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[Treinamento] — Inteligência e Ninjutsu
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Noodle
Genin — Kiri
Minha última missão havia me surpreendido de forma positiva. Por mais estranha que fosse a sensação, ter um novo amigo em minha casa era renovador, como se estivesse mesmo preenchendo um vazio e ao mesmo tempo cuidando de uma pequena vida que teria muito para crescer ao meu lado. O gatinho resgatado do armazém de peixes precisava de um nome e não tinha outro melhor do que Fominha. Sua coragem para entrar no armazém e tentar roubar os peixes era algo que justificava totalmente seu nome. Cheguei em casa após passar praticamente a madrugada inteira vigiando as pescas, trazendo Fominha junto comigo para fazer companhia a Tomodachi enquanto eu não estivesse ali. Mas, no caminho de volta, passei em uma venda que me fornecia alguns materiais para terminar a construção da minha mais nova marionete, precisando ajustar poucos detalhes dos mecanismos. — Hayato-kun! Quem é o seu nome amigo? Do que precisa, querido? — A gentil Senhora Nami me atendia com seu delicado sorriso, esticando a mão para acariciar o Fominha, que ronronava em meu colo. Aquela era uma prova viva de que ainda havia muitas almas boas em meio a tanta tristeza que a recomposição de Kirigakure transparecia. Distraído pelo ronronar do Fominha, demorei alguns segundos para me lembrar da pergunta e finalmente pedir o que estava precisando. — Eu preciso de um par de dobradiças, daquelas de madeira mesmo, sabe? Não, aquele ali oh. — Ajeitando o gato com um braço só no meu colo, apontei com a mão direita para a peça que eu estava querendo levar. A Senhora Nami logo separava um par das dobradiças e me entregava sem precisar embalar. — Pode ficar por conta da casa, querido. Você está cada dia mais parecido com a sua mãe! — Aquilo fazia minhas pernas tremerem brevemente, suspirando ao relembrar dela e ao mesmo tempo feliz por ter seus traços bem destacados.
Agora sim estava pronto para entrar em casa, passando pela pequena viela que dava acesso a porta que seguia para uma pequena escadaria até o primeiro andar, em um dos apartamentos marcado por um desenho de uma chave de fenda, símbolo da antiga oficina da família. — Papai, voltei! — Avisei enquanto fechava a porta do apartamento. Preferia alertar minha chegada mesmo sem a esperança de receber alguma resposta dela, afinal, era difícil encontra-lo em casa se não fosse bem de manhã quando acabava de sair das apostas. Passei pela cozinha para pegar um pouco de leite em um potinho curto, levando para o meu quarto com o Fominha em meus braços. — Não vai tomar tudo em... — Deixei o gato em cima da minha cama e o potinho com leite logo ao lado. Precisaria arrumar uma caixa de areia ou até mesmo fazer uma na oficina, mas isso só iria acontecer depois que eu terminasse minhas tarefas daquele dia.
De volta em minha oficina, eu deveria terminar o trabalho que eu já havia começado e aquelas duas dobradiças eram as últimas peças para que o a entrada dos frascos de veneno pudesse ser utilizada com segurança. Havia um certo atrito com o tipo que eu havia utilizado no começo e isso com o tempo geraria um desgaste além do necessário, gerando ainda mais gastos, manutenções e riscos de falha em momentos críticos. A criação deveria beirar a perfeição, mas nunca chegaria nela por ser a arte imitando a vida e não o contrário. — Pronto para sair por aí hoje, amigo? Eu sei que demorei um pouco, não precisa me olhar com essa cara de bravo, Tomodachi! — Sorri segurando um riso bobo e até mesmo emocionado ao estar brincando com ele. Acendi as luzes da bancada de trabalho e delicadamente puxei sua nuca para trás, liberando a entrada de veneno. Com uma chave pequena e a lente de aumento posicionada, comecei a desmontar as dobradiças antigas.
Aquele trabalho exigia uma demanda de concentração enorme, um exercício mental para ter a precisão correta de posição e força de giro da chave, tomando cuidado para não colocar pressão demais nos pulsos e acabar danificando o encaixe. Assim que foi removida, retirei as peças antigas e guardei em uma gaveta especifica para elas, enquanto pegava as novas peças do meu bolso e dobrava a concentração para coloca-las. Agora, além do risco de danificar o encaixe, poderia danificar a peça se não tivesse a concentração e esforço mental precisos para controlar meu corpo. A mente de um artista era sua principal ferramenta de criação, e para a criação de marionetes não era diferente. Senti o suor escorrendo na minha testa, limpando com o braço antes que caísse na madeira recém pintada. Demorou alguns bons minutos para que eu conseguisse ajustar aquela dobradiça e agora Tomodachi estava pronto para ser utilizado. — E-eu não acredito! Você está prontinho amigo!! — Com um sorriso no rosto, arrumei sua nuca e logo dei um abraço no cão marionete, como se estivesse revendo meu melhor amigo após dois anos.
Com um rápido movimento de mãos, meus dedos liberavam os fios azulados de chakra que se prendiam em pontos específicos da marionete, a fazendo flutuar até as minhas costas, passando suas patas dianteiras por cima dos meus ombros e suas patas traseiras por toda a minha cintura, encaixando para mantê-lo preso ali enquanto não havia comprado os pergaminhos para selar seu corpo. Passei em meu quarto antes de sair de casa para ir até os fundos do prédio e praticar um pouco, verificando se o Fominha precisava de algo. Por estar dormindo em minha cama e o volume do leite ter diminuído apenas um pouco, ele estava bem. Assim, deixei novamente o apartamento, descendo as escadas e virando à direita na viela, onde eu logo estaria em um campo aberto atrás do prédio, grande o suficiente para movimentar Tomodachi com facilidade.
Respirei fundo enquanto estava indo para o centro daquela ‘’quadra’’, alongando meus braços na intenção de evitar qualquer tipo de contusão. Das minhas mãos saiam aqueles lindos fios azuis que se uniam ao corpo da marionete e a fazia flutuar lentamente até suas patas tocarem o chão. Ao contrário do esperado de um cão, seus movimentos não faziam peso direto no solo. Pratiquei meu controle de chakra e da minha técnica de fios para manter as patas a pouquíssimos centímetros do chão, deixando seu movimento completamente fluido e dinâmico, podendo varia-lo para qualquer direção que eu bem entendesse. — Vamos, Tomodachi! — Movi meus dedos na intenção de comanda-lo para frente, em um disparo de ida e volta na altura do chão, rasteiro, como um predador se posicionando para o ataque. Elevando meu indicador, o fio preso na região da sua cabeça se movia rapidamente, levantando sua mandíbula e a abaixando em fúria, fazendo os dentes da marionete morderem o ar. Queria mais, precisava treinar meu controle de chakra, meu próprio ninjutsu e me acostumar com o peso e aerodinâmica de Tomodachi. Em um movimento contrário, seu corpo se voltou contra o meu, em um avanço que aparentava ser totalmente motivado pela fúria, arregalando os olhos da marionete. Seus dentes afiados paravam a ponto de morder meu pescoço, e eu sorri com isso. Meu controle estava ótimo, era como se fossemos feitos para estar juntos desde o início. — Perfeito, Tomodachi! Conseguimos mesmo! — Confiante, iria repetir aquele treino até o fim da noite antes de voltar para casa, comer e cuidar do Fominha.
Agora sim estava pronto para entrar em casa, passando pela pequena viela que dava acesso a porta que seguia para uma pequena escadaria até o primeiro andar, em um dos apartamentos marcado por um desenho de uma chave de fenda, símbolo da antiga oficina da família. — Papai, voltei! — Avisei enquanto fechava a porta do apartamento. Preferia alertar minha chegada mesmo sem a esperança de receber alguma resposta dela, afinal, era difícil encontra-lo em casa se não fosse bem de manhã quando acabava de sair das apostas. Passei pela cozinha para pegar um pouco de leite em um potinho curto, levando para o meu quarto com o Fominha em meus braços. — Não vai tomar tudo em... — Deixei o gato em cima da minha cama e o potinho com leite logo ao lado. Precisaria arrumar uma caixa de areia ou até mesmo fazer uma na oficina, mas isso só iria acontecer depois que eu terminasse minhas tarefas daquele dia.
De volta em minha oficina, eu deveria terminar o trabalho que eu já havia começado e aquelas duas dobradiças eram as últimas peças para que o a entrada dos frascos de veneno pudesse ser utilizada com segurança. Havia um certo atrito com o tipo que eu havia utilizado no começo e isso com o tempo geraria um desgaste além do necessário, gerando ainda mais gastos, manutenções e riscos de falha em momentos críticos. A criação deveria beirar a perfeição, mas nunca chegaria nela por ser a arte imitando a vida e não o contrário. — Pronto para sair por aí hoje, amigo? Eu sei que demorei um pouco, não precisa me olhar com essa cara de bravo, Tomodachi! — Sorri segurando um riso bobo e até mesmo emocionado ao estar brincando com ele. Acendi as luzes da bancada de trabalho e delicadamente puxei sua nuca para trás, liberando a entrada de veneno. Com uma chave pequena e a lente de aumento posicionada, comecei a desmontar as dobradiças antigas.
Aquele trabalho exigia uma demanda de concentração enorme, um exercício mental para ter a precisão correta de posição e força de giro da chave, tomando cuidado para não colocar pressão demais nos pulsos e acabar danificando o encaixe. Assim que foi removida, retirei as peças antigas e guardei em uma gaveta especifica para elas, enquanto pegava as novas peças do meu bolso e dobrava a concentração para coloca-las. Agora, além do risco de danificar o encaixe, poderia danificar a peça se não tivesse a concentração e esforço mental precisos para controlar meu corpo. A mente de um artista era sua principal ferramenta de criação, e para a criação de marionetes não era diferente. Senti o suor escorrendo na minha testa, limpando com o braço antes que caísse na madeira recém pintada. Demorou alguns bons minutos para que eu conseguisse ajustar aquela dobradiça e agora Tomodachi estava pronto para ser utilizado. — E-eu não acredito! Você está prontinho amigo!! — Com um sorriso no rosto, arrumei sua nuca e logo dei um abraço no cão marionete, como se estivesse revendo meu melhor amigo após dois anos.
Com um rápido movimento de mãos, meus dedos liberavam os fios azulados de chakra que se prendiam em pontos específicos da marionete, a fazendo flutuar até as minhas costas, passando suas patas dianteiras por cima dos meus ombros e suas patas traseiras por toda a minha cintura, encaixando para mantê-lo preso ali enquanto não havia comprado os pergaminhos para selar seu corpo. Passei em meu quarto antes de sair de casa para ir até os fundos do prédio e praticar um pouco, verificando se o Fominha precisava de algo. Por estar dormindo em minha cama e o volume do leite ter diminuído apenas um pouco, ele estava bem. Assim, deixei novamente o apartamento, descendo as escadas e virando à direita na viela, onde eu logo estaria em um campo aberto atrás do prédio, grande o suficiente para movimentar Tomodachi com facilidade.
Respirei fundo enquanto estava indo para o centro daquela ‘’quadra’’, alongando meus braços na intenção de evitar qualquer tipo de contusão. Das minhas mãos saiam aqueles lindos fios azuis que se uniam ao corpo da marionete e a fazia flutuar lentamente até suas patas tocarem o chão. Ao contrário do esperado de um cão, seus movimentos não faziam peso direto no solo. Pratiquei meu controle de chakra e da minha técnica de fios para manter as patas a pouquíssimos centímetros do chão, deixando seu movimento completamente fluido e dinâmico, podendo varia-lo para qualquer direção que eu bem entendesse. — Vamos, Tomodachi! — Movi meus dedos na intenção de comanda-lo para frente, em um disparo de ida e volta na altura do chão, rasteiro, como um predador se posicionando para o ataque. Elevando meu indicador, o fio preso na região da sua cabeça se movia rapidamente, levantando sua mandíbula e a abaixando em fúria, fazendo os dentes da marionete morderem o ar. Queria mais, precisava treinar meu controle de chakra, meu próprio ninjutsu e me acostumar com o peso e aerodinâmica de Tomodachi. Em um movimento contrário, seu corpo se voltou contra o meu, em um avanço que aparentava ser totalmente motivado pela fúria, arregalando os olhos da marionete. Seus dentes afiados paravam a ponto de morder meu pescoço, e eu sorri com isso. Meu controle estava ótimo, era como se fossemos feitos para estar juntos desde o início. — Perfeito, Tomodachi! Conseguimos mesmo! — Confiante, iria repetir aquele treino até o fim da noite antes de voltar para casa, comer e cuidar do Fominha.
HP: 450/450 ─ CH: 375/375 ─ ST: 00/03
- Considerações:
- Treino Duplo da semana de 1216 palavras para os atributos Ninjutsu e Inteligência, garantindo 2 PdA em cada um pelo evento de Dobro ou Nada.
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Mensagens : 67
Data de inscrição : 10/07/2020
Ragnarok
Mestre
@
Vila : Sem vila
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