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[Missão/C] ─ Serpentes do Mar
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Gwyn
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Gwyn
Os cantos das aves marinhas e o colidir das ondas do mar eram os sons que decoravam o ambiente. O som de moedas de ouro tilintantes não era a decoração do ambiente, mas o objetivo dele. Junto de risadas e de um navio que atracava. — Bem, acho que isto está bom para um começo nesta merda de país. — Calmamente entoava um dos homens. Eram cerca de quinze ou vinte no total, e todos se vestiam como marinheiros, ou bandidos, ou uma estranha mistura entre ambos. — E então? — Continuou o homem de antes, que parecia estar coordenando a empreitada. Dirigiu a pergunta a um de seus homens cujos olhos se mantinham fixados em um mapa local, rudemente desenhado. — Bem... — Começou a redarguir, demorando a tirar os seus olhos concentrados do desenho que anelavam. — Continuo acreditando que esta é o arquipélago de Fubuki, chefe. Estaremos bem aqui até a poeira abaixar. — Concluiu, com sua voz ríspida e fina. A partir daí, um mero gesto com o dedo indicador do líder do bando fazia com que os músculos e brutamontes começassem a fazer os preparativos para atracar e carregar os enormes caixotes cheios de moedas. Enquanto a maioria deles se parecia, falava e agia como um pirata qualquer, o homem que dava as ordens não. Era calmo. Contido. Havia perspicácia em seus olhos. O que ele estava planejando?
Em um país que é formado por arquipélagos, como é o caso do País da Água, pode ser difícil ser capaz de reforçar a lei nas ilhotas mais isoladas e próximas das fronteiras. Para isto, uma medida que havia sido recentemente implementada era a instalação de Postos Avançados: Pequenas bases policiais que podem ser facilmente montadas e desmontadas e que, se dessem certo, se espalhariam por todo o país. Alguns destes postos já haviam sido montados, inicialmente, no sudoeste do país – o lado do País que mais estava exposto a visitas do mar. Esta era uma provisão local, que provavelmente não havia sido profundamente analisado e nem teria chego aos olhos ou ouvidos das figuras de alto escalão do país, e, provavelmente, não precisaria de qualquer forma. Afinal de contas, estes policiais e ninjas de baixo escalão que iriam compor os postos avançados provavelmente acabariam lidando apenas com batedores de carteira e falsificadores de recibos. Ao longo das últimas semanas, os postos avançados haviam começado uma nova rotação, para que se expandissem para territórios mais próximos das fronteiras e para que pudessem lidar com mais casos. Todos os policiais e os habitantes das ilhas menores estavam muito animados com estas novas mudanças, e talvez esta fosse a solução certa para acabar com os crimes menores no país, no fim das contas.
— COMO ASSIM?!? — Vociferou Aoki, o baixinho e carrancudo supervisor dos postos avançados do sudoeste. Após o seu rompante, o som de sua mão batendo em sua mesa de madeira fez com que metade dos oficiais presentes pulasse de susto. — S-sim, senhor. Sete milhões foram roubados em caminho à Kirigakure, e- — Não teve tempo de concluir. — Eu já entendi, seu merda! — Aoki estava suando, agora. — Como vocês não conseguiram repelir um navio do tamanho daqueles? No mínimo pedir por reforços! Vocês não viram a porra de um cargueiro se aproximando de um navio que carregava metade dos lucros mensais de um dos bancos centrais? Vocês tem ideia da merda colossal em que eu me encontro agora?!?!?!? — Continuou reclamando, como se isto fosse melhorar a sua situação de alguma forma. Não demorou muito para que percebesse que suas reclamações não iriam mudar nada, e, então, finalmente recobrou a sua consciência: — Peguem a porra dos documentos oficiais. Irei mandar uma carta para Kirigakure. AGORA! — Terminou, bradando. Com uma pena em mãos, Aoki começou a preencher um pedido de reforços para Kirigakure. Convocaria dois Chunins e um Genin, um modus operandi que já estava sendo aplicado em outros postos avançados que estavam tendo problemas no passado. É apenas presumível que Aoki esconderia os detalhes mais sórdidos, como “sete milhões” e “banco central” para que não fosse imediatamente destituído. Mas a sua carreira não seria salva apenas por algumas acrobacias ortográficas ao redigir a sua carta, e sim pela eficiência dos reforços que lhe seriam enviados. Muita coisa estava em jogo.
[...]
Em um país que é formado por arquipélagos, como é o caso do País da Água, pode ser difícil ser capaz de reforçar a lei nas ilhotas mais isoladas e próximas das fronteiras. Para isto, uma medida que havia sido recentemente implementada era a instalação de Postos Avançados: Pequenas bases policiais que podem ser facilmente montadas e desmontadas e que, se dessem certo, se espalhariam por todo o país. Alguns destes postos já haviam sido montados, inicialmente, no sudoeste do país – o lado do País que mais estava exposto a visitas do mar. Esta era uma provisão local, que provavelmente não havia sido profundamente analisado e nem teria chego aos olhos ou ouvidos das figuras de alto escalão do país, e, provavelmente, não precisaria de qualquer forma. Afinal de contas, estes policiais e ninjas de baixo escalão que iriam compor os postos avançados provavelmente acabariam lidando apenas com batedores de carteira e falsificadores de recibos. Ao longo das últimas semanas, os postos avançados haviam começado uma nova rotação, para que se expandissem para territórios mais próximos das fronteiras e para que pudessem lidar com mais casos. Todos os policiais e os habitantes das ilhas menores estavam muito animados com estas novas mudanças, e talvez esta fosse a solução certa para acabar com os crimes menores no país, no fim das contas.
— COMO ASSIM?!? — Vociferou Aoki, o baixinho e carrancudo supervisor dos postos avançados do sudoeste. Após o seu rompante, o som de sua mão batendo em sua mesa de madeira fez com que metade dos oficiais presentes pulasse de susto. — S-sim, senhor. Sete milhões foram roubados em caminho à Kirigakure, e- — Não teve tempo de concluir. — Eu já entendi, seu merda! — Aoki estava suando, agora. — Como vocês não conseguiram repelir um navio do tamanho daqueles? No mínimo pedir por reforços! Vocês não viram a porra de um cargueiro se aproximando de um navio que carregava metade dos lucros mensais de um dos bancos centrais? Vocês tem ideia da merda colossal em que eu me encontro agora?!?!?!? — Continuou reclamando, como se isto fosse melhorar a sua situação de alguma forma. Não demorou muito para que percebesse que suas reclamações não iriam mudar nada, e, então, finalmente recobrou a sua consciência: — Peguem a porra dos documentos oficiais. Irei mandar uma carta para Kirigakure. AGORA! — Terminou, bradando. Com uma pena em mãos, Aoki começou a preencher um pedido de reforços para Kirigakure. Convocaria dois Chunins e um Genin, um modus operandi que já estava sendo aplicado em outros postos avançados que estavam tendo problemas no passado. É apenas presumível que Aoki esconderia os detalhes mais sórdidos, como “sete milhões” e “banco central” para que não fosse imediatamente destituído. Mas a sua carreira não seria salva apenas por algumas acrobacias ortográficas ao redigir a sua carta, e sim pela eficiência dos reforços que lhe seriam enviados. Muita coisa estava em jogo.
- Considerações:
- — Missão rank C para @Itto;
— De início, deverá apenas narrar o seu recrutamento através de uma convocação oficial e sua saída da vila;
— O tópico para o lançamento de dados ao longo desta missão encontra-se aqui;
— Qualquer dúvida, sugestão ou afins, contate-me via mensagem privada ou discord: Arthur#1587.
Vila : Sem vila
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Itto
Genin — Kiri
Eu transpunha a soleira da porta, para sair, quando apareceu um oficial e me entregou esta carta:
— Diga que irei. — disse ao terminar de ler a carta. Todavia, já não tinha mais ninguém a minha frente. O oficial carteiro sumira tão rapidamente quanto chegara.
Foi talvez a primeira vez que recebi uma convocatória com um tom tão emergencial assim. Eu era ainda um novato no ramo, e do alto da minha inocência, este fato suscitou em mim até uma ponta de vaidade.
Desde a minha graduação elegi no lugar mais povoado da Vila oculta da Névoa uma habitação modesta — uma quitinete —, onde eu metia a mim mesmo e a minha solitude. Não era monge mas queria como eles a paz e o bem. A solidão não era absoluta, nem o sossego, como a presente convocatória exemplifica.
Dobrei a carta, a pus no bolso, desci os degraus e contornei a alameda bem cuidada. Em pouco tempo percorri a via principal, aquela artéria vital da aldeia, até alcançar e atravessar o portão limite que faz fronteira com o exterior. Viajei seguindo o endereço e as indicações pelo caminho, na direção sudoeste do País da Água. Busquei a embarcação adequada para a travessia entre as ilhotas e assim fui. Alcançaria o respectivo posto avançado em breve.
“22 de junho – Outono.
Carta Convocatória
À
Kaguya Yoshiaki,
Rua Principal, Centro.
Por meio desta convocamos Vossa Senhoria — em caráter obrigatório — para que compareça ao Posto Avançado nº X da região sudoeste.
(assinatura)
(nome do responsável)
(cargo e patente)
(endereço)”
— Diga que irei. — disse ao terminar de ler a carta. Todavia, já não tinha mais ninguém a minha frente. O oficial carteiro sumira tão rapidamente quanto chegara.
Foi talvez a primeira vez que recebi uma convocatória com um tom tão emergencial assim. Eu era ainda um novato no ramo, e do alto da minha inocência, este fato suscitou em mim até uma ponta de vaidade.
Desde a minha graduação elegi no lugar mais povoado da Vila oculta da Névoa uma habitação modesta — uma quitinete —, onde eu metia a mim mesmo e a minha solitude. Não era monge mas queria como eles a paz e o bem. A solidão não era absoluta, nem o sossego, como a presente convocatória exemplifica.
Dobrei a carta, a pus no bolso, desci os degraus e contornei a alameda bem cuidada. Em pouco tempo percorri a via principal, aquela artéria vital da aldeia, até alcançar e atravessar o portão limite que faz fronteira com o exterior. Viajei seguindo o endereço e as indicações pelo caminho, na direção sudoeste do País da Água. Busquei a embarcação adequada para a travessia entre as ilhotas e assim fui. Alcançaria o respectivo posto avançado em breve.
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~ Kaguya Yoshiaki~
O caminho do jovem Kaguya não era desviado de forma alguma, seguia rumo à aquele posto de controle que ele sabia onde ficava. Apesar de isenta de problemas, a caminhada era longa e cansativa, passava por um bom tempo andando, por crianças que brincava na rua apesar do clima enevoado daquela vila, principalmente no outono, até finalmente chegar no local indicado.
Via ali parados dois ninjas aparentando ser pouca coisa mais velhos que ele e um homem adulto que ao avistar a chegada do Kaguya já se prontificava com toda simpatia. - Opaa você deve ser o gennin que mandaram pra cá. Venha junte-se a nós, eu sou o encarregado daqui, Tsuchi Nahin, mas pode me chamar apenas de Tsuchi. - O homem falava despreocupado, como se não tivesse um outro compromisso. - Estes são Noira e Kazuki, serão seus companheiros nessa convocação. Apontava respectivamente para um garoto mal encarado que tinha um cabelo preto espetado para cima usavando sua bandana pendurada no pescoço e o outro de cabelos ruivos jogados em frente aos olhos, deixando quase imperceptivel sua iris, além de uma grande cicatriz saindo da orelha e indo à ponta do nariz, mesmo assim calejado, o ruivo sorria e acenava.
- Certo, agora que estão todos aqui, vou passar os detalhes, os membros de patente mais alta que guardam essa torre estão sendo enviados para uma missão muito importante, portanto, é dado a vocês o objetivo de cuidar deste local, precisamos que vigiem e circulem um pouco por aqui em busca de algo que pareça suspeito. Decidam entre vocês quem ficara com qual parte, pois também não estarei aqui.
O jonnin dizia andando de um lado para o outro e falando de forma descontraída, não parecia preocupado em deixar três jovens tomando conta daquele posto, e no fim de suas palavras ooutro já seguia seu caminho para ir embora. - Só mais um adendo, mantenham o lugar limpo e caso vejam algum dos procurados, que estão no mural da entrada, não exitem em prendê-los, mas cuidado ao agir sem reforços.. Fui.
Não parecia ser costumeiro que um posto de controle fosse abandonado por membros de elite e deixado à deriva de ninjas em baixas patentes, mas isso ocorria e poderia intrigar um pouco os jovens, possívelmente encontrariam informações sobre o caso na sala superior do lugar, que o jonnin descuidado deixava de porta aberta ao sair às pressas.
.
~ Considerações ~
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▲ Vamos lá, você tem liberdade para decidir o que fará a seguir, considere que você possuí a menor patente ali, tem liberdade para interpretar os dois chunnins caso deseje.
▲@Itto
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Itto
Genin — Kiri
Pus fim a longa viagem e surgi no destino indicado pela carta. Assim que alcancei o posto avançado, dei de cara com um grupo de ninjas, os quais me receberam e eu vos retribui com cumprimentos formais e discretos, sorrindo sutilmente, sem que a boca participasse da expressão. O oficial responsável pela operação realizou um pronunciamento alegre e expansivo, como num improviso, algo um tanto quanto incomum nestas circunstâncias, e ademais, feito isso, despediu-se sucintamente e escafedeu-se, deixando o posto avançado de controle inteiramente ao cargo de apenas três jovens ninjas, eu incluso, sendo inclusive o mais inexperiente entre eles.
— O pirralho pode ficar aqui no posto fazendo a limpeza... — disse o Noira, o garoto mal encarado de cabelos pretos, se referindo a mim. — Eu e Kazuki faremos a ronda. — concluiu, já tomando rumo.
— Hei, eu não sou pirralho!... — protestei inutilmente, vendo-os se afastar.
— Qualquer coisa dá um grito. — respondeu Kazuki, o garoto de cabelos ruivos e uma cicatriz gigante na cara, com um tom compreensivo e apaziguador, já acompanhando o Noira para fazer a escolta nos arredores do local.
— Que saco!... — bravejei, extravasando a minha frustração.
Todavia, no instante seguinte eu comecei a perceber as vantagens da minha tarefa. Depois de uma longa viagem a pé, um leve descanso para as pernas não seria tão mal assim. Adentrei-me no posto e subi pelas escadas, visando alcançar a guarita que me disponibilizaria uma vista mais privilegiada do local. E entre um ponto e outro, ir-me-ia aproveitar da privacidade para bisbilhotar com atenção o interior do posto, as salas, como eram os móveis, etc. Observava tudo com olhos curiosos.
— O pirralho pode ficar aqui no posto fazendo a limpeza... — disse o Noira, o garoto mal encarado de cabelos pretos, se referindo a mim. — Eu e Kazuki faremos a ronda. — concluiu, já tomando rumo.
— Hei, eu não sou pirralho!... — protestei inutilmente, vendo-os se afastar.
— Qualquer coisa dá um grito. — respondeu Kazuki, o garoto de cabelos ruivos e uma cicatriz gigante na cara, com um tom compreensivo e apaziguador, já acompanhando o Noira para fazer a escolta nos arredores do local.
— Que saco!... — bravejei, extravasando a minha frustração.
Todavia, no instante seguinte eu comecei a perceber as vantagens da minha tarefa. Depois de uma longa viagem a pé, um leve descanso para as pernas não seria tão mal assim. Adentrei-me no posto e subi pelas escadas, visando alcançar a guarita que me disponibilizaria uma vista mais privilegiada do local. E entre um ponto e outro, ir-me-ia aproveitar da privacidade para bisbilhotar com atenção o interior do posto, as salas, como eram os móveis, etc. Observava tudo com olhos curiosos.
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~ Kaguya Yoshiaki~
Yoshiaki era imediatamente abandonado pelos seus colegas que abusavam de sua autoridade para escapar de tarefas chatas, deixando errôneamente o mais inexperiente para tomar conta do local sozinho. Por outro lado, o gennin não parecia se importar tanto assim por estar acompanhado apenas dos móveis daquela construção.
Quando tirava um tempo para ver o lugar, notava apenas um grande salão com janelas extensas de modo que permitia quase uma visão de ponto a ponto e um quadro com dois desenhos colados, um homem que devia ter por volta de seus 50 anos, já esbanjando de rugas e cabelos brancos pela idade, e outro mal encarado careca, um bigode curvando as pontas para cima e uma cicatriz em X na bochecha. Também no lugar duas mesas em formato de L posicionadas, em uma era possível ver alguns desenhos quase realistas, se não fossem feitos em tons de cinza, enquanto na outra mesa algumas shurikens estavam jogadas no canto e uns papeis com observações anotadas, como uma espécie de relátorio de vigilia.
A parte interessante e que poderia atiçar a curiosidade do Kaguya era a única sala reservada do local, que talvez por descuído estava com a porta completamente aberta. Ao entrar o ninja podia ver que o lugar era o mais cheio dali, enquanto o salão parecia deserto de conteúdo, a sala possuía armas ninja posicionadas na parede, bem como dois armários repletos de livros, estes em sua maioria focados em anatomia e ciências biológicas. Em cima da mesa estava o item que mais atentava à curiosidade de qualquer um que entrasse ali, ao lado de um amontoado de papéis, tinha um arquivo com a escrita "Confidencial X". Dentro desta sala também havia um corredor que chegava à uma prisão vazia de detentos, com apenas uma sela muito pouco cuidada.
Ainda andando para conhecer o lugar, subia pelas escadas ao canto do salão principal e chegava no topo da construção, um lugar pouco amplo, que mostrava o motivo do design em cone daquele posto de vigia. Uma única cadeira estava ali em um canto, mostrando a solidão que deveria ser estar naquela posição. Olhando ao horizonte podia ver a exata imagem do desenho na mesa de outrora, que fazia dar ainda mais créditos ao artistas, tamanha perfeição nos detalhes, claro que haviam diferenças, mas era uma visão surpreendente e linda das ilhas de Kirigakure, um ponto privilegiado próximo ao mar, cujo ainda podia ver um navio viajar pelas águas calmas. A névoa fraca permitia a contemplação ainda melhor daquela vista, um pouco afastados era possível ver duas imagens andando por entre arvores, as cores de seus cabelos delatavam ser os chunnins que pareciam andar sem preocupações. Não muito longe dali uma vila não muito simples, onde era possível ver a movimentação de alguns civis. Algumas opções ficavam a mercê da decisão do jovem Kaguya, começaria a limpar o lugar? Quebraria as regras ao ler um arquivo confidencial? Talvez aproveitasse a solidão para brincar com as armas ninja na sala do encarregado, ler alguns livros? Ou ficaria ainda vigiando as redondezas?
.
~ Considerações ~
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Genin — Kiri
Entrei no posto de controle com certa displicência. Mas pouco a pouco, o meu espírito investigativo foi crescendo, até o ponto em que eu já estava a ocupar-me ativamente com o exame muito atento daquele lugar, repleto de novidades. Esbugalhei indiscretamente os olhos curiosos e vi um quadro com retratos de dois homens, desenhados à mão. Quem seriam? Provavelmente o retrato falado de dois suspeitos. Continuei andando. Passei por mesas com papéis, e até shurikens. Quando cheguei a um certo ponto me contive. Havia uma sala reservada, com a porta entreaberta. Fiquei intrigado e meti-me onde não era chamado.
Analisei o interior da sala escrupulosamente, e pude observar muitas armas, muitos livros e até uma pequena cela vazia, já de primeira vista. No instante seguinte, eu lancei os olhos para uma mesa, na qual possuía um papel escrito “Confidencial X”. A sede inexaurível de saber o quê aquele texto continha venceu facilmente o receio de transgredir alguma regra, pois, afinal das contas, tal informação poderia vir a ser útil para me precaver de um possível perigo e, com isso, tentar a ajudar os inocentes desavisados. Estudei meticulosamente o documento.
Depois, continue até o topo do posto, ajeitei a única cadeira, sentei-me nela, e contemplei o vasto Horizonte, vigiando nas cercanias as movimentações humanas que passeavam pelas ilhas e o vasto oceano.
Analisei o interior da sala escrupulosamente, e pude observar muitas armas, muitos livros e até uma pequena cela vazia, já de primeira vista. No instante seguinte, eu lancei os olhos para uma mesa, na qual possuía um papel escrito “Confidencial X”. A sede inexaurível de saber o quê aquele texto continha venceu facilmente o receio de transgredir alguma regra, pois, afinal das contas, tal informação poderia vir a ser útil para me precaver de um possível perigo e, com isso, tentar a ajudar os inocentes desavisados. Estudei meticulosamente o documento.
Depois, continue até o topo do posto, ajeitei a única cadeira, sentei-me nela, e contemplei o vasto Horizonte, vigiando nas cercanias as movimentações humanas que passeavam pelas ilhas e o vasto oceano.
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~ Kaguya Yoshiaki~
Sem controlar muito bem seus impulsos de curiosidade, o Kaguya abria o envelope para investigar o conteúdo da carta.
Tsuchi, temos uma urgência. 7 milhões foram roubados de nós, vai ser um problema gigantesco para mim se eu não resolver isso meu amigo. Por favor, mobilize seus homens para o posto avançado sudoeste 3, preciso de o máximo de homens possível para iniciar a busca, não posso contar para todos que fomos roubados ou estarei com grandes problemas, toda.minha carreira vai para o lixo, mas eu confio em você.
Ass. Himura Aoki.
O conteúdo da carta podia parecer mais raso do que um arquivo confidencial poderia ser, era apenas um pedido de um amigo, que justificava o motivo do encarregado ali sair as pressas do posto, em questões politicas aquela informação poderia vir a ser muito útil para Yoshiaki.
O jovem colocava no lugar aquele envelope, tomando certeza de que não suspeitariam que ele abrira para xeretar. Por fim, subia ao topo da torre, local onde ficava por bastante tempo, os minutos eram angústiantes com o tédio dali, faziam tudo parecer mais lento, os dois chunnins eram vigiados pelo gennin no topo do posto de vigilia, onde eram vistos andar de um lado para o outro despreocupados.
Algumas horas depois, seria dificil para Yoshiaki dizer com precisão o tempo passado, talvez 2 ou 3 horas, a dupla de chunnin estavam sentados a beira de um lago. Na realidade, o ruivo parecia sentado com os pés dentro da água, enquanto o colega andava de um lado para o outro impaciente. O tédio não parecia assolar apenas o jovem na vigilia.
De repente, um súbito grito de ajuda era escutado pelo Kaguya, uma voz feminina, gritando por socorro e anunciado que havia sido roubada, a atenção do shinobi vigia era chamada imediatamente, o que o fazia olhar para o local de imediato e ainda ver um homem correndo com algima coisa em seus braços.
Noira e Kazuki pareciam estar longe demais para ouvir o chamado de ajuda, mas poderiam ser alertados por Yoshiaki.. Ou o gennin poderia abandonar sua posição e tentar resolver o problema sozinho, afinal de contas, os dois Chunnins haviam menosprezado ele horas atrás, por que ficariam com o mérito? A decisão ficava.
.
~ Considerações ~
- Observações:
▲ Fim de semana eu acabo dando uma sumida mesmo, mas te compenso isso em double pela semana caso você poste. o7
Caso resolva ir atrás do ladrão vc precisará rolar um dado de rastreio e narrar de acordo com o resultado, por outro lado se quiser gritar para alertar os colegas, pode narrar os seus comandos para chegarem até o alvo que vc vai continuar tendo visão caso permaneça no seu mesmo lugar.
▲@Itto
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Itto
Genin — Kiri
Havia mais de duas horas que eu estava ali, na guarita do alto da torre, vigiando as movimentações daquela ampla e vistosa localidade litorânea. Era um longo período de espera que se prolongava além do imaginado. Eu me mantinha à espreita naquela cobertura, ficando de emboscada e colhendo informações, como um caçador, relembrando das sigilosas informações que obtive quando discretamente li aquela carta. Porém, até agora não tinha visto nada de relevante e o tédio era o meu maior inimigo. Eu buscava paciência para resistir a todo o decurso de horas inteiras a fio sem respiro nem pestanejo, e sem perder de vista o objetivo da missão.
— ... olha lá os dois inúteis... — sussurrava, toda vez que a minha visão cruzava com os dois chunnins vagabundeando a esmo.
Porém, de repente, do meu ponto de vista eu pude testemunhar um assalto. A pobre mulher, vítima do assalto, gritava, e, enquanto eu via o assaltante a correr, hesitei um instante, com a dúvida de pedir o auxílio daqueles dois inúteis ou não. Mas, o ladrão poderia ser o mesmo referido na carta confidencial. A gravidade da situação transcendia toda e qualquer picuinha que pudesse haver entre eu e os meus colegas. E, sendo assim, debrucei-me no parapeito e chamei os inúteis a todo pulmão. Assim que eu conseguisse chamar a atenção dos meus colegas chunnin, iria apontar freneticamente na direção do ladrão, indicando a sua localização. “Vamos lá seus inúteis, façam alguma coisa!...” pensava, aflito pela situação e querendo ajudar a pobre mulher.
— ... olha lá os dois inúteis... — sussurrava, toda vez que a minha visão cruzava com os dois chunnins vagabundeando a esmo.
Porém, de repente, do meu ponto de vista eu pude testemunhar um assalto. A pobre mulher, vítima do assalto, gritava, e, enquanto eu via o assaltante a correr, hesitei um instante, com a dúvida de pedir o auxílio daqueles dois inúteis ou não. Mas, o ladrão poderia ser o mesmo referido na carta confidencial. A gravidade da situação transcendia toda e qualquer picuinha que pudesse haver entre eu e os meus colegas. E, sendo assim, debrucei-me no parapeito e chamei os inúteis a todo pulmão. Assim que eu conseguisse chamar a atenção dos meus colegas chunnin, iria apontar freneticamente na direção do ladrão, indicando a sua localização. “Vamos lá seus inúteis, façam alguma coisa!...” pensava, aflito pela situação e querendo ajudar a pobre mulher.
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~ Kaguya Yoshiaki~
Deixando as desavenças de lado o jovem Kaguya tomava possívelmente a melhor decisão naquela situação, afinal, abandonar o seu posto poderia lhe custar muito, uma vez que estando sozinho ali, ele era o único protetor do lugar.
Gritava aos chunnins, deixando seus pulmões trabalharem o ar e sua garganta os berros que dava enquanto apontava para um determinado local. Podia ver os dois chunnins olhando para ele, apesar da distância e a dificuldade de enxergar as feições dos dois julgados inúlteis, Yoshiaki conseguia perceber o susto de surpresa que ambos levavam e logo começavam a correr com os braços balançando para trás.
Os ninjas seguiam em grande velocidade para o local, e o que o gennin podia ver era que em determinado momentos ambos se separavam ao se verem sem saber pra onde seguir com precisão. Outra coisa admirável que podia ser notada era a velocidade que eles agiam, o ruivo seguia direto de encontro com a mulher, enquanto o colega esquentadinho corria na direção apontada por Yoshiaki. Após alguns poucos minutos dialogando com a mulher, uma conversa que o gennin não conseguia ouvir, o ruivo também saia correndo do local em direção de seu companheiro.
Novamente, abandonado e sem adrenalina de uma ação estava o Kaguya que não tinha mais visão de seus colegas. Infelizmentr nem sempre ser um ninja significava o glamour de batalhas sangrentas e temerárias, algumas vezes tudo se resumia a ficar a espreita, apenas observando, e isso era uma lição muito útil que Yoshiaki poderia tirar daquela situação.
Ainda vigiando podia ver que após a conversa com Nahin, a mulher caminhava se mostrando ir na direção do posto de comando onde o gennin estava. Pela distância em que se encontrava acabava demorando um pouco com seus passos lentos até chegar ao posto de controle, agora mais próxima, Yoshiaki podia ver que se tratava não de uma mulher adulta, mas de uma jovem que não aparentava ser muito mais velha que ele, com cabelos longos e negros escorridos até a cintura e uma franja amarrada para trás, claro também o rosto vermelho e marcas das lágrimas que havia derramado.
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~ Considerações ~
- Observações:
▲ Hora de consolar a pobre moça vitima do furto, da mesma forma que narrou os chunnins você pode fazer com ela.
▲@Itto
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Itto
Genin — Kiri
Eu possuía uma visão privilegiada de toda a vasteza territorial da região, desde cima da torre de controle, e pude observar todo aquele rebuliço. A perseguição discorria para o lado que eu apontara o braço aos meus colegas, e na outra ponta, jazia a vítima do crime, que agora, recuperada do susto e acudida, vinha caminhando a passos contados na direção da torre em que eu me encontrava.
A certa altura, pude me certificar que a intenção dela era realmente chegar até o posto de controle para perguntar alguma coisa, talvez. Tendo isso em vista, acenei a ela, brevemente, e desci até a porta de entrada do posto.
Ela era jovem, para a minha surpresa, quase da minha idade. Sua fisionomia estava visivelmente abatida, era natural. Senti um misto de empatia e alegria neste momento, que derivava do fato de que ela estava em segurança justamente por conta dos meus serviços e da minha vigilância.
Pouco antes da sua chegada na entrada principal do posto, tive uma singela ideia e entrei subitamente. Iria tentar buscar algum copo d’água ou coisa parecida com a intenção de acalmá-la e tranquiliza-la, pois, o simples ato de beber ou comer nos causa efeitos reconfortantes, pensei, no auge da minha inocência de menino novo.
— ... muito obrigada!... — agradeceu a pobrezinha, levando o copo aos pálidos lábios usando as mãos trêmulas.
— Fique tranquila! Os meus ajudantes irão capturar o bandido e os seus pertences serão recuperados... — falei, usando uma voz impostada para impressionar, com tom firme e confiante, e dando uma disfarçada risadinha ao falar a palavra “ajudantes”. Esta foi apenas uma forma bem humorada de me vingar daqueles inúteis.
A certa altura, pude me certificar que a intenção dela era realmente chegar até o posto de controle para perguntar alguma coisa, talvez. Tendo isso em vista, acenei a ela, brevemente, e desci até a porta de entrada do posto.
Ela era jovem, para a minha surpresa, quase da minha idade. Sua fisionomia estava visivelmente abatida, era natural. Senti um misto de empatia e alegria neste momento, que derivava do fato de que ela estava em segurança justamente por conta dos meus serviços e da minha vigilância.
Pouco antes da sua chegada na entrada principal do posto, tive uma singela ideia e entrei subitamente. Iria tentar buscar algum copo d’água ou coisa parecida com a intenção de acalmá-la e tranquiliza-la, pois, o simples ato de beber ou comer nos causa efeitos reconfortantes, pensei, no auge da minha inocência de menino novo.
— ... muito obrigada!... — agradeceu a pobrezinha, levando o copo aos pálidos lábios usando as mãos trêmulas.
— Fique tranquila! Os meus ajudantes irão capturar o bandido e os seus pertences serão recuperados... — falei, usando uma voz impostada para impressionar, com tom firme e confiante, e dando uma disfarçada risadinha ao falar a palavra “ajudantes”. Esta foi apenas uma forma bem humorada de me vingar daqueles inúteis.
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~ Kaguya Yoshiaki~
A mulher realmente se sentia confortável diante de uma figura que estava ali para protegê-la, o que deixando explicito um dos principais motivos para alguem virar shinobi, a proteção dos mais fracos.
O tempo continuava a passar e nada dos dois garotos, porém, um homem chegava no lugar, enquanto Yoshiaki estava distraído ajudando a pobre jovem. O homem entrava sem pedir permissão ou anunciar uma chegada, o que poderia espantar um pouco, mas fazer os animos se acalmarem ao novo no recinto se pronunciar.
- Sou o Saiako, vim liberar você dos serviços... Onde estão os outros dois? E quem é essa mulher?
Apesar de falar com uma voz firme, Saiako aparentava ser simpatico mantendo um sorriso no rosto enquanto falava.
Esse exato momento chegava Noira e Kazuki, os chunnins taxados de inúteis pelo gennin Kaguya. Entravam no lugar, um carregando a bolsa enquanto o outro mais esquentadinho puxava o bandido por uma corda e gritava com o homem, que ficava de cabeça baixa.
Infelizmente para todos ali, aquele ladrão não era um dos procurados marcados no mural.
O trabalho em equipe deles havia sido excelente e sem a ajuda do Kaguya aquela mulher provavelmente estaria desesperada ainda. O jonnin caminhava carregando o ladrão para dentro da sala onde a cela estava.
.
~ Considerações ~
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Genin — Kiri
No momento em que a jovem de cabelos negros terminava de derramar a última gota do copo em sua sedenta garganta, ingerindo o gole vagarosamente e arfando profundamente em seguida, um novo indivíduo se adentrava na cena. Era o Saiako, o novo encarregado do posto de controle avançado; e veio iniciar a sua ronda e informar o término do expediente do meu eu e dos meus colegas. Por falar nos meus colegas de profissão, estes chegavam agora, também, com uma sincronia perfeita. Vinham com o assaltante imobilizado e com os pertences da vítima do assalto.
Eu recolhi a bolsa da menina, que estava nas mãos do Kazuki, e a devolvi, cerimoniosamente, para a dona.
— Nossa, vocês são tão eficientes! Muito obrigada! — disse a jovem, recebendo a sua bolsa com a sobrancelha arqueada e a fisionomia admirada pela rapidez em que o caso fora solucionado.
— Disponha!... — respondi, triunfante, com um tom de voz forte e assertivo, denotando comicamente uma ponta de orgulho.
Ademais, reportamos todo o ocorrido do dia (menos a parte da carta confidencial) para o oficial que iria nos substituir, seguindo rigorosamente o protocolo, como manda o figurino. Despedi-me, despediram-se, despedimo-nos; e eu, já iniciando o retorno a minha aldeia, ajeitei o meu traje — quimono alinhado — alisei o meu bigodinho fininho, um ralo buço, uma imperceptível penugem no lábio superior recém chegada. Ansiava por uma boa refeição, um bom banho e uma boa cama.
Eu recolhi a bolsa da menina, que estava nas mãos do Kazuki, e a devolvi, cerimoniosamente, para a dona.
— Nossa, vocês são tão eficientes! Muito obrigada! — disse a jovem, recebendo a sua bolsa com a sobrancelha arqueada e a fisionomia admirada pela rapidez em que o caso fora solucionado.
— Disponha!... — respondi, triunfante, com um tom de voz forte e assertivo, denotando comicamente uma ponta de orgulho.
Ademais, reportamos todo o ocorrido do dia (menos a parte da carta confidencial) para o oficial que iria nos substituir, seguindo rigorosamente o protocolo, como manda o figurino. Despedi-me, despediram-se, despedimo-nos; e eu, já iniciando o retorno a minha aldeia, ajeitei o meu traje — quimono alinhado — alisei o meu bigodinho fininho, um ralo buço, uma imperceptível penugem no lábio superior recém chegada. Ansiava por uma boa refeição, um bom banho e uma boa cama.
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