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[Treino + FlashBack] +18 Espada - Sai
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Saevon
Genin — Konoha
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+2PdA em Força (Dobro ou Nada)
+2PdA em Destreza (Dobro ou Nada)
Liberação e Adaptação
Sai
Nesses últimos tempos não vinha tendo muito tempo para focar nos treinos. Eu estava mais focado na forja, em missões, em outras atividades. As missões que eu realizava eram as mesmas, caçar crianças, mas ocupavam tempo.
Depois de minha última missão, e de forjar minha primeira espada, resolvi que voltaria a treinar, estava apenas me mantendo, precisava evoluir, recuperar o foco. Após alguns meses frequentando meu Dojo eu já não era mais um novato, já tinha adquirido aquele senso espiritual em relação às espadas. Eu estava agora em um nível intermediário, não ainda avançado. Eu já dominava boa parte da arte, mas não seus detalhes mais finos, geniais. Era-me permitido, por uma exceção, por ser especialmente habilidoso, participar dos treinos de nível superior, mesmo que não aprendesse formalmente suas técnicas ainda.
Nos treinos superiores haviam lutas e eu as testemunhava. Em boa parte dos casos não aguentava e entrava nelas, meu sensei já tinha entendido e aceitado meu vício em lutas, mas não tinha problema, ele se aproveitava disso em vez de tentar me modificar. Em praticamente metade das vezes eu conseguia resistir ao vício ou não senti-lo. Estava imerso em seu sentimento de propósito que a espada me dava. Não tinha nenhuma moral ou ética, mas tinha tanto sentido, tanto sentimento vinculado à essa arte, que ainda me conecta a meu falecido irmão, que muitas vezes até mesmo esquecia meu vício. Ele, o vício, é insistente, ainda está lá. Toda vez que intervenho em uma luta eu sou surrado por meus superiores, alimentando ainda mais minha loucura, mas servindo de treinamento para mim e para meus Senpais. Eles deveriam me derrotar, lidar com a fera, com o louco, com o monstro. Eu deveria lidar com minha excitação, utilizá-la como fonte de aprendizado, manter as formas, a técnica, os princípios de minha arte marcial mesmo em meus momentos de fúria. Essa fúria me cegava, mas minha arte já começava a penetrar tão fundo em minha alma que ela se manifestava até nesses momentos de excitação extrema, de vicioso êxtase.
Por diversos momentos eram necessários mais Senpais entrarem para afastarem a luta, que eu levava super a sério, como se minha vida estivesse em risco. Era uma excitação, no combate nunca se aposta menos que a própria vida, e isso é extremamente empolgante, rico. Por vezes eu tinha que lutar com até cinco Senpais de uma vez só, como um caótico campo de batalha, sendo atacado, simultaneamente por todas direções, sentidos. Eu tinha que me tornar o verdadeiro Deus do combate, levando não só minha técnica, os meus princípios marciais ao seu teste mais puro, como também levava minhas habilidades, minha força, minha destreza ao seu extremo. Há um ponto em que a técnica não basta, em que a arte marcial não basta, que qualquer talento ou vantagem são de suma importância. Através do meu Jinton eu conseguia me tornar mais rápido que a maioria ali, mas não meu Sensei, que sempre intervinha quando eu ativava a técnica. Meu Sensei me levava a meu verdadeiro limite. Ele é o que eu chamaria de Deus Samurai. Ele é como uma espada viva, superior a mim. Ele é a própria guerra, mas não com excitação como a minha. Sua guerra é recheada de propósito, de calma, de força. Ele se mantém frio em qualquer situação.
Quando meu Sensei vinha me parar todos, dos níveis superiores, paravam para assistir. Meus golpes eram violentos, mas faltavam força, experiência, e destreza. Meu mestre por outro lado, ele era o espadachim perfeito. Cada golpe dele era como ser atropelado por uma avalanche, cada investida era como a natureza: inevitável. Isso me levava aos limites, eu reagia por instinto, mas minha velocidade falhava. Eu utilizava o estilo do meu Mestre, mas ele estava em outro nível, acima de mim, seu melhor discípulo e todos seus alunos. Toda vez era uma derrota absoluta, embora não tão rápida.
Toda vez em que eu era massacrado em ria, tinha um ataque de risos, eu me sentia VIVO. Eu me sentia, sentia cores mais vivas, odores mais fortes, sons mais marcantes. Meu mestre ficava quieto, não comentava, mas todos ali me achavam estranho, como um psicopata, um desajustado, coisa que eu realmente sou, mas escondo por não ser adequada em sociedade. Naquele momento não havia problema nisso, eu estava no único ambiente que eu podia estar, em um campo de batalha, mesmo que simulado, mesmo que com espadas de madeira. Se as espadas não fossem de madeira eu e meus colegas já teríamos morrido há muito.
Agora, toda vez antes dos outros combates meu Sensei me chamava:
- Sai.
- Hi! – respondia eu.
Seria feito um combate entre eu e ele, somente. Talvez ele tivesse me achado como uma maneira de continuar mantendo as próprias habilidades, não sei. Mas me parecia também que ele queria evitar que eu entrasse em combate com outros alunos, que não tinham tido tanta experiência com combates reais e alguns começaram até sentir medo de mim. Mesmo que fossem mais habilidosos, minha fúria e minha Kekkei Genkai, que eles desconheciam, os assustavam.
- Solte-se, prender-se adoece. Não evoluirá mais se contendo. – completou meu Sensei.
Nesse momento uma lágrima escorreu. Ele me aceitou, comecei a chorar e gritar ao mesmo tempo, desesperado por tanta dor que contive por todo esse tempo, que fingi não sentir, não ter. Eu estava mais forte e mais rápido, depois de cada golpe que eu tinha aguentado do Sensei, de cada investida rápida em que tive que, de forma emergencial, me recuperar. Eu uivava de êxtase, como em todo combate. Meu corpo não seguia minhas ações, minha fúria, meu desejo. Era algo que não cabia em mim. Com golpe derradeiro do Sensei fui desacordado.
Acordei somente depois de todos os outros alunos irem embora. Meu sensei estava alí, me observando.
- Você é como um cão raivoso, uma mãe urso defendendo sua prole, o que o fez assim? O que você defende? – perguntou meu Sensei.
- Minha vida, meu irmão, minha mãe. Todos nós fomos abusados por meu pai. Minha mãe era constantemente agredida e abusada por ele. Ele até mesmo a estuprava. Ele era absolutamente dominador, um verdadeiro tirano doméstico e ainda assim amado pela sociedade Shinobi. Forçou-me a matar meu irmão, coisa que fiz para defender minha vida. E matou minha mãe, ao me forçar a me defender dele. A única coisa que me faz sentir vivo novamente é lutar. Lutar contra isso, contra toda essa dor, contra meu pai tirano, contra tudo que me foi feito. Assim sinto que não desisto que não me rendo, que não me permito ser subjulgado.
- Entendo. – afirmou meu Sensei limpando suas lágrimas. Algo que achei estranho inclusive, não sabia que cegos choravam.
Ele me levou, então, para um treino de força. Ele percebeu que me faltava isso, a disciplina para ser forte. Um impulso violento não torna alguém forte, somente impulsivo e precipitado. Toda vez, depois do treino, ele me levava até o campo de treinamento, para tentar mover as rochas que havia perto do rio. Eram rochas redondas e gigantes, como aquela que eu tinha partido ao lutar com a memória de meu irmão. A princípio eu não as conseguia mover nem um milímetro. Com o tempo, aprofundando em minha respiração, aquecendo pela escalada, e repetindo mantras que meu Sensei me ensinou, conseguia resgatar a força do meu corpo e movê-la. Movia apenas um pouco cada vez, mas aumentando esse pouco a cada tentativa, a cada dia. Isso era feito no meu momento de maior cansaço, após os treinos no Dojo e o duelo com o Sensei. Assim eu tinha que confiar em meu espírito, na disciplina pela exaustão e em minha respiração.
Com o tempo os golpes de meu Sensei foram se tornando um pouco menos aterradores, mesmo sendo ainda mais fortes do que os meus; com o tempo suas investidas menos inevitáveis. Eu tinha ficado a par dele em velocidade, usando o Mueisho. Mas ele com certeza tinha segredos, não entendia como podia ser tão rápido, tão sensível em sua espada e tão poderoso.
Mesmo após esses longos treinamentos sentia que tinha muito a evoluir. Eu tinha ficado mais forte, mais hábil, mas meu Sensei ainda era o Deus Samurai, e eu ainda não era páreo para ele, por algum motivo. Ele me recusava a ensinar seus segredos pessoais, dizia que eu tinha que encontrar em mim meu próprio caminho. Que ele apenas me ensinaria a arte da espada e nada mais, não ensinaria o que é particular a ele.
E assim continuei, agora era o melhor aluno do Dojo, já tinha até mesmo alcançado, formalmente, os níveis superiores e já era ajudante do Sensei em suas aulas. Postura de confiança tal qual essa eu nunca tinha experimentado, era algo novo.
- Informações Gerais:
- Mínimo de Palavras: 1000;
Máximo de Palavras: --;
Palavras: 1.461;
Objetivos: +2PdA em Força (Dobro ou Nada); +2PdA em Destreza (Dobro ou Nada).Databook Atual:
HP: 300/300
CH: 300/300
ST: 0/2
Cansaço: 0/3
Vel(DESx4): 7/16
For: - 1/3 -
- Jutsus Usados:
Nenhum
- Possíveis Danos Causados (--):
Nenhum
- Danos Recebidos (--):
Nenhum
- Estilos de Luta:
Nenhum
- Armamentos Atuais (26/40):
Equipamentos (26/40)
+ Token (5) --> Lado esquerdo do corpo, como no Avatar.
Bolsa de Armas X2 (21/40)
+ 4x Pílula Hyōrōgan (1)
+ 4x Pílula Zōketsugan (1)
+ 14x Kibaku Fuuda (7)
+ 16x Makibishi (4)
+ 6x Shuriken (6)
+ 2x Kunai (2)
- Armamentos Utilizados (0/20):
Mensagens : 94
Data de inscrição : 23/05/2020
Idade : 21
Data de inscrição : 23/05/2020
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Saevon
Genin — Konoha
- Treinamento FlashBack:
- Objetivos:
+2PdA em Danos Físicos (Dobro ou Nada). O treinamento de cima fecha os atributos primários.
Memórias Amorosas
Sai
Esses dias, tempos de treinamento focado me lembravam de um tempo. O tempo de quando eu era pequeno e fui à casa do meu avô. Ele focava em me ensinar a como causar danos melhores e maiores com a Katana e meus punhos. Meu avô, diferente de meu pai, era alguém gentil, não sabia o que tornou o meu pai no que era, talvez a ambição pela grandeza, talvez o mundo ninja. Eu sequer era capaz de compreender o que fez minha mãe se unir a ele. Um ser tão colérico, irascível, violento. Como alguém se uniria a um ser assim?
Nessa viagem, em que fiquei sozinho, a maior parte do tempo, com meu avô e me recuperava da morte do meu irmão, coisa que jamais poderia contar para meu avô, se eu o contasse: meu pai me surraria muito, à minha mãe também e ainda por cima, o pior, eu partiria o coração de meu amado avô, jamais poderia fazer isso. Eram tempos bons, ele me ensinava a mesma coisa coisa que meu pai, até melhor, só que pelo amor,não pela dor. Era algo incrivelmente diferente. Em meu fundo desejava que meu pai fosse assim. Desejava que eu, meu irmão e minha mãe pudéssemos viver uma vida feliz e harmônica com ele. O problema é que ele é tão alto destrutivo, tão dominador e dominado pelo mundo Ninja.
Meu avô me ensinou a calejar minhas mãos, rotina que mantive por toda minha vida para tornar meus golpes mais fatais. Ensinou-me a fazer cortes mais limpos com minha lâmina, privilegiando o dano ao invés da dor. Assim meus golpes se tornavam mais precisos, mais limpos e mais destrutivos. Cada corte da lâmina se tornava mais profundo, mais largo. Cada golpe com meu punho mais destrutivo. Eu era, agora (quando mais novo) capaz de quebrar tábuas, de causar danos maiores às árvores, com as mãos. Meus golpes com os pés, joelhos, cada parte dos meus corpo se tornaram mais potentes, danificadores.
Eu me tornava uma arma, mas uma arma feliz, não era como a vivência com meu pai. Quebrar tábuas se tornava uma brincadeira, algo alegre, corriqueiro. Eram as melhores férias, o melhor tempo de minha vida. Em algumas poucas semanas já considerava meu avô mais meu pai que meu próprio, o biológico.
A cada progresso meu avô me parabenizava, ria comigo, me abraçava, dava todo afeto que sempre desejei que viesse por parte de meu pai. Com meu avô parti os meus primeiros bambus com meros socos. Com ele consegui cortar as primeiras esteiras com minha Katana. Cada progresso feito, cada esteira cortada, cada bambu partido, era tudo motivo de comemoração, era como a vida fosse, em si mesma, feliz, um motivo para comemorar.
E então tudo acabou. As férias acabavam, eu deveria retornar para casa, retornar para os dias cinzentos de abuso, de agressões, de ouvir, do meu quarto, os gritos abafados de minha mãe que tentava se defender, até mesmo na cama. Tudo que meu pai queria era aproveitar-se dela e fazer mais herdeiros; queria tornar o clã mais glorioso. Se ele a amava: eu não sabia. Mas tinha certeza que se aproveitava de seu corpo o máximo que podia, e isso eu jamais esqueceria.
- Informações Gerais:
- Mínimo de Palavras: 500;
Máximo de Palavras: --;
Palavras: 537;
Objetivos: +2PdA em Danos Físicos (Dobro ou Nada). O treinamento de cima fecha os atributos primários.Databook Atual:
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CH: 300/300
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Cansaço: 0/3
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Idade : 21
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karisma
Mestre
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Recompensa: 2 PdA em Força | 2 PdA em Destreza | 2 PdA Danos Físicos
Observações: Bom treinamento!
@Saevon
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