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[Treino + Flashback] Mais um dia insano de treinamento!
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Inuji
Jōnin — Kiri
TREINAMENTO:
MAIS UM DIA INSANO!
Era mais um dia no meio da madrugada, quando eu havia acordado para me preparar para mais um treino. Preparei algo pra comer, tomei um banho e rumei papra o campo de treinamento, pois sabia que iria ficar sem me alimentar até que acabasse aquele treino árduo. O sensei havia me falado algo sobre um treino de resistência, então estava com medo do que surgiria a seguir.
Chegando no local, pude ver que eu era o primeiro, de novo. Hitokuchi-sensei estava encostado numa árvore, parecendo esperar calmamente, mas suas veias saltadas na testa diziam o contrário. Ao me avistar, um sorriso cerrado pôde ser visto em seu rosto, como de alguém que estava preparado para fazer seu aluno sofrer com mais um treinamento brutal. Ao se aproximar, começou a falar: - Bom dia Inuji. Vamos começar o quanto antes o seu treino de resistência. Ele funcionará da seguinte forma: 5km correndo para aquecer, 200 flexões, 200 abdominais, 200 agachamentos e 10 km para finalizar. As regras do treinamento pareciam absurdas, então fiquei por um tempo paralisado, pensando no quão doloroso seria isso.
Fiz um breve alongamento, pois sabia que seria necessário para tanta atividade física que faria. Empolgado e cheio de energia, comecei a correr o percurso proposto, que era uma volta ao redor do campo aberto, delimitado por kunais do Hitokuchi-sensei. Comecei a correr com vontade, mas sabia que aquilo iria ser exaustivo. Os primeiros dois quilômetros haviam sido percorridos e eu já estava suando bastante. Sem demora, peguei o cantil preso na minha cintura e comecei a beber um pouco de água. Continuei a corrida pesada, diminuindo um pouco o ritmo às vezes pra não cansar muito as pernas. Eu sabia que não podia parar por muito tempo em momento algum desse treino, pois o corpo iria sentir as dores ainda mais e eu não poderia continuar. Ainda com certa disposição, continuei correndo, dando a volta no campo de treinamento e passando pelas kunai do sensei. Demorou um certo tempo mas finalmente eu havia conseguido completar o percurso e a primeira parte do treinamento.
Com as mãos nos joelhos, respirei profundamente por um minuto antes de começar a segunda parte do treino. Me deitei de bruços no chão e apoiei minhas palmas das mãos e as pontas dos pés no gramado, começando a levantar o peso do meu corpo, em movimentos constantes, começando a sequência de flexões. - O sensei falou que eu tinha que terminar as flexões, mas não especificou que deveriam ser todas de uma vez, então acho que posso dividi-las. Pensava, pois notava que era impossível para meu corpo fazer 300 flexões de uma vez só. Nas 40 primeiras meu braço começou a tremer no meio do exercício e caí de cara na grama. - Isso é... Torturante. Murmurava, enquanto respirava fundo por alguns segundos antes de voltar ao treino pesado. - 98, 99, 100! Aaah! Com um sorriso no rosto, caía no chão novamente, feliz por ter completado metade daquele treinamento. Bebi mais um pouco da água, que parecia já estar quase no fim e estiquei os braços, que pareciam tremer um pouco. Respirei fundo mais uma vez e bati minhas vestes, focado novamente no treino. Continuei motivado nas flexões, fazendo mais umas 30 antes de parar. Parecia que ficava cada vez mais difícil, mas eu não podia desistir, estava quase no final, faltavam apenas 70. - Vamos! Forcei meu corpo a continuar o treino. - Só mais um pouco! 195, 196, ..., 197! Aaaaah, vamos! 198, 199,..., 200! Isso! Com um sorriso vitorioso, rolei no gramado, exausto depois de fazer as flexões pedidas no treino de resistência corporal. Fiquei um tempo deitado, mas me forçava a não cochilar, pois sabia que ainda havia muitos objetivos para cumprir ainda.
- Agora é a hora dos abdominais! Aproveitando que já estava deitado de barriga pra cima, dobrei meus joelhos o máximo que pude e comecei o treinamento de abdominais. Os movimentos das abdonimais pareciam ser tão exaustivos quanto as das flexões, e eu me sentia uma tartaruga de barriga pra cima tentando se virar. Aqueles movimentos faziam minha barriga esquentar e doer bastante, parecia que eu havia tomado vários socos nela. - É essa a sensação de deixá-la resistente? Acho que esse tipo de treinamento é só um aquecimento pro sensei. Falava, tentando amenizar a tensão e ganhar mais motivação pra continuar. - Você tem razão, eu faço bem mais do que isso. Tomei um susto, parando as flexões quando havia feito 115 delas. Quando olhei pro lado, sem poder me virar por conta das dores, vi Hitokuchi sensei aparecer do nada no meio da névoa. - Eu faço mais do que isso, mas não entenda errado. Meu corpo é preparado pra isso pois treinei bastante e meu foco é o Taijutsu. Mas há muito tempo atrás esse treino era exaustivo pra mim também. Todos precisamos passar por uma fase pra evoluir e superar as dificuldades pra buscar novas. Não se subestime, você está dando o seu melhor. Aquelas palavras eram realmente comoventes e davam mais ânimo para continuar o treino. - Mas não é por conta disso que você vai parar! Ande logo seu preguiçoso! Hitokuchi gritava e a minha única reação era continuar aquele treino de abdominais com toda a energia que eu tinha, e por um momento de susto, ignorando até as dores que estava sentindo. - 196, 197, 198, 199... e... 200! Uff! Caia de costas no chão, exausto e ofegante, mas feliz em ter terminado mais uma parte do treino. Respirei um pouco e olhei para o lado, e pude notar que o sensei havia sumido de novo.
Depois de terminar o breve descanso enquanto o sol começava a ir embora, me levantei, ainda com as pernas doloridas, para fazer o treinamento de agachamento. Comecei a me agachar e levantar algumas vezes, e aquele tipo de treinamento era torturante, ainda mais depois de ter corrido 5 quilômetros e ter feito outros exercícios bem pesados. - 58, 59, 60, 61! Aaaaa cãibra! Caía de costas no chão após sentir uma dor imensa na panturrilha esquerda, era tão forte que não conseguia pensar. - Tente esticar a perna. Pude ouvir uma voz ao longe, reconhecendo que era de meu mestre, talvez me dando a dica perfeita pra me livrar disso. Aos poucos fui tentando esticar a perna enquanto massageava o local com a mão esquerda. Aos poucos aquela dor foi diminuindo até parar, mas era realmente assustador como ela veio tão rápido. Me levantei, com dificuldade, respirei mais forte por um tempo e resolvi continuar. O medo da cãibra voltar era forte, eu não queria sentir aquela dor tão cedo de novo, mas eu não podia parar ali, já estava no penúltimo treino e só faltaria a corrida pra terminar. - 199, 200! O sol já havia terminado de sumir e as estrelas junto da lua iluminavam o céu quando eu havia terminado a sequência de agachamentos. Sentei no chão por um tempo e bebi o restante da água que tinha no cantil, descansando brevemente pra etapa final.
Motivado, porém exausto, comecei o alongamento para mais uma corrida. Dessa vez duas voltas no percurso escolhido pelo sensei desde o começo do dia. Alongar totalmente dolorido era bem horrível, mas continuei fazendo pois sabia que me ajudaria a encarar o percurso mais facilmente. Logo após essa etapa, comecei a correr, seguindo o rastro das kunais do sensei. A corrida era um treino de impacto, então fazia as dores todas virem à tona, mas eu esperava que meu sangue "esquentasse" para que as dores diminuíssem durante aquele percurso. Parecia que eu tava certo, quanto mais corria e mais suava menos a dor parecia incomodar, mas ao mesmo tempo eu sentia minhas pernas cada vez mais pesadas. Esse peso realmente alterava a velocidade da minha corrida, mas não iria me fazer desistir. Eu havia terminado a primeira volta quando senti uma tontura razoável, talvez pela quantidade de exercícios enormes e por não ter comido nada desde quando havia tomado café. Dei uns tapas no meu corto com força, visando acordar mais, e parecia ter funcionado. Continuei a corrida, bem mais lento que antes, visando completar aquele percurso e poder finalmente descansar. A lua brilhava enquanto eu me arrastava no final do percurso. Um sorriso podia ser visto no meu rosto, pois parecia um sonho que aquilo estava acabando finalmente. Correndo com o restante das minhas forças, cruzei a marca feita na terra com a kunai e terminei meu treinamento.
Eu queria muito comemorar, mas não tinha nenhuma força pra isso. De repente, tudo começou a ficar escuro e eu cai no chão, desmaiado. Talvez aquele treino tenha sido um pouco demais.
[...]
Comecei a me lembrar do treino de Ninjutsu de uns dias atrás. O Hitokuchi-sensei estava habitualmente nos esperando encostado numa árvore, e assim que me viu já começou a passar as instruções: - Bom dia Inuji. Não vou demorar muito a falar as instruções hoje pra você pois vou buscar aqueles dois pessoalmente pra treinar hoje. Como você tem uma facilidade nos Ninjutsu, quero que explore isso. Quero que concentre seu chakra e coordene sua subida naquele planalto enquanto faz quatro clones e muda a aparência deles e a sua a cada 50 metros percorridos. Mais um treino insano que me deixava receoso, mas creio que já deveria estar acostumado. Ao olhar para o planalto, via que ele ele tinha uns 300 metros de subida íngreme.
Rumei em direção ao planalto, ainda um pouco apreensivo. Fiz uns selos de mãos, formando quatro clones ilusórios ao redor de mim. Bom, aquela era a hora. Ao concentrar chakra nos pés, comecei a subir o planalto com uma certa facilidade no começo, mas manter um jutsu enquanto usava outro era realmente algo complicado de se fazer. Continuei subindo com uma velocidade razoável, pois queria continuar a manter os bunshin intactos. Subindo ainda mais, pude ver que estava chegando próximo à marca de 50 metros, então comecei a fazer selos, porém, esse descuido fez com que eu perdesse um pouco de concentração de chakra nos pés, quase caindo. Pude me segurar com as mãos enquanto voltava o chakra nos pés, voltando a me equilibrar naquele lugar. Com um selo do carneiro, continuei concentrado nos clones. Lá da planície pude ouvir a voz grave do sensei gritar: - Não é pra ficar aí parado! Faça a transformação enquanto anda! - Como se isso fosse fácil... Murmurava, enquanto voltava a andar. Com uma certa dificuldade, comecei a fazer selos, mudando minha aparência e a dos clones para a de So Hai. Talvez eu tenha feito aquilo porque foi a primeira pessoa que simbolizava a preguiça que eu estava sentindo ao estar fazendo esse treino.
Continuei subindo, tentando manter o chakra da transformação e os clones, além do chakra nos próprios pés. Essa concentração e manutenção mista de chakra me ajudava a pensar em futuras técnicas que conseguia desenvolver. - Não é hora pra me distrair! Voltava a focar, mantendo o selo do carneiro, andando com uma certa dificuldade. A ideia do treino era se concentrar nas técnicas e não ficar perdido em pensamentos. Ao chegar na altura de 100 metros, voltei a fazer os selos, me transformando e aos clones na próxima pessoa que veio em minha mente: Hoshigaki Sikame. Era realmente difícil transformar em alguém que tem guelras no meio de uma subida e fazendo outros jutsu. Eu estava suando tanto que parecia um homem-peixe que havia acabado de sair da água. Continuei me movendo, apesar da sensação de cansaço e pernas doendo, para mais acima do planalto. Tentando não pensar nas dores musculares que eu teria depois daquele treino e nem sobre quando eu iria comer, passando-se duas horas e meia de treinamento eu havia conseguido alcançar a marca de 150 metros. Fazendo selos de mãos, transformei a mim e todos ao redor em uma cópia de Hitokuchi, o sensei do meu time. Talvez com ilusão de que aquilo desse alguma força para mim nesse momento difícil, continuei subindo sem parar e sem pensar em nada, como se fosse algo automático, como um lobo correndo atrás da presa.
Forçando minhas pernas e meu chakra ao máximo, fui subindo até chegar na altura de 200 metros. Continuava a subir, sem olhar para trás, pois talvez eu não tivesse força pra me segurar caso perdesse a concentração de chakra nos pés. Utilizando as mãos às vezes pra manter o equilíbrio, continuei rumando e fazendo selos de mãos, me transformando em Takumi Zai, o pai do general de combate de Kirigakure. Talvez aquilo fosse um desejo para que eu tivesse ao menos o poder de cura que ele tem, pois iria me recuperar por completo e continuaria disposto a continuar. Já arrastando as pernas, como se tivesse quase perdido o movimento delas, fui rumando devagar em direção ao topo do planalto, enquanto podia ver que o sol começava a se por. Eu não sabia quantas horas eu já estava ali, mas sabia que aquele não era o momento de parar. No momento que a noite começou a surgir eu havia cruzado a marca de 250 metros. Faltava pouco, eu sabia disso, mas não sabia se tinha chakra o suficiente pra aguentar. Não era o momento de pensar nisso, eu tinha que conseguir, se não morreria na queda. Utilizando as mãos mais uma vez pra me manter, voltei a concentrar chakra com mais precisão nos pés, o que me deu um pouco de tontura. Eu precisava comer e já havia quase esgotado o meu corpo e chakra. Fiz alguns selos de mãos e me transformei e aos meus clones na Mizukage, pois naqueles poucos segundos, pensei no meu sonho distante de conseguir me tornar um. E se eu quisesse me tornar o melhor ninja de Kirigakure, eu não poderia desistir, não ali.
- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! Meu grito ecoava naquele lugar vazio e me dava o restante de forças que eu precisava para tentar completar aquela missão. Correndo com a energia que eu não sabia que tinha, rumei com toda a força até o final do planalto, subindo e deitando na grama. Eu não tinha mais nenhuma força, talvez pra abrir os olhos e respirar. Ao chegar, pude ouvir a voz de Hitokuchi se aproximar. - Novamente surpreendente Inuji. Você realmente conseguiu concluir esse treino. Não resta dúvidas que você tá pronto pra alcançar novos objetivos como ninja. Inuji? Inuji?!
[...]
- Inuji?! Acorde! Aquele sonho realmente foi longo, só não foi maior por conta dos gritos do sensei. - Hã? O que foi? Olhei para Hitokuchi, sem poder me mexer direito depois do treino de resistência. - Vim te parabenizar pelo treino e te dizer que faremos ele novamente daqui dois dias. Ah, e vim te trazer sua comida e água. O Jounin de Kirigakure deixava uma caixa de comida e um cantil de bambu com água do meu lado. - Até breve, continue focado. Com um selo de mão o Jounin sumia na noite.
Depois de mais uns 30 minutos de cochilo, me levantei, comendo um pouco da comida e bebendo a água. Me levantei e, andando com dificuldade, rumei em direção de minha casa, para mais uma longa noite de sono.
HP: 300 Ch: 300 - 45 = 255 ST: 0/2
▲Chegando no local, pude ver que eu era o primeiro, de novo. Hitokuchi-sensei estava encostado numa árvore, parecendo esperar calmamente, mas suas veias saltadas na testa diziam o contrário. Ao me avistar, um sorriso cerrado pôde ser visto em seu rosto, como de alguém que estava preparado para fazer seu aluno sofrer com mais um treinamento brutal. Ao se aproximar, começou a falar: - Bom dia Inuji. Vamos começar o quanto antes o seu treino de resistência. Ele funcionará da seguinte forma: 5km correndo para aquecer, 200 flexões, 200 abdominais, 200 agachamentos e 10 km para finalizar. As regras do treinamento pareciam absurdas, então fiquei por um tempo paralisado, pensando no quão doloroso seria isso.
Fiz um breve alongamento, pois sabia que seria necessário para tanta atividade física que faria. Empolgado e cheio de energia, comecei a correr o percurso proposto, que era uma volta ao redor do campo aberto, delimitado por kunais do Hitokuchi-sensei. Comecei a correr com vontade, mas sabia que aquilo iria ser exaustivo. Os primeiros dois quilômetros haviam sido percorridos e eu já estava suando bastante. Sem demora, peguei o cantil preso na minha cintura e comecei a beber um pouco de água. Continuei a corrida pesada, diminuindo um pouco o ritmo às vezes pra não cansar muito as pernas. Eu sabia que não podia parar por muito tempo em momento algum desse treino, pois o corpo iria sentir as dores ainda mais e eu não poderia continuar. Ainda com certa disposição, continuei correndo, dando a volta no campo de treinamento e passando pelas kunai do sensei. Demorou um certo tempo mas finalmente eu havia conseguido completar o percurso e a primeira parte do treinamento.
Com as mãos nos joelhos, respirei profundamente por um minuto antes de começar a segunda parte do treino. Me deitei de bruços no chão e apoiei minhas palmas das mãos e as pontas dos pés no gramado, começando a levantar o peso do meu corpo, em movimentos constantes, começando a sequência de flexões. - O sensei falou que eu tinha que terminar as flexões, mas não especificou que deveriam ser todas de uma vez, então acho que posso dividi-las. Pensava, pois notava que era impossível para meu corpo fazer 300 flexões de uma vez só. Nas 40 primeiras meu braço começou a tremer no meio do exercício e caí de cara na grama. - Isso é... Torturante. Murmurava, enquanto respirava fundo por alguns segundos antes de voltar ao treino pesado. - 98, 99, 100! Aaah! Com um sorriso no rosto, caía no chão novamente, feliz por ter completado metade daquele treinamento. Bebi mais um pouco da água, que parecia já estar quase no fim e estiquei os braços, que pareciam tremer um pouco. Respirei fundo mais uma vez e bati minhas vestes, focado novamente no treino. Continuei motivado nas flexões, fazendo mais umas 30 antes de parar. Parecia que ficava cada vez mais difícil, mas eu não podia desistir, estava quase no final, faltavam apenas 70. - Vamos! Forcei meu corpo a continuar o treino. - Só mais um pouco! 195, 196, ..., 197! Aaaaah, vamos! 198, 199,..., 200! Isso! Com um sorriso vitorioso, rolei no gramado, exausto depois de fazer as flexões pedidas no treino de resistência corporal. Fiquei um tempo deitado, mas me forçava a não cochilar, pois sabia que ainda havia muitos objetivos para cumprir ainda.
- Agora é a hora dos abdominais! Aproveitando que já estava deitado de barriga pra cima, dobrei meus joelhos o máximo que pude e comecei o treinamento de abdominais. Os movimentos das abdonimais pareciam ser tão exaustivos quanto as das flexões, e eu me sentia uma tartaruga de barriga pra cima tentando se virar. Aqueles movimentos faziam minha barriga esquentar e doer bastante, parecia que eu havia tomado vários socos nela. - É essa a sensação de deixá-la resistente? Acho que esse tipo de treinamento é só um aquecimento pro sensei. Falava, tentando amenizar a tensão e ganhar mais motivação pra continuar. - Você tem razão, eu faço bem mais do que isso. Tomei um susto, parando as flexões quando havia feito 115 delas. Quando olhei pro lado, sem poder me virar por conta das dores, vi Hitokuchi sensei aparecer do nada no meio da névoa. - Eu faço mais do que isso, mas não entenda errado. Meu corpo é preparado pra isso pois treinei bastante e meu foco é o Taijutsu. Mas há muito tempo atrás esse treino era exaustivo pra mim também. Todos precisamos passar por uma fase pra evoluir e superar as dificuldades pra buscar novas. Não se subestime, você está dando o seu melhor. Aquelas palavras eram realmente comoventes e davam mais ânimo para continuar o treino. - Mas não é por conta disso que você vai parar! Ande logo seu preguiçoso! Hitokuchi gritava e a minha única reação era continuar aquele treino de abdominais com toda a energia que eu tinha, e por um momento de susto, ignorando até as dores que estava sentindo. - 196, 197, 198, 199... e... 200! Uff! Caia de costas no chão, exausto e ofegante, mas feliz em ter terminado mais uma parte do treino. Respirei um pouco e olhei para o lado, e pude notar que o sensei havia sumido de novo.
Depois de terminar o breve descanso enquanto o sol começava a ir embora, me levantei, ainda com as pernas doloridas, para fazer o treinamento de agachamento. Comecei a me agachar e levantar algumas vezes, e aquele tipo de treinamento era torturante, ainda mais depois de ter corrido 5 quilômetros e ter feito outros exercícios bem pesados. - 58, 59, 60, 61! Aaaaa cãibra! Caía de costas no chão após sentir uma dor imensa na panturrilha esquerda, era tão forte que não conseguia pensar. - Tente esticar a perna. Pude ouvir uma voz ao longe, reconhecendo que era de meu mestre, talvez me dando a dica perfeita pra me livrar disso. Aos poucos fui tentando esticar a perna enquanto massageava o local com a mão esquerda. Aos poucos aquela dor foi diminuindo até parar, mas era realmente assustador como ela veio tão rápido. Me levantei, com dificuldade, respirei mais forte por um tempo e resolvi continuar. O medo da cãibra voltar era forte, eu não queria sentir aquela dor tão cedo de novo, mas eu não podia parar ali, já estava no penúltimo treino e só faltaria a corrida pra terminar. - 199, 200! O sol já havia terminado de sumir e as estrelas junto da lua iluminavam o céu quando eu havia terminado a sequência de agachamentos. Sentei no chão por um tempo e bebi o restante da água que tinha no cantil, descansando brevemente pra etapa final.
Motivado, porém exausto, comecei o alongamento para mais uma corrida. Dessa vez duas voltas no percurso escolhido pelo sensei desde o começo do dia. Alongar totalmente dolorido era bem horrível, mas continuei fazendo pois sabia que me ajudaria a encarar o percurso mais facilmente. Logo após essa etapa, comecei a correr, seguindo o rastro das kunais do sensei. A corrida era um treino de impacto, então fazia as dores todas virem à tona, mas eu esperava que meu sangue "esquentasse" para que as dores diminuíssem durante aquele percurso. Parecia que eu tava certo, quanto mais corria e mais suava menos a dor parecia incomodar, mas ao mesmo tempo eu sentia minhas pernas cada vez mais pesadas. Esse peso realmente alterava a velocidade da minha corrida, mas não iria me fazer desistir. Eu havia terminado a primeira volta quando senti uma tontura razoável, talvez pela quantidade de exercícios enormes e por não ter comido nada desde quando havia tomado café. Dei uns tapas no meu corto com força, visando acordar mais, e parecia ter funcionado. Continuei a corrida, bem mais lento que antes, visando completar aquele percurso e poder finalmente descansar. A lua brilhava enquanto eu me arrastava no final do percurso. Um sorriso podia ser visto no meu rosto, pois parecia um sonho que aquilo estava acabando finalmente. Correndo com o restante das minhas forças, cruzei a marca feita na terra com a kunai e terminei meu treinamento.
Eu queria muito comemorar, mas não tinha nenhuma força pra isso. De repente, tudo começou a ficar escuro e eu cai no chão, desmaiado. Talvez aquele treino tenha sido um pouco demais.
[...]
Comecei a me lembrar do treino de Ninjutsu de uns dias atrás. O Hitokuchi-sensei estava habitualmente nos esperando encostado numa árvore, e assim que me viu já começou a passar as instruções: - Bom dia Inuji. Não vou demorar muito a falar as instruções hoje pra você pois vou buscar aqueles dois pessoalmente pra treinar hoje. Como você tem uma facilidade nos Ninjutsu, quero que explore isso. Quero que concentre seu chakra e coordene sua subida naquele planalto enquanto faz quatro clones e muda a aparência deles e a sua a cada 50 metros percorridos. Mais um treino insano que me deixava receoso, mas creio que já deveria estar acostumado. Ao olhar para o planalto, via que ele ele tinha uns 300 metros de subida íngreme.
Rumei em direção ao planalto, ainda um pouco apreensivo. Fiz uns selos de mãos, formando quatro clones ilusórios ao redor de mim. Bom, aquela era a hora. Ao concentrar chakra nos pés, comecei a subir o planalto com uma certa facilidade no começo, mas manter um jutsu enquanto usava outro era realmente algo complicado de se fazer. Continuei subindo com uma velocidade razoável, pois queria continuar a manter os bunshin intactos. Subindo ainda mais, pude ver que estava chegando próximo à marca de 50 metros, então comecei a fazer selos, porém, esse descuido fez com que eu perdesse um pouco de concentração de chakra nos pés, quase caindo. Pude me segurar com as mãos enquanto voltava o chakra nos pés, voltando a me equilibrar naquele lugar. Com um selo do carneiro, continuei concentrado nos clones. Lá da planície pude ouvir a voz grave do sensei gritar: - Não é pra ficar aí parado! Faça a transformação enquanto anda! - Como se isso fosse fácil... Murmurava, enquanto voltava a andar. Com uma certa dificuldade, comecei a fazer selos, mudando minha aparência e a dos clones para a de So Hai. Talvez eu tenha feito aquilo porque foi a primeira pessoa que simbolizava a preguiça que eu estava sentindo ao estar fazendo esse treino.
Continuei subindo, tentando manter o chakra da transformação e os clones, além do chakra nos próprios pés. Essa concentração e manutenção mista de chakra me ajudava a pensar em futuras técnicas que conseguia desenvolver. - Não é hora pra me distrair! Voltava a focar, mantendo o selo do carneiro, andando com uma certa dificuldade. A ideia do treino era se concentrar nas técnicas e não ficar perdido em pensamentos. Ao chegar na altura de 100 metros, voltei a fazer os selos, me transformando e aos clones na próxima pessoa que veio em minha mente: Hoshigaki Sikame. Era realmente difícil transformar em alguém que tem guelras no meio de uma subida e fazendo outros jutsu. Eu estava suando tanto que parecia um homem-peixe que havia acabado de sair da água. Continuei me movendo, apesar da sensação de cansaço e pernas doendo, para mais acima do planalto. Tentando não pensar nas dores musculares que eu teria depois daquele treino e nem sobre quando eu iria comer, passando-se duas horas e meia de treinamento eu havia conseguido alcançar a marca de 150 metros. Fazendo selos de mãos, transformei a mim e todos ao redor em uma cópia de Hitokuchi, o sensei do meu time. Talvez com ilusão de que aquilo desse alguma força para mim nesse momento difícil, continuei subindo sem parar e sem pensar em nada, como se fosse algo automático, como um lobo correndo atrás da presa.
Forçando minhas pernas e meu chakra ao máximo, fui subindo até chegar na altura de 200 metros. Continuava a subir, sem olhar para trás, pois talvez eu não tivesse força pra me segurar caso perdesse a concentração de chakra nos pés. Utilizando as mãos às vezes pra manter o equilíbrio, continuei rumando e fazendo selos de mãos, me transformando em Takumi Zai, o pai do general de combate de Kirigakure. Talvez aquilo fosse um desejo para que eu tivesse ao menos o poder de cura que ele tem, pois iria me recuperar por completo e continuaria disposto a continuar. Já arrastando as pernas, como se tivesse quase perdido o movimento delas, fui rumando devagar em direção ao topo do planalto, enquanto podia ver que o sol começava a se por. Eu não sabia quantas horas eu já estava ali, mas sabia que aquele não era o momento de parar. No momento que a noite começou a surgir eu havia cruzado a marca de 250 metros. Faltava pouco, eu sabia disso, mas não sabia se tinha chakra o suficiente pra aguentar. Não era o momento de pensar nisso, eu tinha que conseguir, se não morreria na queda. Utilizando as mãos mais uma vez pra me manter, voltei a concentrar chakra com mais precisão nos pés, o que me deu um pouco de tontura. Eu precisava comer e já havia quase esgotado o meu corpo e chakra. Fiz alguns selos de mãos e me transformei e aos meus clones na Mizukage, pois naqueles poucos segundos, pensei no meu sonho distante de conseguir me tornar um. E se eu quisesse me tornar o melhor ninja de Kirigakure, eu não poderia desistir, não ali.
- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! Meu grito ecoava naquele lugar vazio e me dava o restante de forças que eu precisava para tentar completar aquela missão. Correndo com a energia que eu não sabia que tinha, rumei com toda a força até o final do planalto, subindo e deitando na grama. Eu não tinha mais nenhuma força, talvez pra abrir os olhos e respirar. Ao chegar, pude ouvir a voz de Hitokuchi se aproximar. - Novamente surpreendente Inuji. Você realmente conseguiu concluir esse treino. Não resta dúvidas que você tá pronto pra alcançar novos objetivos como ninja. Inuji? Inuji?!
[...]
- Inuji?! Acorde! Aquele sonho realmente foi longo, só não foi maior por conta dos gritos do sensei. - Hã? O que foi? Olhei para Hitokuchi, sem poder me mexer direito depois do treino de resistência. - Vim te parabenizar pelo treino e te dizer que faremos ele novamente daqui dois dias. Ah, e vim te trazer sua comida e água. O Jounin de Kirigakure deixava uma caixa de comida e um cantil de bambu com água do meu lado. - Até breve, continue focado. Com um selo de mão o Jounin sumia na noite.
Depois de mais uns 30 minutos de cochilo, me levantei, comendo um pouco da comida e bebendo a água. Me levantei e, andando com dificuldade, rumei em direção de minha casa, para mais uma longa noite de sono.
- 2511 palavras;
- Treino para conseguir 4 PdA (por conta do evento): 2 PdA em Stamina e 2 Pda em Ninjutsu
- Informações adicionais:
- Atributos Primários:
• Ninjutsu: 2.5
• Taijutsu: 2
• Genjutsu: 0
• Inteligência: 3
• Força: 1
• Destreza: 3
• Stamina: 0
• Selos Manuais: 2Atributos Secundários:
• Percepção: 0
• Medicina: 0
• Recuperação de Chakra: 0
• Auto-cura: 0
• Dano Físico: 0
• Poder de Chakra: 0
• Rastreamento: 0Vantagens:
Primárias:
✓ Perito em Ninjutsu (02)
✓ Labirinto Mental (01)
✓ Meditação do Chakra (02)
Secundárias:
✓ EloquênciaDesvantagens:
x Sem Natureza Elemental (02)
x Coração Mole (02)Armamento:
- Kunai (x2)
- Shuriken (x8)
- Kibaku Fūda (x4)
- Kōsen (6 metros)
- Kemuridama (x2)
- Técnicas Utilizadas:
- Bunshin no Jutsu
Rank: E
Descrição: Um ninjutsu que cria uma cópia intangível de seu próprio corpo, sem qualquer substância. Uma vez que o clone em si não tem a capacidade de atacar e, portanto, só pode ser usado para confundir o inimigo, é principalmente utilizada em combinação com outro ninjutsu. É uma técnica básica, mas, dependendo de um engenho, ele pode ser usado de forma eficaz. Os clones só se dissipará quando entram em contato com algo.
Estes clones podem ser facilmente distinguidos por pessoas com dōjutsu. Uma pessoa com os olhos normais também podem distinguir os clones a partir do original, os clones não tem sombras, por exemplo e não perturbam a área em torno de si com o seu movimento (ou seja, não irá levantar poeira, esmagar a grama, etc.)Ki Nobori no Shugyō
Rank: E
Descrição: Escalada Practice Tree é um método de treinamento utilizado para ganhar mais habilidades com controle de chakra. Esta formação envolve focando uma quantia fixa de chakra para o fundo de seus pés, e usar isso para subir em uma árvore sem usar as mãos. Se o fluxo de chakra é muito fraco, o usuário perderá o seu pé na árvore e cair. Se ele for muito forte, o utilizador será empurrado para longe da árvore, fazendo com que a árvore para quebrar em torno do ponto de contacto e que o usuário vai cair.Henge no Jutsu
Rank: E
Descrição: Dadas todas as missões ninja sendo atribuídas a - batalha, recolha de informações, diversões - este é um ninjutsu de valor inestimável. Ela é geralmente usada para se transformar em outras pessoas do que a si mesmo, mas também tem a capacidade de se transformar em animais, plantas e até mesmo objetos inanimados, como armas. Isto dá esta técnica uma grande quantidade de usos. A transformação de um shinobi habilidoso será exatamente como o artigo genuíno, por isso vai ser impossível dizer os dois separados. Por outro lado, a transformação realizada por uma pessoa inexperiente terá diferenças óbvias. Será impossível enganar alguém com ela. Este é um dos ninjutsu mais básicos, como tal, a maioria dos shinobi sabem como realizá-lo.
A técnica de transformação é considerada entre as técnicas de Rank-E a mais difícil, uma vez que requer constante emissão de chakra mantendo mentalmente a forma. Em cima disso, o usuário seria, muito provavelmente, interagindo com o ambiente. Isso coloca pressão mental sobre um ninja inexperiente. Assim, a melhor maneira de determinar se ele é realmente uma transformação é causar esta pressão sobre o usuário; embora este é, naturalmente, nem sempre bem sucedida.
Vila : Sem vila
Mensagens : 269
Data de inscrição : 23/05/2020
Gwyn
Aprovado. Achei interessante como você interligou ambos os treinamentos em um percurso de subida e, por fim, como você o desenvolveu bem. Fez sentido, atingiu os atributos treinados e foi direto ao ponto. Parabéns!
Vila : Sem vila
Mensagens : 76
Data de inscrição : 01/06/2020
Inuji
Jōnin — Kiri
TREINAMENTO:
MAIS UM DIA INSANO!
Era mais um final de madrugada quando acordei pronto para mais um treino de Hitokuchi sensei. Ele me disse que seria uma repetição do treino de três dias atrás, e eu estava ansioso pra me sair melhor do que aquela vez.
[...]
Estava no campo de treinamento para mais um dia de tortura, digo, treinamento, quando Hitokuchi chegou com uma sacola cheia e parou na minha frente. - O que é isso sensei? Dizia, enquanto ele abria a sacola e tirava algo dela. - Veja Inuji, são bolas de borracha, essa será uma ferramenta essencial para o seu treino de hoje, pois treinaremos a sua percepção. Ainda não havia entendido o motivo do treino, então minha expressão de dúvida estava estampada em meu rosto. - Bom, já que não entendeu o motivo dessas bolas de borracha, vou explicar melhor: hoje eu te ajudarei nesse treino, jogando bolas de borracha em você de diversas direções, me escondendo. O seu papel é tentar segurar o máximo de bolas possível e tentar prever meus ataques, me notando antes de lançá-las. Aquilo fazia sentido na minha cabeça, mas também significava que eu tomaria golpes de bolas de borracha, o que seria muito doloroso.
Me preparei enquanto o sensei se escondia nas árvores. Eu estava num campo aberto cercado de árvores ao redor. - Ai! O sensei não havia dito que iria começar logo, e eu não tava preparado, e foi assim que recebi uma bolada de borracha na cabeça pela primeira vez. No meio do susto, enquanto eu coçava a cabeça, uma segunda veio sem aviso pelas costas, me derrubando no chão. Eu precisava focar, levantei e bati as vestes, tentando prestar atenção visualmente. Pude ver algumas esferas vindo na minha direção mas a maioria acertava. Era incrível a velocidade do sensei, pois eu só podia ver vultos às vezes e as bolas vindo em alta velocidade. Visão realmente não estava ajudando sozinha, e eu precisava de mais do que isso. Comecei por tentar fazer algo completamente diferente: fechar os olhos e me concentrar apenas no som, mas parece que isso não ajudava muito também. Eu conseguia ouvir os zunidos das bolas vindo na minha direção e tentava ir para o lado oposto mas ainda continuava rápido, continuava rápido demais. Abri os olhos e vi diversos hematomas redondos na pele, lugares onde as bolas de borracha batiam como se fossem socos. Eu precisava melhorar minha atenção se eu não quisesse voltar pra casa como se tivesse sido espancado.
Me concentrei com os olhos e ouvidos para tentar achar onde o sensei ia parar para lançar as bolas. Essa atenção focada com todos os sentidos num só alvo parecia estar dando melhores resultados do que antes, pois eu conseguia ver de relance o vulto do sensei antes de lançar a bola, fazendo algumas esquivas que eu nunca pensava que conseguiria fazer, porém, apesar dessa certa evolução, algumas bolas ainda me atingiam, pegando de ângulos que eu não conseguia notar. Será que eu tava certo em focar o sensei enquanto ele lançava as bolas ou estava faltando outra coisa? Esse momento de distração com pensamento foi severamente punido com uma saraivada de arremessos que me fez cair no chão. - Vamos Inuji, você está com preguiça? Pude ouvir a voz do sensei, e aquilo me fez acordar, mesmo querendo ficar deitado ali para não receber mais golpes. Me levantei e comecei a montar uma estratégia na mente: - E se eu apenas focasse nas bolas e não no lançador? Quem está jogando não importa muito pra mim se eu não conseguir contratacar. Farei isso. Com essa ideia na mente, comecei a focar apenas na direção das bolas, mesmo não sendo um trabalho tão fácil. Alinhando ouvidos e olhos para saber a direção que viria, pois Hitokuchi não girava em torno de um só sentido, enviando ataques de lugares aleatórios, pude começar a ter mais uma evolução, esquivando das bolas, mesmo que por um triz.
Algumas esferas de borracha continuavam a me acertar, mas parecia cada vez menos conforme eu começava a me acostumar com a velocidade dos arremessos. Eu podia sentir uma evolução razoável na minha percepção passiva conforme eu ia driblando as esferas. Com certa habilidade, concebida por aquele momento de desenvolvimento, comecei a conseguir capturar as esferas e chutá-las de volta, melhorando minha percepção e reflexos ainda mais. Parece que o sensei havia notado isso, pois depois de capturar mais algumas esferas, a sequência de lançamentos parou, e o Jounin do time 5 começou a sair do meio das árvores, caminhando até mim.
- Muito bom, parece que você conseguiu evoluir sua percepção garoto. Isso vai ser muito útil em batalhas onde sua atenção ficará dividida. Quero que saiba que treinaremos mais isso. Finalizamos nosso treino de hoje, descanse. Após uma breve reverencia agradecendo pelo treinamento, me retirei do local, pronto para comer algo e depois dormir em minha casa.
[...]
As memórias do último treino passavam na minha cabeça de relance, enquanto eu continuava caminhando para o campo aberto para mais um treinamento de percepção. Ao chegar lá, Hitokuchi sensei estava com a habitual sacola de bolas de borracha na mão, mas também havia ali um boneco de treino feito de madeira. Ao me ver, Hitokuchi-sensei começou a dar as instruções: - Bom dia Inuji, pronto pra evoluir seu treino de percepção para outro nível? Vou te explicar o que faremos aqui: continuarei jogando essas esferas em você, e aumentarei a velocidade gradativamente, mas você terá um objetivo além disso: deverá cercar e atacar esse boneco de treino com golpes físicos a todo momento. Seu trabalho é focar numa luta mas não desviar sua atenção de ataques de terceiros também. Numa luta ninja, você poderá ser pego de surpresa, então é sempre bom treinar sua atenção. Vamos começar. Ao terminar de dar as instruções, o sensei entrou na mata novamente, enquanto eu encarava o boneco de treino, em posição de ataque.
Antes de eu começar a bater no boneco de treino, uma bola veio na minha direção, e eu só consegui esquivar por um triz. Parece que o sensei estava focado em começar o quanto antes. Parti para o ataque em direção ao boneco, mas dando ataques leves, pois estava focado apenas nas esferas de borracha. Um grito pode ser ouvido do meio da mata, enquanto uma bola de borracha em alta velocidade me acertava no rosto: - Foque no boneco de madeira também, pense que ele é um inimigo seu! Se estivesse numa luta real você já estaria morto! Aquela frase ecoou na minha cabeça e eu parei um momento para pensar. Esse momento de reflexão custou mais hematomas das esferas em meu corpo. Ao ajoelhar no chão de dor, tentei recuperar a concentração, me levantando e voltando a bater no oponente falso que tinha ali. Meus golpes ficavam mais precisos no boneco de treino, mas esse foco apenas no inimigo da frente era punido severamente pelas as esferas de borracha. Toda vez que eu passava a focar só nas esferas de borracha, o sensei aumentava a velocidade de propósito, me acertando e dando sermões sobre focar no oponente da frente.
Aquele treino era realmente exaustivo, e estava me deixando irritado. Com fúria, comecei a bater com mais força no boneco, tentando ignorar as pancadas das esferas, mas isso não durava muito tempo. Cheio de dor, cai no chão, me contorcendo. - Inuji, você não pode ignorar seus outros inimigos! Se fosse numa batalha real, suas costas seriam uma peneira com tantas shurikens que receberia! Enquanto me debatia, reclamei, com raiva: - Quer que eu faça o que? Quando eu foco no boneco você me pune e quando eu foco em você também! Essas esferas machucam! O que eu posso fazer? Enquanto gritava, me levantei, batendo as vestes. - Você precisa pensar, usar essa sua cabeça! Você é o estrategista da equipe, como acha que vai salvar seus amigos agindo desse jeito? Use o que tem de melhor! Enquanto falava isso, Hitokuchi lançava uma esfera de borracha na minha direção, o que me fez esquivar no susto mais uma vez. - Pensar? Como assim? Isso aqui é torturante, não posso focar em duas coisas ao mesmo tempo. Ou posso? Enquanto pensava, outra bola vinha em minha direção, me acertando na nuca.
Eu precisava dividir minha atenção, essa era a chave, mas isso era mais fácil falando do que fazendo. Enquanto eu focava utilizando a visão para as bolas, e batia no inimigo conforme os bastões do boneco de madeira giravam, eu recebia alguns ataques, tanto das esferas quanto dos bastões que começavam a girar cada vez mais. Aquela distração tirava completamente a minha percepção do ambiente, me fazendo desfocar, e receber ainda mais golpes. A esquiva estava melhor quando dividi minha atenção, pois pude ver que o sensei não reclamava tanto, mas ainda faltava alguma coisa. Talvez eu estivesse usando os sentidos errados para a divisão de percepção. - E se eu focasse a minha visão no inimigo da frente e minha audição para os inimigos ao redor? Pensava, enquanto tentava esquivar de mais algumas bolas. Com uma estratégia montada na cabeça, comecei a focar minha visão no boneco de treino, utilizando os mais variados golpes de taijutsu, enquanto focava minha audição nas esferas lançadas. Aquela estratégia parecia gerar frutos, pois a minha esquiva melhorava gradativamente, mas o aumento da velocidade de arremesso do sensei deixava as coisas não tão fáceis.
Eu reparava que estava começando a evoluir, e talvez essa fosse a melhor estratégia para lidar com múltiplos oponentes. Enquanto treinava golpes, visava me esquivar, me afastando e voltando a lutar com meu "inimigo". Apesar dessa tremenda evolução, algumas esferas continuavam a me acertar pelas costas, num ponto cego que eu tinha enquanto lutava. Aquilo me incomodava cada vez mais, pois era sempre no mesmo ponto, só que em sequências de arremesso diferente. - Talvez o sensei esteja querendo me dizer algo com isso. Comecei a pensar numa ideia para burlar esse ponto cego. Enquanto eu mudava brevemente de posição e continuava a bater parado, meu ponto cego mudava, recebendo ataques em outro lugar. Esses golpes refletiam no meu desempenho em combate, pois a dor começava a aumentar cada vez mais. Eu precisava me livrar daquele problema o quanto antes, se não iria ser incapaz de continuar. Uma ideia veio rapidamente na minha cabeça quando relembrei das instruções do sensei: - Bem, ele falou que eu tinha que atacar o boneco e não disse nada que eu não podia me movimentar ao redor dele. Continuava pensando, enquanto a esquiva ia melhorando, driblando algumas esferas.
Com uma nova estratégia na cabeça, comecei a aplicá-la: durante socos e chutes no boneco, comecei à rodeá-lo, visando pontos cegos no oponente imaginário, enquanto utilizava de minha audição para ouvir os zunidos das esferas ded borracha vindo na minha direção. Aquele tipo de posicionamento de combate me permitia uma cobertura para certos ataques de bolas de borracha, pois o sensei parecia não querer lançar esferas no boneco. Aquilo me dava tempo de pensar e agir contra o inimigo da frente, sem ignorar o inimigo das costas. As minhas habilidades de percepção começavam a evoluir ainda mais conforme eu aumentava o ritmo e girava ao redor do boneco em sentidos diferentes, visando ocnfundir ainda mais o sensei. Com movimentos ágeis, aproveitando de minha velocidade, começava a focar em pontos cegos do boneco, fazendo com que seus bastões de madeira não girassem tanto ou até nem girassem, parecendo assim que eu estava dominando a situação e o oponente na minha frente. O sensei parecia notar a situação e começava a aumentar ainda mais a velocidade de lançamento, enquanto eu tentava ainda mais acompanhar a velocidade dele. Eu continuava a receber alguns golpes de esferas mas isso ia diminuindo cada vez mais com o tempo. Talvez o meu sangue estando quente me fazia ignorar a dor e continuar cada vez motivado naquele combate.
Hitokuchi sensei parecia notar que eu estava finalmente em sintonia com os golpes, dominando completamente o inimigo de madeira enquanto esquivava dos projéteis. Como uma tentativa de finalizar em grande estilo, pude ouvir um murmurar do jounin de kirigakure no meio da mata: - Mizu Bunshin no Jutsu. Pude ver de relance alguns vultos a mais ao meu redor, mas voltei a focar no boneco de treino novamente. O lançamento de bolas parecia ainda mais rápido e haviam mais de uma de uma vez. Estava um pouco difícil de me acostumar com aquilo, mas com o passar do tempo, mantendo a mesma estratégia, a sequência começava a ser dominada. Com um golpe final, Hitokuchi sensei lançou as esferas de borracha ao mesmo tempo de seus clones e, em um movimento rápido, saltei, esquivando de todas e logo em seguida apliquei um soco com a mão esquerda no rosto do boneco, que caiu no chão para trás, sem equilíbrio.
Saindo da mata junto com seus clones, aparecia Hitokuchi sensei, parando a sequência de lançamentos para uma salva de palmas. - Muito bem Inuji, muito bem! Estou orgulhoso da sua evolução nesse treinamento! Espero que tenha entendido o propósito dele, e espero que nunca na sua vida encare algo assim numa luta de vida ou morte. Você está liberado, pode ir pra casa, seu treino foi concluído. Eu só conseguia permanecer da forma que eu estava no momento que Hitokuchi-sensei saiu dos arbustos: com as mãos para o alto, comemorando com um sorriso no rosto. Aquele treino tinha acabado e eu não receberia mais golpes daqueles tão cedo. Sem forças, caí pra trás, relaxando no gramado úmido do campo. Antes de desaparecer, o sensei disse umas palavras, sorrindo: - Bom, não sei do que você tá comemorando tanto, você sabe que faremos esse treino outra vez. Até. Enquanto desaparecia num vulto, minha expressão mudou para de frustação com raiva, enquanto levantava pra reclamar: - O QUE?! NÃOOOOOOOOOOO!
HP: 300 Ch: 300 ST: 0/3
▲[...]
Estava no campo de treinamento para mais um dia de tortura, digo, treinamento, quando Hitokuchi chegou com uma sacola cheia e parou na minha frente. - O que é isso sensei? Dizia, enquanto ele abria a sacola e tirava algo dela. - Veja Inuji, são bolas de borracha, essa será uma ferramenta essencial para o seu treino de hoje, pois treinaremos a sua percepção. Ainda não havia entendido o motivo do treino, então minha expressão de dúvida estava estampada em meu rosto. - Bom, já que não entendeu o motivo dessas bolas de borracha, vou explicar melhor: hoje eu te ajudarei nesse treino, jogando bolas de borracha em você de diversas direções, me escondendo. O seu papel é tentar segurar o máximo de bolas possível e tentar prever meus ataques, me notando antes de lançá-las. Aquilo fazia sentido na minha cabeça, mas também significava que eu tomaria golpes de bolas de borracha, o que seria muito doloroso.
Me preparei enquanto o sensei se escondia nas árvores. Eu estava num campo aberto cercado de árvores ao redor. - Ai! O sensei não havia dito que iria começar logo, e eu não tava preparado, e foi assim que recebi uma bolada de borracha na cabeça pela primeira vez. No meio do susto, enquanto eu coçava a cabeça, uma segunda veio sem aviso pelas costas, me derrubando no chão. Eu precisava focar, levantei e bati as vestes, tentando prestar atenção visualmente. Pude ver algumas esferas vindo na minha direção mas a maioria acertava. Era incrível a velocidade do sensei, pois eu só podia ver vultos às vezes e as bolas vindo em alta velocidade. Visão realmente não estava ajudando sozinha, e eu precisava de mais do que isso. Comecei por tentar fazer algo completamente diferente: fechar os olhos e me concentrar apenas no som, mas parece que isso não ajudava muito também. Eu conseguia ouvir os zunidos das bolas vindo na minha direção e tentava ir para o lado oposto mas ainda continuava rápido, continuava rápido demais. Abri os olhos e vi diversos hematomas redondos na pele, lugares onde as bolas de borracha batiam como se fossem socos. Eu precisava melhorar minha atenção se eu não quisesse voltar pra casa como se tivesse sido espancado.
Me concentrei com os olhos e ouvidos para tentar achar onde o sensei ia parar para lançar as bolas. Essa atenção focada com todos os sentidos num só alvo parecia estar dando melhores resultados do que antes, pois eu conseguia ver de relance o vulto do sensei antes de lançar a bola, fazendo algumas esquivas que eu nunca pensava que conseguiria fazer, porém, apesar dessa certa evolução, algumas bolas ainda me atingiam, pegando de ângulos que eu não conseguia notar. Será que eu tava certo em focar o sensei enquanto ele lançava as bolas ou estava faltando outra coisa? Esse momento de distração com pensamento foi severamente punido com uma saraivada de arremessos que me fez cair no chão. - Vamos Inuji, você está com preguiça? Pude ouvir a voz do sensei, e aquilo me fez acordar, mesmo querendo ficar deitado ali para não receber mais golpes. Me levantei e comecei a montar uma estratégia na mente: - E se eu apenas focasse nas bolas e não no lançador? Quem está jogando não importa muito pra mim se eu não conseguir contratacar. Farei isso. Com essa ideia na mente, comecei a focar apenas na direção das bolas, mesmo não sendo um trabalho tão fácil. Alinhando ouvidos e olhos para saber a direção que viria, pois Hitokuchi não girava em torno de um só sentido, enviando ataques de lugares aleatórios, pude começar a ter mais uma evolução, esquivando das bolas, mesmo que por um triz.
Algumas esferas de borracha continuavam a me acertar, mas parecia cada vez menos conforme eu começava a me acostumar com a velocidade dos arremessos. Eu podia sentir uma evolução razoável na minha percepção passiva conforme eu ia driblando as esferas. Com certa habilidade, concebida por aquele momento de desenvolvimento, comecei a conseguir capturar as esferas e chutá-las de volta, melhorando minha percepção e reflexos ainda mais. Parece que o sensei havia notado isso, pois depois de capturar mais algumas esferas, a sequência de lançamentos parou, e o Jounin do time 5 começou a sair do meio das árvores, caminhando até mim.
- Muito bom, parece que você conseguiu evoluir sua percepção garoto. Isso vai ser muito útil em batalhas onde sua atenção ficará dividida. Quero que saiba que treinaremos mais isso. Finalizamos nosso treino de hoje, descanse. Após uma breve reverencia agradecendo pelo treinamento, me retirei do local, pronto para comer algo e depois dormir em minha casa.
[...]
As memórias do último treino passavam na minha cabeça de relance, enquanto eu continuava caminhando para o campo aberto para mais um treinamento de percepção. Ao chegar lá, Hitokuchi sensei estava com a habitual sacola de bolas de borracha na mão, mas também havia ali um boneco de treino feito de madeira. Ao me ver, Hitokuchi-sensei começou a dar as instruções: - Bom dia Inuji, pronto pra evoluir seu treino de percepção para outro nível? Vou te explicar o que faremos aqui: continuarei jogando essas esferas em você, e aumentarei a velocidade gradativamente, mas você terá um objetivo além disso: deverá cercar e atacar esse boneco de treino com golpes físicos a todo momento. Seu trabalho é focar numa luta mas não desviar sua atenção de ataques de terceiros também. Numa luta ninja, você poderá ser pego de surpresa, então é sempre bom treinar sua atenção. Vamos começar. Ao terminar de dar as instruções, o sensei entrou na mata novamente, enquanto eu encarava o boneco de treino, em posição de ataque.
Antes de eu começar a bater no boneco de treino, uma bola veio na minha direção, e eu só consegui esquivar por um triz. Parece que o sensei estava focado em começar o quanto antes. Parti para o ataque em direção ao boneco, mas dando ataques leves, pois estava focado apenas nas esferas de borracha. Um grito pode ser ouvido do meio da mata, enquanto uma bola de borracha em alta velocidade me acertava no rosto: - Foque no boneco de madeira também, pense que ele é um inimigo seu! Se estivesse numa luta real você já estaria morto! Aquela frase ecoou na minha cabeça e eu parei um momento para pensar. Esse momento de reflexão custou mais hematomas das esferas em meu corpo. Ao ajoelhar no chão de dor, tentei recuperar a concentração, me levantando e voltando a bater no oponente falso que tinha ali. Meus golpes ficavam mais precisos no boneco de treino, mas esse foco apenas no inimigo da frente era punido severamente pelas as esferas de borracha. Toda vez que eu passava a focar só nas esferas de borracha, o sensei aumentava a velocidade de propósito, me acertando e dando sermões sobre focar no oponente da frente.
Aquele treino era realmente exaustivo, e estava me deixando irritado. Com fúria, comecei a bater com mais força no boneco, tentando ignorar as pancadas das esferas, mas isso não durava muito tempo. Cheio de dor, cai no chão, me contorcendo. - Inuji, você não pode ignorar seus outros inimigos! Se fosse numa batalha real, suas costas seriam uma peneira com tantas shurikens que receberia! Enquanto me debatia, reclamei, com raiva: - Quer que eu faça o que? Quando eu foco no boneco você me pune e quando eu foco em você também! Essas esferas machucam! O que eu posso fazer? Enquanto gritava, me levantei, batendo as vestes. - Você precisa pensar, usar essa sua cabeça! Você é o estrategista da equipe, como acha que vai salvar seus amigos agindo desse jeito? Use o que tem de melhor! Enquanto falava isso, Hitokuchi lançava uma esfera de borracha na minha direção, o que me fez esquivar no susto mais uma vez. - Pensar? Como assim? Isso aqui é torturante, não posso focar em duas coisas ao mesmo tempo. Ou posso? Enquanto pensava, outra bola vinha em minha direção, me acertando na nuca.
Eu precisava dividir minha atenção, essa era a chave, mas isso era mais fácil falando do que fazendo. Enquanto eu focava utilizando a visão para as bolas, e batia no inimigo conforme os bastões do boneco de madeira giravam, eu recebia alguns ataques, tanto das esferas quanto dos bastões que começavam a girar cada vez mais. Aquela distração tirava completamente a minha percepção do ambiente, me fazendo desfocar, e receber ainda mais golpes. A esquiva estava melhor quando dividi minha atenção, pois pude ver que o sensei não reclamava tanto, mas ainda faltava alguma coisa. Talvez eu estivesse usando os sentidos errados para a divisão de percepção. - E se eu focasse a minha visão no inimigo da frente e minha audição para os inimigos ao redor? Pensava, enquanto tentava esquivar de mais algumas bolas. Com uma estratégia montada na cabeça, comecei a focar minha visão no boneco de treino, utilizando os mais variados golpes de taijutsu, enquanto focava minha audição nas esferas lançadas. Aquela estratégia parecia gerar frutos, pois a minha esquiva melhorava gradativamente, mas o aumento da velocidade de arremesso do sensei deixava as coisas não tão fáceis.
Eu reparava que estava começando a evoluir, e talvez essa fosse a melhor estratégia para lidar com múltiplos oponentes. Enquanto treinava golpes, visava me esquivar, me afastando e voltando a lutar com meu "inimigo". Apesar dessa tremenda evolução, algumas esferas continuavam a me acertar pelas costas, num ponto cego que eu tinha enquanto lutava. Aquilo me incomodava cada vez mais, pois era sempre no mesmo ponto, só que em sequências de arremesso diferente. - Talvez o sensei esteja querendo me dizer algo com isso. Comecei a pensar numa ideia para burlar esse ponto cego. Enquanto eu mudava brevemente de posição e continuava a bater parado, meu ponto cego mudava, recebendo ataques em outro lugar. Esses golpes refletiam no meu desempenho em combate, pois a dor começava a aumentar cada vez mais. Eu precisava me livrar daquele problema o quanto antes, se não iria ser incapaz de continuar. Uma ideia veio rapidamente na minha cabeça quando relembrei das instruções do sensei: - Bem, ele falou que eu tinha que atacar o boneco e não disse nada que eu não podia me movimentar ao redor dele. Continuava pensando, enquanto a esquiva ia melhorando, driblando algumas esferas.
Com uma nova estratégia na cabeça, comecei a aplicá-la: durante socos e chutes no boneco, comecei à rodeá-lo, visando pontos cegos no oponente imaginário, enquanto utilizava de minha audição para ouvir os zunidos das esferas ded borracha vindo na minha direção. Aquele tipo de posicionamento de combate me permitia uma cobertura para certos ataques de bolas de borracha, pois o sensei parecia não querer lançar esferas no boneco. Aquilo me dava tempo de pensar e agir contra o inimigo da frente, sem ignorar o inimigo das costas. As minhas habilidades de percepção começavam a evoluir ainda mais conforme eu aumentava o ritmo e girava ao redor do boneco em sentidos diferentes, visando ocnfundir ainda mais o sensei. Com movimentos ágeis, aproveitando de minha velocidade, começava a focar em pontos cegos do boneco, fazendo com que seus bastões de madeira não girassem tanto ou até nem girassem, parecendo assim que eu estava dominando a situação e o oponente na minha frente. O sensei parecia notar a situação e começava a aumentar ainda mais a velocidade de lançamento, enquanto eu tentava ainda mais acompanhar a velocidade dele. Eu continuava a receber alguns golpes de esferas mas isso ia diminuindo cada vez mais com o tempo. Talvez o meu sangue estando quente me fazia ignorar a dor e continuar cada vez motivado naquele combate.
Hitokuchi sensei parecia notar que eu estava finalmente em sintonia com os golpes, dominando completamente o inimigo de madeira enquanto esquivava dos projéteis. Como uma tentativa de finalizar em grande estilo, pude ouvir um murmurar do jounin de kirigakure no meio da mata: - Mizu Bunshin no Jutsu. Pude ver de relance alguns vultos a mais ao meu redor, mas voltei a focar no boneco de treino novamente. O lançamento de bolas parecia ainda mais rápido e haviam mais de uma de uma vez. Estava um pouco difícil de me acostumar com aquilo, mas com o passar do tempo, mantendo a mesma estratégia, a sequência começava a ser dominada. Com um golpe final, Hitokuchi sensei lançou as esferas de borracha ao mesmo tempo de seus clones e, em um movimento rápido, saltei, esquivando de todas e logo em seguida apliquei um soco com a mão esquerda no rosto do boneco, que caiu no chão para trás, sem equilíbrio.
Saindo da mata junto com seus clones, aparecia Hitokuchi sensei, parando a sequência de lançamentos para uma salva de palmas. - Muito bem Inuji, muito bem! Estou orgulhoso da sua evolução nesse treinamento! Espero que tenha entendido o propósito dele, e espero que nunca na sua vida encare algo assim numa luta de vida ou morte. Você está liberado, pode ir pra casa, seu treino foi concluído. Eu só conseguia permanecer da forma que eu estava no momento que Hitokuchi-sensei saiu dos arbustos: com as mãos para o alto, comemorando com um sorriso no rosto. Aquele treino tinha acabado e eu não receberia mais golpes daqueles tão cedo. Sem forças, caí pra trás, relaxando no gramado úmido do campo. Antes de desaparecer, o sensei disse umas palavras, sorrindo: - Bom, não sei do que você tá comemorando tanto, você sabe que faremos esse treino outra vez. Até. Enquanto desaparecia num vulto, minha expressão mudou para de frustação com raiva, enquanto levantava pra reclamar: - O QUE?! NÃOOOOOOOOOOO!
- 2293 palavras;
- Treino para conseguir 6 PdA (por conta do evento: 2 treinos + 1 flashback): 6 PdA em Percepção
- Informações adicionais:
- Atributos Primários:
• Ninjutsu: 3.5
• Taijutsu: 2
• Genjutsu: 0
• Inteligência: 3
• Força: 1
• Destreza: 3
• Stamina: 1
• Selos Manuais: 2Atributos Secundários:
• Percepção: 0
• Medicina: 0
• Recuperação de Chakra: 0
• Auto-cura: 0
• Dano Físico: 0
• Poder de Chakra: 0
• Rastreamento: 0Vantagens:
Primárias:
✓ Perito em Ninjutsu (02)
✓ Labirinto Mental (01)
✓ Meditação do Chakra (02)
Secundárias:
✓ EloquênciaDesvantagens:
x Sem Natureza Elemental (02)
x Coração Mole (02)Armamento:
- Kunai (x2)
- Shuriken (x8)
- Kibaku Fūda (x4)
- Kōsen (6 metros)
- Kemuridama (x2)
- Técnicas Utilizadas:
Vila : Sem vila
Mensagens : 269
Data de inscrição : 23/05/2020
Løner
Aprovado
- Considerações:
Gostei da forma como mesclou o flashback com os treinos atuais, para demonstrar uma evolução do treinamento e tal. Além da ideia de treinar com as bolas ser ótima, cai exatamente no conceito de perceber movimentação de uma velocidade maior que a sua. Boa. Claro, vale ressaltar também a graduação de melhore de acordo com o desenrolar.
Recompensas 3 PdA Percepção [ Dobrado pelo evento ]
Vila : Sem vila
Mensagens : 167
Data de inscrição : 19/06/2020
Inuji
Jōnin — Kiri
TREINAMENTO:
MAIS UM DIA INSANO!
Era mais uma madrugada em que eu acordava para ir para o campo de treinamento. O sensei devia estar preparando mais um daqueles treinamentos insanos. No último ele me fez ficar vendado durante o treinamento todo, e eu nem sabia como havia conseguido sobreviver àquilo. Após comer e escovar os dentes rumei para o campo de treinamento, enquanto torcia para que o novo treino não fosse pior que o anterior. Enquanto andava, pensava naquele último e exaustivo treinamento.
[...]
Comecei o meu treinamento colocando a venda em meus olhos. Era difícil tentar perceber qualquer coisa apenas com meus ouvidos, mas eles eram tudo que eu poderia usar naquele treinamento. Comecei a ouvir os zunidos das bolas de borracha vindo na minha direção, mas, para minha tristeza, eram mais de uma, então foi bem difícil de esquivar de todas. Como consequência, eu acabei recebendo algumas boladas em partes do corpo, tentando me recompor e aguentar, pois estava sentindo as dores dos hematomas. Voltei a tentar me concentrar, pois precisava focar tanto em bater no naquele boneco de treinamento com meus punhos e pés quanto ficar esquivando das bolas de borracha, porém eu não tinha mais a visão para me auxiliar em ambos os casos.
Aquele treinamento realmente difícil, comecei a bater no boneco de treinamento com os punhos enquanto começava a focar na esquiva das esferas de borracha, mas parece que aquele não era o caminho certo, nem a estratégia certa, pois eu não estava batendo no boneco de forma focada, fazendo ataques de qualquer jeito. Hitokuchi-sensei notou isso e, como punição pela estratégia errada, começou a acelerar os lançamentos de bolas, me fazendo ser acertado todas elas. Aquilo começar a ficar realmente irritante, como eu ficaria focado em acertar golpes precisos no boneco e ao mesmo tempo esquivaria dessas malditas esferas? Com uma certa fúria, comecei a bater no boneco de treinamento com muita força, como se tivesse despejando toda a raiva daquele treinamento, que parecia cada vez mais insano, e como uma nova punição também fui acertado mais rajadas de bola de borracha, pois não estava pensando em como melhorar naquilo.
Eu continuava sendo horroroso naquilo, mesmo eu já tendo compreendido esse estilo de treinamento, só que sem a venda, e como consequência, os hematomas que ainda não tinham sido curados completamente eram acertados novamente. Eu precisava pensar numa estratégia para esquivar das esferas e ainda conseguir bater daquele boneco sem perder a atenção em um dos dois. Como não tinha visão para me auxiliar eu precisava estudar a situação. Comecei golpeando o boneco de madeira de uma forma que eu estudasse movimentos dele. Mesmo assim, continuava recebendo as esferas de borracha sendo lançadas no meu corpo, mas eu tinha que aguentar a dor, por isso eu estava tentando fazer algo com aquilo tudo. Estava começando a estudar movimentos para lutar com aquele boneco enquanto eu pudesse fazer aquilo de forma mais automática. Depois de pensar em uma estratégia, passei a repetir aqueles movimentos um pouco mais de coordenação do que antes, pois existia um certo intuito naquele estudo de luta contra o boneco, que era coompreender seus movimentos e criar um padrão, e assim passei a focar a audição nas esferas de borracha. Com essa estratégia sendo aplicada, parecia que o sensei continuava mantendo o mesmo ritmo das duas esferas, então aquilo significava que eu estava no caminho certo.
Eu seguia golpeando do boneco enquanto continuava a esquivar de algumas esferas, e apesar de ter feito aquele treinamento, era difícil coordenar audição com o movimento das esferas sem dos meus sentidos, que no caso era a visão obstruída pela venda. Durante as horas que se passavam, eu começava esquivar de mais e mais esferas, aumentando o tempo em que eu era acertado por elas. Eu parecia estar evoluindo, e minha audição estava cada vez mais aguçada, fazendo com que durasse mais tempo golpeando o boneco e esquivando daquelas bolas de borracha. Depois de algumas horas de treinamento já estava exausto e tanto golpear e esquivarm, sendo esse o sinal para o sensei de que eu havia concluído aquele treinamento eu estava pronto para usar minha audição independentemente da minha visão. Parece que minha audição tinha evoluído o bastante para perceber movimentos, fazendo com que eu começasse a ouvir o barulho das folhas das moitas com mais atenção enquanto os clones iam mudando de posição pelas árvores e arbustos daquele campo de treinamento.
Após final do treinamento sem ser apareceu e me parabenizou pela estratégia que eu fiz para tentar perceber a sua movimentação. exausto porém feliz conclusão daquele treino, fui para casa.
[...]
Ao chegar do campo de treinamento, o sensei esperava como sempre, encostado em uma árvore. Ao me notar, ele veio até mim ele deu as instruções: - O treino de hoje será parecido com o anterior, só que irei aumentar um pouco mais a dificuldade dele. Você vai continuar vendado, mas agora você lutará comigo. Ou seja, eu poderei atacar você no corpo a corpo mas ainda assim você terá que esquivar das bolas de borracha lançadas pelos os meus clones. Com alguns selos de mão, o sensei fez quatro clones de água, que levaram sacolas de esferas de borracha e foram se esconder nos arbustos.
Coloquei a venda para começar o treinamento, parando de frente para o sensei. Comecei tentando repetir a estratégia do último treino que havia feito, tentei golpear o sensei com golpes precisos, porém muito robóticos e repetitivos, enquanto focava em me esquivar das esferas. E nisso veio a primeira punição: o sensei começou a me golpear com socos e chutes que me fizeram cair um pouco para trás e nesse mesmo movimento foi acertado por várias histórias de borracha que vinham dos clones pelos arbustos, pois havia perdido a concentração, após receber aqueles primeiros golpes. Parecia que ela não era mais estratégia que eu deveria abordar, já que o meu oponente poderia revidar os golpes que eu estava dando e também era outra pessoa: era alguém que tinha um pouco mais de conhecimento de luta do que eu. Agora dividir atenção estava cada vez mais difícil. Parece que aquele treinamento estava tentando tornar-me um ninja de Elite no quesito percepção.
Tentei mudar um pouco de estratégia, visando focar apenas o sensei, que era um oponente bem mais amedrontador do que as esferas de borracha, apesar de saber as bolas de borracha eram uma referência para shuriken e kunai. Ao começar a focar professor, notei que eu conseguia bloquear seus golpes mesmo vendado, pois parecia que ele realmente estava pegando mais leve contra mim. Apesar disso, os ataques das esferas eram inevitáveis, pois, ao focar totalmente no sensei, eu havia aberto brechas enormes para ataques a distância e perdi o foco nos meus arredores. Aquilo estava começando a ficar cada vez mais dificultoso, mais do que todos os outros treinos de percepção que havia feito. Precisava pensar em uma nova estratégia para dividir minha atenção novamente, pois agora as duas ameaças eram importantes: a que ficava na minha frente e as que estavam nos arredores.
Enquanto pensava, tentando melhorar minha estratégia e sentidos, continua a receber saraivadas de bolas de borracha e golpes físicos do sensei, variando entre socos e chutes. Aquilo precisava terminar o quanto antes, eu precisava entender qual o caminho certo dividir minha atenção. Comecei a pensar em uma estratégia nova que era ouvir os passos sensei, toda vez que ele se aproximasse enquanto eu recuava, visando prever com qual perna ou qual braço lhe daria o próximo golpe. Aquele tipo de estratégia parecia estar dando certo, pois começava a notar que eu esquivava até com uma certa facilidade em relação a antes, bloqueando os golpes físicos que vinham em minha direção. Essa liberdade de movimento e a estratégia nova me davam também tempo para ouvir os breves zumbidos das bolas de borracha vindo na minha direção, e com isso conseguia esquivar de algumas, mas não todas, o que me deixava ainda com alguns hematomas.
Eu parecia estar evoluindo daquele tipo de treinamento, e quanto mais tempo ficava observando e aguçando a minha percepção ao ouvir os passos do sensei, mais eu consegui bloquear o professor e esquivar das bolas de borracha em minha direção. Com o tempo, menos bolas me acertavam, e eu começava a ganhar tempo para me concentrar no som dos clones nos arbustos, que se moviam por entre eles. Isso me dava mais liberdade de bloquear e até fazer alguns contra-ataques para fazer Hitokuchi recuar, visando focar agora mais nas bolas de borracha. o sensei via minha notável evolução e começava a acelerar seus golpes, enquanto eu tentava esquivar na medida do possível. Eu recebi alguns socos e chutes e alguns golpes das esferas, mas o tempo que eu recebi esses golpes, notava que o espaço de tempo entre golpes aumentava cada vez mais. O sensei ,ao notar a evolução que eu tive, decidiu aumentar ainda vez mais o nível: assim os clones pararam de lançar as bolas de borracha e vieram todos na minha direção. Naquele momento eu percebi qual era o novo estilo do treino, mesmo sem ter recebido nenhuma instrução: o intuito do treino agora era esquivar de vários lutadores ao mesmo tempo.
Esquivar de todos os clones e do professor ao mesmo tempo era difícil, então, como consequência, comecei a receber diversos golpes de taijutsu até cair no chão. Após cair, os golpes pararam, mas a voz grave de Hitokuchi-sensei tomou conta: - Você vai desistir e ser fraco agora? Vamos, mostre o seu potencial! Aquela voz parecia ter motivado naquele momento e, ao levantar utilizando minhas pernas e tronco, comecei a focar meus ouvidos na movimentação dos clones e do jounin, tentando ouvir seus passos, da mesma forma que fiz enquanto lutava apenas contra o sensei. Aquilo parecia estar dando certo, mas ouvir vários passos ao mesmo tempo era dificultoso, e por fim, mais golpes vinham na minha direção. Tentava me esquivar o máximo que podia, pulando para os lados, correndo e parecia que nada funcionava, pois a ideia deles era me cercar a todo momento. Esse cercar parecia ficar automático cada vez mais que eu fugia para o campo aberto, então comecei a pensar que aquilo era uma forma do sensei me dizer a estratégia clara daquele treinamento.
Enquanto pensava, continuava tentando me esquivar ao máximo, ainda recebendo diversos socos e chutes frequentemente, caindo no chão e me levantando algumas vezes. No meio da loucura que estava sendo aquele treinamento, pensei numa ideia que talvez pudesse me ajudar. Ouvir os passos era uma boa ideia para ler movimentos e já tinha funcionado antes, o problema era ouvir vários de uma vez. Como a área de treinamento havia sido usada diversas vezes por mim, eu sabia mais ou menos o lugar onde eu estava, mesmo vendado, e eu queria usar isso ao meu favor. Pulando e correndo para trás, fui na direção de onde ficavam as árvores e os arbustos, ao ouvir o barulho das folhas balançando com a brisa. Bater o corpo e a cabeça em algumas árvores era comum até me acostumar, e também era bastante doloroso, ainda mais se combinados com os golpes dos clones. Com o tempo, comecei a entender o espaço em que estava, e era a hora de usar a carta na manga: comecei a me mover entre as árvores, e isso dificultava os clones me cercarem, assim, pude focar minha audição no mais próximo, que corria na minha direção por entre as frestas das árvores. Às vezes eu era cercado pelo os oponentes e recebia golpes, mas isso ia ficando cada vez mais raro conforme eu me acostumava com o local e criava rotas diferentes por entre aquele conjunto de troncos de árvores e arbustos. Conforme o tempo passava, mais eu esquivava e menos golpes eu recebia, até o momento de estar driblando os clones e o sensei, me aproveitando daquele terreno razoavelmente difícil.
Com a evolução do treino se mostrando visível, o sensei imediatamente parou de atacar e desfez os clones. Aquilo me assustou, pois eu ainda estava focado no treinamento e sem ver nada, por isso tropecei numa pedra e caí de costas no gramado. Tirei a venda e tentei me acostumar com a luz novamente, enquanto o sensei começou a falar: - Ótima estratégia para esquivar dos clones Inuji. Vejo que está treinando sua percepção ao máximo cada vez mais. Nosso treino termina por aqui. Fico feliz em dizer que você está bem preparado para o Chuunin Shiken. Feliz com o elogio, não consegui conter a pergunta: - Então não terei mais treinos até lá? Hitokuchi olhou para mim e sorriu como se eu tivesse contado uma piada muito engraçada e completou: - Claro que não, se for possível vou te fazer treinar até durante a viagem. Eu parei de falar na hora, pois sabia que aquilo era verdade, e não queria fazê-lo pensar em mais treinos mirabolantes. Com um simples cumprimento, agradeci o treinamento e fui embora para casa.
HP: 300 Ch: 300 ST: 0/3
▲[...]
Comecei o meu treinamento colocando a venda em meus olhos. Era difícil tentar perceber qualquer coisa apenas com meus ouvidos, mas eles eram tudo que eu poderia usar naquele treinamento. Comecei a ouvir os zunidos das bolas de borracha vindo na minha direção, mas, para minha tristeza, eram mais de uma, então foi bem difícil de esquivar de todas. Como consequência, eu acabei recebendo algumas boladas em partes do corpo, tentando me recompor e aguentar, pois estava sentindo as dores dos hematomas. Voltei a tentar me concentrar, pois precisava focar tanto em bater no naquele boneco de treinamento com meus punhos e pés quanto ficar esquivando das bolas de borracha, porém eu não tinha mais a visão para me auxiliar em ambos os casos.
Aquele treinamento realmente difícil, comecei a bater no boneco de treinamento com os punhos enquanto começava a focar na esquiva das esferas de borracha, mas parece que aquele não era o caminho certo, nem a estratégia certa, pois eu não estava batendo no boneco de forma focada, fazendo ataques de qualquer jeito. Hitokuchi-sensei notou isso e, como punição pela estratégia errada, começou a acelerar os lançamentos de bolas, me fazendo ser acertado todas elas. Aquilo começar a ficar realmente irritante, como eu ficaria focado em acertar golpes precisos no boneco e ao mesmo tempo esquivaria dessas malditas esferas? Com uma certa fúria, comecei a bater no boneco de treinamento com muita força, como se tivesse despejando toda a raiva daquele treinamento, que parecia cada vez mais insano, e como uma nova punição também fui acertado mais rajadas de bola de borracha, pois não estava pensando em como melhorar naquilo.
Eu continuava sendo horroroso naquilo, mesmo eu já tendo compreendido esse estilo de treinamento, só que sem a venda, e como consequência, os hematomas que ainda não tinham sido curados completamente eram acertados novamente. Eu precisava pensar numa estratégia para esquivar das esferas e ainda conseguir bater daquele boneco sem perder a atenção em um dos dois. Como não tinha visão para me auxiliar eu precisava estudar a situação. Comecei golpeando o boneco de madeira de uma forma que eu estudasse movimentos dele. Mesmo assim, continuava recebendo as esferas de borracha sendo lançadas no meu corpo, mas eu tinha que aguentar a dor, por isso eu estava tentando fazer algo com aquilo tudo. Estava começando a estudar movimentos para lutar com aquele boneco enquanto eu pudesse fazer aquilo de forma mais automática. Depois de pensar em uma estratégia, passei a repetir aqueles movimentos um pouco mais de coordenação do que antes, pois existia um certo intuito naquele estudo de luta contra o boneco, que era coompreender seus movimentos e criar um padrão, e assim passei a focar a audição nas esferas de borracha. Com essa estratégia sendo aplicada, parecia que o sensei continuava mantendo o mesmo ritmo das duas esferas, então aquilo significava que eu estava no caminho certo.
Eu seguia golpeando do boneco enquanto continuava a esquivar de algumas esferas, e apesar de ter feito aquele treinamento, era difícil coordenar audição com o movimento das esferas sem dos meus sentidos, que no caso era a visão obstruída pela venda. Durante as horas que se passavam, eu começava esquivar de mais e mais esferas, aumentando o tempo em que eu era acertado por elas. Eu parecia estar evoluindo, e minha audição estava cada vez mais aguçada, fazendo com que durasse mais tempo golpeando o boneco e esquivando daquelas bolas de borracha. Depois de algumas horas de treinamento já estava exausto e tanto golpear e esquivarm, sendo esse o sinal para o sensei de que eu havia concluído aquele treinamento eu estava pronto para usar minha audição independentemente da minha visão. Parece que minha audição tinha evoluído o bastante para perceber movimentos, fazendo com que eu começasse a ouvir o barulho das folhas das moitas com mais atenção enquanto os clones iam mudando de posição pelas árvores e arbustos daquele campo de treinamento.
Após final do treinamento sem ser apareceu e me parabenizou pela estratégia que eu fiz para tentar perceber a sua movimentação. exausto porém feliz conclusão daquele treino, fui para casa.
[...]
Ao chegar do campo de treinamento, o sensei esperava como sempre, encostado em uma árvore. Ao me notar, ele veio até mim ele deu as instruções: - O treino de hoje será parecido com o anterior, só que irei aumentar um pouco mais a dificuldade dele. Você vai continuar vendado, mas agora você lutará comigo. Ou seja, eu poderei atacar você no corpo a corpo mas ainda assim você terá que esquivar das bolas de borracha lançadas pelos os meus clones. Com alguns selos de mão, o sensei fez quatro clones de água, que levaram sacolas de esferas de borracha e foram se esconder nos arbustos.
Coloquei a venda para começar o treinamento, parando de frente para o sensei. Comecei tentando repetir a estratégia do último treino que havia feito, tentei golpear o sensei com golpes precisos, porém muito robóticos e repetitivos, enquanto focava em me esquivar das esferas. E nisso veio a primeira punição: o sensei começou a me golpear com socos e chutes que me fizeram cair um pouco para trás e nesse mesmo movimento foi acertado por várias histórias de borracha que vinham dos clones pelos arbustos, pois havia perdido a concentração, após receber aqueles primeiros golpes. Parecia que ela não era mais estratégia que eu deveria abordar, já que o meu oponente poderia revidar os golpes que eu estava dando e também era outra pessoa: era alguém que tinha um pouco mais de conhecimento de luta do que eu. Agora dividir atenção estava cada vez mais difícil. Parece que aquele treinamento estava tentando tornar-me um ninja de Elite no quesito percepção.
Tentei mudar um pouco de estratégia, visando focar apenas o sensei, que era um oponente bem mais amedrontador do que as esferas de borracha, apesar de saber as bolas de borracha eram uma referência para shuriken e kunai. Ao começar a focar professor, notei que eu conseguia bloquear seus golpes mesmo vendado, pois parecia que ele realmente estava pegando mais leve contra mim. Apesar disso, os ataques das esferas eram inevitáveis, pois, ao focar totalmente no sensei, eu havia aberto brechas enormes para ataques a distância e perdi o foco nos meus arredores. Aquilo estava começando a ficar cada vez mais dificultoso, mais do que todos os outros treinos de percepção que havia feito. Precisava pensar em uma nova estratégia para dividir minha atenção novamente, pois agora as duas ameaças eram importantes: a que ficava na minha frente e as que estavam nos arredores.
Enquanto pensava, tentando melhorar minha estratégia e sentidos, continua a receber saraivadas de bolas de borracha e golpes físicos do sensei, variando entre socos e chutes. Aquilo precisava terminar o quanto antes, eu precisava entender qual o caminho certo dividir minha atenção. Comecei a pensar em uma estratégia nova que era ouvir os passos sensei, toda vez que ele se aproximasse enquanto eu recuava, visando prever com qual perna ou qual braço lhe daria o próximo golpe. Aquele tipo de estratégia parecia estar dando certo, pois começava a notar que eu esquivava até com uma certa facilidade em relação a antes, bloqueando os golpes físicos que vinham em minha direção. Essa liberdade de movimento e a estratégia nova me davam também tempo para ouvir os breves zumbidos das bolas de borracha vindo na minha direção, e com isso conseguia esquivar de algumas, mas não todas, o que me deixava ainda com alguns hematomas.
Eu parecia estar evoluindo daquele tipo de treinamento, e quanto mais tempo ficava observando e aguçando a minha percepção ao ouvir os passos do sensei, mais eu consegui bloquear o professor e esquivar das bolas de borracha em minha direção. Com o tempo, menos bolas me acertavam, e eu começava a ganhar tempo para me concentrar no som dos clones nos arbustos, que se moviam por entre eles. Isso me dava mais liberdade de bloquear e até fazer alguns contra-ataques para fazer Hitokuchi recuar, visando focar agora mais nas bolas de borracha. o sensei via minha notável evolução e começava a acelerar seus golpes, enquanto eu tentava esquivar na medida do possível. Eu recebi alguns socos e chutes e alguns golpes das esferas, mas o tempo que eu recebi esses golpes, notava que o espaço de tempo entre golpes aumentava cada vez mais. O sensei ,ao notar a evolução que eu tive, decidiu aumentar ainda vez mais o nível: assim os clones pararam de lançar as bolas de borracha e vieram todos na minha direção. Naquele momento eu percebi qual era o novo estilo do treino, mesmo sem ter recebido nenhuma instrução: o intuito do treino agora era esquivar de vários lutadores ao mesmo tempo.
Esquivar de todos os clones e do professor ao mesmo tempo era difícil, então, como consequência, comecei a receber diversos golpes de taijutsu até cair no chão. Após cair, os golpes pararam, mas a voz grave de Hitokuchi-sensei tomou conta: - Você vai desistir e ser fraco agora? Vamos, mostre o seu potencial! Aquela voz parecia ter motivado naquele momento e, ao levantar utilizando minhas pernas e tronco, comecei a focar meus ouvidos na movimentação dos clones e do jounin, tentando ouvir seus passos, da mesma forma que fiz enquanto lutava apenas contra o sensei. Aquilo parecia estar dando certo, mas ouvir vários passos ao mesmo tempo era dificultoso, e por fim, mais golpes vinham na minha direção. Tentava me esquivar o máximo que podia, pulando para os lados, correndo e parecia que nada funcionava, pois a ideia deles era me cercar a todo momento. Esse cercar parecia ficar automático cada vez mais que eu fugia para o campo aberto, então comecei a pensar que aquilo era uma forma do sensei me dizer a estratégia clara daquele treinamento.
Enquanto pensava, continuava tentando me esquivar ao máximo, ainda recebendo diversos socos e chutes frequentemente, caindo no chão e me levantando algumas vezes. No meio da loucura que estava sendo aquele treinamento, pensei numa ideia que talvez pudesse me ajudar. Ouvir os passos era uma boa ideia para ler movimentos e já tinha funcionado antes, o problema era ouvir vários de uma vez. Como a área de treinamento havia sido usada diversas vezes por mim, eu sabia mais ou menos o lugar onde eu estava, mesmo vendado, e eu queria usar isso ao meu favor. Pulando e correndo para trás, fui na direção de onde ficavam as árvores e os arbustos, ao ouvir o barulho das folhas balançando com a brisa. Bater o corpo e a cabeça em algumas árvores era comum até me acostumar, e também era bastante doloroso, ainda mais se combinados com os golpes dos clones. Com o tempo, comecei a entender o espaço em que estava, e era a hora de usar a carta na manga: comecei a me mover entre as árvores, e isso dificultava os clones me cercarem, assim, pude focar minha audição no mais próximo, que corria na minha direção por entre as frestas das árvores. Às vezes eu era cercado pelo os oponentes e recebia golpes, mas isso ia ficando cada vez mais raro conforme eu me acostumava com o local e criava rotas diferentes por entre aquele conjunto de troncos de árvores e arbustos. Conforme o tempo passava, mais eu esquivava e menos golpes eu recebia, até o momento de estar driblando os clones e o sensei, me aproveitando daquele terreno razoavelmente difícil.
Com a evolução do treino se mostrando visível, o sensei imediatamente parou de atacar e desfez os clones. Aquilo me assustou, pois eu ainda estava focado no treinamento e sem ver nada, por isso tropecei numa pedra e caí de costas no gramado. Tirei a venda e tentei me acostumar com a luz novamente, enquanto o sensei começou a falar: - Ótima estratégia para esquivar dos clones Inuji. Vejo que está treinando sua percepção ao máximo cada vez mais. Nosso treino termina por aqui. Fico feliz em dizer que você está bem preparado para o Chuunin Shiken. Feliz com o elogio, não consegui conter a pergunta: - Então não terei mais treinos até lá? Hitokuchi olhou para mim e sorriu como se eu tivesse contado uma piada muito engraçada e completou: - Claro que não, se for possível vou te fazer treinar até durante a viagem. Eu parei de falar na hora, pois sabia que aquilo era verdade, e não queria fazê-lo pensar em mais treinos mirabolantes. Com um simples cumprimento, agradeci o treinamento e fui embora para casa.
- 2154 palavras;
- 2 treinos + flashback para conseguir 3 PdA em percepção.
- Considerações:
- -
- Informações adicionais:
- Atributos Primários:
• Ninjutsu: 3.5
• Taijutsu: 2
• Genjutsu: 0
• Inteligência: 3
• Força: 1
• Destreza: 3
• Stamina: 1
• Selos Manuais: 2Atributos Secundários:
• Percepção: 3
• Medicina: 0
• Recuperação de Chakra: 0
• Auto-cura: 0
• Dano Físico: 0
• Poder de Chakra: 0
• Rastreamento: 0Vantagens:
Primárias:
✓ Perito em Ninjutsu (02)
✓ Labirinto Mental (01)
✓ Meditação do Chakra (02)
Secundárias:
✓ EloquênciaDesvantagens:
x Sem Natureza Elemental (02)
x Cura Demorada (02)Armamento:
- Ketsu x5 (2.5 espaços);
- Kunai x5 (5 espaços);
- Shuriken x4 (4 espaços);
- Kemuridama x1 (1 espaço);
- Kibaku Fuuda x2 (1 espaço);
- Pílula Hyōrōgan x1 (0.25 espaços);
- Pílula Zōketsugan x1 (0.25 espaços);
- Hikaridama x1 (1 espaço);
- Kit Médico Médio x1 (0 espaço).
Total: 15 espaços.
- Técnicas Utilizadas:
Vila : Sem vila
Mensagens : 269
Data de inscrição : 23/05/2020
Ozymandias
@ap
próxima vez faz o flashback separado pra n rolar rep
próxima vez faz o flashback separado pra n rolar rep
Vila : Sem vila
Mensagens : 41
Data de inscrição : 26/06/2020
Inuji
Jōnin — Kiri
TREINAMENTO:
MAIS UM DIA INSANO!
Eram 04:00 da manhã quando acordei para mais um treinamento. Comi, escovei os dentes e rumei para o meu habitual lugar de treino. Chegando lá, pude ver Hitokuchi-sensei, parado numa árvore como sempre. Ao me ver, veio me dizer as novas instruções de treino. - Bom dia Inuji, esse será um dos seus últimos treinos antes do Chuunin Shiken, e será um último para testar sua percepção. Quero que tenha evoluído isso ao máximo, pois você é o estrategista do time. Você tentará esquivar dos meus clones e de mim lançando esferas de borracha em você. Quanto mais você esquivar, mais acelerarei, então fique preparado para receber algumas esferas até se acostumar com o ritmo. Aquilo nem me abalava mais, então, com um acenar de cabeça, pedi para o sensei começar, enquanto eu caminhava para o ponto habitual de treino.
Botei a venda e peguei a kunai com a mão esquerda, após tirá-la da hip-pouch, e esperei o treino começar. As primeiras esferas lançadas estavam no mesmo ritmo do que o do último treino, e com a audição treinada para a percepção, comecei a bloquear algumas com a kunai, enquanto esquivava de outras. Apesar de estar um pouco acostumado com a velocidade, ainda era um treino complicado. O sensei então decidiu aumentar um pouquinho o ritmo do lançamento junto de seus clones, lançando as bolas em uma sequência mais veloz, algumas vezes ao mesmo tempo de pontos diferentes. Aquilo me forçou a levar minha mão direita para a hip-pouch e sacar mais uma kunai, tentando utilizar ambas as mãos para bloquear os projéteis, enquanto ainda tentava esquiva rde alguns com o balanço do corpo.
Aquele treinamento parecia estar colocando tudo o que eu havia treinado sobre percepção em prova. Enquanto o sensei aumentava o ritmo de lançamento, eu ia tentando cortar e esquivar ao máximo, até receber as primeiras esferas. Parecia que elas doíam mais do que as anteriores, talvez porque Hitokuchi-sensei havia começado a pegar mais pesado nos arremessos. Algumas das esferas que acertavam a minha cabeça chegavam a me desnortear um pouco, o que fazia com que eu recebesse mais pelo o corpo devido à tontura. Como consequência, cai no chão, um pouco zonzo. Eu precisava me recompor, então dei uns tapas no rosto e me levantei novamente, focando minha audição nas esferas de borracha que vinham em minha direção. Aproveitando o que eu havia feito nos outros treinos, começava a notar a movimentação dos clones e do sensei nos arbustos, tentando prever a direção em que as bolas eram lançadas quando os clones paravam de se mover. Com o tempo eu fui pegando mais o ritmo dos lançamentos e me acostumando ainda mais com a velocidade, utilizando as kunai até pra cortar algumas esferas ao meio com certa habilidade. Talvez eu fosse bom com facas e nem sabia disso, era algo para se pensar no futuro.
O sensei, notando a minha evolução de ritmo, começou a acelerar ainda mais o lançamento das esferas de borracha junto com seus clones, lançando-as bem mais rápido do que antes, e eu nem sabia que elas podiam ser lançadas tão rápido assim. Tentei esquivar de algumas e bloquear também, mas era demais. Eu era acertado por várias e chegava a vomitar quando uma acertou minha barriga. A diferença é que o sensei não parou de lançar as bolas dessa vez, ele queria que eu pensasse rápido, eu sabia disso. Como mais uma estratégia de sobrevivência do que qualquer outra coisa, corri para o meio das árvores, e usei o tronco delas para bloquear allguns lançamentos. Aquilo parecia estar dando certo, pois uma parte das esferas não chegavam em mim. Com isso fui bloqueando e me acostumando com aquele novo ritmo. Apesar disso, o sensei usava a minha estratégia contra mim e fazia algumas bolas quicarem nos troncos e irem nos meus pontos cegos. Aqueles desvios faziam com que eu fosse acertado mais algumas vezes, pelo menos até entender o que ele estava fazendo. Com um tempo fui me acostumando até com as esferas que quicavam, tentando bloqueá-las e esquivar assim que eu ouvia o barulho delas ao colidirem com os troncos. Como um movimento final, o sensei e os clones me cercaram, jogando várias esferas ao mesmo tempo. Eu não sabia o que fazer, até que minhas pernas se moveram automaticamente e, com um salto giratório, comecei a esquivar das esferas e cortar algumas no ar, terminando por lançar as duas kunais nas últimas duas esferas, furando-as e prendendo-as em troncos de árvores distintos.
Impressionado com aquele movimento, o sensei saiu do meio dos arbustos, batendo palma e desfazendo os clones, enquanto eu pegava minhas kunais de volta para guardar. Eu estava exausto, mas aquele treino realmente me mostrou que eu estava realmente pronto e minha percepção estava mais aguçada do que nunca. Após os breves cumprimentos, rumei para a minha casa, feliz com o resultado do treinamento.
HP: 300 Ch: 300 ST: 0/3
▲Botei a venda e peguei a kunai com a mão esquerda, após tirá-la da hip-pouch, e esperei o treino começar. As primeiras esferas lançadas estavam no mesmo ritmo do que o do último treino, e com a audição treinada para a percepção, comecei a bloquear algumas com a kunai, enquanto esquivava de outras. Apesar de estar um pouco acostumado com a velocidade, ainda era um treino complicado. O sensei então decidiu aumentar um pouquinho o ritmo do lançamento junto de seus clones, lançando as bolas em uma sequência mais veloz, algumas vezes ao mesmo tempo de pontos diferentes. Aquilo me forçou a levar minha mão direita para a hip-pouch e sacar mais uma kunai, tentando utilizar ambas as mãos para bloquear os projéteis, enquanto ainda tentava esquiva rde alguns com o balanço do corpo.
Aquele treinamento parecia estar colocando tudo o que eu havia treinado sobre percepção em prova. Enquanto o sensei aumentava o ritmo de lançamento, eu ia tentando cortar e esquivar ao máximo, até receber as primeiras esferas. Parecia que elas doíam mais do que as anteriores, talvez porque Hitokuchi-sensei havia começado a pegar mais pesado nos arremessos. Algumas das esferas que acertavam a minha cabeça chegavam a me desnortear um pouco, o que fazia com que eu recebesse mais pelo o corpo devido à tontura. Como consequência, cai no chão, um pouco zonzo. Eu precisava me recompor, então dei uns tapas no rosto e me levantei novamente, focando minha audição nas esferas de borracha que vinham em minha direção. Aproveitando o que eu havia feito nos outros treinos, começava a notar a movimentação dos clones e do sensei nos arbustos, tentando prever a direção em que as bolas eram lançadas quando os clones paravam de se mover. Com o tempo eu fui pegando mais o ritmo dos lançamentos e me acostumando ainda mais com a velocidade, utilizando as kunai até pra cortar algumas esferas ao meio com certa habilidade. Talvez eu fosse bom com facas e nem sabia disso, era algo para se pensar no futuro.
O sensei, notando a minha evolução de ritmo, começou a acelerar ainda mais o lançamento das esferas de borracha junto com seus clones, lançando-as bem mais rápido do que antes, e eu nem sabia que elas podiam ser lançadas tão rápido assim. Tentei esquivar de algumas e bloquear também, mas era demais. Eu era acertado por várias e chegava a vomitar quando uma acertou minha barriga. A diferença é que o sensei não parou de lançar as bolas dessa vez, ele queria que eu pensasse rápido, eu sabia disso. Como mais uma estratégia de sobrevivência do que qualquer outra coisa, corri para o meio das árvores, e usei o tronco delas para bloquear allguns lançamentos. Aquilo parecia estar dando certo, pois uma parte das esferas não chegavam em mim. Com isso fui bloqueando e me acostumando com aquele novo ritmo. Apesar disso, o sensei usava a minha estratégia contra mim e fazia algumas bolas quicarem nos troncos e irem nos meus pontos cegos. Aqueles desvios faziam com que eu fosse acertado mais algumas vezes, pelo menos até entender o que ele estava fazendo. Com um tempo fui me acostumando até com as esferas que quicavam, tentando bloqueá-las e esquivar assim que eu ouvia o barulho delas ao colidirem com os troncos. Como um movimento final, o sensei e os clones me cercaram, jogando várias esferas ao mesmo tempo. Eu não sabia o que fazer, até que minhas pernas se moveram automaticamente e, com um salto giratório, comecei a esquivar das esferas e cortar algumas no ar, terminando por lançar as duas kunais nas últimas duas esferas, furando-as e prendendo-as em troncos de árvores distintos.
Impressionado com aquele movimento, o sensei saiu do meio dos arbustos, batendo palma e desfazendo os clones, enquanto eu pegava minhas kunais de volta para guardar. Eu estava exausto, mas aquele treino realmente me mostrou que eu estava realmente pronto e minha percepção estava mais aguçada do que nunca. Após os breves cumprimentos, rumei para a minha casa, feliz com o resultado do treinamento.
- 811 palavras;
- 21 treino para conseguir 1 PdA em percepção.
- Considerações:
- -
- Informações adicionais:
- Atributos Primários:
• Ninjutsu: 3.5
• Taijutsu: 2
• Genjutsu: 0
• Inteligência: 3
• Força: 1
• Destreza: 3
• Stamina: 1
• Selos Manuais: 2Atributos Secundários:
• Percepção: 3
• Medicina: 0
• Recuperação de Chakra: 0
• Auto-cura: 0
• Dano Físico: 0
• Poder de Chakra: 0
• Rastreamento: 0Vantagens:
Primárias:
✓ Perito em Ninjutsu (02)
✓ Labirinto Mental (01)
✓ Meditação do Chakra (02)
Secundárias:
✓ EloquênciaDesvantagens:
x Sem Natureza Elemental (02)
x Cura Demorada (02)Armamento:
- Ketsu x5 (2.5 espaços);
- Kunai x5 (5 espaços);
- Shuriken x4 (4 espaços);
- Kemuridama x1 (1 espaço);
- Kibaku Fuuda x2 (1 espaço);
- Pílula Hyōrōgan x1 (0.25 espaços);
- Pílula Zōketsugan x1 (0.25 espaços);
- Hikaridama x1 (1 espaço);
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Aprovado
- Considerações:
Seu tópico diz treino + flashback... Vou pedir paraque especifique quando fizer um treino que seja só treino, entende? Por mais que dê para saber que não é um flashback ao lermos.. Vale deixar explicita essa informação.
No mais eu só me senti estranho por ler mais um treino da mesma forma, pecou um pouco no quesito criatividade só, mas num geral foi bom o bastante.
Recompensas: + 1PdA Percep
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