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[Dormitório] — Oto II
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Amaterasu
Mestre
Dormitório
Shinobi Ascension
Os dormitórios preparados para receber os participantes do Chuunin Shiken são constituídos de duas beliches de concreto, acopladas nas paredes. Não há armários ou suíte, havendo um único banheiro para todo o vilarejo no final do corredor de cada andar. O chão é de madeira e, assim como em todo o prédio, o isolamento térmico é perfeito, permitindo que se aqueçam. Apesar do tamanho limitado, cada dormitório possui uma janela, dando vista para todo o festival preparado para recebe-los.
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Urakami
Chūnin — Oto
だけど…もし仮に僕を主役にひとつ作品を書くとすれば…
それはきっと悲劇だ。
赫子
Durante todo o percurso desde nossos primeiros passos no País do Ferro até aqui, nas imediações da pequena vila que havia sido preparada para o exame, mantivemo-nos distantes de todos, Arthuria e eu. Mas ela não tinha os mesmos conflitos internos que eu, provavelmente, então fui levado a concluir que ela só se distanciava dos outros porque era eu quem havia me distanciado dos outros, e ela preferiria me acompanhar. Na verdade, quando o frio nos aconchegou no país que servia como sua casa, Arthuria aproximou-se de mim o máximo que podia. Podia sentir a tórrida fumaça que saía de sua boca em meu rosto, vez por outra. E, nestes momentos, entendia o quão estranho isto era. Normalmente, eu me mantinha longe das pessoas justamente porque preferia ter o meu próprio senso de espaço. Mas, ao longo dos anos, talvez por nossos treinamentos em que o pé da menina ia parar em meu rosto ou o meu punho em seu estômago, aceitei-a completamente dentro do pequeno espaço que eu ocupava no mundo. Pressuponho que as outras pessoas – incluindo a Arthuria, quem sabe – tenham isto com várias outras pessoas, essencialmente com as pessoas que se têm como importantes para elas. Mas eu, não.
O lugar era muito bonito, na verdade. Talvez eu não seja um juiz imparcial, por ser um grande apreciador de climas frios e de neve, mas para todo e qualquer lugar que meus olhos corressem, viam uma bela pintura. Sempre uma diferente da outra: Alojamentos de madeira nos sopés de uma montanha congelada, pequenas pontes que dançavam para lá e para cá com o vento e com a neve em constante caída ou pequenos flocos de neve que tilintavam sob a superfície cristalina de uma janela. Enquanto éramos formalmente conduzidos ao longo da pequena cidadela para nossos aposentos, não pude deixar de notar os sons que se alardeavam de uma pequena feira que parecia repousar no centro da aldeia improvisada. Boa parte das lojas encontrava-se em construção e montagem, enquanto outras, bem iluminadas e destacadas das outras, eram decoradas com transeuntes que passavam vez por outra para conversar com o dono e trocar informações. Perguntei-me de onde viriam estas pessoas e se haviam sido convocadas apenas por seus talentos mercantis. Isto me lembrou do próprio centro comercial de Otogakure; um lugar que, apesar de constantemente movimentado e barulhento, havia se tornado uma espécie de segunda casa para mim. Memórias distantes, eu suponho.
O espesso invólucro de neve pareceu nos dar uma trégua no final de nosso trajeto, revelando uma construção muito mais refinada e bem trabalhada do que as outras; provavelmente havia sido uma das primeiras a ser erigidas neste projeto. A estalagem que serviria como nosso local de pernoite durante o período em que estivéssemos prestando o exame era muito alta e espaçosa. Não entendia muito bem de arquitetura por ter crescido em uma cidade que literalmente habita debaixo da terra, mas, de acordo com as belas construções que eu havia apenas lido sendo descritas nos livros que eu apreciava, esta era definitivamente digna de elogios e de admiração. Mas, minha face continuava apática, e esta era apenas um reflexo do que se passava dentro de minha mente. Ainda próximo de Arthuria, resolvemos subir até nossos aposentos indicados, atravessando a maior parte do saguão e subindo dois andares para chegar ao local demarcado para os ninjas de Otogakure. “Otogakure II — Arthuria, Ren, Sohaku”. Estávamos no lugar determinado, aparentemente. O terceiro ninja era desconhecido, é claro, mas não quis me colocar a conjecturar suposições a respeito de sua pessoa. Quando eu e Arthuria entramos no quarto notamos que ele ainda não havia chego. “Deve vir daqui a pouco”, comentamos. — Ei. Não está com frio? — Perguntei à menina quando nos distanciamos para examinar o cômodo, preocupado com sua temperatura notavelmente baixa em determinado momento.
Tomei um gole da água que havia guardado antes de me deitar para repousar, cansado de esperar pelo garoto que se chamava Sohaku. — Me acorde quando ele chegar, sim? — Comentei com a única outra pessoa ali antes de me virar para a parede e me cobrir com algo que protegesse do frio crescente. Respirei uma vez, respirei duas vezes e isto foi o suficiente para que eu fosse aturdido pelo sono.
Acordei durante a noite, com sons não exatamente discerníveis. Sentei-me na cama, com o corpo parcialmente coberto e com os olhos semicerrados, estarrecidos pela atípica situação em que eu me encontrava; a primeira pessoa por quem procurei foi Arthuria, mas ela não estava em nenhum lugar que meus olhos pudessem alcançar. A única luz era aquela da lua, que atravessava a janela congelada e atribuía um aspecto esotérico em todo o dormitório. Com um pulo, meus pés descalços atingiram o chão frio, me colocando para perto da janela em busca de entender o que acontecia. Pelas pequenas frestas que o gelo me permitia enxergar, nada de conclusivo poderia ser concluído; apenas a escuridão da noite e pátios vazios. Cogitei se eu havia perdido algum tipo de convocação ou se alguma etapa do exame tivesse se iniciado prematuramente. Mas isto era impossível, certo? Arthuria teria me acordado se este fosse o caso. E, neste momento, ouvi um chocalhar metálico vindo dos corredores junto de pisões graves e compassados. Neste momento, meu coração disparou, e, o que quer que fosse que estivesse acontecendo, havia finalmente me pegado. Pensei em correr para a porta e trancá-la, mas isto não seria algo digno de se fazer. Ao invés disto, corri para a porta, mas abri-a ao invés de me fechar ali.
Os corredores estavam igualmente escuros, pareciam estar igualmente vazios e transmitiam a mesma sensação esfíngica de meu quarto. No fim do corredor, uma silhueta que acelerou ainda mais meu coração. Caminhava de uma forma inumana e simplesmente bizarra, e não podia ver suas feições faciais; apenas as suas mãos, dignas da de um cadáver com a exceção de suas unhas afiadas, e seus pés, presos por um peso de aço que havia feito o barulho de correntes mais cedo. Paralisado, tentei entender o que estava acontecendo. Senti-me como um protagonista de um conto de horror cósmico, forçado a vivenciar algo que iria completamente esvair-me de minha sanidade. — Q-Quem é... você?! — Consegui reunir fôlego o suficiente para entoar. Isto era, entretanto, o máximo que eu poderia fazer por agora enquanto a figura assustadoramente penetrante aproximava-se de mim. Minhas mãos tremiam, e minha respiração irregular trazia-me cada vez mais perto de perder o fôlego. Acredito que eu estava perto de desmaiar de horror, perdendo minha consciência e minha sanidade quando, finalmente, a figura passou pela frente de uma janela e a lua revelou-me seu rosto.
Geralmente, eu sou um indivíduo muito curioso e sensível, de forma que estes sentimentos costumam sobrepujar outras coisas que eu possa estar sentindo no momento. Isto significa que, assim que vi o meu próprio rosto naquele monstro horrendo, meu medo diminuiu e recobrei o controle de meu corpo. Não estava mais com medo, mas sim desejoso de entender o que estava acontecendo. — EnTão voCê fiNalMente enteNDeu... oNii-sAn? — A criatura redargüiu, com uma voz horrenda. Embora eu não queira admitir, era a minha voz quando estou transformado. Quando estou perdido. A sua mão pútrida lentamente aproximou-se de seu rosto, e eu o assistia como uma audiência cativa faz com um ator habilidoso em um teatro. Finalmente removeu o capuz que o cobria. Ele era realmente igual a mim, mas o seu cabelo era... negro. Mais do que o meu antes que ele fosse esbranquiçado, quero dizer. Tão escuro quanto a noite. E, estranhamente, ele utilizava uns óculos redondos. Eu pensei em muitas coisas para perguntar, e esta grotesca situação não responde em nada o que está acontecendo. É um pesadelo, certo? Mas é vívido demais para que eu o veja desta forma. E nada do que estou presenciando faz sentido algum. Mas foi então que entendi.
Nós não precisávamos nos comunicar. A presença daquela entidade transmitia sentimentos, imagens e memórias, e todas estas falavam volumes. Então, ao invés de pensar em falar, eu pensei em sentir. Então era isso que nós poderíamos nos tornar? Um ceifador negro. Um demônio que se alimenta de sentimentos de pessoas que rotulamos como inferiores e às exterminamos? — TodAs as trAgÉdias que acOnteCem neSte muNdo sÃo pela fAlta dE hAbiLidade de algUm indiVíduO. — Disse-me outra vez. Eu entendo. Agora, eu entendo. Eu já escrevi isto uma vez, quando tomado pelo ódio. Então esta criatura ocupava a parte que eu mais odeio em mim mesmo? Um garoto que se julga melhor do que todos os outros por ter habilidades e vê isto como uma justificativa para tratar todas as outras pessoas como um pedaço de lixo. — Por que você voltou? Eu já passei por você. — Finalmente respondi, com certeza em minhas palavras e com meu fôlego intacto. Pensei em Arthuria, pensei no Makoto, o pequeno pássaro que havia me ajudado e pensei em Kaito-san também. As últimas formas de vida que interagiram comigo. E pensei no quão odiável eu teria sido com estas pessoas se tivesse aceitado o “ceifador negro” como uma parte ativa dentro de mim.
Você não existe mais, ceifador negro. Awashi. Fiz as pazes com você, já que precisei de sua ajuda muitas vezes. Por favor, vá descansar.
O lugar era muito bonito, na verdade. Talvez eu não seja um juiz imparcial, por ser um grande apreciador de climas frios e de neve, mas para todo e qualquer lugar que meus olhos corressem, viam uma bela pintura. Sempre uma diferente da outra: Alojamentos de madeira nos sopés de uma montanha congelada, pequenas pontes que dançavam para lá e para cá com o vento e com a neve em constante caída ou pequenos flocos de neve que tilintavam sob a superfície cristalina de uma janela. Enquanto éramos formalmente conduzidos ao longo da pequena cidadela para nossos aposentos, não pude deixar de notar os sons que se alardeavam de uma pequena feira que parecia repousar no centro da aldeia improvisada. Boa parte das lojas encontrava-se em construção e montagem, enquanto outras, bem iluminadas e destacadas das outras, eram decoradas com transeuntes que passavam vez por outra para conversar com o dono e trocar informações. Perguntei-me de onde viriam estas pessoas e se haviam sido convocadas apenas por seus talentos mercantis. Isto me lembrou do próprio centro comercial de Otogakure; um lugar que, apesar de constantemente movimentado e barulhento, havia se tornado uma espécie de segunda casa para mim. Memórias distantes, eu suponho.
O espesso invólucro de neve pareceu nos dar uma trégua no final de nosso trajeto, revelando uma construção muito mais refinada e bem trabalhada do que as outras; provavelmente havia sido uma das primeiras a ser erigidas neste projeto. A estalagem que serviria como nosso local de pernoite durante o período em que estivéssemos prestando o exame era muito alta e espaçosa. Não entendia muito bem de arquitetura por ter crescido em uma cidade que literalmente habita debaixo da terra, mas, de acordo com as belas construções que eu havia apenas lido sendo descritas nos livros que eu apreciava, esta era definitivamente digna de elogios e de admiração. Mas, minha face continuava apática, e esta era apenas um reflexo do que se passava dentro de minha mente. Ainda próximo de Arthuria, resolvemos subir até nossos aposentos indicados, atravessando a maior parte do saguão e subindo dois andares para chegar ao local demarcado para os ninjas de Otogakure. “Otogakure II — Arthuria, Ren, Sohaku”. Estávamos no lugar determinado, aparentemente. O terceiro ninja era desconhecido, é claro, mas não quis me colocar a conjecturar suposições a respeito de sua pessoa. Quando eu e Arthuria entramos no quarto notamos que ele ainda não havia chego. “Deve vir daqui a pouco”, comentamos. — Ei. Não está com frio? — Perguntei à menina quando nos distanciamos para examinar o cômodo, preocupado com sua temperatura notavelmente baixa em determinado momento.
Tomei um gole da água que havia guardado antes de me deitar para repousar, cansado de esperar pelo garoto que se chamava Sohaku. — Me acorde quando ele chegar, sim? — Comentei com a única outra pessoa ali antes de me virar para a parede e me cobrir com algo que protegesse do frio crescente. Respirei uma vez, respirei duas vezes e isto foi o suficiente para que eu fosse aturdido pelo sono.
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Acordei durante a noite, com sons não exatamente discerníveis. Sentei-me na cama, com o corpo parcialmente coberto e com os olhos semicerrados, estarrecidos pela atípica situação em que eu me encontrava; a primeira pessoa por quem procurei foi Arthuria, mas ela não estava em nenhum lugar que meus olhos pudessem alcançar. A única luz era aquela da lua, que atravessava a janela congelada e atribuía um aspecto esotérico em todo o dormitório. Com um pulo, meus pés descalços atingiram o chão frio, me colocando para perto da janela em busca de entender o que acontecia. Pelas pequenas frestas que o gelo me permitia enxergar, nada de conclusivo poderia ser concluído; apenas a escuridão da noite e pátios vazios. Cogitei se eu havia perdido algum tipo de convocação ou se alguma etapa do exame tivesse se iniciado prematuramente. Mas isto era impossível, certo? Arthuria teria me acordado se este fosse o caso. E, neste momento, ouvi um chocalhar metálico vindo dos corredores junto de pisões graves e compassados. Neste momento, meu coração disparou, e, o que quer que fosse que estivesse acontecendo, havia finalmente me pegado. Pensei em correr para a porta e trancá-la, mas isto não seria algo digno de se fazer. Ao invés disto, corri para a porta, mas abri-a ao invés de me fechar ali.
Os corredores estavam igualmente escuros, pareciam estar igualmente vazios e transmitiam a mesma sensação esfíngica de meu quarto. No fim do corredor, uma silhueta que acelerou ainda mais meu coração. Caminhava de uma forma inumana e simplesmente bizarra, e não podia ver suas feições faciais; apenas as suas mãos, dignas da de um cadáver com a exceção de suas unhas afiadas, e seus pés, presos por um peso de aço que havia feito o barulho de correntes mais cedo. Paralisado, tentei entender o que estava acontecendo. Senti-me como um protagonista de um conto de horror cósmico, forçado a vivenciar algo que iria completamente esvair-me de minha sanidade. — Q-Quem é... você?! — Consegui reunir fôlego o suficiente para entoar. Isto era, entretanto, o máximo que eu poderia fazer por agora enquanto a figura assustadoramente penetrante aproximava-se de mim. Minhas mãos tremiam, e minha respiração irregular trazia-me cada vez mais perto de perder o fôlego. Acredito que eu estava perto de desmaiar de horror, perdendo minha consciência e minha sanidade quando, finalmente, a figura passou pela frente de uma janela e a lua revelou-me seu rosto.
Geralmente, eu sou um indivíduo muito curioso e sensível, de forma que estes sentimentos costumam sobrepujar outras coisas que eu possa estar sentindo no momento. Isto significa que, assim que vi o meu próprio rosto naquele monstro horrendo, meu medo diminuiu e recobrei o controle de meu corpo. Não estava mais com medo, mas sim desejoso de entender o que estava acontecendo. — EnTão voCê fiNalMente enteNDeu... oNii-sAn? — A criatura redargüiu, com uma voz horrenda. Embora eu não queira admitir, era a minha voz quando estou transformado. Quando estou perdido. A sua mão pútrida lentamente aproximou-se de seu rosto, e eu o assistia como uma audiência cativa faz com um ator habilidoso em um teatro. Finalmente removeu o capuz que o cobria. Ele era realmente igual a mim, mas o seu cabelo era... negro. Mais do que o meu antes que ele fosse esbranquiçado, quero dizer. Tão escuro quanto a noite. E, estranhamente, ele utilizava uns óculos redondos. Eu pensei em muitas coisas para perguntar, e esta grotesca situação não responde em nada o que está acontecendo. É um pesadelo, certo? Mas é vívido demais para que eu o veja desta forma. E nada do que estou presenciando faz sentido algum. Mas foi então que entendi.
Nós não precisávamos nos comunicar. A presença daquela entidade transmitia sentimentos, imagens e memórias, e todas estas falavam volumes. Então, ao invés de pensar em falar, eu pensei em sentir. Então era isso que nós poderíamos nos tornar? Um ceifador negro. Um demônio que se alimenta de sentimentos de pessoas que rotulamos como inferiores e às exterminamos? — TodAs as trAgÉdias que acOnteCem neSte muNdo sÃo pela fAlta dE hAbiLidade de algUm indiVíduO. — Disse-me outra vez. Eu entendo. Agora, eu entendo. Eu já escrevi isto uma vez, quando tomado pelo ódio. Então esta criatura ocupava a parte que eu mais odeio em mim mesmo? Um garoto que se julga melhor do que todos os outros por ter habilidades e vê isto como uma justificativa para tratar todas as outras pessoas como um pedaço de lixo. — Por que você voltou? Eu já passei por você. — Finalmente respondi, com certeza em minhas palavras e com meu fôlego intacto. Pensei em Arthuria, pensei no Makoto, o pequeno pássaro que havia me ajudado e pensei em Kaito-san também. As últimas formas de vida que interagiram comigo. E pensei no quão odiável eu teria sido com estas pessoas se tivesse aceitado o “ceifador negro” como uma parte ativa dentro de mim.
Você não existe mais, ceifador negro. Awashi. Fiz as pazes com você, já que precisei de sua ajuda muitas vezes. Por favor, vá descansar.
- Considerações:
- Aparência e Indumentárias
Embora tenham sido explicitamente declaradas na primeira postagem do evento, este é o traje de batalha, que encontra-se oculto por este manto.Considerações Posteriores
A bolsa de armas, como já exprimido, encontra-se na coxa esquerda, oculta pelo manto. Contém dez unidades de kunai e dez unidades de shuriken. O meu time é a @Omikami e o @Wings of Freedom.
HP — 400/400
CH — 300/300
CN — 200/200
ST — 00/05
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Urakami
Chūnin — Oto
だけど…もし仮に僕を主役にひとつ作品を書くとすれば…
それはきっと悲劇だ。
赫子
— Vá embora. — Vociferei para a silhueta de capuz, substituindo meu temor que me imobilizava por ódio. Aceitei todos os sentimentos que a criatura de capuz emanava, e fiquei em paz com eles. Sim, a maioria das pessoas tem uma atitude digna de lixo. Sim, você não pode confiar em ninguém, afinal de contas, quando o faz, este alguém que você confiou irá perfurar as suas costas com uma adaga. E, sim, a maioria das pessoas sequer entende o que é amor de verdade e possuem concepções deturpadas o suficiente a respeito dele para que achem que é justo lhe tratar como um lixo e não exibir o respeito que você, como qualquer outra pessoa, merece. Entretanto, também existem pessoas boas. Foi com elas que eu aprendi as coisas mais importantes na vida, aquelas que não dependem de um talento inato ou de uma habilidade graciosamente refinada. A capacidade de amar sem ter medo de o fazer e de ser gentil sem esperar mais nada deste mundo; estas são as coisas que carregarei para sempre e foi através de você, ceifador negro, que aprendi estas coisas.
Entretanto, quando o mandei embora, a minha voz saiu de mim como um rugido dracônico; quebrei parte do corredor e enviei o grande capuz daquela entidade para longe. Mas isto não era tudo.
Quando o manto negro foi arremessado para longe, vi outra figura no lugar. Não era uma silhueta que me causava medo por parecer um cadáver ou um demônio que estava ali para colher a minha vida, mas uma criança. A minha criança. Seus cabelos eram pretos, mas, desta vez, pretos exatamente como os meus há alguns meses atrás. Os seus olhos eram de avelã, como os meus ainda são. A sua pele, branca como a minha, e seu rosto, inocente, abatido e letárgico como o meu. Lágrimas surgiram em seus olhos quando me viu. Lágrimas surgiram em meus olhos quando o vi. Quando a pequena criança correu em minha direção, mantive-me parado. Não porque não conseguia me mexer, mas porque estava tudo bem. Enquanto ela se aproximava, eu me agachei para que tivéssemos a mesma altura. A pequena criança me abraçou e, de repente, tudo foi embora. Senti que eu estava bem e que, mais importante, tudo iria ficar bem. — Você tem se esforçado tanto, irmãozão. Você sofreu tanto mas nunca parou de lutar nem de seguir em frente. Eu sempre vou te amar por isso. Você me deixou orgulhoso. — Sua doce voz sussurrou em meus ouvidos. Ele representava o que existia de bom em mim e aquilo que eu lutei, com unhas, garras e dentes, para que mantivesse vivo dentro de mim. No final das contas, eu não desisti. Eu ainda quero ser gentil.
O ceifador era frio, ácido e pontiagudo. Este, o pequeno Sasaki, era quente e sentia como se eu estivesse abraçando a minha mãe.
Entretanto, quando o mandei embora, a minha voz saiu de mim como um rugido dracônico; quebrei parte do corredor e enviei o grande capuz daquela entidade para longe. Mas isto não era tudo.
Quando o manto negro foi arremessado para longe, vi outra figura no lugar. Não era uma silhueta que me causava medo por parecer um cadáver ou um demônio que estava ali para colher a minha vida, mas uma criança. A minha criança. Seus cabelos eram pretos, mas, desta vez, pretos exatamente como os meus há alguns meses atrás. Os seus olhos eram de avelã, como os meus ainda são. A sua pele, branca como a minha, e seu rosto, inocente, abatido e letárgico como o meu. Lágrimas surgiram em seus olhos quando me viu. Lágrimas surgiram em meus olhos quando o vi. Quando a pequena criança correu em minha direção, mantive-me parado. Não porque não conseguia me mexer, mas porque estava tudo bem. Enquanto ela se aproximava, eu me agachei para que tivéssemos a mesma altura. A pequena criança me abraçou e, de repente, tudo foi embora. Senti que eu estava bem e que, mais importante, tudo iria ficar bem. — Você tem se esforçado tanto, irmãozão. Você sofreu tanto mas nunca parou de lutar nem de seguir em frente. Eu sempre vou te amar por isso. Você me deixou orgulhoso. — Sua doce voz sussurrou em meus ouvidos. Ele representava o que existia de bom em mim e aquilo que eu lutei, com unhas, garras e dentes, para que mantivesse vivo dentro de mim. No final das contas, eu não desisti. Eu ainda quero ser gentil.
O ceifador era frio, ácido e pontiagudo. Este, o pequeno Sasaki, era quente e sentia como se eu estivesse abraçando a minha mãe.
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赫子
Mas o gelo era imperdoável, e eu sentia que não poderia lutar contra ele. Aos poucos, a terna figura de quem eu era enquanto criança se esvaía de meus braços, de meu peito e de minhas mãos, e, não importava o quanto eu lutasse para mantê-lo junto de mim, abraçado e quente, sentia-o se esvaindo, pouco a pouco, até que, no final, eu me visse sozinho, naquele corredor escuro e frio, ajoelhado e com nada em minhas mãos além das lágrimas que não paravam de cair de meu rosto. Presumi que, nos próximos momentos, eu iria acordar, mas o meu despertar acabou por não vir nunca. “Eu já entendi tudo que eu deveria entender desta visão, não entendi? Permita-me acordar de uma vez”, exprimi para fora de meus pulmões ainda tentando conter as lágrimas que caíam. Levei minha mão para o meu rosto, limpando-o das gotas quentes, e, depois, pus-me de pé, entendendo que não importava o quanto eu quisesse eu não conseguiria sair daqui tão cedo. Talvez, no final das contas, esta fosse a mão invisível que eu tanto temia e que eu sentia tão pesada sobre as minhas costas desde o momento em que embarquei na estrada que me trouxe até este país de gelo. Tudo que me restava era agir conforme a mão puxava as cordas que coordenavam o meu corpo e rezar para os céus para que isto acabasse logo. — Você continua sendo um desistente, hein? — Ouvi ecoando pelo corredor vazio. Olhei para cima, ainda assustado e com o roso encharcado.
Possuía cabelos alaranjados, roupas que combinavam com o seu cabelo e um sorriso meio bobão e meio confiante. Justo quando consegui fazer com que as lágrimas parassem de cair, Hideyoshi, meu melhor amigo de infância, aparecia diante de mim com o seu semblante “tudo vai ficar bem” de sempre. Pensando bem, ele só costumava assomar quando eu estava na pior das situações, e ele sempre parecia saber o quão simples era a solução para o problema que estava me torturando. Este era Hide... — H-Hide... — Não consegui terminar e desabei em lágrimas novamente, antes de conseguir me pôr de pé. Junto com os sons de minha boca soluçando para buscar ar enquanto eu chorava e de minha voz gemendo com a dor em meu peito, ouvi também os passos apressados que meu amigo de cabelos laranjas costumava adornar. Esperei por um abraço que nunca veio. — Anda. Fique de pé. — Ordenou-me, agora que eu conseguia ver seus pés mesmo que estivesse olhando para baixo e sentado no chão. Tem razão, Hide. Você é assim, pensei comigo mesmo. Nunca o tipo que me diria que está tudo bem me sentir mal, mas o tipo que me levantaria no colo e me arremessaria para o caminho certo se ele tivesse de fazê-lo. E eu não ousaria questionar o Hide.
Custosamente me levantei. Senti o braço de Hideyoshi nos percursos finais para me ajudar a ficar de pé. Então, finalmente o vi de perto. Continuava sorrindo e parecia confiante. Notei, também, um colar com um pingente extremamente bizarro, escarlate e chamativo, que ele carregava em seu peito. — Agora sim. Não foi tão difícil, não é? — Parabenizou-me antes de finalmente me abraçar. Senti novamente que o gelo que já tinha começado a consumir meus pés estava agora se derretendo diante da quentura que meu melhor amigo significava. Senti, também, em nosso peito, o seu pingente queimando entre nós. Isto, eu realmente não sabia o que significava. Mas eu compreendi todo o resto, porque, assim como o ceifador negro, Hide também se comunicava através de sentimentos ao invés de palavras: “Você chegou até aqui, e não desistiu. Um resultado ruim não significa nada para você, já que você possui a habilidade de continuar lutando através das adversidades. Você não vê nenhum talento em si mesmo, mas finalmente entendeu que as coisas que realmente importam não são habilidades, feitos ou objetivos, mas sim sentimentos. Encontrar as pessoas verdadeiramente especiais para que possa amá-las e protegê-las é o seu verdadeiro chamado, e você precisará apenas de sua habilidade em ser gentil para que consiga realizá-lo. Você já encontrou uma que merece tudo de você, não?”
Os três, no final, se uniram como um. O ceifador negro, o pequeno Ren e Hideyoshi abraçavam-me enquanto o corredor se tornava uma longa estrada. E eu teria a ajuda de todos eles em cada passo dessa difícil jornada em direção de meu chamado. Eu estava completo, e agora sabia que um revés seria incapaz de me tirar de meu caminho. Pois eu não desisto. Como uma centopéia, continuarei seguindo em frente.
Possuía cabelos alaranjados, roupas que combinavam com o seu cabelo e um sorriso meio bobão e meio confiante. Justo quando consegui fazer com que as lágrimas parassem de cair, Hideyoshi, meu melhor amigo de infância, aparecia diante de mim com o seu semblante “tudo vai ficar bem” de sempre. Pensando bem, ele só costumava assomar quando eu estava na pior das situações, e ele sempre parecia saber o quão simples era a solução para o problema que estava me torturando. Este era Hide... — H-Hide... — Não consegui terminar e desabei em lágrimas novamente, antes de conseguir me pôr de pé. Junto com os sons de minha boca soluçando para buscar ar enquanto eu chorava e de minha voz gemendo com a dor em meu peito, ouvi também os passos apressados que meu amigo de cabelos laranjas costumava adornar. Esperei por um abraço que nunca veio. — Anda. Fique de pé. — Ordenou-me, agora que eu conseguia ver seus pés mesmo que estivesse olhando para baixo e sentado no chão. Tem razão, Hide. Você é assim, pensei comigo mesmo. Nunca o tipo que me diria que está tudo bem me sentir mal, mas o tipo que me levantaria no colo e me arremessaria para o caminho certo se ele tivesse de fazê-lo. E eu não ousaria questionar o Hide.
Custosamente me levantei. Senti o braço de Hideyoshi nos percursos finais para me ajudar a ficar de pé. Então, finalmente o vi de perto. Continuava sorrindo e parecia confiante. Notei, também, um colar com um pingente extremamente bizarro, escarlate e chamativo, que ele carregava em seu peito. — Agora sim. Não foi tão difícil, não é? — Parabenizou-me antes de finalmente me abraçar. Senti novamente que o gelo que já tinha começado a consumir meus pés estava agora se derretendo diante da quentura que meu melhor amigo significava. Senti, também, em nosso peito, o seu pingente queimando entre nós. Isto, eu realmente não sabia o que significava. Mas eu compreendi todo o resto, porque, assim como o ceifador negro, Hide também se comunicava através de sentimentos ao invés de palavras: “Você chegou até aqui, e não desistiu. Um resultado ruim não significa nada para você, já que você possui a habilidade de continuar lutando através das adversidades. Você não vê nenhum talento em si mesmo, mas finalmente entendeu que as coisas que realmente importam não são habilidades, feitos ou objetivos, mas sim sentimentos. Encontrar as pessoas verdadeiramente especiais para que possa amá-las e protegê-las é o seu verdadeiro chamado, e você precisará apenas de sua habilidade em ser gentil para que consiga realizá-lo. Você já encontrou uma que merece tudo de você, não?”
Os três, no final, se uniram como um. O ceifador negro, o pequeno Ren e Hideyoshi abraçavam-me enquanto o corredor se tornava uma longa estrada. E eu teria a ajuda de todos eles em cada passo dessa difícil jornada em direção de meu chamado. Eu estava completo, e agora sabia que um revés seria incapaz de me tirar de meu caminho. Pois eu não desisto. Como uma centopéia, continuarei seguindo em frente.
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we go?
we go?
Eu vou odiar minha estadia em Tetsu no Kuni, não tenho dúvidas quanto a isso. O ambiente gélido, a neve, tudo. A admiração por ter me deslocado a um país desconhecido se esvaía aos poucos, dando espaço a cruel algidez que se apossava de meu corpo e ao fato do nariz - um pouco entupido - fungar infindavelmente. — Coé, espero que os dormitórios de vocês não sejam tão frios assim. — Uma nuvem algente de ar foi expelida pela minha boca enquanto falava. Droga, se eu não me cuidar bem acho que esse frio pode me matar. Me vi obrigado a esfregar uma mão na outra constante, na esperança de que o atrito entre os palmos gerasse alguma quentura que, consequentemente, serviria como módico refúgio. A cada segundo que passava, mais meu anseio por chegar em um local quente aumentava. Me pergunto se a resiliência necessária para suportar esse clima faz parte do Exame Chunin ou não passa de puro sadismo por parte de seus organizadores. Se eu vier a prestar o exame novamente, me certificarei que sua ocorrência se dará em um ecossistema menos antipático.
Chegamos em um vilarejo bem-apresentado. Não tolerar o frio não foi o bastante a ponto de eu ser incapaz de perceber a beleza do local. Habitações de madeira distribuídas de modo que área fosse espaçosa o suficiente para se caminhar, mesmo que os domicílios estivessem próximos um do outro. A neve que escorria pelos telhados atribuía um ar elegante às casas. Talvez eu pense dessa forma por nunca ter visto algo igual, mas não importa. Odeio admitir, mas aquele vilarejo em específico parecia ser aconchegante, mesmo em temperaturas tão insuportáveis. Parecia realmente com algo que eu jamais tive, fosse em Kirigakure ou em Otogakure. Lembrava...um lar. Tsc, agora não é hora para pensar nisso. Já estamos chegando no hotel, de qualquer forma.
A parte interior da hospedaria se diferenciava - e como - do que se encontrava do lado de fora. Eu tinha certeza de que o hotel seria quente quando comparado ao exterior, mas não imaginava que seria tanto assim. — Porra, achei que eu ia pro saco! — falei. Uma sensação estranha tomou conta de meu corpo. Não sei dizer se era um frio quente ou um calor gelado, mas acredito que a causa se devia à mudança brusca de temperatura presenciada pelo meu corpo. Tateei as vestes, por inteiro. Bolsas de armamentos, bolsos da jaqueta e da calça. Queria me certificar de que não havia perdido nada, apesar de eu saber em plena consciência de que apenas o diabo seria capaz de me fazer retornar à brancura que se apossava do exterior. — Ah.. Se eu te perdesse não sei o que seria de mim! — Uma relíquia familiar? Uma bolsa cheia de riquezas? Não, é óbvio que não. Peguei o cigarro e o coloquei entre os dentes, acendendo-o. Havia um pouco de neve sobre o isqueiro, de modo que a ignição alongou-se mais do que o habitual. Agradeci pelo imprevisto, porém. Isso apenas aumentou meu desejo, tornando o cigarro entre os meus lábios mais deleitoso.
O terceiro andar era destinado a Otogakure, ou pelo menos é isso que haviam me dito. — Otogakure "Ih Ih": Random, Random e Eu. Cacete, uma equipe? Eles só vão me atrapalhar. — Lancei o cigarro ao longe, na frente da porta do que deveria ser o dormitório três ou quatro. Desculpe, eu reconheço que é um péssimo hábito. Levei a mão direita até a maçaneta, mas não foi necessário girá-la para que a mesma se deslocasse alguns centímetros para trás. A porta havia sido fechada incorretamente por alguém. Será que meus...urgh, 'companheiros' já chegaram? Bem, é o que eu estou prestes a descobrir. A porta rangeu ao ser empurrada, sinalizando minha chegada. E, para aqueles que não acreditam em destino, aconselho-os repensarem em vossas crenças. Aquele cabelo grisalho, aquelas vestes negras. Não podia ser alguém senão o garoto encontrado horas antes em Otogakure no Sato.
É você? E imagino que aquela loirinha também...Cacete, eu vou ficar no mesmo quarto que dois pivetes cheios de hormônio? Se eu ouvir algum beliche rangendo durante a noite eu vou ficar puto, já aviso logo. Falando nisso, onde está aquela loirinha?...Hm.. — Sem respostas. O garoto estava deitado, então não me surpreende caso ele esteja realmente dormindo. Acordá-lo apenas me trará dores de cabeça. Vou optar por postergar minhas preocupações, se não se incomodar. Fui até um beliche desocupado e me deitei. Não tinha a intenção de dormir mas, assim que meu corpo se chocou com a confortável cama e foi submerso pela calorosa coberta, eu apaguei quase instantaneamente.
A falta de ar me despertou. Pela escuridão predominante, imagino que seja noite. E...fri-frio? Não faz sentido. Não havia janelas abertas e, além disso, eu ainda estava por baixo do cobertor quentíssimo de outrora. Não demorou para que meu cérebro entendesse do que aquilo se tratava. — Haha! Como vocês são engraçados, né? Decidiram pregar uma peça no amiguinho, que fofinhos, morram. Já podem aparecer porque eu já percebi do que se trata. — Esperei cinco segundos por uma resposta, mas não a obtive. Depois dez, quinze...Nada. A resposta era o silêncio que, de seu jeito e maneira, tinha seu próprio som, tão avassalador quanto qualquer estrondo. Meus ouvidos zuniam perante o silêncio. O corpo, em frio infinito, tremia obstinadamente. Eu estava sozinho. Eu...Eu estou sozinho. Puta merda.
O som de correntes sendo arrastadas pelo chão me alertaram. O silêncio havia sido interrompido, mas não sou capaz de afirmar que isso foi o melhor a acontecer. O ruído metálico, aproximando-se sorrateiramente fazia com que meu coração desejasse pular para fora do peito. Além disso, estou completamente imóvel, seja pelo frio ou pela presença maligna que está no meu encalço. Mordi o lábio inferior e, pela dor, aquilo era real. Tinha de ser. Eu sou realmente amaldiçoado. — Hm..Imagino que em poucos instantes vo..ele irá chegar. Já faz um tempo desde que eu me encontrei com um dos nossos pela última vez. Isso vai ser interessante. — Mas que merda?! Um demônio cinzento trajando o negro se materializara-se ao pé do beliche. Seus olhos carmesim não pareciam estar amedrontados. Afinal, como poderiam? Ringo - o demônio - é o tipo de sujeito que amaldiçoa, não que é amaldiçoado. Sua existência por si só comprova isso. — O que você quer dizer com isso, seu puto? Quem é que está lá?! — gritei. Minha voz falhara, demonstrando a apreensão acerca do que estaria por vir. — Não se preocupe — disse o demônio, apontando o dedo indicador torto e pontiagudo da mão direita. — Você já está para vê-lo, mesmo. — O som das correntes cessou e a maçaneta começou a ser girada. O semblante do aprisionado ficou visível. Era uma criança, fraca. Vestes maltrapilhas e um ódio no olhar. Sou eu? Não, sem dúvidas algumas sou eu! Por que eu estou vendo uma merda dessas logo agora? Maldição...
Olá, criança. É claro que eu não poderia deixar uma oportunidade única como essa passar. Lembra do nosso último confronto, né? Foi em um lugar como esse. Olá para você também, Ringo. Vejo que fez sua escolha.— Uma figura, completamente tomada pelas sombras surgiu. Portou-se ao lado do eu jovem, passando a mão negra cheia de garras sobre o ombro do Sohaku antigo. Eu odiava essa entidade, mais do que todas as outras somadas. Aquela era realmente perversa e, vê-la ao lado de um Sohaku tão novo e inocente me enchia de ódio. Minha vida poderia ter tomado outro rumo se não fosse por essa aparição em particular. Tinha vontade de socá-la, destroçá-la. Contudo, ainda estava impotente, não conseguia me mover e, mesmo se pudesse, duvido que eu seja forte o bastante para lidar com tamanho inimigo. — É, não me entenda mal. O garoto me diverte. — disse Ringo francamente, deixando escapar uma risada no fim da fala. É isso que eu sou? Um passatempo para demônios? Não...Eu já os derrotei uma vez no meu subconsciente e posso fazê-lo novamente. Eu posso...Não posso?
Parem! — Levei as mãos à cabeça, em negação. Pressionava-a com força com meus dedos e, balançando a cabeça de um lado a outro, fechei os olhos. — Vocês não são reais! Eu já lidei com vocês uma vez! Sumam..Sumam..Sumam. — permaneci repetindo, na esperança de que eu estivesse certo. Se existe uma divindade, ela se fará presente nesse instante. Quando eu abrir os olhos tudo irá voltar ao normal. Eu sei que vai. Eu sei...
Chegamos em um vilarejo bem-apresentado. Não tolerar o frio não foi o bastante a ponto de eu ser incapaz de perceber a beleza do local. Habitações de madeira distribuídas de modo que área fosse espaçosa o suficiente para se caminhar, mesmo que os domicílios estivessem próximos um do outro. A neve que escorria pelos telhados atribuía um ar elegante às casas. Talvez eu pense dessa forma por nunca ter visto algo igual, mas não importa. Odeio admitir, mas aquele vilarejo em específico parecia ser aconchegante, mesmo em temperaturas tão insuportáveis. Parecia realmente com algo que eu jamais tive, fosse em Kirigakure ou em Otogakure. Lembrava...um lar. Tsc, agora não é hora para pensar nisso. Já estamos chegando no hotel, de qualquer forma.
A parte interior da hospedaria se diferenciava - e como - do que se encontrava do lado de fora. Eu tinha certeza de que o hotel seria quente quando comparado ao exterior, mas não imaginava que seria tanto assim. — Porra, achei que eu ia pro saco! — falei. Uma sensação estranha tomou conta de meu corpo. Não sei dizer se era um frio quente ou um calor gelado, mas acredito que a causa se devia à mudança brusca de temperatura presenciada pelo meu corpo. Tateei as vestes, por inteiro. Bolsas de armamentos, bolsos da jaqueta e da calça. Queria me certificar de que não havia perdido nada, apesar de eu saber em plena consciência de que apenas o diabo seria capaz de me fazer retornar à brancura que se apossava do exterior. — Ah.. Se eu te perdesse não sei o que seria de mim! — Uma relíquia familiar? Uma bolsa cheia de riquezas? Não, é óbvio que não. Peguei o cigarro e o coloquei entre os dentes, acendendo-o. Havia um pouco de neve sobre o isqueiro, de modo que a ignição alongou-se mais do que o habitual. Agradeci pelo imprevisto, porém. Isso apenas aumentou meu desejo, tornando o cigarro entre os meus lábios mais deleitoso.
O terceiro andar era destinado a Otogakure, ou pelo menos é isso que haviam me dito. — Otogakure "Ih Ih": Random, Random e Eu. Cacete, uma equipe? Eles só vão me atrapalhar. — Lancei o cigarro ao longe, na frente da porta do que deveria ser o dormitório três ou quatro. Desculpe, eu reconheço que é um péssimo hábito. Levei a mão direita até a maçaneta, mas não foi necessário girá-la para que a mesma se deslocasse alguns centímetros para trás. A porta havia sido fechada incorretamente por alguém. Será que meus...urgh, 'companheiros' já chegaram? Bem, é o que eu estou prestes a descobrir. A porta rangeu ao ser empurrada, sinalizando minha chegada. E, para aqueles que não acreditam em destino, aconselho-os repensarem em vossas crenças. Aquele cabelo grisalho, aquelas vestes negras. Não podia ser alguém senão o garoto encontrado horas antes em Otogakure no Sato.
É você? E imagino que aquela loirinha também...Cacete, eu vou ficar no mesmo quarto que dois pivetes cheios de hormônio? Se eu ouvir algum beliche rangendo durante a noite eu vou ficar puto, já aviso logo. Falando nisso, onde está aquela loirinha?...Hm.. — Sem respostas. O garoto estava deitado, então não me surpreende caso ele esteja realmente dormindo. Acordá-lo apenas me trará dores de cabeça. Vou optar por postergar minhas preocupações, se não se incomodar. Fui até um beliche desocupado e me deitei. Não tinha a intenção de dormir mas, assim que meu corpo se chocou com a confortável cama e foi submerso pela calorosa coberta, eu apaguei quase instantaneamente.
[...]
A falta de ar me despertou. Pela escuridão predominante, imagino que seja noite. E...fri-frio? Não faz sentido. Não havia janelas abertas e, além disso, eu ainda estava por baixo do cobertor quentíssimo de outrora. Não demorou para que meu cérebro entendesse do que aquilo se tratava. — Haha! Como vocês são engraçados, né? Decidiram pregar uma peça no amiguinho, que fofinhos, morram. Já podem aparecer porque eu já percebi do que se trata. — Esperei cinco segundos por uma resposta, mas não a obtive. Depois dez, quinze...Nada. A resposta era o silêncio que, de seu jeito e maneira, tinha seu próprio som, tão avassalador quanto qualquer estrondo. Meus ouvidos zuniam perante o silêncio. O corpo, em frio infinito, tremia obstinadamente. Eu estava sozinho. Eu...Eu estou sozinho. Puta merda.
O som de correntes sendo arrastadas pelo chão me alertaram. O silêncio havia sido interrompido, mas não sou capaz de afirmar que isso foi o melhor a acontecer. O ruído metálico, aproximando-se sorrateiramente fazia com que meu coração desejasse pular para fora do peito. Além disso, estou completamente imóvel, seja pelo frio ou pela presença maligna que está no meu encalço. Mordi o lábio inferior e, pela dor, aquilo era real. Tinha de ser. Eu sou realmente amaldiçoado. — Hm..Imagino que em poucos instantes vo..ele irá chegar. Já faz um tempo desde que eu me encontrei com um dos nossos pela última vez. Isso vai ser interessante. — Mas que merda?! Um demônio cinzento trajando o negro se materializara-se ao pé do beliche. Seus olhos carmesim não pareciam estar amedrontados. Afinal, como poderiam? Ringo - o demônio - é o tipo de sujeito que amaldiçoa, não que é amaldiçoado. Sua existência por si só comprova isso. — O que você quer dizer com isso, seu puto? Quem é que está lá?! — gritei. Minha voz falhara, demonstrando a apreensão acerca do que estaria por vir. — Não se preocupe — disse o demônio, apontando o dedo indicador torto e pontiagudo da mão direita. — Você já está para vê-lo, mesmo. — O som das correntes cessou e a maçaneta começou a ser girada. O semblante do aprisionado ficou visível. Era uma criança, fraca. Vestes maltrapilhas e um ódio no olhar. Sou eu? Não, sem dúvidas algumas sou eu! Por que eu estou vendo uma merda dessas logo agora? Maldição...
Olá, criança. É claro que eu não poderia deixar uma oportunidade única como essa passar. Lembra do nosso último confronto, né? Foi em um lugar como esse. Olá para você também, Ringo. Vejo que fez sua escolha.— Uma figura, completamente tomada pelas sombras surgiu. Portou-se ao lado do eu jovem, passando a mão negra cheia de garras sobre o ombro do Sohaku antigo. Eu odiava essa entidade, mais do que todas as outras somadas. Aquela era realmente perversa e, vê-la ao lado de um Sohaku tão novo e inocente me enchia de ódio. Minha vida poderia ter tomado outro rumo se não fosse por essa aparição em particular. Tinha vontade de socá-la, destroçá-la. Contudo, ainda estava impotente, não conseguia me mover e, mesmo se pudesse, duvido que eu seja forte o bastante para lidar com tamanho inimigo. — É, não me entenda mal. O garoto me diverte. — disse Ringo francamente, deixando escapar uma risada no fim da fala. É isso que eu sou? Um passatempo para demônios? Não...Eu já os derrotei uma vez no meu subconsciente e posso fazê-lo novamente. Eu posso...Não posso?
Parem! — Levei as mãos à cabeça, em negação. Pressionava-a com força com meus dedos e, balançando a cabeça de um lado a outro, fechei os olhos. — Vocês não são reais! Eu já lidei com vocês uma vez! Sumam..Sumam..Sumam. — permaneci repetindo, na esperança de que eu estivesse certo. Se existe uma divindade, ela se fará presente nesse instante. Quando eu abrir os olhos tudo irá voltar ao normal. Eu sei que vai. Eu sei...
- Considerações:
- Observações: Aparência, com vestes similares a essas aqui. Um colar vermelho no pescoço. Bandana de Otogakure amarrada no braço esquerdo, uma "hip-pouch" em cada lado da cintura.
Notas: Auto-descritivo. Tudo tentativa. Os demônios são referente ao meu defeito "Esquizofrenia", agora zerado. Eles constam como sendo o número "Um" e "Seis", do total de seis. Eu sei que Ren e Arturia tão juntos, mas pra não 'metar' eu apenas considerei não tê-la visto.
Minhas falas.
Falas de Ringo.
Falas da sombra.
Meu time é formado por mim, @Omikami e @UrakamiAgilidade Aguçada — Primário [02 - Mediana]
Descrição: Possui-se uma coordenação motora aguçada, ou seja, é mais fácil bloquear ou evadir de um golpe: a mente e o corpo estão mais próximos em termos de ação.
Influência: O usuário ganha mais 2 PdA em destreza.
Perito em Taijutsu — Primário [02 - Mediana]
Descrição: O personagem possui a capacidade natural de executar, aprender e consequentemente combater de forma eficiente o taijutsu.
Influência: O usuário possui um bônus de +100 de dano nas suas ações corpóreas, variando de socos a determinados taijutsus. Recebe-se 1 PdA em taijutsu.
Olhos de Águia — Secundário [Mediana]
Descrição: O usuário nasceu com uma visão extremamente aberta, podendo enxergar além do limite comum.
Influência: Permite ao portador ver coisas em detalhes a até 80 metros de distância.Vício - Cigarro (02)
Descrição: Você é dependente quimicamente de alguma substância, o que atrapalha as suas ações.
Influência: O usuário deve repor seu sistema com o vício a cada 3 posts, perdendo-se 10% dos status por post que você não saciou o desejo.
Contador: 0/3
Esquizofrênico (02)
Descrição: Você frequentemente escuta e vê coisas que não estão realmente lá. A cada três posts, você deve escrever suas visões que sempre lhe atrapalham em no mínimo três linhas. Elas não podem dar informação sobre o combate ou missão de forma alguma (apenas se for a vontade do Narrador).
Contador: 0/3- Armamentos (40/40):
- Fūma Shuriken x2 [08]
- Kunai x8 [08]
- Hikaridama x8 [08]
- Kemuridama x6 [06]
- Kibaku Fuuda x12 [06]
- Zoketsugan x8 [02]
- Hyoryogan x8 [02]
- Usados:
- Modificadores:
- • Velocidade: (Destreza x4) = (3.5 x 4) = 14
• Deslocamento: (Destreza + Taijutsu) x8 = (3.5 + 4) x 8 = 60
• Ataque corpo a corpo: (Força + destreza + taijutsu) /3 = (4 + 3.5 + 4) /3 = 3.83
• Ataque corpo a corpo com arma: (Força + destreza + taijutsu) /3 = (4 + 3.5 + 4) /3 = 3.83
• Ataque arremesso: (Destreza + força + percepção) /3 = (3.5 + 4 + 0)/3 = 2.5
• Acerto Genjutsus: (Genjutsu + inteligência) /2 = (0 + 1) /2 = 0.5
• Resistir a genjutsus: (Inteligência + percepção) /2 = (1 + 0) /2 = 0.5
• Acerto de Ninjutsus corpo a corpo: (Ninjutsu + inteligência + selos + destreza) /4 = (1 + 1 + 0 + 3.5) /4 = 1.375
• Acerto de Ninjutsus a distância: (Ninjutsu + inteligência + selos + percepção) /4 = (1 + 1 + 0 + 0) /4 = 0.5
• Defender-se com Ninjutsu: (Ninjutsu + inteligência + selos) /3 = (1 + 1 + 0) /3 = 0.67
• Acerto de Fuinjutsu: (Ninjutsu + inteligência) /2 = (1 + 1) /2 = 1.0
• Resistir a técnicas que afetam o corpo: (Força + stamina) /2 = (4 + 3)/2 = 3.5
• Resistir a venenos: (Stamina) = 3.0
• Esquiva: (Destreza + taijutsu) /2 = (3.5 + 4)/2 = 3.75
• Bloqueio: (Destreza + Taijutsu + Força) /2 = (3.5 + 4 + 4)/2 = 5.75
• Leitura de movimentos: (Percepção + Destreza) /2 = (0 + 3.5) /2 = 1.75
• Rastreamento: (Rastreamento + Inteligência) /2 = (0 + 1) /2 = 0.5
• Movimento Furtivo: (Destreza + inteligência) /2 = (3.5 + 1) /2 = 2.25
• Iniciativa: (Destreza) = 3.5
*Velocidade e Deslocamento são unidades de medida para calcular a movimentação do seu personagem, não necessitam do lançamento de dados e seu cálculo é feito de maneira bruta.
• Prestidigitação: (Destreza) = 3.5
• Atletismo: (Força) = 4.0
• Sobrevivência: (Inteligencia + Percepção) /2 = (1 + 0) /2 = 0.5
• Manipular objetos em qualquer circunstância: (Força + Destreza) /2 = (4 + 3.5) /2 = 3.75
• Agarrar/empurrar: (Força + Destreza) /2 = (4 + 3.5) /2 = 3.75
• Derrubar: (Força) = 4.0
• Resistir à Queda: (Força) = 4.0
• Carregar: (Força + Destreza) /2 = (4 + 3.5) /2 = 3.75
• Criar Armadilha: (Inteligência) = 1.0
• Perceber Armadilha: (Percepção) = 0
• Desarmar Armadilha: (Inteligência + Destreza) /2 = (1 + 3.5) /2 = 2.25
• Investigação: (Inteligência) = 1.0
• Dedução: (Inteligência) = 1.0
• Decifrar: (Inteligência) = 1.0
HP: 400/400 | CH: 400/400 | ST: 00/05
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Wings Of Freedom
Chūnin — Konoha
when we all fall asleep
where do
we go?
we go?
A voz do silêncio devorava o ambiente. Por alguns poucos instantes eu acreditei ter retornado ao profano, mas não. O frio, a sensação de estar sendo constantemente observado por olhos famintos ainda gelavam minha espinha. Minha mente ainda estava imersa naquele maldito pesadelo. — Achou mesmo que a negação seria a chave para a liberdade, criança? — A sombra gargalhou. Os olhos carmesim, apesar de profundos e apáticos, certamente demonstravam divertimento frente ao meu desalento. — Basta olhar para você, criança. A única diferença entre você e o Sohaku que está ao meu lado é que as suas correntes não são visíveis a olho nu. — terminou. Apertou o ombro da criança com um pouco mais de força, fincando as enormes garras na pele do garoto. O ódio que transpassava o olhar do eu mais jovem se intensificou, mas aquele não era o único sentimento disseminado pelos seus olhos. Havia, além de tudo, medo em seu olhar.
O garoto, conduzido pelo demônio que lhe segurava o ombro, começou a andar em minha direção. A algidez se intensificava à medida que que a distância entre nós era reduzida. — Esse maldito tá te fazendo sofrer, né? Heh..Sei como é. — Eu não sou um sujeito empático, mas em tais circunstâncias eu sou capaz de me identificar com a criança franzina e assustada a minha frente. Eu sei o que ele sofreu, tal como sei o tanto que ainda vai sofrer. Eu sei pelo o que nós passamos. Porra, eu queria que as coisas tivessem sido diferentes, moleque. Eu realmente queria. Mas o que eu posso fazer? Tudo pelo o que nós passamos foi...necessário. Nos tornamos fortes? Não sei, mas certamente resilientes. — Coisas melhores virão. Eu prometo. — disse. E que essa promessa valha para ambos nós. Nós atravessemos o inferno, e a melhor escolha a se fazer ao pisotear o solo ardente abaixo de nossos pés é única: seguir em frente, infelizmente.
A sombra e o garoto cessaram os passos. — Não faça promessas que é incapaz de cumprir. Você sabe que sou eu quem dita o seu destino. — Isso é verdade. Se não fosse a interferência do demônio, eu muito provavelmente não estaria aqui hoje. Depois de tanto tempo eu aprendi a conviver com eles e, sinceramente, isso foi um erro. Eu sei que eles não são reais, já os confrontei e eles mesmos me afirmaram que não passam de manifestações da minha personalidade. Talvez, se só talvez eu tivesse buscado o amor ao invés de ter me rendido ao ódio, quem sabe eu não seria amaldiçoado por seres de luz? — Não...Não cometa o mesmo erro que eu. Não deixe qualquer filho da puta interferir nos seus próprios planos. Você vive por você...Não pelos outros, merda. — Como eu desejava que alguém falasse palavras parecidas para mim na minha infância...Você ainda pode mudar seu destino, garoto. Não são os demônios que o regem. Não é o seu pai que o rege. Não sou nem mesmo eu, seu eu do futuro que o rege.
O garoto, conduzido pelo demônio que lhe segurava o ombro, começou a andar em minha direção. A algidez se intensificava à medida que que a distância entre nós era reduzida. — Esse maldito tá te fazendo sofrer, né? Heh..Sei como é. — Eu não sou um sujeito empático, mas em tais circunstâncias eu sou capaz de me identificar com a criança franzina e assustada a minha frente. Eu sei o que ele sofreu, tal como sei o tanto que ainda vai sofrer. Eu sei pelo o que nós passamos. Porra, eu queria que as coisas tivessem sido diferentes, moleque. Eu realmente queria. Mas o que eu posso fazer? Tudo pelo o que nós passamos foi...necessário. Nos tornamos fortes? Não sei, mas certamente resilientes. — Coisas melhores virão. Eu prometo. — disse. E que essa promessa valha para ambos nós. Nós atravessemos o inferno, e a melhor escolha a se fazer ao pisotear o solo ardente abaixo de nossos pés é única: seguir em frente, infelizmente.
A sombra e o garoto cessaram os passos. — Não faça promessas que é incapaz de cumprir. Você sabe que sou eu quem dita o seu destino. — Isso é verdade. Se não fosse a interferência do demônio, eu muito provavelmente não estaria aqui hoje. Depois de tanto tempo eu aprendi a conviver com eles e, sinceramente, isso foi um erro. Eu sei que eles não são reais, já os confrontei e eles mesmos me afirmaram que não passam de manifestações da minha personalidade. Talvez, se só talvez eu tivesse buscado o amor ao invés de ter me rendido ao ódio, quem sabe eu não seria amaldiçoado por seres de luz? — Não...Não cometa o mesmo erro que eu. Não deixe qualquer filho da puta interferir nos seus próprios planos. Você vive por você...Não pelos outros, merda. — Como eu desejava que alguém falasse palavras parecidas para mim na minha infância...Você ainda pode mudar seu destino, garoto. Não são os demônios que o regem. Não é o seu pai que o rege. Não sou nem mesmo eu, seu eu do futuro que o rege.
- Considerações:
- Observações: Aparência, com vestes similares a essas aqui. Um colar vermelho no pescoço. Bandana de Otogakure amarrada no braço esquerdo, uma "hip-pouch" em cada lado da cintura.
Notas: Auto-descritivo. Tudo tentativa. Os demônios são referente ao meu defeito "Esquizofrenia", agora zerado. Eles constam como sendo o número "Um" e "Seis", do total de seis. Eu sei que Ren e Arturia tão juntos, mas pra não 'metar' eu apenas considerei não tê-la visto.
Minhas falas.
Falas de Ringo.
Falas da sombra.
Meu time é formado por mim, @Omikami e @UrakamiAgilidade Aguçada — Primário [02 - Mediana]
Descrição: Possui-se uma coordenação motora aguçada, ou seja, é mais fácil bloquear ou evadir de um golpe: a mente e o corpo estão mais próximos em termos de ação.
Influência: O usuário ganha mais 2 PdA em destreza.
Perito em Taijutsu — Primário [02 - Mediana]
Descrição: O personagem possui a capacidade natural de executar, aprender e consequentemente combater de forma eficiente o taijutsu.
Influência: O usuário possui um bônus de +100 de dano nas suas ações corpóreas, variando de socos a determinados taijutsus. Recebe-se 1 PdA em taijutsu.
Olhos de Águia — Secundário [Mediana]
Descrição: O usuário nasceu com uma visão extremamente aberta, podendo enxergar além do limite comum.
Influência: Permite ao portador ver coisas em detalhes a até 80 metros de distância.Vício - Cigarro (02)
Descrição: Você é dependente quimicamente de alguma substância, o que atrapalha as suas ações.
Influência: O usuário deve repor seu sistema com o vício a cada 3 posts, perdendo-se 10% dos status por post que você não saciou o desejo.
Contador: 1/3
Esquizofrênico (02)
Descrição: Você frequentemente escuta e vê coisas que não estão realmente lá. A cada três posts, você deve escrever suas visões que sempre lhe atrapalham em no mínimo três linhas. Elas não podem dar informação sobre o combate ou missão de forma alguma (apenas se for a vontade do Narrador).
Contador: 0/3- Armamentos (40/40):
- Fūma Shuriken x2 [08]
- Kunai x8 [08]
- Hikaridama x8 [08]
- Kemuridama x6 [06]
- Kibaku Fuuda x12 [06]
- Zoketsugan x8 [02]
- Hyoryogan x8 [02]
- Usados:
- Modificadores:
- • Velocidade: (Destreza x4) = (3.5 x 4) = 14
• Deslocamento: (Destreza + Taijutsu) x8 = (3.5 + 4) x 8 = 60
• Ataque corpo a corpo: (Força + destreza + taijutsu) /3 = (4 + 3.5 + 4) /3 = 3.83
• Ataque corpo a corpo com arma: (Força + destreza + taijutsu) /3 = (4 + 3.5 + 4) /3 = 3.83
• Ataque arremesso: (Destreza + força + percepção) /3 = (3.5 + 4 + 0)/3 = 2.5
• Acerto Genjutsus: (Genjutsu + inteligência) /2 = (0 + 1) /2 = 0.5
• Resistir a genjutsus: (Inteligência + percepção) /2 = (1 + 0) /2 = 0.5
• Acerto de Ninjutsus corpo a corpo: (Ninjutsu + inteligência + selos + destreza) /4 = (1 + 1 + 0 + 3.5) /4 = 1.375
• Acerto de Ninjutsus a distância: (Ninjutsu + inteligência + selos + percepção) /4 = (1 + 1 + 0 + 0) /4 = 0.5
• Defender-se com Ninjutsu: (Ninjutsu + inteligência + selos) /3 = (1 + 1 + 0) /3 = 0.67
• Acerto de Fuinjutsu: (Ninjutsu + inteligência) /2 = (1 + 1) /2 = 1.0
• Resistir a técnicas que afetam o corpo: (Força + stamina) /2 = (4 + 3)/2 = 3.5
• Resistir a venenos: (Stamina) = 3.0
• Esquiva: (Destreza + taijutsu) /2 = (3.5 + 4)/2 = 3.75
• Bloqueio: (Destreza + Taijutsu + Força) /2 = (3.5 + 4 + 4)/2 = 5.75
• Leitura de movimentos: (Percepção + Destreza) /2 = (0 + 3.5) /2 = 1.75
• Rastreamento: (Rastreamento + Inteligência) /2 = (0 + 1) /2 = 0.5
• Movimento Furtivo: (Destreza + inteligência) /2 = (3.5 + 1) /2 = 2.25
• Iniciativa: (Destreza) = 3.5
*Velocidade e Deslocamento são unidades de medida para calcular a movimentação do seu personagem, não necessitam do lançamento de dados e seu cálculo é feito de maneira bruta.
• Prestidigitação: (Destreza) = 3.5
• Atletismo: (Força) = 4.0
• Sobrevivência: (Inteligencia + Percepção) /2 = (1 + 0) /2 = 0.5
• Manipular objetos em qualquer circunstância: (Força + Destreza) /2 = (4 + 3.5) /2 = 3.75
• Agarrar/empurrar: (Força + Destreza) /2 = (4 + 3.5) /2 = 3.75
• Derrubar: (Força) = 4.0
• Resistir à Queda: (Força) = 4.0
• Carregar: (Força + Destreza) /2 = (4 + 3.5) /2 = 3.75
• Criar Armadilha: (Inteligência) = 1.0
• Perceber Armadilha: (Percepção) = 0
• Desarmar Armadilha: (Inteligência + Destreza) /2 = (1 + 3.5) /2 = 2.25
• Investigação: (Inteligência) = 1.0
• Dedução: (Inteligência) = 1.0
• Decifrar: (Inteligência) = 1.0
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