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[Rank D] — Gato Esfomeado.
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Noodle
Genin — Kiri
O tempo era um ser muito cruel quando assim desejava. Nada conseguia resistir a sua força destrutiva, muito menos os sentimentos humanos. O País da Água estava imerso em uma onda de medo, Kirigakure no Sato se esforçava para manter seus moradores e shinobis em segurança, se esforçava para reconstruir a destruição causada pelos inimigos e ainda mais para restaurar a confiança que o mundo tinha nas forças shinobis e em toda a hierarquia que cresceu baseada neste grupo. Nesses novos tempos, era comum que nós, Genins, ficássemos ainda mais limitados a pequenas missões dentro do vilarejo, raramente o deixando e quando fazíamos estávamos sempre acompanhados de um superior. Confesso que por mais relutante que estivesse nos últimos dois anos, a ideia de sair de casa em busca de algo diferente para fazer era tentadora, ocupar a mente seria perfeito para não cair no delírio e talvez um trabalho extra me faria bem. Fui até a cozinha em busca de algo para adoçar a minha manhã, abrindo todos os armários para só encontrar três balas de caramelo, algo realmente muito valorizado nessa época. Pela bagunça e sujeira na pia, meu pai já havia voltado de mais uma noite de apostas e bebedeira, mas pelo menos havia conseguido alguns trocados. Peguei ao menos três moedas antes de sair de casa, faltando apenas alguns detalhes para finalizar a montagem do meu querido Todomachi. Saber que ele logo estaria em perfeitas condições de uso animava.
A porta da minha casa dava para uma pequena viela no Sul da Aldeia, precisando subir até o centro para chegar até a academia ninja e procurar alguns anúncios de trabalhos menores. Haviam poucos anúncios, mas apenas um parecia ter sido recém escrito, tratando do desaparecimento de algumas unidades de peixes que vinham das caçadas. Aquilo era uma urgência imensa dentro das condições que vivíamos. Todo o trabalho de caçar nos arredores seria desperdiçado se ninguém cuidasse da situação. Tratei de me apressar para chegar no armazém de pescados, batendo na porta de correr que estava fechada. — Oi oi, tudo bom? Eu vim pelo anúncio. Meu nome é Hayato! — Dei a minha mão para cumprimentá—lo, apertando com certa firmeza ao ser correspondido com tanta educação por um senhor de idade. — Meu filho, ontem mesmo tinha 100 peixes aqui, ai eu ouvi uma barulheira danada e hoje só tem 99. Pode parecer bobagem, mas amanhã pode ter só 20, nunca se sabe. — Explicava. Aparentemente o anúncio havia sido escrito no dia seguinte ao desaparecimento.
O jeito dócil e amigável como aquele homem explicava a situação era o mais próximo que tive da sensação de ter um avô, e não pude negar que era estranhamente agradável. — O senhor pode ficar tranquilo que hoje mesmo eu resolvo o problema. Você faz questão se eu passar a noite vigiando? — Perguntei com um sorriso um pouco tímido, mas deu para perceber na expressão dele que estava tudo bem em ficar ali. Minha tocaia se iniciava naquele mesmo minuto, me acomodando em uma cadeira estofada no canto do armazém, bastante confortável para quem estava trabalhando. A última noite mal dormida me deixava extremamente lento naquela vigia, meus olhos pesavam e vez ou outra acabava perdendo de dez a cinco minutos em um belo e gostoso sono. Para acordar de vez, somente uma daquelas balas e um barulho de algumas latas de metal caindo dentro do ambiente. — Te peguei. — Acendi a luz pronto para investir contra o ladrão, mas fiquei totalmente paralisado. Um pequeno e magro gatinho branco subia algumas caixas e tentava pegar um dos peixes deitado no gelo. A janela levemente aberta era suficiente para sua flexibilidade e corpo magro passarem. — Ei amiguinho... você tá com fome? Mas não pode roubar... — O gato não se importou com a minha aproximação, talvez por não notar más intenções. Retirei um dos peixes do gelo e deixei para o felino comer. Na manhã seguinte, o bondoso senhor retornava e me encontrava dormindo com o animal no colo.
Seu sorriso demonstrava que já havia entendido tudo. Acordei pelo som da porta se abrindo e me assustei. — Eu posso explicar! Ele estava com fome e... eu posso pagar pelo peixe! — Me expliquei assustado, não queria que o felino fosse punido. Mas aquele sorriso gentil não deixava dúvidas. — Então esse era nosso ladrãozinho? Se eu soubesse teria pego um pouco de leite também. Hahaha, não precisa pagar nadinha, só prometa cuidar desse pequenino. — Se aproximou de mim para entregar um comprovante que me garantia a recompensa da missão. O dinheiro em meu bolso daria para uma caixa de leite e as peças que restavam para o Todomachi.
A porta da minha casa dava para uma pequena viela no Sul da Aldeia, precisando subir até o centro para chegar até a academia ninja e procurar alguns anúncios de trabalhos menores. Haviam poucos anúncios, mas apenas um parecia ter sido recém escrito, tratando do desaparecimento de algumas unidades de peixes que vinham das caçadas. Aquilo era uma urgência imensa dentro das condições que vivíamos. Todo o trabalho de caçar nos arredores seria desperdiçado se ninguém cuidasse da situação. Tratei de me apressar para chegar no armazém de pescados, batendo na porta de correr que estava fechada. — Oi oi, tudo bom? Eu vim pelo anúncio. Meu nome é Hayato! — Dei a minha mão para cumprimentá—lo, apertando com certa firmeza ao ser correspondido com tanta educação por um senhor de idade. — Meu filho, ontem mesmo tinha 100 peixes aqui, ai eu ouvi uma barulheira danada e hoje só tem 99. Pode parecer bobagem, mas amanhã pode ter só 20, nunca se sabe. — Explicava. Aparentemente o anúncio havia sido escrito no dia seguinte ao desaparecimento.
O jeito dócil e amigável como aquele homem explicava a situação era o mais próximo que tive da sensação de ter um avô, e não pude negar que era estranhamente agradável. — O senhor pode ficar tranquilo que hoje mesmo eu resolvo o problema. Você faz questão se eu passar a noite vigiando? — Perguntei com um sorriso um pouco tímido, mas deu para perceber na expressão dele que estava tudo bem em ficar ali. Minha tocaia se iniciava naquele mesmo minuto, me acomodando em uma cadeira estofada no canto do armazém, bastante confortável para quem estava trabalhando. A última noite mal dormida me deixava extremamente lento naquela vigia, meus olhos pesavam e vez ou outra acabava perdendo de dez a cinco minutos em um belo e gostoso sono. Para acordar de vez, somente uma daquelas balas e um barulho de algumas latas de metal caindo dentro do ambiente. — Te peguei. — Acendi a luz pronto para investir contra o ladrão, mas fiquei totalmente paralisado. Um pequeno e magro gatinho branco subia algumas caixas e tentava pegar um dos peixes deitado no gelo. A janela levemente aberta era suficiente para sua flexibilidade e corpo magro passarem. — Ei amiguinho... você tá com fome? Mas não pode roubar... — O gato não se importou com a minha aproximação, talvez por não notar más intenções. Retirei um dos peixes do gelo e deixei para o felino comer. Na manhã seguinte, o bondoso senhor retornava e me encontrava dormindo com o animal no colo.
Seu sorriso demonstrava que já havia entendido tudo. Acordei pelo som da porta se abrindo e me assustei. — Eu posso explicar! Ele estava com fome e... eu posso pagar pelo peixe! — Me expliquei assustado, não queria que o felino fosse punido. Mas aquele sorriso gentil não deixava dúvidas. — Então esse era nosso ladrãozinho? Se eu soubesse teria pego um pouco de leite também. Hahaha, não precisa pagar nadinha, só prometa cuidar desse pequenino. — Se aproximou de mim para entregar um comprovante que me garantia a recompensa da missão. O dinheiro em meu bolso daria para uma caixa de leite e as peças que restavam para o Todomachi.
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- 769 palavras - Dobro ou Nada D.A Qualquer erro de digitação foi por ter feito no celular.
As Pescas
O estoque de comida de alguns pescadores está sumindo, vá lá durante a noite para descobrir o que está acontecendo.
HP: 450/450 ─ CH: 375/375 ─ ST: 00/03
Vila : Sem vila
Mensagens : 67
Data de inscrição : 10/07/2020
Berserker
Aprovado e ganhos no máximo, mas cuidado com o template na próxima, evitando bugs.
Vila : Sem vila
Mensagens : 58
Data de inscrição : 18/06/2020
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