[Retomada] As chuvas de libertação

[Retomada] As chuvas de libertaçãoTer Jun 06, 2023 8:11 pm

Retomada

As chuvas de libertação

Aldeia Oculta da Chuva — Dia da Retomada

A ofensiva da Névoa parecia estar, finalmente, preparada. Altiva e régia, Christa se projetava acima dos outros testando o olhar dos presentes, medindo sua determinação através deles. Com os seus próprios, corria por toda a extensão do adro enquanto adornava uma expressão enigmática; estava calculando a força de seu exército? Comovida pela reação do povo mediante suas palavras? Não era possível saber. Este momento de silêncio durou por alguns segundos, antes de um de seus assistentes discretamente aproximar-se, murmurando algo facilmente interpretável como “estão todos aqui” ou “estamos prontos” próximo de seu ouvido antes de recuar para sua posição. Estendendo um de seus braços, projetando a palma de sua mão sob seus subordinados, exalava confiança enquanto inspirava ar prestes a um último pronunciamento. Antes disso, entretanto, um de seus espadachins movia-se. Empunhando uma espada imensa e coberta por faixas, realizou um breve movimento horizontal, como se cortando o ar ─ invocando uma forte corrente de ar que limpou completamente a névoa dali. Certificou-se de que todos poderiam ver Christa. — Meus corajosos soldados. — Enunciou, endireitando sua postura e franzindo a tez. — Iremos libertar pessoas inocentes. Precisarei da força de vocês. Estaremos juntos na linha de frente. Névoa… Chuva… Tomaremos aquilo que é nosso por direito. — Concluiu, não aguardando pela ovação para dar-lhes as costas e pôr, tanto a si como a seu exército, na estrada para Amegakure no Sato.

[...]

Não seria uma surpresa para nenhum dos viajantes que o Vilarejo Oculto da Chuva, uma vez que você se coloca na direção certa para ele, não é difícil de localizar; o clima que confere o nome da aldeia é tão constante e, portanto, espesso, que se pode vê-lo manchando o céu mesmo a grandes distâncias. Em alguns dos vilarejos que rodeavam o trajeto até lá ─ o da Cachoeira ou da Grama, por exemplo ─, correm alguns ditados a respeito disso. “A marca negra ao sul”, como tratam-na, serve como ponto de referência e como ferramenta para previsões climáticas. Todo o percurso que forçava o pequeno exército da Névoa a atravessar vários vilarejos através de difíceis caminhos ou densas populações poderia ser categorizado por sua discrição. Astuta e diplomática, estava ciente de todos os riscos que a viagem lhes inseria. Inimigos poderiam se aproveitar de sua ausência, caso descobrissem, e realizar um ataque. Por outro lado, líderes mais conservadores poderiam interpretar uma mobilização militar tão grande como uma afronta à suas soberanias. Desta forma, apesar de não terem levado muitos dias para lá chegar, o fizeram da maneira difícil, que não lhes renderia problemas e que ofereceria a menor das probabilidades no termo dos imprevistos.

[...]

As primeiras gotas de chuva eram despejadas sob as sombras da Névoa. A crença popular de que tudo que a água ali toca torna-se de conhecimento dos líderes do Vilarejo Oculto da Chuva ganhava força entre as fileiras da Mizukage. Notando a ansiedade crescente junto da fraqueza em seus pés, havia decidido que estavam próximos o suficiente de seu objetivo para o dia. — Yutou. — Pediu por um de seus assistentes, que aproximou-se de maneira fugaz. — Envie os nossos batedores à este labirinto. Não podemos entrar na cidade com os nossos números. Vamos acampar aqui. — Por “batedores”, a jovem sombra referia-se a alguns dos ninjas que foram pessoalmente enlistados para o evento em questão. Certamente, desejos de Christa rapidamente tornavam-se realidade assim que, poucos minutos depois, boa parte das tendas já haviam sido montadas. Simultaneamente, Katsuo se encarregava de alguns dos aspectos mais técnicos: quem realizaria as vigílias, quanta comida tinham, como estabelecer o assentamento da base local e que tais. Uma vez que todos os preparativos fossem finalizados, Christa, seus espadachins, Katsuo e mais alguns membros do conselho se reuniriam na tenda principal para discutirem seus próximos movimentos, os relatórios dos batedores e qualquer outra pendência que requisitasse alguma decisão importante.

A madrugada dos “batedores”, por outro lado, seria um pouco diferente ─ e mais atribulada. — Muito bem… — Informaria-os Yutou, o assistente, depois de reunir todos os cinco. — Vocês realizarão uma missão de reconhecimento. — Colocou o indicador na frente de sua boca enquanto entoava esta parte, representando o silêncio. — A parte mais importante do exército da Névoa precisa descansar para a inescapável batalha, então, enquanto isso, Christa-sama precisa que mapeiem a área. — Tirou o capuz que o protegia da chuva por alguns instantes, bagunçando seu longo e desgrenhado cabelo com uma das mãos fazendo voar água para lá e para cá. — Memorizem os locais, levem alguns pergaminhos que temos sobrando aqui, tanto faz a forma. Contanto que vocês… — Inclinou-se para a frente, permitindo que a luz duma tocha iluminasse seu rosto tão esquelético quanto sisudo, com algumas cicatrizes e rude. — NÃO. SEJAM. PEGOS. — Enfatizou, a cada sílaba alternando entre o rosto que se aproximava de forma excessiva. Cinco sílabas para cinco batedores. — Não entrem em combate. — Começou a contar os pontos em seus dedos. — Não chamem atenção desnecessária. — Levantou o segundo dedo. — Não façam barulho. — Três. — Não sejam seguidos quando voltarem. — Levantou a mão que contava para a frente, enquanto levantava o último dedo dela: — E não. Sejam. Idiotas. — Terminou. — Um pequeno esquadrão estará nas bordas da cidade. Caso vocês desrespeitem a primeira regra, que vai te fazer desrespeitar a segunda, o que também significa que você ignorou a quinta, corram de volta para eles ou chamem a atenção deles para obterem reforços. Saibam que, se isso acontecer, tudo foi pra merda. — Concluiu. Olhou para o céu, praguejando contra a chuva incessante, e colocou o capuz de volta. Caminhou para dentro da reunião do conselho, e deixou-os, sozinhos, na lama ensopada.

Considerações:

Re: [Retomada] As chuvas de libertaçãoQui Jun 08, 2023 2:29 pm

Para minha surpresa, a viagem não se tornou cansativa, talvez pelo sentimento de apreensão, talvez pela ansiedade; que quando reunidos, afastavam o tédio e a fadiga dos dias acumulados. Também não houve emoção nos meus passos, e o mesmo valia para aqueles que se encontraram próximos de mim naquela marcha. Por vezes, entrevia os semblantes maculados pela inquietude, um caos interno instaurado na mente daqueles que, porventura, já haviam se dado conta que eram apenas mais um peão num jogo de xadrez. Outros, em contrapartida, mesmo no caminhar apático, esboçavam um rosto determinado: os olhos arregalados, os sorrisos de canto, e até mesmo as tezes, erguidas em expressões de coragem e enfrentamento. Estariam eles desiludidos com a guerra? Ou queriam aproveitar a chance de vingar seus entes e amigos que tiveram as vidas ceifadas no confronto de outrora? Ou então queriam ser consagrados como heróis? Mesmo que eu lesse aquela comunhão de faces sob a chuva fina que nos açoitava, não conseguia dizer ao certo. Mas isso teve fim quando, certa hora, as tendas foram arrumadas, e junto a um pequeno grupo, me dispus a repor as energias, comendo alguns pães velhos entregues por um dos oficias. O som da chuva aumentava gradualmente com o passar das horas, sendo este o único eco a reverberar em meus ouvidos; isso até eu ser chamado para fora, o que me obrigou a deixar o refúgio. Ao que parecia, teria sido indicado para ser um “batedor”.

[...]

Os pingos gelados voltam a se chocar contra minha pele, misturando-se às minhas próprias incertezas, ao passo que progredo pela estradinha de terra batida em direção à outra barraca. Deixaria novamente a chuva ao adentrar na grande tenda, o que me faz ser ladeado por autoridades e sentinelas, além de ninjas — alguns conhecidos, outros não. Sem abrir espaço para cumprimentos, o assistente da Mizukage se aproxima quando eu e os quatro demais encarregados nos reunimos para ouvir as instruções. Yoshimura Shizuke e Itadori Yuji ali também se encontravam, o que indicava, talvez, que o destino havia nos pregado uma peça. Sem nenhum protesto de minha parte, ouço o que assistente tem a dizer, e em seguida, me preparo. Os pergaminhos seriam guardados nos espaços de meu colete juntos à um único lápis. As instruções seriam memorizadas, da mesma forma que os avisos reafirmados pelo sujeito. Por fim, sem dizer nada, deixo a tenda.

Minhas mãos logo se arranjam num único movimento, um único selo. Seria o necessário para que, no instante seguinte, eu me fizesse adentrar no solo, tal como se eu fizesse parte dele. Então, avançaria para o coração da cidadela de maneira furtiva, percorrendo o longo caminho e me separando dos demais. Tinha ciência que ficar junto aos outros batedores era um motivo determinante para chamar a atenção dos inimigos, ainda que estivéssemos resguardados pelas sombras do auge da madrugada. Deslizando pelas profundezas, me mantenho atento a cada vibração e movimento ao meu redor. A escuridão da noite e a chuva ininterrupta seriam minhas aliadas, camuflando minha presença e envolvendo-me em um manto de sigilo. A medida que prossigo, meu olhar tenta absorver cada detalhe do ambiente. Tentaria memorizar os pontos de entrada e saída de becos e ruas, os pontos de vigilância no alto e os possíveis esconderijos inimigos. Meu objetivo, como havia me sido designado desde o início, era mapear o vilarejo, desvendar seus segredos e fraquezas, encontrar civis, guardas e possíveis adversários; tudo isso sem ser detectado e evitando qualquer contato próximo com qualquer pessoa.

Cessaria minha técnica quando me encontrasse acima de um edifício desocupado, com a visão ampla o suficiente para conseguir ver os arredores. No terreno alto, abrigado nas sombras, teceria um selo de mão para me fazer transformar em outra pessoa: um transeunte qualquer de Amegakure, se é que eu teria visto algum durante meu percurso na madrugada. Enfim, amparado ou não pelo meu novo rosto, me aproximaria do parapeito do edifício e projetaria meu olhar nas cercanias. Com a nova avaliação, tomaria em mãos um pergaminho e o lápis guardados em meus bolsos para tentar desenhar — e anotar — alguns pontos que eu havia visto durante meu percurso subterrâneo. Agachado, o lápis passaria a deslizar pelo papel, tracejando-o enquanto fito o cenário ao redor para uma avaliação ainda mais completa. Minhas habilidades artísticas nunca foram boas, mas faria o meu melhor para fazer traços rápidos e, ao mesmo tempo, entendíveis. Enquanto isso, a chuva continuava a cair, lavando a aldeia e deixando-a envolta em um véu cinzento que parecia nunca desvanecer.

hp: 875; ck: 900; st: 1/5.

Informações:

Aparência é esta, utilizando estas vestimentas. Ficha aqui.

Considerações adicionais

Basicamente, meu personagem reagiu àquilo que foi proposto pelo assistente, resolvendo tomar sozinho uma iniciativa. Utilizando o Hiding in Surface Technique, percorreria as ruas e becos de Amegakure, aproveitando o máximo dos modificadores Movimento Furtivo e Deslocamento para isso. Com o modificador Investigação, tentaria averiguar os arredores, buscando algum sinal de perigo enquanto mapeia o vilarejo. Apesar da limitação no modificador Deslocamento, é importante dizer que Ayato terminaria seu percurso no alto de um prédio, seja ele grande ou pequeno, residencial ou não, a depender da vontade do narrador. O Henge no Jutsu seria utilizado somente se, no final do percurso ou durante ele, meu personagem conseguisse divisar a existência de algum civil, tomando para si a aparência deste. Nesse último caso, não houve nenhuma afirmação de minha parte, porque também será do arbítrio do narrador, uma vez que a ambientação apresentada é a madrugada de um vilarejo, onde certamente não terão muitos civis.

Grande Cicatriz — 1/4; apenas quando houver NPC.
Chakra — -40CH (Hiding in Surface Technique); -10CH (Henge no Jutsu).
Reduções — -35%CH (Perito em Ninjutsu); -25%CH (Adepto Elemental) & -25%CH (Meditação do Chakra).
Lançamentos — Movimento Furtivo, Deslocamento & Investigação.

Talentos & Defeitos:

Descrições:

Re: [Retomada] As chuvas de libertaçãoQui Jun 08, 2023 4:50 pm

A viagem foi silenciosa, e nem um pouco cansativa. Eu estava nervoso, estava indo para o desconhecido, e apesar de ter a própria sombra da névoa liderando a comitiva, algo me deixava apreensivo. Olhei para o lado direito e vi o montante ao meu lado, caminhando também em silêncio. Alguns detinham um sorriso no rosto, outros, medo. O semblante de cada um dizia muito sobre si mesmo. Minhas mãos foram ao encontro de meus bolsos, e só uma delas retornou – a canhota – trazendo consigo um pequeno chiclete para tentar me acalmar pelo resto do trajeto. “Porque eu concordei em me tornar um ninja…” Pensei, agora observando os céus enquanto continuava naquela marcha fúnebre. “Muitos aqui devem estar pensando na própria morte.” Suspirei, e continuei meu caminho, sendo mais um em meio a massa.

[...]

Quando notei, já estava em meio à tenda, sentado, observando rostos conhecidos. Não tive a oportunidade de cumprimentá-los, o assistente da Mizukage foi mais rápido. Informações foram reveladas, ordens foram dadas, e o mais importante, itens foram disponibilizados. Eu peguei os pergaminhos, pus no bolso de minha vestimenta juntamente ao lápis e saí para me infiltrar, mantendo o silêncio.

Agora, com um único selo tecido, transformei-me numa pessoa qualquer. Meus cabelos eram negros, meu rosto não possuía cicatrizes e minhas vestes eram como as de um civil qualquer. Havia, também, retirado a bandana do braço e a colocado no bolso contrário aos pergaminhos. Sem mais delongas, fui em silêncio até o coração da vila, e de lá, para o norte, tentando não chamar a atenção enquanto tentava investigar o vilarejo, me ocultando no breu da noite. Torci para não esbarrar em alguém, não queria e nem podia chamar atenção, muito menos conversar. “Que saco.” murmurei.

Eu pararia em algum beco depois de muito caminhar. O descanso se fazia necessário, além da rota e pontos de interesse que eu havia visto durante meu trajeto. Observei ao meu redor para ver se não havia alguém próximo, e tendo a certeza, tirei um dos pergaminhos do bolso, juntamente do lápis, e desenhei como me fora instruído.

hp: 675 ━ ck: 735 ━ st: 1/5

Informações:

Re: [Retomada] As chuvas de libertaçãoQui Jun 08, 2023 7:38 pm

Assim que a Mizukage, Christa, ergueu-se imponente acima de seus subordinados, um ar de expectativa se instaurou. Seu olhar penetrante percorreu a multidão, avaliando a determinação que emanava de cada rosto. Ela percorreu o adro com uma aura enigmática, como se estivesse decifrando a força de seu exército. Seria o impacto da reação do povo diante de suas palavras? Somente os deuses sabiam. Um breve momento de silêncio pairou no ar, antes que um de seus assistentes se aproximasse discretamente, sussurrando palavras inaudíveis em seu ouvido, transmitindo-lhe a confirmação de que todos estavam prontos. Estendendo sua mão, com a palma voltada para seus subordinados, ela exalava confiança enquanto inspirava profundamente antes de proferir suas últimas palavras.

"Meus valorosos soldados", ela anunciou, erguendo sua postura e franzindo a testa. "Iremos libertar as almas inocentes. Precisarei da força de cada um de vocês. Estaremos juntos na linha de frente. Névoa... Chuva... Tomaremos aquilo que nos é de direito", concluiu, sem esperar pela ovação, virando-se de costas e conduzindo a si mesma e seu exército pela estrada em direção a Amegakure no Sato.

[...]

Não era surpresa para nenhum de nós, viajantes, que o Vilarejo Oculto da Chuva fosse facilmente localizável assim que nos aproximávamos. O clima que lhe conferia o nome era constante e espesso, manchando o céu mesmo a grandes distâncias. Os vilarejos que encontrávamos pelo caminho, como o da Cachoeira ou da Grama, sussurravam sobre o vilarejo adiante. "A marca negra ao sul", como era conhecido, servia como ponto de referência e até mesmo como previsão meteorológica. A jornada que nos levava ao coração sombrio do Vilarejo da Chuva era marcada pela discrição. Consciente de todos os riscos que a viagem representava, astuta e diplomática, a Mizukage havia traçado cuidadosamente o percurso para minimizar os problemas e imprevistos que poderíamos enfrentar.

[...]

As primeiras gotas de chuva caíam, lançadas pelas sombras da Névoa. Acreditava-se popularmente que tudo que a água tocava naquele lugar se tornava conhecimento dos líderes do Vilarejo Oculto da Chuva, e esse pensamento se fortalecia entre as fileiras lideradas por Christa. Percebendo a crescente ansiedade e o cansaço em nossos passos, ela decidiu que estávamos suficientemente próximos do objetivo para descansar no dia. "Yutou", ela chamou um de seus assistentes, que se aproximou rapidamente. "Envie nossos batedores para explorarem esse labirinto. Não podemos entrar na cidade com todos os nossos números. Acamparemos aqui." Ao mencionar os "batedores", ela se referia aos ninjas selecionados pessoalmente para essa missão. Os desejos de Christa se tornavam realidade rapidamente, e em questão de minutos, muitas tendas já estavam montadas. Simultaneamente, Katsuo cuidava dos aspectos técnicos, como a organização das vigílias, o suprimento de alimentos e o estabelecimento da base local. Assim que todos os preparativos fossem finalizados, Christa, seus espadachins, Katsuo e alguns membros do conselho se reuniriam na tenda principal para discutir os próximos passos, os relatórios dos batedores e outras questões importantes.

No entanto, a madrugada dos batedores seria diferente e repleta de desafios. "Muito bem..." começou Yutou, o assistente, reunindo os cinco escolhidos. "Vocês realizarão uma missão de reconhecimento", sussurrou, indicando a necessidade de silêncio com o gesto de sua mão em frente à boca. Por alguns instantes, a luz da tocha iluminou seu rosto esquelético e austero, marcado por cicatrizes. "A parte mais importante do exército da Névoa precisa descansar para a batalha inevitável, então, enquanto isso, Christa-sama deseja que vocês mapeiem a área". Ele bagunçou seus cabelos longos e desgrenhados com uma das mãos, fazendo respingar água para todos os lados. "Memorizem os locais, levem alguns pergaminhos que temos disponíveis, não importa a forma. Mas por favor... NÃO SEJAM PEGOS", enfatizou, aproximando-se excessivamente de cada um deles, enfatizando cada sílaba. "Evitem o combate. Não chamem atenção desnecessária. Sejam silenciosos. Não sejam seguidos ao retornar. E, acima de tudo, não sejam tolos." Ele concluiu seu discurso e olhou para o céu, praguejando contra a chuva incessante, antes de colocar seu capuz de volta e se afastar em direção à reunião do conselho, deixando-os sozinhos na lama encharcada.

Precisarei, então, obter informações. Começarei devagar, priorizando a segurança mais do que a realização da missão e controlar esta pequena escala de acordo com o tempo.

Vida: 800|800
Chakra: 900|900
Estamina: 06/06 turnos

Vila : gakure Mensagens : 95 Data de inscrição : 23/05/2020

Um silêncio contemplativo preencheu as lacunas deixadas pelo burburinho após a fala da Mizukage. Apenas o surgimento de um dos Sete rompeu com este silêncio, proferindo um breve discurso direcionado aos alistados, parecia querer inflamá-los antes do início da viagem. Shizuke aproveitou que todos começavam a se mover, liberando espaço ao seu redor, para ajeitar melhor o bastão preso às costas, desfazendo as amarras e depois encaixando novamente sua arma no devido lugar. Ergueu o pescoço para procurar por Ayato e Yuji, encontrando o último assim que começou a se mover em direção a saída da vila. Depois da missão, não havia falado com nenhum deles.

O contato com a brisa gélida foi o suficiente para que ele retornasse ao seu estado habitual, menos pensativo, mais ansioso com a oportunidade de colocar em prática sua nova arma, suas novas técnicas. Aproveitou as paradas da viagem para ficar bem alimentado, sempre levando um pouco a mais de comida consigo, mantendo a disciplina que um corpo treinado ao limite como o seu exigia. Depois da viagem tranquila, enfim chegou o momento de agir. Shizuke teve seu papel comunicado a ele: agir como batedor. Estava longe de ser o que esperava, um avanço direto contra a Chuva, com todo o poder da Névoa — era por isso, dentre outros motivos, que ele era um mero Chunin, um soldado, não um estrategista.

Livrou-se das peças de roupa extras, ficando somente com o básico, a vestimenta padrão da vila e a peça única mais grossa que o protegia do frio; deixou o rosto à mostra, se fosse visto pouco importava ser reconhecido ou não, tudo já estaria perdido.

Avanço pelas sombras, mantendo o pergaminho numa mão, o lápis na outra, pronto para registrar o que houvesse de importante. Estava procurando principalmente, além de mapear a área, estruturas que pudessem guardar grandes contingentes de ninjas da Chuva ou até mesmo locais que pudessem conter armas e suprimentos importantes. Aproveitou-se ao máximo de pontos cegos criados pelas altas construções da vila, sempre à espreita, avançando com o corpo meio encurvado para minimizar o ruído. Não voltaria para o grupo de imediato, esperando um resultado satisfatório em seu mapeamento antes.

Vida: 925/925
Chakra: 1050/1050
Estamina: 00/07 turnos.

Informações:

Re: [Retomada] As chuvas de libertaçãoQui Jun 08, 2023 8:04 pm

Hiroshi, junto com os outros quatro batedores, ouviu atentamente as palavras de Yutou, absorvendo cada instrução e orientação. Ele sabia que a missão de reconhecimento era crucial para o sucesso da batalha iminente, e ele estava determinado a desempenhar seu papel da melhor maneira possível.

Com a chuva incessante como pano de fundo, Hiroshi ajustou seus equipamentos e se preparou mentalmente para a tarefa que o aguardava. Ele pegou alguns pergaminhos extras, três no total, e os guardou com cuidado, certificando-se de que estivessem acessíveis caso precisasse fazer anotações ou mapas detalhados.

Hiroshi sabia que a discrição seria primordial para a tarefa que estava sendo proposta. Com isso em mente, ele buscou se mover com agilidade e em silêncio, avançando nas sombras e evitando qualquer contato desnecessário com os moradores locais. Cada passo seria calculado, cada olhar observador visando capturar os detalhes mais sutis do ambiente.

Enquanto percorresse as ruas enlameadas de Amegakure, Hiroshi manteria atenção redobrada aos mínimos detalhes, atento a qualquer sinal de perigo ou atividade suspeita. Ele evitaria áreas movimentadas e procuraria explorar as bordas da cidade, onde poderia obter uma visão panorâmica do local.

O Kirinin registraria mentalmente cada detalhe, desde as estruturas dos prédios até as rotas de fuga potenciais. Ele faria anotações rápidas nos pergaminhos, traçando mapas básicos e indicando pontos importantes que poderiam ser úteis para a equipe durante a batalha.

Apesar da tensão no ar, Hiroshi manteria a calma e a concentração. Ele se moveria de maneira furtiva e cautelosa, evitando fazer barulho e chamando o mínimo de atenção possível. Seus passos seriam leves e seus movimentos precisos, permitindo que ele se movimentasse pela cidade como uma sombra.

O membro do clã Senju procuraria, principalmente, pelos principais pontos estratégicos do vilarejo, como a localização das fortificações, os possíveis pontos fracos da defesa e os caminhos que poderiam ser explorados para um ataque eficaz. Bem como a presença de guarda-costas em pontos estratégicos, a movimentação dos moradores locais e até mesmo a existência de túneis subterrâneos que poderiam servir como rotas de fuga ou emboscadas.

Enquanto executava sua tarefa como batedor, Hiroshi estava determinado a seguir cada uma das regras estabelecidas por Yutou. Ele entendia a importância de não entrar em combate, evitar chamar atenção desnecessária e garantir que não fosse seguido ao retornar. Ele estava ciente de que qualquer deslize poderia colocar em risco não apenas sua própria segurança, mas também a dos demais membros da equipe.

Ao fim de sua missão como batedor, Hiroshi retornaria ao ponto de encontro designado, onde deveria encontrar com seus companheiros. Ele teria em mãos os pergaminhos onde havia registrado os detalhes dos serviços de infraestrutura da região explorada. Agora, caberia a eles usar essas informações para se prepararem adequadamente para a batalha que se aproximava.

ch: 1300/1300 hp: 900/900

Vila : Sem vila Mensagens : 241 Data de inscrição : 03/06/2020

Retomada

As chuvas de libertação

Aldeia Oculta da Chuva — Dia da Retomada

— Eu… os vejo. Cinco crianças estavam correndo debaixo dum guarda-chuva. Como nenhuma delas se molha?

Intensidade pluvial: 30%. Não deixe que ele desperte.

Como um conjunto de vaga-lumes atravessando a penumbra rumo às luzes de neon, os exploradores da Névoa demonstravam destreza para se infiltrar na imperiosa aldeia industrial. Não apenas isto, mas exibiam proficiência em investigação; ao menos o suficiente para que conseguissem chegar em algum ponto de interesse, isto é. Rapidamente descobririam que aquele vilarejo não operava de acordo com a normalidade: fosse em túneis subterrâneos de esgoto, em prédios militares ou em quaisquer outros locais, encontrariam uma mortalha mórbida lhes informando prontamente quem comandava por ali. Cadáveres, rabiscos e símbolos feitos com sangue, uma enorme quantidade de lugares abandonados e edifícios escuros. Era como se uma parte da cidade tivesse sido absorvida por uma caligem. Um homem enlouquecido corria por um beco num frenesi, tentando arrancar os próprios olhos fugindo das “sombras que se mexiam”. Debaixo duma ponte, sob a pouca luz de alguns barris em chamas, um grupo encapuzado levantava seus braços e louvava um enorme símbolo ensanguentado dum triângulo invertido dentro de um círculo. No alto do céu, alguns dirigíveis cortavam as nuvens negras com seus holofotes, sempre alertas, errantes e austeros. Como cada um dos inexperientes espiões conseguiriam lidar com os horrores da noite? E quais encontrariam?

O prodigioso Itadori Yuji exibia um resultado um pouco melhor; talvez a sorte estivesse de seu lado. Mas então, talvez, exista um método em suas ações. De uma forma ou de outra, seus pés o levaram para um centro de controle móvel dos cultistas. Facilmente transportável ─ provavelmente através daqueles vários dirigíveis ─, tratava-se de uma espaçosa cúpula branca com alguns computadores, uma mesa central com um mapa curiosamente marcado e uma pequena estação meteorológica que lhe ajudava a transmitir comandos para algum lugar. Para os aerostatos ou para alguma torre de controle, provavelmente. Esta cúpula portátil assentava-se no topo de determinado prédio, e foram suas luzes intermitentes que chamaram os olhos do rapaz com a cicatriz no rosto. A chuva parecia ter ganho um pouco de intensidade nos últimos minutos, então sua visão não poderia lhe ajudar muito em estipular possíveis defesas ou pontos de acesso daquele perímetro militar. Bem, não de onde estava agora, ao menos. Paralelamente, o ninja chamado Hiroshi também obteve êxito. Havia decidido procurar por pontos estratégicos, e foi exatamente isto que encontrou: longe da chuva, diferente de Itadori, suas investigações o levavam para um prédio abandonado. Completamente escuro, transmitia a ideia de estar deserto, assim como os vários outros em volta dele. Esta era apenas a intenção, é claro: caso buscasse o suficiente, encontraria uma sala iluminada. A sua função? Administrar as funções operacionais de três bases transportáveis dos cultistas. Entre fios desconectados e centenas de botões luminosos, o herdeiro Senju poderia ajudar ─ ou atrapalhar ─ seu companheiro de busca.

Quantos aos outros, lhes restava mais procura para ser feita. A investigação é a arte da paciência atenciosa, afinal de contas. E, por enquanto, não haviam encontrado nada particularmente especial além de que, agora que chegavam cada vez mais próximos do coração da chuva, os vestígios de violência que os assombrava tornava-se cada vez maior. Talvez, porque estavam se aproximando de algo importante. Ou, talvez, porque estavam sendo atraídos para alguma armadilha. Apenas seus próximos movimentos, sua acuidade e habilidades lhes daria certeza. — Ei. — Disse um dos ninjas que compunham o destacamento que ficou de prontidão para auxiliar os batedores numa situação emergencial. Notou que seu chamado não foi o suficiente, então cutucou seu amigo com o cotovelo, que ficou visivelmente incomodado com a ação. — Não me atrapalhe. Está ficando cada vez mais difícil sentir o chakra deles. — Resmungou, ajustando novamente seu espesso capuz por cima de sua cabeça e juntando suas mãos no selo do tigre para voltar a procura. — Sim… eu ia te falar. — Redarguiu o primeiro, semicerrando seus olhos enquanto olhava para o céu. — Tem alguma coisa. — Enunciou num tom consternado. — Na chuva. — Concluiu, alheios à água que corria por seu rosto agora exposto. Algo estava acontecendo.

Considerações:

Vila : gakure Mensagens : 95 Data de inscrição : 23/05/2020

Um silêncio contemplativo preencheu as lacunas deixadas pelo burburinho após a fala da Mizukage. Apenas o surgimento de um dos Sete rompeu com este silêncio, proferindo um breve discurso direcionado aos alistados, parecia querer inflamá-los antes do início da viagem. Shizuke aproveitou que todos começavam a se mover, liberando espaço ao seu redor, para ajeitar melhor o bastão preso às costas, desfazendo as amarras e depois encaixando novamente sua arma no devido lugar. Ergueu o pescoço para procurar por Ayato e Yuji, encontrando o último assim que começou a se mover em direção a saída da vila. Depois da missão, não havia falado com nenhum deles.

O contato com a brisa gélida foi o suficiente para que ele retornasse ao seu estado habitual, menos pensativo, mais ansioso com a oportunidade de colocar em prática sua nova arma, suas novas técnicas. Aproveitou as paradas da viagem para ficar bem alimentado, sempre levando um pouco a mais de comida consigo, mantendo a disciplina que um corpo treinado ao limite como o seu exigia. Depois da viagem tranquila, enfim chegou o momento de agir. Shizuke teve seu papel comunicado a ele: agir como batedor. Estava longe de ser o que esperava, um avanço direto contra a Chuva, com todo o poder da Névoa — era por isso, dentre outros motivos, que ele era um mero Chunin, um soldado, não um estrategista.

Livrou-se das peças de roupa extras, ficando somente com o básico, a vestimenta padrão da vila e a peça única mais grossa que o protegia do frio; deixou o rosto à mostra, se fosse visto pouco importava ser reconhecido ou não, tudo já estaria perdido.

Avanço pelas sombras, mantendo o pergaminho numa mão, o lápis na outra, pronto para registrar o que houvesse de importante. Estava procurando principalmente, além de mapear a área, estruturas que pudessem guardar grandes contingentes de ninjas da Chuva ou até mesmo locais que pudessem conter armas e suprimentos importantes. Aproveitou-se ao máximo de pontos cegos criados pelas altas construções da vila, sempre à espreita, avançando com o corpo meio encurvado para minimizar o ruído. Não voltaria para o grupo de imediato, esperando um resultado satisfatório em seu mapeamento antes.

Vida: 925/925
Chakra: 1050/1050
Estamina: 00/07 turnos.
Vício: 02/03.

Informações:

Re: [Retomada] As chuvas de libertaçãoSeg Jun 12, 2023 4:39 pm

Termino o esboço de minha ilustração no momento que vejo uma luz incidir contra o prédio vizinho, iluminando-o quase que inteiramente. Instintivamente, meus olhos se fixam no alto do céu, me fazendo entrever uma cena pouco agradável: um dirigível que cortava os céus nublados e projetava a luz de poderosos holofotes sobre a cidade. A luz intensa destacava áreas específicas, revelando detalhes ocultos na escuridão da noite. Era um sinal claro de que a presença inimiga estava vigilante e atenta. Meu coração acelera, ciente de que as dificuldades aumentariam à medida que avançasse em direção ao coração da aldeia; e a frota de dirigíveis que começavam a pontear a escuridão concordavam com essa hipótese. E não somente isso; mais cedo, conforme meu avanço — quando ocultado pela minha técnica —, consegui ter o vislumbre de corpos humanos largados ao relento, bem como marcas de sangue que formavam estigmas macabros e até mesmo de um homem que parecia estar sendo perseguido. A podridão, impregnada até nas paredes escuras dos prédios fantasmagóricos, era vista até mesmo em um grupo que — à primeira vista — parecia aquietar-se no sereno; mas logo mostravam suas garras, apontando as mãos para cima em adoração à alguma coisa que me foi de difícil compreensão. Inclusive, foi um desses cultistas que foi alvo de minha técnica, fazendo que eu me assemelhasse a todo o seu ser: um homem de boa estatura, mas completamente coberto por um manto negro macabro e com o rosto velado sob as sombras de um capuz.

Tudo isso me parecia tão abstrato e, ao mesmo tempo, sinistro, como se uma aura nefasta cobrisse todo o perímetro da cidade; ou como se o próprio ar que eu respirava era uma fonte de perigo iminente. No entanto, já não havia mais chance de retorno. Eu precisava seguir em frente, sem hesitar. Ao menos, por enquanto, eu estava ileso e isento de qualquer resquício de medo. Sem perder tempo, antes que os holofotes do dirigível pudessem se voltar contra o prédio em que eu estava, salto com agilidade em direção ao prédio oposto, continuando minha progressão em direção ao centro da cidadela chuvosa. O denso mato negro que agora me cerca serve como um disfarce adicional nas sombras, oferecendo-me algum nível de proteção inclusive à minha real identidade. No entanto, eu sabia que bastava uma distração para ser descoberto pelas luzes ofuscantes. Agora, a grande incógnita era se eu seria capaz de interpretar corretamente as pistas e informações que buscava no meio desse caos. “Mapear a cidade... talvez um ponto mais alto? Mas tem que ser um edifício que acabou de ser inspecionado”, os pensamentos voltam a se reunir enquanto salto pelos prédios, o mais cauteloso possível em meus passos. Mas, e se eu encontrasse alguém? E se duvidasse do meu disfarce? Será que conseguiria agir como um daqueles encapuzados, ou então como aquele louco que fugia das sombras? Por mais que eu tenha conhecimentos acerca da menta humana, parecia algo bastante difícil — não estou acostumado com tamanha bizarrice, afinal.

hp: 875; ck: 890; st: 0/5.

Informações:

Aparência é esta, utilizando estas vestimentas. Ficha aqui.

Considerações adicionais

Mesma coisa do turno anterior, mas agora Ayato vai buscar um prédio mais alto, tentando escapar das luzes dos dirigíveis. É um turno de repouso, tendo em vista que o personagem irá se aproximar com mais cautela; não correndo, mas saltando pelos prédios. Imaginei a nova aparência do Henge no Jutsu como algo semelhante a isso. Resultado do teste de resistência ao medo: 24, vide comprovação.

Grande Cicatriz — 2/4; apenas quando houver NPC.
Chakra — -10CH (Henge no Jutsu).
Reduções — -35%CH (Perito em Ninjutsu); -25%CH (Adepto Elemental) & -25%CH (Meditação do Chakra).
Lançamentos — Movimento Furtivo & Investigação.

Talentos & Defeitos:

Descrições:

Re: [Retomada] As chuvas de libertaçãoSeg Jun 12, 2023 5:19 pm

Quando terminei as inscrições no papiro, pude ver os dirigiveis cortando os céus. Suas luzes intensas acabavam com as sombras da noite, restringindo a furtividade de certa forma. As inscritas nas paredes, os corpos, o sangue, os prédios abandonados… tudo aquilo demonstrava o quanto Amegakure havia sido abandonada, mas felizmente, estávamos lá para recuperá-la – ou morrer tentando, pelo menos.

Guardei o lápis no bolso, assim como o pergaminho. Olhei ao meu redor e as luzes me roubaram a atenção. “O que será aquilo?” Ponderei por um instante, levando a canhota até o queixo, mantendo um semblante pacífico e pensativo. “Devo avisar alguém?” Outro pensamento. “Não, não tenho tempo.” E sua conclusão. Suspirei, observei o local por mais um longo minuto: não podia ver nada; suas luzes impossibilitaram. A chuva apertou, e eu pus chakra na sola dos pés, escalando um prédio próximo para ter uma visão melhor do ambiente – ou tentar, pelo menos.

Ainda oculto pelo véu noturno e com chakra na sola dos pés, teci selos e usei de uma outra técnica básica — Henge — para me transformar num pequeno animal: um gato. Ágil, tentei me manter furtivo, para então adentrar a sala e continuar a investigação do local, anotando tudo de relevante no pequeno pergaminho que outrora me fora entregue.
hp: 675 ━ ck: 720 ━ st: 2/5

Informações:

Re: [Retomada] As chuvas de libertaçãoSeg Jun 12, 2023 6:54 pm

Hiroshi encarou o prédio abandonado, sabendo que ali poderia encontrar informações cruciais para a missão. Não muito tempo depois, ele resolveu adentrar o prédio escuro, confiando em seus sentidos para se orientar. A escuridão o cercava, mas ele se movia com destreza, evitando obstáculos e investigando cada canto em busca de pistas. A chuva lá fora contrastava com a atmosfera silenciosa e tensa dentro do edifício abandonado. À medida que avançava pelos corredores desgastados, Hiroshi notou que o prédio transmitia a ideia de estar deserto, assim como os outros ao redor. No entanto, sua intuição lhe dizia que havia algo mais escondido ali. Ele estava certo.

Após vasculhar meticulosamente o prédio, Hiroshi finalmente encontrou uma porta entreaberta que emitia uma fraca luz. Ele imediatamente soube que era ali que deveria se concentrar. Com passos cuidadosos, ele adentrou a sala e ficou maravilhado com o que viu. Centenas de botões luminosos e fios desconectados compunham o complexo painel de controle da sala. Embora não possuísse conhecimentos especializados em informática, sua mente analítica e inteligência aguçada lhe permitiam entender os padrões e lógicas subjacentes.

Com uma abordagem intuitiva, Hiroshi começou a explorar o sistema, examinando os fios desconectados e os botões luminosos. Ele identificou os pontos de conexão e as possíveis funções de cada elemento. Usando sua capacidade de dedução, ele começou a estabelecer relações entre os componentes e a compreender a dinâmica do sistema. Ele experimentou diferentes combinações, testou hipóteses e aprendeu com cada interação. Com paciência e perseverança, Hiroshi lentamente começou a administrar as funções operacionais das bases transportáveis dos cultistas. Ele não apenas conseguiu compreender as principais operações, mas também encontrou maneiras de manipular as informações em benefício de sua equipe.

Primeiramente, antes de qualquer coisa, o membro do clã Senju identificou o funcionamento dos alarmes e começou a desativá-los cuidadosamente, evitando qualquer movimento ou som que pudesse alertar os cultistas. Além disso, Hiroshi aproveitou a oportunidade para enviar uma mensagem codificada aos guardas através do sistema de comunicação interno. Utilizando as habilidades de um ninja astuto, ele enviou uma mensagem falsa, instruindo os guardas a se reposicionarem ficando assim longe do verdadeiro alvo da equipe de batedores.

Conteúdo da mensagem escreveu:"Prezados soldados,

Em nome da administração, gostaríamos de informar que, devido a circunstâncias imprevistas e necessidades logísticas urgentes, seus serviços não serão necessários nas próximas horas. Pedimos que vocês sejam dispensados temporariamente de suas atividades regulares até novo aviso. Esta medida se faz necessária para permitir ajustes e realocações estratégicas, a fim de melhorar a eficiência de nossas operações. Ressaltamos que a suspensão temporária de suas atribuições é uma decisão de ordem superior e visa garantir o bom andamento das atividades em andamento.

Durante esse período, incentivamos que descansem, aproveitem para passar um tempo com suas famílias, ou mesmo colocar em dia aquela cachaça, de modo a estarem plenamente capacitados e energizados para os desafios que virão. Entendemos que vocês têm demonstrado comprometimento e dedicação em suas funções, e agradecemos por isso."

Essa mensagem, aparentemente emitida pelo líder de operações dos cultistas, teria como objetivo desviar a atenção do verdadeiro objetivo da equipe de batedores. Ao seguir essas instruções falsas, os guardas estariam ocupados e em posições desvantajosas, permitindo que Hiroshi e seus companheiros avançassem com mais segurança e eficiência em suas investigações.

Não satisfeito, Hiroshi tomaria um cuidado tão essencial quanto a mensagem anteriormente dissipada e começaria a vasculhar os registros de acesso e atividades realizadas no sistema. Ele procuraria por logs que pudessem revelar sua presença e suas ações e então começaria a deletar esses registros, certificando-se de não deixar vestígios que pudessem levá-los de volta a ele. Para garantir a eficácia de sua ação, ele criaria registros falsos, inserindo informações enganosas no sistema, que apontariam para uma fonte completamente diferente de sua presença no local.

Após minuciosamente apagar todos os vestígios de sua passagem, Hiroshi revisaria seu trabalho, verificando se havia deixado algo que pudesse levantar suspeitas. Satisfeito com seu trabalho, ele se afastaria do sistema operacional, confiante de que sua identidade permaneceria oculta. Por fim, ele voltaria para o local indicado para o encontro anteriormente.

Hiroshi Senju — CH: 1300/1300 l HP: 900/900 l ST: 5/5

Considerações:

Fala - – Legenda. –

Ficha — Hiroshi.

Bolsa de Armas e Equipamentos:

Vantagens e Desvantagens:

Re: [Retomada] As chuvas de libertaçãoTer Jun 13, 2023 6:23 pm

Assim como se sabe e se degusta, saber e sabor têm o mesmo étimo. Conhecer a realidade sombria da Aldeia da Chuva era, portanto, impalatável. Sangue, carne putrefata e símbolos obscuros maculavam o que um dia foi o lar de um povo. Senti-me impelido a reagir furiosamente, no entanto, os caminhos tortuosos em que caminhei guiaram os meus passos nessa via crucis. Apesar disso tudo, parecia que toda a minha vida tinha sido guiada para esse momento.

As luzes noturnas não acalentavam tal e qual se espera; do contrário, iluminavam parcamente o espetáculo macabro. Emergindo nas trevas, tornar-me-ia um lagarto, rastejando escuridão adentro. Dali em diante, perscrutaria os arredores em busca de insinuações de algo maior, arredio e inescrupuloso nos moldes que se espera encontrar no fim do mundo.

Com a mente alerta, tentaria não sucumbir ao medo. Lembrava-me das noites em que passava diante da fogueira depois de correr quintal adentro assustado com os barulho de fora; momentos em que minha mãe dizia "os pássaros à noite são morcegos, meu amor". No escuro tudo poderia parecer mais assustador, mas a minha coragem era como a mais reluzente lâmpada iluminando meus passos.

Ou era o que eu esperava.

Considerações:

Vida: 800|800
Chakra: 875|900
Estamina: 06/06 turnos

Vila : Sem vila Mensagens : 241 Data de inscrição : 03/06/2020

Retomada

As chuvas de libertação

Aldeia Oculta da Chuva — Dia da Retomada

— Suponho que… terei de cuidar deles. Você não me respondeu, não é? “Cinco crianças estavam correndo debaixo dum guarda-chuva. Como nenhuma delas se molha?”. A resposta é algo como… “pois não está chovendo”.

Intensidade pluvial: 45%. Tome cuidado com o homem da chuva.

Hiroshi foi esperto. Através de uma mensagem descontraída, conseguiu distrair os guardas. Seria o suficiente? Eles se entreolhavam. Ainda com seus olhos semicerrados para se proteger da chuva, removiam suas máscaras táticas e revelavam uns aos outros suas expressões confusas e incrédulas. — Hã? Aquele cara realmente nos daria um dia de folga? Justo agora? Eu vou lá ver. — Reclamaria um dos inspetores, encarregados do restante do pessoal daquele perímetro. Havia colocado sua máscara de volta em seu rosto e posicionava sua katana de volta em suas costas, tirando-a do repouso, quando outra voz chamou-lhe de volta. — Lamento… — Entoou um dos subordinados, devolvendo sua bolsa de equipamentos para a mochila, que agora ia-lhe às costas enquanto abria um guarda-chuva, pronto para partir. Outro membro do grupo complementava: — Talvez seja só uma brincadeira de mal gosto. Ou um erro no sistema. Para todos os efeitos, é melhor irmos embora antes que nos mande de volta. Dane-se. — Concluía. Terminaram de juntar seus pertences, protegiam-se com seus apetrechos ou capas de chuva e iam direto para as portas de acesso ás escadas do prédio. Entretanto, o meticuloso e pragmático inspetor desejava se certificar, mesmo assim, do que havia acontecido. Era o seu trabalho, afinal de contas. Então, para lá iria.

Era neste momento que um pequeno felino ─ tão amigável quanto ensopado ─ pulava em um prédio, depois em outro e finalmente aterrissava na agora deserta base móvel. Antes ocultas aos seus olhos, Yuji agora tinha acesso a determinadas informações sensíveis e poderia escolher onde investigar primeiro: verificar os arquivos nos computadores locais, disponíveis numa bancada à sua esquerda, no fundo da base, a mesa central com alguns hologramas sendo expostos para fora de sua tela ou o que parecia ser uma estação meteorológica, onde um assento lhe colocava de frente para umas cinco ou seis telas que lhe mostrava a condição climática local e alguns botões ao lado de cada um. Era muito esperto por ter se camuflado no ambiente, e deveria usar novamente de sua sabedoria para lhe ajudar a fazer alguma decisão ─ afinal de contas, não sabia quanto tempo livre lhe restaria em território inimigo antes duma supervisão. Hiroshi havia lhe conferido um bom tempo, mas não era uma comodidade permanente num lugar tão hostil. Seu companheiro do clã Senju que, por sua vez, deveria se mover logo: veria pelas câmeras que o inspetor movia-se rapidamente para sua direção. Muitas possibilidades. Pouco tempo de escolha. O que fariam?

Shizuke, por outro lado, tinha a personalidade mais única e, talvez excêntrica, entre o seu grupo de espiões; o seu dinamismo, entusiasmo por ação e paixão por combate eram traduzidos em movimentos abruptos e artísticos, irrestritos e desimpedidos. Desejava mover-se pelas sombras estando no nível do chão, e conseguia fazer um excelente mapeamento da região em que estava. Seus pés o levaram para um distrito menos movimentado, onde as luzes de neon eram substituídas pelo escuro e o grande volume de lojas por algumas casas, aqui e ali. Majoritariamente habitado por prédios tão abandonados quanto amedrontadores. Suas mãos, por outro lado, levavam-no ao seu objetivo: era o que mais havia percorrido território entre os de seu grupo, e, portanto, seu mapa continha um volume invejável de informações. Na verdade, aproximava-se de um ponto extremamente estratégico quando sua ambição superou sua paciência e deu um passo maior do que devia; o clarão dum dirigível atravessou o seu corpo por menos de um segundo. Mas um segundo era muita coisa para os olhos atentos do condutor. O clarão voltou, e pousou no ninja. Shizuke não havia notado, no escuro, as placas de proibição; havia invadido uma habitação militar e, agora, o dirigível diminuía sua altitude para se certificar do que havia encontrado. Talvez, então, o termo “decidir a melhor ação em um curto período de tempo” fosse uma afirmação que se estendesse para ele também.

Enquanto Shizuke tinha um bom faro investigativo mas uma furtividade não tão boa, Ayato permanecia tão conspícuo quanto as gotas de chuva que caíam, mas não sabia exatamente como mapear. Não lhe faltava inteligência, veja bem, apenas havia acabado andando em direção do centro da cidade ─ altamente comercial e sem nenhum propósito investigativo por ali. Continuou o seu trabalho, rabiscando num pergaminho; até então, o rapaz de madeixas albugíneas havia tido o caminho mais pacífico. Até então. Enquanto terminava de desenhar certa estrada em seu mapa, foi aproximado por uma mulher. — É você, Soichi? — Questionou, facilmente identificando-o por seus robes. — Não me diga que também esqueceu da reunião? — Disparou outra pergunta antes de se aproximar de suas costas, ainda alheia aos pergaminhos que carregava. Ela realmente o conhecia? A pergunta fazia sentido ou era um teste? Quem era aquela mulher? O rapaz era muito inteligente, então indubitavelmente consideraria a situação por centenas de perspectivas. O problema é que, assim como seus companheiros de equipe e de vilarejo, lhe sobravam ações ─ mas lhe faltava tempo. O correr dos ponteiros sincronizava-se às batidas de seu coração. Perigo. O que fazer? Não seria tão fácil assim. Alguém se aproxima.

Considerações:

Vila : gakure Mensagens : 95 Data de inscrição : 23/05/2020

“O cheiro da chuva está me distraindo”, concluiu, enquanto chapinhava pelas estreitas passagens, sobre as quais os altos edifícios pareciam se inclinar. Mesmo com letreiros e iluminações pendendo de postes, a rua sempre parecia escura, como se a noite capturasse toda a luz. Precisava parar e apertar os olhos para focar no pergaminho sempre que rabiscava os detalhes que formariam seu mapa. Deixou registrado o nome de estabelecimentos que seriam facilmente reconhecidos, gravou com algumas linhas simples o desenho das ruas por onde passou, junto com todo o tipo de informação que julgou relevante. Além de apertar os olhos, precisava sempre se curvar sobre o pergaminho para protegê-lo da chuva, mas logo chegou a um ponto onde não parecia ter muito para se registrar. Guardou o pergaminho, agilmente jogando uma bala na boca, rolando o doce pela língua ao mesmo tempo que tentava perscrutar a paisagem cada vez mais horizontal.

Tudo ficou mais escuro, mas àquela altura a visão estava acostumada a capturar os detalhes importantes na penumbra. Viu casas, muitas delas, mas nenhuma tão alta quanto os prédios de antes. A grande maioria tinha um único andar, parecia que tinha alcançado uma área residencial. Por uma lógica de combate, pensou, faria sentido se estivesse cada vez mais próximo do centro — eram os civis que precisavam ser protegidos pelos ninjas e, consequentemente, ficavam mais longe das fronteiras.

O doce findou na boca. O gosto de açúcar deu lugar ao amargo. Antes de alcançar outra bala no bolso, estava no meio de um clarão. Sua aparição súbita pegou o Yoshimura de surpresa, ao passo que ele congelou por meio segundo, o que pareceu suficiente para ser visto. Assim que passou por ele, o foco de luz voltou.

“Logo eu que arruinei a missão”, pensou, “agora preciso tirar algo disso.”

Dançou para fora da luz assim que ela voltou, o mesmo movimento que faria ao se esquivar de um ataque inimigo. Se viu dividido entre abandonar de vez a discrição ou seguir com o propósito da missão. “Um pouco de ambos”, concluiu.

No momento em que passou pela borda, onde o foco da luz tinha seu limite, deixou um clone para trás. Kenichi costumava dizer que para se vencer uma luta nunca era necessária uma estratégia mirabolante, apenas processar uma ação de cada vez. Parecia uma filosofia apropriada para um mente não tão brilhante quanto a de Shizuke. A cópia seria seu chamariz, agora que percebia a grande estrutura de metal por trás do clarão se aproximando do solo gradativamente, um adversário que, pelo que se lembrava, nunca tinha enfrentado igual.

“Um pássaro de metal.”

Afastou-se o suficiente para conseguir enxergar a extensão daquilo. Encheu o peito com o ar noturno, um sorriso estampado no rosto. Derrotar o que estava diante dele seria um feito digno de se gabar. Aproveitou ter se esquivado da luz para procurar uma abertura na estrutura que flutuava em direção ao solo — em breve, supunha, alcançaria uma altitude suficiente para que ele usasse uma das casas próximas como plataforma, saltando sobre um telhado e então alcançado o pássaro de metal, mas precisava do tempo que se escondia nas sombras, enquanto seus perseguidores descia em sua procura, para identificar um acesso: uma porta, uma escotilha, qualquer coisa que lhe saltasse aos olhos como uma possibilidade de adentrar aquilo. Na possibilidade de ninguém sair daquilo à sua procura, ele tentaria entrar. Por ora, era esperar em silêncio nas sombras.

Vida: 925/925
Chakra: 1050/1050
Estamina: 01/07 turnos.
Vício: 03/03 [saciado nesse turno].

Informações:

Considerações:

Descrições:

Re: [Retomada] As chuvas de libertaçãoSex Jun 16, 2023 3:32 pm

Novamente, finalizo os últimos traços no papel e completo o registro do novo cenário. Agora, percebo que o ambiente havia se transformado, pelo menos em parte. Do topo do edifício em que me assentava, pude avistar bares e armazéns com luzes débeis, assim como lojas e pensionatos que exibiam letreiros que imploravam por manutenção. Haviam calçadas, ruas e vielas; algumas iluminadas pela fosforescência do neon. As transformações sutis no cenário revelavam que a atmosfera opressiva tinha diminuído em intensidade. No entanto, seria essa uma mudança era real ou apenas minha percepção distorcida? De qualquer modo, estava certo de que havia me aproximado do coração do vilarejo, ainda que não soubesse quais frutos isso iria dar à investigação — se é que daria algum. A chuva persistia, como era de praxe, e o céu ainda se mostrava ponteado pelos encouraçados flutuantes, embora nenhum deles tivesse conseguido me detectar com seus holofotes. Transformado em um cultista, eu era como uma sombra naquela noite impiedosa, e assim eu prosseguiria.

Subitamente, uma voz ressoa em meus ouvidos, seus tons penetrando o eco constante da chuva. “É você, Soichi?”, a pergunta surge, e eu giro meu corpo com calma, esforçando-me para não me revelar surpreso. “Não me diga que também esqueceu da reunião?”, continuava, e eu via que era uma mulher. Olhava-a nos olhos, tentando lê-la. Quem era ela? Qual era a afinidade dela com o homem que eu havia me transformado? Eram conhecidos distantes, ou companheiros? Seriam amigos? Amantes, talvez? O que ela queria? Qual seria a resposta certa? Eram muitas variáveis, e eu deveria tomar apenas um caminho sobre o que fazer. Optei por não levar para o confronto, não ainda. — Ei, não chegue de fininho. — Lançava um olhar penetrante, como se estivesse irritado com a mulher — e isso de fato combinava com o rosto que havia tomado para mim. Um breve silêncio se instaura, até eu voltar a falar. — É, eu me esqueci. Mas parece que não fui o único, não é? — Jogava a pergunta para ela, mexendo calmamente os braços por dentro da indumentária negra, guardando o pergaminho e o lápis que até então eu utilizava para fazer os desenhos. — Os outros já devem estar vindo, estava com eles até agora. — Uma meia verdade, já que o cultista que havia me transformado estava em um conluio com outros em uma espécie de ritual macabro. — Houve algum problema, além da reunião? — Mais uma pergunta, uma tentativa de fazê-la revelar o que os religiosos até então sabiam sobre a invasão de Kirigakure.

Agora, seria uma questão da mulher acreditar ou não nas minhas palavras ou, ainda, no amadorismo de minha atuação.

hp: 875; ck: 880; st: 0/5.

Informações:

Aparência é esta, utilizando estas vestimentas. Ficha aqui.

Considerações adicionais

Acho que está tudo bem explicado. Em resumo, meu personagem apenas tentou conversar com a mulher na intenção de persuadi-la. Aparência do Henge no Jutsu aqui

Lançamentos — Persuasão, somente.

Chakra — -10CH (Henge no Jutsu).
Reduções — -35%CH (Perito em Ninjutsu); -25%CH (Adepto Elemental) & -25%CH (Meditação do Chakra).
Grande Cicatriz — 3/4; apenas quando houver NPC.

Talentos & Defeitos:

Descrições:

Re: [Retomada] As chuvas de libertaçãoSex Jun 16, 2023 3:36 pm

E tudo ocorreu como planejado – pelo menos, parte disso. Estava ensopado, claro, mas havia adentrado o edifício e consequentemente achado a base inimiga. “O que são essas coisas?” Matutou, vasculhando todo o ambiente com os olhos, buscando algo significativo e relevante. “Não vou ter tempo pra tudo isso… Preciso escolher.” Sabia que poderia chegar alguém ali a qualquer momento, e não podia se dar ao luxo de ser pego. Andou de um lado para o outro por um breve momento. Viu os computadores, uma mesa no fundo do local, com o que seria hologramas, e uma espécie de mesa meteorológica com meia dúzia de telas à disposição. “Qual delas? Merda…” Resmungou como um idoso.

Tic-tac. Tic-tac. O som de seu relógio mental o deixou nervoso. As mãos suaram, assim como sua testa. “Porque eu virei um ninja? Que merda, pai.” O nervosismo atacou. A canhota foi em direção ao bolso da calça, na busca de um chiclete; o encontrou, rapidamente rasgou o plástico que guardava o mesmo e começou a mascar. Não foi burro de jogar o papel no chão, o colocou no bolso novamente. Sentiu o sabor doce na língua e suspirou, acalmando a mente e saciando o vício.

O tempo corria. Não fazia muito sentido ficar esperando para ser pego, então, decidiu investigar o que fosse trazer mais retorno para si mesmo e seu grupo — queria a informação mais valiosa daquela sala. Ainda que estivesse ensopado de água, tentou ser o mais furtivo possível enquanto fazia sua busca pelo pedaço de informação.

hp: 675 ━ ck: 720 ━ st: 2/5

Informações:

Re: [Retomada] As chuvas de libertaçãoSex Jun 16, 2023 6:42 pm

Hiroshi observou atentamente através das câmeras de segurança enquanto notava uma figura se aproximando da sala de comandos onde ele estava. Seu instinto de sobrevivência lhe dizia para agir com cautela e tomar a melhor decisão para garantir sua segurança.

Diante dessa situação, Hiroshi avaliou rapidamente suas opções. Ele poderia optar por se esconder em um local seguro dentro do prédio abandonado, aguardando para ver quem era e qual seria a intenção dessa pessoa. Isso permitiria a ele obter mais informações antes de tomar uma ação decisiva.

Por outro lado, a opção de fugir também estava presente em sua mente. Hiroshi considerou que, ao sair do prédio abandonado, poderia reduzir as chances de ser descoberto ou confrontado. Ele poderia se mover silenciosamente pelos arredores, aproveitando sua agilidade e habilidades ninjas para escapar sem ser detectado.

No entanto, havia o risco de que a pessoa se aproximando da sala de comandos tivesse más intenções ou pudesse representar uma ameaça direta. Nesse caso, confrontar a situação de frente e utilizar suas habilidades de combate poderia ser necessário para garantir sua segurança e proteger a integridade da missão.

Após uma rápida análise da situação, Hiroshi decidiu que a melhor opção seria se esconder temporariamente. Assim, ele se moveria rapidamente para um local estratégico, onde pudesse observar a entrada da sala de comandos sem ser visto. Dessa forma, ele poderia avaliar a situação com mais clareza e determinar o curso de ação mais apropriado.

Enquanto permanecesse escondido, Hiroshi ficaria atento a qualquer movimento suspeito, preparado para agir com rapidez e eficiência caso a necessidade surgisse. Sua mente estaria afiada, pronta para tomar decisões rápidas e estratégicas.

A atitude cautelosa de Hiroshi refletia sua habilidade em avaliar os riscos e tomar as melhores decisões para proteger sua segurança e os objetivos da missão. Ele sabia que a prudência e a inteligência eram suas maiores aliadas nesse momento de incerteza.

Mantendo-se calmo e concentrado, Hiroshi aguardaria em silêncio, observando cuidadosamente a pessoa que se aproximasse da sala de comandos. Ele esperava ter condições de identificar se era um inimigo em potencial ou alguém que poderia representar uma ameaça à sua segurança.

Hiroshi Senju — CH: 1300/1300 l HP: 900/900 l ST: 5/5

Considerações:

Fala - – Legenda. –

Ficha — Hiroshi.

Bolsa de Armas e Equipamentos:

Vantagens e Desvantagens:

Re: [Retomada] As chuvas de libertaçãoSeg Jun 19, 2023 9:25 pm

Retomada

As chuvas de libertação

Aldeia Oculta da Chuva — Dia da Retomada

Intensidade pluvial: 55%.

Luzeiros no céu começam a descer. — Navegante número trinta e dois, patrulhando o setor B29. Encontrei alguma coisa. — Comunicou o encarregado antes de franzir sua tez e puxar o controlador, descendo ainda mais para que pudesse encontrar aquele que havia perdido na chuva. Semicerrou os olhos ao ver uma falsa projeção, confirmando que se tratava, de fato, de um ninja. A partir desta conclusão, sua atenção estava redobrada. — Assuma um dos canhões, Aiko. — Prontamente comunicou, num gesto simultâneo ao giro que fez no dispositivo que controla o dirigível, virando-o para o lado em que calculava que sua presa havia corrido. Os seus olhos nasceram na chuva, e o ambiente inóspito em que estava o ajudava como um amigo. Soltando uma de suas mãos, habilmente começou a digitar uma sequência no pequeno monitor de seu computador de bordo. Coordenadas. Aiko, agora controlando um tipo de arma que se projetava da parte inferior do aeróstato, prontamente lia as coordenadas e mirava. Shizuke e Aiko se entreolhavam. O invasor via um ponto de entrada. A defensora, uma vítima. Puxou o gatilho, e um trovão arrebentou centenas de milhares de gotas d’água num turbilhão tão certo quanto a chuva que rugia na direção do ninja da Folha.

Talvez tanto quanto Shizuke não havia conseguido se esconder, Ayato não conseguia persuadir. — Heh. Você é engraçado, Soichi… — Redarguiu, um pouco desconcertada e um tanto preocupada. Estava também ansiosa, pois, ainda que o rapaz de quem desconfiava não conseguisse ver, havia sacado uma adaga por baixo do manto que a abrigava da chuva. — Diga-me uma coisa. — Prostrava a mão direita para fora de suas vestimentas, ameaçando-o com a arma. Forçava o maxilar em tensão, fazendo-o marcar a pele molhada de seu rosto. — Como é o meu nome? — Inquiriu, agora transferindo a tensão para o cabo da lâmina que sua destra enluvada pressionava. Yasuke, neste ponto de seu trajeto, observava o encontro dos dois de um prédio vizinho, onde continuava parcialmente oculto pela má iluminação. Deveria interromper? Ou ele pensaria que Ayato conseguiria obter o controle da situação e sua aparição pioraria tudo? Havia muito a ser decidido, e a regra do pouco tempo de decisão continuava vigente dentro daquele perímetro. Ele faria alguma coisa ou continuaria sendo um pária inútil que continua fazendo o narrador estender o W.O. já estendido apenas para não postar mesmo assim? Suas ações determinariam.

Yuji teve a melhor das intenções, ainda que tê-la não era o suficiente; viu um pequeno centro de controle que se apresentava na forma duma cabine de vidros esfumados e alguns painéis. Utilizando-se de seu valioso ─ e escasso ─ tempo para conseguir entrar ali e averiguar, acabaria descobrindo algo facilmente deduzível: não tinha nada para ser descoberto dentro daquela cabine. A primeira de suas chances havia sido gasta, e lhe restava mais uma escolha das três disponíveis: os mesmos computadores locais que tinha visto antes, a mesma mesa central dispondo alguns hologramas que poderiam ser valiosos ou a estação meteorológica que poderia lhe dar mais do que as aparências mostravam. Em paralelo, Hiroshi havia encontrado uma forma certeira de agir, fosse para encontrar um excelente esconderijo com uma visão privilegiada ou fosse para correr seus olhos por aquele que lhe tirava de seu centro de controle. E, mesmo com a chuva aumentando em intensidade pelos minutos, conseguiu identificar um crachá que tirou do bolso e aproximou do visor de um dos computadores que, prontamente, lhe asseguravam acesso total às funcionalidades do sistema. Lhe restava, então, decidir qual curso de ação seria melhor para si ─ e para Yuji, quem viu há pouco nas câmeras de segurança.

— Já chega. — Comunicou-o. Com uma das mãos, levantava um dos ninjas sensoriais pelo pescoço. O que estava mais afastado do restante do grupo, preocupado com a situação dos jovens espiões. Desferindo certo movimento com o indicador e o polegar, quebrou-lhe o pescoço antes de abrir sua mão, permitindo que o saco de carne sem vida mergulhasse na poça. Olhava para cima, fechando os olhos como que num estado de transe. As gotas de chuva correndo por seu rosto pálido lhe acalmavam. Sem a chuva, não existiria. É chamado de homem da chuva com um motivo.

Considerações:

Re: [Retomada] As chuvas de libertaçãoQua Jun 21, 2023 5:19 pm

Uma luz emerge por entre as vestimentas negras da mulher. O brilho me cega por um breve instante, o suficiente para que eu perceba se tratar de um objeto metálico e pontiagudo. “Uma faca”, percebo o perigo depois de uma breve análise da situação. Ouço as palavras desconcertadas da mulher, uma clara hesitação em seus movimentos. — O seu nome? — Disparo as palavras em sua direção, olhando o brilho estampado na sua pele molhada. — É Kira. — Era um chute, ou mais do que isso, uma tentativa desmedida, praticamente impossível de se concretizar. Contudo, a sorte ainda poderia estar do meu lado. Ela estaria? Meu coração acelera na expectativa da reação da mulher. Se ela continuasse a segurar em riste a faca, moveria minhas mãos em um par de selos e concentraria um pequeno filete de chakra na ponta do indicador dominante, apontando na direção da mulher e lançando uma pequena agulha. A corrente luminosa percorreria a atmosfera chuvosa até o peito na mulher na tentativa de paralisá-la. Não queria matá-la; não ainda, ao menos. Contudo, se eu conseguisse imobilizá-la, certamente ela poderia ser usada como uma fonte de informações quando levada para o centro das operações nos arredores do vilarejo.

hp: 875; ck: 810; st: 1/5.

Informações:

Aparência é esta, utilizando estas vestimentas. Ficha aqui.

Considerações adicionais

Meu personagem meteu o louco, falando um nome qualquer aí com base na sua aparência. Se não conseguir frear o ímpeto da mulher, vai tentar paralisá-la com o Chakura no Hari, um tiro no peito, sem mais. Aparência do Henge no Jutsu aqui

Lançamentos — Eloquência & acerto de Ninjutsu à distância.

Chakra — -10CH (Henge no Jutsu); -60CH (Chakura no Hari, com reduções).
Reduções — -35%CH (Perito em Ninjutsu); -25%CH (Adepto Elemental) & -25%CH (Meditação do Chakra).
Grande Cicatriz — 4/4; apenas quando houver NPC.

Talentos & Defeitos:

Descrições:

Henge no Jutsu Ativo.
Rank: E
Descrição: Dadas todas as missões ninja sendo atribuídas a - batalha, recolha de informações, diversões - este é um ninjutsu de valor inestimável. Ela é geralmente usada para se transformar em outras pessoas do que a si mesmo, mas também tem a capacidade de se transformar em animais, plantas e até mesmo objetos inanimados, como armas. Isto dá esta técnica uma grande quantidade de usos. A transformação de um shinobi habilidoso será exatamente como o artigo genuíno, por isso vai ser impossível dizer os dois separados. Por outro lado, a transformação realizada por uma pessoa inexperiente terá diferenças óbvias. Será impossível enganar alguém com ela. Este é um dos ninjutsu mais básicos, como tal, a maioria dos shinobi sabem como realizá-lo. A técnica de transformação é considerada entre as técnicas de Rank-E a mais difícil, uma vez que requer constante emissão de chakra mantendo mentalmente a forma. Em cima disso, o usuário seria, muito provavelmente, interagindo com o ambiente. Isso coloca pressão mental sobre um ninja inexperiente. Assim, a melhor maneira de determinar se ele é realmente uma transformação é causar esta pressão sobre o usuário; embora este é, naturalmente, nem sempre bem sucedida.

Chakura no Hari
Rank: A
Classe: Ofensiva/Suplementar.
Selos: Cavalo → Carneiro.
Alcance: 20 metros.
Requerimentos: Perito Ninjutsu.
Descrição: Hinoko dispara uma agulha de chakra na ponta dos dedos, que sempre acerta o alvo. Ela pode alterar as propriedades da agulha para ter efeitos diferentes sobre o alvo uma vez que ele seja atingido, por exemplo, revitalizando, paralisando ou matando-os. Ela é capaz de disparar várias agulhas de cada dedo simultaneamente e até mesmo redirecionar sua trajetória após ser atirada.
Regras Especiais: Como visto na obra original, a técnica possui várias finalidades além da sua vertente meramente ofensiva. Quando direcionada à um alvo com intuito de revitalização, restaura um ponto de sua stamina; esse intuito pode ser utilizado uma vez a cada 5 turnos. Além do mais, possui capacidades paralisantes que variam de acordo com a vontade do usuário, sendo o limite máximo de turnos para um alvo seguir paralisado de 2; além de seguir as demais regras de stun. Por fim, quando utilizado para ataque é capaz de lançar até cinco projéteis que podem ser controlados ao bel prazer do utilizador naquele turno em específico. Ademais, toda vertente de utilização tem uma área de alcance de 20 metros.

Arsenal:

Re: [Retomada] As chuvas de libertaçãoQua Jun 21, 2023 7:09 pm

Andou pela sala, vasculhou, e no fim de tudo, não encontrou nada. Absolutamente nada, nem um pingo de informação útil sequer. Frustrou-se. O suor juntou-se à água em seu rosto, escorreu e pingou em sua própria roupa. “Mas que merda.” Reclamou, baixo, para ninguém lhe ouvir. Suspirou, acalmou-se e voltou para o ambiente anterior, parando e observando o local: para onde iria agora?

Os olhos vasculharam. Yuji observou a mesa com os computadores por um longo minuto, depois a mesa central com os hologramas e por fim, mas não menos importante, a estação meteorológica. “Qual delas?” Ponderou o garoto, olhando para o teto. “Não tenho tempo. Merda. Merda. Merda.” Reclamou mentalmente. “Vai aquela ali mesmo.” Decidiu-se, mirando na estação meteorológica.

A passos rápidos, se aproximou. Observou tudo que podia, e mexeu também, tentando descobrir algo útil para seu time. A chuva lá fora apertava. Em seu âmago, sentia que algo não estava certo. Tinha medo. Não era sua primeira missão, mas era a primeira qual detinha um alto risco de perder a vida. Estava em território inimigo afinal. “Eu não deveria ter me juntado a essa empreitada. Que merda.” Continuou a reclamar mentalmente, mas ainda averiguando a estação, em busca de informações.

hp: 675 ━ ck: 720 ━ st: 1/5

Informações:

Re: [Retomada] As chuvas de libertaçãoQui Jun 22, 2023 5:53 pm

Hiroshi sentiu um misto de alívio e entusiasmo ao ter acesso total às funcionalidades do sistema operacional. O crachá que encontrara permitia-lhe explorar todas as informações e recursos disponíveis, oferecendo uma vantagem significativa na missão em andamento.

A chuva incessante lá fora parecia criar um ambiente de tensão e urgência, intensificando a determinação de Hiroshi em prosseguir com suas descobertas. Ele entendia que o tempo era um fator crucial e precisava aproveitar ao máximo os benefícios que aquele acesso proporcionava.

Com os olhos fixos no visor do computador, Hiroshi começaria a vasculhar meticulosamente os arquivos e bancos de dados relacionados aos cultistas. Ele buscaria informações sobre suas operações, planos futuros e qualquer dado que pudesse ser útil para a equipe de batedores.

Nesse instante, Hiroshi percebeu que Yuji, seu colega na missão, havia se deparado com uma situação frustrante na busca por informações dentro da cabine de vidros esfumados. Determinado a ajudar seu companheiro de equipe, Hiroshi decidiu usar seu acesso privilegiado para auxiliá-lo da melhor forma possível.

Primeiramente, ele considerou os computadores locais que Yuji havia visto antes. Sabendo que tinha acesso total às funcionalidades do sistema, Hiroshi tentaria vasculhar os arquivos relacionados à cabine de controle e verificar se havia algum dado valioso que pudesse ter escapado da atenção de Yuji.

Em seguida, Hiroshi voltaria sua atenção para a mesa central, onde alguns hologramas estavam dispostos. Ele buscaria informações relevantes nos bancos de dados que poderiam estar relacionadas aos hologramas. Ele analisaria cada projeção com cuidado, em busca de pistas, mapas ou qualquer elemento que pudesse ajudar Yuji em sua busca.

Por fim, Hiroshi notou a estação meteorológica. Sabendo que a chuva incessante era um elemento presente na missão, ele considerou a possibilidade de utilizar os dados meteorológicos para ajudar Yuji a tomar decisões estratégicas. Ele conferiria os registros de ventos, precipitação e outros fatores climáticos que pudessem influenciar o desenrolar da operação.

Enquanto Hiroshi se dedicasse a auxiliar Yuji, ele sentia a pressão do tempo e a responsabilidade de tomar decisões estratégicas rapidamente. A chuva incessante do lado de fora continuava a ecoar sua urgência, motivando-o a agir com determinação e inteligência. Mesmo imerso no mundo digital, Hiroshi não perderia de vista o mundo real ao seu redor. Ele permaneceria alerta, consciente da possibilidade de outros intrusos ou perigos se aproximarem, a fim de estar pronto para lidar com qualquer eventualidade.

Hiroshi Senju — CH: 1300/1300 l HP: 900/900 l ST: 5/5

Considerações:

Fala - – Legenda. –

Ficha — Hiroshi.

Bolsa de Armas e Equipamentos:

Vantagens e Desvantagens:

Vila : gakure Mensagens : 95 Data de inscrição : 23/05/2020

Com a mente afiada de um duelista, Shizuke processou o ataque tão rápido quanto ele foi disparado. Foi como ter sido alvejado em câmera lenta, pela facilidade com que saiu da rota de impacto. Ele dançou para fora do alcance do raio assim que o visualizou, usando o jogo de pés como fundamento, otimizando cada movimento de sua retirada — um, dois passos, depois um salto, rolando para longe, aproveitando a esquiva para novamente tentar se embrenhar nas sombras e fugir do feixe de luz que o tinha localizado com certa facilidade anteriormente. Repetir a estratégia da cópia seria inútil e supôs que dali em diante seria sua velocidade contra a da estrutura que flutuava diante dele. No mesmo instante que pousou e voltou a ficar de pé, olhou para cima. Parecia ter encontrado uma passagem para o interior do dirigível, embora estivesse muito acima do nível do solo. Deu continuidade ao movimento de esquiva. Havia um prédio próximo a ele, um dos poucos que se erguiam acima das muitas casas naquela região.

A luta do homem contra a máquina — Shizuke estava empolgado. De mente limpa, pensou apenas no combate, sem desperdiçar nenhum movimento. Estava claro o que precisava fazer em seguida. Através de uma técnica básica, começou a escalar o prédio, correndo sobre sua lateral como se ela fosse seu chão. Para mensurar o tempo, contou as janelas, usando um intervalo aproximado de espaço quando não as encontrava — quinze andares, pelo que contou. Foi o suficiente para chegar ao mesmo nível do dirigível. Assim que desativou a técnica que usou para escalar, se lançou contra a entrada que visualizou do solo. A distância de onde saltou até o dirigível era o suficiente para ser coberta por sua impulsão.

Tentaria usar o cotovelo, somado ao momento adquirido por seu salto, para abrir a passagem em direção ao interior do pássaro de metal, assim que o impacto acontecesse. Apenas esperava não cair em queda livre até o solo.

Vida: 925/925
Chakra: 970/1050
Estamina: 02/07 turnos.
Vício: 00/03 [saciado nesse turno].

Informações:

Considerações:

Descrições:

Vila : Sem vila Mensagens : 241 Data de inscrição : 03/06/2020

Retomada

As chuvas de libertação

Aldeia Oculta da Chuva — Dia da Retomada

Intensidade pluvial: 55%.

Um momento de silêncio, onde apenas a chuva falava. Um momento de tensão, enquanto Kira fazia a adaga que empunhava tremer com a pressão que seu punho aplicava sobre ela. Uma gota de chuva cai sob a ponta da lâmina, resvalando por sua parte inferior até cair em determinado momento. Quando tocou num dos pés da ninja, este pequeno estímulo sensorial lhe tirou de sua tempestade de dúvidas. Recolheu sua destra para dentro da capa, praguejando. — Tceh. E o que diabos está fazendo aí, de qualquer forma? Vamos logo para o culto. — Apressou-se, devolvendo o capuz à sua cabeça para cobrir seus cachos castanhos. A partir de então, poderiam caminhar para o local determinado da reunião. Não muito distante de onde estavam, uma forte luz chamaria a atenção do intruso disfarçado: uma grande clareira no meio de um setor urbano abandonado. Em baixo de uma ponte, dezenas de outros indivíduos reuniam-se diante de um palco vazio que se prostrava diante da enorme chama alimentada por troncos e detritos. As possibilidades de ação para o jovem Ayato eram tão numerosas quanto os rostos ocultos dos participantes do ritual. Mas teria tempo o suficiente ao seu dispor para desmascarar cada uma das verdades que aguardavam ser reviradas? Os próximos momentos o diriam.

Em paralelo, Yuji fazia o seu melhor para superar um azar tão constante quanto a chuva que escorria por suas roupas. Não se deixando abater diante do tempo que perdeu em sua mais recente investigação, decidiu contentar-se com as peças mais evidentes na instalação móvel e, portanto, o que mais lhe chamou a atenção ali era uma pequena estação meteorológica. Uma cadeira de controle rodeada de monitores lhe convidava; assim que se sentasse, poderia perceber todas as informações nas telas. Na primeira delas, a da esquerda, um tipo de gráfico meticulosamente detalhando todas as funcionalidades de algo chamado “Projeto Raikou ─ 雷公”. O seu casco lhe informava estar em bom estado, juntamente das demais peças internas que poderiam ser tocadas para expandir. No segundo monitor, o da direita, uma espécie de leitor térmico supervisionava todas as nuvens do vilarejo, detalhando o quão carregadas estavam e para onde se movimentavam de acordo com o vento. O terceiro monitor, por fim, aquele que estava no centro, exibia informações sobre um painel de controle que poderia ser acessado com uma senha específica para que o seu utilizador pudesse exercer controle sobre as informações em ambos os monitores; fosse a máquina misteriosa ou as próprias nuvens no céu.

E é desta forma que Hiroshi novamente conecta-se em sua missão com Yuji. Ao acessar remotamente os computadores da mesma base em que seu companheiro estava, conseguia expandir as buscas para vasculhar uma quantidade maior de informações em menos tempo. Uma tática bem pensada, pois levaria-lhe pouco mais de alguns minutos para que encontrasse, no computador, a base inimiga. Posicionada a vários metros para o norte, estabelecia-se na forma de um voluptuoso arranha-céu ─ ao menos era isto que as inúmeras telas que invadia lhe diziam. Encontraria alguns relatórios com informações circunstanciais enviados para esta sede, e respostas dela com novas ordens a ser seguidas. Não obstante, encontrou uma senha para a estação meteorológica: K342N. E diante disto, várias decisões começavam a surgir: retornar à base com a localização desta suposta base ou tentar acessar a estação meteorológica? Seria necessário ir até ela já que não poderia ser acessada à distância, mas isto configuraria um trajeto perigoso, e certamente alguém iria voltar até lá em breve, não? Poderia tentar se comunicar através dos sistemas de comunicação para informar a senha a Yuji, talvez. Mas, então, poderiam ser ouvidos por outros conectados na rede. Muitos riscos. Muitas opções. Pouco tempo. O dilema de Hiroshi.

Como um corvo noturno cortando com suas asas pela chuva, Shizuke atravessava o exterior do dirigível e chocava-se contra o chão. Um segundo de tranquilidade; sem um vento tão frio quanto cortante em seu corpo, sem o calor de um disparo elétrico passando a centímetros de seu rosto e sem a água gelada da tempestade nas suas costas. Apenas silêncio e conforto. uuumMMMMMMMMM. Até que o conforto não mais existia. Um zumbido rompia-lhe o segundo de descanso que havia adquirido. Caso olhasse para a direção de onde ele vinha, viria outro tripulante lhe apontando um tipo de arma que também angariava poder elétrico. Semicerrou seus olhos, espaçou seus pés e sua luva de borracha puxou o gatilho mais uma vez. De forma simultânea, sendo notificado pela invasão a partir de seu computador de bordo, o piloto abruptamente puxava uma alavanca para trás e o veículo começava a ganhar altitude aos montes. Mergulhava numa nuvem e saía a partir de seu cume, e repetia isto mais uma duas vezes antes de estacionar. Ali em cima, não via nada além do escuro absoluto e dos ocasionais luzeiros provenientes das outras espaçonaves. — Navegante trinta e dois, enuncie-se. — Viria do rádio. — Estamos sendo atacados. Enviando minha posição no quadrante… encontro-me nas lat — Nada. Uma queda de sinal por causa da altitude? Ou o azar havia resolvido mudar de time? Difícil dizer. Mas não duraria para sempre.

Considerações:

Vila : gakure Mensagens : 95 Data de inscrição : 23/05/2020

Sem pensar muito, havia pulado. Quando se deu conta, nem mesmo Shizuke conseguia acreditar que sua estratégia tinha dado certo. Depois de executá-la, parecia inconcebível que tamanha responsabilidade pudesse ser recompensada com o sucesso. Num instante, subia correndo perpendicular a um edifício; no outro, estava dentro do dirigível. Sua entrada foi muito menos gloriosa do que imaginaria, caindo sem jeito, ficando com as costas no chão, no que aproveitou para retomar o juízo. Toda a água da chuva acumulada em suas vestes pingou no chão, criando pequenas poças. Mas o tempo de descanso foi curto, interrompido por um zumbido que o fez procurar a origem do som — em território duplamente hostil, isso é, não somente no vilarejo que estava invadindo como num veículo desconhecido, toda atenção precisava ser redobrada.

Uma parte foi reflexo, a outra seu corpo bem treinado. Rolou no chão e evitou o que parecia outro disparo elétrico. O que aquelas pessoas tinham com eletricidade? O ataque se perdeu no corredor, ao passo que Shizuke aproveitou para se colocar de pé. Não notou a iminência de um segundo ataque, deixando um segundo para estalar os ossos e sorrir. Que má sorte para a tripulação do pássaro de aço, estar presa com Shizuke. Ele percebeu que o corredor atrás de seu algoz levava a uma cabine onde estava o piloto. Pelo que enxergava, a maior parte da estrutura era de espaço vazio, como seria de se esperar de qualquer construção com propósito militar: sua função era o único propósito, sem concessões estéticas.

Então apenas o piloto importava. Shizuke pretendia dar cabo a seu agressor o quanto antes. Aproveitou do espaço estreito e num movimento fluido, combinado com o seu avanço, desprendeu o bastão das costas, girando-o para ganhar potência antes de tentar uma estocada contra o joelho do cultista. Imediatamente, seguiria para uma manobra mais sofisticada, seguindo a sombra do outro, rapidamente alcançando sua retaguarda e desferindo uma segunda estocada, desta vez contra sua nuca.

O objetivo era fazer tudo tão rápido e eficaz quanto o permitido, para que, mesmo que o piloto tivesse notado sua invasão, não notasse a derrota de seu companheiro, para que Shizuke pudesse se aproveitar, se existisse a oportunidade, do efeito surpresa contra o piloto.

Vida: 925/925
Chakra: 1050/1050
Estamina: 03/07 turnos.
Vício: 01/03 [saciado nesse turno].

Informações:

Re: [Retomada] As chuvas de libertaçãoQua Jun 28, 2023 9:52 am

Por algum milagre ou intercedência divina, eu consegui adivinhar o nome daquela mulher. Como isso foi possível? Tentei não deixar transparecer a surpresa em meu semblante e preferi ignorar esse fato. Foi sorte, apenas isso; um tiro no escuro que acertou seu alvo, uma chance em mil, ou talvez menor que isso. Engolindo seco, adianto meus passos para o lado de Kira, seguindo-a para onde quer que fosse — de acordo com suas palavras, para o culto. Saltamos do alto do terraço em direção a um beco escuro, aterrissando com suavidade sobre uma grande poça d'água. A atmosfera sombria da cidade parecia se intensificar à medida que avançávamos pelas ruas desoladas e encharcadas. As luzes fracas das lamparinas lutavam para atravessar a espessa cortina de chuva, o que criava um ambiente opressivo e carregado. A mulher liderava o caminho, mas eu me mantinha ao seu lado, sem perder o ritmo da marcha. Eu sabia que deveria agir como Soichi, ou ao menos tentar ao máximo interpretar essa pessoa. Por mais que minhas habilidades de atuação fossem pífias, eu tentaria criar esse alter ego; ou melhor, eu seria obrigado a criá-lo. Se não conseguisse, cedo ou tarde eu me encontraria em apuros.

Enquanto avanço pelas ruas sombrias, os sons da chuva e os passos retumbam em um eco constante, quase sinistro. Eu sinto a tensão se acumulando, mas me me mantenho firme. Não tinha o que temer, ao menos enquanto eu me mantivesse nessa casca. O horizonte se abrindo aos meus olhos, percebo que a cidade parecia respirar sua própria escuridão, e eu me pergunto quais segredos sombrios ela escondia na noite. A resposta veio com uma explosão de luz à frente. Meus olhos se fixaram naquela imagem aterradora: uma enorme fogueira crepitava em chamas intensas, localizada abaixo de uma grande ponte. Logo mais havia uma clareira cercada de prédios.

Encarando o fogo, percebo que ele consumia troncos de árvores e outras formas indistintas, que pareciam detritos ou, talvez, algo mais sombrio e macabro. Um arrepio percorreu minha espinha, e minha mente se encheu de questionamentos perturbadores. Seriam apenas restos de lixo, ou seriam corpos humanos que alimentavam uma pira funerária? Tentei não pensar nisso por enquanto, seguindo Kira em silêncio. Ao redor da fogueira, uma multidão encapuzada se reunia em uma cerimônia macabra, ou ao menos era o que parecia para mim. Devia me apresentar? Não, eles já me conheciam. Mas e manifestar? Dizer um olá, talvez? Preferi esperar as palavras da mulher: se ela enunciasse alguma saudação, eu repetiria da mesma forma. Abrigado abaixo da ponte, restou-me abaixar o capuz e aguardar próximo ao fogo, e é claro, de Kira. Me atentaria às conversas e ao rito que eles proclamavam, tentando repetir as palavras e os gestos praticados pelos cultistas. Quem sabe, com isso, eu não conseguisse reunir alguma informação importante.

hp: 875; ck: 860; st: 0/5.

Informações:

Aparência é esta, utilizando estas vestimentas. Ficha aqui.

Considerações adicionais

Recuperei a estamina e o chakra gastos pelo Chakura no Hari, uma vez que ele não foi efetivamente utilizado. Basicamente, apenas segui para o culto na fogueira abaixo da ponte. Acredito que agora não precise mais rolar Persuasão pra convencer Kira e os cultistas (alivia aí pô), mas vou rolar um Decifrar para CASO tenha algum cântico ou conversa em uma língua que meu personagem desconheça. Aparência do Henge no Jutsu aqui

Lançamentos — Decifrar.

Chakra — -10CH (Henge no Jutsu).
Reduções — -35%CH (Perito em Ninjutsu); -25%CH (Adepto Elemental) & -25%CH (Meditação do Chakra).
Grande Cicatriz — 1/4; apenas quando houver NPC.

Talentos & Defeitos:

Descrições:

Re: [Retomada] As chuvas de libertação