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[Treinos Flashback] The Ancient Art of Training
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Itto
Genin — Kiri
Eu me lembro muito bem dessa história, sinto o seu frescor. Engraçado, o funcionamento da memória tem os seus mistérios. Às vezes eu não lembro do que eu comi ontem. Mas certos eventos longínquos nos marcam tão fortemente que parece que estas experiências se encarnam em entes puramente abstratos e passam a nos acompanhar — como amigos ou como inimigos. Essa lembrança, em particular, que eu tive agora me acompanha como amigo, talvez como mestre, e ela invoca cada detalhe nítido que é como se eu pudesse reviver aquele momento em que os meus pés descalços pisavam firmes a relva suave e aconchegante, na qual se estendia por todo aquele campo de treinamento, salvo alguns esparsos e assimétricos descampados, impostos a força, tal qual as cicatrizes dos guerreiros que iam lá se aperfeiçoar. Era dia de semana, logo no início da manhã — no auge do verão. O sol, filtrado pelo elástico e etéreo nevoeiro e pelas folhas das árvores — ainda molhadas de orvalho —, tremeluzia em minúsculas ondas de luz sobre o chão. E o som profundo e constante das ondas salgadas, no vai e vem da maré alta, dava o pano de fundo do cenário, em meio a uma pequena ilha, reservada apenas para a prática e o treinamento dos ninjas da Vila Oculta da Névoa. Eu usava, na ocasião, um quimono e uma calça tão encardidos que torna-se impossível distinguir se as minhas roupas provinham de tecido liso ou estampado, marrom ou preto. E em menos de uma hora completa eu já tinha percorrido quase que todo o perímetro daquele campo, correndo como um potro selvagem, trotando a passos lépidos. Ô época boa. Foi talvez esse o início do meu desenvolvimento cardiovascular digamos assim. O início da jornada. E a constância desses treinamentos me criaram o hábito da disciplina e a firmeza no caráter.
Desse dia em diante eu pus em prática tudo aquilo que eu tinha observado dos guerreiros mais velhos, certos movimentos, que eu via e falava: hm, isso aí eu posso fazer... Esse acúmulo de observações e experiências foram sendo, pouco a pouco, sintetizados em mim como uma motivação, cuja principal mensagem era: sim, existe uma liberdade em mim que não pode ser tirada. E essa é a liberdade de cultivar a magnificência do meu próprio corpo e mente, independentemente do meio ambiente externo. Não preciso de equipamentos e nem de ninguém. Basta ouvir, sentir e mover o meu corpo. Essa constatação foi particularmente impactante para mim, pois eu era um jovem órfão, sem ter onde cair duro.
Eu me lembro muito bem, do misto de entusiasmo e agonia que eu passava quando resistia por horas a fio em posições de agachamento usando apenas uma perna de cada vez, bananeira usando um braço de cada vez, como exercícios isométricos, que levavam a resistência do corpo e da mente ao limite da exaustão. Cada tipo de posição beneficiava uma dada parte do corpo, que eram intercaladas por períodos de descanso para recuperar o fôlego. Nestes períodos eu realizava exercícios de respiração (mais tarde eu descobri que o nome certo disso é meditação), e a presença da natureza me centrava e me dava novamente a vitalidade necessária para recomeçar. Estes ciclos de esforço e descanso pareciam intermináveis, pois, quando se é muito jovem tudo é infinito, e o fim disso tudo se encerrava com mais uma corrida de mais ou menos dez quilômetros (se os meus cálculos não estão enganados). Eu realizava isso diariamente naquele período da minha vida. Não era uma época fácil, nunca foi. Mas, pelo menos essa parte da vida era boa.
Desse dia em diante eu pus em prática tudo aquilo que eu tinha observado dos guerreiros mais velhos, certos movimentos, que eu via e falava: hm, isso aí eu posso fazer... Esse acúmulo de observações e experiências foram sendo, pouco a pouco, sintetizados em mim como uma motivação, cuja principal mensagem era: sim, existe uma liberdade em mim que não pode ser tirada. E essa é a liberdade de cultivar a magnificência do meu próprio corpo e mente, independentemente do meio ambiente externo. Não preciso de equipamentos e nem de ninguém. Basta ouvir, sentir e mover o meu corpo. Essa constatação foi particularmente impactante para mim, pois eu era um jovem órfão, sem ter onde cair duro.
Eu me lembro muito bem, do misto de entusiasmo e agonia que eu passava quando resistia por horas a fio em posições de agachamento usando apenas uma perna de cada vez, bananeira usando um braço de cada vez, como exercícios isométricos, que levavam a resistência do corpo e da mente ao limite da exaustão. Cada tipo de posição beneficiava uma dada parte do corpo, que eram intercaladas por períodos de descanso para recuperar o fôlego. Nestes períodos eu realizava exercícios de respiração (mais tarde eu descobri que o nome certo disso é meditação), e a presença da natureza me centrava e me dava novamente a vitalidade necessária para recomeçar. Estes ciclos de esforço e descanso pareciam intermináveis, pois, quando se é muito jovem tudo é infinito, e o fim disso tudo se encerrava com mais uma corrida de mais ou menos dez quilômetros (se os meus cálculos não estão enganados). Eu realizava isso diariamente naquele período da minha vida. Não era uma época fácil, nunca foi. Mas, pelo menos essa parte da vida era boa.
HP 300/300 | CK 300/300 | ST 00/03
- Informações:
- Equipamentos (20/35):
28 Kibaku Fuuda: 14 slots
03 Kemuridama: 3 slot.
03 Hikaridama: 3 slot.
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Cerberus
Mestre
Aprovado. Contexto de flashback aproveitado muito bem com a ótima narrativa e escrita. Me agradou bastante e o objetivo foi atingido com uma quantia de detalhamento ótima. Parabéns.
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Itto
Genin — Kiri
Era uma tarde de primavera silenciosa e ar estagnado. A terra inteira — mata e solo — arfava como uma jovem mulher. Na atmosfera asfixiante, ondas de névoa pareciam se desprender até do suor do rosto. Eu caminhava solitário. Usava como cajado um pedaço de osso e passeava o olhar irado ao redor: no interior da montanha nada havia que merecesse minha atenção. Aparentava cansaço, e o menor movimento, como o de um pássaro alçando vôo, atraía meu olhar penetrante. Do meu corpo sujo, úmido de suor e orvalho, emanavam selvageria e agressividade.
— Malditos! — disse, entre dentes. De súbito, impulsionada pela raiva, a lâmina de osso sibilou e atingiu um robusto tronco de árvore.
A seiva branca escorreu do corte e capturou meu olhar. Vagas lembranças fantasmagóricas do leite gotejando do seio materno vieram-me à mente. Imobilizei-me por instantes no local, em muda contemplação. Não sabia quem era a minha própria mãe, os rios e as montanhas de minha terra falavam apenas de solidão.
Quatro dias já se haviam passado desde o momento em que eu me ocultara na montanha, distante de Kirigakure no Sato, depois que os meus amigos foram capturados por um misterioso grupo, liderado por um homem corpulento e de olhos que denotavam perversidade, aparentemente muito poderoso na região. Meus amigos acabaram não conseguindo escapar, e eu, cheio de ódio, tentei ajudá-los, mas dessa vez tive de fugir dos capangas que passaram a me caçar. A partir desse dia, eu vaguei, numa imposta e árdua provação de resistência física e mental, em busca do paradeiro dos meus amigos raptados, até conseguir reunir algumas evidências que me levaram a certa localidade.
Além, envolta em névoa, adivinhava a mansão onde agora estariam os meus amigos; logo a meus pés, na base da montanha, o telhado emergia sereno entre os galhos das árvores.
Mas eu não ousava me aproximar do local, talvez por medo ou prudência. Esperei de tocaia sem descanso e com um sentimento de resolução irrevogável. Assim que anoiteceu, meu olhar sombrio carregado de ódio fixou a silhueta da moradia. A crista das montanhas da região dos arredores de kiri projetava-se contra o céu já escuro, coalhado de nuvens cinzentas.
—Então é isso! Vou resgatá-los, meus amigos, esperem por mim... — sussurrei.
Aproximei-me sorrateiro até a mansão deixando em meu rastro apenas o farfalhar das folhas. Por infeliz coincidência, contudo, lá encontrei um mafioso local. Pelas frestas da porta, espreitei os movimentos dele. Enquanto hesitava, imaginando como faria para me infiltrar ocultamente na construção, fui detectado pelo grupo de guarda-costas, que mantinham o local sob vigilância, e obrigado, uma vez mais, a retirar-me às pressas, sem prévia reflexão.
Fora, o negrume não deixava avistar nada além da ponta do nariz. Proveniente do casarão, porém, distinguia-se a claridade avermelhada das luzes do braseiro nos alojamentos internos, o tremeluzir da lamparina nos aposentos e até mesmo o difuso contorno de pessoas.
Após tê-los despistado, aguardei imóvel, enrodilhado sob a ponte que servia de corredor de ligação entre a montanha e os primeiros aposentos. E ali fiquei durante um bom tempo. Já o desfecho dessa história fica para uma próxima oportunidade.
[...]
O esforço nessa longa jornada de resgate empreendida por mim não se tratava somente de uma provação da minha condição física, mas também do quanto a minha mente persistia. O meu estilo de vida austera como um órfão sem lar proporcionou-me algumas recompensas. Eu sentia uma facilidade inicial ao lidar com tal virtude, no entanto, ainda notava sérias dificuldades em aventuras como essas que exijam um rigor disciplinado e espartano. Mas, tais esforços poderiam me levar há algum lugar afinal!
— Malditos! — disse, entre dentes. De súbito, impulsionada pela raiva, a lâmina de osso sibilou e atingiu um robusto tronco de árvore.
A seiva branca escorreu do corte e capturou meu olhar. Vagas lembranças fantasmagóricas do leite gotejando do seio materno vieram-me à mente. Imobilizei-me por instantes no local, em muda contemplação. Não sabia quem era a minha própria mãe, os rios e as montanhas de minha terra falavam apenas de solidão.
Quatro dias já se haviam passado desde o momento em que eu me ocultara na montanha, distante de Kirigakure no Sato, depois que os meus amigos foram capturados por um misterioso grupo, liderado por um homem corpulento e de olhos que denotavam perversidade, aparentemente muito poderoso na região. Meus amigos acabaram não conseguindo escapar, e eu, cheio de ódio, tentei ajudá-los, mas dessa vez tive de fugir dos capangas que passaram a me caçar. A partir desse dia, eu vaguei, numa imposta e árdua provação de resistência física e mental, em busca do paradeiro dos meus amigos raptados, até conseguir reunir algumas evidências que me levaram a certa localidade.
Além, envolta em névoa, adivinhava a mansão onde agora estariam os meus amigos; logo a meus pés, na base da montanha, o telhado emergia sereno entre os galhos das árvores.
Mas eu não ousava me aproximar do local, talvez por medo ou prudência. Esperei de tocaia sem descanso e com um sentimento de resolução irrevogável. Assim que anoiteceu, meu olhar sombrio carregado de ódio fixou a silhueta da moradia. A crista das montanhas da região dos arredores de kiri projetava-se contra o céu já escuro, coalhado de nuvens cinzentas.
—Então é isso! Vou resgatá-los, meus amigos, esperem por mim... — sussurrei.
Aproximei-me sorrateiro até a mansão deixando em meu rastro apenas o farfalhar das folhas. Por infeliz coincidência, contudo, lá encontrei um mafioso local. Pelas frestas da porta, espreitei os movimentos dele. Enquanto hesitava, imaginando como faria para me infiltrar ocultamente na construção, fui detectado pelo grupo de guarda-costas, que mantinham o local sob vigilância, e obrigado, uma vez mais, a retirar-me às pressas, sem prévia reflexão.
Fora, o negrume não deixava avistar nada além da ponta do nariz. Proveniente do casarão, porém, distinguia-se a claridade avermelhada das luzes do braseiro nos alojamentos internos, o tremeluzir da lamparina nos aposentos e até mesmo o difuso contorno de pessoas.
Após tê-los despistado, aguardei imóvel, enrodilhado sob a ponte que servia de corredor de ligação entre a montanha e os primeiros aposentos. E ali fiquei durante um bom tempo. Já o desfecho dessa história fica para uma próxima oportunidade.
[...]
O esforço nessa longa jornada de resgate empreendida por mim não se tratava somente de uma provação da minha condição física, mas também do quanto a minha mente persistia. O meu estilo de vida austera como um órfão sem lar proporcionou-me algumas recompensas. Eu sentia uma facilidade inicial ao lidar com tal virtude, no entanto, ainda notava sérias dificuldades em aventuras como essas que exijam um rigor disciplinado e espartano. Mas, tais esforços poderiam me levar há algum lugar afinal!
HP 300/300 | CK 260/300 | ST 03/03
- Informações:
- Técnicas:
- Tsubaki no Mai
Rank: C
Descrição: Kimimaro realiza esta técnica, modificando o úmero (osso do braço) de qualquer braço direito ou esquerdo para criar um curto, punho da espada ósseo. Desde que ele pode aumentar e comprimir a densidade dos seus ossos, ele pode fazer a espada mais resistente do que o aço. Ele então usa a espada para lutar; seu estilo usa cortes rápidos e estocadas para desabilitar oponentes rapidamente. Ele é extremamente hábil com esta espada e não pode, apenas desviar a shuriken, mas também deter um grande número de Clones de Sombra com esta técnica.
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Løner
Aprovado
- Considerações:
Você tem uma forma bem peculiar de narrativa, gostei bastante de ser um flashback em si e não só um treino, mas senti falta de uma ênfase na questão da stamina, onde recebeu o ponto. Alias sad vibes.
Recompensas 1 PdA Stamina [ Dobrado pelo Evento ]
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Itto
Genin — Kiri
Antes de irmos direto ao centro da ação vejamos por que evolução do destino se operou a minha história até o ponto que descreverei.
Poucos poderiam supor, analisando a minha vida atual, que antes de me tornar um shinobi eu era uma criança de rua, um trombadinha, sobrevivendo no mundo junto com um bando de crianças tão órfãs quanto eu. Quando eu digo “sobrevivendo” eu quero dizer que fazíamos de tudo (ou quase tudo) para não passarmos fome e sede, inclusive furtos de alimentos. Como podem perceber, eu não fui criado segundo os moldes normais de educação, e portanto, via isso com naturalidade. Tinha os meus companheiros em alta conta, inclusive. Apesar disso, eu não entendia nem procurava entender a substância deles, e, se passei a viver com eles, não foi senão pelo hábito de acompanhá-los. Decerto, os estimava, mas não os compreendia. Sentia mais satisfação pessoal com a felicidade deles do que a de colaborar com as autoridades e as leis, nas quais ainda estavam muito distantes do meu mundo.
Um acontecimento inesperado e desastroso veio e nos golpeou cruelmente, logo depois de um desses nossos furtos. O grupo inteiro foi desmantelado e capturado, sendo eu o único a escapar. Me refugiei numa das montanhas perto dos arredores. Deste dia em diante a minha única missão era resgatá-los. E após dias me ocultando na mata eu encontrei a mansão onde eles estariam. Depois de uma breve aproximação atrapalhada, fui percebido pelos guarda-costas e tive que passar mais algumas horas intocado embaixo de uma ponte, que dava acesso ao casarão, até despista-los.
De dentro da moradia, o aroma do jantar em preparação pairava morno no ar. Sopas e cozidos fumegantes povoaram minha imaginação. Meu estômago, que nada recebera além de raízes e carne crua de pássaros nestes últimos dias, contraiu-se dolorosamente. Gemi e vomitei, agoniado. Surpreso, um dos guardinhas bradou:
— Kaguya! É o maldito Kaguya selvagem! Às armas, homens, às armas!
Ato contínuo, ruído de passos e gritos cruzaram o ar, e um vendaval pareceu varrer o interior do palacete. Alguém soava o alarme, conforme tinham previamente combinado.
— Ao ataque! — Os malfeitores espalhados convergiram para o entorno da casa. Sem demora, iniciaram buscas pela montanha logo atrás do casarão.
A essa altura, todavia, percorrendo caminhos só por mim conhecidos, eu já me encontrava no saguão interno, chamando os meus companheiros em direção à luz proveniente da casa. Ouvi a voz deles respondendo dos fundos. Quando me aproximei, os lampiões foram inteiramente acesos, revelando a traição planejada de antemão. Eu estava cercado por cinco homens armados com espada.
A atmosfera pesada que envolvia a todos nós, a um passo de um desfecho sangrento, ainda agora me provoca calafrios. Cerrei os lábios com firmeza e me pus a andar em largas passadas em direção a saída. Mas uma dor lancinante me demoveu da intenção de fuga. Eu acabara de receber um corte transversal de katana nas costas. A visão do meu sangue espirrado ao chão evocou em mim um profundo instinto bestial. Tais aspectos da minha personalidade eram visíveis desde a infância. Vim ao mundo trazendo no sangue certo primitivismo ancestral, puro e selvagem, até agora intocado pela luz do saber, em estado bruto desde o nascimento. Os hostis saltaram todos em minha direção e me causaram ainda mais algumas sequências de cortes e perfurações de espada. Protuberâncias começaram a aparecer na minha pele, e destas, algumas lâminas de ossos sugiram em vertiginosa sucessão, bloqueando os demais golpes. Meu pé direito recuou cerca de 30 centímetros. Acompanhando o movimento do pé, meu corpo e ambos os braços giraram instantaneamente para a direita. Ato contínuo, a ponta dos meus ossos cruzaram o ar, provocando um zumbido, atingindo inicialmente os cotovelos dos hostis a minha frente — que vinham nesse instante descrevendo um movimento descendente — e depois os seus rostos. Quando me dei por mim, os meus ossos expostos gotejavam sangue, e os cinco homens jaziam ao chão, inertes e ensanguentados.
Os garotos que outrora eu chamava de amigos, cujos nomes não importam a esta história, me olhavam aterrorizados. Um destes chegou a balbuciar algumas palavras na tentativa de explicar-lhes suas intenções. Os desgraçados queriam me entregar nas mãos de um cientista maluco e lucrar a recompensa. Porém, mal sabiam eles que no fim, se tivessem êxito, tornar-se-iam cobaias do mesmo sinistro experimento.
Ferido, eu não dispunha de tempo, nem de capacidade para raciocinar, pois percebera o ardil tarde demais. Fora, vultos empunhando tōken e lanças tomavam toda a área. Na realidade, não passavam de duas dezenas de homens, mas aos meus olhos pareciam multiplicados.
Não havia nenhuma alternativa de fuga. No entanto, eu não estava com medo. Ao contrário, a raiva que sentia excitava o meu espírito selvagem.
“Vou mostrar-lhes do que sou capaz!” Nem pensei em estratégias de defesa. Mesmo premido, só conseguia pensar em tomar a iniciativa e atacar.
Escancarei a porta com um chute e saltei para fora enquanto meus captores aglomeravam-se indecisos quanto ao modo de invadir a mansão.
— Estão à minha procura? — esbravejei. Meus cabelos estavam em desordem pelo pescoço.
Um homem correu em minha direção e investiu a lança apontando-a contra o meu peito. Agarrando a lança pelo cabo, sacudiu-a e derrubei o homem. Rangendo os dentes, apossei-me da arma e avancei contra o grupo:
— Vermes!
A situação beirava o absurdo. Eu agitava a lança em todos os sentidos, golpeando o inimigo a torto e a direito. Essa estratégia quase sempre surtia efeito.
Fora um erro de avaliação de meus perseguidores. Tarde demais percebiam que deveriam ter tomado a iniciativa do ataque e invadido a casa em grupo de três ou quatro. Arrependidos, gritavam entre si, dando ordens desencontradas.
Entrementes, a lança bateu contra o solo em uma dezena de golpes sucessivos e se partiu. Embaixo do beiral próximo, notei uma pedra pesada repousando sobre uma enorme tina de picles. Agarrei a pedra, levantei-a e arremessei-a sobre o círculo dos meus perseguidores, utilizando uma força hercúlea impressionante.
— Ele entrou na casa. Atrás dele! — gritaram os homens.
Meus olhos injetados finalmente localizaram, a um canto da cozinha, uma abertura e, usando a asa do forno como apoio, sai pela janela e rastejei pelo telhado.
Desde então, recuperando-me das feridas e escondido em uma das montanhas nos arredores de kiri, percebia que os capangas vasculhavam palmo a palmo todas as estradas por onde presumiam que eu passaria; me parecia também que expedições de caça formadas por capangas saíam todos os dias, vasculhando ora uma, ora outra montanha das redondezas.
A desconfiança gerava monstros em minha imaginação. Era levado a crer que todos na aldeia, sem exceção, eram meus inimigos e me encurralavam por todos os lados.
Não podia, portanto, descer ao povoado em plena luz do dia. Apanhei uma pedra, mirei um pássaro e lancei-a. Depenei em seguida o pássaro abatido e, rasgando com os dentes a tenra carne ainda morna, mastiguei enquanto caminhava.
Poucos poderiam supor, analisando a minha vida atual, que antes de me tornar um shinobi eu era uma criança de rua, um trombadinha, sobrevivendo no mundo junto com um bando de crianças tão órfãs quanto eu. Quando eu digo “sobrevivendo” eu quero dizer que fazíamos de tudo (ou quase tudo) para não passarmos fome e sede, inclusive furtos de alimentos. Como podem perceber, eu não fui criado segundo os moldes normais de educação, e portanto, via isso com naturalidade. Tinha os meus companheiros em alta conta, inclusive. Apesar disso, eu não entendia nem procurava entender a substância deles, e, se passei a viver com eles, não foi senão pelo hábito de acompanhá-los. Decerto, os estimava, mas não os compreendia. Sentia mais satisfação pessoal com a felicidade deles do que a de colaborar com as autoridades e as leis, nas quais ainda estavam muito distantes do meu mundo.
Um acontecimento inesperado e desastroso veio e nos golpeou cruelmente, logo depois de um desses nossos furtos. O grupo inteiro foi desmantelado e capturado, sendo eu o único a escapar. Me refugiei numa das montanhas perto dos arredores. Deste dia em diante a minha única missão era resgatá-los. E após dias me ocultando na mata eu encontrei a mansão onde eles estariam. Depois de uma breve aproximação atrapalhada, fui percebido pelos guarda-costas e tive que passar mais algumas horas intocado embaixo de uma ponte, que dava acesso ao casarão, até despista-los.
De dentro da moradia, o aroma do jantar em preparação pairava morno no ar. Sopas e cozidos fumegantes povoaram minha imaginação. Meu estômago, que nada recebera além de raízes e carne crua de pássaros nestes últimos dias, contraiu-se dolorosamente. Gemi e vomitei, agoniado. Surpreso, um dos guardinhas bradou:
— Kaguya! É o maldito Kaguya selvagem! Às armas, homens, às armas!
Ato contínuo, ruído de passos e gritos cruzaram o ar, e um vendaval pareceu varrer o interior do palacete. Alguém soava o alarme, conforme tinham previamente combinado.
— Ao ataque! — Os malfeitores espalhados convergiram para o entorno da casa. Sem demora, iniciaram buscas pela montanha logo atrás do casarão.
A essa altura, todavia, percorrendo caminhos só por mim conhecidos, eu já me encontrava no saguão interno, chamando os meus companheiros em direção à luz proveniente da casa. Ouvi a voz deles respondendo dos fundos. Quando me aproximei, os lampiões foram inteiramente acesos, revelando a traição planejada de antemão. Eu estava cercado por cinco homens armados com espada.
A atmosfera pesada que envolvia a todos nós, a um passo de um desfecho sangrento, ainda agora me provoca calafrios. Cerrei os lábios com firmeza e me pus a andar em largas passadas em direção a saída. Mas uma dor lancinante me demoveu da intenção de fuga. Eu acabara de receber um corte transversal de katana nas costas. A visão do meu sangue espirrado ao chão evocou em mim um profundo instinto bestial. Tais aspectos da minha personalidade eram visíveis desde a infância. Vim ao mundo trazendo no sangue certo primitivismo ancestral, puro e selvagem, até agora intocado pela luz do saber, em estado bruto desde o nascimento. Os hostis saltaram todos em minha direção e me causaram ainda mais algumas sequências de cortes e perfurações de espada. Protuberâncias começaram a aparecer na minha pele, e destas, algumas lâminas de ossos sugiram em vertiginosa sucessão, bloqueando os demais golpes. Meu pé direito recuou cerca de 30 centímetros. Acompanhando o movimento do pé, meu corpo e ambos os braços giraram instantaneamente para a direita. Ato contínuo, a ponta dos meus ossos cruzaram o ar, provocando um zumbido, atingindo inicialmente os cotovelos dos hostis a minha frente — que vinham nesse instante descrevendo um movimento descendente — e depois os seus rostos. Quando me dei por mim, os meus ossos expostos gotejavam sangue, e os cinco homens jaziam ao chão, inertes e ensanguentados.
Os garotos que outrora eu chamava de amigos, cujos nomes não importam a esta história, me olhavam aterrorizados. Um destes chegou a balbuciar algumas palavras na tentativa de explicar-lhes suas intenções. Os desgraçados queriam me entregar nas mãos de um cientista maluco e lucrar a recompensa. Porém, mal sabiam eles que no fim, se tivessem êxito, tornar-se-iam cobaias do mesmo sinistro experimento.
Ferido, eu não dispunha de tempo, nem de capacidade para raciocinar, pois percebera o ardil tarde demais. Fora, vultos empunhando tōken e lanças tomavam toda a área. Na realidade, não passavam de duas dezenas de homens, mas aos meus olhos pareciam multiplicados.
Não havia nenhuma alternativa de fuga. No entanto, eu não estava com medo. Ao contrário, a raiva que sentia excitava o meu espírito selvagem.
“Vou mostrar-lhes do que sou capaz!” Nem pensei em estratégias de defesa. Mesmo premido, só conseguia pensar em tomar a iniciativa e atacar.
Escancarei a porta com um chute e saltei para fora enquanto meus captores aglomeravam-se indecisos quanto ao modo de invadir a mansão.
— Estão à minha procura? — esbravejei. Meus cabelos estavam em desordem pelo pescoço.
Um homem correu em minha direção e investiu a lança apontando-a contra o meu peito. Agarrando a lança pelo cabo, sacudiu-a e derrubei o homem. Rangendo os dentes, apossei-me da arma e avancei contra o grupo:
— Vermes!
A situação beirava o absurdo. Eu agitava a lança em todos os sentidos, golpeando o inimigo a torto e a direito. Essa estratégia quase sempre surtia efeito.
Fora um erro de avaliação de meus perseguidores. Tarde demais percebiam que deveriam ter tomado a iniciativa do ataque e invadido a casa em grupo de três ou quatro. Arrependidos, gritavam entre si, dando ordens desencontradas.
Entrementes, a lança bateu contra o solo em uma dezena de golpes sucessivos e se partiu. Embaixo do beiral próximo, notei uma pedra pesada repousando sobre uma enorme tina de picles. Agarrei a pedra, levantei-a e arremessei-a sobre o círculo dos meus perseguidores, utilizando uma força hercúlea impressionante.
— Ele entrou na casa. Atrás dele! — gritaram os homens.
Meus olhos injetados finalmente localizaram, a um canto da cozinha, uma abertura e, usando a asa do forno como apoio, sai pela janela e rastejei pelo telhado.
Desde então, recuperando-me das feridas e escondido em uma das montanhas nos arredores de kiri, percebia que os capangas vasculhavam palmo a palmo todas as estradas por onde presumiam que eu passaria; me parecia também que expedições de caça formadas por capangas saíam todos os dias, vasculhando ora uma, ora outra montanha das redondezas.
A desconfiança gerava monstros em minha imaginação. Era levado a crer que todos na aldeia, sem exceção, eram meus inimigos e me encurralavam por todos os lados.
Não podia, portanto, descer ao povoado em plena luz do dia. Apanhei uma pedra, mirei um pássaro e lancei-a. Depenei em seguida o pássaro abatido e, rasgando com os dentes a tenra carne ainda morna, mastiguei enquanto caminhava.
HP 45/300 | CK 60/300 | ST 04/04
- Informações:
- Técnicas:
- Shikotsumyaku
Descrição: Shikotsumyaku é a kekkei genkai do extinto clã Kaguya, que dava a eles a habilidade de manipular suas próprias estruturas esqueléticas (seus osteoblastos e osteoclastos). Ao infundir chakra ao cálcio, eles podem manipular o crescimento e as propriedades de seus ossos como bem quiserem. Essa habilidade parece ser rara entre os membros do clã, já que Kimimaro era o único a possuí-la entre seu clã inteiro.
Aparentemente, essa habilidade dá ao usuário uma estrutura óssea única, já que quando Kimimaro estava muito doente, Kabuto Yakushi alegou que havia muita pouca informação sobre seu corpo para dar qualquer tratamento médico. Após injetar o DNA de Kimimaro em si mesmo, Kabuto pôde ter acesso a essa kekkei genkai que ele usa através de um clone de Kimimaro, que emerge da base de sua cobra do umbigo. As principais capacidades do Shikotsumyaku são permitir que o usuário manipule tanto a velocidade do crescimento dos ossos como também o local dos depósitos de cálcio. Isso permite criar armas de ossos que podem ou sair de qualquer parte do corpo ou serem puxadas e usadas como armas de mão, e até mesmo atirar pedaços dos ossos como projéteis de longo alcance. Qualquer osso que é removido do corpo se regenera imediatamente, assim como a pele que é danificada na remoção dos ossos. Usuários podem aumentar a densidade dos ossos criados, tornando-os mais fortes do que aço. Isso não só torna as armas criadas mais poderosas, mas também torna o corpo virtualmente indestrutível; os ossos podem até mesmo suportar uma lâmina infundida de chakra, que é geralmente suficiente para cortar qualquer coisa.
Pela demonstração dos dois únicos usuários dessa habilidade, Kimimaro e Kabuto, várias técnicas possuem nomes de flores. Muitas delas são também danças de espada baseadas em taijutsu, que são usadas para luta corpo-a-corpo e defesa. Porém, como Kimimaro demonstrou, os ossos podem também crescer a um volume muito grande, e provavelmente crescerem por cada um, como uma forma de um ninjutsu, e que ele pode emergir de qualquer um desses ossos.
Orochimaru cobiçou muito essa habilidade, afirmando que a kekkei genkai dava ao usuário uma estrutra óssea impenetrável, que pode resistir a qualquer tipo de ataque físico. Além do mais, se um usuário partir para a ofensiva, ele pode instantaneamente tornar seu corpo na lança mais afiada. O Shikotsumyaku é considerado como a habilidade suprema de taijutsu, fato que é mantido em alta consideração.
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Sandman
Mestre
@Excelente narrativa como sempre. 1 PdA em força.
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Itto
Genin — Kiri
Num ponto específico da minha jornada, da minha história recente, houve um tempo em que eu sobrevivia na mata, sozinho, de corpo e alma, por todos os meios e na melhor vontade, caçando, dormindo, acordando, e claro, treinando. Perdido bem no seio da enigmática natureza, com o seu implacável e eterno movimento, em ciclos imudáveis, impessoais e perfeitos, a necessidade do trabalho assíduo, rijo de ânimo, noite e dia, me era imperativa.
Contudo, o corpo melhor trabalha quando criamos em nós mesmos um todo harmonioso com a mente e o espírito. Este é, por exemplo, o princípio ordenador de todos os chakras, pois é análogo, simbolicamente falando, a um conceito fundamental que rege, provavelmente, o próprio cosmos em si.
Toda vez que eu me fatigava em excesso, exaurindo as minhas capacidades e minhas forças, ou me machucava devido a algum imprevisto ou descuido, estando mais morto do que vivo e sentindo fugir a luz dos olhos, adotei um costume, achando muito natural, da vida diária, pragmático, de me recolher sob a segurança de algum lugar tranquilo e habitual, e simplesmente meditar, respirar profundamente, deixando fluir os pensamentos, mas sem me apegar a eles, e mantendo a vigília dos sentidos, fixando a atenção na respiração e nas percepções da natureza que me envolvia. Tal cuidado e disciplina que esta prática me rendeu foi reconhecida por mim como uma virtude, um atributo a ser cultivado com afinco, que se comprida com comprometimento, me concedia um aumento na força interior, na vivacidade antes debilitada como nada antes experimentado.
Esta descoberta exótica e edificante me possibilitou realizar certos procedimentos, feitos em treinamentos ativos, usando este mesmo princípio, coisa que eu já realizara antes de forma intuitiva e intencional.
A cena era no mínimo curiosa, e o fato de estar sozinho, de certa forma aliviava-me de qualquer chance de inibição social. Eu recolhia varas, pedras, cipós, e todo e qualquer material a minha disposição, e em seguida vergastava-me o tórax, chicoteava-me as costas, apedrejava-me os membros, açoitava-me o corpo inteiro, causando diversos danos: concussões, cortes, perfurações... Calma lá. Isso não era nenhuma espécie de sadomasoquismo ou qualquer outro tipo de perversão desta estirpe. Nada disso era prazeroso, muito pelo contrário. Era apenas uma maneira de condicionar o meu corpo, a minha mente e o meu espírito a se auto-curar, posteriormente, numa meditação controlada, elevando-me a resiliência a proporções que iam muito acima da normalidade, longe do alcance das compreensões limitadas pelo senso comum, das pessoas ordinárias, medíocres e soberbas.
Desde tempos imemoriais, ao longo dos séculos dos milênios, alguns guerreiros alcançaram a capacidade quase que mística de fazer a própria vitalidade fluir para as partes feridas de seus corpos, curando a si mesmos quase que instantaneamente. Esta disciplina é difícil de aprender, requerendo um estudo profundo de si mesmo, e a disciplina mental necessária para direcionar a própria energia vital apropriadamente durante uma batalha.
Este poder de cura é relativamente raro entre as pessoas comuns, mas, em algum recanto deste mundo, sempre haverá quem ensine a filosofia de que a habilidade de curar deve ser ensinada junto com a habilidade de ferir, sendo estes os dois polos opostos e fundamentais que compõem a vida e o caminho do guerreiro.
Contudo, o corpo melhor trabalha quando criamos em nós mesmos um todo harmonioso com a mente e o espírito. Este é, por exemplo, o princípio ordenador de todos os chakras, pois é análogo, simbolicamente falando, a um conceito fundamental que rege, provavelmente, o próprio cosmos em si.
Toda vez que eu me fatigava em excesso, exaurindo as minhas capacidades e minhas forças, ou me machucava devido a algum imprevisto ou descuido, estando mais morto do que vivo e sentindo fugir a luz dos olhos, adotei um costume, achando muito natural, da vida diária, pragmático, de me recolher sob a segurança de algum lugar tranquilo e habitual, e simplesmente meditar, respirar profundamente, deixando fluir os pensamentos, mas sem me apegar a eles, e mantendo a vigília dos sentidos, fixando a atenção na respiração e nas percepções da natureza que me envolvia. Tal cuidado e disciplina que esta prática me rendeu foi reconhecida por mim como uma virtude, um atributo a ser cultivado com afinco, que se comprida com comprometimento, me concedia um aumento na força interior, na vivacidade antes debilitada como nada antes experimentado.
Esta descoberta exótica e edificante me possibilitou realizar certos procedimentos, feitos em treinamentos ativos, usando este mesmo princípio, coisa que eu já realizara antes de forma intuitiva e intencional.
A cena era no mínimo curiosa, e o fato de estar sozinho, de certa forma aliviava-me de qualquer chance de inibição social. Eu recolhia varas, pedras, cipós, e todo e qualquer material a minha disposição, e em seguida vergastava-me o tórax, chicoteava-me as costas, apedrejava-me os membros, açoitava-me o corpo inteiro, causando diversos danos: concussões, cortes, perfurações... Calma lá. Isso não era nenhuma espécie de sadomasoquismo ou qualquer outro tipo de perversão desta estirpe. Nada disso era prazeroso, muito pelo contrário. Era apenas uma maneira de condicionar o meu corpo, a minha mente e o meu espírito a se auto-curar, posteriormente, numa meditação controlada, elevando-me a resiliência a proporções que iam muito acima da normalidade, longe do alcance das compreensões limitadas pelo senso comum, das pessoas ordinárias, medíocres e soberbas.
Desde tempos imemoriais, ao longo dos séculos dos milênios, alguns guerreiros alcançaram a capacidade quase que mística de fazer a própria vitalidade fluir para as partes feridas de seus corpos, curando a si mesmos quase que instantaneamente. Esta disciplina é difícil de aprender, requerendo um estudo profundo de si mesmo, e a disciplina mental necessária para direcionar a própria energia vital apropriadamente durante uma batalha.
Este poder de cura é relativamente raro entre as pessoas comuns, mas, em algum recanto deste mundo, sempre haverá quem ensine a filosofia de que a habilidade de curar deve ser ensinada junto com a habilidade de ferir, sendo estes os dois polos opostos e fundamentais que compõem a vida e o caminho do guerreiro.
HP 30/300 | CK 100/300 | ST 04/04
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Ozymandias
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Recompensa: 1 ponto de atributo para Auto-cura
Observações: Bom treinamento!
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