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[Dormitório] — Kiri II
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Amaterasu
Mestre
Dormitório
Shinobi Ascension
Os dormitórios preparados para receber os participantes do Chuunin Shiken são constituídos de duas beliches de concreto, acopladas nas paredes. Não há armários ou suíte, havendo um único banheiro para todo o vilarejo no final do corredor de cada andar. O chão é de madeira e, assim como em todo o prédio, o isolamento térmico é perfeito, permitindo que se aqueçam. Apesar do tamanho limitado, cada dormitório possui uma janela, dando vista para todo o festival preparado para recebe-los.
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Mahina
Chūnin — Konoha
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O País do Ferro tinha seus segredos… Coisas estranhas aconteciam ali e ninguém sabia o que podia ser. Kyoka, a única acordada, tinha que descobrir quem era o inimigo e enfrentá-lo frente a frente.
Foi isso que ela pensava que tinha que fazer, algumas horas atrás…
Horas antes…
O sol fracamente se mostrara para todos do quarto, o céu não era azul, e sim branco, dado o clima do local em que todos estavam. O frio era tamanho que mesmo com tudo fechado dava para senti-lo bater nos ossos e na carne, e com um reforço do cobertor ainda por cima. Parece ironia uma pessoa que controla o calor sentir frio, mas Kyoka não pensara em gastar seu chakra para se aquecer tão cedo no Chūnin Shiken. A garota havia dormido demais no dia anterior, com a viagem marítima, por isso fora a primeira a acordar dentre os três do time. Yoshiaki e Soromon ainda dormiam calmos. Jiro remexia suas coisas procurando algo para se distrair, depois ia até a janela para observar o cenário que estava montado, as feiras que tinham feito para o evento. A chegada deles no País do Ferro foi tão tarde que poucos puderam (ou ninguém) pode aproveitar a inauguração da feira. Viver presa dentro daquele quarto, sem saber quando seriam chamados para o Exame, despertava um pouco de claustrofobia nela, nada grave, para ser justo.
Depois dos seus companheiros acordarem, alguma coisa tinha que mudar… Hm… nada mudou. Eles ficaram somente conversando, falando nada com nada. — Disseram que fomos os últimos a chegar e que estava quase na hora de começar, mas até agora nada. — Kyoka reclamava um pouco, já era quase meio-dia. A única coisa que os entretinham eram o serviço de quarto que ofereceram aos participantes. A comida era realmente boa, e o chá era “ok”.
Algumas horas se passaram, a noite começara a aparecer, o frio se tornava mais forte do que antes, o Sol os abandonava como se fosse um amigo traindo seu grupo, deixando-os a mercê da morte, morte essa que seria o frio de Kyoka e seus amigos. Os olhos de Kyoka se fecharam e ela se concentrava, queria sentir se havia o mínimo de calor possível. Ela sabia que frio é ausência de calor, mas também sabia que poderia produzir calor através de energia cinética. Esfregava suas mãos até que elas se aquecessem, e com isso seu chakra elemental agia na palma de suas mãos, amplificando e mantendo o calor gerado. — Como vocês devem saber, eu controlo o Shakuton, a liberação de calor. Vou aquecer vocês um pouco. — dizia colocando uma mão no ombro de cada um e aplicando o chakra criado neles, logo em seguida nela mesma. — Talvez isso dure até amanhã de manhã. — avisara a eles.
Tudo mudara num piscar de olhos, Kyoka se via sozinha dentro do quarto. Sozinha… não, havia mais alguém ali, mas do lado de fora do quarto, nos corredores. Por algum motivo, as pernas de Kyoka tremiam, mas não de frio, mas de medo. Os sons das correntes se tornavam mais e mais altos, pareciam que estavam vindo para o seu quarto, e realmente estava. Ela queria sair dali, mas não tinha como. Respirava fundo, tinha que colocar a cabeça no lugar. NÃO! ELA TINHA QUE SAIR DALI! Esse era o fim de Kyoka, a garota que queria ser uma heroína? Quando o silêncio reinou, percebera que era o momento de sair. A cada passo que dava para a porta uma lágrima caía de seus olhos. As suas mãos ficaram a poucos centímetros da maçaneta, era a liberdade? Ela se mexia, mas não era por Kyoka. A genin travava completamente. Inspirava ar de forma milagrosa e ganhou força para se afastar da porta. Ela se abria, o frio era tão forte do lado de fora que uma fumaça branca adentrava no cômodo. Uma silhueta estava naquela cortina branca. Jiro engoliu em seco. A presença era pesada, trazia um sentimento de terror junto com algo que simbolizava o fim da jornada daquela menina de cabelos arroxeados.
O que ela não esperava era que, aquela presença assustadora que vinha em sua direção, era algo tão próximo a ela. Talvez sendo alguém desconhecido ela lidaria melhor com a situação, mas e quando for ela mesma na frente?
A Kyoka que estava em sua frente era uma Kyoka machucada, carregando uma bola maciça de metal que a prendia no chão e não a deixava correr, ambos braços estavam queimados, totalmente desfuncionais, mas como ela abrira a porta antes? Seu rosto trazia uma tristeza imensa, assim como a Jiro original chorava ao andar. Ao ver sua imagem daquele jeito, a garota desabou, com os olhos fixados na sua imagem, pensando no que faria, mas seus pensamentos eram turvos, não iam a lugar algum. Aquela Kyoka prisioneira era a representação da falha em ser uma heroína, a Kyoka que falhou em salvar as pessoas no show de seus pais, que matou cerca de cinquenta pessoas e que sobreviveu por causa de sua linhagem, fora presa pela vila até que morresse. O maior medo de Kyoka Jiro: falhar. Ver ela mesma como um fracasso em salvar as pessoas a deixava desnorteada, sem qualquer rumo.
Mas… aquela imagem não estava para matá-la, ou até mesmo atacá-la. Aproximava-se sem quaisquer intenções de atacar. Kyoka tentava ler tudo que aquilo representava, as peças se encaixavam pouco a pouco, enquanto ela se colocava na mesma situação. Num lampejo, ela soltava-se das amarras. Levantou-se e foi em direção a sua imagem e simplesmente… a abraçou.
— Como posso ser a maior heroína se não consigo salvar a mim mesma? — disse calmamente. — Finalmente percebi o que isso significa. — revelava.
- Informações:
- Considerações: Vestes & Ficha.
Time: @Shalom & @Itto.
Equipamento:
Kunai (x5)
Manipulação:Shakuton
Descrição: Liberação de Calor (灼 遁, Shakuton) é uma Kekkei Genkai de Transformação da Natureza. Pakura de Sunagakure usa o Shakuton para aquecer o corpo de um alvo, fazendo com que todo o líquido em seu corpo se evapore e os deixe como um cadáver desidratado. No anime, seu Shakuton é fraco contra Suiton.
HP: 300/300 | CH: 260/300 | ST: 00/03
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Mahina
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— Não deixarei que chegue nesse ponto, não vou falhar... — Kyoka dizia essas palavras enquanto abraçava sua versão "falha". Num piscar de olhos tudo começou a se esvair, a imagem de si mesma virou somente pó que sumiu em pouco segundos. Todo o peso, todo o clima pesado e aterrorizante que estava virou uma calmaria simples. Kyoka sentia um alivio enorme de repente, que a fez suspirar inconscientemente. Parecia que tudo tinha retornado ao normal, e seus amigos... bem, eles estavam paralisados. — Isso tudo foi... um genjutsu? — perguntava-se enquanto analisava Soromon praticamente petrificado. Ela pensou em ajudá-los, mas exitou, pois tinha uma ideia do que se tratava. — O teste começou dentro de nossos quartos... Interessante. — ia até a porta e a abria calmamente. — Boa sorte, meninos, vocês conseguem. — dizia a eles enquanto fechava a porta.
A partir dali, Kyoka decidia conhecer um pouco o País do Ferro... mais ou menos, ela conheceria até aonde pudesse andar.
- Informações:
HP: 300/300 | CH: 300/300 | ST: 00/03
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Itto
Genin — Kiri
O intenso frio me fez ajeitar a gola do grosso haori cor marfim que me cobria, me camuflando inesperadamente bem na brancura onipresente do ambiente nevado. Percorri a trilha, junto aos meus compatriotas, seguindo a direção que o samurai mascarado nos liderava. A passos calmos, adentramo-nos numa espécie de vilarejo localizado no sopé daquela montanha horrenda e imponente. Em pouco tempo, alcançamos o grande hotel, erguido no seio daquela localidade gélida e inóspita; e em companhia de Kyoka e Solomons, me dirigi ao dormitório indicado, depois de percorrermos pelos longos e sólidos corredores da hospedagem reservada ao evento. O quarto era pequeno, mas eu não me importava com isso. O meu interesse estava lá fora. Eu olhava para Solomons e Kyoka com um olhar de cumplicidade, com a certeza de saber que estávamos a compartilhar momentos importantes de nossas vidas. Não conversava muito, como era do meu hábito.
A minha recente chegada me punha com um espírito investigativo e curioso perante aquele país estranho e aqueles samurais esquisitos de armaduras extravagantes. E neste momento, as palavras de Mizukage-sama me vinham a mente, me davam força e me faziam refletir acerca dos motivos da minha jornada neste presente momento. Porquê eu estava aqui? Qual foi a causa que me moveu a querer chegar até esse ponto da minha vida? Apesar de novo, por muitas coisas eu já tinha passado. Traumas passados e suprimidos, abandono, orfandade, traição, violências inenarráveis... Mas, analisando melhor, nenhuma destas circunstâncias serviram de norte para me levar a ser um ninja. O meu jeito ninja tinha que ser encontrado numa disposição particular de meu espírito, no forte sentimento que guiava minha vida...
Algumas horas se passaram, as nossas instruções eram apenas aguardar naquele tedioso quarto, e eu já havia experimentado todos os tipos de refeições que o serviço de quarto nos disponibilizara, restando apenas me resignar na beliche. Anoiteceu, e, não fosse pela maravilhosa capacidade de Kyoka em produzir calor por suas mãos, e em seguida, compartilhar tal calor miraculosamente criado, num sutil toque no meu ombro e no do Solomons, a esperança de resistirmos àquele frio ártico até a manhã seguinte reduzia-se a uma conjectura inverossímil.
— Muito obrigado, Kyoka-chan! Nossa! Ei, Solomons-kun, viu isso!? Que louco esse Shakuton!
O efeito reconfortante no meu corpo, provocado pela liberação de calor de Kyoka, me fez cerrar os olhos de comprazimento. E não é que esta é uma ótima oportunidade para uma sonequinha? Antes, porém, resolvi organizar as minhas coisas, ajeitar a cama, e rapidamente, já estava deitado.
Uma certa inquietação, um certo mal-estar, me perturbava e me impedia de conseguir embalar-me no sono. A princípio, eu imaginei que fosse o nervosismo, a ansiedade ou o enfado. Alguns barulhos estranhos soavam pelo corredor e todo o meu calor corporal, mantido a tanto custo, evaporava instantaneamente. Estranhei, abri os olhos e levantei. Não havia ninguém no quarto, e parecia que, do breu ao meu redor, iriam surgir demônios...
Não era noite, não era dia; não era o dilúculo, não era o crepúsculo; era a hora da angústia e da incerteza. A minha miséria era completa e a falta de uma certeza me dava mais forte a percepção do meu isolamento.
— Que isso?!
Os ruídos metálicos continuavam, e, como nada se via, parecia que vinha do fundo do chão ou eram alucinações auditivas. A realidade só me vinha do pedaço de quarto que eu avistava, tenuemente, a medo, de encontro à porta.
Durante um instante de silêncio, um grande pesar tomou-me por inteiro e tirou-me a vontade de agir. Parecia-me que era bastante a minha autopiedade e eu ia de algum modo dar alívio ao meu sofrimento; mas logo depois a porta se abriu. Vi-me ensanguentado, triste, entregue as trevas interiores, acorrentado como o escravo que sempre fora mas que recusava a aceitar – eu, tão noviço, eu, que me considerava tão bom.
Pela primeira vez, eu senti que a vida tinha coisas realmente desesperadoras e sem solução. Nessas horas eu sempre possuía a mais forte disposição de salvar-me a pele; faria sacrifício de tudo, mas era impossível, impossível! Não havia um meio; não havia um caminho. Eu tinha que ir para o posto de suplício, tinha que subir o meu Calvário, sem esperança de ressurreição.
Pensei um pouco, um nada, e levantei a cabeça; os meus olhos se dilataram e se acenderam num forte brilho flamejante. Ergui-me orgulhosamente, e tive vergonha de ter descido do meu orgulho e que de algum modo fizesse crer aos meus algozes que eles tinham o direito de me escravizar, de me aniquilar a existência.
— Você é um impostor! Suma! — proferi ao meu algoz com firmeza e renovada vivacidade.
HP 300/300 | CK 300/300 | ST 00/04
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Time formado por @Shalom e @Kyoka.
Vestes: Um grande haori branco marfim, de tecido espeço feito para o inverno, servindo de sobretudo, cobrindo o quimono de tecido liso e cinza escuro, com bolsos internos guardando alguns itens, e um hakama negro, amarrado na cintura com uma faixa rústica vermelha escura. Bandana da Névoa amarrada na cabeça. Bolsa presa na faixa.
Aparência.
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Bolsa (20/20):
28 Kibaku Fuuda: 14 slots
03 Kemuridama: 3 slot.
03 Hikaridama: 3 slot.
Quimono (06/06):
03 Pílula Hyōrōgan: 3 slots.
03 Pílula Zōketsugan: 3 slots.
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Itto
Genin — Kiri
Aquela maldição persistia. Vim andando triste e desalentado até a emanação. O mundo me parecia vazio de afeto e de amor. Eu que sempre apostara na bondade, via agora que tais sentimentos não existiam. Tinha marchado atrás de coisas fora da realidade, de fantasias. Olhei o ente, com uma aura demoníaca que me sugava o sentido de tudo, e o contemplei.
O meu fracasso tinha feito aquele ser vitorioso, inclemente e feroz, e aquele meu protesto soou entre as paredes como um desejo pueril de diminuir o valor das vantagens alcançadas pela rendição ao desespero, à aniquilação, que ele propunha.
Não havia mais piedade, não havia mais simpatia, nem respeito pela vida humana. Será? Ou talvez...
Corri em sua direção, e num golpe desesperado, tentei romper a corrente que lhe prendia, que escravizava-lhe o corpo — era eu afinal?!
— Eu sou livre! — bravejei, realizando um chute visando acertar bem na corrente, e assim despedaça-la.
HP 300/300 | CK 300/300 | ST 00/04
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Vestes: Um grande haori branco marfim, de tecido espeço feito para o inverno, servindo de sobretudo, cobrindo o quimono de tecido liso e cinza escuro, com bolsos internos guardando alguns itens, e um hakama negro, amarrado na cintura com uma faixa rústica vermelha escura. Bandana da Névoa amarrada na cabeça. Bolsa presa na faixa.
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Itto
Genin — Kiri
Nada acontecia! As minhas forças estavam se exaurindo, estavam por um fio. A minha mente colapsava em desespero, e a sensação de ausência de possibilidades de sucesso me aproximava inexoravelmente ao meu fatídico fim.
Fui bom, fui generoso, fui honesto, fui virtuoso – eu que fui tudo isso, ia para a cova sem acompanhamento de um amigo, de um camarada...
Onde estariam eles? Seria tão bom que eu pudesse mandá-los o último recado, Nunca mais os veria, nunca!
E chorei um pouco.
As lembranças da minha infância percorreram pelos meus olhos, as árvores de Kirigakure, as casas, os templos: vi os transeuntes passarem; uma embarcação apitou; um carro, puxado por uma linda égua, atravessou-me na memória, a entrar no campo...
Que fora aquele campo? Talvez um charco. Tinha havido grandes modificações nos aspectos, na fisionomia da terra, talvez no clima...
— “Espere”, pensei, a história não acaba aqui; e segui serenamente ao encontro de minha metade escura. Abracei-o.
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Vestes: Um grande haori branco marfim, de tecido espeço feito para o inverno, servindo de sobretudo, cobrindo o quimono de tecido liso e cinza escuro, com bolsos internos guardando alguns itens, e um hakama negro, amarrado na cintura com uma faixa rústica vermelha escura. Bandana da Névoa amarrada na cabeça. Bolsa presa na faixa.
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Shalom
Chūnin — Kiri
Solomons.
The fire around the mist.
— Merda! Que frio! — Resmunguei ao saído barco acompanhado de meus maigos. Pude notar que o clima estava insuportavelmente mais frio e que era enevoado. Tratei de colocar os braços envoltos pelos dedos enquanto emendava uma expressão emburrada. Apesar do meu suéter se algo de aquecimento também, estava um frio de gelar os ossos. A Nidaime proferiu algumas explicações antes de seguir o seu rumo e ficou a cargo de um samurai muito bem equipado que agora iria nos guiar pelo visto, não só eu como também toda a trupe da Névoa. E pelo visto, o cara não tinha nenhum senso de humor.
Durante a expedição, fui ficando ainda mais irritado com aquele frio maligno, mas que porra era aquela? Respirei fundo, de modo a conter a minha cólera para em seguida, erguer as sobrancelhas e ouvir as novas instruções. Foi nos dito que a hospedagem seria nas montanhas do país do Ferro, em um lugar que se chamava Três Lobos. — Ahn? — Foi o que saiu dos meus lábios enquanto eu erguia ainda mais para cima uma das minhas sobrancelhas. Eu estava conseguindo ver a tal montanha, e tive de admitir que não era o que eu estava esperando. Era tudo menos lobos.
[...]
O tempo passou e foi nos instruídos que fossemos para um andar específico para cada vila, então, junto com meus companheiros, segui pelo corredor até o nosso dormitório. Após depositar minha mochila em um canto, me sentei junto com meus amigos sem dizer nada apesar da minha expressão séria. — Sim... Estou vendo. — Falei, respondendo Yoshi com um sorriso enquanto observava um aquecimento corporal por parte dos poderes Shakuton de Jirou. — ... Uma habilidade de manipulação de calor... Isso é muito interessante. Dizem que esse tipo de habilidade é raro... Quem diria que teríamos um desses no nosso time.
Exibi um olhar para Jirou, assentindo com a cabeça para denotar que eu estava grato mesmo que não sentisse necessidade de fazê-lo. Com o tempo, Jirou foi dormir e Yoshi começou a comer tudo que podia. Como eu estava sem fome, me levantei, observando o meu nakama. — Estou indo para cama. Até amanhã. — Falei dando meia volta para que eu pudesse ir para o meu beliche perto d parede, me colocando ali e me encolhendo todo. Graças a Jirou eu estava bastante aquecido e isso era o suficiente. Fechei os olhos, adormecendo com muita clareza e me deleitando nos meus sonhos.
Acordei com um grito silenciosos, arregalando os olhos e me erguendo de uma forma bruta sobre o beliche. — Porra! — Gritei, trincando os dentes com raiva. Olhei para os lados e estava tudo escuro... Onde caralhos eu estava?! Cadê todo mundo?! Foi o que se passou pela minha mente. — Malditos! — Gritei furioso enquanto uma gota de suor escorria pela minha testa, me levantando de supetão e ficando de pé. Eu estava no escuro, cego, sem ninguém, aquilo só fazia meu lábio tremer ainda mais de raiva. Eles haviam me abandonado nessa porra! Traidores! Traidores! Como ousavam?! Os conhecia desde a Academia.
— Espera... — Falei, mordendo o lábio enquanto buscava me acalmar. — Até os beliches sumiram... Um lugar sem nada... — Falava enquanto meu olhar se deslocava para o lado e para o outro, buscando analisar a situação com mais calma. Senti uma falta de ar repentina, rapidamente segurei a garganta. “Minha laringe fechou... Estou sem ar... Merda... Eu estou me sentindo pressionado.” Pensei, arregalando os olhos. De repente, minha claustrofobia estava atacando com tudo. Era como estar suprimido em uma caixa. Mas lembrei de tudo que eu havia passado por ali, o frio, o barco, a neve, o maldito cara do cabelo cinza...
Não só, como também havia treinado com todas as forças, mesmo dentro do prazo, encima do prazo para começar o Chunnin Shiken! Não era justo que eu fosse parado por uma merda de caixa quadrangular que me apertava no meio do nada. — Foda-se isso caralho! — Urrei, irritado. Não iria deixar aquilo me abalar, então, aprumei as mãos sobre a parede negra invisível e comecei a empurrar com todas as forças. Com meu ânimo renovado eu estava sentindo meu corpo se enrijecer e estufar com o esforço muscular, assim como também o local começava a ceder devido a minha força. ¬— Ahhhh! — Urrava dando alguns passos.
Não iria deixar aquilo me destruir.
- HP, CH & ST:
• HP : 300/300.
• CH: 300/300.
• ST: 03/03.
- Considerações:
• Palavras: 712.
• Treino de x.
- Equipamentos:
• 02 Hip-Pouchs.
• 01 Fuuma Shuriken.
• 14 Kunais.
• 14 Shurikens.
• 3 m de fio.
- Vestes, com exceção da máscara.:
- Vestes.
- Time:
∆ MONA - FG
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Shalom
Chūnin — Kiri
Solomons.
The fire around the mist.
Exibi um sorriso quando notei que eu estava conseguindo. — Isso, caralho! — Gritei, aumentando ainda mais o meu sorriso psicopata. — Eu vou conseguir... Eu vou! Não posso parar aqui, merda! — Gritei, dei mais alguns passos. Porém, de repente a força de domínio que eu estava tendo por ali parecia se esvair. Trinquei os dentes, aprumando os dedos com ainda mais força na parede escura. Minha força estava começando a ser subjugada novamente. Arregalei os olhos. — Que porra?! — Gritei, sendo empurrado para trás, sentindo meu corpo ser empurrado para trás, derrapando com força sobre o chão. — Droga! — Resmunguei, trincando os dentes com força.
Meu chão parecia soltar faíscas com a velocidade que eu estava me deslocando ao solo, com toda a força para trás. — Ugh! — Gemi, sentindo minha costa bater sobre a parede enquanto mais duas paredes de chocavam contra meu braço no ato de tentar me suprimir novamente. — Porra! — Gritei, apertando ainda mais os dedos contra a matéria escura, sentido meu corpo preso enquanto isso. Eu não podia desistir ali. Seja o que fosse aquela merda eu precisava passar eu precisava disso. Eu precisava me graduar como Chunnin. Por quê eu tinha que perder?! Eu merecia isso?! O que eu havia feito de errado?!
— JÁ CHEGA DESSA PALHAÇADA! EU ME CANSEI! MINHA CABEÇA JÁ ESTÁ CANSADA DESSA MERDA! ISSO ME DEIXA PUTO PRS CARALHO! — Urrei furioso, errijecendo meus braços para frente e empurrando para frente numa nova tentativa. Eu não iria me render, eu não iria me deixar levar, eu não iria perder. Eu precisava continuar minha jornada. Avanços alguns passos, superando a minha ambientação de aperto e segui para frente enquanto o espaço parecia ceder e se abrir. Veias se estalaram pelo meu corpo enquanto eu me valia da minha própria força para dar passos e avançar naquele desafio de merda.
- HP, CH & ST:
• HP : 300/300.
• CH: 300/300.
• ST: 03/03.
- Considerações:
• Palavras: 301.
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- Equipamentos:
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Shalom
Chūnin — Kiri
Solomons.
The fire around the mist.
Meu êxito era forte, eu estava correndo novamente sobre aquele buraco. Ou melhor, aquele quadrado. Mas, novamente parecia ter um desequilíbrio outra vez, parecia que eu não estava tendo êxito nenhum naquela merda. Minha garganta já estava fechada outra vez e eu não conseguia falar, não conseguia emitir uma única palavra, um único som, porque agora eu sentia uma agonia, uma falta de ar e meu corpo já estava praticamente todo suado. Meu esforço estava sendo em vão, eu tinha que reconhecer apesar de eu estar bem forte. Não tinha o que fazer, eu estava caindo, eu estava falhando por ora.
Meus braços trêmulos, exibiam o ápice de meu esforço por meio da tremedeira, o músculos saltavam, erijeciam e saltavam para fora enquanto eu tentava empurrar mais a superfície do cubo invisível. Mas, a força do mesmo voltou a ser suprapotente, me levando para trás outra vez, meus pés nem tiveram como segurar a mim mesmo pelo solo negro, fui levado como quem é levado numa avalanche. Fechei os olhos, cedendo, meu corpo estava doendo demais, ao mesmo tempo que eu sentia a dormência do mesmo, eu sequer conseguia, de forma alguma que eu parasse aquilo na minha velocidade baixa.
Senti a costa bater outra vez contra a parede do cubo assim como os lados voltaram a me esperemer. Eu tentava desesperadamente respirar em um local tão apertado mas, a clautrofobia impedia a mim de me concentrar ativamente. Já todo espremido dentro do cubo, busquei respirar fundo e ficar calmo enquanto sentia meu corpo cada vez ficar ainda mais apertado dentro daquele cubo, sem dimensão, com uma forma física invisível e que no meio da escuridão, era só uma questão de noção de ausência de luz, que permitia uma maior falta de identificação da localidade, minha e do próprio ambiente.
Deixei minha mente se esvaziar, se esvair enquanto estava preso, sentindo meu corpo começar a vibrar. Com os olhos fechados, comecei a vibrar de um modo nada convencional, onde a luz azulada envolveu meu corpo como chamas. Era o meu Chakra. A concentração e a calma era tanta no silêncio, que havia evocado até mesmo minha natureza espiritual, vinda do meu estômago, considerado o local de Yin-Yang de onde provinha toda fonte de Chakra de todo o serviço. Me envolvi ainda ainda mais, liberando ainda mais energia enquanto estava preso, sendo empurrado para dentro em todas as direções pelo cubo maligno.
- HP, CH & ST:
• HP : 300/300.
• CH: 300/300.
• ST: 03/03.
- Considerações:
• Palavras: 400.
• Treino de x.
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• 02 Hip-Pouchs.
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Depois de toda aquela confusão, o cansaço batia para Kyoka. Ia até sua cama, se cobria e dormia.
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HP: 300/300 | CH: 300/300 | ST: 00/03
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Itto
Genin — Kiri
A assombração em forma de espectro mórbido e chocante, de obsessor visitante, tremelicava e oscilava como num lapso inconstante de um pesadelo dissonante.
— Mas o que?... meus olhos vermelhos e lacrimosos cresceram, incrédulos; minha fisionomia enrijecida retomou as suas cores.
Ato contínuo, a realidade diminuída e alucinógena perdeu o seu efeito. Os meus cinco sentidos reaproximaram-se de suas plenas faculdades, pouco a pouco. O quarto voltou a parecer o que antes era; simplórias beliches repousavam confortáveis e inanimadas no pequeno espaço. A opressão em meu peito se esvaia ao mesmo ritmo.
Que me conste, tudo o que se passou durante uns vinte a trinta minutos fora o meu próprio delírio. Uma ilusão obscura. Um genjutsu? Era capaz. Mas, mesmo se eu não fosse dado à contemplação destes fenômenos mentais, por menos curioso que seja, sempre digo que é interessante saber o que se passou na minha cabeça. Meu peito arfava em alívio, como se houvesse acabado de escapar de um cativeiro mortal, ou das garras de um terrível monstro que por um triz não devorara-me por inteiro.
Cambaleei até a porta do quarto, abri-a com vontade, e observei o corredor de concreto de ponta a ponta. Do meu corpo, o sono e o cansaço se fizeram sentir novamente, depois que a adrenalina abaixou. Virei-me e perscrutei novamente o dormitório. A visão da minha companheira Kyoka, dormindo tranquilamente em sua cama, trouxe-me enfim a confirmação, o chão firme, a certeza inabalável de que aquilo tudo tinha sido uma alucinação já extinta. Assim sendo, retornei a passos calculados, deitei na minha beliche, ao lado de Jiro, e dormi enfim.
Acordei nos primeiros instantes daquele gélido amanhecer. Espreguicei-me, dei um golpe de supetão no cobertor e levantei-me num pulo. O dia prometia. Corri e saí do quarto.
HP 300/300 | CK 300/300 | ST 00/04
- Informações:
Time formado por @Shalom e @Kyoka.
Vestes: Um grande haori branco marfim, de tecido espeço feito para o inverno, servindo de sobretudo, cobrindo o quimono de tecido liso e cinza escuro, com bolsos internos guardando alguns itens, e um hakama negro, amarrado na cintura com uma faixa rústica vermelha escura. Bandana da Névoa amarrada na cabeça. Bolsa presa na faixa.
Aparência.
Link da Ficha.
- Equipamentos (26/45):
Bolsa (20/20):
28 Kibaku Fuuda: 14 slots
03 Kemuridama: 3 slot.
03 Hikaridama: 3 slot.
Quimono (06/06):
03 Pílula Hyōrōgan: 3 slots.
03 Pílula Zōketsugan: 3 slots.
Vila : Sem vila
Mensagens : 128
Data de inscrição : 22/05/2020
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