[Chuunin Shiken] - A Peste

Todos pareciam aproveitar a hospitalidade do País do Ferro, aproveitavam as instalações preparadas para receber os mais diversos treinos que deixariam os participantes aquecidos para cada etapa daquela longa jornada que estavam enfrentando. Havia uma discussão interna na organização do evento, estariam todos os Genins verdadeiramente preparados para a segunda etapa daquele exame? Era obvio que todos os lideres mostravam confiança quando fossem perguntados sobre, porém, os últimos acontecimentos envolvendo as crianças de Kirigakure e Otogakure nos corredores parecia levantar dúvidas. Mas era tarde demais para voltar atrás, os locais estavam preparados e todos os procedimentos que dariam início ao teste também estavam posicionados.

Retornavam para seus dormitórios, mesmo que tentassem seriam instruídos a fazê-lo, já que as feiras começavam a se fechar para repor o estoque de alimentos para o dia seguinte. Qualquer que fosse os preparativos de cada um para descansar, todos estariam em seu dormitório hora ou outra. Dentro daquele quarto pequeno, as crianças já haviam presenciado o próprio terror, e agora enfrentavam um denso gás que tomava todo o ambiente. Resistir era impossível e seriam apagados em alguns segundos. Como uma ressaca das piores, acordar era um dos primeiros desafios, o segundo era saber onde estavam. Separados, enviados a um ambiente completamente desconhecido. Possuíam seus pertences e um pergaminho, um mapa e um símbolo. Havia apenas uma certeza ali, sobreviver era o terceiro desafio.


Um vilarejo assolado pela peste, o local mostra, em sua totalidade, os resquícios do caos. Os incontáveis casebres de um andar só, abandonados e avariados pelo tempo, as vielas fétidas carregadas por vitalidade daqueles que construíram tais muros e uma névoa não tão densa mas suficiente para restringir até mesmo os olhos mais treinados. Todos esses detalhes se harmonizam na criação de um vilarejo fantasma. As estruturas das construções, em geral, possuem avarias, como buracos extremamente simétricos, com cerca de um metro cada. Os poços artesanais possuem, apesar do tempo, água. Mas, somente uma pergunta pode pairar na mente dos guerreiros que enfrentarão tal problema; será que os componentes dispostos pelo ambiente são tão confiáveis assim?

Considerações:

A figura do sol começava a nascer e os raios solares atravessavam a pele dos ocupantes daquele vilarejo que recebia aquela etapa dos exames Chūnin. Os animais ali existentes e que durante a noite encontraram uma maneira de consumir energia, através da comida ou do próprio sono, estavam agora preparados para a atividade do dia. Porém, aqueles que precisaram deixar suas tocas e ninhos para procurarem comida ou simplesmente se protegerem dos seus predadores, agora cansados provavelmente se manteriam escondidos fossem descansando ou se alimentando com a comida vitoriosamente conquistada. Agora claro, era assustador a cor que o céu possuía. O azul cedia o seu lugar a um verde escuro e o cheiro de podre e enxofre que eram trazidos junto com o vento era grotesco e penetravam as narinas dos participantes, resultado da Peste que depois de muito tempo de espera era novamente liberada no vilarejo, um último esforço antes de eliminá-lo da face da terra para sempre. Mas ainda levaria algum tempo até que pudesse surtir algum malefício aos nossos protagonistas.

Ainda nas ruínas de uma antiga igreja, o time de Kirigakure no Sato pôde testemunhar por um breve momento como seria o grande evento em comemoração a uma possível vitoria naquele exame, mas o cenário muito otimista surtiu um efeito contrário, onde que mantendo humildade e pés no chão, resolveram testar a presença de uma ilusão em suas mentes e assim confirmaram que nada passou de uma mera tentativa de ganhar tempo para os anfitriões. Ao retomarem a consciência, poderiam observar que o trio nada havia tentado contra eles, ao que tudo indicava ainda restavam dúvidas e um impasse.

O trio então buscava um desfecho na base do diálogo, para que não precisassem recorrer a uma batalha onde acabaria um dos dois lados tendo baixas. A oradora do pacto era Kyoka Jiro, usufruindo-se do seu talento com a eloquência. – Como poderia um bando de crianças nos ajudarem? – Questionou o líder. – Isso não é verdade. – Interrompeu ao notar um desencontro na fala de Kyoka. – Nós não tínhamos noção de que o vilarejo estava sendo usado como palco para um exame até pouco tempo atrás. Não somos covardes, apenas tivemos uma surpresa desagradável na data errada: vocês. – Respondeu o homem com o cálice. – Então é verdade? Vocês derrotaram os Infestados? Esse foi o nome que atribuímos a eles. – Apresentou o segundo. – Nós entregaremos o cálice pra vocês, nunca buscamos sair com vida, verdadeiramente, mas vocês ainda podem. Não desviem do caminho, procurem o objeto que vieram encontrar e assim que conquistarem-no, deem o fora o mais rápido possível. Deixem para usar o antídoto no tempo limite, que será ao meio dia. – Disse o líder do grupo. – Seu traidor, eu não permitirei. – Em um desacordo, o terceiro integrante investiu contra o líder para que ele não concluísse a entrega, mas em um último ato o cálice foi arremessado na direção de Solomons e o mais próximo naquele momento, era possível recuperá-lo. – Apressem-se. – Concluiu, iniciando uma briga interna entre os dois.

Algumas pessoas ficariam com o ego ferido ao serem ignoradas, mas o que era uma preocupação para uns, para outros era uma oportunidade, e somado a isso esse outro tinha em uma de suas principais características uma inteligência impar. Mas não só no movimento furtivo Izawaga confiava, não era bobo e ir desarmado poderia deixá-lo vulnerável, com o cuidado necessário, preparou com antecedência uma kunai para caso sua aproximação trouxesse resultados.

Aproximando-se do seu alvo Izawaga podia observar que a calmaria ainda continuava, mas aquilo era uma vantagem ou algo a se preocupar na verdade? O homem não se movia e os infestados continuavam atentos ao que aconteciam ao redor, agora, porém, eles mantinham suas orelhas levantadas ante a intenção que estava clara por parte de Izawaga. Então veio o arremesso e com ele o acerto, para uma manifestação bastante enérgica por parte dos infestados que pareciam comemorar o resultado. Com ela, a deposição de uma fumaça branca [Kawarimi no Jutsu] que ao ser totalmente dissipada revelou que se tratava na verdade de um dos Infestados, possivelmente para a surpresa de Izawaga e dos próprios Infestados que, antes comemorando, agora se calavam.

– Parabéns pelo arremesso, mas poderia passar um tempo em Tetsu no Kuni depois dos exames para aprimorar melhor esse campo com armas brancas. – Apresentava-se o homem de antes, com a relíquia e a sua adaga em mãos no grosso galho de uma árvore, na horizontal, na retaguarda do membro do clã Nara. Quem estava em uma posição privilegiada agora era ele. – Eu esperava que um time completo viesse até mim, mas veio apenas um. O que aconteceu com o seu time? Acabaram morrendo? – Provocava...

Ainda sobre o time de Otogakure no Sato, aqueles mais próximos de um dos poços artesanais contaminados eram Byron, Nana e Saburou. O primeiro, sendo feliz em resistir ao Genjutsu, interferiu para que sua companheira também saísse de dentro da ilusão apresentada para ela, ainda que ela tivesse testemunhado um pouco de como era a realidade do lugarejo em seus tempos dourados. Aquela dupla não tinha nada contra os participantes do exame, sua posição ali estava única e exclusivamente para desencadear a poluição ao vilarejo e assim assegurar a concretização dos seus planos. No entanto, diminuírem o fato de que eram apenas crianças foi o primeiro erro deles. A ilusão oriunda do Raigen Raikōchū foi o segundo erro deles. Não saber como gerenciá-las, foi o terceiro e último erro.

Em resposta aquela tentativa pífia de prendê-los e entregar aquela mensagem, Byron congelava o chão abaixo da dupla que se apresentava como ameaça assim os imobilizando. – O que é isso? – Preocupava-se o loiro. Aproveitando-se dessa brecha, Saburou lograva êxito em alcançar a relíquia, deixando ainda um gostinho, ou melhor, um cheiro azedo de urina sobre eles. – Mas que crianças porcas... – Acrescentava o moreno. Em seguida, usufruindo-se da capacidade inata dos Yukis, o usuário do Hyōton projetava com origem da umidade existente no meio ambiente, mil agulhas, direcionando-as em direção a dupla que era atingida em diferentes partes do corpo, causando danos internos, consequências essas que poderiam ser confirmadas ao notar que sangue começava a sair de dentro da boca com destino aos lábios e escorrendo pelo queixo.

Com uma manipulação elemental Katon e um pouco de força colocada em suas pernas, no entanto, a dupla conseguiu quebrar em milhares de fragmentos o chão de gelo que se formou na altura dos quinze centímetros, um pouco acima do calcanhar de aquiles. Nesse instante o moreno até esboçou uma ofensiva, mas foi parado pelo loiro que colocava o seu o braço esquerdo na horizontal na altura do peito do seu aliado. – Você viu, não viu? – Perguntava o homem, voltado para Nana. – Vão! Sobrevivam ao teste a que vieram enfrentar e leve o nome do nosso vilarejo para que todos o conheçam. Se o nosso plano der resultados, em alguns anos ele estará totalmente recuperado. – Sorria o loiro, levando sua mão livre até o abdômen a fim de amenizar a dor. Compreendendo pelo que o seu companheiro estava lutando naquele momento de dificuldade, ao abrir mão de contra-atacar, o moreno então teceu os selos do tigre, boi, tigre e do rato e gerou uma grande quantidade de água, não para atacar a dupla de Oto, mas sim para combater a substância que acabara de vencer a força oposta da tampa do gelo e começava a invadir os limites do solo para retardar o seu efeito. – Vão! – Dizia o loiro uma última vez.

... Izawaga estava naquela posição e podia notar que os Infestados rodeavam o seu semelhante atingido acidentalmente por ele. Agora com a luz do sol podia ver com clareza de quantos se tratavam: dez no total. Antes sem ter a atenção deles, o cenário agora mudava e ele tinha total atenção. Esses Infestados, no entanto, traziam novos elementos em relação ao que foi apresentado anteriormente. Armaduras e armas brancas como facas e até mesmo cassetetes de madeira. O alvo de antes havia de algum modo eliminado o seu cheiro e sombra [Meisaigakure no Jutsu] e se ocultado através das ruínas e telhados. Sua principal preocupação no momento, estava claro quem eram.

Considerações:

Além no horizonte o sol já estava quase se pondo por inteiro, reclamando seu brilho no céu e sobre o lugarejo. As plantas que ainda conseguiam sobreviver em meio aquele ambiente pouco privilegiado de vida eram as que mais comemoravam o seu nascimento, pois o processo de fotossíntese estava para iniciar assim que tivesse luz do sol suficiente em harmonia, outro fator que colaborava para os seus crescimentos eram os próprios participantes do exame, pois elas sugavam energias sempre que eles passavam por perto. Apesar da decadência dos edifícios e agora conhecendo um pouco melhor sobre a história do lugarejo, se prestassem atenção podiam encontrar certo charme sobre o vilarejo em ruínas. Tudo era mais verde à medida que a natureza se tornava selvagem e o silêncio durante aqueles primeiros minutos da manhã era quase pacífico. Canções de pássaros, farfalharem de arbustos e o uivo ocasional enchia o ar.

O time de Kirigakure, depois de retornado para o rumo da relíquia após terem tomado aquela ruína para se protegerem da tempestade de areia pareciam estar em um mundo totalmente diferente. Observando os resultados da tempestade poderiam confirmar construções destruídas, árvores derrubadas, um território castigado pela areia e animais que diferente deles não tiveram o mesmo sucesso em se protegerem a tempo. Reforçando o cenário apresentado pelos anfitriões, por assim dizer, enxergavam a cortina verde que combatia os ares e tentava reivindicar o espaço que deveria ser apenas do céu e do sol.

Sabendo da necessidade de se manterem hidratados, o membro do clã Kaguya localizou em uma das raras árvores encontradas e ainda com vida um emaranhado de cipós e ali conquistava água para saciar a sede do seu time. Era difícil filtrar toda aquela água, mas servia para regular a temperatura corporal dos Kirinins em meio aos desafios apresentados e proteger o interior dos seus corpos. Se analisassem o meio tido em mãos para confirmar a altura em que estavam poderiam compreender que a verdadeira relíquia estava a poucos metros dali, não mais do que vinte metros, atrás de duas construções aparentemente vazias.

Ali, um espadachim coberto por ataduras ao redor de todo o seu corpo, quase como a própria encarnação de uma múmia, usando um roupão preto, combatia uma dezena de infestados com sua espada e cortes ágeis. Em sua posse, uma ágata de fogo do tamanho de um amendoim podia ser vista presa em uma coroa em sua cabeça e sua beleza quase fazia com que se esquecessem da coroa. Aquela era a relíquia que deveriam resgatar.

Não muito distante dali e muito próximo de sua relíquia, o membro do clã Nara refletia sobre a falta de sinergia, resultado de um desencontro, que pudesse estar atingindo o time de Oto. Talvez o seu corpo tivesse conseguido resistir bem até então, mas o mesmo poderia ser dito sobre sua mente? Era saudável carregar aquelas dúvidas? O homem tinha conseguido entrar em sua mente ou aquilo era apenas uma falsa imagem que estava tentando transmitir? Izawaga poderia não saber daquilo, mas adotando uma oratória bastante madura para a sua idade, mas também justificável através de sua genialidade, ele alcançava acidentalmente as autoridades que assistiam ao episódio. No entanto, a posição do samurai em meio aquele episódio não era de se sensibilizar pela história de vida ou condição de qualquer participante, aqueles eram sentimentos alheios a sua tarefa, com isso, ele apenas ignorava completamente qualquer lobby que Izawaga estivesse tentando desenvolver ali.  

Com um senso de dever inabalável e certa brutalidade em seus movimentos, Izawaga podia vislumbrar ter desencadeado, quem sabe para o futuro, um estilo de luta bastante promissor. Sem precedentes, o Otonin cortava os infestados por diferentes ângulos, driblando-os por debaixo dos seus próprios olhos e pés, mas permitindo ser atingido nas costas e braços em alguns momentos com leves arranhões que passavam despercebidos.  

Foi nesse instante que, dirigidos magistralmente por Nana e Saburou, a dupla do seu time surgia. Porém, é necessário relembrar que pouco antes, ainda no limite do poço, Byron havia em seu último esforço manipulado uma nova tampa retardando os efeitos da peste que, com o auxilio dos dois outros homens, asseguravam a segurança do perímetro. Byron, Nana e Saburou estavam agora em suas máximas capacidades e o time de Oto completo novamente. – Então o circo está completo novamente? – Poderiam ouvir uma voz vindo de suas costas, mas a origem era incerta. Mais a frente, não mais do que a dez metros, Izawaga resistia contra os infestados.

Considerações:

Na natureza nada se perde e nada se cria, tudo se transforma. Um silêncio misterioso tomou conta e só foi interrompido pelo fisco de madeira ao vento e pelo pássaro ocasional que tinha feito sua casa em um dos muitos telhados colapsados. Naquela altura do campeonato o céu estava predominantemente em tons de verde, pois havia sido coberto pela fumaça oriunda da peste liberada no vilarejo. Os arquitetos daquele plano, que haviam planejado o libertar da peste em Seiyō no Kuni, estavam prontos para a próxima etapa dos seus planos. Aquele era um ato que tinha como papel reparar a honra dos seus nomes, manchada por terem que libertar uma arma desumana como a peste. Mas se suas expectativas se confirmasse, em alguns anos o vilarejo estaria novamente apto a receber uma população. Então, o grupo se acomodava sentado sobre as pernas, posicionavam a lâmina da espada no lado esquerdo do abdome e realizavam um corte rápido e fatal. Havia chegado ao fim todo o sofrimento que aquele grupo enfrentava nos últimos tempos, depois de terem todos os seus entes queridos mortos e como um castigo terem sobrevividos.

Em resposta ao comentário escutado, o membro do clã Yuki respondeu imediatamente, movendo-se na direção que acreditava ser a origem da voz e projetando o que pareciam ser estacas de gelo em um metro de comprimento e em uma formação própria contra o dono daquela voz. Ele não podia ver com clareza o que havia atingido, como e onde, mas podia assistir litros de sangue jorrando do alto através da boca e ferimentos na altura do abdômen denunciam que era alguém. Se o matou ou não, não dava pra saber com exatidão, acontece que aquele rastro de sangue ficava cada vez mais distante, pois o mesmo estava em sua própria jornada para escapar e se curar dos ferimentos. Talvez, se não tivessem batalhando ao mesmo tempo contra a peste, uma perseguição fosse uma opção viável.

Izawaga, por sua vez, continuava lutando freneticamente contra aquele grupo de Infestados, fazendo com que pelo excesso de vontade e a kunai mantida em seus dentes sua gengiva sangrasse naquele movimento. Pelo menos já podíamos imaginar o índio passando pelas mãos de um dentista assim que retornasse ao seu vilarejo. Algo que poderia notar de novo em meio ao grupo que o atacava era que eles pareciam ficar cada vez mais pesados, os golpes conectados principalmente com as suas asas eram compreendidos com alguma facilidade, quase que em câmera lenta e o peso das asas fazia com que eles fossem empurrados para trás com uma leve brisa do vento. Aquilo dizia, basicamente, que a batalha estava favorável para ele. Verdadeiramente, por serem maiores e possuírem uma capacidde pulmonar maior, eles haviam sido contaminados pela peste antes dos Genins, que nada mais eram do que meras crianças e tinham uma resistência maior. Então, um após o outro, aqueles que não caiam com os cortes rápidos e sucessivos do membro do clã Nara, caiam pelo próprio gás.

Perseguindo o rastro de sangue provocado por Byron ao atacar o examinador do grupo, Saburou, por um breve momento, saiu de próximo de sua dona em disparada, sumindo de vista ao virar à direita, atrás da ruína de uma construção em madeira. Foram dez segundos que mais pareciam dez anos, até que o cão retornasse novamente com algo em sua mordida. Era uma pedra com um corte de baguete e o tamanho de um punho, que possuía uma coloração vermelha como o próprio o sol. Talvez não reconhecessem aquilo de imediato, mas Izawaga certamente reconheceria. Era a relíquia do time, usada para afiar uma pedra nas mãos do examinador.

O que havia acontecido com o time de Kiri? Tão proativos durante toda aquela etapa, dois dos seus participantes se mantinham imóveis logo naquela etapa final. Quem ficava responsável por guiá-los e esboçar uma investida era o membro do clã Kaguya. Projetando-se velozmente no ar, usava em especial os membros inferiores com chutes potentes e ágeis contra os Infestados. Diferente do apresentado anteriormente, o espadachim e alguns Infestados haviam chegado ao máximo de suas exaustões, desfavorecidos pelo gás que assolava os habitantes. Mesmo durante o combate com os poucos que sobravam, Yoshiaki como avançado que era no campo do Taijutsu podia observar que os seus movimentos não trabalhavam em sua máxima capacidade, que sua mente e corpo pareciam não conversar.

Com o avanço do gás cada vez mais acelerado e ainda que não apresentasse nenhuma incidência a olho nu, a quantidade de gás respirado já havia invadido suficientemente em seus organismos, fazendo com que eles ofegassem e tropeçassem em seus próprios pés, o mundo parecia correr ao redor deles. O suor escorria de suas testas, suas mãos estavam úmidas e trêmulas e seus dentes cerrados, estavam ficando mais fraco a cada minuto até que seus olhos se fecharam totalmente. Ao testemunharem que todos os participantes haviam desmaiado, os organizadores do evento mandavam para o vilarejo uma equipe, contendo em sua maioria ninjas médicos e cientistas, devidamente protegidos, para a retirada dos corpos.

Considerações: