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[ Maestria ] Caminho Maldito
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Perséfone
Mestre
—— [ CAMINHO MALDITO ]
As gotas continuam caindo do céu em uma sinfonia soturna e agradável, ofuscando a paisagem monótona dos transeuntes que caminham pelas ruas, movidos por grandes propósitos, mas lá encontram só lama e miséria.
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— Progresso [ 1 | 10 ]
— Bom dia.
— Esse é o início da aventura, logo, gostaria que você desenvolvesse uma narrativa livre.
@Katsu
はたけ
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Katsu
Nukenin — B
Maldito- Estou saindo! - Minha voz ecoava pela casa anunciado a minha despedida momentânea dali. Carregava um guarda-chuva, ilustrando em uma das poucas vezes que eu rejeitava o clima daquela vila, seguia meu caminho rumo à area florestal, enquanto pensava que rumo eu poderia estar tomando com a minha vida, as minhas ambições.
Há pouco tempo havia feito uma missão que tinha me confirmado uma percepção diferente sobre o mundo, males que vinham para o bem e isso martelara minha cabeça nos últimos dias, o homem não havia se arrependido de seus males, pelo fato de ter ajudado à quem ele se importava e isso me soava quase poético, fazer de tudo para concluir seu objetivo. Me passava pela cabeça o desgosto que minha sensei tinha sobre guerras e em contra-ponto com minha missão na prisão Owari, cogitava se uma guerra em nome da paz era justificável ou não, um pensamento que me dava dor de cabeça e com isso desejava tirar o dia apenas para me distrair e esquecer.
Meu objetivo era conseguir milagrosamente encontrar um pássaro naquela vila, um lugar muito chuvoso era de se esperar não ter muitas aves, o que dificultava um pouco encontrá-las, mas eram criaturas que desde sempre me atraíam, a sua liberdade grandiosa de voar pelos céus e nas poucas vezes em que eu havia conseguido transferir minha consciência para uma, experimentava a melhor sensação de liberdade de minha vida, não ser leve e frágil, mas ainda ser capaz de voar pelos céus.Almejava essa sensação.
Andava pelas árvores, onde olhava os galhos em uma falsa esperança de conseguir encontrar alguma ave ali, alguma forma de me levar às alturas e tranquilizar minha cabeça tão pensante.
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Perséfone
Mestre
—— [ CAMINHO MALDITO ]
Como um observador errante à procura de um bem precioso, Yoroi continuou a sua busca. Ele encontrou muitos ninhos mas sequer uma ave. Era como se elas tivessem migrado à pouco tempo.
Próximo aos portões da aldeia, uma situação atípica chamou à sua atenção: Uma mulher descabelada clamava por ajuda mas os soldados pareciam não se importar muito.
—— Por favor, me ajudem. Eles vão me pegar mais uma vez. —— a mulher balbuciou, quase em lágrimas.
—— Quem? —— perguntou um velho de patente elevada, tentando segurar o sorriso.
—— Os seres do mundo invertido. —— ela respondeu.
O homem gargalhou junto aos outros.
—— Tirem essa mulher louca daqui. O show acabou! —— esbravejou ele, apoiando-se sob uma mureta enquanto acalmava o riso.
Desolada, a mulher retornou a estrada. Ela parecia perdida em um devaneio quando olhou subitamente na direção onde Yoroi se encontrava.
—— Garoto. Você é forte. Por favor, me ajude. —— ela disse, ao se aproximar. —— Eles estão vindo.
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はたけ
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Katsu
Nukenin — B
MalditoToda minha busca dava em nada, era apenas uma infelicidade, mas já não imaginava que eu conseguiria encontrar, era uma questão de sorte e ela não parecia querer sorrir pra mim nesse dia fatidico.
Por outro lado, tinha alguém que parecia estar com mais problemas do que eu, quando aquela voz me chamava atenção eu ficava observando o desenrolar da confusão.
Por fim a mulher dizia algo extremamente incomun, que o guarda repudiava exclamando a retirada da mulher, dava para entender o motivo para que acresitassem que ela fosse louca, porém o ceticismo do guarda me dava certa repugna, em um mundo onde conheciamos tantas coisas extraordinárias, tantas habilidades, a mulher poderia ser louca mesmo, mas isso não significava que as palavras delam vivessem apenas na mentira.
Por fim, ela acabava me enxergando e tornando-me seu próximo alvo, mas a abordagem dela me fazia arquear o cenho e rir. - Shshsh Eu? Forte? Onde? Shshsh - Ok, agora ela realmente me fazia pender ã acreditar na loucura completa dela, eu com certeza não tinha uma aparência de alguém forte. - Mas posso tentar ajudar, explique com calma. Eu me descobria do guarda-chuva e o colocava acima da mulher, numa tentativa, talvez fútil de fazê-la ficar mais confortável.
Mesmo que as chances da verdade sobre o tal "mundo invertido" sendo pequenas, eu não podia me dar ao luxo de simplesmente desacreditar, e como um bom shinobi e estudioso, sempre me era interessante conhecer coisas novas, aprender mais sobre tudo e ali podia haver uma oportunidade disso.
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Perséfone
Mestre
—— [ CAMINHO MALDITO ]
Yoroi demonstrou um semblante confuso devido as declarações da mulher mas ainda estava inclinado a ouvi-la. Ao contrário dos guardas no portão da aldeia.
—— A verdadeira força não clama por atenção. —— disse a mulher, fitando o fundo dos olhos de Yoroi enquanto abrandava os próprios sentimentos mas, de repente, algo lhe roubou a atenção. —— Eles estão mais perto.. estão sim.
Uma fração de segundos após completar sua fala, a mulher disparou mata adentro, como se a sua vida dependesse disso.
Após dez minutos de corrida interrupta, o fôlego se esvaiu completamente e ela apoiou o corpo em uma árvore usando um dos braços. Seu peito subia e descia de maneira descontrolada. De repente, a mulher percebeu que uma calmaria misteriosa pairou sob o ar quando o som de tudo ao seu redor fora abafado. Chegaram, ela pensou, recordando-se da última vez que experienciou tal sensação.
O ar trepidou brevemente e um círculo azulado de dois metros de altura trovejou no ar. Em seguida, dois homens saltaram por ele.
—— Foi difícil te rastrear, coelhinha. —— disse um homem com uma aparência nefasta e com os lábios erguidos em um sorriso cruel. —— Eu já disse, se você terminar o seu trabalho, vai estar livre.
—— Vocês vão me matar.
—— Eu com certeza vou te matar se precisar ir até ai. —— disse o outro. Um homem com aspecto ursino.
—— Cala a boca e vai buscar ela. Tu é inútil até como vigia e tá pensando em matar a bruxa?
Antes de avançar na direção da mulher, o ursino se desculpou de maneira apologética. Não precisa ser rude, ele murmurou. Havia uma clara distinção hierárquica entre os dois.
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— Progresso [ 4 | 10 ]
— Boa noite.
— Perdão pela demora, amanhã postarei o mais breve possível.
— Você pode seguir ela sem despender stamina. Você também pode tentar confrontar os homens ou apenas permanecer escondido e ver o que acontece.
@Katsu
はたけ
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Katsu
Nukenin — B
Maldito" A verdadeira força não clama por atenção " ... O que diabos ela quer dizer com isso. Enquanto eu me pegava perguntando sobre aquela charada (?) A mulher simplesmente começava a correr, o que me fazia largar o guarda-chuva e acelerar na mesma direção por pura impulsividade. - Você vai mesmo seguir ela? - Conversava comigo mesmo, questionava bastante a sanidade daquela mulher, ficando cada vez mais ao lado dos guardas em decisão a forma como agiram com ela. Era quando a situação mudava.
Á mulher parava um pouco mais a frente de mim, aparentemente cansada e eu já pensava em desistir de minha aproximação à ela, já não botava fé na veracidade de suaa palavras, quando demonstravam ser de fato verdade.
Quem diabo são esses caras... E o que foi aquilo... Pensava referente ao circulo de onde surgiam, vamos Yoroi isso não é uma briga sua... Eles são dois você é um só... Não faça besteira... Observava escondido o desenrolar daquela conversa que tomava um rumo cada vez menos pacifico.
- Quem são vocês? O que estão fazendo no Território de Amegakure!? Deixem essa mulher em paz!
Falava com a voz firme, eu não via neles uma identificação de minha vila, não reconhecia seus rostos e não achava-os confiáveis. Maldito senso de heroísmo, que me fizera soltar palavras enquanto eu estava em menor numero. A situação parecia muito pouco favorável para mim, mas eu era um ninja e meu dever era proteger os habitantes de Amegakure, era essa a função de um soldado e eu não conseguiria ficar parado vendo uma mulher indefesa ser ameaçada.
De inicio não atacava, deixava meu aviso, mas já tinha em mente que não seria o suficiente para pará-los, minha aparência poderia fácilmente denunciar uma fraqueza física. Ao menos eu estava cercado de água e era tudo que precisava para lutar. Meus dedos se moviam preparando um forma de escape rápido, os movimentos com as mãos também serviriam para deixar claro que eu era um Ninja, talvez como uma breve forma de intimidação.
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@Perséfone
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Perséfone
Mestre
—— [ CAMINHO MALDITO ]
Os dois homens olharam para trás ao mesmo tempo, quando o menino esbravejou.
—— Olha, agora nós temos um ratinho. —— disse o carrancudo.
—— Esse eu posso matar, certo? —— questionou o gordo.
—— Esse você pode.
O homem robusto interrompeu sua caminhada e desapareceu por um instante, reaparecendo atrás de Yoroi. O garoto não teve tempo de reagir quando a mão do homem corpulento se turvou na sua direção.
—— ESPERE! —— o carrancudo ordenou, lembrando-se que uma das cobaias haviam morrido e esse garoto poderia substitui-la, poupando o trabalho de procurar uma nova.
A mulher deu um suspiro aliviado quando percebeu que eles apenas haviam desmaiado o menino, e então se apressou pelo portal, sem oferecer resistência aos raptadores.
¤¤¤
Yoroi acorda em uma jaula com outras dez pessoas, incluindo a mulher de antes. Seus braços estão acorrentados e no aço, algumas marcas estranhas podem ser vistas.
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— Progresso [ 5 | 10 ]
— Boa tarde.
— Você chamou a atenção dos homens mas não possuía força o suficiente para salvar a mulher ou até mesmo escapar. Assim, foi raptado. Você pode tentar conseguir mais informações enquanto o tempo passa ou apenas aproveitar a estadia no calabouço.
@Katsu
はたけ
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Katsu
Nukenin — B
MalditoInocência... Era a palavra perfeita para nomear o meu ato, quando o homem simplesmente aparecia em minhas costas, podia jurar que minha história passava na minha cabeça, e era deprimente, uma vida de fraqueza.para acabar morto como um qualquer, logo no começo de meus passos... Eu ainda nem tinha conseguido voar.
Tudo ficava preto e num flash eu já estava abrindo meus olhos, ainda estava meio tonto e não conseguia ter uma reação rápida de fuga que seria impedida pelas correntes, mas olhava ao redor, com a vista aos.poucos deixando de ficar embaçada.
- Onde.. onde eu estou?
Seria clichê demais perguntar se eu tinha morrido e o cenário ao redor mostrava que era possível que a morte fosse uma opção melhor... Talvez me tornasse um escravo agora.
.Olhava as marcas tentando entender o que eram.. Se pareciam ter sido desenhadas em mim, obras de machucados.. Ainda estava desnorteado e lutava um pouco para entender todas as informações, mas mantinha-me concentrado para não entrar em desespero e acabar chamando atenção indesejada para mim. Precisava bolar uma forma de sair dali.
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karisma
Mestre
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Turno: 06 ~
~ Clima: X ~
Info: N/A
~ Yoroi ~
Jogado como um animal em uma gaiola para o abate, onde as paredes de concreto eram o único reflexo, aquela cela apertada oferecia uma visão sombria e escura. Um homem com a cabeça reclinada na parede aparentemente dormia e você podia observar gotas frias de suor escorrendo pela sua testa. Aquela era a representação pura de que as pessoas se borravam em seus pesadelos. Mais ao fundo um grupo com quatro integrantes, três homens e uma mulher, pareciam ser os mais sóbrios, afinal de contas tinham que se manterem incorruptíveis, e nada melhor do que um apoiando ao outro. Uma terceira mulher estava deitada no chão com o rosto virado para a parede, pois ali sequer tinham colchões. Quem quer que tenha projetado aquela prisão tinha em mente que teriam um grande fluxo de despedidas e entradas. Ainda dentro daquela cela uma dupla parecia ocupar a cabeça jogando jogo da velha na parede de concreto, mas na falta de um giz, lápis ou qualquer outra ferramenta adequada, desenhavam com a própria mão, judiando dos seus dedos ao ponto do sangue estar engessado na pele embaixo das unhas. Ao lado dos dois recém-chegados, um homem estava apoiado na grade com espaçamento de oito centímetros entre as barras, com ambas as mãos para fora. Todos os detentos, inclusive os recém chegados usavam camisa e calção cinza. Na altura do seu punho esquerdo o número 034 havia sido registrado, o que você poderia jurar de pés juntos não estar ali quando saiu de casa naquele dia. Na região da barriga e costas você podia sentir uma dormência e se levantasse a camisa alguns hematomas roxos, como se tivesse levado cacetadas com um bastão.
– NÃÃÃÃÃÃO!
– AAAAAH!
Fora daquele espaço apertado você podia ouvir gritos vindos de uma sala distante. – Então, como vieram parar aqui? Estão por conta própria ou a contra gosto? – Perguntava o homem ao lado. O cabelo encaracolado azul revelava um rosto franzino e desgastado. Uma barba grande e emaranhada indicava que ele estava ali já tinha muito tempo. – Sinceramente? Eu não acho que você vá resistir pelo que te aguarda depois dessas grades. – Observava ao analisar a estrutura magra e frágil do nosso protagonista. – Tome, acabe logo com isso, eu recomendo que mire direto no coração. – O homem apresentava uma opção para Yoroi, uma faca artesanal feita em madeira, com a sua extremidade acuminada. Resumidamente ele estava sugerindo que Yoroi tirasse a própria vida.
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ Post simples, já conhece o meu estilo de narração e sabe como proceder. Manda bala amigão, explore a cela, procure um grupo pra extrair informações, etc.
▲@Katsu
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Katsu
Nukenin — B
MalditoAos poucos minha visão perdia o embaçado do despertar, sentia uma forte dor na cabeça enquanto tentava entender a situação. Meus olhos passavam por todos ali, o homem dormindo, a mulher deitada.. a dupla que parecia quase marcar a parede com o próprio sangue de tão pavoroso o estado de seus dedos, era dificil dizer qual situação me deixava mais incomodado. Por fim um grupo de pessoas e um homem apoiado na cela que pareciam estar mais lúcidos.
O que diabos estava acontecendo ali? Do que se tratava tudo aquilo, tentava organizar meus pensamentos, criar algum tipo de estratégia, talvez pudesse gritar uma ameaça? Criando uma posição de valor para mim dentro de Ame, filho de alguém importante.. E deixar a ameaça de que se algo acontecesse eles seriam caçados por toda a vila... Não.. Não era uma boa ideía.. Isso poderia fazer com que eles destruissem meu corpo o máximo possível e esconderiam muito bem, ninguém sabia que eu estava ali e eles sabiam disso.. Um blef não funcionaria.
Percebia minhas roupas quase ao mesmo tempo que via o desenho em meu punho e imediatamente levava a outra mão afim de verificar se era alguma tatuagem ou uma marcação que pudesse ser apagada, além também dos hematomas em meu corpo que me faziam ficar ainda mais mole, independente disso, precisava dar um jeito de sair dali e quando eu ia começar a falar algo me apavorava, os gritos que ouvia faziam me gelar a espinha e arregalar os olhos, a situação realmente estava nada boa. O que diabo essas pessoas queriam?
- Por que alguém estaria aqui por vontade própria? Você não ouviu esses gritos!?
Claro que o homem tinha escutado os gritos, mas eu precisava confirmar minha sanidade diante da pergunta que ele fazia. Meu corpo ainda tremia um pouco, porém continuava olhando para o homem que falava. Era me oferecido uma faca improvisada, muitas pessoas tinham me julgado pela aparência durante toda a vida, mas nenhuma delas tinha sugerido que eu tirasse minha própria vida por conta disso e as palavras daquele homem... As palavras dele me despertavam, como um estalo em minha cabeça, esticava minha mão e pegava a arma branca, escondia-a na cintura da calça.
- O que está acontecendo aqui? O que foram aqueles gritos? - Era dificil manter uma voz pouco temerosa naquela situação, mas se todos ali eram civis, então eu talvez eu fosse o único capaz de fazer alguma coisa para nos salvar. O único problema era que eu tinha sido pego fácil demais, precisaria ser esperto muito esperto para conseguir deter aquelas pessoas.
Me levantava e me aproximaria daquele maior grupo presente ali. - Precisamos de um plano para sair daqui.. Quantos eles são? - Enquanto próximo ao grupo, olhava ao redor pela cela, mas sinceramente, ainda não sabia o que eu estava buscando.
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~ Yoroi ~
Yoroi não cedia ante o convite do homem e acabava que tomando a arma para si, claro, ter um objeto de defesa ajudaria. – A busca pelo poder é claro. As pessoas passam por cima do outro, jogam seus princípios no lixo, manipula, mente e até mesmo permite ficar em um lugar como esse. – Respondia a pergunta do membro do clã Yamanaka. – Aqui é um centro de pesquisa e nós somos as cobaias humanas. O que eles desenvolvem aqui ainda é desconhecido, porém necessita de um corpo apto, o que nunca vimos se concretizar. Esse número em seu pulso é a sua identidade a partir de hoje, esqueça o seu nome, esqueça o que você foi no passado. – Você poderia perceber também que no braço daquele homem, geralmente onde se encontram as veias, havia vários buracos de seringa. Ao se aproximar do grupo, três dos integrantes se afastavam apresentando o caminho livre até um entre eles. Era um homem alto, sem camisa você podia enxergar um físico musculoso e tonificado. Possuía olhos e cabelo preto penteado para trás, como uma espécie de privilégio que ele tinha por um bom comportamento. – Sair daqui? – Repetia o homem e assumidamente o líder daquele grupo, fazendo com que os seus seguidores caíssem na gargalhada. – Quem disse que queremos sair daqui? Quem disse que precisamos sair daqui? – Falava em um tom sério. – Eu irei sair daqui sim, mas como a criatura mais forte desse mundo. – Ameaçava se levantar, mas era interrompido.
Número 034 se apresente imediatamente. – Gritava uma voz no lado de fora da cela. Se observasse direito, dois guardas se colocavam à frente de um homem de aparência engraçada e, assim como nosso protagonista tinha um corpo magro e franzino, apesar de compensar na altura, cabelo castanho curto com franja cortada em um comprimento igual em sua testa, como se tivesse cortado milimetricamente com o auxilio de uma panela. Seus olhos eram cobertos por óculos laranja. Ele usava um jaleco branco desgastado, calças azuis igualmente desgastadas, um cachecol verde e sandálias de geta. – Venha, por favor, ignore esses brutamontes. – O cientista sinalizava com sua mão direita para que seguisse a ordem e carregava um semblante amigável, parecia ter se identificado com você, muito em conta do aspecto frágil de ambos. Aqui, você estava em uma encruzilhada e teria que fazer uma escolha, seguir a ordem e ver do que se tratava o assunto ou permanecer ali e resolver o indicio de problemas apresentado com o seu parceiro de cela obsessivo.
~ Considerações ~
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▲@Katsu
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Katsu
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MalditoCobaias? O que diabos estava acontecendo ali? Era dificil de entender com clareza, mas era tudo muito bizarro, que tipo de poder era esse? Isso até que me chamava atenção de alguma forma... Mas eu precisava ajudar a todos à sair dali e era nessa hora que a minha surpresa subia tão alto que poderia ser capaz de explodir o teto, ficava com a boca aberta, depois de ter visto a situação de alguns, os gritos, o tratamento de animais enjaulados, eles queriam ficar ali? Isso só piorava ainda mais a minha conclusão, essas pessoas deviam estar loucas, me parecia ser a única conclusão plausível, afinal não pareciam estar recebendo muito dinheiro para estar ali.
Era difícil ajudar pessoas que não queriam ser ajudadas, mas meus motivos para estar ali eram aquela mulher, que agora eu entendia sua loucura, e ela eu me sentia no dever de ajudar. Ou tentar isso.
Ouvia um chamado, uma voz que tomava minha atenção.. Número 34.. Olhava para o lado de fora daquela prisão, apenas para ver dois guardas e um doutor (?). Voltava meus olhos à marca em meu punho só para ter certeza de que era o mesmo número chamado, não sabia dizer se era sorte ou azar demais quando confirmava que sim.
Com tudo isso uma pulga ainda ficava atrás de minha orelha, sussurrando para mim feito um demônio que eu devia ver do que se tratava, quem sabe eu pudesse perder toda a fragilidade de eu corpo? Me tornar alguém realmente forte, poderoso o suficiente para mudar o mundo.. A ambição brilhava em meus olhos, mas à troco de quê... Eu precisava descobrir exatamente do que se tratava tudo aquilo, antes de fugir dali.
Me aproximava com calma deles, deixando que a faca ficasse escondida dentro de minha blusa e presa na cintura da calça. - O que vocês estão fazendo aqui? Quem são vocês? - Precisava aguardar o desenrolar daquilo para tomar alguma atitude agressiva, mas por hora me restava apenas tentar manter a calma e seguir o que me pedissem, qualquer falha ou atitude apressada poderia dificultar toda a minha situação e eu estava em uma minoria absurda ali.
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~ Yoroi ~
Ao aceitar o convite a cela era aberta e a passagem liberada apenas para Yoroi. – Meu nome é Ragora e eu sou o cientista responsável pelo estudo que estamos fazendo aqui. – Ele esticava o seu braço e o punho fechado para cumprimentar o nosso protagonista, ao que parece não queria um aperto de mãos tradicionais. Após isso ele recolhia ambas as mãos em direção aos seus seguranças que borrifavam uma espécie de álcool em suas mãos. – Não suporto correr o risco de pegar uma doença. – Sussurrava em voz alta. O destino do grupo era um laboratório. Aquele era um espaço amplo com paredes e piso azul claro. Ali tinha vários livros e equipamentos diferentes posicionados que Yoroi nem sequer imaginava conhecer, mas que poderia ser usado em suas histórias futuramente. Quatro assistentes transitavam pra lá e pra cá fazendo suas anotações pertinentes. No entanto, o que mais chamava a atenção eram as mesas com grades de tubulações e imensas colunas de vidro enfileiradas pelo ambiente. Em cada coluna um líquido borbulhava e você podia confirmar o que eram pessoas em posição fetal em um grande embrião que recebia os nutrientes por uma mangueira. Eram três macas, quatro cadeiras e seis colunas de vidro ao todo. Em uma das macas um corpo estava coberto por uma manta própria e o mesmo cenário era apresentado em uma das quatro cadeiras, das colunas, apenas uma estava vazia. Será que eram as pessoas que gritavam minutos atrás?
Nesse instante você poderia perceber que os seguranças se posicionavam em frente à entrada em uma mensagem clara de que você encontraria muita resistência se resolvesse sair. – Eu faço me valer da seguinte opinião, antes fazer algo por bem do que pela força. Eu nunca entendi esses brutamontes que buscam resolver seus conflitos com a violência, eles não têm cérebro por acaso? Não sabem sentar e conversar como gente adulta? – O engraçado era que o cientista falava com convicção, como se Yoroi não tivesse sido levado até ali na base da força, o que colocava em dúvida o seu argumento. Talvez ele fosse daquele tipo de pessoa que armava as pessoas para não ter que sujar as mãos. – Quando mostrarmos para o mundo o sucesso do nosso experimento que aqui estamos tentando desenvolver vai ter sido algo grandioso, o que acha de ter o seu nome marcado para o resto da história? O que acha de deixar para trás toda essa imagem de fraco que o seu corpo passa e ter o recurso necessário para vencer qualquer ameaça que se apresente? – Perguntava. – Ou pretende usar essa faca artesanal com você? Aquele homem, é incrível que vez após outra ele ainda mantém o mesmo hábito. É uma opção, você pode tentar a sorte. Ou... – Ele apresentava em uma maca ali disposta as roupas que Yoroi estava usando no inicio daquele dia bem como a sua bolsa de armas básicas. – ... Ou você pode sentar na cadeira, e, dependendo do resultado, sair completamente novo.
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▲@Katsu
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Katsu
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MalditoRagora... Não sabia dizer se ele batia bem da cabeça ou não.. Limpar as mão depois de um mero toque, mesmo que eu tivesse realizado o ato com muita rejeição. Eu não respondia aida, olhava claramente desconfiado das atitudes daquele cientista, se é que ele poderia ser chamado assim, e aguardava o momento que ele tentaria alguma coisa, que me obrigaria a aceitar.
Meu olhos passavam pelos livros e alguns equipamentos, mas nada me surpreendia mais que aqueles tubos.. Eram pessoas ali dentro!? Nesse momento seria apenas burrice se eu resolvesse perguntar em voz alta, então deixava apenas para mim essa dúvida, que na verdade era quase uma certeza já, o que acontecia naquele laboratório eram experimentos humanos.
Enquanto me lembrava dos gritos que ouvia anteriormente, notava a movimentação do guarda bloqueando a saída.. 2 guardas, 4 assistentes e esse maluco.. Eram muitos e eu nem sabia se eu já tinha visto todos os participantes daquela maluquice, a questão era que eu tava fodido.
Ouvia o discurso nada breve do sujeito de corte estranho, ele não conseguia me cativar nenhuma simpatia, era inteligente, claro que ele era, as chances de eu conseguir uma fuga dali eram quase zero. Uma luta interna acontecia dentro de mim, a oportunidade de ter mais poder de me tornar mais forte era algo que eu desejava a muitos anos, por outro lado morrer ali só mostraria ao mundo o quão inútil eu havia sido em vida.
As cartas estavam na mesa, eu tinha deixado o cientista fazer seu discurso, no qual ele apenas confirmava sua situação superior ali quando falava da faca e com mais audácia ainda me lembrava que minhas roupas e bolsa ninja estavam ali, o que era muito pouco útil para mim na verdade... Eu poderia fazer alguns selos ali e acabar com a raça deles! Isso passava muito pela minha cabeça... Mas a ambição estava gritando comigo.
Não respondia de imediato, andava em direção aos livros os quais eu passava o dedo e olhava o conteúdo, mesmo que eu não fosse entender nada. - Solte a mulher que veio comigo, você não precisa dela e então eu não vou resistir. - Não acreditava que estava em posição de fazer exigências, porém se eu realmente participaria daquela loucura, ao menos uma coisa boa eu devia fazer em troca, talvez fosse uma tentativa de equilibrar meu interior. Seguia para a cadeira aceitando a oferta daquele homem..
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karisma
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~ Yoroi ~
A oferta que Yoroi estava fazendo era vantajosa em todos os sentidos. Primeiro que agora o cientista tinha algo contra Yoroi, mas que se fosse bem sucedido não via problemas em liberá-la, afinal precisaria fazer um acompanhamento de como ele trabalharia com a condição que estava prestes a adquirir e não queria tê-lo como um adversário, antes trabalhassem juntos do que cada um por si. E bem, assumindo o cenário mais pessimista ele estaria morto e Ragora então teria o luxo de não concretizar o acordo e mantê-la em cárcere. – Tudo bem, prossiga.Ao sentar na cadeira Yoroi tinha ambos os tendões dos pés e mãos amarrados com couro e uma espécie de capacete anexada em uma daquelas tubulações em sua cabeça. Até aqui ele ainda estava consciente e poderia acompanhar cada amarra feita, trazendo consigo o frio na barriga e o calafrio percorrer a espinha. – Vamos, converse comigo. – Ragora nem parecia que tinha passado pelo mesmo procedimento dezenas de vezes, mas sim ser um iniciante, saltando e aplaudindo o vazio como sinal de empolgação e curiosidade.
Nesse instante um dos auxiliares procurava por uma veia no centro do braço direito de Yoroi, próximo da parte interna do cotovelo. Para estimular aquela região e deixá-las em evidência ele dava pequenos tapas com o dedo médio. – Nós a temos. – Comunicava ao seu superior ao perceber que uma das veias saltava na pele. – Continue. – Confirmava Ragora. O auxiliar então inseria a seringa com uma substância roxa em um angulo de 45º em relação ao braço e aquela era a última cena que Yoroi enxergava antes de apagar.
Ao ter sua visão lentamente escurecida até que finalmente apagasse a consciência de Yoroi agora alcançava um ambiente predominado pela escuridão e um único espelho a sua frente. Você poderia enxergar claramente a criatura, ou melhor, a si próprio que observava no espelho, ela o encarava como se estivesse o julgando. A pele daquela criatura era avermelhada e o seu cabelo ultrapassava a altura do ombro, possuía ainda chifres na testa e cotovelos. Sua aparência era próxima a de um aracnídeo. – Hey! Você, ou melhor, eu. Lembre-se da sua infância, dos cinco metros que andava e caia dez vezes, lembre-se dos olhares tortos recebido na academia, lembre-se que você é um fraco, frágil e vulnerável. – Apresentava-se. – Eu sou o sol, a fonte de energia mais importante, permita-me te aquecer com o meu poder e facilitar a sua vida, unidos nós podemos conquistar muitas coisas. – Ele colocava sua mão esquerda na face oposta do espelho em direção de Yoroi em uma espécie de convite para juntarem as mãos.
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ Autoexplicativo
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Katsu
Nukenin — B
MalditoAo sentar-me via os vindo para me amarrar ali, era impossível não exitar um pouco em minha decisão, fechava meus olhos e respirava fundo sentindo o suor escorrer pela minha têmpora. Abria meus olhos quando sentia colocarem algo em minha cabeça, tentava olhar para cima em busca de descobrir o que era aquilo quando o cientista se direcionava a mim, naquele momento eu não queria saber se ele estava debochando de mim ou não, graças aos seus pulinhos de felicidade em ver minha situação.
- Se eu morrer volto para buscar você.
Meu coração disparava e eu mordia o vazio em minha boca, rossando os dentes uns nos outros enquanto a agulha penetrava em minha pele... Eu já tinha tomado muitas agulhadas na vida, mas nenhuma que fosse parte de algum experimento maluco que eu "me deixava" participar, no fim das contas eu não tive muitas escolhas..
Não sabia dizer quando eu tinha apagado, só me via lúcido em um lugar completamente escuro, era claro que eu não estava acordado.. Possívelmente era um sonho... Mas isso era a última coisa que passava pela minha cabeça naquela momento. Via um espelho a minha frente que me fazia verificar minhas mãos, dúvidando que aquele reflexo fosse realmente meu, notava que tudo estava normal em mim, exceto a imagem a minha frente que mostrava uma versão distorcida, assustadora de mim, uma imagem digna de um demônio. Era assim que meu interior se parecia? Eu sempre soube que era capaz de fazer coisas horríveis sem ressentimentos, mas nunca havia feito, ou será que esse espelho mostrava quem eu queria ser?
Para minha surpresa a imagem falava sozinha, como se tivesse vida própria e conversava comigo, e as palavras eram dignas de um ser maligno e persuasivo, dignas de mim, quem melhor para apontar meus desejos do que eu mesmo? Um misto de raiva, angústia e dor se juntavam em mim, estava cansado de ser um fraco, de estar sempre atrás dos outros, de sentir que precisava sempre estar provando o meu valor.
Minha expressão era séria, ambição era algo que eu possuía a muito tempo, algo que me fizera levantar, caminhar e correr, agora essa ambição tomava forma, uma personificação de meus desejos, não haviam dúvidas para mim em aceitar, continuava em silêncio e com convicção esticava meu braço direito tocando no espelho, juntando minha mão à aquela outra imagem de mim.
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karisma
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~ Laboratório ~
Ragora assistia com entusiasmo a transformação de Yoroi em sua frente. Seu corpo iluminava quase que como um farol. – A segunda etapa, AGORA. – Ordenava, dando ênfase no agora para a agilidade de todos os seus auxiliares e uma segunda aplicação da injeção era manipulada. – Verifiquem sua temperatura. – Um segundo auxiliar fazia a verificação. – Está sobre controle. – Anunciava para o alívio do seu chefe. A equipe assistia com atenção o corpo físico de Yoroi sendo parcialmente infestado por marcações pretas no formato de uma nuvem irregular. – Não é o suficiente, precisamos de mais. – Sinalizava, fazendo com que os mesmos voltassem a aplicar uma terceira dose da injeção. Panos umedecidos eram colocados sobre a testa de Yoroi, como uma forma de conversar com a temperatura do seu corpo e chegarem a um acordo. Após o cuidado, as nuvens escuras voltavam a se movimentar e cobriam o corpo de Yoroi por completo, estabilizando-se.
Cerca de cinco minutos e a equipe não tinha respostas, as marcas não respondiam, mas também não avançavam. Verdadeiramente as propriedades do Juinjutsu estavam corroendo o chakra do nosso protagonista para sustentar seu estado.
~ Yoroi ~
O espelho era partido em mil fragmentos e você podia agora encarar aquela criatura cara a cara. Ao olhar para os seus braços, poderia perceber que sua pele ficava cada vez mais indistinguível beirando a transparência. O que era aquilo? – Seu corpo está tentando assimilar a minha existência, essa é a melhor forma de co-existirmos. – Yoroi estava no chão sobre a horizontal e de repente o cenário mudava e agora era uma espécie de parede, na vertical, ele podia assistir os fragmentos do espelho caindo abaixo e o mesmo começava a acontecer com ele, como se estivesse em um poço sem fundo. – Use uma das suas habilidades de controle de chakra, depressa. – Orientava a entidade que parecia ser a grande válvula. ~ Laboratório ~
Vamos ao registro: Cobaia 034, falecida. – Contabilizava um dos auxiliares. – Ainda não. – Ragora abria os braços em sinal de impedimento. – Vamos, reaja. – A partir dali o corpo de Yoroi voltava a responder aos estímulos. O chakra do senjutsu havia se conectado com o seu próprio chakra. As nuvens agora acendiam em chamas em uma clara mensagem de que o corpo estava passando pelas últimas transformações. ~ Yoroi ~
Você recebeu um bônus de chakra adicional. No entanto, esse adicional é distinto do seu próprio chakra, ele tem a capacidade de alternar a sua assinatura também. – Explicava a criatura. – O que eu recomendo aqui é que você repare o seu chakra, qual é a melhor forma de fazer isso? – Apontava. ~ Laboratório ~
As marcas de nuvens pretas que envolviam completamente o corpo do membro do clã Yamanaka eram acompanhadas por alterações não naturais ao seu corpo. A visão do cientista era a mesma que Yoroi presenciara em sua outra realidade. Uma aparência aracnídea, de pele avermelhada e cabelo na altura do ombro, com chifres na testa e cotovelos. "Isso é interessante, e pensar que alguém aparentemente fraco como ele conseguiria superar essa condição. Testemunhei pessoas aparentemente muito maiores e mais fortes morrerem com menos tempo de procedimento." Pensava Ragora. – Tragam-no de volta. – O cientista ordenava e uma nova substancia, agora na altura do braço era manipulada e tinha como finalidade despertar Yoroi. Aquela aparência então era desmantelada e Yoroi retornava em sua aparência original. Ambas as amarras eram desfeitas e nosso protagonista estava livre novamente, ainda que descordado. – O vista adequadamente e libere a mulher como ele solicitou, depois, podem-no deixá-lo onde o encontraram. – Decidia o cientista.
~ Yoroi ~
Yoroi agora acordava no pé de uma árvore, aquela mesmo que usara para tentar capturar a imagem de um pássaro. Estava vestido com suas roupas padrões e a sua bolsa de armas acessível, ao seu lado, ainda desacordada, a mulher de mais cedo. Se o seu senso de justiça estivesse certo, poderia se lembrar de que muitos ainda haviam ficado para trás e que sua vitória tinha sido minúscula. Poderia observar que estava já anoitecendo e, a partir dali, deveria ter atenção com a forte dor de cabeça. Aguardaremos para ver nas próximas aventuras de Yamanaka Yoroi como ele se comportaria com aquela nova condição, como desbravaria aquele poder e como encontraria as respostas para todas as suas dúvidas. Ficamos por aqui, até mais.
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ Crie dois métodos de treino, mas já adianto, esses treinos não terão a mesma força de um convencional, não tendo mínimo ou máximo de palavras e não será possível resgatar nenhuma pontuação. Apenas demonstre como você irá se adaptar a condição apresentada. Uma das opções é usar o Ki Nobori no Shugyō ou o Suimen Hokō no Gyō.
▲@Katsu
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Katsu
Nukenin — B
MalditoCom a quebra do espelho a imagem daquele ser ficava mais clara para mim, mas ia aos poucos desaparecendo, sentimentos diferentes me inundavam, quase me faziam transbordar em loucura, principalmente quando aquele sonho tão real se distorcia, levantando como se pendulasse para um lado e permanecesse nele. Escorregava, aquele ser parecia realmente ser uma imagem criada no meu subconsciente, ele parecia dizer exatamente o que eu pensava, mas era como se as palavras dele saíssem antes de surgir na minha cabeça, um pouco desnorteado, concentrava minhas reservas de chakra para realizar uma habilidade muito simples que todo gennin tinha obrigação de saber, minha energia interior se tornavam mais fortes na sola de meus pés e me prendiam no chão que agora se tornava uma parede.
Pela primeira vez a criatura fazia uma pergunta que não tinha passado pela minha cabeça, quebrando minha conclusão de um subconsciente... O que era aquilo afinal? A sugestão me deixava intrigado, como consertar meu chakra? Uma lição nunca aprendida na academia, a partir de agora as coisas pareciam ficar mais evidentes e inexploradas, talvez eu fosse o primeiro a passar por aquele processo, mas agora não era hora para pensar nisso, se eu precisava consertar meu chakra era por que algo devia estar a ponto de dar errado, não podia deixar essa energia vital se esvair de meu corpo, estava quebrado mas ainda podia consertá-lo, não deixar que estilhaçasse feito o espelho.
Por sorte, concentração sempre fora uma habilidade pertencente à mim, e eu precisava abusar disso nesse momento. Mantinha-me focado tentando encontrar o tal chakra adcional que estava em mim, em minha ideia eu precisava aceitar esse chakra diferente que por hora poderia estar me danificando, precisava fazê-lo se tornar parte de mim, estar em comunhão com o meu chakra, sentir o sol dentro de mim. Colocava a mão esquerda em meu peito e com a direita continuava tocando aquela criatura.
Me concentrava como se minha vida dependesse de aceitar a comunhão daquela criatura comigo, como se tentasse fazer nos tornar um só ali. Ao mesmo tempo precisava manter meu controle sobre o chakra para que não corrompesse, quebrasse, esvaisse, ou qualquer termo melhor significativo na ocasião, eu ainda estava confuso com tudo aquilo, mas sentia que precisava me juntar à aquele ser.
Pouco a pouco via o Sol ficando cada vez mais transparente, aos poucos desaparecendo, minhas mãos tomando aquela forma, meu corpo passando por toda a mudança fisica que takvez não fosse indolor, mas com certeza não doeria tanto quanto naquela hora em outras vezes, talvez todo o drama do momento, meu psicologico pouco preparado pra tudo que acontecia, fazia a dor parecer maior do que ela era. Soltava gritos enquanto sentia meus músculos ficando mais rigidos. No fim do processo sentia meu corpo pesado, cansado, exausto.. Soltava o ar de meus pulmões como uma forma de alivio, mas ainda não estava acabado, podia ainda sentir aquele chakra parasita correndo meu corpo por dentro ainda mais forte.
Fechava meus olhos, era hora da segunda parte, onde eu precisava entrar em comunhão com aquele chakra diferente que havia dentro de mim agora. Tentar controlar minha respiração e sentir as energias dentro de mim, como se estivesse em uma guerra que eu precisava apaziguar.
Não era uma função simples, mas eu tinha que me manter focado para não entrar em colapso, assumido naquela forma demoniaca chamada Sol , era tanto uma maldição quanto uma benção e eu tinha que internalizar isso. Tudo dependia de mim e do meu foco.
Aos poucos podia sentir a situação se acalmar mais e mais, como se meu chakra fizesse o mesmo que eu havia feito com aquela imagem, invés de lutar contra, lutar para expulsar o chakra sobrenatural de meu corpo, apenas aceitava, como uma fera que estava sendo amansada. Não poderia dizer por quanto tempo aquilo durava, tempo era uma medida desconhecida naquele lugar que agora eu já tinha dúvidas se estava ou não na minha própria mente, como aquilo tudo poderia ser obra apenas de mim?
O chakra em meus pés que estava até agora concentrado realizando o jutsu simples, começava a se descontrolar e eu não conseguia me segurar, caía de um precipicio, pavor tomava conta de mim. Quando então eu abria meus olhos.
Se não fosse pela forte dor de cabeça, eu não conseguiria acreditar que tudo havia sido real, a mulher estava deitada próxima a mim e eu não usava mais aquele pijama de prisioneiro.
- Ei! EI! Acorde!
Falava com a mulher enquanto balançava ela, tentava certificar de que estava tudo bem. Precisava ir embora, deitar e descansar, minha cabeça lajetava e eu sabia que outras pessoas ainda estavam presas naquele lugar, eu precisava descobrir o que havia acontecido lá. Teria dado certo? Então será que liberariam as pessoas lá? Era improvável.. E eu não podia contar para alguém sobre o que tinha acontecido, poderiam me julgar de alguma forma, repudiar que agora eu estava amaldiçoado, é... Tudo que eu precisava agora era deitar e descansar.
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Observações: Excelente narração e personagem, parabéns!
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