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[Quest] — living snake
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Cerberus
Mestre
A técnica de invocação era uma arma secreta para muitos shinobis, as variações de seu uso beiravam a infinidade e adquiri-la cedo nos treinamentos poderia elevar os padrões do ninja e níveis inimagináveis. Otogakure era um berço de conhecimento, suas pesquisas rendiam ao mundo resultados satisfatórios para ambos os lados da moeda, mas poucos poderiam acessar aquele arsenal de conhecimento. Na última noite, um grupo rebelde de crianças invadia as seções reservadas da biblioteca subterrânea, roubando pergaminhos aleatórios das reservas e, em perseguição com guardas, haviam jogado um dos materiais em um canto escuro do corredor. O destino era algo engraçado de ser observar, o Genin sequer poderia saber do acontecimento na noite passada, mas seus passos o faziam trombar com aquele pergaminho. A escolha se fazia presente em sua frente, quando o conteúdo do mesmo fosse revelado e as instruções parecessem tão simples. Era obvia a escolha.
- Considerações:
Você ganhou acesso a um pergaminho com as instruções de como se realiza o Jutsu de Invocação. A escolha obvia para a roleplay é realizar o jutsu.
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Gama
Chūnin — Oto
Um vilarejo assentado abaixo do solo. Para aqueles que o veem de fora, para os que nunca desbravaram o seu interior, Otogakure era como um laboratório gigante, um pódio da ciência. Uma sociedade misteriosa, que provinha conhecimento para o resto do mundo através de suas pesquisas.
São contos sem sentido... pelo menos para Kaito. Por mais que haja uma pitada de verdade nas histórias, o rapaz já havia passado tempo suficiente dentro daquele lugar para entender como ele funcionava. E quando eu digo dentro, é realmente dentro. Nos becos mais escuros, onde os olhos civis não alcançam. Lá é onde as verdadeiras histórias são feitas. Experimentos humanos, mudanças genéticas, jogos de azar, crimes dos mais diversos tipos. Ainda que fosse uma criança, já havia tido sua dose de memórias ruins na vida.
No entanto, havia se acostumado com esse mundo. Viver às margens da sociedade, em fuga constante. Sua mente já havia absorvido esse modo de vida. Hoje, era quase uma rotina. Pegar as rotas mais vazias, os caminhos mais escuros, e por vias do destino esse trajeto o trouxera, dessa vez, à biblioteca subterrânea. Por mais que ela abrigasse conhecimentos inestimáveis e mistérios inexplicados, provavelmente seria o último lugar em que encontraria um agiota, por isso agarrou a oportunidade.
ー Arf, arf... ー Estava ofegante. Havia corrido por um tempo considerável antes de chegar à biblioteca. Apoiou as costas na parede e lentamente deslizou pela mesma até sentar-se no chão. ー Nesses dias tem ficado cada vez mais difícil me esconder deles. ー Disse, enquanto trocava as ataduras em seus braços, que ainda estavam machucados devido ao treinamento que fizera. ー ...Tudo por causa daquela aposta.
Enquanto enrolava o pano em um dos braços, deixou parte do material cair no chão. Ao levar a mão para recolhe-lo, no entanto, acabou esbarrando em um pequeno pergaminho escondido no encontro entre as paredes. "...Estranho, nunca vi um pergaminho sequer fora das prateleiras nesse lugar.", pensou.
Provavelmente teria que se esconder lá dentro por algumas horas, por isso pensou não fazer mal ler um pouco para passar o tempo. Desenrolou ali mesmo o pergaminho e começou a investigar seu conteúdo. Por um instante surpreendeu-se: "...Isso são... instruções para o uso de um jutsu?". Uma técnica de invocação... já ouvira falar delas na Academia, mas nunca havia visto uma sendo usada na sua frente.
Sua astúcia o orientou a guardar o pergaminho dentro da roupa, pois com certeza isso não fazia parte dessa ala da biblioteca. Em seguida, dirigiria-se até a entrada do prédio e, após convencer-se de que a área estava limpa, caminharia até uma região vazia do vilarejo. As instruções pareciam simples demais para serem verdade, precisava testar com suas próprias mãos.
Parando em um pequeno beco, executaria os movimentos necessários e tentaria fazer o jutsu.
- Consideracoes:
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Cerberus
Mestre
A curiosidade era mesmo uma coisa intrigante no ser humano, suas ações justificadas por esse sentimento variavam das mais tolas até mesmo para as mais espertas de suas vidas. O pergaminho encontrado pelo Genin o instruía a uma série de passos para a utilização daquela técnica. Estranhamente, os efeitos eram quase inexistentes nas descrições e tão pouco o que acontecia quando utilizada de uma forma tão precoce, sem ao menos conhecer a necessidades dos contratos de sangue das inúmeras espécies existentes. Um pacto entre homem e animal, um selo de sangue que mantinha o elo das vidas intacto até a morte do assinante, porém, aqueles que o faziam sem um vínculo estavam sujeitos a pura sorte do destino.
Aquele beco escolhido aleatoriamente pelo Genin foi tomado por selos escuros que se misturavam as sombras, o nevoeiro acinzentado tomava seu corpo repentinamente, seu corpo era consumido por sensações de desconforto, enjoo, como se estivesse sendo revirado de dentro para fora. O estomago apertava como se não comesse a dias e a escuridão parecia se multiplicar. Tudo se silenciava. Um único som quebrou aquele momento, uma gota gélida caia em uma poça ao longe, mas ainda estava escuro demais para poder enxergar. Passo a passo ele deveria ser cauteloso, procurando uma fonte de luz. O cheiro era uma mescla de folhas em decomposição, ferro, lama. Uma caverna! Entre gotas e gotas, um rastejar soava ao longe. O perigo aumentaria com o tempo.
- Considerações:
Nesta etapa da Quest você foi sugado pela técnica de invocação e consequentemente foi parar em uma caverna. Seu campo de visão é quase nulo nos primeiros minutos, mas conforme o tempo passa e seus olhos se adaptam a ausência de luz, sua visão será resumida a menos de um palmo a frente, podendo apenas diferenciar sua própria mão a frente dos olhos e mais nada. O local é gelado, beirando os 5 graus. Deverá fazer uma rolagem natural de dados, sem modificadores após fazer o turno procurando uma fonte de luz, uma saída ou a fonte dos sons rastejantes dentro da escuridão.
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Gama
Chūnin — Oto
Assim que terminou de executar os selos, o chão e as paredes eram cobertos por escrituras e uma nuvem de fumaça começou a se formar ao seu redor. De repente, viu-se sentindo enjoo, tontura, como se estivesse prestes a sofrer um desmaio. Graças à sua fraqueza física, essas sensações tornaram-se ainda mais presentes, e agora até mesmo sua visão começava a falhar.
"...Ferrou.", pensou ele. Foi imprudente ao tentar usar uma técnica que não sabia nada a respeito. E em uma tentativa de escapar das consequências que esse uso o traria, o rapaz correu para frente, para que pudesse escapar da região de fumaça. Correu o máximo que podia, foi assim que aprendeu a se livrar de seus problemas. No entanto, dessa vez sua tática o abandonou: por trás da cortina de fumaça não havia nada além de escuridão. Estava em um lugar completamente diferente, não enxergava mais do que alguns centímetros à sua frente e de repente a temperatura parecia ter caído para abaixo de zero.
"...Mas que merda... é essa?", pensou, "E logo hoje que não estou usando mangas.". Não se passaram nem dez segundos desde que chegou na caverna e já estava esfregando os braços para se aquecer. O ar que saía da sua boca deixava um rastro branco, e o chão úmido servia apenas para congelar ainda mais os seus pés. "...De todas as situações em que já me meti... essa daqui é de longe a pior de todas.". Se ao menos tivesse trazido seu isqueiro consigo, talvez conseguisse enxergar um pouco mais à frente. Mas sua sorte o trouxe esse destino no pior dia possível.
Tomou alguns segundos para recompor seus pensamentos, e então pôs-se a caminhar. Não havia barulhos naquela caverna além das goteiras, por isso podia ouvir claramente algo se rastejando ao longe. Não fazia ideia de que lugar era esse, mas não tinha curiosidade de descobrir. Felizmente, não estava abalado, nem desesperado. Estava com medo, sim, mas seu espírito era de sobrevivência, havia aprendido a lidar com as situações mais difíceis, por isso, mantinha-se focado mesmo em meio a um local desconhecido.
Locomovendo-se com cuidado, procuraria alguma parede na caverna para que pudesse se guiar, e então seguiria em busca de uma saída. Estava sentindo folhas aos seus pés, por isso suspeitava que a saída não poderia estar muito longe. Mas não podia contar com sua visão, por isso teria que depender de seus outros sentidos para este feito.
"...Ferrou.", pensou ele. Foi imprudente ao tentar usar uma técnica que não sabia nada a respeito. E em uma tentativa de escapar das consequências que esse uso o traria, o rapaz correu para frente, para que pudesse escapar da região de fumaça. Correu o máximo que podia, foi assim que aprendeu a se livrar de seus problemas. No entanto, dessa vez sua tática o abandonou: por trás da cortina de fumaça não havia nada além de escuridão. Estava em um lugar completamente diferente, não enxergava mais do que alguns centímetros à sua frente e de repente a temperatura parecia ter caído para abaixo de zero.
"...Mas que merda... é essa?", pensou, "E logo hoje que não estou usando mangas.". Não se passaram nem dez segundos desde que chegou na caverna e já estava esfregando os braços para se aquecer. O ar que saía da sua boca deixava um rastro branco, e o chão úmido servia apenas para congelar ainda mais os seus pés. "...De todas as situações em que já me meti... essa daqui é de longe a pior de todas.". Se ao menos tivesse trazido seu isqueiro consigo, talvez conseguisse enxergar um pouco mais à frente. Mas sua sorte o trouxe esse destino no pior dia possível.
[...]
Tomou alguns segundos para recompor seus pensamentos, e então pôs-se a caminhar. Não havia barulhos naquela caverna além das goteiras, por isso podia ouvir claramente algo se rastejando ao longe. Não fazia ideia de que lugar era esse, mas não tinha curiosidade de descobrir. Felizmente, não estava abalado, nem desesperado. Estava com medo, sim, mas seu espírito era de sobrevivência, havia aprendido a lidar com as situações mais difíceis, por isso, mantinha-se focado mesmo em meio a um local desconhecido.
Locomovendo-se com cuidado, procuraria alguma parede na caverna para que pudesse se guiar, e então seguiria em busca de uma saída. Estava sentindo folhas aos seus pés, por isso suspeitava que a saída não poderia estar muito longe. Mas não podia contar com sua visão, por isso teria que depender de seus outros sentidos para este feito.
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Cerberus
Mestre
A inexperiência em técnicas de espaço-tempo do Genin era clara e a vida subterrânea que levava sequer ajudaria em situações de sobrevivência em ambientes extremos. Os passos perdidos faziam o mesmo guiar em círculos pela caverna, direcionado apenas pelas goteiras e sons viscosos de toda a massa orgânica que estava em decomposição sob seus pés. O rastejar parecia ainda mais barulhento, chegando a ser ensurdecedor e parecer estar a poucos centímetros ao lado. Mesmo que tentasse, não conseguiria encontrar a fonte daquele barulho, mas ao menos conseguia se apoiar nas paredes rochosas. Tomada por um musgo fétido, a parede manchava as mãos do Genin deixando-as escorregadias, impossibilitando o uso preciso de quaisquer equipamentos que necessitassem de firmeza.
Demoraria, mas o frio se tornava quase insuportável, bagunçando os pensamentos do ninja que não poderia se aquecer sem a devida iluminação. A exposição ao ar de decomposição extrema da caverna tornava a respiração ainda mais difícil, aos poucos seria como estar na própria cova. Seu corpo fraquejava, resistir era ainda pior mesmo que a ideia de se entregar fosse um alivio. Primeiro os joelhos tocariam as rochas do solo, os pulmões gritariam por ar puro. O rastejar era alto e claro. Entre os últimos momentos de sua vida, um sibilar chegava como um sussurro aos ouvidos. Tremores, ainda poderia senti-los. As rochas abaixo dos joelhos rachavam em resposta ao terremoto, porém, revelavam o ser rastejante que parecia rondar o mesmo. Aquilo durava apenas alguns segundos, era engolido por uma enorme boca enquanto subia para a superfície, expelido coberto por uma membrana esverdeada que o protegia. — Um humano.... quem é você? Veio invadir nosso territorio assim como aquele outro humano?! — A voz sibilava enquanto a enorme serpente branca rondava os arredores do que parecia ser uma floresta. O ar limpo chegaria aos pulmões e lentamente voltaria a si.
- Considerações:
Você não conseguiu encontrar a saída sozinho, mas em compensação recebeu uma pequena ajuda antes que morresse pelos efeitos da caverna. A grosso modo, narre as passagens até ser salvo, respondendo e podendo interagir com o animal. Está é uma parte básica para introduzir você aos objetivos que levaram ao contrato.
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Gama
Chūnin — Oto
ー Arf... arf... Mas que merda... Essa caverna parece um labirinto. ー Kaito estava cansado. Já havia caminhado por horas e não havia sinais de que estava para encontrar uma saída. Seu corpo estava congelando, suas mãos estavam machucadas e sujas de musgo e seus pés estavam molhados e gosmentos. Não apenas seu físico estava comprometido, como a sua mente também. Seus sentidos já não trabalhavam direito e o cheiro pútrido da caverna parecia fazê-lo delirar. ー ...Por que eu sempre me meto em situações como essa...?
De fato, durante seu tempo vivendo na Vila do Som, já pôs sua vida à prova mais vezes do que podia contar. Havia feito tanto isso que para ele essas situações não passavam de um jogo. Sejam confrontos em uma mesa de apostas ilegal, ou perseguições pelas ruas do vilarejo, sempre havia arrumado um jeito de fugir. Mas essa situação... era diferente. Não havia vencedores, prêmios, ou inimigos. Era um buraco fétido, escuro e sem saídas. Um labirinto sem qualquer piedade. Como se fosse uma corrida onde não havia linha de chegada, e ele precisasse continuar em frente, sem esperanças de terminá-la, até que morresse de cansaço.
Por um instante, sua perna falhou e o rapaz viu-se escorregando para o chão. Estava ofegante. A este ponto, até mesmo o ato de respirar era custoso. ー ...É aqui que eu vou morrer? ー Kaito tentou focar sua visão, mas ela parecia ficar mais turva a cada minuto. Frustrado, deu um soco na parede. ー Morrer no meio do nada, por motivo nenhum... existe morte mais sem sentido do que esta?
Estava agoniado, depois de tudo o que havia feito, todo o sofrimento que teve que aturar. Remover sua vida de um jeito cruel como esse, sem nem chance de revidar... se houvesse um deus, essa seria a maior punição que poderia ser dada ao rapaz.
Enfim, sem forças, o rapaz caiu deitado no chão. O som de rastejo agora tornava-se cada vez mais alto. Kaito pela primeira vez viu-se sem opções, então apenas fechou os olhos. "...Depois de todo esse esforço... simplesmente perder tudo...", pensou, mordendo os lábios, "...Acho que no fim das contas eu deveria ter te escutado, pai.".
[...]
Acordou com o ar puro voltando aos seus pulmões. A brisa refrescante da floresta sequer parecia real depois de passar tanto tempo dentro daquela caverna. Demorou alguns segundos para se acostumar com a claridade, e durante esse tempo sua mente estava em branco. Como se tivesse acabado de nascer, não fazia ideia do que estava acontecendo ao seu redor.
"...Onde estou?", perguntou para si mesmo. Essa pergunta ecoou na sua cabeça, e com o tempo foi trazendo consigo as memórias do incidente. Pouco a pouco se recordava da sua situação, de tudo o que havia acabado de acontecer. De repente, levantou-se ofegante. "...Eu... não morri?!".
Sentiu uma substância gosmenta cobrindo o seu corpo. Ao olhar ao redor, percebeu que estava em uma floresta. Ao ar livre. Já não estava mais no subterrâneo. O som das goteiras e o mal cheiro agora foram substituídos pelo som dos pássaros e o ar puro. No entanto, a única coisa que permanecia era o som de algo se rastejando. Este som permanecia.
Foi quando ouviu uma voz grossa o indagando sobre seus motivos. O rapaz olhou para cima, se deparando com uma enorme cobra branca. As escamas refletiam a luz do sol, forçando-o a cobrir seus olhos que ainda não se acostumaram direito com a luz. Kaito, sem entender, tomou um tempo para se acalmar.
ー ...Você é... Uma cobra falante? ー Perguntou, confuso, mas sem se abalar com a presença da criatura. Não era como se não estivesse surpreso, mas a experiência de quase morte desregulou seu bom senso. Além do mais, se estava inconsciente e não havia morrido, aquele ser à sua frente provavelmente não poderia ter vindo com más intenções.
Com esse pensamento, foi capaz de se recompor. Ainda que estivesse em frente à um ser bestial, podia ver o céu, árvores. Não estava mais em outro mundo, as coisas, ainda que um pouco, agora faziam mais sentido. Em outras palavras, podia se virar. Era tudo o que precisava. A diferença daquela caverna pra uma floresta como essa era como comparar uma guilhotina com uma tesoura sem ponta. Por isso, deu um sorriso de alívio e voltou a falar. ー ...Não sei do que está falando. Não vim aqui para invadir território nenhum. ー Coçou a cabeça, ponderando. ー Se eu tentasse te dar um motivo... bom... diria que estou aqui por acidente.
ー ...Por falar nisso, não tinha parado para pensar mas... ー O rapaz olhou em volta. De fato, durante o desespero anterior, não havia parado para refletir sobre essa questão, mas agora que sua vida não corria mais perigo não podia deixar de indagar. ー Que lugar é esse? ...Não estamos mais no subterrâneo. ...Será que eu me afastei tanto assim do vilarejo?
Após remover a gosma da mão, levou-a até dentro da sua roupa e tentou retirar o pergaminho de invocação que encontrara, para confirmar se ele ainda o possuía. ー Bom... mais importante do que isso, acho que preciso te perguntar. ー Olhou nos olhos da cobra, agora com uma expressão séria. Depois de ter tempo suficiente para racionalizar a situação, uma hipótese surgiu em sua mente. ー Foi você não foi? ...Quem me salvou daquela caverna.
- Consideracoes:
- Aparência. Foi mal a demora mano... perdi o texto do primeiro post e ai fiquei desanimadão pra fazer outro... foda
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Turno: 04 ~
~ Clima: X ~
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~ Kaito ~
A magia envolta da Caverna Ryūchi está no ciclo de reencarnação. Quando uma vida termina, todo o seu conhecimento e energia fluem através dessa vida para a próxima, para que aqueles com grandes poderes no presente saibam que seus poderes continuam em uma geração diferente, para melhor e para pior. Como resultado sempre existiu um grande equilíbrio de gerações para gerações, mas sempre tem aquela pessoa afortunada que herdaram segredos e que preferem guardar para si.Otogakure no Sato estava trabalhando em pesquisas para descobrir como esse processo de reencarnação funciona. Parcialmente para sua melhor compreensão e parcialmente como uma maneira de descobrir para onde irão as grandes mentes do futuro. Um dos cientistas responsáveis pela pesquisa era Oogami e que havia o pacto com a invocação das cobras, sua função basicamente era servir de intermediário entre um mundo e outro, no entanto, no decorrer do trabalho e enxergando um potencial que não havia confrontado, resolveu colocar em xeque todo o progresso conquistado ao colocar um fim naquela pesquisa.
***
Quatorze enormes portas estreitas e em formatos de pórticos cercavam a caverna feitas de pedras marrons, essas portas serviam para elevar as cobras de um ponto ao outro. Foi nesse instante em que uma vibração, proveniente de uma explosão reverberou pela caverna causando um desmoronamento de menor escola ao fundo desta. – Droga, é perigoso pra você estar aqui. – Reclamava a cobra. – É um problema ter você por aqui, se algo acontecer com você dentro dos limites da Caverna Ryūchi isso poderá desencadear uma guerra. – Indagava. – Meu nome é Kyodaijya e eu tenho uma missão pra você. Temos um contratante experiente em Otogakure no Sato, seu nome é Baba Taysuke, ele tem um laboratório no centro de habitações, numeração 987, por favor, procure-o. – Ao término da sua fala, Kaito passava pelo mesmo desgastante processo enfrentado anteriormente e retornava a civilização de Oto.
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ Resolvi criar um plot twist e outro modo de você demonstrar ter valor e serventia para eles ou não.
▲ Você é um residente de Oto, então consegue encontrar fácil a localização, só manter esse seu padrão excelente que está OK!
▲@gama
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Gama
Chūnin — Oto
Havia sido direto. Não era atoa, queria informações. Queria entender o quanto antes o que era tudo aquilo que estava acontecendo. Onde estava, o porquê de estar ali, quem era aquela criatura à sua frente. Eram muitas perguntas e poucas respostas em sua mão. Mas o destino parecia não contribuir para seus objetivos: antes que a cobra pudesse respondê-lo, uma explosão fez com que parte da caverna ruísse e, com isso, o animal o interrompeu. Falou nomes... Caverna Ryuuchi, Kyodaijya... Baba Taysuke. Era pouca coisa para que pudesse juntar as peças, mas ao menos era um começo. E Kaito já estava acostumado a trabalhar com pouco.
De repente, sua visão escureceu. Mais uma vez, a mesma sensação de quando havia sido levado para aquela caverna. Quando acordou, estava de novo de pé, nas ruas do vilarejo. Desta vez, a experiência de teletransporte havia sido bem mais tolerável, seu corpo parecia ter se acostumado um pouco com a sensação. Tomou uns segundos para remover toda a saliva de cobra das roupas e da pele, ou pelo menos o que conseguisse remover apenas com as mãos. Agora que finalmente havia voltado para casa, respirou fundo e pôs-se a refletir sobre o que acabara de vivenciar.
ー ...O que... foi tudo aquilo? ー Indagou com uma mão na cabeça. Kaito já havia passado por diversas situações, mas todas aconteceram nos limites do vilarejo. Ainda que fossem perigosas, limitavam-se a elementos cotidianos, com os quais ele já estava acostumado. Em outras palavras, não chegavam perto daquilo que acabara de testemunhar. Teletransporte, cobras falantes gigantes, explosões e cavernas inabitadas... para um recém formado ninja coisas como essa ainda não haviam saído da imaginação.
ー ...Mas, por mais que tenha sido uma loucura... ー O garoto, após recobrar seus sentidos, deu um sorriso. ー Era isso que eu procurava. ...Era isso que eu estava atrás quando fugi daquele lugar. ...Desespero genuíno. A sensação de que a morte está esperando do seu lado... apenas para desferir o corte final. ー Kaito olhou para a mão direita, para o centro da palma, enquanto fechava o punho. ー É só depois de quase perder a vida... que a vida passa a fazer real sentido, não era nisso que eu acreditava?
De fato, essa foi a filosofia que levou consigo durante toda a sua jornada. Foi o que o manteve são nas situações difíceis, e o que o fez não se acomodar nas situações tranquilas. A constante busca por obstáculos, por novos perigos, o desapego à própria vida. Para ele, essas eram características imprescindíveis, inegociáveis. E tem sido assim desde o dia em que tomou a decisão de fugir de casa.
Esgueirara-se pelos corredores do vilarejo, furtivo. Já estava acostumado a locomover-se dessa maneira; por isso as roupas pretas. Não fosse sua pele extremamente clara, talvez não tivesse sido encontrado até hoje naqueles tuneis escuros. Não sabia muito bem por que estava realizando o desejo daquela cobra, mas alguma coisa dentro de si dizia que se simplesmente ignorasse a situação e fosse para casa, estaria perdendo uma oportunidade irrecuperável.
Procuraria a numeração indicada, 987, no centro de habitações. As ruas daquele centro já estavam tão estampadas em sua mente que encontrar uma numeração era tão natural quanto procurar uma página de um livro. Ao chegar no local, primeiro pressionaria levemente sua orelha esquerda contra a porta, a fim de escutar quaisquer informações adicionais que pudesse absorver sobre aquela situação. Quando percebesse que já não ouviria nada, bateria na porta três vezes, esperando alguma resposta vinda do interior.
De repente, sua visão escureceu. Mais uma vez, a mesma sensação de quando havia sido levado para aquela caverna. Quando acordou, estava de novo de pé, nas ruas do vilarejo. Desta vez, a experiência de teletransporte havia sido bem mais tolerável, seu corpo parecia ter se acostumado um pouco com a sensação. Tomou uns segundos para remover toda a saliva de cobra das roupas e da pele, ou pelo menos o que conseguisse remover apenas com as mãos. Agora que finalmente havia voltado para casa, respirou fundo e pôs-se a refletir sobre o que acabara de vivenciar.
ー ...O que... foi tudo aquilo? ー Indagou com uma mão na cabeça. Kaito já havia passado por diversas situações, mas todas aconteceram nos limites do vilarejo. Ainda que fossem perigosas, limitavam-se a elementos cotidianos, com os quais ele já estava acostumado. Em outras palavras, não chegavam perto daquilo que acabara de testemunhar. Teletransporte, cobras falantes gigantes, explosões e cavernas inabitadas... para um recém formado ninja coisas como essa ainda não haviam saído da imaginação.
ー ...Mas, por mais que tenha sido uma loucura... ー O garoto, após recobrar seus sentidos, deu um sorriso. ー Era isso que eu procurava. ...Era isso que eu estava atrás quando fugi daquele lugar. ...Desespero genuíno. A sensação de que a morte está esperando do seu lado... apenas para desferir o corte final. ー Kaito olhou para a mão direita, para o centro da palma, enquanto fechava o punho. ー É só depois de quase perder a vida... que a vida passa a fazer real sentido, não era nisso que eu acreditava?
De fato, essa foi a filosofia que levou consigo durante toda a sua jornada. Foi o que o manteve são nas situações difíceis, e o que o fez não se acomodar nas situações tranquilas. A constante busca por obstáculos, por novos perigos, o desapego à própria vida. Para ele, essas eram características imprescindíveis, inegociáveis. E tem sido assim desde o dia em que tomou a decisão de fugir de casa.
[...]
Esgueirara-se pelos corredores do vilarejo, furtivo. Já estava acostumado a locomover-se dessa maneira; por isso as roupas pretas. Não fosse sua pele extremamente clara, talvez não tivesse sido encontrado até hoje naqueles tuneis escuros. Não sabia muito bem por que estava realizando o desejo daquela cobra, mas alguma coisa dentro de si dizia que se simplesmente ignorasse a situação e fosse para casa, estaria perdendo uma oportunidade irrecuperável.
Procuraria a numeração indicada, 987, no centro de habitações. As ruas daquele centro já estavam tão estampadas em sua mente que encontrar uma numeração era tão natural quanto procurar uma página de um livro. Ao chegar no local, primeiro pressionaria levemente sua orelha esquerda contra a porta, a fim de escutar quaisquer informações adicionais que pudesse absorver sobre aquela situação. Quando percebesse que já não ouviria nada, bateria na porta três vezes, esperando alguma resposta vinda do interior.
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~ Kaito ~
984... 985... 986... Seguindo aquela sequência numérica entre as habitações Kaito podia observar vindo daquela casa que se apresentava com o número 987 uma fumaça branca saindo por baixo da porta, ainda que não houvesse nenhum indicio de incêndio. – Hey, hey, hey... – Podia escutar vindo de dentro... – [...] Conceda-me o dom para que eu possa viver na rota do sucesso. –...O que parecia ser uma letra de música? - Baba Taysuke:
Então, a cantoria cessou a porta diante dele se abriu e a fumaça ganhou ainda mais corpo. Podia dizer que não enxergava um palmo à frente do nariz pela fumaça ali levantada, mas conseguia ver com clareza o seu anfitrião. Seu cabelo era um verde limão brilhante, os olhos quase que totalmente fechados e suas costeletas emolduravam as bochechas de maneira saudável. No conforto de sua residência ele vestia uma camiseta branca e um shorts de mesma cor não maior do que a altura do seu joelho. – Hey bro. – Você podia perceber que o homem a sua frente falava arrastado e pausadamente e entre o dedo indicador e médio da mão direita um cigarro. – A casa da senhora Nonaka fica no número 994. – Ele sugeria que Kaito estivesse ali por engano e indicava a casa de uma de suas vizinhas e professora na academia shinobi. – Espera, é ela mesmo que você procura, não? – Mas parava para confirmar. – Baba Baby, venha para a cama amor. – Ao fundo você podia escutar uma voz feminina chamando pelo homem que o recebera, fazendo alusão ao seu nome Baba.
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ Post simples, apenas pra que você possa dar suas explicações, manda ver. Ele vai te receber numa boa.
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A porta se abriu, e Kaito, à primeira vista, sentiu um dejavu. Mais uma vez havia se metido em um lugar onde não podia enxergar sequer um palmo à sua frente, só que desta vez, ao invés de ver apenas escuridão, agora era fumaça que encobria seus olhos. Ouviu o que parecia ser um canto, cujo cantor apareceu segundos depois. Cabelos verdes, trajando uma regata e um short branco. De fato, a última visão que esperava ter de um homem mencionado por uma cobra gigante.
O que mais o surpreendeu foi a voz feminina chamando o rapaz para a cama. De acordo com o que Kyodaijya havia dito, esta numeração era para ser um laboratório. O genin estava esperando deparar-se com tubos de teste, livros, anotações. Não, talvez, nem precisasse ser isso. Ele já havia visitado lugares bem mais obscuros que um laboratório convencional. Ou seja, até mesmo cobaias humanas, ou experimentos genéticos. Afinal, esta é a ideia que se tem de um centro de pesquisas, seja ele lícito ou não. E ainda assim... uma mulher? Em outras palavras, o homem que jazia à sua frente estava fazendo amor e ciência, tudo em um só lugar? Era esse o tipo de pessoa que estava lidando?
Kaito levou a mão a testa. "...Eu só encontro malucos, mesmo.", pensou. Sua análise não lhe rendeu muitos frutos. Acabou ficando com mais perguntas do que respostas.
No entanto, não recuaria. Não era como se já não tivesse lidado com pessoas fora da curva. Apenas era necessária uma estratégia diferente, em outras palavras, ele precisava ser direto. Contra pessoas como essa, não adiantava esconder o jogo. Tinha que agarrar a oportunidade o mais breve possível e conseguir uma vantagem antes que seu oponente puxasse uma carta inesperada.
ー Não vim ver nenhuma Nonaka. ー Disse, sério. Em seguida, fechou a porta atrás de si e sentou-se no chão. ー Baba Taysuke, tenho uma mensagem para você. De um indivíduo chamado Kyodaijya. ...Acho que com isso deve entender a urgência da situação. ー Claro, estava blefando. Não fazia ideia da relação entre aquela cobra e esse homem, ou a verdadeira importância daquela explosão na Caverna Ryuuchi, mas se havia uma coisa que aprendera durante seus dias de apostador era que qualquer informação podia ser aproveitada para lucrar.
ー ...No entanto, eu tenho uma condição. ー Era apenas um chute, mas se este objeto o levara à cobra, e a cobra o levara a este homem... então ele talvez soubesse como toda essa história de invocação funcionava. De dentro da sua roupa, retiraria o pergaminho que havia conseguido na biblioteca. Em seguida, jogaria-o no chão, entre ele e Baba. ー Quero que me explique tudo o que sabe sobre a técnica descrita neste pergaminho.
O que mais o surpreendeu foi a voz feminina chamando o rapaz para a cama. De acordo com o que Kyodaijya havia dito, esta numeração era para ser um laboratório. O genin estava esperando deparar-se com tubos de teste, livros, anotações. Não, talvez, nem precisasse ser isso. Ele já havia visitado lugares bem mais obscuros que um laboratório convencional. Ou seja, até mesmo cobaias humanas, ou experimentos genéticos. Afinal, esta é a ideia que se tem de um centro de pesquisas, seja ele lícito ou não. E ainda assim... uma mulher? Em outras palavras, o homem que jazia à sua frente estava fazendo amor e ciência, tudo em um só lugar? Era esse o tipo de pessoa que estava lidando?
Kaito levou a mão a testa. "...Eu só encontro malucos, mesmo.", pensou. Sua análise não lhe rendeu muitos frutos. Acabou ficando com mais perguntas do que respostas.
No entanto, não recuaria. Não era como se já não tivesse lidado com pessoas fora da curva. Apenas era necessária uma estratégia diferente, em outras palavras, ele precisava ser direto. Contra pessoas como essa, não adiantava esconder o jogo. Tinha que agarrar a oportunidade o mais breve possível e conseguir uma vantagem antes que seu oponente puxasse uma carta inesperada.
ー Não vim ver nenhuma Nonaka. ー Disse, sério. Em seguida, fechou a porta atrás de si e sentou-se no chão. ー Baba Taysuke, tenho uma mensagem para você. De um indivíduo chamado Kyodaijya. ...Acho que com isso deve entender a urgência da situação. ー Claro, estava blefando. Não fazia ideia da relação entre aquela cobra e esse homem, ou a verdadeira importância daquela explosão na Caverna Ryuuchi, mas se havia uma coisa que aprendera durante seus dias de apostador era que qualquer informação podia ser aproveitada para lucrar.
ー ...No entanto, eu tenho uma condição. ー Era apenas um chute, mas se este objeto o levara à cobra, e a cobra o levara a este homem... então ele talvez soubesse como toda essa história de invocação funcionava. De dentro da sua roupa, retiraria o pergaminho que havia conseguido na biblioteca. Em seguida, jogaria-o no chão, entre ele e Baba. ー Quero que me explique tudo o que sabe sobre a técnica descrita neste pergaminho.
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~ Kaito ~
Um minuto. – Solicitava o homem, agora em um tom mais sério, fechando a porta em sua cara em uma clara demonstração de falta de educação. – Você vai pagar por isso. – Não mais do que dois minutos se passaram e a porta voltava a se abrir com a mulher sendo empurrada cada vez mais para fora daquele laboratório. Diferente de antes, o homem agora vestia um terno preto, com uma camisa branca, sapatos e luvas marrons. Uma calça preta era sustentada por dois cintos marrons e um chapéu preto dava um toque de elegância. – Por favor, entre. – A porta era aberta e ainda que tivesse tido um esforço parar tirar o cheiro do cigarro, não tinha jeito, estava impregnado nos estofados e paredes.Ao aceitar o convite, você poderia observar que além da fumaça e um bom cheiro recém lançado no ar através de um dispositivo próprio como uma maneira de melhorar o seu aspecto para o visitante, o laboratório era também um ambiente sujo, com bandejas de obento, barcas com sobras de comida, recipientes plásticos perdidos por toda parte. As paredes com azulejo branco acompanhavam um tom gorduroso. Uma cama era improvisada, pois além de ser o seu local de trabalho, também era a sua residência. Em uma estante era guardada os livros e arquivos. Os equipamentos eram todos organizados em prateleiras de fácil acesso e em uma escrivaninha ficavam todos os documentos pertinentes.
Kuchiyose no Jutsu? – Pensava em voz alta ao ler o conteúdo no pergaminho entregue por Kaito. – A academia não aborda mais sobre esse assunto hoje em dia?! Eles estão pouco exigentes mesmo... No meu tempo era questão de prova. – Ironizava. – Trata-se de uma técnica de invocação, um ninjutsu de espaço-tempo que permite conjurar seres através de longas distâncias instantaneamente para auxiliar em combate, o que a torna muito útil. – Informava. – Ela é adquirida através de um contrato com determinada espécie, na qual você usa do próprio sangue para validar o contrato. – Continuava. – Você mencionou Kyodaijya... Essa é uma das cobras que vivem na Caverna Ryūchi, qual é a sua relação com ela e o que tem de tão importante para me dizer sobre? Você viu a reação daquela mulher ao sair por aquela porta, eu espero que seja uma informação crucial. – Falava em um tom no mínimo intimidante para não dizer o contrário.
~ Considerações ~
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O homem solicitou um minuto de paciência e fechou a porta em sua cara. Sua expressão estava hostil, e Kaito se perguntava por quê. Foi apenas quando a mulher foi enxotada da casa que ele pôde entender a origem do rancor contra ele. "...Então está nervosinho porque perdeu a noite de amor?", pensou, rindo internamente.
Ao adentrar o laboratório, agora com menos fumaça, podia enxergar todos os aparatos que antes estavam ocultos. O ambiente era sujo, improvisado. Moveis fora do lugar, papeis espalhados, restos de comida, e um cheiro impregnado de cigarro nas paredes. O rapaz se perguntou como ele conseguira atrair uma mulher para esse ninho.
O genin, por sua vez, não se sentiu desconfortável lá dentro. Sua casa, se muito, estava no mesmo nível de cuidados que este laboratório. E mesmo sendo uma criança, já fumava. Ele, na verdade, simpatizou com a desarrumação, e acabou sentindo-se mais em casa do que deveria. Preferia locais como esse do que centros luxuosos, ou lares de famílias ricas. Eram em lugares obscuros como esse em que as pessoas eram honestas de verdade, sem normas sociais, sem etiquetas. Um lugar que exalava falhas, e convidava as pessoas a exalarem as suas também, sem se segurarem.
ー ...F-foi mais fácil do que eu esperava. ー Respondeu, gaguejando por causa da surpresa. Esperava um pouco mais de resistência, talvez até mesmo um combate. Mas aparentemente o jutsu de invocação não era algo tão importante assim. ー ...Eu jurava que estava em posse de algum pergaminho proibido... ー Disse, com a mão no queixo, um tanto desapontado. Talvez, no fim das contas, ele tivesse apenas caído de uma prateleira da biblioteca.
ー Espera um pouco... Contrato... ー O rapaz pôs-se a pensar. ー Kyodaijya havia falado que você era um contratante. Isso quer dizer que você fez um contrato de invocação com eles? ー Perguntou.
Depois da resposta do rapaz, havia chegado a hora de entregar a sua parte do acordo. Não sabia muito bem se suas informações seriam úteis, mas ao menos havia descoberto que a pessoa à sua frente não era má. Então poderia ser honesto. ー Bom... eu estive na Caverna Ryuuchi há pouco tempo atrás e me encontrei com esse Kyodaijya. ...Houve uma explosão, pude ouvir o som de uma parte da caverna se desmoronando. A cobra mencionou alguma coisa sobre acontecer uma guerra se algo ocorresse comigo... e também me mandou contatá-lo imediatamente. Diria que isso é tudo o que eu sei. ー Disse, já não se importando muito se sua resposta seria satisfatória, ou não.
Ao adentrar o laboratório, agora com menos fumaça, podia enxergar todos os aparatos que antes estavam ocultos. O ambiente era sujo, improvisado. Moveis fora do lugar, papeis espalhados, restos de comida, e um cheiro impregnado de cigarro nas paredes. O rapaz se perguntou como ele conseguira atrair uma mulher para esse ninho.
O genin, por sua vez, não se sentiu desconfortável lá dentro. Sua casa, se muito, estava no mesmo nível de cuidados que este laboratório. E mesmo sendo uma criança, já fumava. Ele, na verdade, simpatizou com a desarrumação, e acabou sentindo-se mais em casa do que deveria. Preferia locais como esse do que centros luxuosos, ou lares de famílias ricas. Eram em lugares obscuros como esse em que as pessoas eram honestas de verdade, sem normas sociais, sem etiquetas. Um lugar que exalava falhas, e convidava as pessoas a exalarem as suas também, sem se segurarem.
[...]
ー ...F-foi mais fácil do que eu esperava. ー Respondeu, gaguejando por causa da surpresa. Esperava um pouco mais de resistência, talvez até mesmo um combate. Mas aparentemente o jutsu de invocação não era algo tão importante assim. ー ...Eu jurava que estava em posse de algum pergaminho proibido... ー Disse, com a mão no queixo, um tanto desapontado. Talvez, no fim das contas, ele tivesse apenas caído de uma prateleira da biblioteca.
ー Espera um pouco... Contrato... ー O rapaz pôs-se a pensar. ー Kyodaijya havia falado que você era um contratante. Isso quer dizer que você fez um contrato de invocação com eles? ー Perguntou.
Depois da resposta do rapaz, havia chegado a hora de entregar a sua parte do acordo. Não sabia muito bem se suas informações seriam úteis, mas ao menos havia descoberto que a pessoa à sua frente não era má. Então poderia ser honesto. ー Bom... eu estive na Caverna Ryuuchi há pouco tempo atrás e me encontrei com esse Kyodaijya. ...Houve uma explosão, pude ouvir o som de uma parte da caverna se desmoronando. A cobra mencionou alguma coisa sobre acontecer uma guerra se algo ocorresse comigo... e também me mandou contatá-lo imediatamente. Diria que isso é tudo o que eu sei. ー Disse, já não se importando muito se sua resposta seria satisfatória, ou não.
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~ Kaito ~
Caverna Ryūchi? Kyodaijya? – Questionava o homem de cabelos verdes. No minuto seguinte, um silêncio total, e então voltava a se posicionar. – Kyodaijya está certa, se você ou qualquer outra pessoa morrer nos limites da Caverna Ryūchi isso exigiria uma investigação e se considerassem que as cobras foram temerárias haveria uma retaliação, seus contratantes perseguidos e o pergaminho trancafiado a sete chaves. – Baba Taysuke estava certo em não colocar o nosso protagonista em perigo, de acordo com Kyodaijya. – Faremos o seguinte... Nós temos Manda e o chefe das cobras, ele não permitiria ser derrotado assim tão facilmente, então é provável, se o que você está me passando é verdadeiro, que eles ainda estejam em confronto. Eles estão aguardando que você transmita a mensagem, então eles irão tentar ganhar o máximo de tempo possível. – Fazia uma breve reflexão. – Nós estamos falando de seres enormes, então trazê-los para cá acabaria com todo esse centro de habitação e senão fatalmente, colocar em perigo dezenas de famílias. – Continuava. Essa técnica, garoto, eu posso te ensiná-la se for do seu interesse, mas eu preciso confirmar se você é merecedor dela. – Apresentava. – Eu estou pensando em um lugar grande e amplo, diferente dos centros residenciais e comerciais subterrâneos... Esse lugar seria o mais próximo do ao ar livre que conhecemos... Você consegue entender? – Ele estava claramente se referindo aos arredores do vilarejo e único lugar possível que comportaria uma invocação de grande porte, o que não dava para entender é o porque de falar em código se ambos estavam a sós. – Existe essa obra nos campos de arroz, é a imagem em bronze de um homem cultivador de arroz carregando uma inchada e trigo cujo sua posição representa as mãos trabalhadoras e como o trabalho continua sendo a base da vida aqui. Você irá encontrar, não tem erro. Minha idéia é ir buscá-lo, tirá-lo de lá antes que a Caverna Ryūchi seja destruída por completo e a sua função é preparar armadilhas pelo campo. Acha que consegue? – Perguntaria. Com uma resposta positiva, Baba Taysuke desapareceria em um rompante e deixaria Kaito por conta própria.
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ Bem, vou dar liberdade pra que explore o cenário. O que você acha que pode ter nos campos de arroz e que possa ser transformada em armadilha? Usaria a obra apresentada por Baba? Colocaria seus explosivos pelo campo? Manda bala. Vou estar adotando uma dificuldade 15 para a execução dessas armadilhas, que você deverá rolar após o seu post. Mais uma vez ressalto que como residente do vilarejo você pode sim reconhecer esse local e se dirigir sem problemas.
▲@gama
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Gama
Chūnin — Oto
Baba falava sobre um confronto. Mencionou um nome: Manda... e também um suposto chefe de todas as cobras. Kaito ouvia o discurso atentamente, estava surpreendentemente curioso para entender mais daquela situação. E era inevitável, afinal, quase não conseguia acreditar que existia toda uma sociedade constituída puramente de cobras vivendo embaixo do seu nariz. Não apenas eram gigantescas e falavam, como também possuíam uma hierarquia e contato direto com o mundo dos humanos. Ficava se perguntando como nunca ouviu falar de algo assim antes.
O rapaz deu um sorriso em resposta à proposta do homem. Um garoto como ele? Aprender a invocar aqueles seres quando quisesse? Era algo surreal, ainda mais para alguém que mal conseguia lutar direito. Seria uma reviravolta completa, um giro de 180 graus na sua vida. Talvez fosse um poder como esse que estava faltando em seu arsenal para que pudesse sair do fundo do poço. "...Com algo assim... talvez eu não precise mais me preocupar com o Hayabusa, e nem com o resto das gangues.", pensou.
ー ...Pois bem, Baba Taysuke. Eu aceito. ー Disse, levantando-se e recolhendo o pergaminho. ー Se isto significa que poderei aprender o jutsu de invocação, vou estar te ajudando nessa. ー Ao terminar de falar, o homem assentiu e sumiu da vista do genin, deixando-o só uma vez mais.
O garoto deu um suspiro. No fim, não imaginava que seria deixado sozinho tão rápido assim. Pelo visto, a sorte ainda não havia o abandonado. Afinal, agora tinha o laboratório inteiro só para ele.
"...Baba Taysuke...", pensou, "...Que tipo de homem é você...?", perguntaria, caminhando pelos cômodos da residência. Era uma pergunta simples, porém crucial. A primeira regra de uma aposta é que não se trabalha com pessoas que você não conhece. Vasculhar a vida daqueles que se relacionava, para Kaito, não passava de senso comum. Até então, tudo o que tem visto sobre esse indivíduo tem apenas confundido sua cabeça. ...Já estava na hora de clarear essas dúvidas.
Livros, arquivos, documentos, frascos... o garoto aproveitara-se da retirada do homem para fazer uma inspeção no laboratório. Procurava fotos, diários, qualquer coisa que o ajudasse a encaixar as peças. Queria entender que tipos de experimentos ele conduzia, que pesquisas ele fazia, e o mais importante: quem ele realmente é quando não está sendo alvejado pelos olhos do público. Em outras palavras... "O seu eu verdadeiro", pensou, com uma expressão reflexiva. "...Já me arrependi mais vezes do que posso contar... de ter confiado naqueles que não mostram seu verdadeiro rosto.".
"A vida de um lixo como eu não é muito diferente de um jogo de Poker. ...As mesmas regras se aplicam.", pensou, "Não confie nos sinais dados a você, apenas naqueles que não são dados a ninguém. Em outras palavras, a única informação realmente confiável é aquela que não é passada para nenhuma pessoa, a que se mantém oculta na vida privada. E por causa disso, o único jeito de encontrá-la é procurando-a você mesmo.".
"Essa foi uma lição que tive que aprender do jeito mais difícil." .
Havia uma característica dos campos de arroz que o tornava completamente diferentes de outras plantações. Em poucas palavras, sua topografia. A agricultura desenvolvida para o cultivo de arroz consistia na construção de diversos degraus, todos acomodando piscinas de água onde era feito o plantio. Era uma maneira de aproveitar até mesmo os terrenos íngremes, e ao mesmo tempo evitar que deslizamentos e erosões destruíssem a colheita.
Kaito perdera algum tempo da sua vida estudando a cultura do País do Som. Mas de todas as peculiaridades da mesma, essa era uma das que menos pensava ser útil na sua vida como ninja.
Viajaria até o local indicado. Não seria difícil encontrar uma estátua de bronze no meio de um campo de plantações. Ao observar os arredores, havia dois lados opostos que compunham o ambiente: uma região de planícies e uma região de morros, como é de se esperar de qualquer plantação de arroz. Ambas estavam cobertas de piscinas de água. "...Ótimo. Isso simplifica as coisas.".
"...Se o que Baba havia dito for verdade... sobre trazer essa tal Manda para cá... o inimigo com certeza vai tentar adquirir uma posição superior.", pensou, sorrindo e olhando para a região dos morros, "Em outras palavras, em um campo aberto como esse, a direção mais provável que irá seguir é esta, não é?".
Caminhando na direção das elevações, continuaria. "...No entanto, ainda que seu objetivo seja estar em cima do morro... um requisito inevitável é estar abaixo dele anteriormente.", pensou, "...E então uma armadilha como essa se torna muito mais eficaz.".
O rapaz, enquanto subia a plantação, tentaria sentir o caminho mais simples de se chegar ao topo, para que construísse uma trajetória hipotética do inimigo. E durante o trajeto, distribuiria os seus papeis-bomba dentro das bacias de água, apoiando umas pedrinhas em cima deles para que afundassem. "...Quando se olha para uma piscina de uma posição muito baixa... os objetos se tornam extremamente achatados.", pensou, "Isso se dá graças à refração da luz na superfície da água... Quando eu vivia no País da Água, gostava de ficar brincando com esse fenômeno, afundando pequenas folhas nas poças de água e vendo-as desaparecer da minha vista.". O garoto sorriu, "...Isso traz memórias.".
"...A questão é que o mesmo vale para Kibaku Fuudas. É essencialmente impossível percebê-los quando estão submersos em uma piscina próxima à altura da cabeça. ... Em outras palavras, ele só conseguirá ver a bomba quando já estiver perto, senão no mesmo degrau dela. E a partir daí será como pisar em uma mina terrestre.".
Ao terminar essa etapa, tiraria a sujeira da roupa com algumas batidinhas e retornaria para perto da estátua. "...Não sei de quem foi a ideia de construir uma estátua de bronze aqui... Algo assim no meio de um campo de arroz... pode ser roubado em questão de dias.", pensou, "Bom... ao menos, nesse momento, ela é extremamente conveniente.". Subindo até o topo da estátua, o garoto posicionaria uma Hikaridama próxima à cabeça da figura. "...Bronze é um metal. E metais são excelentes refletores de luz.", olhou ao redor, "E em um local recheado de corpos de água como esse... Uma bomba de luz vai ser suficiente para iluminar uma cidade.".
Desceu mais uma vez. "...O ideal seria fazer isso à noite... mas não sei se poderei me dar esse luxo.". Distribuiria as outras bombas de luz em alguns pontos próximos das Kibaku Fuudas, e então sentaria-se no pé da estátua, à espera de Baba. ー Bom... Fiz tudo o que pude. ー Disse, se espreguiçando. ー Não sei que nível uma batalha como essa poderá assumir. Mas acho que o risco faz parte de qualquer boa aposta. ー Olhou para o céu, reflexivo. Após alguns segundos, daria um riso involuntário. ー Não foi uma má ideia ter me tornado um ninja, no fim das contas. ...Essa vida pode ser mais interessante do que eu pensava.
O rapaz deu um sorriso em resposta à proposta do homem. Um garoto como ele? Aprender a invocar aqueles seres quando quisesse? Era algo surreal, ainda mais para alguém que mal conseguia lutar direito. Seria uma reviravolta completa, um giro de 180 graus na sua vida. Talvez fosse um poder como esse que estava faltando em seu arsenal para que pudesse sair do fundo do poço. "...Com algo assim... talvez eu não precise mais me preocupar com o Hayabusa, e nem com o resto das gangues.", pensou.
ー ...Pois bem, Baba Taysuke. Eu aceito. ー Disse, levantando-se e recolhendo o pergaminho. ー Se isto significa que poderei aprender o jutsu de invocação, vou estar te ajudando nessa. ー Ao terminar de falar, o homem assentiu e sumiu da vista do genin, deixando-o só uma vez mais.
O garoto deu um suspiro. No fim, não imaginava que seria deixado sozinho tão rápido assim. Pelo visto, a sorte ainda não havia o abandonado. Afinal, agora tinha o laboratório inteiro só para ele.
"...Baba Taysuke...", pensou, "...Que tipo de homem é você...?", perguntaria, caminhando pelos cômodos da residência. Era uma pergunta simples, porém crucial. A primeira regra de uma aposta é que não se trabalha com pessoas que você não conhece. Vasculhar a vida daqueles que se relacionava, para Kaito, não passava de senso comum. Até então, tudo o que tem visto sobre esse indivíduo tem apenas confundido sua cabeça. ...Já estava na hora de clarear essas dúvidas.
Livros, arquivos, documentos, frascos... o garoto aproveitara-se da retirada do homem para fazer uma inspeção no laboratório. Procurava fotos, diários, qualquer coisa que o ajudasse a encaixar as peças. Queria entender que tipos de experimentos ele conduzia, que pesquisas ele fazia, e o mais importante: quem ele realmente é quando não está sendo alvejado pelos olhos do público. Em outras palavras... "O seu eu verdadeiro", pensou, com uma expressão reflexiva. "...Já me arrependi mais vezes do que posso contar... de ter confiado naqueles que não mostram seu verdadeiro rosto.".
"A vida de um lixo como eu não é muito diferente de um jogo de Poker. ...As mesmas regras se aplicam.", pensou, "Não confie nos sinais dados a você, apenas naqueles que não são dados a ninguém. Em outras palavras, a única informação realmente confiável é aquela que não é passada para nenhuma pessoa, a que se mantém oculta na vida privada. E por causa disso, o único jeito de encontrá-la é procurando-a você mesmo.".
"Essa foi uma lição que tive que aprender do jeito mais difícil." .
[...]
Havia uma característica dos campos de arroz que o tornava completamente diferentes de outras plantações. Em poucas palavras, sua topografia. A agricultura desenvolvida para o cultivo de arroz consistia na construção de diversos degraus, todos acomodando piscinas de água onde era feito o plantio. Era uma maneira de aproveitar até mesmo os terrenos íngremes, e ao mesmo tempo evitar que deslizamentos e erosões destruíssem a colheita.
Kaito perdera algum tempo da sua vida estudando a cultura do País do Som. Mas de todas as peculiaridades da mesma, essa era uma das que menos pensava ser útil na sua vida como ninja.
Viajaria até o local indicado. Não seria difícil encontrar uma estátua de bronze no meio de um campo de plantações. Ao observar os arredores, havia dois lados opostos que compunham o ambiente: uma região de planícies e uma região de morros, como é de se esperar de qualquer plantação de arroz. Ambas estavam cobertas de piscinas de água. "...Ótimo. Isso simplifica as coisas.".
"...Se o que Baba havia dito for verdade... sobre trazer essa tal Manda para cá... o inimigo com certeza vai tentar adquirir uma posição superior.", pensou, sorrindo e olhando para a região dos morros, "Em outras palavras, em um campo aberto como esse, a direção mais provável que irá seguir é esta, não é?".
Caminhando na direção das elevações, continuaria. "...No entanto, ainda que seu objetivo seja estar em cima do morro... um requisito inevitável é estar abaixo dele anteriormente.", pensou, "...E então uma armadilha como essa se torna muito mais eficaz.".
O rapaz, enquanto subia a plantação, tentaria sentir o caminho mais simples de se chegar ao topo, para que construísse uma trajetória hipotética do inimigo. E durante o trajeto, distribuiria os seus papeis-bomba dentro das bacias de água, apoiando umas pedrinhas em cima deles para que afundassem. "...Quando se olha para uma piscina de uma posição muito baixa... os objetos se tornam extremamente achatados.", pensou, "Isso se dá graças à refração da luz na superfície da água... Quando eu vivia no País da Água, gostava de ficar brincando com esse fenômeno, afundando pequenas folhas nas poças de água e vendo-as desaparecer da minha vista.". O garoto sorriu, "...Isso traz memórias.".
"...A questão é que o mesmo vale para Kibaku Fuudas. É essencialmente impossível percebê-los quando estão submersos em uma piscina próxima à altura da cabeça. ... Em outras palavras, ele só conseguirá ver a bomba quando já estiver perto, senão no mesmo degrau dela. E a partir daí será como pisar em uma mina terrestre.".
Ao terminar essa etapa, tiraria a sujeira da roupa com algumas batidinhas e retornaria para perto da estátua. "...Não sei de quem foi a ideia de construir uma estátua de bronze aqui... Algo assim no meio de um campo de arroz... pode ser roubado em questão de dias.", pensou, "Bom... ao menos, nesse momento, ela é extremamente conveniente.". Subindo até o topo da estátua, o garoto posicionaria uma Hikaridama próxima à cabeça da figura. "...Bronze é um metal. E metais são excelentes refletores de luz.", olhou ao redor, "E em um local recheado de corpos de água como esse... Uma bomba de luz vai ser suficiente para iluminar uma cidade.".
Desceu mais uma vez. "...O ideal seria fazer isso à noite... mas não sei se poderei me dar esse luxo.". Distribuiria as outras bombas de luz em alguns pontos próximos das Kibaku Fuudas, e então sentaria-se no pé da estátua, à espera de Baba. ー Bom... Fiz tudo o que pude. ー Disse, se espreguiçando. ー Não sei que nível uma batalha como essa poderá assumir. Mas acho que o risco faz parte de qualquer boa aposta. ー Olhou para o céu, reflexivo. Após alguns segundos, daria um riso involuntário. ー Não foi uma má ideia ter me tornado um ninja, no fim das contas. ...Essa vida pode ser mais interessante do que eu pensava.
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~ Laboratório ~
Kaito estava curioso sobre aquele homem, talvez como uma forma de confirmar suas expectativas e se deveria ou não colaborar com o cenário proposto, ele resolvia vasculhar o laboratório em busca de respostas, em uma ação acertada de sua parte. Olhando sobre as escrivaninhas vários papeis e anotações, a maioria insignificante, no entanto, algumas tinham seus valores.Em uma das anotações denominada como o Caminho da Transcendência, ao lado do título estava a palavra 'descartada', ela trazia consigo o formato de uma lista e tinha os seguintes ingredientes: 1 Pitada de Cardamomo dos Sonhos; 2 Xícaras de Hortelã-Pérola; 5 Colheres de Sopa de Feno; 3 Pitadas de Canela da Lua e a pele de uma Cobra. No final da folha, a seguinte observação: Resultados não satisfatórios. Dois dias a fio no banheiro, bom para o intestino.
Seu interesse o levaria a novas descobertas e algumas fotografias tinham sua atenção, a maior parte no âmbito do trabalho, com alguns cientistas reunidos, manipulando materiais genéticos, em umas destas, ele poderia observar uma foto a sós de Baba Taysuke de costas para uma jovem esbelta, com cabelos vermelho na altura da cintura e olhos violeta graciosos, ambos de jaleco. O semblante de Baba era animador e os olhos apaixonantes fitavam sua companheira. Em outra foto, estava a mesma jovem, Taysuke ao centro e ao lado direito um jovem de cabelos grisalhos azulados, olhos âmbar escuro e óculos. O único realmente concentrado parecia ser Baba Taysuke que olhava para a direção onde o registro deveria ser feito, no ato do clique, a foto pegou a jovem de cabelos vermelhos olhando para Taysuke e o terceiro olhando para a jovem. Será que aquele trio tinha um histórico juntos?
- Cientista:
Olhando mais adiante, em um documento tido como confidencial, o conteúdo abordava uma solicitação, partindo por parte de Baba, para abrir um túmulo e retirar a amostra de DNA de uma mulher de nome Tahara Kuwa. No entanto, anexado ao documento, uma recusa por parte da família da jovem impedia que o túmulo fosse violado. A morte é mesmo abordada de diferentes maneiras a depender da cultura, mas para Baba aquele parecia ser um assunto bem resolvido.
~ Caverna Ryūchi ~
Baba surgia na Caverna Ryūchi e o que ele encontrava era uma batalha feroz entre Manda e o seu oponente. A vantagem estava inclinando para o atacante, pois ele usava as portas e janelas para transitar de um ambiente para o outro em largas velocidades, enquanto Manda com a adrenalina da batalha era obrigado a ignorar esses vãos necessários e acabava que quebrando essas aberturas no seu próprio corpo para que conquistasse espaço e chegasse até o seu oponente. Ele já estava visivelmente cansado, talvez, em um campo maior o cenário mudasse.
Ai está você, Taysuke. – Recebia o invasor. – Matsudo... O que pensa que está fazendo? Nós tentamos todo o possível, tudo que estava ao nosso alcance, não me diga que você... – Não chegava a terminar, pois era interrompido. – Não me venha com suas baboseiras, isso me ofende. – Dizia. – Você acha que eu não pesquisei e não consegui? Todos sabem que do nosso time de cientistas eu era o mais inteligente, ainda sou, eu tenho a técnica ideal, o problema são os pais dela, eles não querem tê-la de volta, eles querem viver com as lembranças de uma Tahara feliz e não um monstro sem alma e frio. Nosso dever é respeitar essa decisão. – Aproveitando-se do momento de vulnerabilidade que o deixava, diante das palavras proferidas por Taysuke, Manda investiu contra Matsudo, o mordeu no comprimento de toda a sua perna esquerda e o lançou até Taysuke, que o agarrou em um estrangulamento e tratou de realizar a invocação reversa.
~ Campos de Arroz ~
Como prometido, Taysuke retornava com aquele que costumava ser seu amigo no local acordado anteriormente. Os dois surgiam no campo de arroz cerca de dez metros de distância da estátua mencionada e sem perder tempo iniciavam uma troca de socos. – Eu não vou permitir que você desonre ainda mais a memória dela. Dizer que está fazendo isso por ela? Besteira. Suas ações são motivados por pura ganância. – Dizia após acertá-lo com um soco no estômago. – Se ela tivesse me escolhido, eu nunca teria permitido que ela morresse. – Respondia o adversário com uma joelhada com a perna esquerda na altura do queixo.
No lado oposto daquela batalha travada, Manda em favor de Taysuke e Garaga e conhecida como a escória de sua espécie estava em favor do segundo contratante, também se alinhavam em uma batalha de mordidas e pressões.
Então, um passo em falso por parte de Matsudo trazia uma explosão e saia de dentro da fumaça levantada os dois cientistas, Taysuke se realocava no pé da estátua ao lado de Kaito, a dois metros. Enquanto o atacante mantinha uma distância de dez metros. Ambos estavam bastante ofegantes e com muitas escoriações devido a explosão da Kibaku Fuuda. – Então você deixou alguém para preparar o terreno? Inteligente. – Atentava-se o adversário. – Espero que saiba no que está se metendo, garoto, ainda da tempo de se mandar. – Dizia Taysuke, dando a oportunidade que Kaito se afastasse.
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ Aqui eu vou me colocar no papel defensivo por parte do Matsudo, então estarei adotando que a dificuldade pra que você possa chegar até ele e atacá-lo seja 10. Liberdade pra trabalhar o cenário como preferir.
▲@gama
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Gama
Chūnin — Oto
"...Uma amostra de DNA...?", pensou. No fim das contas, havia encontrado informações peculiares. Caminho da transcendência, violação de túmulos... aquilo parecia ser um buraco muito mais fundo do que até então havia imaginado. Por sorte, aqueles pareciam ser documentos já resolvidos, trancados. Taysuke provavelmente não abriria esses compartimentos de novo por um bom tempo, por isso, o rapaz tomou a liberdade de tomá-los para si.
"...Se as coisas forem como estou pensando... essa mulher nas fotos deve ser essa Tahara Kuwa.", pensou. "É inacreditável pensar que há uma maneira de se fazer isso...", estava chutando, mas pelas anotações já conseguia deduzir o motivo dos experimentos, "Mas na minha opinião a morte é para ser algo imutável. Se fosse o contrário... as coisas perderiam o sentido, perderiam o risco.".
"...E se não há nada a perder, qual é o valor daquilo que se ganha no fim?".
Estava sentado ao pé da estátua, esperando o tempo passar. Era a famigerada calmaria antes da tempestade, o breve momento de silêncio antes da mesa encher e das fichas acumularem. Normalmente seria o momento de se sentir ansiedade, nervosismo. Era o que a maior parte das pessoas sentiriam. Era inevitável, o cérebro antecipa o cenário que está por vir involuntariamente, e os instintos de sobrevivência fazem o trabalho restante.
Mas Kaito já não sentia mais nada. Não por causa de coragem, mas por pura disciplina. Um instinto que foi forçado a construir do zero, uma ferramenta para lhe ajudar nos momentos difíceis. Era como se tivesse treinado o seu corpo a fazer o oposto do que era natural, a não sentir ansiedade em momentos de perigo, e a não sentir tranquilidade em momentos de segurança. Um completo giro. E isso tem se mostrado crucial em suas aventuras, sejam elas em casas de apostas obscuras, ou em negociações com criminosos. No entanto, o ninja sabia muito bem que o que estava por vir não se comparava a nada que havia enfrentado até então, por isso, perguntava-se se seus instintos o salvariam, ou o condenariam desta vez.
Uma enorme nuvem de fumaça se formou como uma explosão. O genin se levantou abruptamente. Quando a poeira se dissipou, vislumbrou primeiro as duas enormes cobras trocando botes e mordidas. O garoto ficou incrédulo: eram muito maiores do que kyodaijya, principalmente a da esquerda. Ele se perguntava qual das duas seria a tal Manda.
Segundos depois Baba aterrissou do seu lado e então pôde ver o inimigo dez metros à sua frente. Não demorou muito para que reconhecesse o rosto dele. Todo o conflito na Caverna Ryuuchi agora começava a fazer sentido na cabeça do garoto. Foi quando lhe foi direcionada uma pergunta, a qual Kaito nem teve que pensar duas vezes para responder.
ー Você só pode estar de brincadeira, não é? ー Respondeu, rindo. ー Se eu soubesse no que estou me metendo não teria graça nenhuma. ー Dito isto, o garoto sacou uma Kunai da sua bolsa e investiu na direção de Matsudo. Com um chute no chão, tentaria elevar a água, fazendo-a bater no rosto do homem e ofuscar sua visão por um breve momento. Em seguida, cortaria-o no rosto com a kunai.
Ele sabia que não conseguiria derrotá-lo honestamente, por isso, teria que fazer uso daquilo que o inimigo ainda não sabia. "...Isso vai doer, mas acho que é minha melhor chance.". Com um salto, agarraria o oponente lançando-se com ele para uma piscina adjacente, onde ativaria um Kibaku Fuuda plantado. Tentaria manter-se em cima do homem, para que usasse o corpo do mesmo como um escudo para a explosão.
"...Se as coisas forem como estou pensando... essa mulher nas fotos deve ser essa Tahara Kuwa.", pensou. "É inacreditável pensar que há uma maneira de se fazer isso...", estava chutando, mas pelas anotações já conseguia deduzir o motivo dos experimentos, "Mas na minha opinião a morte é para ser algo imutável. Se fosse o contrário... as coisas perderiam o sentido, perderiam o risco.".
"...E se não há nada a perder, qual é o valor daquilo que se ganha no fim?".
[...]
Estava sentado ao pé da estátua, esperando o tempo passar. Era a famigerada calmaria antes da tempestade, o breve momento de silêncio antes da mesa encher e das fichas acumularem. Normalmente seria o momento de se sentir ansiedade, nervosismo. Era o que a maior parte das pessoas sentiriam. Era inevitável, o cérebro antecipa o cenário que está por vir involuntariamente, e os instintos de sobrevivência fazem o trabalho restante.
Mas Kaito já não sentia mais nada. Não por causa de coragem, mas por pura disciplina. Um instinto que foi forçado a construir do zero, uma ferramenta para lhe ajudar nos momentos difíceis. Era como se tivesse treinado o seu corpo a fazer o oposto do que era natural, a não sentir ansiedade em momentos de perigo, e a não sentir tranquilidade em momentos de segurança. Um completo giro. E isso tem se mostrado crucial em suas aventuras, sejam elas em casas de apostas obscuras, ou em negociações com criminosos. No entanto, o ninja sabia muito bem que o que estava por vir não se comparava a nada que havia enfrentado até então, por isso, perguntava-se se seus instintos o salvariam, ou o condenariam desta vez.
Uma enorme nuvem de fumaça se formou como uma explosão. O genin se levantou abruptamente. Quando a poeira se dissipou, vislumbrou primeiro as duas enormes cobras trocando botes e mordidas. O garoto ficou incrédulo: eram muito maiores do que kyodaijya, principalmente a da esquerda. Ele se perguntava qual das duas seria a tal Manda.
Segundos depois Baba aterrissou do seu lado e então pôde ver o inimigo dez metros à sua frente. Não demorou muito para que reconhecesse o rosto dele. Todo o conflito na Caverna Ryuuchi agora começava a fazer sentido na cabeça do garoto. Foi quando lhe foi direcionada uma pergunta, a qual Kaito nem teve que pensar duas vezes para responder.
ー Você só pode estar de brincadeira, não é? ー Respondeu, rindo. ー Se eu soubesse no que estou me metendo não teria graça nenhuma. ー Dito isto, o garoto sacou uma Kunai da sua bolsa e investiu na direção de Matsudo. Com um chute no chão, tentaria elevar a água, fazendo-a bater no rosto do homem e ofuscar sua visão por um breve momento. Em seguida, cortaria-o no rosto com a kunai.
Ele sabia que não conseguiria derrotá-lo honestamente, por isso, teria que fazer uso daquilo que o inimigo ainda não sabia. "...Isso vai doer, mas acho que é minha melhor chance.". Com um salto, agarraria o oponente lançando-se com ele para uma piscina adjacente, onde ativaria um Kibaku Fuuda plantado. Tentaria manter-se em cima do homem, para que usasse o corpo do mesmo como um escudo para a explosão.
- Consideracoes:
- Aparência. Usando força 1 e destreza 3.
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~ Kaito ~
A água levantada no rosto do adversário se mostrava uma ação acertada, Matsudo apenas teve a reação de colocar o braço direito na frente do ataque com a kunai abrindo um corte com profundidade de um centímetro e cravando ali a lâmina. – Você é um homem morto. – No entanto, ao agarrar o adversário poderia perceber o equívoco que havia cometido. O homem era visivelmente mais forte do que Kaito e ao reparar na condição que havia sido pego rapidamente deu um leve salto para frente, quase que imperceptível e caiu com ambas as pernas semiflexionadas. Ao mesmo tempo com os braços e tronco, inflou o peito o trazendo para frente conforme movia seus cotovelos para trás, abrindo os braços de Kaito compulsoriamente e saindo do agarro. Em complemento ele empurraria sua cabeça para trás fazendo com que a parte occipital de sua cabeça acertasse em cheio a região nasal de Kaito. Em seguida ele colocaria ambas as pernas para trás das pernas de Kaito, mantendo o tronco à frente e com ambos os braços passando por trás da altura da cintura realizaria um movimento de derrubá-lo para trás e em sua mão destra com uma senbon com sua ponta envenenada tinha como objetivo fincá-lo na altura do braço esquerdo.
Vendo a situação que Kaito estava e com a sensação de responsabilidade, Baba Taysuke investiu contra seu ex-amigo usando uma combinação de velocidade e potência com uma série de chutes giratórios afastando-o de perto.
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ Ok, você pode tentar se livrar dos ataques na região nasal e o empurrão com a senbon. Vou estar assumindo uma dificuldade extraordinária, 15, porque a tendência é que você não drible essa ofensiva, mas se por um acaso vier a ter sucesso, eu o colocarei em um pedestal. Caso você seja pego pelo veneno você vai começar a perceber a visão embaçada e lágrimas enchendo os olhos naturalmente e cólicas agonizantes vão parecer esmagar o seu interior por dentro, esses serão os sintomas.
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Sua investida havia dado certo, ao menos, em partes. Conseguira fincar sua kunai no braço do inimigo, mas o ataque surtira menos efeito do que havia imaginado. Sua falta de força física e inaptidão para o combate o condenaram nos segundos seguintes. Foi completamente dominado pelo cientista, que encaixou uma série de movimentos consecutivos, derrubando o genin no chão e injetando um veneno potente na sua corrente sanguínea.
ー ...O que é isso? ー Kaito estranhou ter sido alvejado apenas com uma agulha. A abertura que havia proporcionado ao inimigo... era suficiente para que fosse morto ali mesmo. O rapaz já havia admitido a derrota no momento em que fora derrubado no chão. "...Será que ele está me subestimando?", pensou. Era a única conclusão plausível: na mente daquele homem, Matsudo, Kaito não passava de uma pedra no seu caminho, irritante, mas fácil de se lidar. Ou seja, sequer precisava dar-se o trabalho de finalizá-lo. "...Tsc, então é assim que as coisas são.", concluiu, "...Vou mostrar pra você o erro que acabou de cometer.".
O rapaz tentou se levantar para reiniciar seu ataque, no entanto, cambaleou no primeiro passo dado na direção do oponente. "...Minha perna falhou?". Estava surpreso, ainda que não tivesse sido golpeado, sentia uma sensação estranha no corpo. Estava mais fraco que o usual, uma dor começava a emergir no seu abdômen. Foi quando pensou abruptamente: "...Será veneno?!". Em um movimento rápido, rasgou parte da sua roupa e amarrou no braço com força, a fim de impedir que a suposta substância se espalhasse. Mas já era tarde, sentiu sua visão falhando, seus olhos ardiam e começavam a lacrimejar. Uma dor incontrolável agora martelava dentro da sua barriga, como se fosse uma cólica, mas dezenas de vezes mais potente.
ー Ahhhg...! ー Tentou gritar de dor, mas o desconforto no estômago era tanto que sua voz sequer saía direito, tudo o que fez foi desabar no chão antes que conseguisse alcançar Matsudo. Involuntariamente, seu corpo se moldou em uma posição fetal, tentado controlar a cólica. Alguns segundos depois já estava babando, com os olhos vermelhos. "...Mas que porra de veneno infernal é esse..?! Eu nunca vi nada assim antes, nem mesmo quando servi de cobaia naqueles laboratórios de merda...!", pensou. Por um tempo, viu-se completamente paralisado, sequer conseguia respirar direito de tanta cólica. "...Matsudo... esse cara é perigoso. Muito mais perigoso do que eu pensei.".
O rapaz, conforme a dor escalava de intensidade, começava a entender a gravidade da situação em que havia se metido. O medo daquele homem, que mal conhecia, que jazia à sua frente... O que um mero genin como ele poderia fazer contra esses monstros que invocavam cobras gigantes e reviviam os mortos? Talvez tivesse sido uma aposta grande demais para ele. "...Kh... que raiva.", pensou. Ainda que estivesse agonizando no chão, por dentro da concha que havia formado com seu corpo, seus dentes trincavam de rancor. "...Eu quero derrotar esse cara. ...Agora mais do que nunca... eu quero derrotá-lo.".
Por um instante, seu corpo sofreu uma descarga de adrenalina. Ele já conhecia essa sensação. Era a mesma coisa que sentia quando estava a beira de perder uma aposta, quando estava a um passo de ir à falência. O medo de perder, de virar um lixo completo. Aquilo fazia seus nervos aquecerem, seu cérebro ficava a mil. Era puro instinto de sobrevivência, uma mera reação química dentro da sua cabeça. Mas Kaito era viciado nisso, desejava isso. Essa descarga desenfreada de hormônios, a sensação de estar voando, era o que o manteve preso na vida de apostas durante tantos anos.
Deu um soco no chão, não podia ficar parado agora. O inimigo estava a poucos metros dele. Precisava fazer o que sempre fez em situações como essa... tinha que pensar. Pensar como nunca pensou e descobrir um jeito de sair vitorioso. E o mais importante, com as próprias mãos. "...Pensa, pensa, merda! Ignora a dor!".
Por um tempo viu-se num branco mental. Não havia nada no seu arsenal que pudesse ajudá-lo, todos os truques que já havia usado no passado... nenhum deles parecia ser útil nesse momento. Até que se lembrou... havia um truque que havia adquirido recentemente. Um truque que não havia usado em combate ainda. "...Kyodaijya provou que ele funciona em alvos externos... e nem há necessidade de consentimento. É a minha chance.", pensou. A chance de um plano como esse dar certo provavelmente era de menos de 10%, mas para o ninja, já era o suficiente. Desde que não fosse zero, ele daria um jeito.
Tomou o tempo que Baba ganhou para recuperar o fôlego. A dor era escruciante, mas ao menos conseguira se acostumar um pouco a ponto de conseguir andar. Sua visão estava embaçada, mas conseguia distinguir as silhuetas de Matsudo e Taysuke. Era o momento. "...Provavelmente vou desmaiar depois disso, então é melhor que dê certo.".
Primeiro, jogaria uma bomba de fumaça para impedir que os dois vissem sua movimentação. Aproveitaria que o inimigo estava ocupado com Baba para se locomover pelo campo de batalha. Ainda que sua visão estivesse prejudicada, lembrava de cabeça a localização dos papeis bomba que havia colocado. Recolheria o maior número que conseguisse.
Quando ambos entrassem no seu campo de visão novamente, esperaria pelo momento em que Baba estivesse mais próximo da estátua de bronze, pois isso implicaria que o oponente estava olhando na direção da mesma. Fecharia os olhos por uma fração de segundo e, com um selo, detonaria a Hikaridama que botou na cabeça da estátua, a fim de cegar o homem temporariamente. Se a sua ideia inicial tivesse feito sentido, provavelmente a luz da bomba ricochetearia por todos os corpos de água, fazendo um clarão dezenas de vezes mais potente.
Instantes depois abriria os olhos, quer tivesse dado certo ou não. Tentaria ao máximo desviar sua atenção da dor, e correria com tudo na direção de Matsudo. Nesse momento, pegaria o pergaminho de invocação e, desenrolando-o rapidamente com uma das mãos, poria-o na boca, executando os selos necessários. "...É agora...!". Com um salto, usaria a cegueira temporária do oponente e a ajuda de Taysuke para segurar no homem, teleportando-o junto consigo para dentro do subterrâneo da Caverna Ryuuchi mais uma vez.
A caverna gélida e escura que jazia abaixo do mundo das cobras. Foi onde toda essa história começou... nada mais poético que ser onde tudo terminaria. ー Matsudo... ー Diria, ofegante. O local estaria completamente consumido por escuridão, então o único contato que teriam era por vias sonoras. ー Caso isso dê errado, quero dizer que sinto pelo que aconteceu com Tahara.
Jogaria todos os papeis bomba, já anexados em kunais, para o alto. Seu alvo não era o cientista, mas sim, o teto. Não seria uma explosão grande o suficiente para que morressem com o impacto, mas com a quantidade de papeis bomba, com certeza ambos seriam soterrados pelos sedimentos. Com o local em completa escuridão, não teria como saber pra onde fugir. Era uma armadilha quase inescapável, tanto para o inimigo, quanto para o usuário. Mas se sua intuição estivesse certa... Kyodaijya ouviria a explosão e os salvaria antes que morressem sufocados. ー E uma última coisa... ー Disse, pausando para respirar. ー Vai se fuder.
Terminaria, com um dedo do meio que não seria visto por ninguém, explodindo todos os Kibaku Fuudas de uma vez.
ー ...O que é isso? ー Kaito estranhou ter sido alvejado apenas com uma agulha. A abertura que havia proporcionado ao inimigo... era suficiente para que fosse morto ali mesmo. O rapaz já havia admitido a derrota no momento em que fora derrubado no chão. "...Será que ele está me subestimando?", pensou. Era a única conclusão plausível: na mente daquele homem, Matsudo, Kaito não passava de uma pedra no seu caminho, irritante, mas fácil de se lidar. Ou seja, sequer precisava dar-se o trabalho de finalizá-lo. "...Tsc, então é assim que as coisas são.", concluiu, "...Vou mostrar pra você o erro que acabou de cometer.".
O rapaz tentou se levantar para reiniciar seu ataque, no entanto, cambaleou no primeiro passo dado na direção do oponente. "...Minha perna falhou?". Estava surpreso, ainda que não tivesse sido golpeado, sentia uma sensação estranha no corpo. Estava mais fraco que o usual, uma dor começava a emergir no seu abdômen. Foi quando pensou abruptamente: "...Será veneno?!". Em um movimento rápido, rasgou parte da sua roupa e amarrou no braço com força, a fim de impedir que a suposta substância se espalhasse. Mas já era tarde, sentiu sua visão falhando, seus olhos ardiam e começavam a lacrimejar. Uma dor incontrolável agora martelava dentro da sua barriga, como se fosse uma cólica, mas dezenas de vezes mais potente.
ー Ahhhg...! ー Tentou gritar de dor, mas o desconforto no estômago era tanto que sua voz sequer saía direito, tudo o que fez foi desabar no chão antes que conseguisse alcançar Matsudo. Involuntariamente, seu corpo se moldou em uma posição fetal, tentado controlar a cólica. Alguns segundos depois já estava babando, com os olhos vermelhos. "...Mas que porra de veneno infernal é esse..?! Eu nunca vi nada assim antes, nem mesmo quando servi de cobaia naqueles laboratórios de merda...!", pensou. Por um tempo, viu-se completamente paralisado, sequer conseguia respirar direito de tanta cólica. "...Matsudo... esse cara é perigoso. Muito mais perigoso do que eu pensei.".
O rapaz, conforme a dor escalava de intensidade, começava a entender a gravidade da situação em que havia se metido. O medo daquele homem, que mal conhecia, que jazia à sua frente... O que um mero genin como ele poderia fazer contra esses monstros que invocavam cobras gigantes e reviviam os mortos? Talvez tivesse sido uma aposta grande demais para ele. "...Kh... que raiva.", pensou. Ainda que estivesse agonizando no chão, por dentro da concha que havia formado com seu corpo, seus dentes trincavam de rancor. "...Eu quero derrotar esse cara. ...Agora mais do que nunca... eu quero derrotá-lo.".
Por um instante, seu corpo sofreu uma descarga de adrenalina. Ele já conhecia essa sensação. Era a mesma coisa que sentia quando estava a beira de perder uma aposta, quando estava a um passo de ir à falência. O medo de perder, de virar um lixo completo. Aquilo fazia seus nervos aquecerem, seu cérebro ficava a mil. Era puro instinto de sobrevivência, uma mera reação química dentro da sua cabeça. Mas Kaito era viciado nisso, desejava isso. Essa descarga desenfreada de hormônios, a sensação de estar voando, era o que o manteve preso na vida de apostas durante tantos anos.
Deu um soco no chão, não podia ficar parado agora. O inimigo estava a poucos metros dele. Precisava fazer o que sempre fez em situações como essa... tinha que pensar. Pensar como nunca pensou e descobrir um jeito de sair vitorioso. E o mais importante, com as próprias mãos. "...Pensa, pensa, merda! Ignora a dor!".
Por um tempo viu-se num branco mental. Não havia nada no seu arsenal que pudesse ajudá-lo, todos os truques que já havia usado no passado... nenhum deles parecia ser útil nesse momento. Até que se lembrou... havia um truque que havia adquirido recentemente. Um truque que não havia usado em combate ainda. "...Kyodaijya provou que ele funciona em alvos externos... e nem há necessidade de consentimento. É a minha chance.", pensou. A chance de um plano como esse dar certo provavelmente era de menos de 10%, mas para o ninja, já era o suficiente. Desde que não fosse zero, ele daria um jeito.
[...]
Tomou o tempo que Baba ganhou para recuperar o fôlego. A dor era escruciante, mas ao menos conseguira se acostumar um pouco a ponto de conseguir andar. Sua visão estava embaçada, mas conseguia distinguir as silhuetas de Matsudo e Taysuke. Era o momento. "...Provavelmente vou desmaiar depois disso, então é melhor que dê certo.".
Primeiro, jogaria uma bomba de fumaça para impedir que os dois vissem sua movimentação. Aproveitaria que o inimigo estava ocupado com Baba para se locomover pelo campo de batalha. Ainda que sua visão estivesse prejudicada, lembrava de cabeça a localização dos papeis bomba que havia colocado. Recolheria o maior número que conseguisse.
Quando ambos entrassem no seu campo de visão novamente, esperaria pelo momento em que Baba estivesse mais próximo da estátua de bronze, pois isso implicaria que o oponente estava olhando na direção da mesma. Fecharia os olhos por uma fração de segundo e, com um selo, detonaria a Hikaridama que botou na cabeça da estátua, a fim de cegar o homem temporariamente. Se a sua ideia inicial tivesse feito sentido, provavelmente a luz da bomba ricochetearia por todos os corpos de água, fazendo um clarão dezenas de vezes mais potente.
Instantes depois abriria os olhos, quer tivesse dado certo ou não. Tentaria ao máximo desviar sua atenção da dor, e correria com tudo na direção de Matsudo. Nesse momento, pegaria o pergaminho de invocação e, desenrolando-o rapidamente com uma das mãos, poria-o na boca, executando os selos necessários. "...É agora...!". Com um salto, usaria a cegueira temporária do oponente e a ajuda de Taysuke para segurar no homem, teleportando-o junto consigo para dentro do subterrâneo da Caverna Ryuuchi mais uma vez.
A caverna gélida e escura que jazia abaixo do mundo das cobras. Foi onde toda essa história começou... nada mais poético que ser onde tudo terminaria. ー Matsudo... ー Diria, ofegante. O local estaria completamente consumido por escuridão, então o único contato que teriam era por vias sonoras. ー Caso isso dê errado, quero dizer que sinto pelo que aconteceu com Tahara.
Jogaria todos os papeis bomba, já anexados em kunais, para o alto. Seu alvo não era o cientista, mas sim, o teto. Não seria uma explosão grande o suficiente para que morressem com o impacto, mas com a quantidade de papeis bomba, com certeza ambos seriam soterrados pelos sedimentos. Com o local em completa escuridão, não teria como saber pra onde fugir. Era uma armadilha quase inescapável, tanto para o inimigo, quanto para o usuário. Mas se sua intuição estivesse certa... Kyodaijya ouviria a explosão e os salvaria antes que morressem sufocados. ー E uma última coisa... ー Disse, pausando para respirar. ー Vai se fuder.
Terminaria, com um dedo do meio que não seria visto por ninguém, explodindo todos os Kibaku Fuudas de uma vez.
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~ Kaito ~
De longe Baba Taysuke observava que Kaito conseguia se manter de pé, ainda que com alguma dificuldade ante o veneno adicionado em sua corrente sanguínea. "O que aquele garoto tem de especial?" A estátua era o ponto que mais chamava a atenção naquele campo e o mais próximo de ser considerado um atalho valioso pelos combatentes, assim sendo, em um soco que recebeu no maxilar, Taysuke recuou para perto da obra de arte ficando de costas para a mesma e tinha em sua perseguição, Matsudo. Nesse instante, observando a oportunidade certa, Kaito detonava a Hikaridama preparada anteriormente cegando o atacante. – Obrigado, Kaito! – Sussurrava Taysuke ao confirmar a abertura suficiente, então investindo contra o seu amigo e com uma kunai em sua mão direita acertava um corte na horizontal, da direita para a esquerda, na altura da sua garganta. Porém, diferente do que se imaginasse e uma continuação por parte de Baba Taysuke para acabar de uma vez por todas com o seu ex-amigo, ele corria em sua direção e colocava ambas as mãos na altura do seu pescoço como uma forma de estancar o sangramento. Eu estou vendo. – Gaguejava Matsudo. – Não fale seu idiota, não é hora de gastar suas energias. – Kaito podia observar que não era o mesmo homem que acabara de acertar o seu adversário em um golpe mortal, mas outro totalmente arrependido. – Parece que estou retornando no tempo, consigo ver nós dois em uma sala totalmente branca assim como nossas roupas. Ela continua incrível, cara. – Falava com uma serenidade na voz. – Diferente de antes ela não está olhando mais pra você, eu acho que consegui te ultrapassar, tenho toda a atenção dela agora. – Continuava. – Não deixe que isso te afete como a morte dela me afetou, se você não tivesse ido em frente pode ter certeza que eu teria te matado por isso, eu te perdôo, meu amigo. – Então ele finalmente cedia aos danos causados.
Garaga agora baixava a cabeça para Manda, como se soubesse o terrível engano que ele havia cometido. – Não quero mais ver um passo em falso seu, Garaga, essa não é a sua primeira vez que resolve atacar a sua própria espécie, mas promete ser a última. – Manda reclamava toda sua autoridade. – Você me conhece, Manda, sempre que tiver a oportunidade de lutar contra os melhores eu o farei. – Rebatia Garaga, sem aliviar. Aquele parecia ser um evento recorrente na convivência entre as cobras e o cenário, por hora, estava resolvido.
Seu nome era Matsudo, além de trabalharmos juntos costumávamos ser melhores amigos. Nós tínhamos essa amiga em comum, seu nome era Tahara Kuwa que foi acometida por uma grave doença e veio a falecer, o problema é que Matsudo era apaixonado por ela e infelizmente não conseguiu encontrar uma maneira de viver sem ela. – Kaito podia notar que as mãos de Baba eram cerradas ao ponto de que as unhas fincassem na pele e sangrassem. Cada palavra que ele estava dizendo ali era uma facada no coração, pior do que havia feito com o seu amigo. – Mas sem mais delongas... Como prometido, eu irei te repassar a técnica da invocação das cobras. – Ainda que a atuação de Kaito tivesse sido de suma importância, desde o cuidado que ele teve ao entregar a mensagem até a detonação da Hikaridama que abriu a brecha para Baba, aquele estava longe de ser um momento para tecer elogios, Taysuke estava frio.
O cientista então resgatou do seu bolso um pergaminho grande horizontalmente sem muitos detalhes, acinzentado e com o brasão das cobras ao centro rodeado por escrituras. Da direita para a esquerda, Kaito poderia observar os nomes de Baba Taysuke e Matsudo e as suas respectivas assinaturas de sangue, assim como estava sendo proposto para ele. – É isso, o poder nunca esteve na palma da sua mão como está agora, aqui você deve doar uma quantidade do seu próprio sangue para assinar o seu nome e colocar suas impressões digitais. – Aguardaria que Kaito concluísse aquela etapa. – Os selos manuais necessários são: javali, cão, pássaro, macaco e carneiro. – Emendava. – O nome da técnica é Kuchiyose no Jutsu, prossiga.
Ainda que seguisse os passos indicados por Taysuke o resultado final era uma surpresa tanto para o cientista quanto para o Genin, ao que parece, não havia tido nenhum efeito?!
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Chūnin — Oto
Seu plano havia dado certo. As explosões majestosamente derrubaram o teto da caverna. Matsudo pôde apenas olhar perplexo para o que aquele genin havia acabado de fazer, enquanto seus planos eram destruídos em um piscar de olhos. O garoto deu um sorriso de satisfação, ainda que estivesse em desvantagem, ainda que fosse mais fraco do que aquele homem, havia conseguido superá-lo. Havia conseguido trazê-lo para o mesmo patamar que ele. O rapaz fechou os olhos, esperando que ambos fossem soterrados, sabendo que quando acordasse seria recebido pelas cobras e por Taysuke, vitorioso.
"...Que história ridícula.", pensou Kaito desiludido, "No que diabos eu estava pensando?". O rapaz estava sentado a alguns metros dos dois combatentes. No fim, não teve coragem para executar o que havia planejado. Viu Taysuke usando a abertura que disponibilizou para finalizar o inimigo, terminando o trabalho que o rapaz não foi capaz de fazer. O garoto reagiu com um riso lúcido. "...Aqui... as coisas são diferentes. Quando se trata de apostas... todos estão usando o mesmo baralho, todos apostam as mesmas fichas e todos respeitam as mesmas regras...", pensou, "Mas em um campo de batalha... há discrepância nas habilidades, nos riscos, nos recursos. Não basta sonhar em uma vitoria milagrosa para torná-la realidade.", concluiu, como se estivesse reforçando para si mesmo essa ideia, para que não se matasse em vão no futuro. "...Eu tenho que sair dessa terra fantasiosa onde tudo são jogos... senão vou acabar morto em alguma batalha que ninguém irá se lembrar.".
O rapaz deu um suspiro. Testemunhou em silêncio as últimas palavras de seu inimigo. Foi uma missão surreal. Passou por momentos de raiva, temor, excitação, dor, desespero. Olhando para trás, talvez tivesse sido a aventura mais perigosa que já se metera em sua vida. E tudo isso apenas como um coadjuvante na verdadeira trama que estava se desenrolando. O ninja deu um sorriso enquanto esperava Baba voltar para o seu lado. "...O mundo ninja é realmente uma loucura.".
Taysuke deu-lhe a merecida explicação que esperava. Agora entendia tudo, as motivações de Matsudo, as pistas que encontrara no laboratório. No fim, aquilo se tratava de uma discordância de amigos, companheiros, que haviam perdido um ente querido. Kaito nunca havia perdido ninguém que amava, então não conseguia imaginar a dor que Baba devia estar sentindo nesse momento. Não tinha balança, nada com o que comparar, mas sabia que provavelmente qualquer intensidade que imaginasse não seria suficiente para quantificar essa sensação.
Um pergaminho foi aberto, portando o nome de Baba e Matsudo com uma assinatura de sangue. Era a sua vez de depositar o seu nome naquele registro. Depois de tudo o que passou, recusar essa oportunidade sequer passava pela sua cabeça. Mordeu seu dedão para que um pouco de sangue saísse, com ele marcou seu nome no pergaminho, abaixo de Taysuke. E então executou os selos: javali, cão, pássaro, macaco e carneiro.
"Kuchiyose no Jutsu...!"
...Nada. Para a surpresa de todos ali nada havia acontecido. Kaito estava certo que havia executado todos os passos corretamente, prestara atenção na explicação como se sua vida dependesse disso, mas ainda assim, nenhum efeito, nenhuma nuvem de fumaça, era como se sequer tivesse feito o contrato. ー Taysuke, o que houve? ー Perguntou, confuso. Sua mente estava em branco, suas ideias já haviam esgotado horas atrás. Ficou apenas encarando o pergaminho, apreensivo, esperando que o cientista tivesse algo para falar que iluminasse a situação.
"...Que história ridícula.", pensou Kaito desiludido, "No que diabos eu estava pensando?". O rapaz estava sentado a alguns metros dos dois combatentes. No fim, não teve coragem para executar o que havia planejado. Viu Taysuke usando a abertura que disponibilizou para finalizar o inimigo, terminando o trabalho que o rapaz não foi capaz de fazer. O garoto reagiu com um riso lúcido. "...Aqui... as coisas são diferentes. Quando se trata de apostas... todos estão usando o mesmo baralho, todos apostam as mesmas fichas e todos respeitam as mesmas regras...", pensou, "Mas em um campo de batalha... há discrepância nas habilidades, nos riscos, nos recursos. Não basta sonhar em uma vitoria milagrosa para torná-la realidade.", concluiu, como se estivesse reforçando para si mesmo essa ideia, para que não se matasse em vão no futuro. "...Eu tenho que sair dessa terra fantasiosa onde tudo são jogos... senão vou acabar morto em alguma batalha que ninguém irá se lembrar.".
O rapaz deu um suspiro. Testemunhou em silêncio as últimas palavras de seu inimigo. Foi uma missão surreal. Passou por momentos de raiva, temor, excitação, dor, desespero. Olhando para trás, talvez tivesse sido a aventura mais perigosa que já se metera em sua vida. E tudo isso apenas como um coadjuvante na verdadeira trama que estava se desenrolando. O ninja deu um sorriso enquanto esperava Baba voltar para o seu lado. "...O mundo ninja é realmente uma loucura.".
Taysuke deu-lhe a merecida explicação que esperava. Agora entendia tudo, as motivações de Matsudo, as pistas que encontrara no laboratório. No fim, aquilo se tratava de uma discordância de amigos, companheiros, que haviam perdido um ente querido. Kaito nunca havia perdido ninguém que amava, então não conseguia imaginar a dor que Baba devia estar sentindo nesse momento. Não tinha balança, nada com o que comparar, mas sabia que provavelmente qualquer intensidade que imaginasse não seria suficiente para quantificar essa sensação.
[...]
Um pergaminho foi aberto, portando o nome de Baba e Matsudo com uma assinatura de sangue. Era a sua vez de depositar o seu nome naquele registro. Depois de tudo o que passou, recusar essa oportunidade sequer passava pela sua cabeça. Mordeu seu dedão para que um pouco de sangue saísse, com ele marcou seu nome no pergaminho, abaixo de Taysuke. E então executou os selos: javali, cão, pássaro, macaco e carneiro.
"Kuchiyose no Jutsu...!"
...Nada. Para a surpresa de todos ali nada havia acontecido. Kaito estava certo que havia executado todos os passos corretamente, prestara atenção na explicação como se sua vida dependesse disso, mas ainda assim, nenhum efeito, nenhuma nuvem de fumaça, era como se sequer tivesse feito o contrato. ー Taysuke, o que houve? ー Perguntou, confuso. Sua mente estava em branco, suas ideias já haviam esgotado horas atrás. Ficou apenas encarando o pergaminho, apreensivo, esperando que o cientista tivesse algo para falar que iluminasse a situação.
- Consideracoes:
- Aparência.
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karisma
Mestre
Mestragem
Turno: 10 ~
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Info: N/A
~ Kaito ~
Taysuke estava com a mão direita sobre a boca e a mão esquerda apoiando o cotovelo direito em uma imagem reflexiva. – Estranho... – Ele também parecia não estar entendendo o que se passava, afinal de contas era a primeira oportunidade que estava tendo de repassar aquela técnica adiante. Foi nesse instante que uma cobra de pele branca de aproximadamente 75 centímetros de comprimento surgiu de dentro da roupa de Taysuke diretamente em direção ao seu ouvido. – Interessante! – Para a surpresa de Kaito o cientista passava a tatear a sua vestimenta e corpo em busca de algo. – Aqui está! – Chegava até o braço esquerdo e a região antes perfurada pela senbon, por usar uma regata foi uma tarefa até que fácil. – Ela me confidenciou que é o veneno em sua pele que não permite o pacto. Ainda que você tenha se mostrado resistente, ele ainda está ativo. – Então segurando o braço de Kaito quase que na altura do peito fez a ponte para que a cobra branca pudesse visitar aquela pele branca. – Você confia em mim, garoto? – A cobra rodeava o braço em várias curvas e reviravoltas até chegar onde a perfuração da senbon era evidente. – É quase como uma agulhada de nada. – Quando os dentes da cobra penetraram na sua pele você poderia facilmente desmentir o cientista, pois a mordida havia sido dolorida. – Ela está sugando o veneno e o sangue comprometido. – Anunciava Taysuke a fim de mantê-lo ciente do que estava acontecendo. Aquela dor penetrante da mordida era tudo o que Kaito tinha para se agarrar e se manter consciente. Nosso protagonista sentia a cabeça leve, tudo à sua volta parecia girar e uma sensação de náusea subia lentamente. Passados não mais do que dois minutos a cobra finalmente havia terminado o seu tratamento, cuspindo para fora o liquido comprometido retirado. Porém, comprovando o grande esforço feito por ela e a eficácia do veneno fez com que ela se dissipasse logo em seguida.
Está tudo certo, ela irá ficar bem. – Respondia Taysuke, tecendo alguns selos de mãos e com um chakra sobressalente na ponta do dedo indicador removia o sangue cedido anteriormente ao pergaminho. – Agora você não deverá encontrar problemas. Por favor, refaça os passos anteriormente citados. – Ao contrário de antes a dupla poderia confirmar que o pacto agora havia de ser bem sucedido dessa vez. – Faça um bom uso dessa técnica e se por ventura resolver seguir os passos do meu amigo falecido, quero que saiba que assim como feito agora eu estarei lá para te derrotar. – Apresentava o cientista, considerando os conhecimentos das cobras acerca da reencarnação e a força que aquele tipo de informação possuía. – É aqui que nos despedimos. – O homem realizava uma meia mesura em sinal de respeito.
~ Considerações ~
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Gama
Chūnin — Oto
No fim das contas, era apenas o veneno de Matsudo que o estava impedindo de realizar o pacto. Um efeito peculiar, não imaginava que uma substância na sua corrente sanguínea conseguiria impedi-lo de realizar um contrato. Mas deu de ombros, aquilo já não o interessava mais, seu problema estava resolvido.
Mordeu o lábio de dor ao receber a picada da pequena cobra, mas depois de resistir aos efeitos bizarros do veneno de Matsudo, uma dor como aquela não era mais suficiente para abalá-lo. Assim que o líquido foi removido, o rapaz fez o procedimento mais uma vez, e o mesmo deu certo. Enfim, o jutsu que tentara conseguir desde que encontrara aquele pergaminho perdido na biblioteca... finalmente o havia aprendido. Agora já podia se denominar um contratante, havia firmado um pacto com as cobras. E que animal irônico para se firmar um contrato.
Viu Taysuke se enfim se despedindo. Observou seus passos enquanto pensava em tudo o que havia acontecido. Quase morreu, mais de uma vez. Sentiu dores extraordinárias, náuseas, e até mesmo desmaiou. Roubou um pergaminho ninja, roubou arquivos pessoais de um cientista. Falou com cobras, e lutou pela primeira vez em um campo de batalha, perante a animais gigantes. Com certeza aquela havia sido a aventura mais maluca que já tivera em sua vida, e isso o fazia ter cada vez mais certeza de que escolhera o caminho certo. "...Gambino. Queria que estivesse me vendo nesse momento.", pensou.
ー Ei, Baba! ー Exclamou, já vendo-o ao longe, na esperança de que se virasse uma última vez. Havia uma certa coisa que havia decidido fazer, e que sentiu que precisava contar a ele. ー Eu também irei me tornar um cientista. ー Exclamou, sem pensar muito antes de falar. Sequer sabia se ele havia, ou não, escutado, mas sentiu-se bem em jogar isso para fora.
Por fim, voltou para a escuridão das ruas de Otogakure. Para a sua zona de conforto, onde os olhos alheios não o perseguiam. Essa empreitada abrira os seus olhos sobre uma coisa: sua vida estava longe de ser arriscada, pelo menos, por agora. Os perigos da vida de um ninja sequer se comparavam àqueles que enfrentou se endividando. Era hora de mudar de hábito, mudar de vida. Daqui para frente, Kaito não iria descansar até conseguir virar o seu próprio mundo de pernas pro ar.
Mordeu o lábio de dor ao receber a picada da pequena cobra, mas depois de resistir aos efeitos bizarros do veneno de Matsudo, uma dor como aquela não era mais suficiente para abalá-lo. Assim que o líquido foi removido, o rapaz fez o procedimento mais uma vez, e o mesmo deu certo. Enfim, o jutsu que tentara conseguir desde que encontrara aquele pergaminho perdido na biblioteca... finalmente o havia aprendido. Agora já podia se denominar um contratante, havia firmado um pacto com as cobras. E que animal irônico para se firmar um contrato.
[...]
Viu Taysuke se enfim se despedindo. Observou seus passos enquanto pensava em tudo o que havia acontecido. Quase morreu, mais de uma vez. Sentiu dores extraordinárias, náuseas, e até mesmo desmaiou. Roubou um pergaminho ninja, roubou arquivos pessoais de um cientista. Falou com cobras, e lutou pela primeira vez em um campo de batalha, perante a animais gigantes. Com certeza aquela havia sido a aventura mais maluca que já tivera em sua vida, e isso o fazia ter cada vez mais certeza de que escolhera o caminho certo. "...Gambino. Queria que estivesse me vendo nesse momento.", pensou.
ー Ei, Baba! ー Exclamou, já vendo-o ao longe, na esperança de que se virasse uma última vez. Havia uma certa coisa que havia decidido fazer, e que sentiu que precisava contar a ele. ー Eu também irei me tornar um cientista. ー Exclamou, sem pensar muito antes de falar. Sequer sabia se ele havia, ou não, escutado, mas sentiu-se bem em jogar isso para fora.
Por fim, voltou para a escuridão das ruas de Otogakure. Para a sua zona de conforto, onde os olhos alheios não o perseguiam. Essa empreitada abrira os seus olhos sobre uma coisa: sua vida estava longe de ser arriscada, pelo menos, por agora. Os perigos da vida de um ninja sequer se comparavam àqueles que enfrentou se endividando. Era hora de mudar de hábito, mudar de vida. Daqui para frente, Kaito não iria descansar até conseguir virar o seu próprio mundo de pernas pro ar.
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karisma
Mestre
- Parabéns, você chegou ao final da sua aventura!:
- Status: Concluído
Recompensas: Pacto de Invocação com as Cobras (Kuchiyose no Jutsu: Hebi)
Observações: Jogador bastante proativo, excelente narração, excelente domínio do personagem, é completo, parabéns!
@gama
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