e a escrivaninha para os medicamentos ao lado de cada maca. – A cama é pra ser dura mesmo e o travesseiro fino, a função é estabilizá-lo e exigir menos do corpo do senhor, não acomodá-lo, o senhor não está em um retiro de férias. – Rebatia o enfermeiro. Seu pai sempre foi tão teimoso assim? – Perguntava o enfermeiro para Yoshiru em um claro engano, afinal não havia nenhum parentesco ali. – Senhor Misui tem algumas escoriações pelo corpo e hematomas causados pelo rompimento dos vasos sanguíneos, acompanhado de inchaços nas regiões do abdômen e costas. Podemos dizer que o seu pai é duro na queda. – Completava o enfermeiro. – Bem, vou deixá-los a sós, em breve o médico responsável deve dar uma passada aqui e assinar à alta. – Yoshiru podia observar sobre a escrivaninha de Misui a sua refeição que era composta por uma salada de soja com cenoura e berinjela, acompanhada por uma sardinha, salada de frutas e um suco de laranja. Na outra cama do quarto um segundo paciente parecia dormir pesado, então ainda que quisesse descansar os olhos daquele óculos escuros, teria que tomar cuidado.
Eu me recuso a comer isso. – Dizia Misui. – Bem, me ajude a levantar e ir para casa, a sua casa quis dizer. Precisamos ir embora daqui, Konoha já não é um lugar seguro para você. – Misui ia se levantando com alguma dificuldade até que sentasse na maca, estava realmente disposto a sair dali o mais rápido possível. Como procederia o nosso protagonista? Assistiria seu mentor a se autoflagelar ou daria um basta ali mesmo?
~ Considerações ~
- Observações:
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Yoshiru
Tokubetsu Jōnin — Konoha
A anormalidade da situação era alarmante. Para além de histórias, jamais havia visto Misui fora do raio de sua cabana. - Não quer esperar o médico? Pergunto enquanto olhava pela janela do quarto como descer por ali. Vendo a pressa do ancião, não espero resposta e o ajudo a levantar. Passo o braço esquelético pelos meus ombros e deixo que ele se apoie em mim. Não havia trazido nada comigo, estava leve, poderia deixar Misui, se apoiar a vontade sem prejudicar excessivamente meu deslocamento. - Mas no caminho vc vai ter que me contar o que está acontecendo… Falo baixo para que não fossemos ouvidos. Abro uma fresta na porta para ver se o corredor estava vazio. - Aguenta aí… Falo para motivá-lo. Seguro Misui firme e o auxilio a caminhar pelo corredor e tento sair do hospital em direção ao meu apto.
Caso alguem nos parasse tinha certeza que misui poderia desviá-lo com algum singelo genjutsu. - Não faça esforço, se concentre em não deixar que nos parem… Falo para que ele não se preocupasse em caminhar, que deixasse seu peso recair sobre mim e pudesse se preocupar com possíveis perigos. O carrego em passos rápidos, ao máximo de minha força e agilidade. Na rua, ativo o Byakugan oculto pelos óculos e cabelo, fico atento a todo meu entorno (360 graus/500m) por chakras poderosos, estranhos e perigosos, sabia que se Misui havia vindo até ali para me alertar de algo, a situação era séria. Para além desta precaução, esperava que Misui pudesse nos ocultar de alguma forma no nosso trajeto até minha casa.“o que está acontecendo?!”
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HP 300/300 CK 270/300 (-30) ST 1/5
- Jutsus utilizados:
- Byakugan
Descrição: O Byakugan (白眼; Literalmente significa "branco do olho") é o dōjutsu kekkei genkai do clã Hyuga. É um dos Três Grandes Dōjutsu (大三 瞳 术, Daisan Dōjutsu), juntamente com o Sharingan e o Rinnegan. Aqueles que herdam o sangue deste clã quase inexpressivo, tem olhos brancos. Quando o Byakugan é ativado, as pupilas do usuário se tornam mais distintas, e as veias se elevam perto dos olhos. Parece também que ao contrário dos outros dois grandes dōjutsu, todos os membros do clã possuem e podem usar a kekkei genkai desde o nascimento, em oposição à necessidade de despertar ou mais, não herdá-lo em tudo.
As Habilidades do Byakugan deixa-o muito cobiçado por outras aldeias, como evidenciado por Kumogakure que tentou roubá-lo, um evento que levou até o que é conhecido como a "Questão dos Hyūga". Ao de Kirigakure foi capaz de obter um único Byakugan de um Hyūga que ele derrotou, e utiliza grandes forças para protegê-lo. Ao mesmo tempo, Danzō Shimura tentou igualmente recuperar ou destruí-lo. Ao contrário de um Sharingan transplantado, um Byakugan transplantado pode ser ativado e desativado a vontade.
- Considerações:
- Cobrei 1 de st pelo esforço máximo de carregar o velho e ativadinha de doujutsu na rua por precaução.
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karisma
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Turno: 03 ~
~ Clima: Ensolarado | 21° ~
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~ Yoshiru ~
Ao observar a chegada tortuosa de Yoshiru amparando um senhor de idade como Misui, seu vizinho Katsuo que ainda ficara na praça em frente ao prédio depois da despedida do membro do clã Hyūga, parecia satisfeito por ter conseguido um novo parceiro de shogi naquele dia. – Hey! Yoshiru-san. – Acenava positivamente com o braço direito. – Seu amigo esteve aqui, ele inclusive jogou uma partida comigo e eu não tive chances. – Anunciava Katsuo. – Ele ficou de visitar o seu apartamento mais tarde, disse que estava ansioso em poder reencontrá-lo. – Misui, que permanecera todo o caminho em silêncio, ainda que tivesse suas suspeitas do que Katsuo estava tratando, ele também enxergava com bons olhos a possibilidade de Yoshiru ter feito amigos, poderia facilitar ainda mais os seus planos. – Fez novos amigos, Yoshiru-san? Isso é interessante... Vamos, me mostre aonde você vive. – A essa altura, Misui resgatava suas energias para se locomover sem a ajuda de Yoshiru, ele tinha um único objetivo em mente, seus aposentos. Ao abrir a porta de sua casa para ele, você poderia perceber que ele avaliava cada canto daquele lugar. – SSGHNN! – Sua respiração era profunda. – PUCH! FSSSS! – O ato de respirar carregava o peso das suas costas com ele. – Ele esteve aqui. – Mordia a mandíbula em sinal de ira. – Seu nome é Gotsumatsuri, um antigo associado meu, você chegou a brincar com ele inclusive, mas era muito pequeno para que se lembre. Ele é um caçador nato e está disposto a criar um herdeiro, e não irá parar por nada até que te encontre. Ficaremos juntos, não importa o que aconteça, reúna seus pertences essenciais e abandone aqueles sem valor, apenas o suficiente para uma viagem. Eu não permitirei que ele amaldiçoe você. – Apresentava Misui.
~ Considerações ~
- Observações:
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Yoshiru
Tokubetsu Jōnin — Konoha
– Fez novos amigos, Yoshiru-san? Me questionava Misui perante a fala de Katsuo. Eu estava assustado, não tinha idéia de quem poderia ter passado por ali. - Sim… alguns… Minto para Misui, inseguro que não havia conseguido me relacionar com ninguém além dos meus companheiros de praça. Enquanto subiamos para meu apartamento eu era tomado por uma sensação terrível, alguém estava me procurando, seria um caçador de Hyuugas que havia me descoberto? – Ele esteve aqui. Seu nome é Gotsumatsuri, um antigo associado. Misui respondia antes mesmo de perguntá-lo. Meu sangue gela: - estou sendo caçado? - Ele não irá parar por nada até que te encontre. Ficaremos juntos, não importa o que aconteça, reúna seus pertences essenciais... Eu não permitirei que ele amaldiçoe você. Escutava misui enquanto vestia uma capa preta de viagem, alcançava minha bolsa ninja, meu bastão, arco e flechas e por fim um pacote com alguns sanduíches que havia comprado no dia anterior. - Estou pronto Misui-sama, para onde vamos? Você conhece algum esconderijo na vila? Perguntava afoito. Adrenalina corria em minhas veias, era uma sensação boa e ruim ao mesmo tempo, excitante, porém amedrontadora. Quem era Gotsumatsuri e o que queria comigo? Não havia tempo para essas perguntas. Seguiria Misui para onde fosse e, se preciso, lutaria ao seu lado.
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HP 300/300 CK 300/300 ST 0/5
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karisma
Mestre
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Turno: 04 ~
~ Clima: Ensolarado | 21° ~
Info: N/A
~ Yoshiru ~
Yoshiru não fazia muitas perguntas, o que era bom para os planos de Misui. Durante o processo de organizar seus pertences e itens, ele poderia observar em uma de suas escrivaninhas uma carta direcionada em seu nome, e que não estava ali desde a última vez que havia saído em direção ao hospital. Se parasse para ler seu conteúdo, receberia a seguinte informaçãoCarta escreveu:
Seu amigo Katsuo é uma pessoa muito interessante, a maneira como ele move suas peças no tabuleiro, confesso que foi difícil enfrentá-lo e derrubar todas as suas peças. Eu sou Gotsumatsuri, você não deve se lembrar de mim, mas eu já ajudei muito na sua infância. Aquele homem que você conhece como Misui, eu o conheço como o Criador de Reis, pela sua incrível habilidade de transformar pessoas sem uma aparente aptidão, em ninjas fortes de sua época.
Minha oferta é que se encontre comigo e ouça o que tenho para te oferecer. Trata-se de um poder inimaginável. Misui nunca teria a capacidade de te entregar esse poder, pois ele é fraco. Caso você rejeite, seu amigo Katsuo e qualquer pessoa que teve o mínimo contato com você nessa vizinhança morrerão. Está disposto a carregar esse fardo? Se sim, fuja. Caso contrário, me encontre na 317 Floreal Point.
Gotsumatsuri
O endereço indicado por Gotsumatsuri em uma primeira abordagem não passava de um terreno abandonado que em sua época dourada recebia eventos passageiros como parques de diversões, quermesses e circos. Já Misui, esperava pacientemente no corredor do lado de fora, tinha como objetivo usar os arredores como rota de fuga. Como procederia o nosso protagonista? Daria de ombros e simplesmente fugiria com Misui, afinal os dois juntos era a única coisa que importava ou driblaria o seu mentor para se encontrar com aquela figura misteriosa?
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ Faça sua escolha e já se encaminhe para onde pretende seguir. Se chegar até o endereço pode descrever o que você enxerga para um terreno baldio, tomar os cuidados preventivos necessários pra uma abordagem de Gatsuo, e use a mesma mentalidade para os arredores. Tente justificar suas ações, o que te levou a considerar por aquele caminho? O que te distanciou do outro? Etc...
▲@Yoshiru
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Yoshiru
Tokubetsu Jōnin — Konoha
Misui sai a frente, antes de seguí-lo noto uma carta em minha mesa. “Gotsumatsuri!” Pego o papel e leio. Ele estava um passo a nossa frente, Misui havia se atrasado e eu me descuidado. Enfio a carta no bolso, “317 florent…” penso olhando para a janela. Um calorão sobe de meu estômago até minha cabeça, fico vermelho. Toda minha vida havia me escondido com medo, medo de ser encontrado pela minha própria “família”; sair pelo corredor seria voltar a vida clandestina. “Por quanto tempo vou ter que correr?” Olho para a porta de meu quarto, Misui me esperava impaciente. Pego um lápis da mesa, não havia papel, olho ao redor e precisava agir rápido. Pulo na cama e escrevo na parede em letras garrafais: -私を見ないで” (NÃO ME PROCURE)-. Encaro brevemente a parede, minha mão tremia, porém retorno a escrever. - “大丈夫!” (EU VOU FICAR BEM!)- Termino de escrever com lágrimas escorrendo de meus olhos. Ouço a maçaneta torcer, largo o lápis no chão e num movimento ágil; pulo pela janela, apoio meu bastão no parapeito e me projeto para o telhado do prédio vizinho. Agora estava fora do raio de visão do meu quarto e sabia que nada poderia me parar, pois Misui estava incapacitado de correr.
O sol ainda estava alto, mas a cidade não aparentava estar muito movimentada. Deslizo pelos telhados com facilidade, saltava utilizando meu bastão como apoio propulsor e amortecedor de queda. Ativo meu Byakugan ao me aproximar da rua em questão, não podia ser pego de surpresa. Pouso como um gato no telhado de uma casa em frente ao terreno baldio. Escondido atrás de um duto de ventilação, escaneio, com o byakugan, todo o entorno (500m), se ele estivesse lá, eu saberia.
“Ele é um rastreador e sabe que tenho o byakugan, não irá tentar se esconder de mim…”. Caso avistasse alguém com muito chakra, anormal, parado naquele terreno ermo, de grama alta, saberia que se tratava de Gotsumatsuri. Nesta situação, sacaria meu arco e uma flecha com uma Hikaridama e uma Kemuridama presa a flecha. Apoiaria meu braço no duto de ventilação, para estabilizar o arco e colocaria o sujeito na mira da flecha. Alvo estático, mira estável, não poderia errar, com a precisão de meus olhos aquela flecha atravessaria seu pescoço no mesmo instante em que as bombas de fumaça e luz explodiriam em unissono. Prendo a respiração e puxo o cabo do arco. “Gotsumatsuri….” Seguro o tiro à espera de alguma confirmação de que se tratasse de Gotsumatsuri, “É você?!” pensava. Porém não poderia atirar sem ter alguma confirmação de sua identidade “se ele se virasse, poderia ver seu rosto e talvez me lembrar…”
Caso um mísero raio de familiaridade passasse pela minha mente no momento em que meu byakugan encontrasse a face do homem parado no terreno, não hesitaria em atirar a flecha carregada de explosivos.
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HP 300/300 CK 270/300 ST 1/5
- JUTSUS UTILIZADOS:
- Byakugan
Descrição: O Byakugan (白眼; Literalmente significa "branco do olho") é o dōjutsu kekkei genkai do clã Hyuga. É um dos Três Grandes Dōjutsu (大三 瞳 术, Daisan Dōjutsu), juntamente com o Sharingan e o Rinnegan. Aqueles que herdam o sangue deste clã quase inexpressivo, tem olhos brancos. Quando o Byakugan é ativado, as pupilas do usuário se tornam mais distintas, e as veias se elevam perto dos olhos. Parece também que ao contrário dos outros dois grandes dōjutsu, todos os membros do clã possuem e podem usar a kekkei genkai desde o nascimento, em oposição à necessidade de despertar ou mais, não herdá-lo em tudo.
As Habilidades do Byakugan deixa-o muito cobiçado por outras aldeias, como evidenciado por Kumogakure que tentou roubá-lo, um evento que levou até o que é conhecido como a "Questão dos Hyūga". Ao de Kirigakure foi capaz de obter um único Byakugan de um Hyūga que ele derrotou, e utiliza grandes forças para protegê-lo. Ao mesmo tempo, Danzō Shimura tentou igualmente recuperar ou destruí-lo. Ao contrário de um Sharingan transplantado, um Byakugan transplantado pode ser ativado e desativado a vontade.
- INVENTÁRIO:
- 5 kunais
- 4 pílulas Hyorogan
- 4 pílulas Zoketsugan
- 1 Bo (06)
- 1 Arco e Flecha 9/10 (-1)
- 4 kibaku fuudas
- 2 Hikaridama (-1)
- 1 Kemuridama (-1)
considerando que o tiro foi disparado, caso não seja retorno os itens não-utilizados
- Considerações:
- Toda a parte final do meu post está sob o condicionamento que eu encontrei ele e não dele ter me encontrado de alguma forma antes, por isso deixei tudo sob o guarda-chuva do "caso...". Confio que o byakugan tenha uma capacidade de rastreamento muito forte e por isso, penso que a possibilidade de Yoshiru encontrá-lo antes de ser encontrado tbm é alta. Mas, por isso ser só uma possibilidade, o tiro só será disparado CASO eu o encontre com o byakugan antes dele me encontrar e CASO meu personagem tenha um forte pressentimento de que realmente se trata de Gotsu, como uma pequena memória, alguma característica ou anormalidade na corrente de chakra etc...
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Turno: 05 ~
~ Clima: Ensolarado | 21° ~
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~ Yoshiru ~
As copas das árvores dançavam conforme o ritmo que o vento batia. Aquele centro já havia recebido no passado inúmeros eventos que reunia a comunidade e mais recentemente foi utilizada como lar de uma organização de sem-tetos, via assentamentos e hoje era abandonado e deixado a apodrecer sozinho. Cantos de pássaros, animais farfalhando nos arbustos e árvores eram como se estivessem sendo cantados ao pé do ouvido.Yoshiru podia observar ao centro, não mais do que cem metros de distância um homem grande, musculoso e de presença imponente. Duas características que chamavam a atenção eram o seu queixo exageradamente proeminente e a sua careca. Através de suas assinaturas de chakra você podia confirmar uma alta quantidade. Um cãopanheiro ao lado do careca, de pequeno porte, latia em sua direção, mas parecia não denunciar a sua posição ali. A flecha lançada havia acidentalmente atingido a região da carótida, um acidente dos mais positivos, digassi di passagi. Você podia assistir quase que em câmera lenta aquele corpo caindo em direção ao solo até que no contato levantou uma deposição de fumaça branca. Após dissipada, você poderia notar que o cão havia sido usado como substituição em seu lugar, em um jutsu aprendido ainda na academia.
Ai está você. – Um golpe com a mão direita aberta com força suficiente para desacordá-lo era acertado na altura do pescoço de Yoshiru.
***
Yoshiru fora encaminhado ainda desacordado até um assentamento abandonado. Ao recobrar a consciência confirmaria que estava em um quarto minúsculo, sem janela e a porta encostada, extremamente claustrofóbico e apertado. Estava preso em uma cadeira, com ambos os punhos amarrados voltados para trás, assim como os tornozelos. O cheiro desagradável de mofo, o cão desfalecido e o odor de urina e fezes de algum andarilho que por ali passara e atendera suas necessidades, invadia com força o seu nariz.
- Gotsumatsuri:
Você escolheu sabiamente, isso eu tenho que respeitar. – Falava no intuito de trazê-lo de volta em uma melhor condição. – Prazer, eu sou Gotsumatsuri! Você não deve me reconhecer, mas eu reconheço quando tenho uma jóia bruta em minha frente. Aquele acerto com a flecha foi digno de aplausos, afinal. – Uma cortesia ali oferecida era um jogo de tabuleiro montado, com as peças brancas voltadas em direção de Yoshiru. Você poderia observar que um dos peões das peças pretas havia sido movimentado da casa 2 D para a casa 4 D, em um começo de jogo ofensivo. – Então, vamos jogar?
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ Eu gosto muito do seu estilo de narração em explorar situações hipotéticas, no que se refere ao cenário em si, para situações de combate em si, nesse sistema eu vejo que acaba atropelando demais as coisas. Aguarde que eu forneça as situações pra você trabalhar. Eu acabei usando desse desencontro que tivemos para forçar a sua atual situação, é algo acessível para nós narradores.
▲Imagem de referência do tabuleiro pra você se guiar, caso entre no jogo: https://i.imgur.com/Kxs12Lm.jpg
▲Você está preso e o seu defeito será desencadeado, lembre-se de narrar da maneira mais sofisticada que conseguir.
▲Você poderá rolar um dado para ver as chances de se soltar das amarras, com dificuldade 15 e outro dado para o seu estado de consciência, com dificuldade 10. Para o primeiro você pode usar a fórmula (força + stamina) / 2 e para o segundo deverá rolar puro, sem modificadores.
▲@Yoshiru
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Yoshiru
Tokubetsu Jōnin — Konoha
A flecha corta o ar silenciosamente. “Na mosca, maldittt……………”
Em um instante, sinto uma pontada na nuca e luzes de todo espectro piscam, ao mesmo tempo, cobrindo toda minha visão. Um show de fogos de artifício psicodélicos de apenas um milésimo; impensável para uma mente que jamais havia experienciado o Byakugan. O mundo rodopia e me sinto pesado, até que encontro o chão, meus olhos viam mas minha mente não guardava. Meus pensamentos haviam travado na sensação de ausência da última vogal da palavra maldito.
No absoluto escuro, ouço um zunido, que vai se intensificando a medida que recupero a minha consciencia. Uma dor lascerante na parte traseira de minha cabeça começa a pulsar, meus olhos entreabrem e fecham novamente. Não conseguia formar nenhuma linha de raciocínio. Respiro fundo, enchendo meus pulmões de ar, um cheiro terrível me acorda. Abro os olhos, estava no lugar que temi minha vida inteira. Arregalo meus olhos e respiro novamente, sendo inundado pelo mofo e podridão. Completamente nauseado pela pancada na cabeça e pelo cheiro horrível, o lanche feito pela manhã retorna a minha boca e vomito em cima de mim mesmo. -Argh! Me remexo tentando me libertar da cadeira e tombo no chão, espalhando o vomito. -AAHHHHH! AAAH! Me balanço na cadeira soluçando. Não suportava estar preso ali, aquele espaço me sufocava, o cheiro de fezes, misturado ao meu vomito, me dava ansias constantes. Meu Byakugan, inconscientemente, ativava e desativava, seguindo os pulsos de meu ataque de raiva.
- Você escolheu sabiamente, isso eu tenho que respeitar. – Uma voz interrompe meu desespero. Não havia percebido que não estava sozinho. Uma onda de adrenalina toma conta de meu corpo. Começo a fazer uma respiração alta e curta, tentando lutar contra meus instintos. “Não posso ficar assim! Preciso reagir!” O homem parecia não se importar com minha situaçao, e seguia se apresentando. Enquanto ele falava, uma onda de chakra escorre pelas minhas mãos até as minhas palmas, que estavam em leve contato com as cordas. A lamina de chakra expelida era um tímido Juuken e rasgava os elos das cordas. Enquanto o homem arrumava as peças, solto minhas mãos e alcanço as cordas de meus pés, afrouxando-as. Me levanto rapidamente, como um gato arisco, tiro minha camiseta vomitada com repulsa e dou um passo para trás, batendo minhas costas na parede do espaço apertado. Pela primeira vez encaro Gotsumatsuri. Estava ofegante, sujo, nauseado. Meu Byakugan estava ativo, porém nem percebia, pois o doujutsu dentro de um espaço tão apertado era, praticamente, inútil. Para além de uma massa de chakra incomum, Gotsumatsuri era um homem grande e sujo, aparentava se alimentar do lixo e viver nele. Repulsa, essa era minha primeira impressão. - Meu nome é Yoshiru. Falo me apresentando formalmente. - Hyuuga Yoshiru. Falo para alguém, pela primeira vez em minha vida, meu nome completo; minhas cartas estavam postas na mesa. – Então, vamos jogar? Gotsumatsuri propõe. Apenas então percebo a contrastante mesinha de xadrez, que em sua simetria, se destacava naquele ambiente sórdido. Hesito um pouco em me aproximar “Poderia ser uma armadilha… mas… se me quisesse morto já estaria.” penso e dou 2 passos cambaleantes a frente. Me sento na frente da mesa junto a Gotsumatsuri, meus olhos relaxam e o byakugan se esvaia. Fico alguns instantes fitando as peças. Minha cabeça doia, mas conseguia ainda me lembrava do Gambito do Mizukage. Analiso o tabuleiro, o gambito era sempre aplicado pelo primeiro jogador, “talvez se eu o surpreendesse…”. Movo o peão da linha D, como ele havia feito, o posicionando na casa D5. Independente do seu próximo movimento (a não ser que ameace diretamente meu peão do centro com um cavalo em c3 ou peão em E4) moveria meu peão da linha C para a casa 5, o “entregando” para seu peão posicionado na casa D4. “Talvez o gambito do mizukage invertido. O pegue de surpresa...”.
- O que você quer comigo?
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HP 300/300 CK 300/300 ST 0/5
- Considerações:
- Narração baseada no sucesso de ambos dados. Não vou descontar HP ou ST pq tenho desconhecimento da situação do meu personagem, mas acredito que estamos num ponto muito narrativo, que status não importa muito, caso entremos em combate daí me avisa como eu to para que eu atualize. Tbm não vou descontar o st do Byakugan nem postar jutsus utilizados, afinal usei ele só para intensificar a narração.
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~ Clima: Ensolarado | 21° ~
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~ Yoshiru ~
Com o seu peão na casa 4 D e a resposta de Yoshiru que mimicava sua movimentação, seu próximo passo fora levar seu cavalo da casa 1 B até a casa C 3. – Xeque. – Você pode estar estranhando como alguém diz xeque tão rápido em um jogo que necessariamente nem começou. Aquela palavra na verdade era um gatilho para a ativação de um transe. A partir daquele instante a sua visão ficava turva, o entorno girava e as peças se moviam junto com você, como se tivessem ganhado vida própria, quando na verdade, segundo a visão de Gotsumatsuri, Yoshiru continuava em sua posição naquela cadeira em frente à mesa do tabuleiro. Tudo estava entorpecendo. Seu corpo, sua mente, tudo. Não sentia dor alguma, de certa forma era um alívio. O que estava acontecendo com nosso protagonista? Yohsiru havia voltado alguns anos atrás. Sua visão era como se ele estivesse assistindo a um filme em que estava no papel de protagonista, retratando sua própria vida, mais precisamente, sua infância. Não possuía um corpo físico, estava como um mero telespectador, o que poderia ser confirmado se colocasse ambas as mãos no seu campo de vista, onde poderia ver uma cor acinzentada beirando a transparência.
O membro do clã Hyūga podia assistir a seguinte cena. Era uma manhã e em um cesto enrolado em um lençol estacionado na beira de um riacho um bebê chorava copiosamente, atraindo a atenção de um velho. – Veja só... você deve estar com fome, não é meninão? – O velho de aparência e o jeito de andar familiar o pegava nos braços e antes que pudesse tomar uma decisão, conferia o cesto em busca de uma carta que pudesse terem deixado para trás com possíveis instruções. Um borrão, sua visão voltava a ficar turva e uma nova viagem.
A cena seguinte apresentava uma conversa entre Misui e um Yoshiru pequeno. – Talvez jamais entrará na mente do inimigo, porém vou garantir que não te enganem com ilusões – Ele dizia. Gotsumatsuri, que acompanhava toda aquela cena sorria perante a ironia de que acabara de ser pego em uma ironia.
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ Certo, para a sua observação eu considerei que não foi usado o jutsu em si, mas o seu conceito aplicado para a libertação. Tudo OK!
▲ A cena do tabuleiro foi uma preparação para o que estava por vir e a palavra xeque o gatilho. Você está em uma espécie de transe onde está recapitulando alguns fatos que marcaram sua infância. O que eu busco aqui é que você narre algumas passagens que achar relevante e que não encontramos na sua história, que ajudou a moldar o que você é hoje, os momentos de dificuldades pelo qual passou, por ai em diante. Use a sua criatividade. Descreva as suas emoções e reações das cenas que presenciou.
▲@Yoshiru
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Yoshiru
Tokubetsu Jōnin — Konoha
Era impressionante o poder do genjutsu de Gotsumatsuri. Lembrar de situações que havia vivenciado quando era criança não era algo simples. A imagem de Misui se desfaz, deixando aquela frase no ar, e todo o ambiente escurece. Ouço um barulho constante de água corrente e algumas mulheres cochichando. As imagens vão ganhando nitidez e visualizo 5 mulheres, vestidas de branco, lavando roupas em um grande tanque de pedra. A mais jovem delas chamava atenção pela sua beleza triste, de olhos escuros e profundos. Sua imagem me trazia estranha sensação de conforto, aquele lugar, escuro, cavernoso, claustrofóbico, que em qualquer outra situação me sufocaria, me trazia conforto. Me vejo novamente bebê, em um canto, dentro do berço, por alguma razão sabia que se tratava de mim. Me aproximo de minha mãe e levo a mão a seu rosto, ela estava chorando. Meu toque invisível parece descongelar a cena e um homem entra na sala, me causando terror imediato. Vejo sua face, seus olhos eram iguais aos meus, ele parece me fitar através minha suposta invisibilidade. Sua face era a personificação do terror dentro de meu corpo. - Nos deixem a sós… O hyuuga fala em tom autoritário para as lavadeiras, que saem de cena de cabeça baixa.
Ignorando a presença do bebê, o Hyuuga caminha em direção da menina que lavava as roupas freneticamente, fingindo não vê-lo. Entendo a situação e olho em desespero para Gotsumatsuri, “que!? isso não tá acontecendo?!”, - NÃO! Grito em vão, como quem grita com sua televisão. O homem agarra a mulher por trás e ela grita: - Não, Sat..! Seu desespero me faz avançar contra a imagem “MÃE!” Meu salto no vazio interrompe a frase da menina e a imagem novamente se desfaz. Fico no escuro, recurvado no chão, tremendo e chorando. “Mãe… Sat… Sat?!” Não tinha forças para continuar, aquilo era demais. Quando me levanto para implorar para Gotsumatsuri que parasse, me vejo em frente a um espelho. O espelho refletia minha imagem muito mais novo, talvez eu tivesse 7 ou 8 anos. Levo minha mão ao rosto para sentir se o reflexo condizia com a realidade e o reflexo faz o mesmo, porém não apenas toca em sua própria face, mas com os dedos, começa a tentar retirar seu próprio olho esquerdo. Me afasto apavorado com a cena e vejo que eu estava dentro de outra memória esquecida.
No banheiro de seu quarto, na casa de Misui, o jovem Yoshiru se olhava no espelho e tentava retirar o próprio olho. Sinto vergonha e medo, Gotsumatsuri estava cavocando em minha intimidade. Com o olho vermelho e arroxeado, o menino para diante da dor e recoloca seus óculos escuros. Toda esta memória havia sido apagada por anos de negação. Fito a mim mesmo mais novo, era terrivelmente familiar a imagem de meu pai. O dia era cinza, tão cinza que praticamente nada tinha cores, Yoshiru sai para a rua e eu o sigo. Caminhavamos pela floresta, nos afastando de casa. Eu sabia para onde íamos - o parquinho da região - pois havia feito aquele caminho milhares de vezes. Algo naquela familiar caminhada estava terrívelmente errado e uma pesada apreensão tomava conta de mim.
Instantes passados e Yoshiru brincava no balanço, eu estava sentado no balanço ao lado e Gotsumatsuri estava mais atrás, nos observando de longe. Um menino ruivo, carregando uma bolsa shinobi que mais parecia uma mochila, caminha em nossa direção: - Eu já falei que você não poderia voltar aqui! Yoshiru para de se balançar, mas não o responde. - Eu estou falando com você seu idiota, não me ignore! Ele me dá um tapa e meus óculos voam longe, revelando um olho branco e outro vermelho inchado. Aquele tapa é um gatilho para o jovem Yoshiru que pula no pescoço do garoto ruivo. Os dois rolam no chão lutando, porém o garoto era mais forte e me domina no chão, sacando uma kunai e calçando meu pescoço com a arma. Pulsavam nas minhas temporas veias em tensão, meus olhos brancos estavam quase fluorescentes pelo Byakugan, ativo inconscientemente na briga. O menino ruivo fita meus olhos abismado enquanto bufo de raiva imobilizado. - Você é Hyuga?! Fala surpreendido. Utilizo sua surpresa a meu favor e o empurro com força para o lado, me levanto, pego meus óculos e saio correndo. A imagem escurece e vemos o jovem Yoshiru na copa de uma árvore, no absoluto escuro da noite, com um arco e flecha em punho. A arma era quase de seu tamanho e ele a manuseava desajeitado. Estava sem óculos e com o Byakugan ativo. Pelo olho machucado, percebemos que era o mesmo dia. Eu já sabia o que ia acontecer, como um filme em que se assiste sabendo o final, porém estava mais calmo, não sentia mais vergonha. O jovem, escondido pela noite, observava a janela de uma casa. A luz da janela se acende e o menino ruivo aparece, aparentava estar se preparando para dormir. O assassino oculto o coloca na mira do arco, prende a respiração e dispara contra a janela. O tiro é limpo, quebra o vidro e atravessa o corpo do menino, que cai como um boneco no chão. O vidro quebrado chama a atenção da família e ouvimos barulhos dentro da casa, o jovem Yoshiru desaparece dentro da floresta.
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HP 300/300 CK 300/300 ST 0/5
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Turno: 07 ~
~ Clima: Ensolarado | 21° ~
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~ Yoshiru ~
Um grito no escuro, uma onda de calor e, de repente, Yoshiru se encontrava cara a cara com um ser peculiar de chamas e angústias. Os olhos brancos o encaravam com uma paranoia infernal e um grito saia de sua boca esquelética como se fosse um pedido de ajuda. Um par de chifres finos adornava sua cabeça áspera e o seu semblante carregava um estado permanente de sorriso. Um ranho espesso escapava de suas narinas e a sua cabeça grossa ficava sobre um corpo rígido e carnudo. Suas pernas carregavam graciosamente seu corpo diabólico com uma energia plácida. Um rabo de gavinha se contorcia atrás dele, muito provavelmente era usado como um recurso valioso em batalha. Duas asas esqueléticas se estendiam completamente. Após um breve período o encarando, aquela imagem misteriosa parecia cada vez mais irritada como se o próprio fosse o responsável pelo seu estado de irritação e decidia agir contra Yoshiru. Colocando-se com os joelhos flexionados e os pés apoiados firmemente no chão, seu braço esquerdo mantido à frente, com a palma da mão voltada para cima, enquanto o braço direito ficava rente ao seu corpo, também com a palma levantada para cima. Então, liberando toda a tensão de suas asas o seu corpo era impulsionado em uma investida contra Yoshiru.
A imagem se aproximava, tornando-se cada vez mais ameaçadora e seus olhos fitavam os seus. Nesse instante você poderia confirmar se tratar de um par de olhos do Byakugan. Ao chegar a aproximadamente um metro e meio de distância, aquela imagem misteriosa realizava com a palma da mão direita, antes retraída e que acumulara força, uma palmada na região do abdômen, visando empurrá-lo para longe. Aquela também era uma característica conhecida dos Hyūga, o estilo de luta Punho Suave. O que raios estavam acontecendo ali?
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ Você está de frente para a sua imagem em forma de demônio, no entanto, você ainda não tem propriedade para perceber isso, a tendência é conforme a luta se desenrolar isso ficar evidente. Basicamente ele irá mimicar todos os seus movimentos e toda informação que sua ficha entregue também estará a disposição. Algumas informações que você tem sobre são os olhos e o estilo de luta iguais.
▲ Para defender-se do golpe recebido a dificuldade será, inicialmente, 15. Nesse caso defensivo, você rola o dado antes do post. Para ações ofensivas, a dificuldade também será 15, aqui, para esse caso, você rola o dado após o seu movimento. Observe o sistema de combate, https://shinobiascensionrpg.forumeiros.com/t41-sistema-de-combate, mais precisamente o limite de técnicas. Trabalhe com essas limitações.
▲ Se for o caso do seu ataque consumir CH, desconte-o mesmo estando nessa dimensão, ao final já tenho a resposta para isso.
▲@Yoshiru
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Yoshiru
Tokubetsu Jōnin — Konoha
Diante de mim uma fera de olhos brancos se ergue, seu instinto assassino era muito forte, sabia que não haveria como prosseguir sem derrotá-la. Já não lembrava mais que estava dentro de um Genjutsu, minha mente dissociava da realidade e para mim, estar ali, em uma espécie de limbo circunstancial, perante um monstro, “meu pai!”, fazia completo sentido. Uma onda de calor e ódio sobem pela minha espinha até meus olhos que se iluminam pelo Doujutsu sagrado.
Com minha mão esquerda, tateio minhas costas e puxo meu bastão de combate. Seguro a arma firme e afasto meus pés, aumentando minha base. Neste momento, materializa-se ao nosso redor o ambiente do parquinho. A fera avança obstinada, apoio meu bastão no chão, pronto para me impulsionar para o lado e sair do raio de seu golpe em uma esquiva giratória. Entretando, o movimento da besta me ganha na velocidade e me pega no ar. Sinto uma pontada nas minhas costelas que me desvia de minha rota, me lançando para trás. Jamais havia sentido a dor de uma palma leve, que se adentrava na lateral de meu tórax. A adrenalina faz com que o golpe não me pare; antes de cair no chão, a mais ou menos 2 metros da fera, apoio o bastão no solo, para amortecer minha queda, e rolo no chão, me levantando imediatamente em posição de combate. Avanço contra o monstro girando a arma acima de minha cabeça, enviando um fluxo constante de chakra para o bastão. Quando estou perto do animal, bato com força máxima em direção ao seu corpo gritando: -MORRA! Liberando o chakra da arma com a técnica Juken-bo. Na sequência do golpe, apoio o bastão no chão e me projeto para cima em um “salto de vara”. No ar, rodopio velozmente atirando 5 kunais na direção dele (Enbu: Ni no Dan). Caio com a guarda alta, e dou dois saltos para trás, me afastando defensivamente, 5 metros da fera.
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HP 282/300 CK 225/300 ST 1/5
- Ordem de ação:
- Esquiva falhada.
- Ataque de bukijutsu.
- Ataque de shurikenjutsu.
- Recuo (mov.livre)
- GASTOS/DANO:
Calculo gasto de chakra: x1 Rank C + ativação Byakugan = 40+30+30 = 100 - 25 (25% meditação de chakra) = -75 de CK
-
Calculo dano: Levei 30% do dano. Calculando baseado em meus próprios status:
3 FOR = 60 dano + 60 do Juuken = 120
3 FO= 60 resistência.
Dano total 60 - 70% = -18 de HP
- jutsus utilizados:
- ByakuganNome: Juuken-bo
Rank: -
Tipo: Hijutsu/Bukijutsu
Descrição: Por Yoshiru ter crescido longe de seu clã, seu desenvolvimento do Juuken se deu de forma paralela aos preceitos rígidos de forma do estilo de luta tradicional. Com esta liberdade, desde cedo o jovem pode experimentar hibridismos de combate e desenvolver o Juuken-bo. Este estilo de luta que deriva do Juuken tradicional, consiste em, basicamente, performar o juuken através de uma arma enriquecida com chakra e, desta forma, se beneficiar das características da arma. Juken-bo se adapta perfeitamente a todos os Hijutsus do clã, os alterando de taijutsus puros para bukijutsus. Como as técnicas hyuuga priorizam o toque preciso, armas de corte ou contusão (p.ex espadas e martelos) são incompatíveis, enquanto se adapta perfeitamente a armas não cortantes como bastões, coifas e/ou bengalas
Nota: Por ter uma movimentação distinta do juuken, o Juken-bo, torna muito dificil o reconhecimento da técnica como um estilo Hyuuga até mesmo para membros do clã familiarizados as tradições. Shinobis experientes, que conhecem muito bem o Juuken e que observem atentamente o Juuken-bo, ou que sofram danos do estilo e já tenham sofrido danos do Juuken, podem fazer associações.
Pré-requisitos: Byakugan, Juuken, meditação de chakra e foco armamentista.Enbu: Ni no Dan
Selos: —
Rank: C
Requerimentos: —
Descrição: O usuário gira em torno de altas velocidades, aparecendo como um pequeno tornado. Ao fazê-lo, o usuário lançará uma grande quantidade de kunai em vários alvos ao mesmo tempo.
- inventário:
- - 0 kunais (-5 ataque)
- 4 pílulas Hyorogan
- 4 pílulas Zoketsugan
- 1 Bo
- 1 Arco e Flecha
- 4 kibaku fuudas
- 3 Hikaridama (03)
- 2 Kemuridama (02)
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Turno: 08 ~
~ Clima: Ensolarado | 21° ~
Info: N/A
~ Yoshiru ~
Yoshiru tateava as suas costas, ainda que estivesse ali como um mero espectador em primeira pessoa, sem corpo, o tempo de treinamento com o Juuken-Bo memorava em sua mente e ele recorria ao armamento onde sempre era mantido em uma ação automática, mesmo na incerteza de estar ali. Em sua primeira movimentação, o membro do clã Hyūga poderia observar que diferente de sua visão inicial conseguia ver os braços, todos os seus membros e o próprio Bõ em seu organismo original. Também podia perceber que ao se equipar, aquela mesma arma também performava na mão esquerda do seu adversário.Avançando contra o ser monstruoso e demonstrando toda a sua pericia na arte do Bõjutsu, Yoshiru respondia com um ataque na horizontal, da esquerda para a direita, o golpe tinha endereço certo na altura das costelas do monstro pela região esquerda, liberando o chakra no contato. Em resposta, aquela figura misteriosa colocava o seu Bõ na vertical, na direção que coincidia o ataque, segurando-o firmemente com ambos os braços, a mão esquerda empunhando na parte baixa do armamento enquanto a direita na parte de cima. Ao lograr êxito em sua investida, o Bõ do seu adversário era envergado, amenizando as consequencias de um dano maior e ele capotava várias vezes até se reposicionar em cinco metros de distância.
Yoshiru estava determinado em sair o quanto antes daquele cenário que se encontrava e, ante os lançamentos com as kunais, aquela figura realizava balanços sucessivos e empurrões rápidos e poderosos enquanto fluía o chakra do estilo bastante familiar de Yoshiru formando uma corrente de ar que mudavam os rumos das armas básicas, das cinco kunais possíveis, apenas duas o acertaram de raspão na altura das pernas.
OOOW! OUUUUUCH! – Gritava aquela fera. Separados em uma distância de dez metros, Yoshiru poderia confirmar que a máscara - modo de dizer - que antes vestia o rosto do seu atacante era desfeita, quebrada em mil e um fragmentos e o rosto que ele encarava agora era o seu próprio. Aquela era uma batalha Yoshiru vs Yoshiru. – OWWWW! UUUCH! – Agora que sua máscara havia caído, por assim dizer, a sua cópia ansiava ainda mais em derrotá-lo, afinal, só um poderia permanecer em pé.
Utilizando suas asas, sua cópia voltava a investir contra ele, agora, ela tinha em sua cauda de gavinha no cumprimento de três metros, como o seu principal recurso de ataque. Ao quebrar uma distância suficiente de três metros, utilizaria do seu Bõ para ganhar uma posição alta e, girando sobre o seu próprio eixo, uma, duas, cinco vezes, na última descida, a cauda teria a cabeça de Yoshiru como alvo.
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ Para defender-se do golpe recebido a dificuldade será, a partir de agora, 10. Nesse caso defensivo, você rola o dado antes do post. Para ações ofensivas, a dificuldade será 15, aqui, para esse caso, você rola o dado após o seu movimento. Observe o sistema de combate, https://shinobiascensionrpg.forumeiros.com/t41-sistema-de-combate, mais precisamente o limite de técnicas. Trabalhe com essas limitações.
▲ Você pode também optar por abrir mão de um ataque/contra-ataque e tentar se comunicar com a sua imagem, persuadi-la, nesse caso a dificuldade será 10.
▲@Yoshiru
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Yoshiru
Tokubetsu Jōnin — Konoha
O monstro se revela, não era meu pai, como havia suposto inicialmente, era a mim mesmo. A máscara quebrada me acalma, não tinha mais o ímpeto de destruí-lo, afinal aquilo era parte de mim; devia domá-lo. Para isso, minha estratégia de combate mudaria, teria que imobilizá-lo. Pensava enquanto a fera se recompunha e retornava a me atacar. Desta vez seu golpe tinha como alvo minha cabeça. Reajo rápido e, utilizando o bastão, me impulsiono para trás, com objetivo de sair do raio do golpe. No ar, vejo o membro reptiliano do inimigo passar por menos de um centímetro de meu nariz, esquivo da investida mortal por muito pouco. Caio no chão a apenas um metro de distância do inimigo. Como não dominava nenhuma técnica de imobilização, teria de fazê-lo com minha própria força física.
No instante seguinte ao ataque, giro, rente ao chão, com o bastão firme e esticado na minha mão esquerda, aplicando uma “rasteira” com a arma para derrubar a fera e complementaria, caindo em cima do monstro, o calçando pelo pescoço com o bastão e apertando a arma contra o chão - o estrangulando. Quando o tivesse dominado, falaria: - Eu quero seu poder! Juntos eliminaremos os traidores! Falo cara-a-cara com o demônio, me referindo a família principal de nosso clã. Minha feição de ódio era tal que desfigurava meu rosto, me tornando tão diabólico quanto a figura que estrangulava. - Eles não merecem o que tem! Me ajude a derrubá-los, por favor, me ajuda a derrubá-los, ou vou te destruir! Repetia, alternando, irracionalmente, entre ameaças e pedidos de ajuda.
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HP 267/300 CK 247/300ST 2/5
- considerações:
- ordem de movimentos
-esquiva
-rasteira com imobilização
-tentativa de convencimento
gasto de ck= 20 (byak) - 5 (25%) = 15.
- jutsus utilizados:
- Byakugan ativo
- bolsa ninja:
- - 0 kunais
- 4 pílulas Hyorogan
- 4 pílulas Zoketsugan
- 1 Bo
- 1 Arco e Flecha
- 4 kibaku fuudas
- 3 Hikaridama (03)
- 2 Kemuridama (02)
@karisma
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karisma
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Turno: 09 ~
~ Clima: Ensolarado | 21° ~
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~ Yoshiru ~
Caído, o seu semelhante baixava sua guarda, sua mão direita segurava firmemente o estômago enquanto a sua mão esquerda cobria o seu olho esquerdo e você consegue perceber que uma lágrima escorria a partir daquele olho. – Mãe… Sat… Sat?! – Aquelas primeiras palavras saídas de sua boca, com a dificuldade de uma criança aprendendo a falar, evocavam a cena anteriormente testemunhada por Yoshiru. Ante o convite apresentado pelo membro do clã Hyūga as veias ao redor dos olhos do seu semelhante se tornavam mais visíveis e os olhos acendiam como uma árvore de natal, fazendo com que ele se contorcesse de dor em uma lembrança de que o que ele estava propondo não seria um objetivo fácil de conquistar. ***
Gotsumatsuri assistia aquela cena com uma empolgação impar, vislumbrando o potencial sombrio através daquele árduo caminho que Yoshiru deveria percorrer, ainda que os seus interesses permanecessem obscuros. De uma coisa ele tinha certeza, a condição que ele estava prestes em aplicar em Yoshiru o colocaria em outro patamar e com isso, a sua marca deixada para a eternidade.
Aproximando-se de um Yoshiru desacordado, em outra dimensão, Gotsumatsuri aproximava-se suficientemente em uma distância que mantinha a face direita do seu rosto com a face esquerda do rosto de Yoshiru, tendo o caminho aberto para o seu pescoço, convidava-o para um banquete delicioso. – Receba o poder. – Suas presas tinham o destino final em seu pescoço.
***
A alma do seu semelhante demoníaco, carregado com toda a mágoa existente, levantava-se deixando apenas o corpo para trás. Yoshiru podia acompanhar aqueles doze últimos passos vindos em sua direção e entrando no seu corpo. Sua respiração ficava dispneica por um momento, sua visão escurecia e ficava turva e de repente havia voltado ao seu estado natural.
***
Ao recobrar a consciência você se daria conta de que lutar contra a dor era uma tarefa difícil, onde até mesmo o elástico da roupa incomodava e principalmente na região do pescoço esquerdo. Estava nitidamente desorientado e a sua capacidade de julgamento afetada. Se observasse o tabuleiro, o final de jogo ali apresentado tinha a torre preta na casa 3 C e a torre branca na casa 2 A, enquanto um peão branco se encontrava na casa 7 B e o rei branco na casa 8 B, com o rei adversário em seu encalço na casa 8 D. O cenário ali era favorável as peças brancas de Yoshiru, a dúvida que pairava no ar e mensagem deixada de propósito para o nosso protagonista era como ele iria se consolidar em sua carreira shinobi evitando os irritantes xeques que poderiam surgir em sua jornada, como o papel daquela torre preta no tabuleiro e única peça ofensiva disponível.
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ Aqui você deverá narrar as dificuldades encontradas pelo seu personagem e os seus próximos passos. Gotsumatsuri já não está mais entre você.
▲@Yoshiru
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Yoshiru
Tokubetsu Jōnin — Konoha
A sombra de meu “monstro” interior entra em meu corpo. O contato com aquele ser etéreo ecoa como um grito de desespero em meus ouvidos, minha visão é absolutamente coberta por um vermelho sangue e novamente me encontro naquele estado inicial da ilusão, em que não havia corpo. Porém, ao invés da leveza experienciada anteriormente, agora me sinto pesado como uma bigorna e nauseado por uma sensação de queda infinita. Minha mente, entorpecida pela alucinação, divaga em sentimentos aterradores, como medo e tristeza.
Sinto um punjante cheiro de mijo e mofo, meus olhos se entreabrem e fecham novamente, não enxergava nada paralém do vermelho. Abro os olhos novamente, lentamente, a imagem do tabuleiro ganha nitidez e a sala se reconstrói a minha volta. Estava tão abalado que não conseguia perceber que estava sozinho ou notar a claustrofobia do pequeno e sórdido espaço ao meu redor, apenas sentia o cheiro e uma forte dor na lateral esquerda de meu pescoço. Levo a mão, amolecida pela exaustão, até a dor e aperto a região. “Será… que… est-estou… ferido?” penso lentamente, como quem ainda sofre os reveses de uma fortíssima viagem alucinógena.
Meus olhos se focam novamente no tabuleiro, o jogo havia andado, “será que ainda estamos jogando? É minha vez?” Fito a posição de peças. A clara vantagem era minha, inevitavelmente transformaria um peão em rainha. Neste momento passa pela minha mente, “Gotsumatsuri é o rei, eu sou o peão e a torre… quem é a torre?” Penso na posição de minha torre, exercia um papel defensivo, permitia que o rei saísse da frente do peão seguramente para a linha A. “Será Misui? Quem são as pretas?” Jogo rei branco na casa A7. A vitória era minha, “ou será de Gotsumatsuri?” penso, levando em conta que ele fosse o rei branco. Meu corpo gela ao notar que, naquela situação, ou as pretas desistiam, ou jogavam até o fim, tentando forçar o afogamento do rei (empate). Porém jogar até o fim significava, torre preta em B3, ameaçando o peão. No lance seguinte, as brancas promoveriam o peão a rainha, porém a torre inimiga se sacrificaria para matá-lo. “Eu serei sacrificado?”. Levanto os olhos para questionar Gotsumatsuri mas, só então noto que estava sozinho. Me levanto, meio cambaleante, e tento sair daquela sala para procurar Gotsumatsuri, tinha muitas perguntas a fazer.
- POSIÇÃO DAS PEÇAS:
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HP 300/300 CK 300/300ST 0/5
- considerações:
- -
- jutsus utilizados:
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- bolsa ninja:
- - 5 kunais
- 4 pílulas Hyorogan
- 4 pílulas Zoketsugan
- 1 Bo
- 1 Arco e Flecha
- 4 kibaku fuudas
- 3 Hikaridama (03)
- 2 Kemuridama (02)
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~ Clima: Ensolarado | 21° ~
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~ Yoshiru ~
Era incrível como aquele tabuleiro de 30x30 centímetros conseguia despertar nosso protagonista. Apresentando alguma dificuldade, ele ensaiava uma maneira ante ao dilema ali levantado por Gotsumatsuri, transformando o mero peão em uma peça de destaque dentro do jogo. Naquele instante Yoshiru conseguiria escutar passos rápidos se movimentando pelo corredor do assentamento e o som das portas e venezianas se abrindo como se essa pessoa estivesse em busca de alguém. Naquela altura do campeonato, exausto que estava por si só, só poderia se agarrar a sua crença, se possuísse alguma. Então você sente que os passos vão se aproximando cada vez mais, o chão e a parede do cômodo em que estava já começavam a sofrer com o impacto daquele movimento até que a porta do cômodo se abre e... Quem se apresenta era ninguém menos do que Misui. Graças a Deus, ai está você. – Misui se dirigia até a sua direção e a um metro de distância aplicava um tapa com sua mão direita na face esquerda de Yoshiru que, deixando o seu pescoço exposto apresentava uma marca de mordida para o velho. – Esperava que fosse recebido com um abraço depois do erro que cometeu? Se nos mantivéssemos juntos à uma hora dessas já estaríamos longe daqui e seguros. O que te levou a ser estúpido dessa maneira? – Perguntava Misui. – Ele conseguiu o que queria agora você é apenas mais uma de suas cobaias, é verdade que suas habilidades deverão melhorar consideravelmente, e eu posso te ajudá-lo, mas você também se tornou a partir de hoje um hospedeiro de potencial, e ele não deixará isso barato. Você irá viver cada fragmento do seu dia buscando-o nas sombras. – Invertendo os papéis, Misui agora dava o seu ombro para o seu aprendiz e mesmo cuidado que ele havia tido com ele mais cedo. – Vamos para a casa.
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ Narre o desfecho.
▲@Yoshiru
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Yoshiru
Tokubetsu Jōnin — Konoha
— Graças a Deus, ai está você.
Misui me encontrou. Olho para o ancião com vergonha, afinal havia fugido dele faziam algumas horas, mesmo que parecesse que havia passado um mês. — Estou aqui... falo estonteado para Misui, mas sou interrompido por seu tapa. Ele analisava meu pescoço, exatamente onde doía. Eu já não tinha cabeça para pensar naquilo, minha atenção estava no tabuleiro. Havia uma profecia naquelas peças e eu havia jogado em direção ao meu sacrifício. — Talvez se eu tivesse entregado o jogo para as pretas… Balbucio, mas Misui não entende e segue reclamava de minha irresponsabilidade enquanto me ajudava a andar. Nos afastavamos daquele buraco que Gotsumatsuri havia me prendido, quando repito - as peças… me diziam algo... Falo baixo, mas Misui não me escuta novamente, o velho já era meio surdo e achava que eu estava apenas falando irracionalidades. — Vamos para casa. Falava para mim em tom reconciliador.
Nesse momento, me sinto seguro, relaxo o corpo e me deixo ser carregado; fecho os olhos e fico em estado de vigília. Sinto meu corpo viajando pela vila, sem peso, como na ilusão. Era noite e o vento frio batia em meu torso despido (havia tirado a camiseta vomitada), o arrepio na espinha me aterrava, por isso sabia que não estava mais preso naquele inferno - estava, por hora, seguro.
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Observações: Personagem promissor!
@Yoshiru
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