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t. A Sapiência da áurea
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Aoi
Genin — Konoha
HP 300 | CK 300 | ST 0/4
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A moça dormia calmamente em sua casa. Seus olhos permaneciam fechados, e em subsequência, sua mente transitava por mundos imaginários — sonhos. Os encantos provocados por esse momento tão sublime eram resquícios das ocorrências de outrora, como o encontro com os tigres na Montanha da Tranquilidade, o aprendizado de ninshu, ninjutsu, e até mesmo o treinamento com seu parceiro, Ren. Todavia, ainda em devaneios psíquicos, sua mente poderia penetrar em camadas mais escuras de sua consciência, onde a maioria — ou todas — referiam-se ao seu passado conturbado. Por sorte ou por destino, Arthuria não deparou-se com pesadelos nesta noite. Apenas dormiu calma, até ser despertada por um clamor. A exclamação rebimbou pela morada, atacando com força os tímpanos da jovem kunoichi, que levantou-se da cama em um salto. —— Conheçam a nova livraria! — dizia a voz delicada, de uma mulher, provavelmente. — Mas que por... — retrucou a Pendragon, mas logo recordou-se do motivo daquele alvoroço. Uma nova biblioteca estava sendo feita nos limites do vilarejo.
Em alguns instantes, trajou rapidamente suas vestes — um conjunto já preparado previamente, composto por uma capa preto-e-branca, um capuz acinzentado, meias-calça negras e sapatos da mesma cor. Em instantes, também arrumou os cabelos dourados como de costume e saiu da moradia, tomando rumo às vielas de Otogakure. E assim percebeu a beleza da manhã. Uma neblina densa e sóbria mantinha-se sobre a região, delimitando o desvanecer dos feixes solares, que incessantemente, tentavam adentrar pela bruma esbranquiçada. O clima, como sempre, mantinha seus simplórios dez graus célsius, e a vegetação parecia atender à temperatura amena da cidade. Gotículas de orvalho preenchiam as plantas, e as flores brilhavam nesta primavera infinita. Contudo, ainda assim, uma fronte de névoa parecia dissipada em uma determinada região, revelando, no extremo sul da cidade, uma grande construção. Em passos calmos, tomou rumo até a nova biblioteca.
Lentamente, ultrapassou a pequena portinhola de madeira que dava acesso à biblioteca, fazendo a kunoichi se deparar com um magnífico depósito de conhecimento. Com o sentido da visão, a ninja vislumbrou a ambientação da biblioteca, que ostentava dezenas de estantes de carvalho, organizadas lado a lado de forma a facilitar a busca por algum exemplar. Os livros, muito bem cuidados, se arrumavam por dentro das estantes, separados conforme a letra inicial da epígrafe. No centro, por detrás de um grande balcão, estava uma senhora — cabelos brancos, muito claros, vestes finas e óculos de grau. Situava-se sentada em uma cadeira bem grande, visto que a mesma não era alta o bastante para transpor os limites da bancada. —— Saudações, vim conhecer a nova biblioteca. — Arthuria apresentou-se, dirigindo até a bancada. —— a senhora respondeu a moça, “seja bem vinda”, com certo desdém, mas exalando entusiasmo pela livraria finalmente ter a chance de se oficializar — contudo, não se importunou com tal fato, apenas se dirigiu para além das fileiras do salão, procurando algo que fugisse do protocolo de lóculos do vilarejo.
Pela primeira vista, a ambientação da biblioteca estava dentro dos conformes. As estantes organizavam-se enfileiradas, sem nenhum obstáculo para que a luz banhasse as folhas dos livros e pergaminhos. Ainda assim, as prateleiras não se encontravam desgastadas, indicando que eram materiais novos, provavelmente comprados à uma ou duas semanas. Com uma olhada rápida, a kunoichi ainda foi capaz de notar que os exemplares expostos estavam em seu auge – com a capa intacta. Preferiu conferir o interior de um dos livros, sacando um qualquer e lendo a epígrafe. —— Vamos ver. Inteligência é poder, de autor desconhecido. — leu em voz alta, vislumbrando a capa do livro, que exibia um grande cérebro rosado. Curiosa sobre o assunto do livro, Arthuria olhou no relógio do estabelecimento e viu que ainda tinha tempo; assim, moveu-se até a sala de leitura, sentou-se em uma mesa de madeira com entalhes para jogar para shogi e, finalmente, abriu o exemplar, pronto para começar a lê-lo. Antes disso, percebeu que a sala de leitura estava vazia, e tal fato causou surpresa na Pendragon, dado que a biblioteca estava em sua abertura. Preferiu não se preocupar com isso, apenas entranhou-se no mundo proposto pelo livro, aceitando-o com o peito aberto.
O primeiro capítulo se chamava Doutrinando Instintos. Mediante uma leitura rápida, a kunoichi foi instruída sobre os limites da inteligência humana e a forma como os comportamentos instintivos — existentes em todos os animais — podem influenciar no aperfeiçoamento do intelecto. Dessa mesma forma, o livro seguia explicando e exemplificando maneiras de tornar-se mais engenhoso; utilizando de exercícios mentais simples, como praticar a escrita, se ancorar em um hobby e ler um livro mensal. A cada parágrafo, a kunoichi piscava os olhos e entranhava-se nas letras do exemplar, ao passo que o devorava rapidamente, sem se preocupar com o tempo ou com o espaço. Nos capítulos finais, a obra dedicou alguns exercícios de chakra, de modo que tais exercícios internos pudessem auxiliar no desenvolvimento do intelecto. Apesar de envolver chakra e os chamados tenketsus, a dinâmica deste treino parecia mais como um exercício de autocontrole; utilizando da concentração para acalmar os pontos de pressão e o chakra interno. Enquanto lia, Arthuria tentava reproduzir a atividade, sentindo também que seu desempenho na leitura mudava de forma periódica. —— Concentração é a chave para a inteligência. — disse em solilóquio, fechando o livro após terminar de ler as notas do autor. Levantou-se então da cadeira de madeira, pronto para voltar até a balconista.
No momento em que Arthuria atravessou o limiar que dava ao salão principal, a moça viu a balconista conversando com dois homens. De forma abrupta, a ninja se escondeu em uma parede, aperfeiçoando seus sentidos para que pudesse ouvir o diálogo entre eles. —— O chefe não vai gostar disso. A abertura devia reunir um número grande de pessoas. — disse um homem, com voz mais fina. —— Eu não tive nada a ver com a divulgação do evento, apenas fui contratada para ficar aqui, vendo os possíveis ninjas que podem se tornar um aperitivo para o chefe. Apenas uma garota chegou talvez ela seja útil. — respondeu a velha, tomando cuidado com a entonação na voz. —— Pois bem, então a levaremos. O chefe ainda vai ficar furioso.
Ouvindo tais vocábulos, Arthuria pensou em aparecer diante dos homens e derrotá-los, contudo, se viu na necessidade de descobrir ainda mais sobre os planos do 'chefe', o qual a kunoichi pouco conhecia. "Usar a inteligência" — pensou. Rapidamente, a ninja executou alguns selos manuais e rapidamente usou seu chakra para mascarar o corpo, velando-o com uma espécie de cortina. Permaneceu parada, esperando que os malfeitores passassem e averiguassem toda a biblioteca. Assim feito, aguardaria que os mesmos falassem mais coisas para a balconista, esperando obter algum resultado com isso.
—— Está nos enganando, velha? — exclamou o homem de voz mais grossa, saindo da sala de leitura com o rosto totalmente vermelho, zangado por não ter encontrado a dita garota que estava na biblioteca. A idosa, por sua vez, levou um susto imenso, de tal maneira que se desequilibrou da cadeira e teve que se apoiar na bancada. —— E. Eu juro que eu... — gaguejou a balconista, tentando se explicar para os capangas, contudo, não foi preciso. Em um movimento rápido, o outro homem sacou uma faca de sua cinta e desferiu um golpe na garganta da velha, cortando-a. Sangue derramou-se por todo o perímetro, e Arthuria teve angústia em presenciar o assassinato — contudo, não despontou seu esconderijo, ainda estando coberta pelo véu do Meisagakure no Jutsu. —— Ela era um estorvo. Isso aqui é um estorvo. Vamos até o galpão. — chamou o homem de voz mais fina, e ambos saíram pela porta de entrada, enfiando-se nas vielas de Otogakure no Sato. Enxeridamente, a Pendragon seguiu os capangas, mas não antes de chegar até o corpo da velha e dizer de maneira sincera. —— Descanse em paz. — uma lágrima crédula caiu de seu olho esquerdo, e a kunoichi tratou de acompanhar os serventes do 'chefe'.
Em passos vagarosos, Arthuria seguia os dois capangas pelas alamedas de Kumogakure. Por um ou dois instantes, a ninja perdeu os seus opositores no meio da multidão, mas logo os encontrou graças às suas vestimentos extravagantes — jaquetas de couro, negras, colares dourados e óculos escuros. Entre os transeuntes, os sujeitos não pareciam demonstrar desconfiança, andavam como duas pessoas comuns, sem qualquer ligação com crimes ou assassinatos. Escondida em seu ninjutsu, a Pendragon utilizava de sua habilidade para continuar os seguindo; tendo o destino final um grande galpão.
Na ala sul de Otogakure se encontrava um galpão enorme, com cerca de vinte metros de área, com paredes de aço e tendo uma placa de vendido na porta principal. Desconfiados, os homens viram se não estavam sendo seguidos e, finalmente, abriram o portão, mostrando um local lotado de outros capangas. —— Chegamos, e matamos a velha. — disse o facínora com a voz mais grossa, fechando o portão em seguida. Com uma agilidade absurda, a Pendragon se esgueirou para dentro do imóvel antes que a portinhola se fechasse, ficando próxima de todos aqueles homens. —— O chefe ainda não chegou. O que fazemos? — retrucou um dos indivíduos, sentado acima de uma caixa. —— Esperamos. — respondeu o com a voz fina. E isso deu espaço para Arthuria arquitetar seus planos, utilizando do máximo de sua esperteza.
—— O chefe vai chegar amanhã, ao meio-dia. Estejam preparados. — exclamou o capanga com voz grossa, ainda irritado com o fato de não ter encontrado nenhum 'aperitivo' para seu chefe. Arthuria achou que o líder deste bando fosse detentor de alguma técnica de absorção. Contudo, isso era apenas uma suposição. Lentamente, a loira se moveu até o centro do estabelecimento e desfez sua invisibilidade, apresentando-se para todos com um sorriso no rosto. —— Fiquem parados! Estão presos! — gritou, atentando-se às duas dúzias de capangas distribuídos ao seu redor. Assustados, os mesmos sacaram suas armas, negligenciando a autoridade que a Pendragon tinha como shinobi graduada da vila. Assim que um dos sujeitos se moveu para atacar, a Pendragon utilizou de sua caleridade, levando os braços ao alto e criando uma onda de ar por onde passou, tamanha era a velocidade, que se espalhou por todo o galpão. Todos os inimigos foram atingidos ao menos por um ataque preciso da ninja, ficando desacordados no concreto, ao passo que os caixotes se desmontaram e revelaram pilhas infindáveis de espadas contrabandeadas.
Após tal eventualidade, Arthuria rapidamente foi a rua novamente e avisou a polícia de Otogakure, que chegou na área em poucos minutos e tomou conta do caso. Explicando os eventos, a polícia foi capaz de armar uma emboscada para o dia seguinte, prendendo o mandante dos capachos no cárcere de segurança máxima do vilarejo, a Cóclea. Sentindo que o serviço havia se completado, a Pendragon retornou até sua morada, ainda notando a estranha impressão de ter ficado mais inteligente com o drama policial vivenciado.
Em alguns instantes, trajou rapidamente suas vestes — um conjunto já preparado previamente, composto por uma capa preto-e-branca, um capuz acinzentado, meias-calça negras e sapatos da mesma cor. Em instantes, também arrumou os cabelos dourados como de costume e saiu da moradia, tomando rumo às vielas de Otogakure. E assim percebeu a beleza da manhã. Uma neblina densa e sóbria mantinha-se sobre a região, delimitando o desvanecer dos feixes solares, que incessantemente, tentavam adentrar pela bruma esbranquiçada. O clima, como sempre, mantinha seus simplórios dez graus célsius, e a vegetação parecia atender à temperatura amena da cidade. Gotículas de orvalho preenchiam as plantas, e as flores brilhavam nesta primavera infinita. Contudo, ainda assim, uma fronte de névoa parecia dissipada em uma determinada região, revelando, no extremo sul da cidade, uma grande construção. Em passos calmos, tomou rumo até a nova biblioteca.
Lentamente, ultrapassou a pequena portinhola de madeira que dava acesso à biblioteca, fazendo a kunoichi se deparar com um magnífico depósito de conhecimento. Com o sentido da visão, a ninja vislumbrou a ambientação da biblioteca, que ostentava dezenas de estantes de carvalho, organizadas lado a lado de forma a facilitar a busca por algum exemplar. Os livros, muito bem cuidados, se arrumavam por dentro das estantes, separados conforme a letra inicial da epígrafe. No centro, por detrás de um grande balcão, estava uma senhora — cabelos brancos, muito claros, vestes finas e óculos de grau. Situava-se sentada em uma cadeira bem grande, visto que a mesma não era alta o bastante para transpor os limites da bancada. —— Saudações, vim conhecer a nova biblioteca. — Arthuria apresentou-se, dirigindo até a bancada. —— a senhora respondeu a moça, “seja bem vinda”, com certo desdém, mas exalando entusiasmo pela livraria finalmente ter a chance de se oficializar — contudo, não se importunou com tal fato, apenas se dirigiu para além das fileiras do salão, procurando algo que fugisse do protocolo de lóculos do vilarejo.
Pela primeira vista, a ambientação da biblioteca estava dentro dos conformes. As estantes organizavam-se enfileiradas, sem nenhum obstáculo para que a luz banhasse as folhas dos livros e pergaminhos. Ainda assim, as prateleiras não se encontravam desgastadas, indicando que eram materiais novos, provavelmente comprados à uma ou duas semanas. Com uma olhada rápida, a kunoichi ainda foi capaz de notar que os exemplares expostos estavam em seu auge – com a capa intacta. Preferiu conferir o interior de um dos livros, sacando um qualquer e lendo a epígrafe. —— Vamos ver. Inteligência é poder, de autor desconhecido. — leu em voz alta, vislumbrando a capa do livro, que exibia um grande cérebro rosado. Curiosa sobre o assunto do livro, Arthuria olhou no relógio do estabelecimento e viu que ainda tinha tempo; assim, moveu-se até a sala de leitura, sentou-se em uma mesa de madeira com entalhes para jogar para shogi e, finalmente, abriu o exemplar, pronto para começar a lê-lo. Antes disso, percebeu que a sala de leitura estava vazia, e tal fato causou surpresa na Pendragon, dado que a biblioteca estava em sua abertura. Preferiu não se preocupar com isso, apenas entranhou-se no mundo proposto pelo livro, aceitando-o com o peito aberto.
O primeiro capítulo se chamava Doutrinando Instintos. Mediante uma leitura rápida, a kunoichi foi instruída sobre os limites da inteligência humana e a forma como os comportamentos instintivos — existentes em todos os animais — podem influenciar no aperfeiçoamento do intelecto. Dessa mesma forma, o livro seguia explicando e exemplificando maneiras de tornar-se mais engenhoso; utilizando de exercícios mentais simples, como praticar a escrita, se ancorar em um hobby e ler um livro mensal. A cada parágrafo, a kunoichi piscava os olhos e entranhava-se nas letras do exemplar, ao passo que o devorava rapidamente, sem se preocupar com o tempo ou com o espaço. Nos capítulos finais, a obra dedicou alguns exercícios de chakra, de modo que tais exercícios internos pudessem auxiliar no desenvolvimento do intelecto. Apesar de envolver chakra e os chamados tenketsus, a dinâmica deste treino parecia mais como um exercício de autocontrole; utilizando da concentração para acalmar os pontos de pressão e o chakra interno. Enquanto lia, Arthuria tentava reproduzir a atividade, sentindo também que seu desempenho na leitura mudava de forma periódica. —— Concentração é a chave para a inteligência. — disse em solilóquio, fechando o livro após terminar de ler as notas do autor. Levantou-se então da cadeira de madeira, pronto para voltar até a balconista.
No momento em que Arthuria atravessou o limiar que dava ao salão principal, a moça viu a balconista conversando com dois homens. De forma abrupta, a ninja se escondeu em uma parede, aperfeiçoando seus sentidos para que pudesse ouvir o diálogo entre eles. —— O chefe não vai gostar disso. A abertura devia reunir um número grande de pessoas. — disse um homem, com voz mais fina. —— Eu não tive nada a ver com a divulgação do evento, apenas fui contratada para ficar aqui, vendo os possíveis ninjas que podem se tornar um aperitivo para o chefe. Apenas uma garota chegou talvez ela seja útil. — respondeu a velha, tomando cuidado com a entonação na voz. —— Pois bem, então a levaremos. O chefe ainda vai ficar furioso.
Ouvindo tais vocábulos, Arthuria pensou em aparecer diante dos homens e derrotá-los, contudo, se viu na necessidade de descobrir ainda mais sobre os planos do 'chefe', o qual a kunoichi pouco conhecia. "Usar a inteligência" — pensou. Rapidamente, a ninja executou alguns selos manuais e rapidamente usou seu chakra para mascarar o corpo, velando-o com uma espécie de cortina. Permaneceu parada, esperando que os malfeitores passassem e averiguassem toda a biblioteca. Assim feito, aguardaria que os mesmos falassem mais coisas para a balconista, esperando obter algum resultado com isso.
—— Está nos enganando, velha? — exclamou o homem de voz mais grossa, saindo da sala de leitura com o rosto totalmente vermelho, zangado por não ter encontrado a dita garota que estava na biblioteca. A idosa, por sua vez, levou um susto imenso, de tal maneira que se desequilibrou da cadeira e teve que se apoiar na bancada. —— E. Eu juro que eu... — gaguejou a balconista, tentando se explicar para os capangas, contudo, não foi preciso. Em um movimento rápido, o outro homem sacou uma faca de sua cinta e desferiu um golpe na garganta da velha, cortando-a. Sangue derramou-se por todo o perímetro, e Arthuria teve angústia em presenciar o assassinato — contudo, não despontou seu esconderijo, ainda estando coberta pelo véu do Meisagakure no Jutsu. —— Ela era um estorvo. Isso aqui é um estorvo. Vamos até o galpão. — chamou o homem de voz mais fina, e ambos saíram pela porta de entrada, enfiando-se nas vielas de Otogakure no Sato. Enxeridamente, a Pendragon seguiu os capangas, mas não antes de chegar até o corpo da velha e dizer de maneira sincera. —— Descanse em paz. — uma lágrima crédula caiu de seu olho esquerdo, e a kunoichi tratou de acompanhar os serventes do 'chefe'.
Em passos vagarosos, Arthuria seguia os dois capangas pelas alamedas de Kumogakure. Por um ou dois instantes, a ninja perdeu os seus opositores no meio da multidão, mas logo os encontrou graças às suas vestimentos extravagantes — jaquetas de couro, negras, colares dourados e óculos escuros. Entre os transeuntes, os sujeitos não pareciam demonstrar desconfiança, andavam como duas pessoas comuns, sem qualquer ligação com crimes ou assassinatos. Escondida em seu ninjutsu, a Pendragon utilizava de sua habilidade para continuar os seguindo; tendo o destino final um grande galpão.
Na ala sul de Otogakure se encontrava um galpão enorme, com cerca de vinte metros de área, com paredes de aço e tendo uma placa de vendido na porta principal. Desconfiados, os homens viram se não estavam sendo seguidos e, finalmente, abriram o portão, mostrando um local lotado de outros capangas. —— Chegamos, e matamos a velha. — disse o facínora com a voz mais grossa, fechando o portão em seguida. Com uma agilidade absurda, a Pendragon se esgueirou para dentro do imóvel antes que a portinhola se fechasse, ficando próxima de todos aqueles homens. —— O chefe ainda não chegou. O que fazemos? — retrucou um dos indivíduos, sentado acima de uma caixa. —— Esperamos. — respondeu o com a voz fina. E isso deu espaço para Arthuria arquitetar seus planos, utilizando do máximo de sua esperteza.
—— O chefe vai chegar amanhã, ao meio-dia. Estejam preparados. — exclamou o capanga com voz grossa, ainda irritado com o fato de não ter encontrado nenhum 'aperitivo' para seu chefe. Arthuria achou que o líder deste bando fosse detentor de alguma técnica de absorção. Contudo, isso era apenas uma suposição. Lentamente, a loira se moveu até o centro do estabelecimento e desfez sua invisibilidade, apresentando-se para todos com um sorriso no rosto. —— Fiquem parados! Estão presos! — gritou, atentando-se às duas dúzias de capangas distribuídos ao seu redor. Assustados, os mesmos sacaram suas armas, negligenciando a autoridade que a Pendragon tinha como shinobi graduada da vila. Assim que um dos sujeitos se moveu para atacar, a Pendragon utilizou de sua caleridade, levando os braços ao alto e criando uma onda de ar por onde passou, tamanha era a velocidade, que se espalhou por todo o galpão. Todos os inimigos foram atingidos ao menos por um ataque preciso da ninja, ficando desacordados no concreto, ao passo que os caixotes se desmontaram e revelaram pilhas infindáveis de espadas contrabandeadas.
Após tal eventualidade, Arthuria rapidamente foi a rua novamente e avisou a polícia de Otogakure, que chegou na área em poucos minutos e tomou conta do caso. Explicando os eventos, a polícia foi capaz de armar uma emboscada para o dia seguinte, prendendo o mandante dos capachos no cárcere de segurança máxima do vilarejo, a Cóclea. Sentindo que o serviço havia se completado, a Pendragon retornou até sua morada, ainda notando a estranha impressão de ter ficado mais inteligente com o drama policial vivenciado.
- obs:
一 Aparência de Arthuria Pendragon, Fate/series assim como listado em ficha. Utilizando o traje de batalha que está citado em minha ficha. A hip-pouch está presa na cintura, virada para o lado direito.
一 treinamento para obter 2 pda em inteligência
一 1776 palavras pq to hypada fodac- Técnicas:
- Arsenal:
[quote]
Vila : Konoha
Mensagens : 244
Data de inscrição : 31/05/2020
Idade : 30
Localização : ?
Løner
Aprovado
- Considerações:
Começou o rolê numa biblioteca e acabou fazendo uma missão. Acho que é uma boa forma de retratar um treino
Recompensas: +2 PdA inteligencia
Vila : Sem vila
Mensagens : 167
Data de inscrição : 19/06/2020
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