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蛇の巣
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Gama
Chūnin — Oto
Oculta em uma região vazia do distrito de moradias, jaz uma câmara de pedra, sem ornamentos ou decorações. Com uma cama simples, alguns armários e diversas bifurcações, trata-se da moradia de Kaito, que nunca teve paciência ou vontade de transformar o local em uma casa digna. Em um dos pequenos cômodos quadrados e idênticos, há uma região com certos materiais de forja, ofício que herdou de seu pai.
- Materiais:
- Kōhinshitsu no hagane (高品質の鋼) ー 8 Unidades
Um aço produzido no país no ferro, reconhecido pela sua leveza e também ser estruturalmente mais estável do que qualquer outro material conhecido no mercado dos ferreiros do mundo todo, armas forjadas com este material são reconhecidas como da mais alta qualidade, possuindo um corte sem igual, fora a precisão do mesmo.
Dano: 80
Efeito: Possui chakra nagashi naturalmente com todos os elementos.
Limitação: É necessário dois itens deste para forjar uma única arma.
Tópico rolagem de dado: aqui.
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Gama
Chūnin — Oto
Kaito se dirigiu até a pequena forja improvisada com os materiais recém comprados. Depositou-os em uma bancada no canto da sala e começou a queimar o carvão. Ver as chamas se formando era um ato que trazia memórias para o rapaz. Lembrava-se de quando ajudava seu pai com os ofícios no País da Água. Foi com ele que aprendeu tudo o que sabe hoje sobre engenharia e metalúrgica.
Mas agora as coisas eram diferentes. Estava sozinho, e aprendera a se virar sozinho. Conquistou sua própria moradia, seu forte. E hoje perseguia seus próprios sonhos, ao invés de viver às sombras do seu pai.
Olhou fixamente para o fogo. Ele tinha que ser rápido. Não por estar em perigo, ou por estar sendo alvejado, como era de costume, mas por uma pura questão de localização. Fazer uma forja em uma casa pequena como a dele, em um vilarejo subterrâneo... não é a melhor das combinações. Cercado por rochas em todos os lados, não havia muito lugar para a fumaça escapar. Se ficasse enrolando muito, talvez tivesse sua respiração prejudicada, ou pior, acabasse chamando atenção demais, a ponto de que seu endereço fosse descoberto pelos cobradores.
Pegou o seu material recém comprado. Um aço extremamente resistente, que aparentemente tinha propriedades de condução de chakra. Foi uma compra ousada, mas o garoto tinha certeza de que ela pagaria de volta no final.
Pôs-se a derreter o metal, e então moldá-lo no formato de uma lâmina. Golpeava o material com marteladas constantes, porém contidas. Seu corpo nunca teve muita força física, por isso, o que pecava na rapidez, tentava compensar na precisão. Seus golpes eram milimetrados: deformavam pouco, mas deformavam na medida certa. Foi o que aprendeu com seu pai, a pressa é inimiga da perfeição, e ainda que estivesse lutando contra o tempo naquela saleta, não iria apressar-se a ponto de danificar seu trabalho.
Era a sua estreia como um forjador independente. Fazia anos que não segurava um ferro derretido, ou afiava uma lâmina, por isso escolheu uma arma simples para confeccionar. Uma katana, com uma curvatura padrão, mas uma lâmina atenciosamente afiada. Beleza não era o seu foco. Talvez viesse como um bônus no final, mas pomposidades como essa nunca foram uma prioridade em sua vida. Sempre prezou pela discrição, pelo ordinário, pois quanto mais se misturasse nas multidões, mas imprevisíveis seriam seus movimentos. Aplicava essa mesma filosofia em sua arma, quanto menos ornamentada, menos atenção geraria, e assim, mais imperceptível seria no campo de batalha. Era puro senso comum, apenas trazido para um campo diferente.
Após um bom tempo de confecção, o rapaz pôde limpar o suor da testa. A fumaça já havia se dissipado. Passou a maior parte do tempo amolando a lâmina da espada. Quando enfim viu-se satisfeito, encerrou os procedimentos e guardou os materiais. Sua primeira arma estava feita. Ainda estava longe de alcançar a maestria de seu pai, mas depois de horas dedicadas àquele objeto, não podia deixar de sentir-se orgulhoso de sua criação. ー ...A primeira de muitas. Espero.
Mas agora as coisas eram diferentes. Estava sozinho, e aprendera a se virar sozinho. Conquistou sua própria moradia, seu forte. E hoje perseguia seus próprios sonhos, ao invés de viver às sombras do seu pai.
Olhou fixamente para o fogo. Ele tinha que ser rápido. Não por estar em perigo, ou por estar sendo alvejado, como era de costume, mas por uma pura questão de localização. Fazer uma forja em uma casa pequena como a dele, em um vilarejo subterrâneo... não é a melhor das combinações. Cercado por rochas em todos os lados, não havia muito lugar para a fumaça escapar. Se ficasse enrolando muito, talvez tivesse sua respiração prejudicada, ou pior, acabasse chamando atenção demais, a ponto de que seu endereço fosse descoberto pelos cobradores.
[...]
Pegou o seu material recém comprado. Um aço extremamente resistente, que aparentemente tinha propriedades de condução de chakra. Foi uma compra ousada, mas o garoto tinha certeza de que ela pagaria de volta no final.
Pôs-se a derreter o metal, e então moldá-lo no formato de uma lâmina. Golpeava o material com marteladas constantes, porém contidas. Seu corpo nunca teve muita força física, por isso, o que pecava na rapidez, tentava compensar na precisão. Seus golpes eram milimetrados: deformavam pouco, mas deformavam na medida certa. Foi o que aprendeu com seu pai, a pressa é inimiga da perfeição, e ainda que estivesse lutando contra o tempo naquela saleta, não iria apressar-se a ponto de danificar seu trabalho.
Era a sua estreia como um forjador independente. Fazia anos que não segurava um ferro derretido, ou afiava uma lâmina, por isso escolheu uma arma simples para confeccionar. Uma katana, com uma curvatura padrão, mas uma lâmina atenciosamente afiada. Beleza não era o seu foco. Talvez viesse como um bônus no final, mas pomposidades como essa nunca foram uma prioridade em sua vida. Sempre prezou pela discrição, pelo ordinário, pois quanto mais se misturasse nas multidões, mas imprevisíveis seriam seus movimentos. Aplicava essa mesma filosofia em sua arma, quanto menos ornamentada, menos atenção geraria, e assim, mais imperceptível seria no campo de batalha. Era puro senso comum, apenas trazido para um campo diferente.
[...]
Após um bom tempo de confecção, o rapaz pôde limpar o suor da testa. A fumaça já havia se dissipado. Passou a maior parte do tempo amolando a lâmina da espada. Quando enfim viu-se satisfeito, encerrou os procedimentos e guardou os materiais. Sua primeira arma estava feita. Ainda estava longe de alcançar a maestria de seu pai, mas depois de horas dedicadas àquele objeto, não podia deixar de sentir-se orgulhoso de sua criação. ー ...A primeira de muitas. Espero.
- Consideracoes:
- Aparência. 509 palavras, forjando uma katana obg.
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Løner
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Gama
Chūnin — Oto
Kaito mais uma vez adentrou sua casa. Fechou a porta atrás de si e deixou as chaves na mesma. Não retirou os sapatos pois seu chão de pedra não era polido, provavelmente acabaria furando o pé se o fizesse. O dia havia sido cheio, desde o dia em que encontrou Taysuke as coisas tem andado muito mais agitadas do que o normal. Quer fosse uma coisa boa, ou não, o rapaz estava satisfeito com o novo rumo que estava tomando.
Tirando a camisa, caminhou até sua pequena forja improvisada. Assentou-se próximo à bancada e acendeu o fogo. As chamas cresciam lentamente, como o ambiente era fechado, não demorou muito para que a temperatura começasse a subir. Mais uma vez teria que fazer o trabalho de forma ágil. Até que conseguisse melhorar suas condições de trabalho, seria forçado a forjar as armas sob um limite de tempo. "...Pois bem, o que faremos agora?", pôs-se a pensar. Já havia feito o seu teste com a primeira arma, em outras palavras, já sabia que suas habilidades não haviam diminuído com o tempo em que ficou parado. Logo, dessa vez, seria um pouco mais ousado: lâminas de chakra, mais conhecidas como Chakura To. Esta seria a arma que confeccionaria desta vez. Não vira muitas delas em sua vida, mas tinha conhecimento suficiente do seu funcionamento para conseguir forjá-las. Seria uma experiência interessante.
Pegaria mais uma vez o aço especial que havia comprado. Um metal impressionante, melhor do que a matéria-prima que usava na oficina de seu pai. Um vilarejo ninja de fato era um local muito mais rico em reagentes do que a pequena vila em que vivia no País da Água. E isso o deixava ainda mais animado. Há muito havia se esquecido como forjar, criar artefatos do zero, era tão divertido. Era como se estivesse brincando de deus, e a forja era o seu mundo. Dentro dela, poderia fazer com que qualquer coisa tomasse forma, da maneira que quisesse. Um ambiente completamente oposto à sua vida. Total imponência contra total impotência. Era um contraste nítido, talvez por isso se sentisse tão bem dentro daquela salinha.
Após aquecer o metal, começou a desferir as marteladas. Moldou o material com cuidado, afinal, as armas agora eram pequenas, totalmente diferentes de uma katana. E eram duas. Precisava ter certeza de que ambas teriam a mesma medida, o mesmo afiamento, a mesma angulatura. Se algum desses fatores diferisse entre as duas lâminas a arma estaria desbalanceada, e provavelmente sua efetividade em combate seria prejudicada. E isso não era aceitável. Pelo menos, não quando a solução requeria apenas que prestasse mais atenção. Isso ele conseguia fazer.
Mais uma vez, tirou o suor da testa assim que o processo acabou. Largou as armas em uma pequena bancada depois que terminou de amolá-las. Em seguida fechou as caixas de ferramentas. O fogo já estava apagado. Mais um trabalho completo. Se olhasse para trás, não teria imaginado que em tão pouco tempo já teria confeccionado duas armas. "...Até que forjar sozinho não é tão ruim assim.", pensou.
Tirando a camisa, caminhou até sua pequena forja improvisada. Assentou-se próximo à bancada e acendeu o fogo. As chamas cresciam lentamente, como o ambiente era fechado, não demorou muito para que a temperatura começasse a subir. Mais uma vez teria que fazer o trabalho de forma ágil. Até que conseguisse melhorar suas condições de trabalho, seria forçado a forjar as armas sob um limite de tempo. "...Pois bem, o que faremos agora?", pôs-se a pensar. Já havia feito o seu teste com a primeira arma, em outras palavras, já sabia que suas habilidades não haviam diminuído com o tempo em que ficou parado. Logo, dessa vez, seria um pouco mais ousado: lâminas de chakra, mais conhecidas como Chakura To. Esta seria a arma que confeccionaria desta vez. Não vira muitas delas em sua vida, mas tinha conhecimento suficiente do seu funcionamento para conseguir forjá-las. Seria uma experiência interessante.
Pegaria mais uma vez o aço especial que havia comprado. Um metal impressionante, melhor do que a matéria-prima que usava na oficina de seu pai. Um vilarejo ninja de fato era um local muito mais rico em reagentes do que a pequena vila em que vivia no País da Água. E isso o deixava ainda mais animado. Há muito havia se esquecido como forjar, criar artefatos do zero, era tão divertido. Era como se estivesse brincando de deus, e a forja era o seu mundo. Dentro dela, poderia fazer com que qualquer coisa tomasse forma, da maneira que quisesse. Um ambiente completamente oposto à sua vida. Total imponência contra total impotência. Era um contraste nítido, talvez por isso se sentisse tão bem dentro daquela salinha.
Após aquecer o metal, começou a desferir as marteladas. Moldou o material com cuidado, afinal, as armas agora eram pequenas, totalmente diferentes de uma katana. E eram duas. Precisava ter certeza de que ambas teriam a mesma medida, o mesmo afiamento, a mesma angulatura. Se algum desses fatores diferisse entre as duas lâminas a arma estaria desbalanceada, e provavelmente sua efetividade em combate seria prejudicada. E isso não era aceitável. Pelo menos, não quando a solução requeria apenas que prestasse mais atenção. Isso ele conseguia fazer.
[...]
Mais uma vez, tirou o suor da testa assim que o processo acabou. Largou as armas em uma pequena bancada depois que terminou de amolá-las. Em seguida fechou as caixas de ferramentas. O fogo já estava apagado. Mais um trabalho completo. Se olhasse para trás, não teria imaginado que em tão pouco tempo já teria confeccionado duas armas. "...Até que forjar sozinho não é tão ruim assim.", pensou.
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Ozymandias
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Gama
Chūnin — Oto
Silêncio. Escuridão. Cercado de rochas, Kaito sentava-se no chão da pequena sala que hoje chamava de forja. Era um lugar calmo, longe da confusão das grandes ruas. Um lugar isolado, um dos últimos cômodos de uma das últimas casas do distrito. Era quase outro mundo, como se no momento em que ele entrasse ali, nada mais existisse além dos materiais, das armas e das ferramentas. Podia se concentrar totalmente, esquecer dos problemas que permeavam o mundo do lado de fora. O garoto, depois de forjar duas armas, já estava começando a se acostumar com essa sensação. O processo já se fixara na sua cabeça e já estava executando as etapas naturalmente.
Mais uma vez, acendeu o fogo. Observava o mesmo gradualmente aumentar de intensidade, enquanto recolhia os metais necessários para a sua próxima criação. Desta vez, confeccionaria uma lança. Não uma lança qualquer, tentaria ser um pouco mais ousado. Claro, utilizaria o mesmo metal especial das últimas duas armas, mas também tentaria colocar seus próprios mecanismos nela, um funcionamento diferente.
Derreteria o metal com calma, queria que tudo saísse perfeito dessa vez. A última arma que forjou acabou não atingindo a qualidade que esperava, e pensou ser por causa da sua usual pressa em terminar devido às suas condições de trabalho, ou, em outras palavras, ao baixo escapamento de ar que uma sala subterrânea trazia consigo.
Em seguida, pegou seu confiável martelo e começou a golpear o metal. Moldou-o com cuidado. Por se tratar de uma lança, os golpes tinham que ser delicados. O objeto era fino e logo, por isso, nos estágios iniciais, era muito fácil que o metal derretido se soltasse e se fragmentasse no meio do processo. Desta vez, por consequência, acabou levando mais tempo para concluir a arma. Em comparação com o tempo médio que levava das outras vezes, agora demorou quase que o dobro.
Enfim, quando terminou o processo de moldagem, levou a lança ate o poço de água e deixou-a esfriar. O vapor subia em alta velocidade e logo se misturou com a fumaça da forja. Ele teria que arrumar logo um jeito de lidar com isso senão acabaria com um problema respiratório no futuro. Mas, por enquanto, contentou-se em apenas tapar o rosto com um pano molhado.
Assim que a arma se solidificou, passou mais uma ou duas horas amolando-a e, quando sentiu-se satisfeito, guardou-a em um compartimento junto às outras duas que havia criado. Era a terceira arma que fazia desde que começou a trabalhar de novo com forja. A este ponto, já estava bem confortável com o processo todo, as vezes o fazia quase que mecanicamente, coisa que tentava evitar, visto que poderia acabar tornando-se um ferreiro medíocre de reprodução.
Após isso, fechou a porta da forja e dirigiu-se até o cômodo do seu quarto para descansar. Foram horas cansativas, e também estava treinando dia após dia para os possíveis combates que estavam por vir, por isso seu corpo ansiava por um momento de repouso.
Mais uma vez, acendeu o fogo. Observava o mesmo gradualmente aumentar de intensidade, enquanto recolhia os metais necessários para a sua próxima criação. Desta vez, confeccionaria uma lança. Não uma lança qualquer, tentaria ser um pouco mais ousado. Claro, utilizaria o mesmo metal especial das últimas duas armas, mas também tentaria colocar seus próprios mecanismos nela, um funcionamento diferente.
Derreteria o metal com calma, queria que tudo saísse perfeito dessa vez. A última arma que forjou acabou não atingindo a qualidade que esperava, e pensou ser por causa da sua usual pressa em terminar devido às suas condições de trabalho, ou, em outras palavras, ao baixo escapamento de ar que uma sala subterrânea trazia consigo.
Em seguida, pegou seu confiável martelo e começou a golpear o metal. Moldou-o com cuidado. Por se tratar de uma lança, os golpes tinham que ser delicados. O objeto era fino e logo, por isso, nos estágios iniciais, era muito fácil que o metal derretido se soltasse e se fragmentasse no meio do processo. Desta vez, por consequência, acabou levando mais tempo para concluir a arma. Em comparação com o tempo médio que levava das outras vezes, agora demorou quase que o dobro.
Enfim, quando terminou o processo de moldagem, levou a lança ate o poço de água e deixou-a esfriar. O vapor subia em alta velocidade e logo se misturou com a fumaça da forja. Ele teria que arrumar logo um jeito de lidar com isso senão acabaria com um problema respiratório no futuro. Mas, por enquanto, contentou-se em apenas tapar o rosto com um pano molhado.
Assim que a arma se solidificou, passou mais uma ou duas horas amolando-a e, quando sentiu-se satisfeito, guardou-a em um compartimento junto às outras duas que havia criado. Era a terceira arma que fazia desde que começou a trabalhar de novo com forja. A este ponto, já estava bem confortável com o processo todo, as vezes o fazia quase que mecanicamente, coisa que tentava evitar, visto que poderia acabar tornando-se um ferreiro medíocre de reprodução.
Após isso, fechou a porta da forja e dirigiu-se até o cômodo do seu quarto para descansar. Foram horas cansativas, e também estava treinando dia após dia para os possíveis combates que estavam por vir, por isso seu corpo ansiava por um momento de repouso.
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Cerberus
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Forja Aprovada. Parabéns pelo desenvolvimento.
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Gama
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Silêncio. Escuridão. Cercado de rochas, Kaito sentava-se no chão da pequena sala que hoje chamava de forja. Era um lugar calmo, longe da confusão das grandes ruas. Um lugar isolado, um dos últimos cômodos de uma das últimas casas do distrito. Era quase outro mundo, como se no momento em que ele entrasse ali, nada mais existisse além dos materiais, das armas e das ferramentas. Podia se concentrar totalmente, esquecer dos problemas que permeavam o mundo do lado de fora. O garoto, depois de forjar tres armas, já estava começando a se acostumar com essa sensação. O processo já se fixara na sua cabeça e já estava executando as etapas naturalmente.
Mais uma vez, acendeu o fogo. Observava o mesmo gradualmente aumentar de intensidade, enquanto recolhia os metais necessários para a sua próxima criação. Mais uma vez, confeccionaria uma lança. Não uma lança qualquer, da última vez acabou não dando muito certo, mas tentaria inovar um pouco nos mecanismos da arma. Claro, utilizaria o mesmo metal especial das últimas duas armas, mas também tentaria colocar algo a mais, um funcionamento diferente.
Derreteria o metal com calma, queria que tudo saísse perfeito dessa vez, ainda que da última não tivesse adquirido os resultados que desejava. Acabou virando uma lança medíocre, normal no melhor dos casos, e isso era o que mais queria evitar. Pensou ser por causa da sua usual pressa em terminar devido às suas condições de trabalho, ou, em outras palavras, ao baixo escapamento de ar que uma sala subterrânea trazia consigo.
Em seguida, pegou seu confiável martelo e começou a golpear o metal. Moldou-o com cuidado. Por se tratar de uma lança, os golpes tinham que ser delicados. O objeto era fino e logo, por isso, nos estágios iniciais, era muito fácil que o metal derretido se soltasse e se fragmentasse no meio do processo. Desta vez, por consequência, acabou levando mais tempo para concluir a arma. Em comparação com o tempo médio que levava das outras vezes, agora demorou quase que o dobro, assim como a última lança que confeccionou.
Enfim, quando terminou o processo de moldagem, levou a lança ate o poço de água e deixou-a esfriar. O vapor subia em alta velocidade e logo se misturou com a fumaça da forja. Ele teria que arrumar logo um jeito de lidar com isso senão acabaria com um problema respiratório no futuro. Mas, por enquanto, contentou-se em apenas tapar o rosto com um pano molhado.
Assim que a arma se solidificou, passou mais uma ou duas horas amolando-a e, quando sentiu-se satisfeito, guardou-a em um compartimento junto às outras duas que havia criado. Era a terceira arma que fazia desde que começou a trabalhar de novo com forja. A este ponto, já estava bem confortável com o processo todo, as vezes o fazia quase que mecanicamente, coisa que tentava evitar, visto que poderia acabar tornando-se um ferreiro medíocre de reprodução.
Após isso, fechou a porta da forja e dirigiu-se até o cômodo do seu quarto para descansar. Foram horas cansativas, e também estava treinando dia após dia para os possíveis combates que estavam por vir, por isso seu corpo ansiava por um momento de repouso.
Mais uma vez, acendeu o fogo. Observava o mesmo gradualmente aumentar de intensidade, enquanto recolhia os metais necessários para a sua próxima criação. Mais uma vez, confeccionaria uma lança. Não uma lança qualquer, da última vez acabou não dando muito certo, mas tentaria inovar um pouco nos mecanismos da arma. Claro, utilizaria o mesmo metal especial das últimas duas armas, mas também tentaria colocar algo a mais, um funcionamento diferente.
Derreteria o metal com calma, queria que tudo saísse perfeito dessa vez, ainda que da última não tivesse adquirido os resultados que desejava. Acabou virando uma lança medíocre, normal no melhor dos casos, e isso era o que mais queria evitar. Pensou ser por causa da sua usual pressa em terminar devido às suas condições de trabalho, ou, em outras palavras, ao baixo escapamento de ar que uma sala subterrânea trazia consigo.
Em seguida, pegou seu confiável martelo e começou a golpear o metal. Moldou-o com cuidado. Por se tratar de uma lança, os golpes tinham que ser delicados. O objeto era fino e logo, por isso, nos estágios iniciais, era muito fácil que o metal derretido se soltasse e se fragmentasse no meio do processo. Desta vez, por consequência, acabou levando mais tempo para concluir a arma. Em comparação com o tempo médio que levava das outras vezes, agora demorou quase que o dobro, assim como a última lança que confeccionou.
Enfim, quando terminou o processo de moldagem, levou a lança ate o poço de água e deixou-a esfriar. O vapor subia em alta velocidade e logo se misturou com a fumaça da forja. Ele teria que arrumar logo um jeito de lidar com isso senão acabaria com um problema respiratório no futuro. Mas, por enquanto, contentou-se em apenas tapar o rosto com um pano molhado.
Assim que a arma se solidificou, passou mais uma ou duas horas amolando-a e, quando sentiu-se satisfeito, guardou-a em um compartimento junto às outras duas que havia criado. Era a terceira arma que fazia desde que começou a trabalhar de novo com forja. A este ponto, já estava bem confortável com o processo todo, as vezes o fazia quase que mecanicamente, coisa que tentava evitar, visto que poderia acabar tornando-se um ferreiro medíocre de reprodução.
Após isso, fechou a porta da forja e dirigiu-se até o cômodo do seu quarto para descansar. Foram horas cansativas, e também estava treinando dia após dia para os possíveis combates que estavam por vir, por isso seu corpo ansiava por um momento de repouso.
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Neptune
Status da forja
Considerações: Gostei muito da narração, boa de ler, envolvente. Adorei como narrou com detalhes os procedimentos do personagem em relação a forja. Muito bem.
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Dom Out 15, 2023 5:34 pm por Rhaenys Uchiha
» [Retomada] As chuvas de libertação
Sex Jul 07, 2023 7:51 pm por Myrddin
» [Retomada] O Som de uma Folha - Time Hyakume
Sex Jul 07, 2023 6:02 pm por Wings Of Freedom
» [Lançamentos] O Som de uma Folha - Toyama
Qui Jul 06, 2023 8:05 pm por Game Master
» [Retomada] O Som de uma Folha - Time Toyama
Qui Jul 06, 2023 7:59 pm por trashscoria
» [Lançamentos] O Som de uma Folha - Hyakume
Seg Jul 03, 2023 2:18 pm por Game Master
» [MF] Yutaka
Dom Jul 02, 2023 5:47 pm por Game Master
» Organização de Clãs; Kekkei Genkais & Habilidades Iniciais
Dom Jul 02, 2023 5:41 pm por Game Master
» Organização de Aparência
Dom Jul 02, 2023 5:39 pm por Game Master
» [D] Ryouma
Dom Jul 02, 2023 10:39 am por Game Master
» Pedidos de Avaliação
Dom Jul 02, 2023 10:37 am por Game Master