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[rank d] o rastro,
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Bardo
Chūnin — Konoha
|クソ野郎
"um dia na fazenda",
Que doa à quem discordar, mas a vida não é fácil para um recém formado na academia shinobi. Em minhas mãos, os calos que enrijeciam os nós dos dedos contavam uma história de foco e treino contínuo durante árduos anos sob a tutoria de senseis e principalmente do meu grande mestre, O Salgueiro, à quem tudo devo. Quase conseguia sentir a súplica de meus punhos por um pouco mais de ação e talvez algumas aventuras dignas de serem contadas ao jantar, como se soubessem que estavam prontos para defender a vila da folha com firmeza e força bruta. Entretanto, tudo que me era designado resumia-se à tarefas enfadonhas sobre acompanhar crianças em treinos ou seja lá qual atividade de pouco impacto tenham pensado para o meu dia.
“Um passo de cada vez. Exercer a paciência também é um treino”, podia ouvir a voz do Salgueiro ressoando em minha consciência. Eu sei, seu velho de bosta, mas vai ser difícil ser um ninja relevante dentro dessa aldeia e galgar o caminho que pretendo se continuar perdendo tanto tempo salvando gatinhos no topo das árvores. Se bem que... gatinhos tudo bem, coitadinhos. E infelizmente, esse não seria o caso de hoje.
Como um bom ninja que sou - há pessoas que chamam de impaciência, tolos -, não fui capaz de esperar que algum rato pulguento batesse em minha porta me trazendo o chamado para alguma missão. Ainda que a manhã fria de outono em Konoha acordasse lentamente entre o cheiro de chá servido nas tendas viradas pras ruas e o vai-e-vém preguiçoso das primeiras pessoas a transitarem pelas calçadas, lá estava eu no quartel general, com o cotovelo apoiado no balcão à espera da resposta do Chuunin que mexia em alguns papéis em minha frente, depositando pouco interesse na minha requisição de missão. Além do mais, o homem que portava o colete verde oliva militar encontrou audácia o suficiente dentro de si pra me dizer, após um longo bocejo, que não haviam missões no momento.
- Tudo bem, então - Bati com a ponta dos dedos várias vezes sobre a madeira do móvel, suspirei demoradamente como se estivesse me deixando pensar mesmo sob o olhar de deboche do ninja e, de repente, sorri assim como quem chega à resolução que buscava - É isso. Vou esperar aqui até que surja uma.
Concluí, mas sem cessar com o tamborilar dos dedos no balcão, mantendo-o por incansáveis segundos. O som oco pela manhã silenciosa do quartel soava tão incômodo quanto uma lousa sendo arranhada. Cheguei a ver o Chuunin buscar fôlego para me dizer alguma bravata - ou elogio, vai saber -, mas antes que as palavras saíssem do pulmão, outro sujeito surgiu do segundo andar do prédio anunciando a chegada de um corvo com alguma solicitação urgente, pasmem, categorizada como rank d. O sorriso que surgiu em meu rosto foi largo e demorado. Olhei para todos os lados como se procurasse mais alguém naquela sala, mas sem muito sucesso.
- Parece perfeito pra mim, não acha? - Demonstrei minha satisfação sem moderação. Na verdade, aquele havia sido meu grande erro. Ao não exercer minha paciência, abri fraquezas para contra-ataques, e o sorriso no rosto do Chuunin foi maior ainda que o meu. Ele arrastou um papel pela madeira, repassando-me logo após lê-lo. “Espero que se divirta caçado porcos, Genin. Se eu fosse você me apressaria, ou vai precisar procurá-los até bem longe”, foi tudo que me disse antes que eu saísse do prédio com passos pesados, bufando em resposta à minha derrota. Segundo as instruções da missão contidas no papel, um fazendeiro desajeitado deixou que seus porcos escapassem e era minha obrigação encontrá-los nos arredores da fazenda que fazia fronteira com o vilarejo, então não demorei a me deslocar até o grande arco que servia de portão aos transeuntes da Folha.
Reparei em uma estranha movimentação logo na saída, onde no começo da estrada algumas pessoas corriam na intenção de evitar um encontro com o porco assustado, que tomado por seu instinto, ziguezagueava pela área avançando contra quem se aproximasse. Concluí sem demora que aquele com certeza era o primeiro dos meus alvos. Sendo assim, corri até o local e pedi educadamente para as pessoas se afastarem. Eu nunca fui muito bom pra pensar em planos, preciso confessar, então inegavelmente a primeira coisa a passar pela minha cabeça foi a óbvia vontade de descer o braço e apagar o suíno, mas carregá-lo daria muito trabalho. Eu teria que pensar em uma opção melhor. Afinal, já era um ninja habilitado e deveria conseguir me virar com aquele animal bem nutrido. Espera… É isso!
Joguei algumas moedas em troca da sacola de cenouras de uma comerciantes que assistiam ao fatídico acontecimento e enfim fui até o porco. Quando arremessei a primeira cenoura, me alegrei ao ver que ela havia sido o suficiente para ganhar sua atenção, e a partir dali não foi difícil afastá-lo da vila através de uma trilha de pedaços de cenoura que eu deixava pelo chão enquanto ele seguia comendo. Ótimo, mas ainda assim faltavam os outros, e sejam meus olhos brancos dádiva ou maldição, invoquei-os através do chamado “Byakugan!” e utilizei da visão beneficiada para encontrar outro fugitivo nas redondezas, e as cenouras soaram um ótimo motivo para que ele me seguisse.
O ato de ativar o Byakugan ainda me cansava muito, então imagine minha satisfação ao encontrar a grande aglomeração de porcos pastando em conjunto próximo a um riacho, podendo enfim desativar a técnica ocular. “Aí estão vocês”, pensei, “mas minhas cenouras acabaram”. Quem sabe dessa vez eu deveria tentar uma estratégia mais arriscada e... ninjesca.
-Henge no Jutsu! - Disse, tecendo o selo com as mãos e moldando meu chakra de forma a transformar meu corpo no mesmo que de uma raposa cinza. Tudo bem, eu sei que nunca nunca fui o melhor nesse tipo de arte, mas o básico era o básico e tudo que eu precisava era enganar um bando de porcos idiotas. Deuses, que nenhuma moça bonita entre as árvores tenha visto minha tentativa de rosnado quando anunciei meu bote de carnívoro faminto. De qualquer forma, para a minha alegria, a estratégia não havia sido em vão.
Em forma de raposa, corri flanqueando o grupo e os pastoreei como ovelhas em direção às coordenadas indicadas no chamado de missão. Os animais assustados fugiram conforme o esperado enquanto grunhiam em desespero pela presença do predador. Dentro de alguns minutos, avistei o grande celeiro e as primeiras cercas que demarcavam o território da fazenda, bem como um senhor com chapéu de palha acenando da porteira em direção ao rebanho. Acelerei minha corrida e forcei-os a entrar novamente em seu curral, onde poderiam chamar de lar até que os seres humanos os pudessem chamar de comida. Com a tarefa finalizada, desfiz o Henge e acenei para o fazendeiro.
- É uma bela plantação de bacon que o senhor tem aí - Comentei, mas não fiquei o suficiente para ouvir sua resposta. Já havia virado minhas costas para aqueles impetuosos suínos e tudo que eu esperava agora é que eu não desse o azar de encontrar com aquele Chuunin desgraçado na volta pra casa agora que eu estava sujo de terra e cheirando à curral.
Um dia caçando porcos, outro nukenins, vai saber.
終わり
HP: 300/300 | CH: 240/300 | Sta: 0/2
- Considerações:
Dia na Fazenda
Grande parte da alimentação de Konoha vem também das fazendas próximas da aldeia, muitas delas não precisam da interferência ninja, porém dessa vez algo inusitado aconteceu. Por um acidente do fazendeiro uma grande quantidade de porcos fugiu da fazenda, conseguindo até mesmo alcançar a vila oculta. Você como genin é responsável pelo o controle dos animais. Boa sorte, pois eles correm bem rápido.
Byakugan - 500m de alcanceHenge no Jutsu
Rank: E
Descrição: Dadas todas as missões ninja sendo atribuídas a - batalha, recolha de informações, diversões - este é um ninjutsu de valor inestimável. Ela é geralmente usada para se transformar em outras pessoas do que a si mesmo, mas também tem a capacidade de se transformar em animais, plantas e até mesmo objetos inanimados, como armas. Isto dá esta técnica uma grande quantidade de usos. A transformação de um shinobi habilidoso será exatamente como o artigo genuíno, por isso vai ser impossível dizer os dois separados. Por outro lado, a transformação realizada por uma pessoa inexperiente terá diferenças óbvias. Será impossível enganar alguém com ela. Este é um dos ninjutsu mais básicos, como tal, a maioria dos shinobi sabem como realizá-lo.
A técnica de transformação é considerada entre as técnicas de Rank-E a mais difícil, uma vez que requer constante emissão de chakra mantendo mentalmente a forma. Em cima disso, o usuário seria, muito provavelmente, interagindo com o ambiente. Isso coloca pressão mental sobre um ninja inexperiente. Assim, a melhor maneira de determinar se ele é realmente uma transformação é causar esta pressão sobre o usuário; embora este é, naturalmente, nem sempre bem sucedida.
Vila : Konohagakure no Sato
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Løner
Aprovado
- Feedback:
[size=38]Fui lendo e ficando cada vez mais intrigado em como você faria para completar a missão. Podia ter feito só o grupo todo junto, sem aquele isolado, mas ao fazer da forma que você realizou abriu mais leque para desenrolar a missão. Olha, ta de parabéns. Foram coisas simples, mas essa deve ser a melhor rank D que já li.[/size]
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