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[Treino] A better Ninja
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Hyouhaku
Genin — Konoha
Don't you ever tame your demons
But always keep'em on the leash
Já haviam se passado alguns dias desde que obtive sucesso não só em uma missão rank C com certo louvor, como também em meus treinos diários, tendo um avanço imenso não apenas em minhas habilidades, como na minha própria auto-estima. Sentia que podia continuar melhorando ainda mais, finalmente enxergava meus esforços dando frutos, e talvez até mesmo me sentia digno de ser chamado de ninja.
Contudo, ao mirar tão alto, esquecemos de onde viemos e o quão baixo podemos chegar, sentia no fundo do peito que era hora de largar essa mentalidade de fracasso, e não só agir na fala positivamente, mas mudar por completo o meu pensar para ser positivo. O Chunnin Shiken se aproximava, um teste onde todos os Gennins de várias aldeias são postos a teste em diversas maneiras diferentes, àqueles que é abençoada a vitória, alcançam o nível de Chunnin, onde você finalmente se torna um verdadeiro ninja em sua aldeia, parte de minha alma clamava por essa experiência, essa chance de não provar somente para mim, mas como a todos outros, e principalmente alguns outros, que eu era capaz de mais. Outra parte, sobretudo, sabia muito bem que isso era uma decisão impulsiva, ocasionada por uma sequência de vitórias inesperadas, donde só poderia me trazer consequências catastróficas caso seguisse adiante.
"Então, o que eu faço? Por um lado, tem isso, e por outro, aquilo... argh, é inútil continuar pensando nisso sozinho, e não tenho ninguém pra recorrer e me ajudar nessa decisão, vou deixar ao destino."
Os torneios raramente são na casa natal, e o desta vez pelo jeito não seria em Konoha, se eu fosse sobreviver num ambiente hostil e desconhecido, no mínimo deveria ser capaz de fazer o mesmo na minha terra natal. Peguei meus trajes, minha bolsa ninja e parti para os arredores da cidade, acima do monumento dos Kages em direção a floresta, chegando no início da mata, parei e enchi o pulmão, inspirando todo aquele ar puro e deixando-o encher meu peito antes de soltar todo ele em um longo e único suspiro — Se eu não me perder, vou levar como um sinal de sim, do contrário, é não.
Meu plano era simples, caminhar para dentro da floresta e começar a tomar várias e várias voltas, rotas diferentes e curvas, nesse meio tempo eu utilizaria minha Kunai para marcar as árvores, com números, e eu teria que voltar pela mesma rota de árvores, a primeira seria marcada com 10, e a última com 1. Para deixar isso desafiador, após cada número, eu iria andar um pouco para frente, rodar e quando perdesse meu senso de direção, continuar. Agora, o único jeito de me localizar seria memorizando as árvores peculiares, sons diferentes, cheiros ou o solo, eu precisaria perceber o máximo possível do meu ambiente.
Então eu comecei, marcando a árvore após alguns poucos metros, observando tudo envolta e partindo reto, a primeira árvore era a mais fácil, visto que seria perto das bordas, mas quanto mais no meio, mais difícil ficaria. Tentava ao máximo assimilar o som que o vento fazia ao passar por aquele lugar, qualquer diferença no solo de grama pra terra, de terra escura para clara, em dado número, o seis, conseguia escutar um riacho, e no 5 ficou mais alto o barulho, no três havia pássaros cantando, provavelmente um ninho por perto. Quando finalmente marquei o último, andei por mais poucos minutos até finalmente recomeçar, a primeira árvore não era tão difícil de refazer, mais memória de refazer o caminho do que me guiar pela percepção do local, não tardei muito para conseguir achar a primeira, da segunda em diante foram passos lerdos tentando lembrar onde haviam sido colocadas, não podia passar um número a frente da próxima ou falharia, a segunda estava um tanto distante da primeira, entretanto a terceira tinha uma pista auditiva muito fácil, após dois ou três grupos de pássaros eu finalmente reconheci o ambiente e me direcionei para a certa, a quarta novamente tomou um bom tempo, já a quinta foi um processo direto indo próximo do rio, a sexta também não chegou a demorar tanto, e ai...
— Onde ficava a próxima mesmo? Hmm... — Não tinha ideia, precisava lembrar pelos mínimos detalhes, comecei a me afastar do som do rio e ir em direção reta, senti o meu pé mais pesado, grudando, era lama. Não, eu não lembro de passar por lama, certamente não é desse lado.
Comecei a voltar, e então parti em linha reta para outro ângulo, desta vez as árvores ficavam mais finas, eu lembro de demorar um pouco pra achar uma boa árvore, talvez fosse por isso? Continuei averiguando o local, e achei uma árvore com casca mais escura, fui até o tronco na esperança e realmente era ela.
Dali eu mal conseguia lembrar qual era meu próximo caminho, e realmente seria obra do destino achar a próxima árvore numerada, andei a esmo tentando assimilar para onde eu devia ir, quando percebia que a borda se aproximava, recuava e voltava para uma nova direção, tentei até mesmo procurar por pegadas que havia deixado, mas não conseguia identificar direito nada delas, era uma perda de tempo apelar pra rastreamento. O vento passou e uivou de uma maneira única, o que ascendeu uma chama nos meus olhos, é claro! No início havia um som único do vento, comecei a buscar por ele, qual posição mais se assemelhava àquele corte anterior que ouvi ao adentrar, quando achei verifiquei todas árvores e com sucesso achei mais um número. Agora era perto do final, indo mais ou menos no ponto inicial e não chegando perto o suficiente da primeira árvore, comecei a buscar pelas últimas marcas, o sol começava a se por e se ficasse escuro, seria game-over. Não sei explicar, talvez realmente fosse o destino me guiando, mas um galho de árvore caiu, me chamando atenção, e ao olhar o local encontrei a árvore marcada, talvez fosse mera coincidência, visto que era outono e as árvores ficavam mais fragilizadas, de todo modo, aceitei de bom grado aquele auxílio e finalmente fui para perto das bordas, encontrando com facilidade onde adentrei, o cenário era característico, já que as árvores deixavam apenas Konoha no enquadramento, e assim completei as dez árvores em ordem com sucesso.
Senti uma satisfação de conseguir, voltei para casa contente e determinado que aquilo era um sinal. Se não fosse, que a sorte me ajudasse novamente.
Contudo, ao mirar tão alto, esquecemos de onde viemos e o quão baixo podemos chegar, sentia no fundo do peito que era hora de largar essa mentalidade de fracasso, e não só agir na fala positivamente, mas mudar por completo o meu pensar para ser positivo. O Chunnin Shiken se aproximava, um teste onde todos os Gennins de várias aldeias são postos a teste em diversas maneiras diferentes, àqueles que é abençoada a vitória, alcançam o nível de Chunnin, onde você finalmente se torna um verdadeiro ninja em sua aldeia, parte de minha alma clamava por essa experiência, essa chance de não provar somente para mim, mas como a todos outros, e principalmente alguns outros, que eu era capaz de mais. Outra parte, sobretudo, sabia muito bem que isso era uma decisão impulsiva, ocasionada por uma sequência de vitórias inesperadas, donde só poderia me trazer consequências catastróficas caso seguisse adiante.
"Então, o que eu faço? Por um lado, tem isso, e por outro, aquilo... argh, é inútil continuar pensando nisso sozinho, e não tenho ninguém pra recorrer e me ajudar nessa decisão, vou deixar ao destino."
Os torneios raramente são na casa natal, e o desta vez pelo jeito não seria em Konoha, se eu fosse sobreviver num ambiente hostil e desconhecido, no mínimo deveria ser capaz de fazer o mesmo na minha terra natal. Peguei meus trajes, minha bolsa ninja e parti para os arredores da cidade, acima do monumento dos Kages em direção a floresta, chegando no início da mata, parei e enchi o pulmão, inspirando todo aquele ar puro e deixando-o encher meu peito antes de soltar todo ele em um longo e único suspiro — Se eu não me perder, vou levar como um sinal de sim, do contrário, é não.
Meu plano era simples, caminhar para dentro da floresta e começar a tomar várias e várias voltas, rotas diferentes e curvas, nesse meio tempo eu utilizaria minha Kunai para marcar as árvores, com números, e eu teria que voltar pela mesma rota de árvores, a primeira seria marcada com 10, e a última com 1. Para deixar isso desafiador, após cada número, eu iria andar um pouco para frente, rodar e quando perdesse meu senso de direção, continuar. Agora, o único jeito de me localizar seria memorizando as árvores peculiares, sons diferentes, cheiros ou o solo, eu precisaria perceber o máximo possível do meu ambiente.
Então eu comecei, marcando a árvore após alguns poucos metros, observando tudo envolta e partindo reto, a primeira árvore era a mais fácil, visto que seria perto das bordas, mas quanto mais no meio, mais difícil ficaria. Tentava ao máximo assimilar o som que o vento fazia ao passar por aquele lugar, qualquer diferença no solo de grama pra terra, de terra escura para clara, em dado número, o seis, conseguia escutar um riacho, e no 5 ficou mais alto o barulho, no três havia pássaros cantando, provavelmente um ninho por perto. Quando finalmente marquei o último, andei por mais poucos minutos até finalmente recomeçar, a primeira árvore não era tão difícil de refazer, mais memória de refazer o caminho do que me guiar pela percepção do local, não tardei muito para conseguir achar a primeira, da segunda em diante foram passos lerdos tentando lembrar onde haviam sido colocadas, não podia passar um número a frente da próxima ou falharia, a segunda estava um tanto distante da primeira, entretanto a terceira tinha uma pista auditiva muito fácil, após dois ou três grupos de pássaros eu finalmente reconheci o ambiente e me direcionei para a certa, a quarta novamente tomou um bom tempo, já a quinta foi um processo direto indo próximo do rio, a sexta também não chegou a demorar tanto, e ai...
— Onde ficava a próxima mesmo? Hmm... — Não tinha ideia, precisava lembrar pelos mínimos detalhes, comecei a me afastar do som do rio e ir em direção reta, senti o meu pé mais pesado, grudando, era lama. Não, eu não lembro de passar por lama, certamente não é desse lado.
Comecei a voltar, e então parti em linha reta para outro ângulo, desta vez as árvores ficavam mais finas, eu lembro de demorar um pouco pra achar uma boa árvore, talvez fosse por isso? Continuei averiguando o local, e achei uma árvore com casca mais escura, fui até o tronco na esperança e realmente era ela.
Dali eu mal conseguia lembrar qual era meu próximo caminho, e realmente seria obra do destino achar a próxima árvore numerada, andei a esmo tentando assimilar para onde eu devia ir, quando percebia que a borda se aproximava, recuava e voltava para uma nova direção, tentei até mesmo procurar por pegadas que havia deixado, mas não conseguia identificar direito nada delas, era uma perda de tempo apelar pra rastreamento. O vento passou e uivou de uma maneira única, o que ascendeu uma chama nos meus olhos, é claro! No início havia um som único do vento, comecei a buscar por ele, qual posição mais se assemelhava àquele corte anterior que ouvi ao adentrar, quando achei verifiquei todas árvores e com sucesso achei mais um número. Agora era perto do final, indo mais ou menos no ponto inicial e não chegando perto o suficiente da primeira árvore, comecei a buscar pelas últimas marcas, o sol começava a se por e se ficasse escuro, seria game-over. Não sei explicar, talvez realmente fosse o destino me guiando, mas um galho de árvore caiu, me chamando atenção, e ao olhar o local encontrei a árvore marcada, talvez fosse mera coincidência, visto que era outono e as árvores ficavam mais fragilizadas, de todo modo, aceitei de bom grado aquele auxílio e finalmente fui para perto das bordas, encontrando com facilidade onde adentrei, o cenário era característico, já que as árvores deixavam apenas Konoha no enquadramento, e assim completei as dez árvores em ordem com sucesso.
Senti uma satisfação de conseguir, voltei para casa contente e determinado que aquilo era um sinal. Se não fosse, que a sorte me ajudasse novamente.
- Spoiler:
- Treino 2PdA percepção
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Ozymandias
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