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[Dormitório] — Konoha II
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Amaterasu
Mestre
Dormitório
Shinobi Ascension
Os dormitórios preparados para receber os participantes do Chuunin Shiken são constituídos de duas beliches de concreto, acopladas nas paredes. Não há armários ou suíte, havendo um único banheiro para todo o vilarejo no final do corredor de cada andar. O chão é de madeira e, assim como em todo o prédio, o isolamento térmico é perfeito, permitindo que se aqueçam. Apesar do tamanho limitado, cada dormitório possui uma janela, dando vista para todo o festival preparado para recebe-los.
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Hyouhaku
Genin — Konoha
Don't you ever tame your demons
But always keep'em on the leash
A entrada ao País do Ferro era dada. Bem, não exatamente, já havíamos entrado há algum tempo, mas no caso agora estávamos sendo recebidos na cidade, a maioria dos Genins, não... todos? Estavam indo para o mesmo lugar. E parecia ter mais gente que antes quanto mais nos aproximávamos do destino, era um lugar para todo mundo? O quão grande seria?!
Olhando para o ambiente, fiquei impressionado com a arquitetura deles, era um tanto diferencial da de Konohagakure, que seguia um padrão mais simplista e otimizada, aqui as casas eram mais com uma obra, cada uma entalhada com detalhes diferentes, telhados mais puxados e pilares ocupando espaço para dar mais sustentabilidade. Talvez fosse um meio de proteger do vento frio? A própria montanha parecia fazer parte disso, então aqui não era o local mais frio do País nem de longe. E as esculturas, enormes e ameaçadoras, só perdiam para os habitantes trajando armaduras mascaradas, transitando e mantendo todos na linha em um ambiente novo.
— Aqui é bem diferente, huh? — Comentei com os outros, mas o que mais era impressionante, de longe, era a pousada. Um casarão, mansão, não, o que diabos poderia se chamar aquilo? Era enorme. Realmente, enorme. O homem nos guiava e largava-nos no primeiro andar, adentrei na porta primeiro e rapidamente meus olhos absorveram todo o cenário, simplório e sem graça, camas beliche e fim. — Uh... não esperava isso. Pela arquitetura do lugar ao menos, achei que seria mais luxoso. — Bem, explicava o porquê tinha tanto espaço, sendo tão minimalista no interior ajudava a criar vários e vários quartos.
O homem havia nos dito para esperar ordens, então não tinha muito mais o que fazer, queria transitar pelas ruas do local e conhecer melhor, mas bem... seria meio ruim me perder, ainda mais que eu não tinha muito dinheiro pra gastar, e se a noite chegasse o frio ficaria pior.
— Parece que vamos ficar aqui por algum tempo... então, por que vocês decidiram vir nesse exame? — Tentei descobrir um pouco das motivações deles, mal os conhecia e eles estavam prestes a entrar num teste com alguém que estava aqui por mera coincidência.
Após suas respostas, eu daria a minha — Decidi testar minhas habilidades, não tinha certeza se devia vir aqui sendo honesto, mas... o destino me guiou até aqui, então não neguei vir. — O tempo passava um tanto demorado, decidi me deitar e descansar um pouco, me tapando enquanto isso, ouviria qualquer pergunta que eles jogassem e tentaria responder o melhor possível. Parecia que a noite estava chegando, estava esfriando cada vez mais, desci da cama e olhei pela janela, mas ainda havia o sol ao fundo. — Caramba, esse lugar fica frio mesmo hein? — Tateei meus bolsos, mas não havia levado comigo qualquer fonte de fogo, ainda olhando para a janela percebi como uma fina camada gélida começou a cobrir a superfície cada vez mais em uma velocidade avassaladora — Algum de vocês tem uma fonte de fogo? Eu poderia aquecer um pouco o quarto. — Mas ao me virar, não vi ninguém. Todo mundo havia simplesmente desaparecido. Eles saíram quando? Será que já nos chamaram e eu não percebi?
Uma nuvem tampava o sol, e repentinamente o breu começava a tomar conta do quarto, não só ele, o frio aumentava drasticamente como a janela havia indicado, juntei as mãos e comecei a esfrega-las, mas que merda, eles poderiam ao menos ter me dado um toque né? — Uhhh, que frio! — Eu começava a sentir um desconforto, aquele tanto de frio não era normal, estava me deixando mal mentalmente, me sentia mais cansado e desanimado, cogitei só voltar para a cama e ficar lá dormindo, por que procurar eles? Eu provavelmente não vou conseguir fazer nada nesse exame mesmo, é melhor me poupar a vergonha.
Vim até aqui, pra quê? Porque consegui usar um simples Jutsu rank baixo? Que patético, como pude ser tão impulsivo? É claro que um fracassado que nunca conseguiu nada vai continuar um fracassado. E o lugar é tão frio que nem se eu estivesse no meu ápice conseguiria ser útil, como alguém sobrevive a esse clima normalmente?! Ao menos podiam ter nos avisado sobre trazer roupas, urgh... talvez seja minha culpa, eu devia ter estudado sobre o lugar e levado as roupas adequadas... devo ter sido o único idiota que não trouxe roupas de frio. — Bola dentro hein, Jin— Huh?!
Um som interrompeu meus pensamentos e murmúrios, era um pouco baixo, mas rapidamente diminuiu a distância, o que era aquilo? Um arranhar metálico... parece um balanço rangendo? Alguém tá andando de balanço nesse frio? Me virei de volta para a janela, e percebi que já era noite. Noite? Como? A quanto tempo eu estou parado aqui pensando? Esse frio me deixou em câmera lenta? — Kojirõ? Miyuki? — Falei em um tom mediano, talvez eles estivessem apenas ali fora fazendo esse barulho.
Nenhuma resposta.
Que estranho, o som cada vez mais se aproximava, será que é algum daqueles samurais? Mas por que ele está arrastando uma corrente? Talvez ele use um mangual ou algo do tipo... porém essa sensação... não, tinha algo de errado, definitivamente! O que será que aconteceu?! Sentia meu corpo congelando, não só fisicamente, mentalmente também. Eu estava paralisado de medo, o som estava alto demais, e repentinamente parou... na frente da porta.
— ... — Tentei falar alô, mas não consegui, minha boca mal se abria, além do vapor branco pela baforada de ar quente que saiu de minha goela, nada mais, engasguei nas palavras e fiquei no silêncio, a maçaneta começou a se mexer... por favor, por favor, que seja um dos dois.
Não.
Era eu.
Eu?
Parecia comigo, mas com trajes rasgados, e algum tipo de bola na perna presa. O que diabos eu estava vendo? Meus olhos se arregalaram encarando aquela faceta, se aproximando de mim lentamente, entre seus murmúrios eu escutava a minha voz, vários sussurros de dúvida, medo.
Você realmente acha que vai conseguir fazer algo?
Seu pai te deixou vir pra cá torcendo que seja menos uma despreza para casa.
Demorou quatorze anos pra fazer um Ninjutsu
Você realmente confia tanto assim num teste bobo que fez sozinho?
Não tem destino que lhe guiou aqui, você quis inventar um sucesso
Uma enxurrada de frases perambulava a sala, dentro da minha mente, sua boca se mexia, mas era ele falando tudo isso? Caralho, eu estou sonhando? Não, isso é algo, o que ele quer? Eu sei muito bem disso, e daí?! Você não sabe nada sobre mim, por que diabos eu escutaria uma fantasia?!
Não sei?
Eu sou você
Eu sou o mesmo lixo que você.
— Eu... não, e não sou um fracasso, não mais! Eu vim aqui provar isso! Sai da minha cabeça, merda, merda! O que porras é isso?! Me encolhi, levando as mãos até a cabeça e indo de costas para a parede, não conseguia tirar as vozes ecoando de dentro da minha cabeça, ele já estava a poucos passos de mim, o que acontecia quando ele me tocasse?
Se ele vai me tocar, então eu toco nele primeiro! Merda, merda!
Cerrei o punho e dei um soco a frente, tentando afasta-lo de mim, eu não precisava mais ter medo, eu podia lutar, eu era capaz, desapareça maldição do passado! — SUMA!
Olhando para o ambiente, fiquei impressionado com a arquitetura deles, era um tanto diferencial da de Konohagakure, que seguia um padrão mais simplista e otimizada, aqui as casas eram mais com uma obra, cada uma entalhada com detalhes diferentes, telhados mais puxados e pilares ocupando espaço para dar mais sustentabilidade. Talvez fosse um meio de proteger do vento frio? A própria montanha parecia fazer parte disso, então aqui não era o local mais frio do País nem de longe. E as esculturas, enormes e ameaçadoras, só perdiam para os habitantes trajando armaduras mascaradas, transitando e mantendo todos na linha em um ambiente novo.
— Aqui é bem diferente, huh? — Comentei com os outros, mas o que mais era impressionante, de longe, era a pousada. Um casarão, mansão, não, o que diabos poderia se chamar aquilo? Era enorme. Realmente, enorme. O homem nos guiava e largava-nos no primeiro andar, adentrei na porta primeiro e rapidamente meus olhos absorveram todo o cenário, simplório e sem graça, camas beliche e fim. — Uh... não esperava isso. Pela arquitetura do lugar ao menos, achei que seria mais luxoso. — Bem, explicava o porquê tinha tanto espaço, sendo tão minimalista no interior ajudava a criar vários e vários quartos.
O homem havia nos dito para esperar ordens, então não tinha muito mais o que fazer, queria transitar pelas ruas do local e conhecer melhor, mas bem... seria meio ruim me perder, ainda mais que eu não tinha muito dinheiro pra gastar, e se a noite chegasse o frio ficaria pior.
— Parece que vamos ficar aqui por algum tempo... então, por que vocês decidiram vir nesse exame? — Tentei descobrir um pouco das motivações deles, mal os conhecia e eles estavam prestes a entrar num teste com alguém que estava aqui por mera coincidência.
Após suas respostas, eu daria a minha — Decidi testar minhas habilidades, não tinha certeza se devia vir aqui sendo honesto, mas... o destino me guiou até aqui, então não neguei vir. — O tempo passava um tanto demorado, decidi me deitar e descansar um pouco, me tapando enquanto isso, ouviria qualquer pergunta que eles jogassem e tentaria responder o melhor possível. Parecia que a noite estava chegando, estava esfriando cada vez mais, desci da cama e olhei pela janela, mas ainda havia o sol ao fundo. — Caramba, esse lugar fica frio mesmo hein? — Tateei meus bolsos, mas não havia levado comigo qualquer fonte de fogo, ainda olhando para a janela percebi como uma fina camada gélida começou a cobrir a superfície cada vez mais em uma velocidade avassaladora — Algum de vocês tem uma fonte de fogo? Eu poderia aquecer um pouco o quarto. — Mas ao me virar, não vi ninguém. Todo mundo havia simplesmente desaparecido. Eles saíram quando? Será que já nos chamaram e eu não percebi?
Uma nuvem tampava o sol, e repentinamente o breu começava a tomar conta do quarto, não só ele, o frio aumentava drasticamente como a janela havia indicado, juntei as mãos e comecei a esfrega-las, mas que merda, eles poderiam ao menos ter me dado um toque né? — Uhhh, que frio! — Eu começava a sentir um desconforto, aquele tanto de frio não era normal, estava me deixando mal mentalmente, me sentia mais cansado e desanimado, cogitei só voltar para a cama e ficar lá dormindo, por que procurar eles? Eu provavelmente não vou conseguir fazer nada nesse exame mesmo, é melhor me poupar a vergonha.
Vim até aqui, pra quê? Porque consegui usar um simples Jutsu rank baixo? Que patético, como pude ser tão impulsivo? É claro que um fracassado que nunca conseguiu nada vai continuar um fracassado. E o lugar é tão frio que nem se eu estivesse no meu ápice conseguiria ser útil, como alguém sobrevive a esse clima normalmente?! Ao menos podiam ter nos avisado sobre trazer roupas, urgh... talvez seja minha culpa, eu devia ter estudado sobre o lugar e levado as roupas adequadas... devo ter sido o único idiota que não trouxe roupas de frio. — Bola dentro hein, Jin— Huh?!
Um som interrompeu meus pensamentos e murmúrios, era um pouco baixo, mas rapidamente diminuiu a distância, o que era aquilo? Um arranhar metálico... parece um balanço rangendo? Alguém tá andando de balanço nesse frio? Me virei de volta para a janela, e percebi que já era noite. Noite? Como? A quanto tempo eu estou parado aqui pensando? Esse frio me deixou em câmera lenta? — Kojirõ? Miyuki? — Falei em um tom mediano, talvez eles estivessem apenas ali fora fazendo esse barulho.
Nenhuma resposta.
Que estranho, o som cada vez mais se aproximava, será que é algum daqueles samurais? Mas por que ele está arrastando uma corrente? Talvez ele use um mangual ou algo do tipo... porém essa sensação... não, tinha algo de errado, definitivamente! O que será que aconteceu?! Sentia meu corpo congelando, não só fisicamente, mentalmente também. Eu estava paralisado de medo, o som estava alto demais, e repentinamente parou... na frente da porta.
— ... — Tentei falar alô, mas não consegui, minha boca mal se abria, além do vapor branco pela baforada de ar quente que saiu de minha goela, nada mais, engasguei nas palavras e fiquei no silêncio, a maçaneta começou a se mexer... por favor, por favor, que seja um dos dois.
Não.
Era eu.
Eu?
Parecia comigo, mas com trajes rasgados, e algum tipo de bola na perna presa. O que diabos eu estava vendo? Meus olhos se arregalaram encarando aquela faceta, se aproximando de mim lentamente, entre seus murmúrios eu escutava a minha voz, vários sussurros de dúvida, medo.
Você realmente acha que vai conseguir fazer algo?
Seja sincero, você nunca conseguiu fazer nada.
Sua mãe sabe tão bem disso que lhe descartou.
Seu pai te deixou vir pra cá torcendo que seja menos uma despreza para casa.
Não consegue fazer nada fisicamente, a não ser que alguém paralise o adversário, e nem assim foi capaz de terminar o trabalho.
Demorou quatorze anos pra fazer um Ninjutsu
E sequer é algo extraordinário, qualquer aluno da academia já fez algo melhor.
Você realmente confia tanto assim num teste bobo que fez sozinho?
Era óbvio que você iria ganhar, você mesmo fez.
Não tem destino que lhe guiou aqui, você quis inventar um sucesso
Mas na verdade, você é
Um simplesE completo
Fracasso
Uma enxurrada de frases perambulava a sala, dentro da minha mente, sua boca se mexia, mas era ele falando tudo isso? Caralho, eu estou sonhando? Não, isso é algo, o que ele quer? Eu sei muito bem disso, e daí?! Você não sabe nada sobre mim, por que diabos eu escutaria uma fantasia?!
Não sei?
Como não?
Eu sou você
Você
Eu sou o mesmo lixo que você.
Lixo.
— Eu... não, e não sou um fracasso, não mais! Eu vim aqui provar isso! Sai da minha cabeça, merda, merda! O que porras é isso?! Me encolhi, levando as mãos até a cabeça e indo de costas para a parede, não conseguia tirar as vozes ecoando de dentro da minha cabeça, ele já estava a poucos passos de mim, o que acontecia quando ele me tocasse?
Se ele vai me tocar, então eu toco nele primeiro! Merda, merda!
Cerrei o punho e dei um soco a frente, tentando afasta-lo de mim, eu não precisava mais ter medo, eu podia lutar, eu era capaz, desapareça maldição do passado! — SUMA!
- Spoiler:
- — 02 Kunais (2 Slots)
— 20 Makibishi (5 Slots)
— 4 Kibaku Fuda (2 Slots)
— 4 Pílula Zōketsugan (1 Slots)
— 4 Pílula Hyōrōgan (1 Slots)
— Hikaridama (2 Slots)
— Kemuridama (2 Slots)
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FJÖLA
Chūnin — Konoha
Passos vazios representavam a pressa de Kojirō naquele momento em específico, com sua mente tomada por um sentimento sem igual. Vidrado no caminho à sua frente, pouco aproveitou da tão utópica paisagem que o cercava, apenas inspecionava cada um dos passos de seu anfitrião e julgava-o com grande amargor. Como um Samurai conseguia ser tão lento? Ele se perguntava, embora afetado pela difícil percepção do tempo que passava por conta de sua aflição. A destra a todo tempo era pressionada contra o colo do estômago, claramente em uma tentativa de conter o mau preso em seu âmago. Chegava a ser constrangedor suar tanto estando em um vilarejo construído no gelo, mas nada conseguia fazer senão afundar-se cada vez mais no nervosismo criado por sua imensa vontade de cagar.
No momento em que chegaram na estalagem que iria lhes acomodar, Kojirō já se encontrava lidando com a culpa e o arrependimento. Bastava recordar do mel que havia ingerido durante o percurso ou do sanduíche oferecido por Miyuki -e negado- para o estômago expor uma reclamação sonora em alto e bom som. Entre as malas, mochilas e outros hóspedes, o garoto se separou dos demais e correu para o banheiro mais próximo. Cortejando toda a glória de uma salvação improvisada no fim do corredor do primeiro andar. Nesse específico momento de paz, tranquilidade e alívio, apenas conseguiu expor um grande sorriso ao passo que dejetava todo o maléfico que se criava em seu interior.
Livre de todo o mal que lhe afligia, Kojiro dirigia-se aos demais companheiros no quarto destinado ao seu time. Enquanto andava pelos corredores, durante a volta do banheiro, notava que não muitos quartos estavam cheios naquele andar, provavelmente esperavam muito mais inscritos de Konohagakure. Com os pés fartos dos passos dados durante todo o dia, o genin se moveu até uma das camas vazias, próxima de Jin e deitou-se no concreto assim que alcançara o seu dormitório, fechando os seus olhos suavemente, pronto para um cochilo. Mas não.
— Eu não tinha planos para vir. Estava focado nos meus treinamentos e em conseguir dinheiro com missões. Pode-se dizer que Satoshi-sensei foi bem convincente. — Respondeu, dando uma pequena risada.
De olhos selados enquanto ouvia apenas murmúrios de conversas de seus companheiros, tornava-se cada vez mais difícil manter-se concentrado em seu sono com aquele frio imensurável. A cada instante parecia ficar pior, era como se o teto do dormitório havia sido derrubado, como se as paredes não passassem de simples ornamentos que não eram nem mesmo capazes de conter pouco do frio que vinha de fora. A boca tornou-se trêmula, com os dentes em impacto constante uns contra os outros. O silêncio tomou o quarto, e nesse momento Kojirō decidiu abrir os seus olhos. Considerou que haviam dormido e deixado a janela aberta, mas ao olhar para a mesma, conseguia ver claramente ela fechada, até mesmo lacrada, com uma camada de gelo que se moldava. Aquilo era normal? Não. Impossível. Toda luz que anteriormente entrava pela janela era consumida por uma escuridão absoluta, agora se via sozinho naquele quarto sombrio.
O arrependimento de ter questionado o silêncio vinha quase que de imediato. O som que despertava qualquer resquício de sono ou alucinação, naquele momento, em meio àquele medo, percebeu que não se tratava de um pesadelo, aquilo era real, nenhum de seus sonhos até agora conseguia lhe fazer sentir daquela forma. A cada segundo aquilo se aproximava. Mas o quê? O metal claramente arrastado contra o chão, chocando-se não só contra a madeira como também com a matéria que compunha sua mesma estrutura. Era amedrontador, até que parou, frente a porta do dormitório. Nesse momento Kojiro agradeceu por ter ido ao banheiro anteriormente, pois enquanto esperava a próxima ação do desconhecido, poderia ter borrado muito mais do que só as calças.
Poucos segundos se passaram, mas enquanto seu coração soava em grande alarme, a porta se abriu e revelou o arauto que tanto o amedrontava. A imagem de si mesmo. Em passos lentos o conhecido desconhecido adentrava o recinto, com a corrente presa aos pés arrastando uma bola de metal, ele estava preso... Não. Eu estava preso. O que eu deveria fazer? O que era aquilo? Pensou o genin, estático, paralisado, com sua mente concentrada tendo que lidar com diversas questões ao mesmo tempo. O olhar que quase sempre era afiado tornou-se vazio, o cabelo caía sobre a face como se fosse uma espécie de refúgio para um rosto amargo. Até onde eu consegui chegar? O que eu consegui conquistar? Eram as perguntas que pairavam sobre a mente do genin, que refletiam sobre o futuro a frente de si. Espera. Futuro?
— Eu conheço você muito bem e agora que entendi eu não tenho mais medo. Você não é o meu futuro. Eu consigo me lembrar exatamente da agonia que você sente. Realmente é difícil lidar com tantos sentimentos sozinho, sem ter com quem conversar. Você sente saudades deles, não é? Eu sei, eu também sinto. Mas eventualmente isso vai melhorar, eu prometo. O orfanato pode ser um lugar cruel, pode parecer uma prisão, como se você estivesse caminhando em direção ao seu próprio túmulo... Alguns dias você pode parecer um simples morto-vivo dentro de uma multidão, mas você não é. Você é um ninja. Eu já não me vejo assim mais, esse é um passado que eu não me orgulho de me marcar... Mas essas cicatrizes emocionais fazem de mim quem eu sou, assim como farão de você quem você será. Você é a personificação do meu passado, carregando problemas que há muito tempo eu encontrei a solução. Agora que entendi o que você é o medo não me aflige... Você é uma ferida há muito tempo cicatrizada. — Disse à sua própria imagem, que a todo instante aproximava-se da beliche de concreto.
Kojirō: HP 400/400 ▲ CH 400/400 ▲ ST 0/3
- Considerações:
- Aparência de Joker, Persona 5. Vestimentas exatamente assim. Com bandana de Konohagakure no braço direito, altura do ombro. Ficha.
Talentos Usados: Olhos de Águia e Concentração.
Contador de Vício: 1/3
Observações: -- Usados:
- -
- Armas:
- 03 — Kemuridama.
02 — Hikaridama.
Vila : Konohagakure
Mensagens : 117
Data de inscrição : 24/05/2020
DelRey
Tokubetsu Jōnin — Kiri
O cansaço físico de Miyuki não teria permitido a garota apreciar toda a passagem local, no entanto, enquanto seguia o samurai começava a notar aos poucos os traços daquele país novo, encantando-se cada vez mais pelo lugar —— Que frio... —— pensava com um sorriso em seu rosto, sentia-se acolhida naquele clima, nunca gostou muito do clima de Konoha, somente no inverno, mas no verão realmente odiava sair de seu quarto, todo aquele calor lhe estressava.
Os samurais cercavam todos os perímetros da cidade, Miyuki imaginava que eles deviam ser algo como os jounins guardas de Konoha, protegendo e vigiando o país, mas pareciam bem mais sérios principalmente por culpa da pesada armadura metálica que escondia seus rostos. Ou talvez apenas tivessem reforçado a segurança por culpa do exame? Desconfiavam de Konoha? Ou algo diferente... ladrões?!
O instrutor agora seguia para um prédio enorme, parecia uma pousada, mas uma diferente das que era habituada a frequentar nas poucas vezes que acompanhou seu pai em alguma viagem comercial. O piso era todo emadeirado, e, de alguma forma, quentinho comparado ao restante do país. A genin estava animada para ver seu quarto, imaginava algo grandioso igual aquele vilarejo, uma janela enorme com visão para os campos nevados, uma boa cama e um bom banheiro para que pudesse tomar um bom banho e finalmente descansar antes de qualquer desafio.
—— O quarto de vocês é esse! —— informou o homem. A garota parecia não ter entendido, pensava que seria um quarto para cada membro, teria que dormir com os dois garotos?! Suas bochechas coraram de imediato, nunca tinha dormido com mais ninguém em seu quarto imagina dois garotos e que mal conhecia? Queria se opor aquilo, mas não conseguia nem mesmo abrir sua boca, naquele momento nem ligava mais para o luxo do quarto. Como se não fosse o suficiente, o homem concluiu —— O banheiro fica ao fim do corredor e é somente um para todos os dormitórios nesse corredor, qualquer dúvida procurem um guarda. —— concluiu o homem, indo embora.
—— Um banheiro? Para todos? —— disse Miyuki, claramente perturbada com a informação. Kojiro, no entanto, parecia ter lidado muito bem com a informação já que imediatamente saiu correndo até o banheiro sem nem dizer nada. Jin, no entanto, adentrou imediatamente ao quarto e a garota o seguiu, observando cada detalhe, era simples e vazio, não tinha nada demais, a janela era do tamanho suficiente para que pudesse ver as ruas, mas era apenas um quadrado comum, as beliches feitam de pedra com um colchão fino e mantos velhos, a garota começava a se arrepender friamente de ter escolhido ir até aquele lugar.
Ficou parada observando o quarto enquanto observava qual lado do beliche Jin escolheria, escolhendo imediatamente o oposto e desejando que Kojiro escolhesse o mesmo lado de Jin e pudesse ficar sozinha mantendo uma certa distância dos garotos. Todo aquele terror tinha até feito a garota esquecer seu cansaço, mas assim que se sentou no beliche sentiu como se seus pés estivessem flutuando — e estavam — de alívio por finalmente pararem. Seu corpo implorava descanso e, mesmo que não tivesse mais com sono, deitou-se permitindo descansar um pouco.
Antes mesmo das batidas anunciarem o banquete a garota já tinha sentido o cheiro delicioso de batata correr por todo o corredor. Eram três pratos recheados de legumes e carnes, acompanhado de um chá verde, Miyuki nem sentia muita fome, mas não deixou passar a oportunidade de desfrutar daqueles legumes que pareciam delicioso, com toda classe e delicadeza de sua nobreza comia as poções, afastando sempre as carnes que se recusava a mordicar, reservando entre gafadas e goles do chá quente.
A pergunta de Jin-Woo cortou o silencio constrangedor — para alguns — que pairava sobre o dormitório, era uma boa pergunta que fez com que a menina ficasse refletindo por alguns segundos antes que conseguisse formular qualquer tipo de resposta, dando o primeiro momento para a resposta de Kojiro. —— Não sei... —— respondeu de forma sincera —— Eu sinto que tenho que provar para meu pai que posso sim me tornar uma ninja... ou talvez provar para mim. —— concluiu da forma mais tímida possível, travando entre as palavras e praticamente sussurrando a resposta.
Ambos pareciam possuir motivos melhores na visão de Miyuki, até mesmo Kojiro que nem motivo tinha, aquele foi um momento crucial de dúvida para a genin, sua razão dizia para desistir e seu coração dizia que era capaz, que devia ir adiante, levantou o rosto por um segundo e observou os dois garotos, do lado oposto do quarto, lembrou do momento em que lutaram juntos, eles eram ninjas, não pareciam duvidar disso em nenhum momento... mas por algum motivo Miyuki sempre voltava a duvidar.
Ao concluir sua refeição levantou-se e arrumou a bagunça que os rapazes tinham deixado para trás, jogando o pouco restante de comida num só prato e os empilhando, levando o carrinho com os restos para fora do quarto e tocando um sininho na ponta do carrinho, como tinha instruído o moço que tinha servido a comida.
Retornou ao quarto e se deitou, deixando novamente o silencio tomar conta de tudo e rapidamente caindo em seu sono profundo, permitindo-se finalmente descansar....
Acordou subitamente ofegante, observando a nevoa branca sair a cada momento de sua respiração. Seus ossos pareciam amassados e encolhidos com o frio que dominava a todo o lugar, virou-se para trás e observou que a janela estava petrificada pelo gelo —— Tão frio... —— era a única coisa que conseguia pensar, pela primeira vez estava odiando aquela temperatura, e a forma como ela parecia consumir e esmagar seu corpo.
Antes mesmo de entender o que estava acontecendo começou a sentir seu coração bater de forma acelerada, uma aflição tomava conta de seu peito, sentia vontade de chorar mas era impossível pois seu corpo já estava muito desidratado pelo frio e as lagrimas simplesmente não escorriam, a única que tentou escorrer petrificou em gelo antes mesmo de tocar o rosto da garota.
—— Kojiro-kun... —— tentou chamar enquanto tremia com o frio, virando seu rosto para o lado e notando que nenhum dos dois estavam ali, estava só, como queria inicialmente, mas naquele momento definitivamente já tinha desistido da ideia, o medo parecia lhe consumir, mas queria pelo menos ver alguém, seja um rosto amigável ou sua própria mãe.
Levantou-se, indo até a porta, talvez encontrasse um dos garotos do lado de fora ou algum guarda, no entanto, ao encostar na maçaneta fria e a girar ouviu o ranger ecoar por todo o quarto, era um som metálico tocando a madeira, arrastando cada vez mais próximo, largou a maçaneta e apenas se afastou para trás, só parando quando a parede já não permitia mais ir além, seus olhos arregalados indicavam todo o terror que sentia naquele momento —— Mãeeeeeeeeeeeeee! —— gritou em desespero, não sabia por quem chamar, talvez aquele fosse apenas mais um de seus inúmeros pesadelos que sua mãe sempre lhe salvava e lhe acordava.
—— Ela não vai lhe salvar dessa vez, Miyuki. —— disse a voz rouca ao abrir a porta lentamente. Um ser encapuzado que adentrava o lugar com um sorriso meio maléfico pairado em sua frente, o frio que corria em suas espinhas pareciam agora amassar seu estomago, a menina não conseguia ver direito o rosto do encapuzado, mas notava seus braços mais branco que o comum, as correntes que lhe prendiam ao chão, o sorriso amedrontador que parecia consumir toda a felicidade que outrora já teve naquele lugar.
—— Quem é você? —— perguntou a garota, aterrorizada, sem conseguir mover seu olho que vidrado encarava, esperando apenas a morte, que, naquele momento, parecia já ter aceitado. O encapuzado não respondeu, apenas levantou seu rosto e deixou que o capuz caísse para trás, revelando sua face diabólica, mas familiar.
A menina não conseguia compreender o que estava acontecendo, suas pernas perderam as forças e apenas caiu de joelho de frente ao demônio em sua frente, que, por mais impossível que fosse, tinha o seu rosto.
—— Não se apavore, Miyuki-chan. Eu apenas vim lhe buscar, você sabe que não pode seguir com essa ideia idiota de ser uma ninja né? Você não consegue, você é fraca, você não é capaz de se tornar uma ninja, onde já se viu? Alguém tão inútil como você virar uma ninja? Sabe por qual motivo seu pai concordou com essa ideia estupida? Porque dessa forma você não arruinaria os negócios dele! —— dizia a criatura, atormentando e trazendo à tona toda a insegurança de Miyuki.
—— Pare, por favor... pare! —— implorava a menina, seu corpo inteiro tremia, seus olhos agora demostravam que toda sua esperança já tinha acabado, a silhueta de seu rosto deixava claro que ela tinha desistido, deixava claro que o medo a tinha consumido e que mais uma vez... teria desistido.
—— Parar?! Não... não, eu apenas comecei, Miyuki-chan. Mas eu não preciso continuar... você sabe a verdade né? Se continuar insistindo nesse teste bobo apenas vai desapontar ainda mais Yumi, é uma pena, uma jounin tão talentosa perder tanto tempo com uma imprestável feito você... e para piorar... você quase a matou já duas vezes?! Qual seu plano? Matar Kojiro e Jin? Talvez já estejam mortos né? Veja esse frio... quem mais pode causar esse frio? Exatamente... você deve ter matado Kojiro e Jin congelados, típico de alguém que não consegue nem mesmo controlar os próprios poderes... se podemos chamar isso disso né? Talvez seja uma maldição... SIM! MIYUKI, VOCÊ É ALMADIÇOADA! —— delirava a criatura, rindo insanamente, seus gritos, palavras e risos pareciam ecoar infinitamente naquele lugar e principalmente na mente de Miyuki.
No entanto... em meio a toda desgraça e escuridão, uma voz ecoou. Era uma canção, a voz de uma mulher desconhecida. Miyuki já tinha sonhado com aquela voz e canção diversas vezes, mas nunca tinha entendido, naquele momento de tanto medo ainda não conseguia entender, mas parecia que somente aquilo podia lhe acalmar, por um momento seu tremor passou, seu peito desacelerou e o ar retornou aos seus pulmões, sua força foi retomada e a menina suavemente se levantou daquele pesadelo —— Não... você está errado. Sim, eu não sou capaz, eu concordo e talvez esteja certo sobre esse poder ser uma maldição, mas eu jamais iria ferir alguém assim, e Yumi sempre esteve livre para ir, mas ela acredita em mim, ela continuou por mim. Talvez me pai não tenha entendido ainda meu dever e utilidade como ninja, mas eu irei mostrá-lo, eu irei provar para ele que posso sim continuar, seu desgraçado! —— gritava Miyuki, usando todo o momento de força e coragem que aquela voz lhe passava.
Seu olho não demostrava mais desesperança, o medo não dominava mais seu coração, Miyuki não podia mais se permitir desistir e não iria. E, se permitisse ouvir aquilo de si mesma, jamais poderia ir adiante, tinha que provar seu valor, tinha que permitir que toda insegurança, raiva e ódio que tinha de si mesma saísse, podia não possuir a melhor aptidão física, mas todos aqueles sentimentos acompanharam seu punho que se moveu praticamente sozinho, golpeando com tudo o que podia a sua própria imagem, a sua insegurança, o seu medo.von Einzbern, Miyuki: HP 400/400 ❅ CH 800/800 ❅ ST 0/3
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Aparência: Anastásia - Fate Grand Order. Vestimentas exatamente assim. Com bandana de Konohagakure na perna esquerda.
Contador de Tique: 1/2 ~ saciado.
Observação: Olá, eu venho através desse post solicitar uma permissão especial que fuja das regras para a superação do meu defeito “insegurança”. O plot mais encaixado e perfeito para a situação é esse, eu já venho trabalhando isso aos poucos em demais roleplay das personagens e, juntando-se a esse, é o momento perfeito. Sei que não é plausível em regras esse pedido, mas estamos em um evento especial com um foco voltado ao desenvolvimento de nossos personagens, correto? Então aqui fica o meu desejo e pedido, espero que possam considerar com certo carinho e, qualquer dúvida ou necessidade especial para o pedido podem me procurar no discord que esclareço Mikasa#1005.
Observação: A voz que me deu força para continuar é da verdadeira mãe de Miyuki, em sua mente ela estava cantando uma canção de ninar que cantava antes de Miyuki ser raptada pelos von.
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Nadinha
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DelRey
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O golpe seguiu sua trajetória de forma interrupta, se encontrando facilmente com o gélido rosto de sua imagem e semelhança, no entanto a ideia logo provou-se inútil, parte do rosto do algoz foi destroçado em pedaços cristalinos de gelo ferindo levemente o punho de Miyuki —— Isso é real? —— pensava a menina, dessa vez mais calma e permitindo que seu lado racional tentasse dar uma explicação ao que acontecia. Não adiantaria questionar onde estava Jin ou Kojiro, se tinha sido acusada de matar ambos então sua espécie de clone também não sabia.
Seu punho ardia e o que mais comprovava a realidade se não a dor? Ou seria capaz da nossa mente até mesmo imitar a dor para nos sucumbir dentro de uma ilusão... e gelo, aquela imagem era formada de gelo, então não era exatamente Miyuki, mas de alguma forma sabia sobre tudo da garota, a conhecia, profundamente, sabia seus momentos mais íntimos e obscuros... mas sabia dos iluminados e felizes? Sim, talvez soubesse, pois esses momentos acompanhavam Yumi e ela teria a citado.
Questionar o que e quem era aquilo era inútil, não, já sabia, era si mesma, mas um lado que queria finalmente abandonar, um lado que queria vencer, mas como? Dúvidas e mais dúvidas se aprofundavam em sua cabeça e se permitisse, iriam lhe consumir. —— Você acha que isso é o suficiente? Essa voz que deliria em sua cabeça durante anos seria capaz de simplesmente lhe dar força para me vencer?! Miyuki, Miyuki, Miyuki... eu sou você, mas isso você já percebeu, as partes cristalizada de meu corpo representam o medo que tem do seu próprio poder, essa aparência aprisionada representa tudo aquilo que você mesmo amarra a você e lhe impede de continuar... eu estou assim por sua culpa, você me prendeu e me destruiu e agora quer continuar a me destroçar? Bom, vá em frente, me destrua, se destrua, acabe com esse sofrimento de uma vez por todas! —— gritava a criatura, mas de forma menos rancorosa, dessa vez não era apenas ódio que transpassava, mas sim medo, tristeza.
—— Então é isso... você... sou eu! —— concluía a garota, aproximando mais e mais da criatura, mas sem medo ou ódio contra ela, na verdade dessa vez um novo sentimento puro pairava sobre seu peito —— Você merece descansar... certo? —— dizia a garota, com um sorriso suave em seu rosto. Seus braços envolveram a criatura em uma tentativa de conforto, um abraço. Não tinha que enfrentá-la, não tinha que destrui-la, tinha que aceitá-la, como parte de si, permitir que aquela parte conhecesse um lado mais alegre e iluminado, soltá-la daquelas correntes que já há tempos lhe aprisionava.
—— Me desculpe... tudo será diferente agora! —— concluiu a garota, derramando uma lagrima sobre as costas de sua imagem.von Einzbern, Miyuki: HP 400/400 ❅ CH 800/800 ❅ ST 0/3
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Contador de Tique: 0/2 ~ irei desconsiderar esse defeito enquanto estiver sobre efeitos ilusórios para conseguir dar extensão narrativa.
Observação: Isso não destrói toda a construção narrativa de superação do post passado, mas sim o complementa como uma nova forma de lidar com tanto medo e insegurança = aceitando que aquilo fez e faz parte de sua história e vida, aqueles que não lembram do passado estão condenados a repeti-lo né?
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Nadinha
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Hyouhaku
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O golpe fazia a minha imagem tremular no ar, se desmanchando e reconfigurando-se a alguns centímetros para trás, minha respiração ofegante começava a se estabilizar, se ao menos eu podia me defender daquilo, era um bom sinal. — Eu vou provar meu valor aqui ou morro tentando! — Respondi confiante, olhando no olho daquela imagem patética que me encarava, sentia a agonia diminuir gradativamente até o ponto de tolerável, um sorriso distorcido se formou no rosto do meu espelho, abrindo os braços como se me desafiasse a ir para cima dele. Ele estava esperando uma prova que eu era capaz?
— Eu não tenho que provar nada para você, nem para ela, ou ninguém. Eu vou dar o meu melhor, e cada vez mais me melhorar para aumentar o meu limite. — Já estava cansado de ter que provar meu valor para outros, era hora de viver por mim mesmo, nem que o outro fosse uma imagem minha. A criatura tremulou mais e se desmanchou no ar, o ambiente por completo começou a voltar ao normal, percebi que ainda me encontrava no quarto normalmente. O que havia acontecido? Fiquei receoso de perguntar aos demais, mas queria o quanto antes sair daquele quarto, foi uma montanha russa de emoções um tanto difícil de digerir rapidamente.
— Quanto tempo ainda vão demorar pra nos chamar? — Falei descendo do beliche e indo em direção a porta, impaciente e com uma imensa vontade de sair de lá, abri a maçaneta um tanto relutante que enxergasse novamente meu fantasma. Nada.
A única coisa que percebi de incomum no corredor, além de ruídos de passos e conversas distantes inaudíveis, era o carrinho com a comida que havia nos sido levada ainda lá. Toda aquela comida iria ser desperdiçada? Não estava com fome depois de tudo aquilo, mas não conseguia simplesmente deixar aquilo ir fora, puxei o carrinho que Miyuki havia levado para fora de volta e comecei a comer o que havia sobrado, deixando para que se algum dos dois quisesse mais algo, pudesse pegar.
— Eu não tenho que provar nada para você, nem para ela, ou ninguém. Eu vou dar o meu melhor, e cada vez mais me melhorar para aumentar o meu limite. — Já estava cansado de ter que provar meu valor para outros, era hora de viver por mim mesmo, nem que o outro fosse uma imagem minha. A criatura tremulou mais e se desmanchou no ar, o ambiente por completo começou a voltar ao normal, percebi que ainda me encontrava no quarto normalmente. O que havia acontecido? Fiquei receoso de perguntar aos demais, mas queria o quanto antes sair daquele quarto, foi uma montanha russa de emoções um tanto difícil de digerir rapidamente.
— Quanto tempo ainda vão demorar pra nos chamar? — Falei descendo do beliche e indo em direção a porta, impaciente e com uma imensa vontade de sair de lá, abri a maçaneta um tanto relutante que enxergasse novamente meu fantasma. Nada.
A única coisa que percebi de incomum no corredor, além de ruídos de passos e conversas distantes inaudíveis, era o carrinho com a comida que havia nos sido levada ainda lá. Toda aquela comida iria ser desperdiçada? Não estava com fome depois de tudo aquilo, mas não conseguia simplesmente deixar aquilo ir fora, puxei o carrinho que Miyuki havia levado para fora de volta e comecei a comer o que havia sobrado, deixando para que se algum dos dois quisesse mais algo, pudesse pegar.
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- Sei que tá liberado pra sair, mas o cara mandou não sair até segunda ordem, eu que não vou sair.
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As palavras de Kojiro abraçavam sua imagem e traziam não só a ela como também para si mesmo um grande momento de paz. Seu corpo inteiro ainda tremia, mas não mais era do frio, continha lágrimas em seus olhos que se recusava a deixar escorrer. Aquela criatura que desaparecia com a escuridão trazia questionamentos profundos para a mente do genin, que finalmente conseguia ver o tanto que conquistou até agora, conseguia finalmente valorizar o caminho que percorreu e onde conseguiu chegar. A escuridão foi engolida pela luz noturna em um instante, era como se tudo aquilo não passasse de um sonho, mas as grandes semelhanças com uma ilusão trouxeram essa reflexão à mente de Kojiro, que tratava aquilo como uma.
A primeira coisa que ouviu foram as palavras de Jin, relativamente vagas, Amane não conseguiu deixar de pensar ter sido o único a presenciar tamanho evento. Manteve-se estático por alguns segundos, dando à sua mente um pequeno intervalo para se adequar à toda situação, e ao terminar, olhou diretamente à Miyuki, garantindo sua segurança. — Vocês também viram isso? — O olhar foi inclinado para baixo, evitando contato visual com qualquer um dos dois. Teria sido o único a ser pego por essa ilusão? Era tão fraco assim? Ou seria aquilo apenas um sonho? Um problema psicológico? A forma como Jin agia era estranha, Kojiro começou a pensar ter sido vítima de um delírio.
De qualquer forma, aos poucos se recompôs, e em uma tentativa de acalmar a sua mente, moveu-se até o carrinho de comidas puxado por Jin e acompanhou-o no banquete das sobras. Ingerindo, principalmente, o máximo de cafeína que conseguisse.
Kojirō: HP 400/400 ▲ CH 400/400 ▲ ST 0/3
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A visão que teve ainda lhe atormentava. Não tinha entendido direito o que realmente tinha acontecido, seria aquilo um sonho? Não, não parecia apenas um sonho, parecia algo mais profundo... uma ilusão talvez? Kojiro tinha dado a entender que tinha passado por algo semelhante, mas no meio do choque não teria o respondido, cogitava conversar com ele, até mesmo pelo seu domínio com artes ilusórias, mas não achava um momento bom para isso.
Os dias passavam e nada acontecia de fato, alguns genins resolviam treinar, mas Miyuki não sentia vontade, ainda estava priorizando o descanso do seu próprio corpo após tanto treinamento, não podia falhar nos momentos de maior necessidade, deveria viver pronta para o que viesse.
Estava entediada, queria se divertir um pouco além de apenas descansar. Foi até a ponta da janela do seu dormitório e começou a observar, notando que um pouco ao fundo parecia ter algo como um balanço —— Tem um balanço ali —— disse a criança, apontando para a direção, estava levemente tímida de sair do seu quarto e ir se divertir com o brinquedo, mas, ao mesmo tempo, a ansiedade de pisar na neve lhe corrompia.
Não hesitou, passou seu manto para trás, prendendo-o em seu pescoço e foi até o parque, queria convidar Kojiro ou Jin, mas não sabia como fazer isso, então apenas saiu esperando que alguns dos dois resolvessem segui-la.von Einzbern, Miyuki: HP 400/400 ❅ CH 800/800 ❅ ST 0/3
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Hyouhaku
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Kojirõ confirmava que eu não havia enlouquecido, ou sido o único a cair naquela ilusão, senti um certo alívio, soltando um suspiro.
— Então eu não não fui o único? Meu deus, que coisa bizarra! Será que isso foi parte do teste? Daqui a pouco devem vir pra nos liberar, não é? — Comentei com o grupo, enquanto comia.
Miyuki parecia desanimada, e havia ido dormir, enquanto isso eu e Kojirõ continuamos acordados conversando. — Bem, eu não sou muito bom com esses negócios igual você, sinceramente achei que tinha pirado por causa do frio. É comum conseguirem usar nossa mente de maneira intima assim nas ilusões, mesmo sem saber nada de nós? É realmente aterrorizante como o Genjutsu funciona.
Comecei a pensar em como eu poderia ter muito mais resistência a isso se tivesse herdado os olhos vermelhos da minha mãe, não. Aquilo não parece uma benção, e sim uma maldição. Ser odiado pelos outros, ser cobrado excelência em todo momento, ser caçado... é muito melhor ser fraco e feliz, do que aquilo.
Ao terminar de comer, esfreguei a mão a frente da boca e mencionei sobre a comida mesmo — A comida é bem boa pros hospedes, não acha? Fizeram até demais, imagina o desperdício de jogar isso tudo fora porque alguém não quis. Realmente uma pena.
Ao perceber o gesto de seu parceiro, acompanhei a moção me aproximando do mesmo, e ao ouvir sua fala olhei de canto para a garota, largando um sonoro hmm enquanto levava a mão ao queixo, cogitando sobre a hipótese. — Talvez, mas ainda sim, ela conseguiu se livrar sozinha, não? Eu mesmo queria ter saído daqui pela sensação, ainda mais que ela está cercada de rapazes. — Respondi no mesmo tom que ele usou, esticando o pescoço com a mão atrás do mesmo.
— Então eu não não fui o único? Meu deus, que coisa bizarra! Será que isso foi parte do teste? Daqui a pouco devem vir pra nos liberar, não é? — Comentei com o grupo, enquanto comia.
Miyuki parecia desanimada, e havia ido dormir, enquanto isso eu e Kojirõ continuamos acordados conversando. — Bem, eu não sou muito bom com esses negócios igual você, sinceramente achei que tinha pirado por causa do frio. É comum conseguirem usar nossa mente de maneira intima assim nas ilusões, mesmo sem saber nada de nós? É realmente aterrorizante como o Genjutsu funciona.
Comecei a pensar em como eu poderia ter muito mais resistência a isso se tivesse herdado os olhos vermelhos da minha mãe, não. Aquilo não parece uma benção, e sim uma maldição. Ser odiado pelos outros, ser cobrado excelência em todo momento, ser caçado... é muito melhor ser fraco e feliz, do que aquilo.
Ao terminar de comer, esfreguei a mão a frente da boca e mencionei sobre a comida mesmo — A comida é bem boa pros hospedes, não acha? Fizeram até demais, imagina o desperdício de jogar isso tudo fora porque alguém não quis. Realmente uma pena.
Ao perceber o gesto de seu parceiro, acompanhei a moção me aproximando do mesmo, e ao ouvir sua fala olhei de canto para a garota, largando um sonoro hmm enquanto levava a mão ao queixo, cogitando sobre a hipótese. — Talvez, mas ainda sim, ela conseguiu se livrar sozinha, não? Eu mesmo queria ter saído daqui pela sensação, ainda mais que ela está cercada de rapazes. — Respondi no mesmo tom que ele usou, esticando o pescoço com a mão atrás do mesmo.
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— Ufa! — Seus ombros eram completamente livres do estresse ao saber que não fora o único afligido por aquele conturbado acontecimento. O olhar tornou-se bem mais alegre, voltando a ter orgulho de si mesmo, afinal, não era um fracassado por ter caído naquela ilusão. — Apesar de ainda ser provável um delírio coletivo, eu acredito que tenha sido uma técnica ilusória. Sabe? Dessas que costumo usar. Faz sentido o que você disse, isso ser um teste, mas isso quer dizer que nós passamos? — Perguntou, mesmo sabendo que o garoto detinha as mesmas respostas que a si. Começou inevitavelmente a questionar se havia alguém observando aquilo tudo, mirando o seu olhar para diferentes pontos do quarto, e até mesmo caminhando até a janela e procurando por qualquer dica que implicasse isso. Aparentemente não havia nada.
Outras perguntas começaram a pairar sobre sua mente, em relação ao usuário de uma técnica ilusória tão potente. Questionou-se se tinham sido os únicos a serem capturados em toda a construção, mas se fosse um teste, provavelmente não. Refletiu sobre a força de um manipulador de ilusões para ser capaz de colocar tantas pessoas em uma técnica ilusória, considerando que só na caravana de Konohagakure haviam quase 10 ninjas, e com isso chegou a conclusão de que poderiam ser múltiplos ilusionistas. Até que finalmente chegou à uma pergunta final: Existe um tipo de ilusão capaz de ser quebrada por puro apelo emocional? Kojiro sabia que não precisou ceder à técnicas de escapatória específicas para remover o efeito da técnica, então começava a repensar a possibilidade de ser um Genjutsu. Passou muito tempo estudando aquela arte para ser surpreendido assim, chegava a ser humilhante admitir que se tratava de uma ilusão.
— Hã? Ah... Sim. Eles sabem moer café muito bem, tudo está muito bom. Considerando a aparência do nosso quarto, eu não esperava esse tipo de banquete. — Concordou com Jin, quebrando completamente a sua concentração sobre o assunto, largando-o no esquecimento. — Será que ela tá bem? Eu vi que ela tava acordada, talvez o que ela viu tenha sido demais pra ela. — Sussurrou perto de Jin, apontando o indicador à sua outra companheira, que dormia pacificamente do outro lado do quarto. — Faz sentido. Talvez ela esteja lidando com isso melhor do que nós. — Respondeu a Jin, ainda em sussurros.
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Dei de ombros ao comentário dele, demonstrando que aquilo tudo era uma incógnita da qual eu não saberia resolver. Joguei meu corpo para trás, apoiando-me com os palmos abertos na cama, suspirei para cima vendo a fumaça sobrevoar minha cabeça. Seria ótimo conseguir umas roupas de frio.
— Ei, você acha que eles virão aqui nos avisar que a etapa acabou? Faz sentido, né? Eles falaram que viriam. E se alguém ficou preso no Genjutsu, eles teriam que vir para verificar e libertar a pessoa, né? Mas argh, eu queria comprar um casaco na feira. Esse lugar é frio demais, e meu casaco não é adequado pra esse clima. — Respondi, impaciente sobre o desfecho daquela etapa.
— Ei, você acha que eles virão aqui nos avisar que a etapa acabou? Faz sentido, né? Eles falaram que viriam. E se alguém ficou preso no Genjutsu, eles teriam que vir para verificar e libertar a pessoa, né? Mas argh, eu queria comprar um casaco na feira. Esse lugar é frio demais, e meu casaco não é adequado pra esse clima. — Respondi, impaciente sobre o desfecho daquela etapa.
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