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[Quest] - Simbiose arriscada!
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Jōnin — Kiri
novata
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J
á haviam se passado alguns dias desde que teve seu primeiro contato com Niko e seu laboratório. Kuroi já tinha realizado algumas coletas de sangue e testes com sua habilidade inata de dominar areia de ferro, mas nada muito sério. A atmosfera no lugar era estranha, apesar dela receber boa comida e um quarto dentro da facilidade para que pudesse passar a noite. A coisa que mais a deixou confusa foi o fato dela poder sair a hora que quisesse e ser “livre” para desistir de auxiliar Niko. “Estranho, estou sentindo que eles estão preparando alguma coisa”. As atividades dos integrantes do laboratório estavam diferentes da que ela tinha percebido nos últimos dias que ficou.Enquanto estava em seu quarto, a porta se abria a ponto de revelar Niko entrando no cômodo. Sua presença não agradava a menina nem um pouco, mas era uma situação que ela precisava passar. - Venha, temos que fazer algo importante hoje. - A garota se levantava enquanto terminava de arrumar o seu quarto e seguia a mulher pelos corredores brancos. O ambiente era frio e possuía uma limpeza anormal.
Enquanto caminhavam, a genin se lembrava do momento que a tinha feito parar ali, se não fosse pela carta que havia encontrado. Será mesmo? Encontrar aquele lugar secreto era um desafio mais do que impossível para uma garotinha encontrar, mas de alguma forma, ela havia conseguido. - [color:c86b=#cccc99]Quando que você vai me ajudar com as minhas perguntas? - questionava esperando uma resposta da alta mulher. - Quando você quer essas respostas? - inesperadamente respondia, causando confusão na menina - Eu imagino que…. agora? - em suas lembranças ela não parava de repassar a memória em que Niko havia mencionado uma Jonin enquanto conversava com ela. “Será mesmo ela? Eu sinto que sim... mas...” - Onde está minha mãe?... Quem é essa Jonin que você tinha comentado?...
Parando pelo caminho e se virando a garota, Niko tinha um plano em mente. Ela de fato deveria saber onde sua mãe estava, ao menos uma pista de onde ela havia seguido, mas não revelaria isso facilmente. - Não posso te dizer, antes de terminar um dos meus mais ambiciosos projetos... E você está envolvida. - Tudo aquilo soava grandioso, do ponto de vista científico, mas para a vítima mencionada ele nada mais se sentia do que uma peça descartável para descobertas misteriosas. - Não vou ficar aqui esperando pra sempre… - resmungava, como uma ameaça, impaciente com a mulher, mas pouco a importava, ela sabia que, por enquanto, Kuroi estaria dependente dela. A única coisa que precisaria garantir era a ocupação de seu tempo ao máximo que pudesse.
- Off:
- Aqui nesse post a menina já está mais habituada com as pessoas do laboratório, tendo feito alguns testes e permitindo que eles façam isso enquanto tentaria roubar do laboratório o máximo de informações que pudesse sobre a jonin desconhecida.
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Jōnin — Kiri
Juin da Terra
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N
ão demorou muito para que elas chegassem em uma sala redonda com uma cadeira no centro e diversas máquinas em volta. Ikuyo esperava a chegada das duas no lado de dentro da sala de operações, enquanto arrumava alguns medicamentos e equipamentos para o que estava por vir. - Vamos, agora precisamos preparar você para a segunda fase do meu projeto. - Aquelas palavras poderiam parecer amedrontadoras para a menina, que tinha feito coisas parecidas mas nada fora de uma rotina de análises. Uma atmosfera totalmente diferente se instaurava naquele ambiente, com o assento no meio com alguns cintos para segurar o paciente. No começo ela parecia querer hesitar, mas fez como a mulher havia pedido, afinal parecia ser só mais um passo de confiança para que Niko respondesse suas perguntas. Mesmo que não o fizesse, seria mais um tempo que poderia vasculhar o laboratório. A medida que se sentava na cadeira, a assistente da cientista passava a apertar as fivelas, o que a deixava um pouco preocupada com o que iria acontecer. - Realmente precisa disso? Não entendo o “porquê” de me amarrar, não vou resistir. - tentava conseguir alguma informação, mas ela não disse nada. Assim, suas pernas, mãos e cintura foram atadas, possibilitando pouco movimento a Kuroi.
- Ikuyo, prepare o sedativo e relaxante muscular, está na hora de acompanhar o procedimento. Todas as máquinas de análise estão prontas? - ajeitando as agulhas e ligando os eletrônicos, - Sim, Niko-sama… Podemos começar a aplicação de Juin. - Com a afirmação, a cientista ajeitava seu jaleco, se posicionava atrás de Kuroi e retirava uma luva de sua mão direita. “Juin?.... Eu imaginava que ela teria mais planos…. Será que ficarei mais forte?” - Hoje, dou mais um passo. Hoje, estaremos progredindo com a ciência!- agarrando a cabeça da genin e a empurrando para frente, sua mão direita investia contra a nuca dela, com o dedo indicador apontado e com a unha crescendo rapidamente. Um grito. Dor e agonia. - AaaaaaaaARHHHHH!! AHHR!! - Perfurando sua pele, Hitomi sentia a região arder imensamente, somado a sensação de uma pequena adaga perfurando sua nuca.
Seu corpo se mexia involuntariamente perante o sofrimento, com Niko ainda aplicando a marca na garota pelo seu dedo. Ele começava a aparecer na parte de trás do seu pescoço, com um símbolo peculiar de 3 linhas levemente curvas jamais visto pela cientista. - ISSO! NOVOS DADOS! - pela primeira vez ela realmente expressava alguma emoção, o entusiasmo pelo desenvolvimento do experimento eram claros. As máquinas gravavam dados biológicos perante o processo e também de vídeo. O coração de Hitomi disparava, ao que parecia estar sendo uma reação adversa à técnica. - FAÇA PARAR!! FAÇA!!... PARAR!!... - a pupila dilatava e Ikuyo anotava os resultados momentâneos em um caderno.
- Niko-sama! Ela não vai aguentar! - retirando o dedo da nuca da menina, a marca continuava a se formar e parecia estar tentando decidir como ter uma simbiose com o corpo da hospedeira, da mesma forma que as células de Kuroi reagiam aquele corpo estranho. - Rápido, as injeções, precisamos mantê-la viva!
- Off:
- Bem, Kuroi finalmente recebeu a aplicação do Juinjutsu, e considerei ela tendo boa dificuldade, logo de início, com a técnica. Eu vou rolar um dado para resistir a técnicas que afetam o corpo, tanto pela dor, quanto pelas amarras. Caso ela seja bem sucedida, vai permanecer acordada e a dor vai diminuir, sem cessar, depois de um pico, ao mesmo tempo que vai conseguir sair das amarras. Se ela não conseguir, vai desmaiar e sucumbir a dor.
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Jōnin — Kiri
Porta da Morte
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E
nquanto a garota gemia de dor, se contorcendo pela cadeira, Ikuyo realizava a aplicação das injeções em seu braço direito, tentando conseguir estabilizar sua situação. - Niko-sama! As toxinas não parecem estar tendo efeito! Seu batimento cardíaco não para de subir! - as máquinas em volta passavam a apitar em sincronia com o coração de Kuroi, indicando o aumento drástico do esforço no órgão. Os olhos da cientista estavam paralisados na forma que aparecia no pescoço da menina, era como se tivesse alcançado um patamar em parte desconhecido por ela. - “Ela tem que aguentar!... Esse não vai ser o fim de minha grandiosa pesquisa!” - Ela estendia as suas mãos para a cabeça da garota, aplicando uma dose de chakra médico pelo seu sistema nervoso, tentando negligenciar os efeitos da dor. - GRRAAAAAAAAHH!! - os braços da vítima do Juinjutsu puxavam as amarras do assento, forçando o couro e tecido ao limite, envergando o metal da fivela e a fixação dos parafusos. “ESSA DOR!.... É DE QUEIMAR….. QUEIMAR ATÉ A ALMA!”. A marca imediatamente se espalhava pelo corpo dela, atacando suas células e, momentaneamente, rejeitando a simbiose. As linhas paralelas percorriam seu rosto e pescoço por completo, enquanto le moviam em direção aos braços. - Niko-sama!! A marca…. Está lutando contra ela! - anotando os dados em papel enquanto usava de alguns equipamentos para gravar o ocorrido, Ikuyo sabia que não havia muito mais que ela poderia fazer. Aquilo estava além de suas capacidades médicas e cientistas. Ren já tinha visto efeitos parecidos em outros usuários de seus testes, mas a maior parte terminava morto, com um ataque cardíaco fulminante. - “Vamos… Você tem que aguentar!” - Logo todo o seu corpo estava manchado pelo preto do Juin e sua assimilação chegava ao máximo de esforço que o corpo de Hitomi poderia suportar.
Com a cabeça para cima, ela parava todos os seus movimentos e olhava o teto conforme o apitar do maquinário cessava. Seu batimento havia parado. Seu corpo caia na cadeira e seus sinais vitais se dissiparam. - Não!... Não!... NÃO!! - Ren imediatamente cessava seu chakra e se movia para frente da menina, pegando um equipamento estranho em mãos e os aplicava no peito da genin. Ao que pareciam ser descargas de choque, ela estimulava o coração da garota a voltar a bater, mas nada parecia surtir efeito. Depois de poucos minutos, sem esperanças, ela abandonava o equipamento e realizava massagem vascular. - Vamos!... Vamos!.... Reaja!... VIVA!!! - com um despertar anunciado por pulsações dos eletrônicos, Kuroi acordava e, com uma reação assustada, se levantava da cadeira, estourando as amarras e respirando fundo. Niko a soltava, deixando-a acordar do pós morte, ao mesmo tempo que suspirava aliviada de não ter perdido tão prematuramente a cobaia que havia acabado de recuperar, depois desses tantos anos.
O Chi no Juin, recentemente implantado, recuava gradualmente com a cena, enquanto a menina ficava de pé na sala, com um rosto de temor e confusão. Estava completo, a simbiose era inicialmente bem sucedida, depois de uma reação violenta entre o usuário e o novo chakra implantado. - A dor….. Ela não para…. É como se minha pele… ainda estivesse sendo perfurada por várias agulhas pequenas… - a sensação de desconforto ainda permanecia na superfície de sua epiderme, mas era claramente menor do que a anterior, mais controlada e sem tanta brutalidade. “Eu…. Morri?... O que… eles fizeram comigo foi muito pior do que eu pensei….”. Ela caia de joelhos, tanto pelo cansaço quanto pela memória de seu pai e mãe. Naquele momento, ela poderia ter verdadeiramente morrido, dando um fim angustiante a todas as lembranças que tinha e sem explicar a ninguém o que havia acontecido. Teria praticamente sumido, e isso a assustou surpreendentemente.
Suas lágrimas escorriam pelo rosto, Ikuyo parava de anotar dados e ia em direção a menina. Ela mesmo sabia muito bem qual era essa sensação e simpatizava com ela. - Vamos… Está tudo bem… Você está… Viva, afinal. - ela segurava seus braços ao momento que a apoiava em pé novamente. - O que vocês… Fizeram comigo?.. - soluçava em choro - Eu me vi morrer!... - suas forças praticamente acabavam, ao ponto que desmaiava aos braços da auxiliar, fechando seus olhos negros e fazendo o corpo tombar em Ikuyo. O que havia acontecido naquele laboratório tinha sido uma verdadeira vitória, um novo tipo de selo foi realizado por Niko e a cobaia resistiu no limite da morte. Apesar disso, a alguma coisa mudava um pouco no fundo da mente da assistente de Ren, mesmo que pouco. A ideia de que, mesmo bem sucedidas, isso tudo foi a que custo? A que risco?
- Off:
- Bem, a Kuroi conseguiu resistir a aplicação do Juin. Por isso descrevi a cena bem diferente do que teria sido se ela perecesse sobre o efeito da dor. Agora pretendo criar um cenário para que ela possa praticar o Juin e se acostumar com a simbiose, de modo a cessar a dor e a aprender a controlar seu primeiro nível. A empatia de Ikuyo mudou um pouco com a menina, ela havia feito muitas outras coisas mais violentas antes, mas isso tocou fundo em suas feridas do seu passado e nas experiencias que já teve.
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Jōnin — Kiri
preparação
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O
que havia acabado de acontecer naquele laboratório marcava um novo começo para tanto a cientista quanto para Kuroi. A ansiedade no peito de Niko batia em desejo por mais dados, mas ela sabia que não deveria forçar demais a garota, se não estaria arriscando perder tudo, como quase aconteceu. - Ren-sama, tem certeza disso? - exclamava Ikuyo enquanto debatia com ela - Talvez ela ainda precise descansar um pouco mais. - ao que parecia estavam se referindo a mais nova usuária de Juinjutsu. A cobaia viva. - Não, Ikyuo-san. Se não fizermos isso, ela não vai conseguir se adaptar a marca. - Estavam cogitando enviar a menina para alguma atividade exaustiva, muito provavelmente um que ela pudesse usar da manipulação da técnica. - Você viu? Aquelas marcas… Eram simples, mas… Intrigantes! - os olhos da cientista brilhavam em face ao desconhecido. Enquanto isso, sua assistente ouvia quieta, tentando voltar a imparcialidade que tinha. - Está na hora, você precisa acordá-la e fazer o que planejamos. - Era arriscado, mas precisava ser feito. Assim como nas últimas vezes que havia treinado outras cobaias para desenvolver a marca da maldição, Niko havia deixado claro que Hitomi precisava, de alguma forma, entrar em combate e aprender a controlar o selo. Para isso, a oportunidade mais que perfeita para o caso era uma pequena missão com os auxiliares de Ren, sendo Hikaru e Ikuyo, os mesmos que a haviam atacado. Assim como ela, outros laboratórios ilegais e ocultos existiam em Otogakure, e esses mesmos poderiam possuir conhecimentos valiosos de serem adquiridos. Por muitas vezes esses laboratórios também eram abafados por suborno e tratos corruptos com alguns ninjas da aldeia, o que acabava fazendo o trabalho dos investigadores um pouco mais difícil.
[...]
Acordando em seu quarto, Kuroi não se lembrava direito de tudo que havia acontecido, seu pescoço doía atrás de sua cabeça e sentia-se um pouco cansada. “O que será que…. Estou no.. meu quarto?”. Pela súbita pausa causada pela confusão de ter desmaiado e em seguida acordado bem no mesmo lugar que costumava dormir, ela se questionava se tudo foi apenas um sonho, até tocar perto de sua nuca. Podia sentir um ferimento causado por algum furo um pouco profundo, que estava sensível ao toque e doía conforme o fazia. Se levantou rápido, ignorando sua condição, por causa do repentino desespero que passou em seu coração. Indo ao banheiro e pegando o espelho, ela se virava a ponto de conseguir ver de relance uma marca estranha e preta, assim como recobria as memórias do ocorrido. “Então…. aconteceu.”. Todo o sofrimento que havia passado retornava na sua cabeça. “E isso tudo pra que? Está na hora de cobrar minhas respostas, se não… Vou embora daqui!”
Antes que pudesse sair do quarto, a mancha negra tentava se espalhar mais pelo seu pescoço, de modo a tentar, aos poucos, sucumbir a menina. Sua dor era o que indicava o crescimento da marca, que a fazia franzir o rosto e abrir a boca. “Arg!.... Isso ainda não se acalmou?... Tenho que achar alguma forma de fazer passar!...”. Entrando pela porta, Ikuyo estava preparada para acordar a garota, mas acabou vendo ela ter dificuldades em suportar os momentos iniciais da marca. - Respire fundo…. Foque sua atenção em manter o controle do seu corpo, assim como se estivesse meditando… - Para Kuroi, ela não era uma pessoa a se confiar, não tinha nada de positivo com alguém que a havia golpeado com o cotovelo, mas não hesitou. “Respirar fundo…. Se acalme…. Pense em casa…”. Aos poucos, ela pode deter o avanço da inscrição, seguindo o que a mulher havia recomendado.
- Como sabia disso? - perguntou curiosa, era claro que ela não gostava dela, mas não esperava que fosse algo conhecido por cientistas que estavam fazendo um novo teste. - Bem… Eu já estou a um tempo por aqui… Sei de algumas coisas. - Seu rosto claramente demonstrava que estava omitindo algumas coisas, mas Kuroi aceitou de qualquer forma. - E o que quer comigo?... - dizia com um tom seco e sem nenhum apreço por ela. - Niko-sama quer que eu vá com você e mais uma pessoa roubar alguns dados de um laboratório. Para que você também possa trabalhar isso aí no seu pescoço. Vamos… - Ela não parecia estar mentindo, e logo saiu do quarto esperando que a menina a seguisse. “Cara... Parece que não vai ter o que fazer, melhor eu ouvir o que ela está dizendo, esse negócio no meu corpo aparenta ter vindo pra ficar….”. Não demorou muito para que ela também saísse de lá e acompanhasse a cientista.
- Off:
- Nesse post rolei um dado para a marca, assim como no anime, vou considerar que ela está tendo dificuldades de controlar sua ativação e em se adaptar ao uso do chakra. Por isso, a cada post a partir desse irei fazer essa rolagem de dado, que afetará a narração, tanto em combate quanto em RP. Ao final da aventura, pretendo usar do selo em Kuroi despertado, para poder marcar o aprendizado com a técnica.
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Jōnin — Kiri
Grupo reunido
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ncontrando Niko na parte central do laboratório, ela já estava esperando as duas com Hikaru, enquanto conversava com ele. Seus olhos viravam para agraciar a presença de ambas que haviam acabado de chegar, ao momento que mantinha suas mãos apoiadas em uma mesa redonda e iluminada no centro. - Muito bem, agora estão todos aqui. Imagino que todos vocês já estejam cientes do que precisamos fazer hoje. - ela olhou para ambos os seus auxiliares e depois para Kuroi. - Mas vou repetir caso tenham esquecido algum detalhe…. Como sabem, tentaram nos atacar e furtar nossas pesquisas na última semana. Depois de reunir algumas informações, consegui descobrir quem e onde estão os responsáveis. - espalhando alguns papéis sobre a mesa de mármore, ela distribuía ao grupo os dados coletados. - Eu preciso que vocês entrem no laboratório oculto do Dr. Franken Gaikyu e reúnam material sobre sua situação atual. Pesquisas, objetivos, qualquer coisa que possa agregar com isso.
- Mas…. Niko-sama… Tem certeza disso? Não acho que precisamos arriscar tão alto assim com a garota…. Não devemos subestimá-lo nem seu laboratório…. - exclamava Hikaru, um tanto preocupado. No golpe que sofreram, ele lembra de ter sido severamente ferido.
- É preciso… Analisei os estados celulares e o grau de desenvolvimento em FJSH-008…. Não são como as outras. - Metodicamente, parecendo estar preparada para esse tipo de pergunta, ela sacou um esquemático em uma tabela dentro do seu jaleco branco e demonstrou os níveis com os documentos. - Viram? Acredito que ela possa sim participar da tarefa… Afinal, poucos grandes progressos foram feitos sem nenhum risco….
“Então eu serei jogada de novo ao risco?.... Sua demônia….”. A garota não pronunciou palavras, queria logo terminar com aquilo para cobrar suas respostas da cientista e sair dali. - E o que estamos esperando?.... Quanto mais cedo terminarmos isso, melhor. - sua opinião era ouvida por todos, que se sentiam um pouco surpresos com a sua reação. Eles esperavam um certo receio quanto aquilo, talvez ela não entendesse ainda o que estava se metendo. O próprio ânimo da garota em procurar sua mãe havia mudado um pouco. A morte daquela pessoa inocente, causada pela psicose de Niko, mas também pela incapacidade dela de a proteger, mexia com seus sentimentos. “A vida é tão descartável assim? As pessoas não se importam com o que os outros passam?”.
[...]
Depois de terem encerrado a reunião, todos foram aos seus alojamentos, reunir seus equipamentos e armas para começar a missão. Dessa forma, Kuroi reuniu sua bolsa ninja com sua cabaça de areia e foi em direção ao portão do laboratório, o mesmo que havia entrado da última vez. A cabaça estava cheia, Niko fazia questão de suprir essa necessidade para ela sempre que quisesse, afinal, ela estaria sendo monitorada constantemente.
- Agora que estamos todos aqui, Niko nos separou em hierarquias. Sigam as minhas ordens. Na minha ausência, quem estará no comando será Hikaru. - a mulher dizia enquanto abriam a porta secreta e passavam para o corredor escuro.
- Maldita… Eu sempre tenho que ficar dependente de você!... - reclamava o homem, com um tom um pouco mimado e infantil. - Todos sabem que eu sou o mais forte! - tentava expor algum mérito para afirmar sua indignação, mas logo foi derrubada por Ikuyo.
- E eu a mais inteligente, sábia, madura… Agora para de reclamar, temos um grande objetivo hoje. Por mais que roubar o laboratório seja o meio… - ela olhava para a menina de olhos negros do grupo, falando enquanto a encarava - Você desenvolver suas habilidades e fechar o ciclo da maldição é a meta final.
- Off:
- Nesse post resolvi a missão e reuni o grupo para irem até o laboratório inimigo. Pretendo adicionar os rolamentos da marca principalmente em situações de tensão, por cunho narrativo e condizente.
Palavras totais: 585.
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Jōnin — Kiri
Alarme
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A
o saírem do laboratório de Niko, os três membros da equipe estavam preparados para seguirem o caminho até a localização indicada nos papéis. Ao que parecia, aquele plano já estava sendo meticulosamente arquitetado, dando a eles detalhes de onde poderiam achar as entradas secretas. É claro que, mesmo dizendo o que poderiam esperar, a partir dos portões ocultos, pouco era conhecido de verdade. Eles passaram por alguns corredores do centro de habitações e laboratórios, evitando maus olhares e tentado se mover secretamente. Por incrível que se parecesse, já estavam chegando no lugar, que não era tão distante da base em que operam. Por Otogakure ser um lugar fechado, reunindo os centros de pesquisa e infraestrutura para fornecê-los materiais, a maior parte das construções se mantinha unida. Como uma espécie de biomas, cada parte da aldeia tinham suas próprias necessidades.
- Estamos quase chegando, fiquem atentos… - dizia Ikuyo, ela olhava ao redor tentando observar se estavam sendo seguidas. Seus instintos diziam que as coisas estavam indo bem demais e que algum perigo se aproximava. - Ao que li no diagrama, ao lado dessa parede de pedra está o primeiro corredor do laboratório…
Ambos esperavam os próximos passos, enquanto Ikuyo preparava um jutsu, utilizando de alguns selos de mão. - Doton: Ōdan Ganseki! - com as mãos, ela tocava a parede, que não parecia ter sofrido qualquer alteração. “Então, ela tem afinidade com Doton, assim como eu?”. Pegando o braço de Kuroi e atravessando com Hikaru, a ideia do jutsu era posto a prova, a parede se tornava “permeável”, o que podia fazer com que eles conseguissem entrar. - M-mas.. o que?! - Imediatamente passando pela parede maciça, a menina sentia como se tivesse passado por alguma argila pegajosa.
Sem tempo para pode explicar, tanto Ikuyo quanto Hikaru permaneciam agachados em algumas saliências do corredor, olhando para cima das paredes do corredor. - Rápido, se afaste! - dizia a menina para a genin. Reagindo velozmente ao chamado, a garota se virou para o canto oposto ao que eles utilizavam e escondeu seu corpo da câmera a tempo. “Nossa… Essa foi por pouco, o que será que aquilo deve fazer?”.
- Vamos precisar ser rápidos… Assim que destruímos um desses teremos que pegar os dados e sair…. De acordo com o que Niko-sama disponibilizou, esses equipamentos servem para mostrar imagens dos locais que eles patrulham…. Aparentemente, as pesquisas de Dr. Franken Gaikyu tem a ver com “robótica” e ela espera que enfrentaremos máquinas de metal e energia. - ela recolhia os papéis das bolsas e lia mais uma vez para ter certeza do que estava falando, ao que indicava, esse lugar era tão novo para ela quanto para a ninja. - FJSH… preciso que acerte-as com algumas kunais, isso pode nos dar um tempo para pegar os arquivos e sair daqui.
Pegando suas armas, Kuroi se preparou em uma das viradas do objeto para sair da cobertura oculta e realizar o lançamento. Utilizando de duas kunais, ela arremessou aos alvos, acertando um deles com maestria e interrompendo o sinal. Entretanto, por um pequeno desvio, acabou mirando com certa imprecisão, atingindo poucos centímetros ao lado. Sem tempo para poder recuar, a menina se viu causando um erro na estratégia do grupo, onde acabaria se mostrando nas imagens do equipamento. - Ah… Merda!
Os dois auxiliares tentaram intervir, mas era tarde demais, ao ser localizada pela câmera, um soar estridente passou a ser tocado pelo laboratório, junto de luzes vermelhas, saindo de diversas lâmpadas pela estação. - Porra! Agora vamos! Temos que pegar tudo o mais rápido possível! - dizia a líder do grupo, correndo pelo corredor. Os dois passaram a acompanhá-la, e podiam ouvir estranhos barulhos vindo da direção oposta a que corriam.
- Off:
- Nesse post rolei 3 dados, um para reagir e outros dois para atacar as câmeras. Apesar de ter sido bem sucedido em dois deles, acabei falhando no último, o que fez o alarme tocar. Agora, eles tem que pegar o máximo de dados que pudessem de lá, arquivos e informações, e sair.
Palavras totais: 610.
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E
nquanto corriam pelos corredores e adentravam em algumas salas do imenso laboratório, a marca maldita de Kuroi começava a coçar. Ela podia sentir que quanto mais agitada ficasse, quanto mais nervosa se sentia, menos ela possuía controle das linhas negras. O grupo continuou a correr, observando a infraestrutura do lugar, enquanto Hikaru registrava tudo em um bloco de anotações e uma câmera oculta, onde Niko poderia ver com clareza. - Muito bem…. continuem… continuem… - a mulher pensava, do outro lado da lente, enquanto via tudo do seu próprio laboratório. Chegando em uma sala grande, com inúmeras máquinas estranhas e papéis, os dois cientistas pareciam saber o que estavam procurando. Não demoraram nem um segundo para procurar pelas prateleiras e encontrarem alguns registros e análises de testes. A garota parecia mais acompanhar os dois do que realmente fazer alguma coisa de útil com relação ao que estavam procurando. Mas não demorou muito até que ela precisasse se mexer…
- Cuidado!! - exclamou Hikaru, empurrando a garota para o lado antes que uma enorme lâmina metálica partisse a mesa atrás dela ao meio, com um violento impulso. Uma criatura robótica de aproximadamente 2 metros tinha aparecido repentinamente. Sua aparência lembrava a de um humano, mas com as mãos substituídas por armas. - Seu miserável!! - Hikaru partia para cima da criatura utilizando de algumas kunais que possuía em sua bolsa para atingi-lo, ao mesmo tempo realizando um chute lateral.
O golpe com as armas era pouco efetivo, a couraça do inimigo era muito resistente, e acabou sendo suficiente para aparar o golpe por completo. - Hikaru, atrás de você!! - gritava a genin, outro daqueles robôs com mãos de navalhas apareceu atrás do rapaz, repentinamente. Dessa vez, a garota tinha que fazer alguma coisa, não daria tempo para ele desviar. Quase que de forma instintiva, ela preparava sua areia de ferro para poder proteger seu parceiro de missão, atacando o alvo antes que ele o fizesse.
- Jiton!..... Satetsu: Kurogane no Tsubasa!! - o ferro moldava mais uma vez um grande par de asas sobre as costas da garota, que preenchia uma boa parte do espaço da sala. Quase que com a força do pensamento, ela disparava uma onda de projéteis para cima do inimigo. A velocidade daquela máquina era impressionante, mas acabou não conseguindo desviar dos lançamentos, recebendo 5 penas metálicas gravadas fundo no peito. Ele não exclamava dor ou qualquer barulho além do impacto, mas seu corpo passava a funcionar defeituosamente. Isso, além de grave ao robô, deu tempo suficiente para que Hikaru revidasse, aproveitando do ataque bem sucedido para transformar sua situação de atacado para o contra-atacante. Com um chute, enviou-o para longe, estourando algumas mesas no caminho e quebrando equipamentos de vidro como tubos de ensaio e outras garrafas. Ikuyo estava a procura dos arquivos e contava com os parceiros para segurar o perímetro enquanto ela lia os papéis. - Hikaru! FJSH! Por favor, mantenham a sala limpa, ainda estou filtrando os dados!!
Logo quando as coisas estavam para melhorar, Kuroi, intuitivamente havia expressado a marca espalhada em seu corpo. Percebendo o seu estado, a dor vinha bem depois, como se ainda houvesse alguma luta entre as duas. Ela se sentia mais forte, mais rápida, mas não totalmente, não tinha dominado tudo. Ela respirou fundo e buscou fazer aquilo que Ikuyo havia aconselhado, em tentar manter seus batimentos sobre controle. Sem nenhum problema a sua volta, tendo salvo Hikaru, ela conseguiu ter o tempo que precisava para que a marca não doesse, mas ela não recuou de volta ao seu pescoço. “Bem, acho que você vai ficar ai?.... Só não me atrapalhe.”. Ao momento que reabriu os olhos, que estavam fechados para que ela conseguisse tranquilizar sua mente, ela percebia o erro de ter subestimado as invenções de Dr. Franken Gaikyu….
- Off:
- Nesse post rolei 2 dados, um para conseguir atacar o robô que iria bater no Hikaru, outro para controlar sua marca da maldição. Ikuyo está pegando a papelada e arquivos eletrônicos úteis enquanto os dois seguram a barra. Como ela foi bem sucedida nos dois, deixei a expressão da marca como algo mais natural, mas ainda incômodo e punível, colocando ela de frente com uma das máquinas para o próximo post.
Palavras totais: 626.
Tópico de dados.
- Informações:
Falas- oioioioi
Pensamento- oioioioi
NPC- oioioioi-----------------------Informações do turno----------------------
Ações -
Localização Inicial -
Localização Final -
Gastos -
HP perdido: -
CK perdido: 40 (rank C - 10% adepto) = 36.
Stamina: 0/5-----------------------Técnicas Utilizadas-----------------------------------------------Cálculo de danos (casos totais)------------------------
Soma de técnicas e bônus extras = Dano Total.-----------------------Equipamentos------------------------
• Kunai x2 [04]
• Hikaridama x4 [04]
• Kemuridama x3 [03]
• Kibaku Fuuda x6 [03]
• Zoketsugan x4 [01]
• Makibishi x4 [01]
• Shuriken x3 [03]
• Hyoryogan x4 [01]
- Imagens:
NIKO REN
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Sortudo
Jōnin — Kiri
Adrenalina
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A
pesar de ter conseguido acalmar sua técnica, refreando a dor causada pela marca e o seu maior desenvolvimento pelo corpo, havia punições às suas ações. Antes que Kuroi pudesse perceber, o robô que Hikaru havia golpeado anteriormente, já havia se mexido pelo campo de batalha e estava a sua frente, com sua lâmina indo até o seu peito. A sua velocidade era impressionante, e surpreendia Niko, que assistia tudo através do seu equipamento no corpo de Hikaru e o uso de jutsus no mesmo. - Impressionante, então Franken já chegou a um nível não esperado por mim… A tecnologia realmente tem um fator exponencial… “Não vou ter tempo de realizar nenhum jutsu, ele está muito perto!...”. A única coisa efetiva que ela poderia fazer naquele instante era utilizar da manipulação de sua areia para tentar se defender. Nem mesmo assim, era garantido que ela não recebesse alguma parte do golpe. O estresse causado pela cena fazia o seu interior se aquecer, como se estivesse respondendo à tensão externa. - GAROTA!!... SAIA DAI!! - gritava o homem, enquanto os olhos de Ikuyo arregalaram percebendo o que estava para acontecer.
O metal da lâmina se movia a velocidades estrondosas, sendo difícil para ela acompanhar. Sua areia tentava formar uma barreira vertical, para tentar aparar o golpe, mas era tarde demais. Enquanto ainda estava em formação, o androide já estava próximo o suficiente para atacar. “Então… isso é a verdadeira potência dele?!”. A placa laminada então atravessava uma parte da areia que se erguia e ia em direção ao tórax da garota. Perfurava seu corpo e tudo em volta parecia congelar no tempo. Hikaru, correndo em direção a genin, Ikuyo tentando não se deixar levar pelas emoções, se segurando para ainda pegar os papéis. A cabeça da menina se erguia para frente, olhando o chão, enquanto o sangue escorria de sua barriga e escorria pelo seu corpo até o chão.
Um som estranho aparecia vir da cabeça do robô, como se ondas eletromagnéticas tentassem se alinhar em uma frequência. - Então… vocês tentam invadir meu laboratório de novo… Ehnnn!!?? BAHAHAHA! Inútil!! - a voz metálica se estendia aos ouvidos da garota, que permanecia com a cabeça baixa e como se estivesse paralisada na cena do ataque, assim como a garra da máquina permanecia em seu corpo. - Só porque eu roubei alguns dados… IDIOTAS!! - o coração da garota batia fraco, seus sinais vitais estavam caindo, e Niko poderia sentir tudo que estava acontecendo com o receptor em seu corpo e pelas imagens.
- Agora, vão morrer pelas mãos dos meus mais novos protótipos!! Só posso agradecer por me darem a oportunidade de testá-los!! - ele exclamava pelo robô atacante, que se preparava para finalizar Kuroi com sua segunda mão, disparando um segundo ataque na menina.
- Off:
- Nesse post rolei 1 dado para determinar se Kuroi conseguia ou não se defender do ataque inesperado do robô de Dr Franken Gaikyu. Pelo resultado negativo, ela recebeu muito dano e possivelmente vai despertar o nivel 2 do Juin por ter perdido mais da metade da vida. Farei uma rolagem da marca no próximo post para determinar se ela vai aguentar ficar acordada com aquele nível de poder. Adicionei os danos e também o marcador de cansaço.
Palavras totais: 455.
Tópico de dados.
- Informações:
Falas- oioioioi
Pensamento- oioioioi
NPC- oioioioi-----------------------Informações do turno----------------------
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HP perdido: 150 (rank B) + 50 (corte grande).
CK perdido: -
Stamina: 1/5-----------------------Técnicas Utilizadas-----------------------------------------------Marcador de cansaço------------------------
1° Nível de cansaço: Fragilizado
Fragilizado é o primeiro nível de cansao que o personagem sofrerá durante uma batalha, ele começa a sentir os efeitos do cansaço, ficando um pouco ofegante, batimentos mais acelerados, o corpo se torna um pouco mais pesado do normal e isso os efeitos negativos começam a se tornar mais proeminentes na batalha.
Efeitos: O jogador recebe uma penalidade de -2 em todas as ações e seu deslocamento é reduzido em 10% ( arredondando-o para baixo sempre.).
Condição para não alcançar o próximo estágio: Não utilizar técnicas de rank superior a B pelos próximos 2 turnos( Caso a condição seja respeitada, o marcador será retirado.)-----------------------Cálculo de danos (casos totais)------------------------
Soma de técnicas e bônus extras = Dano Total.-----------------------Equipamentos------------------------
• Kunai x2 [04]
• Hikaridama x4 [04]
• Kemuridama x3 [03]
• Kibaku Fuuda x6 [03]
• Zoketsugan x4 [01]
• Makibishi x4 [01]
• Shuriken x3 [03]
• Hyoryogan x4 [01]
- Imagens:
NIKO REN
HP: 200/400 - CH: 374/400 - ST: 01/05 - Areia de Ferro: 330/500
i see, only darkness
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Sortudo
Jōnin — Kiri
Demônio
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A
mbos Hikaru e Ikuyo não poderiam aparar o ataque, eles estavam distantes demais para chegarem a tempo. A atmosfera passava, e as coisas pareciam passar mais devagar, enquanto Kuroi se isolava em seus próprios pensamentos. Mesmo com uma lâmina de ferro atravessando seu corpo, ela havia entrado em um transe que a retirava qualquer sentimento de dor ou relacionado ao que estava acontecendo. Por esses pequenos instantes, ela era transportada para as memórias que tinha de seu pai e de sua mãe, antes dela sumir. Era reconfortante e agradável, mas logo dando imagem a Niko, transformando aquele bom ambiente em algo degradante. Enquanto pensava nisso, seu corpo mudava de cor, começando pelo rosto, tornando-se um tom acinzentado e transformando sua íris em amarelo. Tudo aquilo passou-se em questão de alguns segundos, apesar de terem parecidos grandes minutos para ela. “EU NÃO SOU SEU BONECO!! EU TENHO A MINHA PRÓPRIA VIDA!!” ela gritava para a cientista em sua cabeça. Assim, seu corpo passava a se tornar um pouco mais robusto, a partir do momento que sua calça rasgou, dando lugar a uma cauda que crescia involuntariamente. Pequenos ossos se erguiam por cima dela, como se fosse uma extensão de sua coluna vertebral. Retomando a consciência, ela olhava fixamente para o robô, com seus olhos negros e dourados. Niko, que assistia a transformação, dizia em seu laboratório - FANTÁSTICO!! Olha para essas… mutações!! - seu rosto expressava verdadeira felicidade, mesmo estando bem distante.
Dr. Franken, direto de sua cabine no laboratório, vendo as imagens pela cabeça do seu androide, ficava espantado com o que visualizava. - Então…. essas são suas peças… DOUTORA NIKO REN?!!!!.... Mas o que você…. fez?.. - ele considerava aquilo parcialmente desumano, um dos principais motivos dele conduzir experimentos com robótica, fora da ala biológica. - Bem… vamos acabar com o sofrimento dessa…. coisa…. - ele continuava o procedimento de defender seu laboratório e confrontar as forças da cientista. Com as garras robóticas, retomava seu ataque, depois daquele choque de realidade com a cena anormal. - Agora… MORRA!!
Disparando a mão metálica, o que aconteceu tinha sido tão veloz que ninguém na sala entendeu direito. Antes encostasse na menina, a garra metálica era repentinamente repelida e explodia no ar. - M-mas o que?!! - dizia pelo gravador da máquina. A cauda da garota havia aparado o ataque tão brutalmente que nem mesmo o braço robótico foi capaz de absorver o impacto. - Eu vou… sair desse lugar… e terei a minha vida de volta… - sussurrava, retirando seu corpo lentamente da garra que ainda a machucava. Depois, segurando o braço restante, ela pronunciava - Kurogane no…. Kobushi!! - fazendo a areia de sua cabaça criar um par enorme de mãos de ferro, que voaram em direção ao corpo do robô.
Como se fosse maleável, as mãos de ferro amassaram o androide, esmagando sua camada externa e engrenagens internas. Como a última cena que poderia ver, Dr. Franken batia na sua mesa em sua cômoda secreta enquanto gritava de raiva. - MALDITA NIKO!!!! - ao mesmo tempo, depois de ter vencido da máquina, Kuroi sentia seu corpo arder de novo. Ela percebia o seu estado atual, sentindo verdadeiro medo de sua aparência, depois de toda a adrenalina do momento ter passado. “Então agora eu sou… um monstro?!...” com lágrimas, ela se virava para o seu grupo, enquanto eles a olhavam como se estivessem extremamente surpresos.
- Calma… Calma… agora acabou.. - dizia Ikuyo enquanto se direcionava a menina, e, por mais incrível que parecesse, lhe dava um abraço enquanto segurava a papelada dos dados. - Vamos embora daqui, você não merece mais isso.. - ela tentava fazer pressão na região do ferimento da menina, que sangrava ainda depois de tudo aquilo. Ela estava chegando em seus limites, e até a cientista “fria” sabia disso.
Niko se surpreendia com a reação de sua auxiliar, enquanto anotava ideias de como prosseguir com aqueles resultados de sua pesquisa. - Olha só… Ikuyo-san… acho que você está tendo mais uma recaída…
Antes que pudessem sair dali, a garota sentia mais um formigar em sua nuca, mas dessa vez muito mais forte do que as outras. Era o momento definitivo para a marca da maldição aceitar seu corpo. No estágio final, era o momento que ela se tornava mais forte, e mais letal. Precisava conseguir suportar a dor, se não desmaiaria ali mesmo. Entretanto, com o último sopro de suas funções vitais, ela se manteve de pé, se apoiando no ombro de Ikuyo. - Eu… preciso ficar mais forte… - dizia a menina tentando achar uma desculpa para o trabalho que estava dando a ela e a Hikaru.
Sem falar mais nada, ela somente olhou nos olhos da garota, que começavam a se transformar de volta à mistura de branco e preto, assim como sua cauda diminuía e sumia. - “Você surpreendeu muito hoje… FJSH… Poucos conseguem sobreviver ao que você acabou de passar..” -. Sem mais inimigos ou reforços, devido ao alto custos dos robôs, eles seguiram de volta para o caminho de onde vieram, enquanto tentavam estancar os ferimentos de Kuroi. Passaram pela região de pedra posterior a sua entrada e seguiram por uma região mais calma de Otogakure. A garota não conseguia se manter mais de pé, e acabou por passar boa parte do percurso meio acordada e meio desmaiando.
- Off:
- No post rolei 2 dados, um para acertar o golpe no robô e depois um para resistir a técnica da maldição. Depois do sucesso do ataque, que resultou na retaliação do último robô, o sucesso da marca acarretou por fazer a menina poder se manter relativamente acordada e com algumas lembranças do percurso de volta ao laboratório de Niko.
Palavras totais: 868.
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NPC- oioioioi-----------------------Informações do turno----------------------
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HP perdido: 20 (ferimento grave).
CK perdido: 60 (rank B - 10% adepto) = 54.
Stamina: +1/5 (uso de rank B)-----------------------Técnicas Utilizadas-----------------------------------------------Marcador de cansaço------------------------
1° Nível de cansaço: Fragilizado
Fragilizado é o primeiro nível de cansao que o personagem sofrerá durante uma batalha, ele começa a sentir os efeitos do cansaço, ficando um pouco ofegante, batimentos mais acelerados, o corpo se torna um pouco mais pesado do normal e isso os efeitos negativos começam a se tornar mais proeminentes na batalha.
Efeitos: O jogador recebe uma penalidade de -2 em todas as ações e seu deslocamento é reduzido em 10% ( arredondando-o para baixo sempre.).
Condição para não alcançar o próximo estágio: Não utilizar técnicas de rank superior a B pelos próximos 2 turnos( Caso a condição seja respeitada, o marcador será retirado.)-----------------------Cálculo de danos (casos totais)------------------------
Soma de técnicas e bônus extras = Dano Total.-----------------------Equipamentos------------------------
• Kunai x2 [04]
• Hikaridama x4 [04]
• Kemuridama x3 [03]
• Kibaku Fuuda x6 [03]
• Zoketsugan x4 [01]
• Makibishi x4 [01]
• Shuriken x3 [03]
• Hyoryogan x4 [01]
- Imagens:
NIKO REN
HP: 180/400 - CH: 320/400 - ST: 02/05 - Areia de Ferro: 230/500
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País da Água
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T
endo escapado da morte por pouco, Kuroi se via em estado de semi-consciência enquanto era levada por uma maca pelo laboratório de Niko, sendo levada por ambos os seus parceiros. As luzes adentravam sua retina de forma invasiva, enquanto ela recebia injeções nos braços para tentar mantê-la estável. Ao fim do dia, a garota não conseguia mais aguentar e acabou desmaiando de sono, depois de ter sido recebida por Ren. [...]
Acordando em seu quarto, um pouco adaptado para receber algumas máquinas que acompanhariam seu estado corporal assim como soros e remédios, ela sentia sua ferida na barriga enfaixada, com um curativo recém trocado. Ela olhava ao redor pensando se tudo havia sido um sonho, talvez uma ilusão, o que realmente teria acontecido. Aos poucos ela se levantava, com dificuldade, retirando as agulhas e aparelhos respiratórios.
Seguindo para fora do corredor, ela foi andando um pouco debilitada até o centro do laboratório, onde Niko a esperava com a calma e frieza de sempre. - Então finalmente acordou? Parabéns pelo sucesso com a simbiose… e também pela missão, apesar de ter se machucado demais. - ela olhava para o estado fragilizado da garota como uma vitória, mas era logo rebatida por palavras furiosas e decisivas.
- Eu quero minhas respostas… Agora! - ela tentava condicionar e ameaçar a cientista, em busca do que realmente fazia sentido para ela. Sem sucesso, a mulher somente respondia - Mal voltou de um desgaste anormal e quer sair daqui? - aquilo a abalava muito psicologicamente, esperava conseguir respostas depois de tudo que passou, mas recebeu um grande nada em troca. - Muito bem…. eu… vou embora daqui… meu pai… Coitado do meu pai… - ela dizia, lamentando muito tudo o que havia feito.
Enquanto caminhava para longe do lugar, se distanciando de Niko, ela finalmente abria a boca para satisfazer a menina. - Ela está no País da Água. Se é o que procura. Pode sair quando quiser, mas somente eu sei em que parte de lá ela estará. - A mulher sabia mexer demais com sua mente, mas já era um começo. Feliz, ela secava seu rosto e começava a rir, enquanto se movia de volta ao seu quarto no laboratório. Planejava sair assim que possível, para a nova fronteira de sua vida.
- Off:
- Estou encerrando a aventura, espero que tenha gostado!!! Acredito que fechei os 10 posts e 10 rolamentos de dados, mas torço para ter ficado um bom plot!
Palavras totais: 370.
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