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A aurora de Arturia
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Aoi
Genin — Konoha
Meus olhos fitavam o horizonte de maneira perplexa, titubeando as montanhas nos arredores, onde nunca eu haveria de estar. Em conjunto a isso, meus passos me fariam caminhar por toda o vale, admirando, sem pressa alguma, as dimensões daquela floresta sem fim. Descativei um suspiro, e pisquei — um única vez, momentosamente. Em uma fração de segundo, as íris cor de esmeralda foram postas ao mundo outra vez, e o astro solar continuava a iluminar a região. Em meio a floresta, erguia-se uma árvore monumentalmente alta, mais alta que todas as outras; era um colosso coberto de madeira.
Haver uma árvore daquele tamanho ali, naquele lugar, incitou-me a pensar no que fazer. Ergui as sobrancelhas, fechei os olhos, e larguei mais um suspiro. O chakra inflamava minhas veias em busca de adrenalina — a única coisa que, de fato, podia saciá-lo — ao mesmo tempo que meu corpo respondia ao impulso, aguçando os sentidos ao máximo. Em súbito, caminhei ao encontro daquela gigante árvore. Com os passos lentos, controlava a respiração, e a cada pisada ouvia as folhas secas espedaçarem com o peso de meu corpo. Dessa maneira, ia chegando cada vez mais próxima da gigante, quando a alcancei, eu simplesmente saltei.
Subitamente, abri os olhos, que se iluminaram na sombra proposta pelo arvoredo. Meus pés bateram na madeira com limo e fincaram, permanecendo colados no tronco da giganta. Uma espécie de aura correu para fora das solas, exalando uma essência azul que brilhava em constante com o meu chakra. Além disso, eu conseguia controlar-me perfeitamente nesse estado, tal fato se deve por ser uma das primeiras técnicas shinobi, conhecida como Ki Nobori. Com meu corpo inclinado em noventa graus, comecei a correr em direção ao cume da árvore, rápida como nunca.
Enquanto corria, conseguia sentir a velocidade inflar meu ego, como se aquilo fosse a melhor coisa que eu já havia feito. E de fato era. Correr, para mim, sempre foi um ato de extrema importância. Meu cabelos dourados balançavam, mesmo presos, e aos poucos se desarrumavam, vítimas da aceleração. Já os olhos, sempre atentos à possíveis obstáculos, indicando quando e que horas eu deveria esquivar para fugir de um galho ou de uma possível área íngreme. Aos poucos, ultrapassava todos os limites da sequoia-gigante e, após alguns minutos, finalmente alcancei seu cume.
Do alto da gigantesca árvore, na copa, junto com sua imensidão de folhas e frutos, observei tudo à minha volta. O vilarejo, as construções, as pessoas. Conseguia me orientar à tudo, e por isso, não foi difícil achar, dali, o caminho de volta para casa. Antes de retornar, suspirei um pouco daquele ar limpo, e motivei-me à permanecer em um estado sereno. Fiquei assim, parada, por uns cinco minutos, até finalmente me dar conta que deveria voltar. Olhei para baixo, vislumbrando o vazio e senti o pulmão contorcer. 一 Vamos lá, encare isto. Você é forte. 一 falei para mim mesma, e em súbito, comecei a descer pela árvore. Novamente, pus-me em noventa graus, usando de minha técnica ninja para ir de encontro ao solo. Desta maneira, não me acorrentei a ser cautelosa; continuei a correr, em alta velocidade, em direção ao chão.
Em pouco tempo, lá estava eu, são e salva, no solo arenoso daquela floresta. Comecei a voltar para o vilarejo, assobiando, e feliz com o resultado daquele "treinamento", se é que se pode dizer assim.
HP [300/300] | CH [300/300] | ST [00/04]
Haver uma árvore daquele tamanho ali, naquele lugar, incitou-me a pensar no que fazer. Ergui as sobrancelhas, fechei os olhos, e larguei mais um suspiro. O chakra inflamava minhas veias em busca de adrenalina — a única coisa que, de fato, podia saciá-lo — ao mesmo tempo que meu corpo respondia ao impulso, aguçando os sentidos ao máximo. Em súbito, caminhei ao encontro daquela gigante árvore. Com os passos lentos, controlava a respiração, e a cada pisada ouvia as folhas secas espedaçarem com o peso de meu corpo. Dessa maneira, ia chegando cada vez mais próxima da gigante, quando a alcancei, eu simplesmente saltei.
Subitamente, abri os olhos, que se iluminaram na sombra proposta pelo arvoredo. Meus pés bateram na madeira com limo e fincaram, permanecendo colados no tronco da giganta. Uma espécie de aura correu para fora das solas, exalando uma essência azul que brilhava em constante com o meu chakra. Além disso, eu conseguia controlar-me perfeitamente nesse estado, tal fato se deve por ser uma das primeiras técnicas shinobi, conhecida como Ki Nobori. Com meu corpo inclinado em noventa graus, comecei a correr em direção ao cume da árvore, rápida como nunca.
Enquanto corria, conseguia sentir a velocidade inflar meu ego, como se aquilo fosse a melhor coisa que eu já havia feito. E de fato era. Correr, para mim, sempre foi um ato de extrema importância. Meu cabelos dourados balançavam, mesmo presos, e aos poucos se desarrumavam, vítimas da aceleração. Já os olhos, sempre atentos à possíveis obstáculos, indicando quando e que horas eu deveria esquivar para fugir de um galho ou de uma possível área íngreme. Aos poucos, ultrapassava todos os limites da sequoia-gigante e, após alguns minutos, finalmente alcancei seu cume.
Do alto da gigantesca árvore, na copa, junto com sua imensidão de folhas e frutos, observei tudo à minha volta. O vilarejo, as construções, as pessoas. Conseguia me orientar à tudo, e por isso, não foi difícil achar, dali, o caminho de volta para casa. Antes de retornar, suspirei um pouco daquele ar limpo, e motivei-me à permanecer em um estado sereno. Fiquei assim, parada, por uns cinco minutos, até finalmente me dar conta que deveria voltar. Olhei para baixo, vislumbrando o vazio e senti o pulmão contorcer. 一 Vamos lá, encare isto. Você é forte. 一 falei para mim mesma, e em súbito, comecei a descer pela árvore. Novamente, pus-me em noventa graus, usando de minha técnica ninja para ir de encontro ao solo. Desta maneira, não me acorrentei a ser cautelosa; continuei a correr, em alta velocidade, em direção ao chão.
Em pouco tempo, lá estava eu, são e salva, no solo arenoso daquela floresta. Comecei a voltar para o vilarejo, assobiando, e feliz com o resultado daquele "treinamento", se é que se pode dizer assim.
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- etc:
- Arturia possui esta aparência, sendo uma genin de 12 anos, o treino por si só é para alavancar o Atributo Taijutsu
Vila : Konoha
Mensagens : 244
Data de inscrição : 31/05/2020
Idade : 30
Localização : ?
Aoi
Genin — Konoha
Entediada, andei pelo vilarejo em busca de algo. Minhas pálpebras estavam pesadas, como se não tivessem motivação para permanecer abertas. Contudo, preferi manter-me acordada, tentando encontrar alguma coisa que pudesse saciar meu desejo de elevar minha força. Dessa forma, continuei a caminhar, com os olhos fitando no horizonte o interior do vilarejo.
Enquanto andava, um vulto negro me chamou atenção para algo. Desviei minha atenção para o leste de meu corpo, encarando à cerca de dez metros uma espécie de academia. A portinhola de vidro possuía um pequeno bilhete escrito em seu topo; 開いた, Aita, "Aberto". Logo concluí que a tal academia poderia ser acessada por qualquer um. Com meus olhos, conseguia visualizar praticamente todo o interior da construção, e constei que não havia ninguém ali, nem mesmo um único funcionário. Em passos rápidos, andei até o estabelecimento e entrei, sem me preocupar com as normas que regiam tal lugar.
Quando invadi o local, tomei ciência que ele era maior do que eu pensei. Poderia ser facilmente identificado com um galpão, com cerca de quinze metros do chão até o teto, e apresentando uma área maior que cinquenta metros quadrados. Era gigantesco. Ainda assim, a academia estava decorada com diversos apetrechos de treinamento, inclusive um octógono, talvez para treinar a arte da defesa pessoal dos civis ou até mesmo de ninjas em treinamento. Passei os olhos pelo estabelecimento, pensando no que fazer ali; foi quando encontrei, no fundo do lugar, um instrumento bem peculiar. Corri até ele para visualizar de perto.
Quando fiquei próximo, percebi que era um instrumento de madeira, muito bem conservado por sinal. Conhecia tal objeto, era um mudjong, um tipo de boneco de madeira que é utilizado para treinar artes marciais. Ele funciona de maneira que você ataque o boneco e desvie em tempos muito curtos, necessitando que o ninja trabalhe rapidamente sua reação. À cada soco ou pontapé que o usuário dá no boneco, ele devolve com a mesma força e pressão no movimento contrário. Abri um sorriso e me posicionei para fazer aquele treinamento.
Sem luvas ou sem qualquer proteção, entendi que estava preparada para isso. Assim, dessa forma, realizei meu primeiro soco, focando no braço superior do boneco. A madeira emitiu um rangido com o impacto, e girou para a direita. Pela esquerda, surgiu um outro braço em velocidade altíssima, que me acertou no rosto com um impacto impressionante. Urrei de dor, e senti um corte na bochecha. Passei a mão e tirei o excesso de sangue 一 por sorte, fora superficial. Realizei mais um soco, no mesmo lugar, forçando o braço girar para a direita. Dessa vez, levantei o braço esquerdo na direção da orelha e protegi-me do outro braço, sentindo o impacto do carvalho avassalar em meu punho.
No mesmo movimento, bati no braço de baixo com o antebraço esquerdo, protegendo com o direito em sequência. Com o direito, novamente, voltei a bater no braço superior e proteger com o esquerdo. Permaneci assim por um bom tempo, até começar a doar meus braços. Não olhei para eles, afinal, estava envolvida naquele frenesi de velocidade, resistência e força. Durou assim por cerca de meia hora, até finalmente eu desabar no chão, de cansaço.
Quando olhei para meus punhos e antebraços, cerca de quinze hematomas 一 de cor roxo escuro 一 estavam distribuídos pelos locais 一 nos dois braços. Não conseguia movimentar meus dedos de maneira livre, e nem mesmo meus músculos conseguiam suportar o peso dos braços. Descansei ali por um bom tempo, até finalmente me dar conta que deveria voltar para minha casa. Sem pressa, comecei a andar em direção à saída, feliz com o treinamento que tinha realizada no dia.
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Enquanto andava, um vulto negro me chamou atenção para algo. Desviei minha atenção para o leste de meu corpo, encarando à cerca de dez metros uma espécie de academia. A portinhola de vidro possuía um pequeno bilhete escrito em seu topo; 開いた, Aita, "Aberto". Logo concluí que a tal academia poderia ser acessada por qualquer um. Com meus olhos, conseguia visualizar praticamente todo o interior da construção, e constei que não havia ninguém ali, nem mesmo um único funcionário. Em passos rápidos, andei até o estabelecimento e entrei, sem me preocupar com as normas que regiam tal lugar.
Quando invadi o local, tomei ciência que ele era maior do que eu pensei. Poderia ser facilmente identificado com um galpão, com cerca de quinze metros do chão até o teto, e apresentando uma área maior que cinquenta metros quadrados. Era gigantesco. Ainda assim, a academia estava decorada com diversos apetrechos de treinamento, inclusive um octógono, talvez para treinar a arte da defesa pessoal dos civis ou até mesmo de ninjas em treinamento. Passei os olhos pelo estabelecimento, pensando no que fazer ali; foi quando encontrei, no fundo do lugar, um instrumento bem peculiar. Corri até ele para visualizar de perto.
Quando fiquei próximo, percebi que era um instrumento de madeira, muito bem conservado por sinal. Conhecia tal objeto, era um mudjong, um tipo de boneco de madeira que é utilizado para treinar artes marciais. Ele funciona de maneira que você ataque o boneco e desvie em tempos muito curtos, necessitando que o ninja trabalhe rapidamente sua reação. À cada soco ou pontapé que o usuário dá no boneco, ele devolve com a mesma força e pressão no movimento contrário. Abri um sorriso e me posicionei para fazer aquele treinamento.
Sem luvas ou sem qualquer proteção, entendi que estava preparada para isso. Assim, dessa forma, realizei meu primeiro soco, focando no braço superior do boneco. A madeira emitiu um rangido com o impacto, e girou para a direita. Pela esquerda, surgiu um outro braço em velocidade altíssima, que me acertou no rosto com um impacto impressionante. Urrei de dor, e senti um corte na bochecha. Passei a mão e tirei o excesso de sangue 一 por sorte, fora superficial. Realizei mais um soco, no mesmo lugar, forçando o braço girar para a direita. Dessa vez, levantei o braço esquerdo na direção da orelha e protegi-me do outro braço, sentindo o impacto do carvalho avassalar em meu punho.
No mesmo movimento, bati no braço de baixo com o antebraço esquerdo, protegendo com o direito em sequência. Com o direito, novamente, voltei a bater no braço superior e proteger com o esquerdo. Permaneci assim por um bom tempo, até começar a doar meus braços. Não olhei para eles, afinal, estava envolvida naquele frenesi de velocidade, resistência e força. Durou assim por cerca de meia hora, até finalmente eu desabar no chão, de cansaço.
Quando olhei para meus punhos e antebraços, cerca de quinze hematomas 一 de cor roxo escuro 一 estavam distribuídos pelos locais 一 nos dois braços. Não conseguia movimentar meus dedos de maneira livre, e nem mesmo meus músculos conseguiam suportar o peso dos braços. Descansei ali por um bom tempo, até finalmente me dar conta que deveria voltar para minha casa. Sem pressa, comecei a andar em direção à saída, feliz com o treinamento que tinha realizada no dia.
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- Arturia possui esta aparência, sendo uma genin de 12 anos, o treino por si só tem como motivo a melhora do atributo Taijutsu
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Løner
Aprovado
- Considerações:
Primeiro se atente em colocar o numero de palavras nos seus treinos. Segundo, gostei bastante, foi de certa forma um treino simples no primeiro, e a segunda parte bem curiosa sobre a invasão do lugar, foi uma boa premissa. Só senti um pouco a falta de uma graduação maior no cansaço da personagem.
Recompensas: 2PdA Taijutsu
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