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[Dormitório] — Oto IV
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Amaterasu
Mestre
Dormitório
Shinobi Ascension
Os dormitórios preparados para receber os participantes do Chuunin Shiken são constituídos de duas beliches de concreto, acopladas nas paredes. Não há armários ou suíte, havendo um único banheiro para todo o vilarejo no final do corredor de cada andar. O chão é de madeira e, assim como em todo o prédio, o isolamento térmico é perfeito, permitindo que se aqueçam. Apesar do tamanho limitado, cada dormitório possui uma janela, dando vista para todo o festival preparado para recebe-los.
Vila : Sem vila
Mensagens : 241
Data de inscrição : 03/06/2020
Sewage
Genin — Konoha
みんなを救わなければ ならない. 走れ!
Pisando na neve fofa, senti certa dificuldade em me habituar com o ambiente, com o frio que não sossegava. Percebi facilmente as barraquinhas de comida que exalavam um cheiro delicioso ao longe, mas que não poderia aproveitar no momento, devendo apenas continuar a seguir Kajiwara vilarejo adentro. Não bastando um, outros sujeitos armadurados se demonstravam presentes, sempre em patrulha curta, observando e analisando o perímetro, como reais militares. Continuamos caminhando por algum tempo, até chegar ao edifício que nos serviria de abrigo, um prédio alto e muito chique, diferente do que eu esperaria para o evento em questão. Encarei em volta, podendo notar gente de outras aldeias também, gente que apesar da minha pessoa não ter problema algum para consigo, apresentavam uma grande rivalidade para com meu vilarejo, então seria melhor evitar contato, ao menos por enquanto.
Subi as longas escadarias do hotel, alcançando, enfim, o meu andar. Tomei a dianteira de meu grupo, abrindo a porta e deixando-os entrar no quarto primeiro, seguindo-os para só então fechar a porta. Para quem já estava habituado com o pouco, aquilo era muito, simplesmente perfeito para mim. Me aproximei de uma das beliches, pondo a mão sobre o colchão, apertando-o para sentir seu conforto, surpreendendo-me com a fofura do mesmo.
Oh...eu acho que nossa estadia vai ser muito boa!
Disse em bom tom para meus parceiros de equipe, sorrindo verdadeiramente, como era pretendido, com os olhos fechados. Aguardando algum diálogo ou talvez um planejamento em equipe, notei um bater á porta, então fui averiguar do que se tratava. Após girar a maçaneta, três serviçais adentraram o quarto, portando bandejas prateadas, alocando-as sobre e mesa no centro do quarto, revelando-nos a humilde refeição que nos aguardava. Com seu trabalho feito, saíram do quarto com certa pressa, apenas anunciando que nenhum de nós poderia deixar o cômodo por hora, não até que a permissão fosse dada. Sem muito o que fazer, apenas concordei e fechei a porta por trás do último a sair, deixando com que o frio ficasse para fora outra vez, enquanto comida quente me aguardava.
Vamos comer?
Indaguei ao grupo, com um sorriso fraco, enquanto as mãos esfregavam-se uma contra a outra. Os pratos eram diferentes de tudo o que já havia comido nessa vida, desde a textura, até o modo de preparo, o sabor mais vivo do que o que nos é servido na aldeia do som, onde tudo é levemente sem gosto e graça, ou talvez eu só estivesse de saco cheio de comer sempre a mesma coisa, difícil dizer. Tendo terminado de comer, aquela quantidade exorbitante de batatas e carnes me encheria de energia para qualquer desafio que fosse proposto, mas o que mais gostei na refeição foi o chá, um chá verde, com a temperatura ideal, esquentando meu corpo e meu espírito, providenciando vida ao meu âmago, reacendendo a esperança que vinha definhando por causa da longa viagem. Com tudo terminado, os mesmos serviçais reentraram nos cômodos, recolhendo as sobras ou os pratos e levando-os embora, reforçando mais uma vez a ordem de que deveríamos permanecer nos aposentos, não importa o que acontecesse.
Dei de ombros, considerando que já não planejava deixar o conforto e calor do meu dormitório por uma porção de comida, quando havia acabado de comer algo. Apenas busquei relaxar, repousando-me na cama macia e cobrindo-me até a altura do pescoço. A noite demoraria para chegar e tinha certeza de que seus parceiros de equipe o avisariam caso algo importante estivesse para acontecer, então aproveitaria para tirar um cochilo. Não me preocupei com mais nada, apenas relaxando o corpo e deixando a mente correr solta, entrando em sono profundo.
Acordei em um balanço forte e súbito, sentindo facadas congelantes penetrando-me por inteiro, como se o ar em meus pulmões estivesse tão frio, se não mais, do que o ar do lado de fora. O vapor que exalava da boca e narinas era estranho, como se sequer estivesse do lado de dentro, mas preso em uma nevasca no ápice do inverno. Os sons estranhos pareciam querer tomar destaque, se tornando cada vez mais altos, obrigando-me a tomar uma iniciativa e deixar minha cama, que já não me esquentava de forma alguma.
Cadê todo mundo?
Encarando os arredores, não encontrei ninguém, meus companheiros não estavam mais no cômodo, mas algo me dizia que não devia me preocupar tanto com eles, ao menos por enquanto. Correntes balançavam pelo lado de fora, chamando minha atenção para o seu tilintar, que parecia se aproximar, cada vez mais, como se algo se aproximasse de mim, vindo diretamente em minha direção. Não me sentia desta forma desde o dia em que quase morri para ajudar uma outra criança, ainda no orfanato. Aquele frio, o desespero, o medo e dor, pareciam muito com a sensação de morte, a falta de ânimo para continuar a existir, a vontade súbita de deixar minha existência para trás, como se nada mais valesse a pena.
Quando ouvi a maçaneta sendo entornada, não imaginei que fosse um de meus companheiros, tampouco um dos samurais ou avaliadores do ferro, eu já sabia que se tratava de algo cruel e inumano, algo que após ver, não seria mais o mesmo, nunca mais. Eu vi eu mesmo, não um reflexo, não estava me olhando em um espelho, ao invés disso, via eu mesmo, como se eu fosse outra pessoa. Seus trajes, não serviam mais para serem chamados de roupa, assim como sua pele tampouco parecia normal, tudo nele exalava pavor e angústia, algo que já havia sentido bastante nessa vida. Eu me sentei logo a frente da mesa, não por vontade própria, mas simplesmente não tinha mais energia alguma para me manter de pé, e como um real espelho, ele fez o mesmo, sentando-se logo à minha frente, encarnado-me com um sorriso malicioso e perverso, segurando meus segredos na ponta de sua língua, segurando seu riso de deboche no fundo da garganta.
E aí, fracassado. Sozinho mais uma vez, não é? Pra onde os seus amiguinhos foram, hein? Não me diga que eles te abandonaram...
Seu sorriso debochava de minha solidão, ele realmente sabia de tudo sobre mim, não me restavam dúvidas. Fechei os olhos por um instante, abaixando a cabeça em resposta, incapaz de dizer qualquer palavra. Pequenas e fracas lágrimas escaparam de meus olhos, enquanto ele soltava um riso provocativo, encerrando sua sentença.
Igualzinho aos seus pais, não é? HAHAHAHAHAHAHAHA!
Ele ficou apenas rindo, aproveitando-se de minha frustração, divertindo-se com meus ressentimentos. Não importava o quanto buscasse evitar a possibilidade, eventualmente, todos me abandonarão, não é? No fim, eu estarei sozinho, como meus pais me deixaram, abandonado e indesejado, como um verdadeiro fardo para todos os que me cercam. Quando ele parou de rir, ficou apenas a me encarar, com um sorriso grande e forçado, igual aos sorrisos que apresentava aos outros quando queria demonstrar falsa confiança, falsa tranquilidade, falsa alegria. Meu coração parecia querer sair pela boca, como se a dor partisse seus fios, como se já houvesse me rendido à infelicidade.
Eu sou fraco, não é?
Sim, é.
Eu vou morrer sozinho, não vou?
Sim, vai.
Todos estão melhores sem mim.
Realmente...
Talvez fosse melhor se eu só...
E como um relâmpago, palavras ásperas penetravam minha mente, cruzando até o presente, como um lembrete do que me aguarda.
NÃO DESISTA JAMAIS!
Uma voz rouca e pesada de um nobre senhor, mas não qualquer um, era Inobura, o antigo mestre do orfanato em que havia crescido. Suas últimas palavras para mim, realmente não poderia deixá-lo mais descontente naquele momento. Vendo meu velho amigo em uma cama, preso à diversos aparatos médicos que pareciam mantê-lo vivo, mas ele só parecia se preocupar comigo, mais do que consigo mesmo. Sua mão, enorme, quente e áspera, segurava-me pela cabeça, afagando meus cabelos como um pai faz para motivar seu filho.
Não há problema algum em chorar ou ficar desanimado, garoto. Você é especial, espero que saiba disso, assim como eu e todos do orfanato sabemos. Seu coração é puro, assim como sua alma, o que vai te proporcionar muitos amigos até o fim da sua vida. Não importa o que te digam, nem mesmo o que você mesmo pense, você é digno de tudo de bom que está por vir, basta se esforçar e não desistir. Me prometa, garoto, que não vai desistir jamais!
E assim as lágrimas se desenrolavam, já que sequer tive chance de respondê-lo, antes que sua mão caísse ao seu lado e seus olhos perdessem o brilho. Havia perdido um grande amigo, um mentor e um pai, mas não ousaria mais perder o foco em meus objetivos, não desistiria mais dos meus princípios, continuaria trilhando o meu caminho para o sucesso, como ninja, como cidadão e como ser humano.
Que se dane!
Me ergui indignado, arrumando a postura e encarando o monstro nos olhos. O fogo que queimava no meu coração espantaria o frio do ambiente, deixando a figura à minha frente estática, apenas encarando surpresa o meu esforço e determinação.
Ele me disse uma vez, não há vergonha alguma em ser fraco, apenas em continuar sendo fraco! Eu não vou desistir de ficar mais forte, eu vou proteger a todos e vou conseguir um lugar pra mim nesse mundo enorme, guarde minhas palavras!
Subi as longas escadarias do hotel, alcançando, enfim, o meu andar. Tomei a dianteira de meu grupo, abrindo a porta e deixando-os entrar no quarto primeiro, seguindo-os para só então fechar a porta. Para quem já estava habituado com o pouco, aquilo era muito, simplesmente perfeito para mim. Me aproximei de uma das beliches, pondo a mão sobre o colchão, apertando-o para sentir seu conforto, surpreendendo-me com a fofura do mesmo.
Oh...eu acho que nossa estadia vai ser muito boa!
Disse em bom tom para meus parceiros de equipe, sorrindo verdadeiramente, como era pretendido, com os olhos fechados. Aguardando algum diálogo ou talvez um planejamento em equipe, notei um bater á porta, então fui averiguar do que se tratava. Após girar a maçaneta, três serviçais adentraram o quarto, portando bandejas prateadas, alocando-as sobre e mesa no centro do quarto, revelando-nos a humilde refeição que nos aguardava. Com seu trabalho feito, saíram do quarto com certa pressa, apenas anunciando que nenhum de nós poderia deixar o cômodo por hora, não até que a permissão fosse dada. Sem muito o que fazer, apenas concordei e fechei a porta por trás do último a sair, deixando com que o frio ficasse para fora outra vez, enquanto comida quente me aguardava.
Vamos comer?
Indaguei ao grupo, com um sorriso fraco, enquanto as mãos esfregavam-se uma contra a outra. Os pratos eram diferentes de tudo o que já havia comido nessa vida, desde a textura, até o modo de preparo, o sabor mais vivo do que o que nos é servido na aldeia do som, onde tudo é levemente sem gosto e graça, ou talvez eu só estivesse de saco cheio de comer sempre a mesma coisa, difícil dizer. Tendo terminado de comer, aquela quantidade exorbitante de batatas e carnes me encheria de energia para qualquer desafio que fosse proposto, mas o que mais gostei na refeição foi o chá, um chá verde, com a temperatura ideal, esquentando meu corpo e meu espírito, providenciando vida ao meu âmago, reacendendo a esperança que vinha definhando por causa da longa viagem. Com tudo terminado, os mesmos serviçais reentraram nos cômodos, recolhendo as sobras ou os pratos e levando-os embora, reforçando mais uma vez a ordem de que deveríamos permanecer nos aposentos, não importa o que acontecesse.
Dei de ombros, considerando que já não planejava deixar o conforto e calor do meu dormitório por uma porção de comida, quando havia acabado de comer algo. Apenas busquei relaxar, repousando-me na cama macia e cobrindo-me até a altura do pescoço. A noite demoraria para chegar e tinha certeza de que seus parceiros de equipe o avisariam caso algo importante estivesse para acontecer, então aproveitaria para tirar um cochilo. Não me preocupei com mais nada, apenas relaxando o corpo e deixando a mente correr solta, entrando em sono profundo.
[...]
Acordei em um balanço forte e súbito, sentindo facadas congelantes penetrando-me por inteiro, como se o ar em meus pulmões estivesse tão frio, se não mais, do que o ar do lado de fora. O vapor que exalava da boca e narinas era estranho, como se sequer estivesse do lado de dentro, mas preso em uma nevasca no ápice do inverno. Os sons estranhos pareciam querer tomar destaque, se tornando cada vez mais altos, obrigando-me a tomar uma iniciativa e deixar minha cama, que já não me esquentava de forma alguma.
Encarando os arredores, não encontrei ninguém, meus companheiros não estavam mais no cômodo, mas algo me dizia que não devia me preocupar tanto com eles, ao menos por enquanto. Correntes balançavam pelo lado de fora, chamando minha atenção para o seu tilintar, que parecia se aproximar, cada vez mais, como se algo se aproximasse de mim, vindo diretamente em minha direção. Não me sentia desta forma desde o dia em que quase morri para ajudar uma outra criança, ainda no orfanato. Aquele frio, o desespero, o medo e dor, pareciam muito com a sensação de morte, a falta de ânimo para continuar a existir, a vontade súbita de deixar minha existência para trás, como se nada mais valesse a pena.
Quando ouvi a maçaneta sendo entornada, não imaginei que fosse um de meus companheiros, tampouco um dos samurais ou avaliadores do ferro, eu já sabia que se tratava de algo cruel e inumano, algo que após ver, não seria mais o mesmo, nunca mais. Eu vi eu mesmo, não um reflexo, não estava me olhando em um espelho, ao invés disso, via eu mesmo, como se eu fosse outra pessoa. Seus trajes, não serviam mais para serem chamados de roupa, assim como sua pele tampouco parecia normal, tudo nele exalava pavor e angústia, algo que já havia sentido bastante nessa vida. Eu me sentei logo a frente da mesa, não por vontade própria, mas simplesmente não tinha mais energia alguma para me manter de pé, e como um real espelho, ele fez o mesmo, sentando-se logo à minha frente, encarnado-me com um sorriso malicioso e perverso, segurando meus segredos na ponta de sua língua, segurando seu riso de deboche no fundo da garganta.
E aí, fracassado. Sozinho mais uma vez, não é? Pra onde os seus amiguinhos foram, hein? Não me diga que eles te abandonaram...
Seu sorriso debochava de minha solidão, ele realmente sabia de tudo sobre mim, não me restavam dúvidas. Fechei os olhos por um instante, abaixando a cabeça em resposta, incapaz de dizer qualquer palavra. Pequenas e fracas lágrimas escaparam de meus olhos, enquanto ele soltava um riso provocativo, encerrando sua sentença.
Igualzinho aos seus pais, não é? HAHAHAHAHAHAHAHA!
Ele ficou apenas rindo, aproveitando-se de minha frustração, divertindo-se com meus ressentimentos. Não importava o quanto buscasse evitar a possibilidade, eventualmente, todos me abandonarão, não é? No fim, eu estarei sozinho, como meus pais me deixaram, abandonado e indesejado, como um verdadeiro fardo para todos os que me cercam. Quando ele parou de rir, ficou apenas a me encarar, com um sorriso grande e forçado, igual aos sorrisos que apresentava aos outros quando queria demonstrar falsa confiança, falsa tranquilidade, falsa alegria. Meu coração parecia querer sair pela boca, como se a dor partisse seus fios, como se já houvesse me rendido à infelicidade.
Eu sou fraco, não é?
Sim, é.
Eu vou morrer sozinho, não vou?
Sim, vai.
Todos estão melhores sem mim.
Realmente...
Talvez fosse melhor se eu só...
E como um relâmpago, palavras ásperas penetravam minha mente, cruzando até o presente, como um lembrete do que me aguarda.
NÃO DESISTA JAMAIS!
Uma voz rouca e pesada de um nobre senhor, mas não qualquer um, era Inobura, o antigo mestre do orfanato em que havia crescido. Suas últimas palavras para mim, realmente não poderia deixá-lo mais descontente naquele momento. Vendo meu velho amigo em uma cama, preso à diversos aparatos médicos que pareciam mantê-lo vivo, mas ele só parecia se preocupar comigo, mais do que consigo mesmo. Sua mão, enorme, quente e áspera, segurava-me pela cabeça, afagando meus cabelos como um pai faz para motivar seu filho.
Não há problema algum em chorar ou ficar desanimado, garoto. Você é especial, espero que saiba disso, assim como eu e todos do orfanato sabemos. Seu coração é puro, assim como sua alma, o que vai te proporcionar muitos amigos até o fim da sua vida. Não importa o que te digam, nem mesmo o que você mesmo pense, você é digno de tudo de bom que está por vir, basta se esforçar e não desistir. Me prometa, garoto, que não vai desistir jamais!
E assim as lágrimas se desenrolavam, já que sequer tive chance de respondê-lo, antes que sua mão caísse ao seu lado e seus olhos perdessem o brilho. Havia perdido um grande amigo, um mentor e um pai, mas não ousaria mais perder o foco em meus objetivos, não desistiria mais dos meus princípios, continuaria trilhando o meu caminho para o sucesso, como ninja, como cidadão e como ser humano.
Que se dane!
Me ergui indignado, arrumando a postura e encarando o monstro nos olhos. O fogo que queimava no meu coração espantaria o frio do ambiente, deixando a figura à minha frente estática, apenas encarando surpresa o meu esforço e determinação.
Ele me disse uma vez, não há vergonha alguma em ser fraco, apenas em continuar sendo fraco! Eu não vou desistir de ficar mais forte, eu vou proteger a todos e vou conseguir um lugar pra mim nesse mundo enorme, guarde minhas palavras!
HP [300/300] | CH [500/500] | ST [00/04]
- Adendos:
- Resumo:
- – Aparência de Kai, de Avatar: The Legend of Korra.
– Vestes aqui.
– Hip-pouch na cintura, na parte de trás.
– Bandana na testa.Legenda: Narração /Pensamentos / Falas
- Hip-pouch:
- - Kunais; 10 [10] - Mod: +1
- Kimuridama; 04 [04] - Área: 7m²
- Hikaridama; 04 [04] - 5m²: Cegueira por 1 turno.
- Kibaku Fuda; 04 [02]Legenda: Nome; Quantidade [Espaços]
- Técnicas Utilizadas:
- –
Vila : Konohagakure
Mensagens : 203
Data de inscrição : 30/06/2020
Idade : 25
Mensagens : 203
Data de inscrição : 30/06/2020
Idade : 25
Naoko
Genin — Oto
+ O fim da viagem +
Os passos da garota afundavam na neve durante sua caminhada pelo vilarejo, Junto aos seus companheiros, ela apertava seus braços no intuito de diminuir o frio intenso que sentia. Seus olhos observavam o ambiente ao seu redor, vendo os seguranças do ferro vestidos da mesma armadura estranha que tinha visto anteriormente pelo guia. Claro, era algo bastante assustador, mas tinha em mente que era para o bem de todos.
Logo seu caminhar cessou, tendo a visão de um grande prédio à sua frente logo no pé da montanha, onde se mantinha a rocha dos lobos logo acima. Um alívio a tomou, sabendo que agora poderia descansar e sair do ar gélido na parte exterior da construção. Até então nada falou, apenas seguiu o homem que os guiava até o interior do prédio. Não demorou para saber onde ficaria, e então começou a subir a escadaria olhando os demais se espalharem ao alcançar seus andares.
Mais alguns passos e então adentrou em seu dormitório, cujo tinha seus nomes estampados logo na porta. — Não é tão confortável, mas para mim é melhor do que nada. — Com um suspiro a jovem se acomodou em uma das beliches, após jogar seus pertences sobre a cama vazia. Ryo chamou-lhe para fazer alguma refeição, mas do nada algo aconteceu.
O desespero tomou-lhe a mente, não enxergando mais seus companheiros de time. — Onde estão eles? — Seus olhos varreram todo o pequeno cômodo, não tendo a visão de ninguém. — O que está acontecendo? — Não entendia o que acabara de acontecer.
Seus braços voltaram a agarrar seu próprio corpo, sentindo o frio intenso voltar a aparecer. — Eles não disseram que não íamos sentir frio? — Logo com a baixa temperatura veio o barulho de garras rasgando a parede, deixando-a ainda mais assustada com o que estava acontecendo. —O que é isso? — Um barulho chamou-lhe a atenção, vindo da parte de fora do seu quarto. O metal se arrastando pelo chão ficava cada vez mais próximo da porta, deixando-a um tanto sem ar. Quando a maçaneta começou a se mover ela então ficou paralisada, não conseguindo reagir aquilo.
O pavor lhe tomava de forma abrupta, enquanto sua mente tentava reverter aquela situação dizendo a ela que se tratava de um guarda. —Isso, é apenas um guarda querendo me ajudar. — Sua respiração se aprofundou, e logo seus olhos viram a porta se abrindo. Não, não foi a melhor sensação que já sentira. Seu corpo estremeceu, enquanto tentava gritar o mais alto possível. —O que é isso? — O rosto pálido e franzino, seus cabelos negros com um tom acinzentado e olhos quase que sem vida, essa era a visão que tinha.
Tentou dar alguns passos para trás, mas falhou. Tudo nela tremia diante daquela silhueta sinistra, sem saber o que fazer. Tentou, mas tentou muito, até que o som de sua voz ecoou pelas paredes rasgando sua garganta. — Ryo-kunnnnnnnnnn, socorro.! — Lágrimas escorreram de forma involuntária de seus olhos, os quais se fecharam na ânsia de se desvencilhar daquela visão.
Logo seu caminhar cessou, tendo a visão de um grande prédio à sua frente logo no pé da montanha, onde se mantinha a rocha dos lobos logo acima. Um alívio a tomou, sabendo que agora poderia descansar e sair do ar gélido na parte exterior da construção. Até então nada falou, apenas seguiu o homem que os guiava até o interior do prédio. Não demorou para saber onde ficaria, e então começou a subir a escadaria olhando os demais se espalharem ao alcançar seus andares.
Mais alguns passos e então adentrou em seu dormitório, cujo tinha seus nomes estampados logo na porta. — Não é tão confortável, mas para mim é melhor do que nada. — Com um suspiro a jovem se acomodou em uma das beliches, após jogar seus pertences sobre a cama vazia. Ryo chamou-lhe para fazer alguma refeição, mas do nada algo aconteceu.
O desespero tomou-lhe a mente, não enxergando mais seus companheiros de time. — Onde estão eles? — Seus olhos varreram todo o pequeno cômodo, não tendo a visão de ninguém. — O que está acontecendo? — Não entendia o que acabara de acontecer.
Seus braços voltaram a agarrar seu próprio corpo, sentindo o frio intenso voltar a aparecer. — Eles não disseram que não íamos sentir frio? — Logo com a baixa temperatura veio o barulho de garras rasgando a parede, deixando-a ainda mais assustada com o que estava acontecendo. —O que é isso? — Um barulho chamou-lhe a atenção, vindo da parte de fora do seu quarto. O metal se arrastando pelo chão ficava cada vez mais próximo da porta, deixando-a um tanto sem ar. Quando a maçaneta começou a se mover ela então ficou paralisada, não conseguindo reagir aquilo.
O pavor lhe tomava de forma abrupta, enquanto sua mente tentava reverter aquela situação dizendo a ela que se tratava de um guarda. —Isso, é apenas um guarda querendo me ajudar. — Sua respiração se aprofundou, e logo seus olhos viram a porta se abrindo. Não, não foi a melhor sensação que já sentira. Seu corpo estremeceu, enquanto tentava gritar o mais alto possível. —O que é isso? — O rosto pálido e franzino, seus cabelos negros com um tom acinzentado e olhos quase que sem vida, essa era a visão que tinha.
Tentou dar alguns passos para trás, mas falhou. Tudo nela tremia diante daquela silhueta sinistra, sem saber o que fazer. Tentou, mas tentou muito, até que o som de sua voz ecoou pelas paredes rasgando sua garganta. — Ryo-kunnnnnnnnnn, socorro.! — Lágrimas escorreram de forma involuntária de seus olhos, os quais se fecharam na ânsia de se desvencilhar daquela visão.
- Adendos:
- Status:
- HP: 300/300
CH: 300/300
ST: 0/4
- Resumo:
- – Aparência de Kamado Nezuko, de Kimetsu no Yaiba.
– Vestes aqui.
– Hip-pouch na coxa esquerda.
– Bandana no pescoço.
– Parceiros de Equipe: @Roku & @Machiavelli
- Hip-pouch [05/05]:
- - Shuriken; 02 [02] - Mod: +1
- Pílula Hyōrōgan; 04 [01] +100 CH, uma utilização por tópico.
- Pílula Zōketsugan; 04 [01] +100 HP, uma utilização por tópico.
- Kibaku Fuda; 02 [01]Legenda: Nome; Quantidade [Espaços]
- Técnicas Utilizadas:
- –
Vila : Otogakure
Mensagens : 22
Data de inscrição : 04/07/2020
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