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[TREINOS] YOTA
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Yota
Chūnin — Konoha
Entendendo Selos.
Odiava admitir que precisasse se focar em aprender algo que envolvesse a ir para a biblioteca. Não que não gostasse de ler, mas ninguém precisava saber que ele gostava. A biblioteca aos poucos começava a se tornar um lugar comum para ele. Não que gostasse de estudar, já havia vindo aqui antes para limpar e algumas raras vezes na época da academia com seus professores, porém nunca foi o seu lugar favorito. O que deixavam muitos deles chateados, pois sabia o potencial que ele tinha se apenas sentasse e se esforçasse mais um pouco.
Sabia que caso fizesse barulho apareceria alguém para implicar com ele então dessa vez foi bem silencioso. Estava tão focado em achar algo que pudesse o ajudar que nem pensou em fazer qualquer tipo de barulho, só alguns murmúrios baixos repetindo o nome dos livros que via tentando achar algum sobre selos. Havia muitos, mas procurava algum que fosse abrangente o suficiente para que conseguisse lembrar-se de tudo. Chegou a pensar em pedir ajuda de alguém, mas quando a paciência estava chegando ao fim achou o livro na estante e soltou uma risadinha enquanto se esticava para pegá-lo. Naquele instante pensou que talvez houvesse livros até melhores nas partes mais altas das estantes, porém seus 1,55 de altura provavelmente não o ajudariam naquele momento.
Pegou o livro e levou até uma mesa um pouco afastada de todo mundo. Sabia que de costume faria algum barulho então decidiu poupar as outras pessoas das suas barulheiras. Andava sempre com uma grande quantidade de papel para que pudesse praticar seu desenho para que pudesse criar coisas diferentes com a nova técnica que havia aprendido, então não precisaria pedir por nada para fazer suas anotações, pois até uma caneta tinha ali para caso precisasse, mesmo que usasse apenas pincel em seus desenhos.
Seu estudo seguira o caminho mais simples para ele. Leria o livro com atenção enquanto repetia cada um dos selos com cautela. Leu sobre a criação de Ninjutsu e como havia sido o seu processo de criação e a necessidade dos selos, isso era algo que já havia visto antes em algum lugar, mas nunca havia realmente prestado atenção, então saber aquelas coisas não era só bom para os estudos de selos que estava se focando ali e agora, mas também sobre o seu entendimento de selos como um ninja. Saber a importância deles na história podia o ajudar bastante na criação de seus próprios jutsus, caso um dia fosse criar um. Deixou sua mente desviar por alguns segundos imaginando as técnicas que poderia criar. Mayu ainda não tinha visto a sua nova habilidade, então também pensou o quão legal seria mostrar para ela e Keishiro.
Voltou a atenção aos estudos percebendo que havia se desviado bastante do alvo, e enquanto lia tudo devidamente e repetia os movimentos ali ensinados conseguindo lembrar das aulas antigas e até aprender coisas que provavelmente não aprendeu por estar zoando com alguém na época da academia. Depois de ter lido, releu, porém dessa vez passando pontos importantes para o seu papel. E assim planejava passar o seu tempo estudando pelo resto do dia.
Havia ficado bastante tempo, se via até mesmo começando a ficar cansado, mas chacoalhava a própria cabeça impedindo que qualquer tipo de pensamento não produtivo invadisse a sua mente. O livro tinha chego ao final e suas anotações já pareciam não fazer tanto efeito, então decidiu que precisava fazer umas práticas menos teóricas. Organizou as suas coisas novamente e levou o livro até o lugar. Sentiu que era provável que fosse ir para a biblioteca mais vezes, então se deixou se adaptar com a vibe quieta do lugar, mesmo que tudo aquilo ainda o deixasse se sentindo bem isolado. Parecia que ninguém se gostava muito dentro de uma livraria.
Sabia exatamente onde ele que tinha que ir que pudesse ter um espaço só para ficar sozinho. Havia bastantes lugares que conhecia que ninguém exatamente passava por lá então teria tempo para ficar sozinho para treinar calmamente tudo que queria. Não era tão distante então chegou lá bem rápido. Ninguém iria aparecer para questionar, então começando lentamente repetiu cada um dos selos apenas para gravá-los sem precisar olhar para elas, mas isso seria apenas a parte fácil do treinamento, como se fosse uma revisão para o que estava por vir.
Havia decidido que iria primeiro tentar fazer os selos o mais rápido possível na ordem correta. O papel com a revisão estava na sua frente, então a única dificuldade seria de aprender a mudança rápida da sua mão. “Rato, Boi... ” E assim foi fazendo os selos o mais rápido que pudesse. Tentava fazer com que se tornasse o mais completo possível, não pulando no meio de um selo para o outro.
Depois, tentou fazer de trás para frente para que não se tornasse algo que fizesse no automático. Era óbvio que todos os jutsus não seguiam o mesmo padrão original dos selos então precisava saber eles em outras ordens para que entendessem eles melhor. “Javali, Cão...” E assim foi fazendo tentando ao máximo aperfeiçoar o seu treinamento.
Sabia que caso fizesse barulho apareceria alguém para implicar com ele então dessa vez foi bem silencioso. Estava tão focado em achar algo que pudesse o ajudar que nem pensou em fazer qualquer tipo de barulho, só alguns murmúrios baixos repetindo o nome dos livros que via tentando achar algum sobre selos. Havia muitos, mas procurava algum que fosse abrangente o suficiente para que conseguisse lembrar-se de tudo. Chegou a pensar em pedir ajuda de alguém, mas quando a paciência estava chegando ao fim achou o livro na estante e soltou uma risadinha enquanto se esticava para pegá-lo. Naquele instante pensou que talvez houvesse livros até melhores nas partes mais altas das estantes, porém seus 1,55 de altura provavelmente não o ajudariam naquele momento.
Pegou o livro e levou até uma mesa um pouco afastada de todo mundo. Sabia que de costume faria algum barulho então decidiu poupar as outras pessoas das suas barulheiras. Andava sempre com uma grande quantidade de papel para que pudesse praticar seu desenho para que pudesse criar coisas diferentes com a nova técnica que havia aprendido, então não precisaria pedir por nada para fazer suas anotações, pois até uma caneta tinha ali para caso precisasse, mesmo que usasse apenas pincel em seus desenhos.
Seu estudo seguira o caminho mais simples para ele. Leria o livro com atenção enquanto repetia cada um dos selos com cautela. Leu sobre a criação de Ninjutsu e como havia sido o seu processo de criação e a necessidade dos selos, isso era algo que já havia visto antes em algum lugar, mas nunca havia realmente prestado atenção, então saber aquelas coisas não era só bom para os estudos de selos que estava se focando ali e agora, mas também sobre o seu entendimento de selos como um ninja. Saber a importância deles na história podia o ajudar bastante na criação de seus próprios jutsus, caso um dia fosse criar um. Deixou sua mente desviar por alguns segundos imaginando as técnicas que poderia criar. Mayu ainda não tinha visto a sua nova habilidade, então também pensou o quão legal seria mostrar para ela e Keishiro.
Voltou a atenção aos estudos percebendo que havia se desviado bastante do alvo, e enquanto lia tudo devidamente e repetia os movimentos ali ensinados conseguindo lembrar das aulas antigas e até aprender coisas que provavelmente não aprendeu por estar zoando com alguém na época da academia. Depois de ter lido, releu, porém dessa vez passando pontos importantes para o seu papel. E assim planejava passar o seu tempo estudando pelo resto do dia.
Havia ficado bastante tempo, se via até mesmo começando a ficar cansado, mas chacoalhava a própria cabeça impedindo que qualquer tipo de pensamento não produtivo invadisse a sua mente. O livro tinha chego ao final e suas anotações já pareciam não fazer tanto efeito, então decidiu que precisava fazer umas práticas menos teóricas. Organizou as suas coisas novamente e levou o livro até o lugar. Sentiu que era provável que fosse ir para a biblioteca mais vezes, então se deixou se adaptar com a vibe quieta do lugar, mesmo que tudo aquilo ainda o deixasse se sentindo bem isolado. Parecia que ninguém se gostava muito dentro de uma livraria.
Sabia exatamente onde ele que tinha que ir que pudesse ter um espaço só para ficar sozinho. Havia bastantes lugares que conhecia que ninguém exatamente passava por lá então teria tempo para ficar sozinho para treinar calmamente tudo que queria. Não era tão distante então chegou lá bem rápido. Ninguém iria aparecer para questionar, então começando lentamente repetiu cada um dos selos apenas para gravá-los sem precisar olhar para elas, mas isso seria apenas a parte fácil do treinamento, como se fosse uma revisão para o que estava por vir.
Havia decidido que iria primeiro tentar fazer os selos o mais rápido possível na ordem correta. O papel com a revisão estava na sua frente, então a única dificuldade seria de aprender a mudança rápida da sua mão. “Rato, Boi... ” E assim foi fazendo os selos o mais rápido que pudesse. Tentava fazer com que se tornasse o mais completo possível, não pulando no meio de um selo para o outro.
Depois, tentou fazer de trás para frente para que não se tornasse algo que fizesse no automático. Era óbvio que todos os jutsus não seguiam o mesmo padrão original dos selos então precisava saber eles em outras ordens para que entendessem eles melhor. “Javali, Cão...” E assim foi fazendo tentando ao máximo aperfeiçoar o seu treinamento.
- Considerações:
- Treinamento de Selos. (+1 ponto, já que tem o ponto duplo de PdA no Mês)
Contagem: 849 palavras
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Recompensa: 2 Pontos de Aprimoramento em Selos
Observações: Bom treinamento!
@Yota
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Yota
Chūnin — Konoha
FLASHBACK - Academia
Uma coisa que ninguém poderia negar era a popularidade de Yota durante os seus tempos de academia. Sempre foi uma criança muito agitada e de muitos colegas. Falava desde professores até com pessoas que trabalhavam na organização da academia, então todos pareciam conhecer o menino. Mesmo que fosse apenas uma popularidade bem vaga, pois apenas era uma criança na escola. Nada demais. Porém Yota deixava aquilo claramente subir à sua cabeça com a forma que agia, então para ele, ele era com certeza o mais popular dali, então por isso ele conseguia facilmente entender quando as coisas estavam um pouco fora do comum com seus colegas de classe.
Yota não gostava de estudar durante a sua infância, mas sempre foi forçado a isso, pois todos achavam que sua facilidade para aprender seria desperdiçada senão fosse exercitada da forma correta, então por isso era capaz do menino saber muitas coisas, até coisas que o professor estava ensinando naquele momento, então por isso ele passava maior parte do tempo fazendo brincadeiras e desnorteando a sala de aula. Nunca se sentiu mau por aquilo, por ainda ser uma criança, mas entendeu pelo menos um pouco que aquele tipo de atitude tinha problemas quando chegou a irritar um professor a ponto dele se retirar da sala para levar o outro para uma conversa em outro lugar, fazendo com que a aula fosse finalizada antes mesmo de começar. E aquilo havia sido durante a aula de selos.
Tudo estaria bem, logo teriam outra aula para repor aquela, mas Yota não sabia que aquela era a ultima aula de selos antes de um teste envolvendo o assunto e talvez ele tivesse estragado a chance de pessoas que não haviam entendido algumas coisas para fazer as questões depois. Quando foi finalmente liberado pelo professor que disse as mesmas coisas de como um ninja deve ter paciência e que deveria ter um pouco mais de consideração com os outros alunos, ele apenas confirmou com a cabeça e correu de volta para a sua sala.
Vasculhou a sala de aula para ver se alguém parecia mais preocupado e mesmo não reparando ninguém sentia que talvez no intervalo pudesse encontrar alguém que estivesse claramente chateado com a situação que ele causou.
Quando foram liberados para o intervalo, Yota andou um pouco, sozinho dessa vez, pela área e encontrou um garoto sentado com as caras dentro do livro. Ele era um pouco maior que Yota, o que não era uma coisa muito difícil, e tinha longos cabelos cinza presos em um rabo de cavalo, porém o mais preocupante era a seu rosto que parecia pingar suor de nervoso. O garoto se aproximou dele e já imaginou o que poderia ser, já que ele era da sua mesma sala.
“Isso são selos?” Perguntou, vergonha recheada em sua voz. O garoto olhou para cima e reparou que era Yota, bufou e voltou a focar no trabalho. Aquilo foi uma confirmação para os pensamentos do garoto. “Eu peço desculpas, eu posso te ajudar, se quiser!” Falou, e o que estava sentado parou para pensar em alguns segundos e mesmo não estando com uma cara de que iria perdoar Yota por aquele sufoco estava desesperado o suficiente para aceitar a ajuda dele.
Yota pegou o livro da mão dele e aos poucos foi ajudando o outro com o básico dos selos. O garoto, que descobriu apenas naquele momento que se chamava Aiko, causando uma pausa bem desconfortável, pois ele já deveria saber o nome de seus colegas de classe, parecia ter apenas problemas de memorização e de entender exatamente como alguns selos poderiam ser feitos, então era naquilo que eles focaram. Yota teve que ler com bastante atenção o livro e vasculhar fortemente em sua memória para lembrar de algumas coisas. Nunca pegava um livro para ler nada, não por vontade própria, pois não se achava esse tipo de pessoa, porém não poderia negar o quanto gostava de estar ali aprendendo mais e mais coisas com os selos.
O menino não teve vergonha de ficar de pé e fazer os movimentos de mão para que Aiko entendesse exatamente como eram feitos e tentava, com o pouco conhecimento que tinha, explicar para ele para que cada uma das coisas servia, mesmo que tivesse aprendido aquela parte a alguns minutos atrás enquanto vasculhava o livro que Aiko estava lendo. Por Yota parecer ter uma capacidade absorção melhor, para ele havia sido mais fácil entender e poder explicar para o outro.
Aos poucos foi guiando ao outro, incluindo até segurando a mão dele para que pudesse o ajudar em fazer selos mais dificeis e até brincaram de memorizar e fazer o mais rápido possivel. Aiko era um cara bem divertido quando se permitia tentar se divertir um pouco com o treinamento e fazer as coisas se divertindo era a unica forma que Yota sabia fazer qualquer coisa. Chegaram a brincar de fingir que estavam fazendo jutsus enquanto faziam os selos como se tivessem de alguma forma usando chakra naquelas execuções, porém na realidade estavam apenas fazendo sons com a boca para representar a força do ataque que iria causar. Depois de treinar tanto com ele, Yota sentia que até mesmo seu entendimento de selos havia ficado melhor.
Logo foram alertados para voltar as aulas e Aiko agradeceu a ele enquanto corria para a sala de aula, parecia mais animado para estudar do que Yota, ou talvez soubesse da sua dificuldade e tinha que se esforçar mais do que os outros. De qualquer forma, Yota tirou um pouco do peso das suas costas e ficou feliz de ter falado com Aiko, ele parecia alguém bem legal e que gostaria de falar mais vezes. Um pouco nerd, mas ninguém era perfeito.
Yota não gostava de estudar durante a sua infância, mas sempre foi forçado a isso, pois todos achavam que sua facilidade para aprender seria desperdiçada senão fosse exercitada da forma correta, então por isso era capaz do menino saber muitas coisas, até coisas que o professor estava ensinando naquele momento, então por isso ele passava maior parte do tempo fazendo brincadeiras e desnorteando a sala de aula. Nunca se sentiu mau por aquilo, por ainda ser uma criança, mas entendeu pelo menos um pouco que aquele tipo de atitude tinha problemas quando chegou a irritar um professor a ponto dele se retirar da sala para levar o outro para uma conversa em outro lugar, fazendo com que a aula fosse finalizada antes mesmo de começar. E aquilo havia sido durante a aula de selos.
Tudo estaria bem, logo teriam outra aula para repor aquela, mas Yota não sabia que aquela era a ultima aula de selos antes de um teste envolvendo o assunto e talvez ele tivesse estragado a chance de pessoas que não haviam entendido algumas coisas para fazer as questões depois. Quando foi finalmente liberado pelo professor que disse as mesmas coisas de como um ninja deve ter paciência e que deveria ter um pouco mais de consideração com os outros alunos, ele apenas confirmou com a cabeça e correu de volta para a sua sala.
Vasculhou a sala de aula para ver se alguém parecia mais preocupado e mesmo não reparando ninguém sentia que talvez no intervalo pudesse encontrar alguém que estivesse claramente chateado com a situação que ele causou.
Quando foram liberados para o intervalo, Yota andou um pouco, sozinho dessa vez, pela área e encontrou um garoto sentado com as caras dentro do livro. Ele era um pouco maior que Yota, o que não era uma coisa muito difícil, e tinha longos cabelos cinza presos em um rabo de cavalo, porém o mais preocupante era a seu rosto que parecia pingar suor de nervoso. O garoto se aproximou dele e já imaginou o que poderia ser, já que ele era da sua mesma sala.
“Isso são selos?” Perguntou, vergonha recheada em sua voz. O garoto olhou para cima e reparou que era Yota, bufou e voltou a focar no trabalho. Aquilo foi uma confirmação para os pensamentos do garoto. “Eu peço desculpas, eu posso te ajudar, se quiser!” Falou, e o que estava sentado parou para pensar em alguns segundos e mesmo não estando com uma cara de que iria perdoar Yota por aquele sufoco estava desesperado o suficiente para aceitar a ajuda dele.
Yota pegou o livro da mão dele e aos poucos foi ajudando o outro com o básico dos selos. O garoto, que descobriu apenas naquele momento que se chamava Aiko, causando uma pausa bem desconfortável, pois ele já deveria saber o nome de seus colegas de classe, parecia ter apenas problemas de memorização e de entender exatamente como alguns selos poderiam ser feitos, então era naquilo que eles focaram. Yota teve que ler com bastante atenção o livro e vasculhar fortemente em sua memória para lembrar de algumas coisas. Nunca pegava um livro para ler nada, não por vontade própria, pois não se achava esse tipo de pessoa, porém não poderia negar o quanto gostava de estar ali aprendendo mais e mais coisas com os selos.
O menino não teve vergonha de ficar de pé e fazer os movimentos de mão para que Aiko entendesse exatamente como eram feitos e tentava, com o pouco conhecimento que tinha, explicar para ele para que cada uma das coisas servia, mesmo que tivesse aprendido aquela parte a alguns minutos atrás enquanto vasculhava o livro que Aiko estava lendo. Por Yota parecer ter uma capacidade absorção melhor, para ele havia sido mais fácil entender e poder explicar para o outro.
Aos poucos foi guiando ao outro, incluindo até segurando a mão dele para que pudesse o ajudar em fazer selos mais dificeis e até brincaram de memorizar e fazer o mais rápido possivel. Aiko era um cara bem divertido quando se permitia tentar se divertir um pouco com o treinamento e fazer as coisas se divertindo era a unica forma que Yota sabia fazer qualquer coisa. Chegaram a brincar de fingir que estavam fazendo jutsus enquanto faziam os selos como se tivessem de alguma forma usando chakra naquelas execuções, porém na realidade estavam apenas fazendo sons com a boca para representar a força do ataque que iria causar. Depois de treinar tanto com ele, Yota sentia que até mesmo seu entendimento de selos havia ficado melhor.
Logo foram alertados para voltar as aulas e Aiko agradeceu a ele enquanto corria para a sala de aula, parecia mais animado para estudar do que Yota, ou talvez soubesse da sua dificuldade e tinha que se esforçar mais do que os outros. De qualquer forma, Yota tirou um pouco do peso das suas costas e ficou feliz de ter falado com Aiko, ele parecia alguém bem legal e que gostaria de falar mais vezes. Um pouco nerd, mas ninguém era perfeito.
- Considerações:
- Treinamento de Selos em Flashback.
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Ultraviolence
Mestre
Então Yota era o brincalhão da academia? Huum. O treino tá bom, legal de ler e fluído. Parabéns, treino aprovado e 1PdA adquirido em Selo.
@Treinamento avaliado & aprovado.
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Yota
Chūnin — Konoha
- Narrador que irá ler, abra isso!:
- Se não quiser ler isso tudo, eu separei certinho ali aonde acontece o treinamento de verdade para você não precisar ler coisa desnecessária.
Eu sei dar um soco sim!
Havia feito missões muito rápidas naquele dia, então logo depois de terminá-las, passou em casa ligeiramente apenas para guardar algumas de suas coisas e decidiu que iria passar um tempo do lado de fora. Lembrava-se da ultima vez que apenas ficava caminhando pelos caminhos de Konoha e foi nesse dia que havia encontrando Urie, amigo de sua mãe, que acabou lhe ensinando as técnicas que havia ensinado também a sua mãe. Porém naquele momento a única coisa que queria era correr um pouco e falar com alguns dos residentes que passassem. Ele não escondia de ninguém a admiração que ele tinha pela sua vila e seus habitantes, então sempre que possível, ele passava um tempo apenas conversando com eles ou ajudando em alguma coisa, mesmo que não fosse ser pago para isso.
Estava quase dando um circulo completo quando encontrou com um antigo amigo a distancia. De longe conseguia reparar que ele andava com passos fortes no chão claramente distraído com suas próprias emoções para encarar a sua frente, felizmente Yota tinha reparado que ele estava se aproximando, senão acabaria esbarrando sobre ele. Quando estava próximo Yota acenou para ele, e Aiko levou um susto dando um pequeno salto para trás fazendo com que Aoi, a sua pequena Rottweiler aparecesse. Ele raramente via a animal, já que ela era bem tímida e só aparecia em momentos que sentia que Aiko precisasse de ajuda e aquele era um deles. Aiko acariciou a cabeço do animal quando quase de imediato reconheceu Yota fazendo com que ela apenas repousasse a cabeça por entre o casaco dele.
“Porque tão irritadão, Aiko? Aconteceu algo?” Perguntou Yota ainda caminhando em um lugar só, batendo com os pés no mesmo lugar. O Inuzuka já estava acostumado com aquele tipo de comportamento do mesmo então não demonstrou nenhuma estranheza àquele tipo de atitude.
“Acabei de chegar de uma missão e eu fiquei a tarde toda querendo fazer algo com mais ação e acabou que eram só alguns animais...” Falou, reclamando. Enquanto falava parecia que a sua raiva passava um pouco. Yota o conhecia, então sabia exatamente que ele não era o tipo de falar o que estava sentindo tão fácil, porém dessa vez parecia que ele estava bem irritado mesmo para contar de primeiro o que tinha acontecido. “Parece que estou treinando a toa, sabe?” Falou, encarando para baixo, e Aoi lambeu o rosto dele tentando o animar.
“Bem, se quiser, a gente pode lutar, sei lá?” Yota sabia que não era ele mesmo que tinha pensado na frase que tinha dito. Era a sua gentileza e a sua grande vontade de ajudar que havia dito aquilo. O Genin sabia que o outro era muito bom em ataque corporal, pois se lembrava de ter o visto treinando algumas vezes no campo de treinamento e mesmo durante a academia ele sempre foi bem nos testes físicos, enquanto Yota ficava na parte dos testes. Sabia que em uma luta, Aiko iria acabar com ele. Ele iria para casa todo doendo se ele tentasse lutar a sério contra o Inuzuka.
“Você não sabe nem da um soco, Yota.” Zoou Aiko, dando uma risada enquanto acariciava a cabeça de Aoi. E era verdade. Yota nunca mesmo havia tentado melhorar as suas habilidades físicas para conseguir dar um ataque que prestasse. Sempre ficava observando os outros enquanto ele fazia aquilo, pois sabia que ia compensar os pontos em outras matérias. “Porém sabe o que podemos fazer?” Perguntou, e Yota levantou a sobrancelha, e Aoi deu um latido de leve como se tivesse respondido o que Aiko havia dito. “Isso mesmo, eu vou te ensinar algumas coisinhas.”
Aiko apenas pediu para que Yota o esperasse enquanto trocasse de roupa na área de treinamento que já estaria lá, apenas teria que guardar parte de seus equipamentos e assim aconteceu. Yota ficou nervosamente esperando na grama do campo de treinamento até ver Aiko se aproximando na distância. Pela primeira vez havia visto ele o mais próximo de estar arrumado. Ainda estava com o seu casaco comum, que ele imaginava que estivesse Aoi e o cabelo até parecia que estava arrumado. “Quem você quer impressionar, idiota?” Perguntou, ao perceber que até perfume ele teria passado para encontrar com ele ali.
“Cala a boca.” Aiko reclamou passando a mão sobre a ponte do seu nariz parecendo que estava escondendo o seu rosto de alguma coisa ou limpando. Yota não entendeu o porquê da reação dele. Talvez não tivesse tomado um banho tão bem quanto ele imaginou que ele tivesse.
Esperou para que ele se aproximasse para entrar em guarda. Ou o que ele achava que seria entrar em guarda. Aiko apenas riu do mesmo. Abriu um pouco seu casaco, não apenas relevando a camisa preta que usava por baixo, mas também tirando Aoi que estava escondida dentro de si fazendo a cachorra correr para perto do pé dele. “Eu ainda to tentando fazer ela ficar um pouco mais corajosa, me desculpe.” Disse, enquanto se virava para pegar Aoi no colo. Yota viu os dois se afastarem por um tempo e pareciam que estavam tendo uma conversa. O Genin não entendia a língua dos cachorros e não conseguia escutar o que o Inuzuka falava então não tinha a mínima idéia de que tipo de conversa eles poderiam estar tendo ali.
Foi apenas depois de alguns minutos que Aiko voltou deixando Aoi perto de uma arvore próxima encarando os dois. Dava para sentir o quão triste a cachorra estava por estar separada deles, porém Yota tinha outra coisa para se preocupar, o Inuzuka desesperado por uma luta à sua frente.
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“Primeiro, deixa eu te ajudar.” Aiko se aproximou dele e organizou exatamente onde os punhos tinham que ficar para que pudesse se defender e para que pudesse atacar. “Óbvio que existem vários tipos de luta, mas vamos com essa que é mais padrão.” Aiko explicou e Yota apenas confirmou com a cabeça. E Yota não podia negar que era legal o amigo dele estar ali se empenhando de verdade em ensinar ele a fazer o básico. Não sabia se teria a mesma paciência com qualquer outra pessoa. “Pronto, acho que esta aceitável... Fica assim.” Yota ficou parado na posição que ele havia dito, bastante estático quase como uma estatua. “Tente ficar um pouco relaxado, Yota. Isso aqui não é uma luta de verdade.” Falou, rindo do outro enquanto se afastava.
Yota respirou e tentou se manter concentrado no que deveria fazer depois. “Quando eu começo a socar a sua cara?” Yota perguntou alto fazendo com que Aiko risse da ousadia do outro.
E isso pareceu dar uma idéia em Aiko que se aproximou de Yota novamente e ficou parado. “Eu só posso me defender. Eu quero que você tente me dar um soco no rosto” E o mais baixo riu com a possibilidade de finalmente começar o treino do jeito certo. “Porém, caso você não consiga até anoitecer, você vai me pagar alguma coisa para a gente comer. Caso consiga? Eu pago e posso te dar outras lições.”
“Porque você fala como se não fosse um genin também?” Yota reclamou alto e Aiko fechou a cara para o outro de forma exagerada fazendo com que Yota sorrisse.
“Bem, então você não precisa de mim...” Aiko ameaçou a começar a se mexer, porém Yota não deixou gritando para que ele ficasse. “Agora vamos lá. Deve ser umas três horas. Boa sorte.”
No começo não sabia muito que fazer, então foi de primeira tentando dar algo que não parecia um soco para qualquer outra pessoa, mas para Yota aquela era a sua primeira tentativa. Aiko nem mesmo se mexe para desviar daquilo. O mais baixo acabou passando logo em frente ao outro errando o golpe e perdendo o equilíbrio, porém rapidamente se virando para dar outro que Aiko teve que andar para desviar.
“Você tem que estar querendo me acertar.” Aiko falando, se virando para encarar ele. Yota confirmou com a cabeça. Não queria machucar o outro mesmo que fosse apenas um treino. Um soco na cara deveria doer bastante, e era estranho que mesmo que não tivesse pensado que não queria o atingir no rosto, o fato de não ter se concentrado para aquilo, o golpe havia ido bem distante da face do outro.
“Agora você vai ver!” Yota falou agora parecendo com mais vontade.
Tentou atingir o outro algumas vezes todas deram errado de alguma forma. Teve vezes que Aiko apenas teve que andar para o lado, outra ele teve que pular para desviar dos ataques de Yota, e teve vezes que ele apenas andou ligeiramente para o lado fazendo com que ele caísse no chão. A noite já estava chegando e Aiko parecia estar se divertindo bastante com aquilo, porém Yota ficava cada vez mais frustrado com a situação. “Você vai conseguir, vamos lá. Eu também demo-“ Foi enquanto Aiko falava que Yota pulou novamente para dar um soco. O Inuzuka no susto pegou o garoto pelo braço e girou o fazendo bater as costas contra o chão.
Preocupado, o Inuzuka se aproximou dele pensando se havia machucado ele seriamente. Yota parecia ter se machucado enquanto forçava os músculos do seu rosto enquanto segurava as dores de seu corpo. “Yota? Me desculpa, você me deu um susto, seu imbecil!” Falou e no meio da sua fala foi atingido por um soco surpresa de Yota. Não foi muito forte, mas o suficiente para que ele virasse o rosto para o lado. Quando retornou o rosto, o mais baixo o encarava rindo.
“Ganhei né?” Disse se levantando revelando que tinha fingido todo o machucado. “Onde é que você vai me levar, hein?”
O treino havia sido o melhor possível. Ele ainda não entendia muito de Taijutsu, mas entendia um pouco do básico que poderia usar para futuras oportunidades de lutas menos amistosas do que com Aiko. Porém naquele momento ele só pensava em sua barriga roncando e na promessa do Inuzuka.
Estava quase dando um circulo completo quando encontrou com um antigo amigo a distancia. De longe conseguia reparar que ele andava com passos fortes no chão claramente distraído com suas próprias emoções para encarar a sua frente, felizmente Yota tinha reparado que ele estava se aproximando, senão acabaria esbarrando sobre ele. Quando estava próximo Yota acenou para ele, e Aiko levou um susto dando um pequeno salto para trás fazendo com que Aoi, a sua pequena Rottweiler aparecesse. Ele raramente via a animal, já que ela era bem tímida e só aparecia em momentos que sentia que Aiko precisasse de ajuda e aquele era um deles. Aiko acariciou a cabeço do animal quando quase de imediato reconheceu Yota fazendo com que ela apenas repousasse a cabeça por entre o casaco dele.
“Porque tão irritadão, Aiko? Aconteceu algo?” Perguntou Yota ainda caminhando em um lugar só, batendo com os pés no mesmo lugar. O Inuzuka já estava acostumado com aquele tipo de comportamento do mesmo então não demonstrou nenhuma estranheza àquele tipo de atitude.
“Acabei de chegar de uma missão e eu fiquei a tarde toda querendo fazer algo com mais ação e acabou que eram só alguns animais...” Falou, reclamando. Enquanto falava parecia que a sua raiva passava um pouco. Yota o conhecia, então sabia exatamente que ele não era o tipo de falar o que estava sentindo tão fácil, porém dessa vez parecia que ele estava bem irritado mesmo para contar de primeiro o que tinha acontecido. “Parece que estou treinando a toa, sabe?” Falou, encarando para baixo, e Aoi lambeu o rosto dele tentando o animar.
“Bem, se quiser, a gente pode lutar, sei lá?” Yota sabia que não era ele mesmo que tinha pensado na frase que tinha dito. Era a sua gentileza e a sua grande vontade de ajudar que havia dito aquilo. O Genin sabia que o outro era muito bom em ataque corporal, pois se lembrava de ter o visto treinando algumas vezes no campo de treinamento e mesmo durante a academia ele sempre foi bem nos testes físicos, enquanto Yota ficava na parte dos testes. Sabia que em uma luta, Aiko iria acabar com ele. Ele iria para casa todo doendo se ele tentasse lutar a sério contra o Inuzuka.
“Você não sabe nem da um soco, Yota.” Zoou Aiko, dando uma risada enquanto acariciava a cabeça de Aoi. E era verdade. Yota nunca mesmo havia tentado melhorar as suas habilidades físicas para conseguir dar um ataque que prestasse. Sempre ficava observando os outros enquanto ele fazia aquilo, pois sabia que ia compensar os pontos em outras matérias. “Porém sabe o que podemos fazer?” Perguntou, e Yota levantou a sobrancelha, e Aoi deu um latido de leve como se tivesse respondido o que Aiko havia dito. “Isso mesmo, eu vou te ensinar algumas coisinhas.”
Aiko apenas pediu para que Yota o esperasse enquanto trocasse de roupa na área de treinamento que já estaria lá, apenas teria que guardar parte de seus equipamentos e assim aconteceu. Yota ficou nervosamente esperando na grama do campo de treinamento até ver Aiko se aproximando na distância. Pela primeira vez havia visto ele o mais próximo de estar arrumado. Ainda estava com o seu casaco comum, que ele imaginava que estivesse Aoi e o cabelo até parecia que estava arrumado. “Quem você quer impressionar, idiota?” Perguntou, ao perceber que até perfume ele teria passado para encontrar com ele ali.
“Cala a boca.” Aiko reclamou passando a mão sobre a ponte do seu nariz parecendo que estava escondendo o seu rosto de alguma coisa ou limpando. Yota não entendeu o porquê da reação dele. Talvez não tivesse tomado um banho tão bem quanto ele imaginou que ele tivesse.
Esperou para que ele se aproximasse para entrar em guarda. Ou o que ele achava que seria entrar em guarda. Aiko apenas riu do mesmo. Abriu um pouco seu casaco, não apenas relevando a camisa preta que usava por baixo, mas também tirando Aoi que estava escondida dentro de si fazendo a cachorra correr para perto do pé dele. “Eu ainda to tentando fazer ela ficar um pouco mais corajosa, me desculpe.” Disse, enquanto se virava para pegar Aoi no colo. Yota viu os dois se afastarem por um tempo e pareciam que estavam tendo uma conversa. O Genin não entendia a língua dos cachorros e não conseguia escutar o que o Inuzuka falava então não tinha a mínima idéia de que tipo de conversa eles poderiam estar tendo ali.
Foi apenas depois de alguns minutos que Aiko voltou deixando Aoi perto de uma arvore próxima encarando os dois. Dava para sentir o quão triste a cachorra estava por estar separada deles, porém Yota tinha outra coisa para se preocupar, o Inuzuka desesperado por uma luta à sua frente.
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“Primeiro, deixa eu te ajudar.” Aiko se aproximou dele e organizou exatamente onde os punhos tinham que ficar para que pudesse se defender e para que pudesse atacar. “Óbvio que existem vários tipos de luta, mas vamos com essa que é mais padrão.” Aiko explicou e Yota apenas confirmou com a cabeça. E Yota não podia negar que era legal o amigo dele estar ali se empenhando de verdade em ensinar ele a fazer o básico. Não sabia se teria a mesma paciência com qualquer outra pessoa. “Pronto, acho que esta aceitável... Fica assim.” Yota ficou parado na posição que ele havia dito, bastante estático quase como uma estatua. “Tente ficar um pouco relaxado, Yota. Isso aqui não é uma luta de verdade.” Falou, rindo do outro enquanto se afastava.
Yota respirou e tentou se manter concentrado no que deveria fazer depois. “Quando eu começo a socar a sua cara?” Yota perguntou alto fazendo com que Aiko risse da ousadia do outro.
E isso pareceu dar uma idéia em Aiko que se aproximou de Yota novamente e ficou parado. “Eu só posso me defender. Eu quero que você tente me dar um soco no rosto” E o mais baixo riu com a possibilidade de finalmente começar o treino do jeito certo. “Porém, caso você não consiga até anoitecer, você vai me pagar alguma coisa para a gente comer. Caso consiga? Eu pago e posso te dar outras lições.”
“Porque você fala como se não fosse um genin também?” Yota reclamou alto e Aiko fechou a cara para o outro de forma exagerada fazendo com que Yota sorrisse.
“Bem, então você não precisa de mim...” Aiko ameaçou a começar a se mexer, porém Yota não deixou gritando para que ele ficasse. “Agora vamos lá. Deve ser umas três horas. Boa sorte.”
No começo não sabia muito que fazer, então foi de primeira tentando dar algo que não parecia um soco para qualquer outra pessoa, mas para Yota aquela era a sua primeira tentativa. Aiko nem mesmo se mexe para desviar daquilo. O mais baixo acabou passando logo em frente ao outro errando o golpe e perdendo o equilíbrio, porém rapidamente se virando para dar outro que Aiko teve que andar para desviar.
“Você tem que estar querendo me acertar.” Aiko falando, se virando para encarar ele. Yota confirmou com a cabeça. Não queria machucar o outro mesmo que fosse apenas um treino. Um soco na cara deveria doer bastante, e era estranho que mesmo que não tivesse pensado que não queria o atingir no rosto, o fato de não ter se concentrado para aquilo, o golpe havia ido bem distante da face do outro.
“Agora você vai ver!” Yota falou agora parecendo com mais vontade.
Tentou atingir o outro algumas vezes todas deram errado de alguma forma. Teve vezes que Aiko apenas teve que andar para o lado, outra ele teve que pular para desviar dos ataques de Yota, e teve vezes que ele apenas andou ligeiramente para o lado fazendo com que ele caísse no chão. A noite já estava chegando e Aiko parecia estar se divertindo bastante com aquilo, porém Yota ficava cada vez mais frustrado com a situação. “Você vai conseguir, vamos lá. Eu também demo-“ Foi enquanto Aiko falava que Yota pulou novamente para dar um soco. O Inuzuka no susto pegou o garoto pelo braço e girou o fazendo bater as costas contra o chão.
Preocupado, o Inuzuka se aproximou dele pensando se havia machucado ele seriamente. Yota parecia ter se machucado enquanto forçava os músculos do seu rosto enquanto segurava as dores de seu corpo. “Yota? Me desculpa, você me deu um susto, seu imbecil!” Falou e no meio da sua fala foi atingido por um soco surpresa de Yota. Não foi muito forte, mas o suficiente para que ele virasse o rosto para o lado. Quando retornou o rosto, o mais baixo o encarava rindo.
“Ganhei né?” Disse se levantando revelando que tinha fingido todo o machucado. “Onde é que você vai me levar, hein?”
O treino havia sido o melhor possível. Ele ainda não entendia muito de Taijutsu, mas entendia um pouco do básico que poderia usar para futuras oportunidades de lutas menos amistosas do que com Aiko. Porém naquele momento ele só pensava em sua barriga roncando e na promessa do Inuzuka.
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Ultraviolence
Mestre
Aita ou Yoko... acho que prefiro Yoko, de qualquer maneira já é meu ship nº #1 no RPG. Eu gostei muito da trama do post, nem reparei muito em como ele foi escrito para opinar, me envolvi mais com a história e já quero saber mais do futuro dos dois, Aiko parece realmente uma criança querendo demonstrar seus sentimentos, mas ao mesmo tempo ansioso para que algo aconteça e Yota não choca ninguém por ser um tonto que nem nota nada né? Bom, torcendo pelo casal kk. . Parabéns, mais 01 ponto em taijutsu adquirido.
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Yota
Chūnin — Konoha
Treinamento Taijutsu
Yota estava um pouco irritado, ele não negaria. Tinha acabado de chegar de uma missão que envolvia mais contato fisico com o alvo do que ele imaginava e sua clara falta de noção de taijutsu ficava obvia. E isso deixou o genin se sentindo inutil, não tinha nada que pudesse fazer naquele momento além de focar ao máximo em aprender a lutar. Se lembrava claramente os momentos da briga que seguia os passos ensinados por seu amigo Inuzuka anteriormente, mas algo que não havia aprendido com ele se apresentou rapidamente. Ele sabia como atacar, mas não sabia necessariamente como se defender. E não tinha como ele fazer aquele treinamento sozinho, mas ainda sim, ele se dirigiu até o campo de treinamento e deu socos e chutões no ar. Todos eles ainda saiam bem desengonçados, mas com o tempo passando e ele decidindo que era melhor tentar atingir um dos troncos estabelecidos pelo lugar, aos poucos foi ficando bem menos desengonçado. Porém ainda sim o foco do treino que ele sabia que precisava ser o alvo de tudo aquilo não estava sendo trabalhado, e foi ai que um anjo surgiu, gritando seu nome.
“Treinando taijutsu sem mim, é?” Aiko gritou e dava para ver Aoi também latindo como se também cumprimentasse Yota. “O que houve dessa vez?” Falou, e Yota esperou para que ele se aproximasse para contasse a historia da missão e como tudo aquilo havia deixado ele bastante frustrado.
“É assim mesmo, a gente aprende apanhando!” Disse soltando uma risada. “Bem, eu fui na sua casa e me disseram que você foi em uma missão e já que não te encontrei vim treinar aqui. O destino realmente quer que eu te ensine a brigar, né?” O Inuzuka complementou agora já perto do outro. Aoi se aproximou um pouco mais de Yota o que fez com que o Genin ficasse bastante feliz de ver que a mesma estava se sentindo mais corajosa e parecia gostar mais dele. Pensou em se abaixar para fazer carinho na mesm, porém sua cabeça estava focada no treinamento.
“Eu preciso aprender a me defender também!” Yota falou e Aiko confirmou com a cabeça e explicou para ele como iriam treinar daquela vez.
O Inuzuka o lembrou que da ultima vez que treinaram havia servido apenas como um boneco de madeira que ele teria que acertar, porém em nenhuma briga o inimigo agiria daquela forma, mas pelo jeito que Yota se portava precisava pelo menos aprender a acertar um objeto parado. A idéia para o treinamento dessa vez seria o inverso. Aiko tentaria atacar Yota e ele tentaria se mover para se afastar dos ataques. Yota tremeu com a idéia do Inuzuka batendo forte nele, mas sabia que os outros não teriam piedade dele então nem Aiko deveria ter. O objetivo do treino não era apenas Yota conseguir desviar, mas também aprender a contra-atacar no meio dos golpes de Aiko.
O Inuzuka pediu que Aoi se afastasse e dessa vez a cachorra foi um pouco mais rapido do que da ultima vez. O treinamento, ou o convivio com Aiko, havia criado uma confiança muito maior da cachorra com o dono. Yota se manteve na posição que o outro havia ensinado, ou próximo dela. Aiko riu do mesmo e se aproximou para organizar novamente a posição.
“Você não pode errar isso, Yota.” Disse, segurando a mão dele e fazendo com que ele ficasse na posição dele. Yota sorriu mesmo que aquilo tivesse sido uma bronca, Aiko parecia bastante empenhado em trienar ele ali.
Yota ficou na posição que ele avisou e até entendeu o porquê daquela posição naquele momento. Precisava ser capaz de se defender e também contra-atacar caso visse uma oportunidade. Aiko veio rapido em sua direção, ele conseguia enxergar, mas mesmo assim não era rapido o suficiente para ver da onde viria o ataque. Quando reparou, o pé do outro já estava próximo de sua barriga, e Yota estava parado.
“1.” Aiko começou a contar e Yota entendeu. A cada um dos golpes que Aiko conseguiria atingir ele, o outro contaria ao invés de realmente o atingir. Por ainda estar aprendendo, ele entendeu a delicadeza do outro com aquilo, mas sentia que futuramente teria que lutar sério contra ele e sabia que teria que usar as rodinhas na bicicleta naquele momento.
Aos poucos os golpes foram ficando cada vez mais frequentes. Aiko chegava até o numero 20 bem rápido, mas Yota aos poucos começava a quase desviar de alguns. Aos poucos não apenas os desvios de Yota ficavam melhor com a sua percepção se tornando um pouco maior, mas também conseguia enxergar algumas aberturas no ataque do outro. Ele atacava com todo o seu corpo, o que dava a impressão que seria um golpe bem forte que assustava levemente a vitima dos ataques, mas deixava muitas partes do seu corpo expostas.
Estava próximo do número 40 quando Aiko dirigiu um soco em direção a sua costela, e Yota conseguiu ir para o lado e retornar um quase soco em direção a barriga do mesmo.
“1.” Falou, com um sorriso no rosto. O treino havia terminado e agora Yota havia entendido um pouco mais de como desviar e contra-atacar.
“Ah e eu queria…” Aiko disse, no final do treinamento. Os dois estavam caidos no chão afastados um do outro, encarando a lua no topo do céu. “Te agradecer por aquele dia lá… Foi muito bom. A comida de Urie é realmente muito boa.” Completou.
“Eu também me diverti bastante… Na próxima vez, você me leva para algum lugar.”
“Próxima vez?” Aiko disse, se sentando rapidamente com um sorriso no rosto. E Yota riu ainda deitado.
“Treinando taijutsu sem mim, é?” Aiko gritou e dava para ver Aoi também latindo como se também cumprimentasse Yota. “O que houve dessa vez?” Falou, e Yota esperou para que ele se aproximasse para contasse a historia da missão e como tudo aquilo havia deixado ele bastante frustrado.
“É assim mesmo, a gente aprende apanhando!” Disse soltando uma risada. “Bem, eu fui na sua casa e me disseram que você foi em uma missão e já que não te encontrei vim treinar aqui. O destino realmente quer que eu te ensine a brigar, né?” O Inuzuka complementou agora já perto do outro. Aoi se aproximou um pouco mais de Yota o que fez com que o Genin ficasse bastante feliz de ver que a mesma estava se sentindo mais corajosa e parecia gostar mais dele. Pensou em se abaixar para fazer carinho na mesm, porém sua cabeça estava focada no treinamento.
“Eu preciso aprender a me defender também!” Yota falou e Aiko confirmou com a cabeça e explicou para ele como iriam treinar daquela vez.
O Inuzuka o lembrou que da ultima vez que treinaram havia servido apenas como um boneco de madeira que ele teria que acertar, porém em nenhuma briga o inimigo agiria daquela forma, mas pelo jeito que Yota se portava precisava pelo menos aprender a acertar um objeto parado. A idéia para o treinamento dessa vez seria o inverso. Aiko tentaria atacar Yota e ele tentaria se mover para se afastar dos ataques. Yota tremeu com a idéia do Inuzuka batendo forte nele, mas sabia que os outros não teriam piedade dele então nem Aiko deveria ter. O objetivo do treino não era apenas Yota conseguir desviar, mas também aprender a contra-atacar no meio dos golpes de Aiko.
O Inuzuka pediu que Aoi se afastasse e dessa vez a cachorra foi um pouco mais rapido do que da ultima vez. O treinamento, ou o convivio com Aiko, havia criado uma confiança muito maior da cachorra com o dono. Yota se manteve na posição que o outro havia ensinado, ou próximo dela. Aiko riu do mesmo e se aproximou para organizar novamente a posição.
“Você não pode errar isso, Yota.” Disse, segurando a mão dele e fazendo com que ele ficasse na posição dele. Yota sorriu mesmo que aquilo tivesse sido uma bronca, Aiko parecia bastante empenhado em trienar ele ali.
Yota ficou na posição que ele avisou e até entendeu o porquê daquela posição naquele momento. Precisava ser capaz de se defender e também contra-atacar caso visse uma oportunidade. Aiko veio rapido em sua direção, ele conseguia enxergar, mas mesmo assim não era rapido o suficiente para ver da onde viria o ataque. Quando reparou, o pé do outro já estava próximo de sua barriga, e Yota estava parado.
“1.” Aiko começou a contar e Yota entendeu. A cada um dos golpes que Aiko conseguiria atingir ele, o outro contaria ao invés de realmente o atingir. Por ainda estar aprendendo, ele entendeu a delicadeza do outro com aquilo, mas sentia que futuramente teria que lutar sério contra ele e sabia que teria que usar as rodinhas na bicicleta naquele momento.
Aos poucos os golpes foram ficando cada vez mais frequentes. Aiko chegava até o numero 20 bem rápido, mas Yota aos poucos começava a quase desviar de alguns. Aos poucos não apenas os desvios de Yota ficavam melhor com a sua percepção se tornando um pouco maior, mas também conseguia enxergar algumas aberturas no ataque do outro. Ele atacava com todo o seu corpo, o que dava a impressão que seria um golpe bem forte que assustava levemente a vitima dos ataques, mas deixava muitas partes do seu corpo expostas.
Estava próximo do número 40 quando Aiko dirigiu um soco em direção a sua costela, e Yota conseguiu ir para o lado e retornar um quase soco em direção a barriga do mesmo.
“1.” Falou, com um sorriso no rosto. O treino havia terminado e agora Yota havia entendido um pouco mais de como desviar e contra-atacar.
“Ah e eu queria…” Aiko disse, no final do treinamento. Os dois estavam caidos no chão afastados um do outro, encarando a lua no topo do céu. “Te agradecer por aquele dia lá… Foi muito bom. A comida de Urie é realmente muito boa.” Completou.
“Eu também me diverti bastante… Na próxima vez, você me leva para algum lugar.”
“Próxima vez?” Aiko disse, se sentando rapidamente com um sorriso no rosto. E Yota riu ainda deitado.
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Gwyn
Treinamento aprovado. Gostei da maneira que utilizou para treinar taijutsu, gostei da sua escrita e acredito que você tenha sido incisivo o suficiente para que não enrolasse demais em nenhum momento em específico. Parabéns!
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Yota
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Flashback - Escreva o que eu disse Pt.2 (Recuperação de Chakra)
Yota acordou no dia seguinte na sua cama na casa de Urie. Estava bem assustado, apenas se lembrava que estava treinando em um lago com o mais velho. Acordar em um lugar macio logo depois foi um choque para o genin. O fez lembrar de quando dormia na sala e seu avô o levava para sua cama na manhã seguinte. Ficou mais um pouco na cama sabendo que logo depois iria treinar mais ainda. O garoto pulou para fora de seu quarto depois de alguns minutos pois estava animado para o que o dia iria entregar para ele.
Urie encontrou com ele na área da cozinha e pediu para que comesse bastante porque o dia seria mais recheado ainda de treino e precisaria de bastante energia para o que Urie estava planejando. Obedeceu à ele sem nem questionar enquanto comia o mais rápido possível, sua ansiedade falando mais alto do que tudo naquele momento.
O treinamento havia sido igual ao do dia anterior, mas dessa vez eles fariam uma caminhada ao redor da casa de Urie enquanto pulasse de arvore em arvore e tinha que novamente escrever as palavras do poema e animá-las e também tentar alcançar o outro que pulava entre os galhos e corria no chão em uma velocidade considerável. Yota tinha que se esforçar bastante para o alcançar e às vezes sentia que aquele esforço estava sendo até mesmo maior do que de utilizar o Choju Giga. Urie chegava a pedir para que o Genin tentasse escrever as coisas enquanto ainda estivesse em meio pulo, o que estava se tornando facil para ele já que a dificuldade naquele momento era o acompanhar que parecia estar se divertindo correndo pelo lugar.
Passaram a manhã inteira naquilo e Yota estava exausto, não sabia o que tinha mais deixado ele cansado, toda aquela correria ou a quantidade de chakra que havia usado para fazer que todas aquelas palavras saíssem do pergaminho enquanto fazia todo o exercício. Na hora do almoço, Urie pediu para que ele se mantivesse de pernas cruzadas e tentasse ao máximo recuperar o chakra que havia gastado. E Yota não entendeu muito bem o que ele queria dizer, mas tentou ao máximo o obedecer. Aos poucos conseguia sentir a correnteza de energia dentro de si ficando mais robusta e novamente agitada.
Quando terminaram de comer, Urie voltou para a pequena varanda onde pediu para que Yota voltasse a desenhar invés de escrever. O objetivo ali era claro. Queria que o mesmo desenhasse pequenos animais primeiro. Desenhou uma abelha que saiu voando do papel logo que terminou de desenhar. Depois de passar horas correndo e tendo que fazer diversos exercícios enquanto usava a técnica, fazer ela sentada era bem mais fácil. Logo depois, Urie pedia para que fizesse um animal de tamanho médio. E um coelho saiu saltando do papel. Em seguida, Urie pediu para se retirar por alguns segundos e retornou com um grande pergaminho, quase do tamanho do mesmo.
Yota viu ele andando para fora da varanda e estendendo o objeto no chão. Dessa vez, ele pediu para que desenhasse um animal enorme usando toda aquela folha e entregou a ele um grande pote de tinta. Yota nunca havia feito um desenho tão grande, então Urie sabia que ele demoraria bastante para fazer aquilo, então o deixou a sós com aquilo por algumas horas. Foi difícil para o pequeno entender como trabalhar com aquele espaço enorme que ele imaginava ser mais do que o dobro de sua altura, mas conseguiu terminar o trabalho antes de Urie chegar.
“Agora o transforme em vida.” Yota se sentou de pernas cruzadas e aos poucos sentia a correnteza ficar cada vez mais fina dentro de si e o animal não saia mais do que a cabeça do papel. Era difícil para o garoto invocar algo daquele tamanho. Mas ele não parava de se esforçar. Ficou longos minutos tentando controlar o seu chakra para que finalizasse o jutsu, mas foi em vão.
Urie explicou que o quanto maior o objeto mais difícil seria para ele de não apenas desenhar mas também de usar a técnica. Yota concordou com a cabeça.
“Agora, eu quero que você tente novamente recuperar um pouco de seu chakra.” E Yota o fez. Se sentando novamente em pernas cruzadas enquanto Urie facilmente limpava o pergaminho fazendo o grande elefante sair da tela. O garoto queria comentar o quão incrível o homem era, mas estava focado em estender ainda mais o chakra líquido que caminhava dentro de si, aumentando como uma poça embaixo de goteiras.
Só quando terminou, Yota percebeu que já estava escurecendo. Urie pediu para que ele fosse dormir, pois o treinamento tinha acabado. Antes de dormir, pensou no quanto havia aprendido. Entender um pouco mais da técnica a base de tinta faria ele se tornar um grande ninja e entender mais sobre as próprias limitações de seu corpo e aprender como melhorá-las também o tornaria um profissional bem competente. Ficava feliz por ter aceito a proposta de Urie de treiná-lo e mesmo que ainda tivesse muita coisa na sua cabeça sobre as intenções do mesmo já sabia que poderia confiar nele em questões didáticas e para Yota naquele momento já era o suficiente.
Acordou na manhã seguinte com Urie o entregando um livro em embrulhos, mas nenhuma surpresa havia sido preparada já que logo de imediato o mais velho revelou qual livro era.
“Você não queria ler um livro meu? Pensei em te dar de presente!” Falou, animado. Quase não conseguindo se manter parado. Yota abraçou o outro e agradeceu pelo presente, mesmo que, Yota ainda falasse que nunca iria ler um livro tão grosso como aquele.
Urie encontrou com ele na área da cozinha e pediu para que comesse bastante porque o dia seria mais recheado ainda de treino e precisaria de bastante energia para o que Urie estava planejando. Obedeceu à ele sem nem questionar enquanto comia o mais rápido possível, sua ansiedade falando mais alto do que tudo naquele momento.
O treinamento havia sido igual ao do dia anterior, mas dessa vez eles fariam uma caminhada ao redor da casa de Urie enquanto pulasse de arvore em arvore e tinha que novamente escrever as palavras do poema e animá-las e também tentar alcançar o outro que pulava entre os galhos e corria no chão em uma velocidade considerável. Yota tinha que se esforçar bastante para o alcançar e às vezes sentia que aquele esforço estava sendo até mesmo maior do que de utilizar o Choju Giga. Urie chegava a pedir para que o Genin tentasse escrever as coisas enquanto ainda estivesse em meio pulo, o que estava se tornando facil para ele já que a dificuldade naquele momento era o acompanhar que parecia estar se divertindo correndo pelo lugar.
Passaram a manhã inteira naquilo e Yota estava exausto, não sabia o que tinha mais deixado ele cansado, toda aquela correria ou a quantidade de chakra que havia usado para fazer que todas aquelas palavras saíssem do pergaminho enquanto fazia todo o exercício. Na hora do almoço, Urie pediu para que ele se mantivesse de pernas cruzadas e tentasse ao máximo recuperar o chakra que havia gastado. E Yota não entendeu muito bem o que ele queria dizer, mas tentou ao máximo o obedecer. Aos poucos conseguia sentir a correnteza de energia dentro de si ficando mais robusta e novamente agitada.
Quando terminaram de comer, Urie voltou para a pequena varanda onde pediu para que Yota voltasse a desenhar invés de escrever. O objetivo ali era claro. Queria que o mesmo desenhasse pequenos animais primeiro. Desenhou uma abelha que saiu voando do papel logo que terminou de desenhar. Depois de passar horas correndo e tendo que fazer diversos exercícios enquanto usava a técnica, fazer ela sentada era bem mais fácil. Logo depois, Urie pedia para que fizesse um animal de tamanho médio. E um coelho saiu saltando do papel. Em seguida, Urie pediu para se retirar por alguns segundos e retornou com um grande pergaminho, quase do tamanho do mesmo.
Yota viu ele andando para fora da varanda e estendendo o objeto no chão. Dessa vez, ele pediu para que desenhasse um animal enorme usando toda aquela folha e entregou a ele um grande pote de tinta. Yota nunca havia feito um desenho tão grande, então Urie sabia que ele demoraria bastante para fazer aquilo, então o deixou a sós com aquilo por algumas horas. Foi difícil para o pequeno entender como trabalhar com aquele espaço enorme que ele imaginava ser mais do que o dobro de sua altura, mas conseguiu terminar o trabalho antes de Urie chegar.
“Agora o transforme em vida.” Yota se sentou de pernas cruzadas e aos poucos sentia a correnteza ficar cada vez mais fina dentro de si e o animal não saia mais do que a cabeça do papel. Era difícil para o garoto invocar algo daquele tamanho. Mas ele não parava de se esforçar. Ficou longos minutos tentando controlar o seu chakra para que finalizasse o jutsu, mas foi em vão.
Urie explicou que o quanto maior o objeto mais difícil seria para ele de não apenas desenhar mas também de usar a técnica. Yota concordou com a cabeça.
“Agora, eu quero que você tente novamente recuperar um pouco de seu chakra.” E Yota o fez. Se sentando novamente em pernas cruzadas enquanto Urie facilmente limpava o pergaminho fazendo o grande elefante sair da tela. O garoto queria comentar o quão incrível o homem era, mas estava focado em estender ainda mais o chakra líquido que caminhava dentro de si, aumentando como uma poça embaixo de goteiras.
Só quando terminou, Yota percebeu que já estava escurecendo. Urie pediu para que ele fosse dormir, pois o treinamento tinha acabado. Antes de dormir, pensou no quanto havia aprendido. Entender um pouco mais da técnica a base de tinta faria ele se tornar um grande ninja e entender mais sobre as próprias limitações de seu corpo e aprender como melhorá-las também o tornaria um profissional bem competente. Ficava feliz por ter aceito a proposta de Urie de treiná-lo e mesmo que ainda tivesse muita coisa na sua cabeça sobre as intenções do mesmo já sabia que poderia confiar nele em questões didáticas e para Yota naquele momento já era o suficiente.
Acordou na manhã seguinte com Urie o entregando um livro em embrulhos, mas nenhuma surpresa havia sido preparada já que logo de imediato o mais velho revelou qual livro era.
“Você não queria ler um livro meu? Pensei em te dar de presente!” Falou, animado. Quase não conseguindo se manter parado. Yota abraçou o outro e agradeceu pelo presente, mesmo que, Yota ainda falasse que nunca iria ler um livro tão grosso como aquele.
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Observações: Bom treinamento!
@Yota
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Yota
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Treinamento - Percepção
Tinha acabado de chegar em uma missão com os membros de seu time. Tinha se despedido de Keishiro e agora estava apenas com Mayu que já parecia cansada de ouvir o genin falar sobre como a missão havia sido um saco, pois já havia feito missões mais animadas e divertidas que aquela e que precisavam ir juntos para alguma mais animada e divertida. Era necessário que eles sentissem como é ser um ninja de verdade, Yota falava para a menina. E ela só confirmava com a cabeça e ele nem sabia se ela estava ouvindo de verdade, mas continuava falando.
Sua atenção foi dividida quando alguém chamou seu nome à distância. Se virou para ver quem era e de longe conseguia enxergar o menino. Yasami, o filho da moça que cuidava do antiquário de Konoha parecia ocupado enquanto falava com ele, mas parecia que dar algum recado para ele era mais importante. Ele correu para se aproximar do genin, e Yota já conhecia Mayu o suficiente que ela não gostaria de ficar vendo ele conversar com outras pessoas, então se despediu dela e deixou que a menina se libertasse das amarras sociais que a mantinha ainda falando com Yota depois da missão.
Yasami era bem alto que Yota e tinha cabelos loiros pintados em cima e em volta ficava o tom preto natural das suas madeixas. Enquanto se aproximava, Yota encarava cada vez mais para cima para poder olhar para o outro.
“Valeu por ter ajudado a gente com as coisas enquanto eu estava machucado.” O mais velho falava com um sorriso enorme no rosto, mostrando a saúde que já estava.
“Que nada, foi meio que uma missão, então…” O genin falava, coçando atrás de sua cabeça. Não tinha nada para ser agradecido ali, tinha apenas feito seu trabalho.
“Bem, vim aqui só agradecer mesmo, tenho umas coisas para fazer… Se não tiver ocupado com a sua vida de ninja agora, seria legal por os papos em dia.” Yasami falou e Yota confirmou com a cabeça. Estava passando muito tempo só com ninjas e passar um tempo com civis era bom para a mente de Yota. Fazia ele lembrar que nem tudo girava em torno dele ou dos problemas que ele havia pego para si quando decidiu seguir aquela missão.
Yasami andou com Yota conversando sobre as vezes que haviam feito merdas pelo local. O loiro havia tentado ser ninja por um tempo, mas acabou desistindo para cuidar da loja de sua mãe, então os dois conheciam muitas pessoas que estudaram junto com eles. Aparentemente, o menino precisava de uma ajuda com algumas das coisas que estavam pegando poeira em cima do antiquário. Sua mãe queria muito abrir uma segunda loja, uma butique de roupas, então havia conseguido uma grande quantidade de roupas e estocava elas no sótão da loja.E agora precisava que Yasami, sozinho, subisse até o sótão e descesse com o grande saco de roupas e os colocasse no espaço atrás da loja que ela havia organizado para elas. Porém como ele ainda estava se recuperando do machucado, ele precisava de alguém que ficasse no lado de baixo recebendo as roupas. Porém havia um pequeno problema que Yota ficou com vergonha de comentar.
A parte de cima da butique abria para fora da loja e era enorme e Yasami parecia ser bem forte, pois ele não via dificuldade nenhuma em simplesmente jogar o grande saco de roupas pela porta que havia entrado e esperava que Yota pegasse o objeto do lado de fora a alguns longos metros de distâncias para o genin. E normalmente ele não podia imaginar por onde o objeto viria então ele tinha que prestar atenção exatamente o objeto poderia cair pelo peso e pela força de Yasami. Yota tinha que pensar bastante e tentar escutar tudo que acontecia andares acima para saber o quão rápido o objeto cairia e se ele precisava ir mais para direita ou esquerda na hora de pegá-lo.
Yasami jogou pela primeira vez e ele pode escutar de leve que o saco havia sido arrastado pelo chão e viu que ele caia de imediato quando passava pela janela, o que fez o menino pensar que o objeto era bem mais pesado do que os outros que Yasami simplesmente jogava pela janela. Yota correu para pegar o objeto e sentiu o impacto fazendo com que girasse caindo no chão segurando o objeto, mas havia adivinhado. Aquele era bem pesado. Seu amigo já gritava novamente avisando que jogaria outro.
Dessa vez ele não escutou nada arrastando pelo chão, então imaginava que dessa vez fosse algo mais leve, até bem mais leve que o outro, o que fez com que o menino se afastasse bem mais, pois saberia que seu amigo jogaria bem forte o objeto fazendo com que ele fosse lançado para mais distante. E Yota acertava novamente, o saco ia um pouco mais distante do que ele imaginava, pois parecia ser algo bem mais leve. O menino se viu correndo um pouco para conseguir alcançar o saco antes que tocasse ao chão.
E assim seguiu por um tempo, tentando assumir pela força que Yasami usava para jogar e a pressão que o objeto fazia sobre o piso, provavelmente de madeira, no sótão para que pudesse ficar mais próximo da onde iria cair. Às vezes errava, fazendo com que tivesse que correr para pegar, o objeto mais aos poucos sua percepção aumentava reparando não apenas no saco sendo arrastado, mas também os grunhidos de esforço de Yasami lá em cima e também a distância que ele estava quando jogava pela janela. Às vezes conseguia ver as mãos do outro, o que fazia o objeto parecer mais pesado, por Yasami não ter força de arremessá-lo lá de dentro, e às vezes só o saco saia voando pela janela fazendo pensar que Yasami tinha força para aquele lançamento.
Passaram algum tempo fazendo aquilo e, por último, Yasami desceu segurando um saco nos ombros e observou Yota suando e riu dele. “Você tava treinando alguma coisa com isso? É isso que ser ninja é? Tudo vira um treinamento para vocês?” Brincou, antes de agradecer o outro pela ajuda. E Yota não falou nada, mas agradecia o outro mentalmente pelo treino que havia dado a ele sobre como prestar melhor atenção às coisas em sua volta.
Sua atenção foi dividida quando alguém chamou seu nome à distância. Se virou para ver quem era e de longe conseguia enxergar o menino. Yasami, o filho da moça que cuidava do antiquário de Konoha parecia ocupado enquanto falava com ele, mas parecia que dar algum recado para ele era mais importante. Ele correu para se aproximar do genin, e Yota já conhecia Mayu o suficiente que ela não gostaria de ficar vendo ele conversar com outras pessoas, então se despediu dela e deixou que a menina se libertasse das amarras sociais que a mantinha ainda falando com Yota depois da missão.
Yasami era bem alto que Yota e tinha cabelos loiros pintados em cima e em volta ficava o tom preto natural das suas madeixas. Enquanto se aproximava, Yota encarava cada vez mais para cima para poder olhar para o outro.
“Valeu por ter ajudado a gente com as coisas enquanto eu estava machucado.” O mais velho falava com um sorriso enorme no rosto, mostrando a saúde que já estava.
“Que nada, foi meio que uma missão, então…” O genin falava, coçando atrás de sua cabeça. Não tinha nada para ser agradecido ali, tinha apenas feito seu trabalho.
“Bem, vim aqui só agradecer mesmo, tenho umas coisas para fazer… Se não tiver ocupado com a sua vida de ninja agora, seria legal por os papos em dia.” Yasami falou e Yota confirmou com a cabeça. Estava passando muito tempo só com ninjas e passar um tempo com civis era bom para a mente de Yota. Fazia ele lembrar que nem tudo girava em torno dele ou dos problemas que ele havia pego para si quando decidiu seguir aquela missão.
Yasami andou com Yota conversando sobre as vezes que haviam feito merdas pelo local. O loiro havia tentado ser ninja por um tempo, mas acabou desistindo para cuidar da loja de sua mãe, então os dois conheciam muitas pessoas que estudaram junto com eles. Aparentemente, o menino precisava de uma ajuda com algumas das coisas que estavam pegando poeira em cima do antiquário. Sua mãe queria muito abrir uma segunda loja, uma butique de roupas, então havia conseguido uma grande quantidade de roupas e estocava elas no sótão da loja.E agora precisava que Yasami, sozinho, subisse até o sótão e descesse com o grande saco de roupas e os colocasse no espaço atrás da loja que ela havia organizado para elas. Porém como ele ainda estava se recuperando do machucado, ele precisava de alguém que ficasse no lado de baixo recebendo as roupas. Porém havia um pequeno problema que Yota ficou com vergonha de comentar.
A parte de cima da butique abria para fora da loja e era enorme e Yasami parecia ser bem forte, pois ele não via dificuldade nenhuma em simplesmente jogar o grande saco de roupas pela porta que havia entrado e esperava que Yota pegasse o objeto do lado de fora a alguns longos metros de distâncias para o genin. E normalmente ele não podia imaginar por onde o objeto viria então ele tinha que prestar atenção exatamente o objeto poderia cair pelo peso e pela força de Yasami. Yota tinha que pensar bastante e tentar escutar tudo que acontecia andares acima para saber o quão rápido o objeto cairia e se ele precisava ir mais para direita ou esquerda na hora de pegá-lo.
Yasami jogou pela primeira vez e ele pode escutar de leve que o saco havia sido arrastado pelo chão e viu que ele caia de imediato quando passava pela janela, o que fez o menino pensar que o objeto era bem mais pesado do que os outros que Yasami simplesmente jogava pela janela. Yota correu para pegar o objeto e sentiu o impacto fazendo com que girasse caindo no chão segurando o objeto, mas havia adivinhado. Aquele era bem pesado. Seu amigo já gritava novamente avisando que jogaria outro.
Dessa vez ele não escutou nada arrastando pelo chão, então imaginava que dessa vez fosse algo mais leve, até bem mais leve que o outro, o que fez com que o menino se afastasse bem mais, pois saberia que seu amigo jogaria bem forte o objeto fazendo com que ele fosse lançado para mais distante. E Yota acertava novamente, o saco ia um pouco mais distante do que ele imaginava, pois parecia ser algo bem mais leve. O menino se viu correndo um pouco para conseguir alcançar o saco antes que tocasse ao chão.
E assim seguiu por um tempo, tentando assumir pela força que Yasami usava para jogar e a pressão que o objeto fazia sobre o piso, provavelmente de madeira, no sótão para que pudesse ficar mais próximo da onde iria cair. Às vezes errava, fazendo com que tivesse que correr para pegar, o objeto mais aos poucos sua percepção aumentava reparando não apenas no saco sendo arrastado, mas também os grunhidos de esforço de Yasami lá em cima e também a distância que ele estava quando jogava pela janela. Às vezes conseguia ver as mãos do outro, o que fazia o objeto parecer mais pesado, por Yasami não ter força de arremessá-lo lá de dentro, e às vezes só o saco saia voando pela janela fazendo pensar que Yasami tinha força para aquele lançamento.
Passaram algum tempo fazendo aquilo e, por último, Yasami desceu segurando um saco nos ombros e observou Yota suando e riu dele. “Você tava treinando alguma coisa com isso? É isso que ser ninja é? Tudo vira um treinamento para vocês?” Brincou, antes de agradecer o outro pela ajuda. E Yota não falou nada, mas agradecia o outro mentalmente pelo treino que havia dado a ele sobre como prestar melhor atenção às coisas em sua volta.
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- Treino de Percepção. Contagem: 1048 palavras
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INK IS HEAVIER THAN WATER
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karisma
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Yota
Chūnin — Konoha
Treinamento em Flashback— Próxima barreira
Depois de tanto tempo passando dias na casa de Urie, seus avôs já começaram a até mesmo se acostumar a mandar coisas para o escritor todos os dias e vice-versa. A avó de Yota adorava conversar com Urie sobre culinária e até mesmo passou uma receita de algo para ele que Urie pedia diversas vezes sempre que encontrava com a mesma. Yota já havia assimilado ele como parte de sua família e todos entraram juntos no mesmo bote.
Havia acabado de chegar na casa de Urie recheado de suor. Havia terminado uma missão que quase envolveu uma situação bastante agressiva e não pode fazer muita coisa, então passou o dia anterior inteiro treinando com Aiko. Estava de noite, então ele não esperava encontrar Urie acordado, e se surpreendeu ao ver o mesmo sentado no sofá lendo um livro com a luz da lâmpada forte no objeto à sua frente.
“O que houve? Você se machucou treinando?” Urie perguntou, abaixando o livro, mas continuando a olhar para ele. O mais velho estava aos poucos aprendendo a encarar Yota como um ninja de Konoha e não só como uma criança que ele sentia que deveria proteger. Dentro de si ainda queria levantar correndo para cuidar dele, mas tinha que começar a aprender a confiar nele.
Yota se encostou na parede e contou para ele, de cabeça baixa. Não gostava muito de contar essas coisas para o outro, pois tinha um pouco de vergonha de não ser um ninja apto. Mesmo que ao mesmo tempo entendesse que ainda fosse um genin, as suas falhas pareciam pesar sobre sua cabeça. Explicou também que Aiko tinha o ensinado a se defender, mas ainda sim era algo muito além de suas habilidades.
“Você ainda não usa a Choju Giga nas lutas?” Urie perguntou colocando o livro em cima da escrivaninha. Se ajeitava no sofá e encarava o outro, em sua cabeça era claro que era esse um dos propósitos de ter aquela habilidade, mas percebeu apenas ali que aquilo não era tão obvio para Yota, que levantou uma de suas sobrancelhas ainda estranhando a idéia. “Yota… Você sabe que você pode criar coisas para atacar outras pessoas, certo?”
“Eu nunca…” Yota começou a falar, sendo sincero. Nunca havia pensado naquilo. Era estúpido para si mesmo admitir que aquela técnica que sua mãe usava nas missões e que Urie também parecia ser apto era usado também para ferir outras pessoas. Havia um certo apreço estranho pela arte e a sua ligação com sua mãe, e agora com Urie, e não sabia se conseguiria usar aquilo para machucar outra pessoa.
Urie tentou manter sua feição séria, mas dava para notar a surpresa em seu rosto. Não imaginava realmente que ele fosse tão inocente e ingênuo àquele ponto. Era até mesmo perigoso para ele ir para missões maiores que nível D sem sequer saber como se defender. Ele precisava aprender e precisava aprender rápido.
“Amanhã eu vou te ensinar algumas coisas.” E Yota acenou com a cabeça indo direto para o banheiro para tomar banho e se preparar para dormir.
A manhã passou bem rápida. Urie havia feito um café da manhã bem reforçado, o que para Yota era um sinal de que passaria o dia todo treinando. E foi isso que fez. Urie ensinou para ele que não precisava apenas controlar a quantidade de chakra que passava para os desenhos, mas também a força deles, focando no poder de seu chakra. Yota apenas confirmava. Urie o levava para uma área de treinamento um pouco afastada de sua casa que ele já estava até mesmo acostumado a ir, mas dessa vez, as palavras de seu mestre o deixava mais focado em suas palavras do que no caminho.
Chegaram até o local e Urie se afastou dele e de longe gritou:
“Vamos lá! Desenha alguma coisa para me atacar.” Yota confirmou com a cabeça, ainda bastante receoso. Puxou um dos pergaminhos especiais e também um pouco da tinta. Não sabia exatamente como ordenar que algo atacasse, então tentou fazer da forma mais simples.
Desenhou um cachorro no papel e deu vida a ele. O animal feito de tinta pulou de dentro do papel como um grande vulto e foi revelado seus olhos avermelhados quando três deles se abriram. Um deles ficavam no topo de sua cabeça e pareciam mais vivo que os outros. O cão saiu correndo furioso em direção à Urie que se posicionou para se defender da besta, porém algo estranho aconteceu.
Urie se abaixou e começou a acariciar a cabeça do animal feito de tinta que se esfregava o seu corpo na perna do outro pedindo por carinho.
“Yota, você tem que querer me machucar…” E o genin sabia disso, mas algo dentro de si batalhava muito com a idéia. Taijutsu para ele era até mais fácil de assimilar do que aquilo. Seus desenhos sempre foram uma expressão de afeto de sua mãe com ele, e até mesmo de Urie com ele. E agora, ter que usar aquilo de forma agressiva atacava diretamente com o que ele achava ser certo.
O menino ficou em silêncio encarando a grama em seus pés não sabia por quanto tempo, pois Urie parecia ter se cansado de ficar o encarando e se aproximou dele, tendo que se ajoelhar e ainda se abaixar para conseguir encarar os olhos do pequeno.
“Yota, eu vou conseguir defender. Eu não vou me machucar de verdade.” E o menino apenas confirmou com a cabeça, ele sabia que Urie não ia se machucar, mas a idéia de atacá-lo com algo que eles tinham se esforçado tanto em aprender juntos ainda era algo que atrapalhava muito ele. Dava para escutar o animal ainda pulando e se aproximando deles observando a situação.
“Eu não sei se foi uma boa idéia…” Yota suspirou dispersando o animal de seu chakra fazendo com que voltasse a ser um bando de tinta. Urie pensou em falar algo, mas Yota respirou fundo já pegando ar para falar. “Eu não quero usar isso contra você.” Tentou falar o mais claro possível e levantou a sua cabeça para encarar os olhos do outro. Urie apenas confirmou com a cabeça, dando espaço para que ele fizesse as coisas no tempo dele.
O mais velho então teve outra idéia. Pegou um pedaço de papel e desenhou um desenho de si mesmo. Criou algo como se fosse um clone de tinta bem rabiscado e deixou em seu lado e aquilo claramente havia sido mais fácil para o mais novo.
O cachorro dessa vez saiu com mais raiva e bem mais rápido, saindo como um borrão e voando em direção ao clone com agilidade. O clone conseguiu desviar, mas Yota estava determinado a testar novamente usando mais força em seu chakra para que o ataque se tornasse mais eficiente.
No final do treinamento, Yota ainda não havia conseguido acertar o clone, porém a barreira inicial já havia sido quebrada. A partir dali, ele só via progresso.
0/4 STA | 300HP| 400CH
- Considerações:
- Treinamento de Poder de Chakra.
Número de Palavras: 1156
.Grande Reserva de Chakra — Primário
Descrição: Por alguma razão inexplicável, o personagem já nasceu com uma quantidade anormal de chakra em seu corpo, o que lhe conferiu uma gama de possibilidades em uma batalha séria.
Influência: O limite de chakra máximo é duplicado.
Perito em Ninjutsu — Primário
Descrição: O personagem possui a capacidade natural de executar, aprender e consequentemente combater de forma eficiente o ninjutsu.
Influência: Há um gasto de -35% nos ninjutsus a partir do rank C (não é válido para gastos separados e só funcionam em Ninjutsus puros). Recebe-se 1 PdA em ninjutsu.
Eloquência — Secundário [Fácil]
Descrição: O usuário é conhecido por todos por algum bom feito! Tem facilidade em fazer amizades. Parece ser uma boa pessoa e todos conseguem gostar e cooperar com você com mais facilidade.
Influência: Grande facilidade em fazer amizades e aliados. Em missões corre o risco de receber mais dinheiro e também dos NPCs cooperarem com você de imediato. Ao receber pontos de Fama, possui uma bonificação de +3 pontos.Coração Mole
Descrição:Você não consegue ver seus aliados sofrendo. A agonia que sente é compartilhada com eles e forte o suficiente para fazer você parar tudo o que está fazendo para tentar ajudá-lo.
xPacifismo
Incapaz de matar: Auto-Explicativo.
Influência: Ele é totalmente incapaz de matar alguém.
- Armamentos (20/20):
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- Usados:
Vila : Konoha
Mensagens : 106
Data de inscrição : 30/05/2020
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Sandman
Mestre
@Aprovado. Ótimo desenvolvimento do NPC na trama e da determinação do personagem.
Vila : Sem vila
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Data de inscrição : 07/05/2020
Yota
Chūnin — Konoha
2x Treinamento de Poder de Chakra.— Surpresa de Urie.
Yota tinha ficado com as palavras de Urie sobre como precisava aprender a usar seus jutsus de forma agressiva e ainda sentia um pouco de receio em relação a aquilo, mas sabia dentro de si que aquilo era algo que havia aceitado participar quando havia aceito ser um ninja para seguir os caminhos de sua mãe. A imagem das cartas sendo entregues causava leve ansiedade no menino, pois não sabia nem onde ficava as localidades, pois não havia realmente estudado os destinatários das cartas. Balançou a cabeça, pois sabia que ia entrar em uma espiral de pensamentos negativos ou de preocupações desnecessárias e sabia que aquilo não era necessário no momento que o foco era em seu próprio treinamento.
Urie havia combinado com ele e com Aiko em se encontrarem perto da casa dele onde iriam fazer um treinamento bastante específico. Yota estava animado, pois finalmente estaria treinando com Aiko novamente, pois já havia bastante tempo que não treinava junto com o amigo e também sabia que Urie teria pensado em algo que poderia ajudar os dois.
Yota não se surpreendeu que estavam no mesmo campo de treinamento de antes, mas ver Aiko ali ainda era bem estranho. O outro já estava ali quando chegou. Depois de tanto passarem tempo na casa de Urie, o Inuzuka já tinha aprendido o caminho.
“Vocês dois.” Urie falou, do outro lado do campo, oposto dos dois. E quase de imediato os genins se viraram para encará-lo. Ele estava vestido bem menos casual do que eles já viram antes.
Estava usando a jaqueta de ninjas da folha e parecia todo equipado. Até estava com a sua bandana da folha em volta de sua cabeça. Yota nunca havia o visto daquela forma. Era até estranho lembrar que Urie já havia sido da área militar da vila. Ele segurava o pincel em uma das mãos e tinha um rolo de pergaminhos na outra. Parecia pronto para lutar contra os dois.
“Primeiro você, Yota. Seu dever é defender Aiko.” Ele falou e Yota entendeu. Ele sabia que a única forma que o garoto usaria os seus jutsus seria enquanto protegesse outras pessoas. “Aiko, você pode também tentar se defender sozinho, Aoi, você também. Porém acredito que sozinho não vai ter como.” Comentou e riu, confiante de suas habilidades.
“Não precisa ficar nervoso, você consegue.”Aiko disse se aproximando de Yota, segurando a sua mão por alguns segundos e sorrindo para ele. “Eu já vi seus desenhos. Isso aqui vai ser divertido.” E riu, e o genin retribuiu com um sorriso desconcertado, o nervosismo óbvio.
Yota respirou fundo e escutou de longe o aviso de que Urie havia começado. O jounin desenhou rápido no papel algo e soltou quase na mesma hora um grande cachorro que foi rapidamente em direção a Aiko.
De reflexo, Yota pulou para frente do Inuzuka e puxou também sua tinta e seus papéis, e rapidamente desenhou um grande gorila que recebeu o ataque no lugar fazendo uma grande explosão de tinta, mas parecia que aquilo era apenas uma distração de Urie que corria por entre os lados junto com duas cobras que quase de imediato pularam e ficou entre os dois fazendo com que Aiko e Yota se afastasse.
“Preste atenção nele.” Urie falou e Yota se virou para Aiko que tentava se escapar de outro animal. O garoto pensou que havia acabado com o cachorro, mas ele havia apenas destruído o seu gorila. Ele precisava colocar mais força em seu chakra para ele aguentar ataques das invocações de Urie.
Yota se viu recuando por alguns segundos, porém respirou fundo e conseguiu também desenhar cobras. A dele um pouco diferente das de Urie que invés de serem animais normais, o rosto delas era um pouco maior e as presas pareciam de um animal carnívoro. O animal de tinta pulou em direção ao animal e perfurou o mesmo fazendo com que ele se dissipasse em tinta. Dessa vez, tinha realmente destruído ele, porém Urie parecia não satisfeito.
Havia dessa vez criado um grande pássaro que parecia voar de cabeça em direção a eles. Porém Yota já havia entendido, ele queria apenas distrair o genin com ataques envolvendo os dois, enquanto atacasse o real alvo que era Aiko. Então pulou em direção ao Inuzuka e o segurou fazendo com que desviasse do ataque. E quando pousaram no chão, o garoto puxou o pincel e desenhou um tigre que saiu voando de seu papel em direção a Urie que riu do outro finalmente ter tido a coragem de atacá-lo.
Aiko se sentia desconfortável não podendo usar os seus próprios ataques naquela situação, mas sabia que era importante para Yota superar aquela barreira, e sabia que na sua hora Yota também confiaria nele. Aoi também se manteve surpreendentemente calma naquela situação, pois aos poucos criou uma confiança com o genin.
Urie desviou para o lado e novamente desenhava outra coisa e Yota já estava pronto para o contra-ataque com o pincel em mãos. Dessa vez, dois tigres apareceram e pareciam que iam na direção dos dois, então a única coisa que Yota pode fazer era repetir o mesmo desenho para que pelo menos os ataques se chocassem.
Um dos tigres pulou se desviando dos tigres de Yota e abriu a boca em direção ao genin, antes de se transformar em tinta. Aiko balançou as garras enquanto ria. “Ok, só foi essa vez.” Disse, rindo esticando a mão para ajudar Yota a se levantar. “Me dá cobertura.” E o garoto apenas confirmou com a cabeça. Parecia que o treinamento tinha saído um pouco do foco, mas Urie conhecia os dois e sabia que esse era o caminho que a mente super competitiva de Aiko iria seguir e sabia que Yota não deixaria ele se machucar. Tudo estava indo conforme os planos do escritor.
O Inuzuka fez com que Aoi se transformasse em uma cópia sua e correram em direção a Urie que parecia estar se divertindo bastante. O mestre jogou kunais em direção a eles, e Yota riu, começando a se divertindo levemente, quando desenhou rapidamente alguns pássaros que defenderam Aiko, deixando que se aproximasse de Urie.
Yota estava distante então não pode ver exatamente a velocidade da luta entre os dois, mas dava para perceber o taijutsu evoluído dos dois. Aiko parecia estar se divertindo e Aoi também, mesmo com Urie se desviando com facilidade dos ataques. Yota entendia como aquilo poderia ser divertido para eles, mas ainda sim, a idéia de que eles podiam se machucar.
“Observe suas costas.” Yota escutou e pulou para frente conseguindo se desviar do clone de Urie que ria do mesmo. Porém dessa vez, o genin estava tão dentro do treino que puxou sua kunai e foi em direção a ele sendo interrompido por outra arma do outro. “Isso!” Urie disse, enquanto empurrava o outro com o pé para que pudesse se afastar.
Yota pode ver que iria desenhar outra coisa e reparou que aquele ali era o original. Antes que pudesse avisar Aiko, dos coiotes feitos de tinta pularam em sua direção. Agora era o momento que Urie queria que chegasse. Yota iria ter que se defender sozinho ali.
O genin se desviou de um deles e conseguiu desenhar um macaco que pulou em direção ao coiote fazendo com que os dois animais se destruíssem em tinta. Porém, pela surpresa de Urie, que esperava que ele fosse desenhar só aquilo, um grande cachorro apareceu, o mesmo do seu treino, só que dessa vez enorme pulou em sua direção. Urie teve que pular para o lado e atacar o animal com os pés, mesmo que não conseguissem conter a felicidade dos lábios.
“Pronto!” Disse, alto. “Muito obrigado, Aiko!” E Yota levantou a sobrancelha não entendendo muito bem a situação por alguns segundos, mas caiu em si quando reparou que Aiko caminhava calmamente em direção a eles. A única forma de fazer com que Yota lutasse ou até mesmo atacasse Urie era em um treinamento como aquele. Onde ele estaria realmente se divertindo.
A idéia de que tudo era uma brincadeira era algo bem específico naquela situação, mas se era o jeito que havia funcionado naquele momento talvez fosse mais fácil futuramente para que Yota pudesse usar as suas técnicas para proteger pessoas de situações realmente perigosas, mas ele ainda enxergava como passos pequenos para o jovem.
“Vocês dois, eu fiz comida. Vamos lá.”
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- 2x de Treinamento de Chakra. Número de Palavras: 1391
.Grande Reserva de Chakra — Primário
Descrição: Por alguma razão inexplicável, o personagem já nasceu com uma quantidade anormal de chakra em seu corpo, o que lhe conferiu uma gama de possibilidades em uma batalha séria.
Influência: O limite de chakra máximo é duplicado.
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Descrição: O personagem possui a capacidade natural de executar, aprender e consequentemente combater de forma eficiente o ninjutsu.
Influência: Há um gasto de -35% nos ninjutsus a partir do rank C (não é válido para gastos separados e só funcionam em Ninjutsus puros). Recebe-se 1 PdA em ninjutsu.
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Descrição: O usuário é conhecido por todos por algum bom feito! Tem facilidade em fazer amizades. Parece ser uma boa pessoa e todos conseguem gostar e cooperar com você com mais facilidade.
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Gostei de como a falta de agressividade pode ser refletida nos talentos negativos que o personagem tem, a interação também foi muito bem desenvolvida.
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