Últimos assuntos
[QUEST] Pacto com Corvos
Página 1 de 1 • Compartilhe
Nosferatu
Turno: 01 ~
Os dias eram lentos por causa da expectativa latente de uma carta, um pergaminho ou qualquer outro sinal que o centro militar a enviasse. Havia muito esperado por este momento de glória em que poderia trabalhar para a vila e auxiliar com as despesas da casa. Seu pai, Yamamoto, um homem simples, de mãos calejadas, falava enquanto cozinhava um caldo de duas batatas magras com sal e pimenta.
— Finalmente me pagaram e, por isso, vamos comem... *Toc Toc Toc* O homem é interrompido por um corvo batendo o bico na janela. Ele para de falar, vai até a janela e, com um movimento brusco de braço, espanta o animal. — Malditos! É a terceira vez que tentam entrar na cozinha, aposto que querem atacar a dispensa. O animal causa incômodo a Yamamoto mas, por outro lado, chama a atenção de Kuroi; aquela situação era completamente anormal, pássaros eram raríssimos naqueles subsolos.
— Mas como ia dizendo, quero comemorar sua graduação, precisamos celebrar sua vitória. Hoje quero fazer um jantar especial. Completa a frase, trocando o tom da conversa.— Pato assado! Ao terminar de falar, suas mãos grossas alcançam um punhado de ervas secas, uma mistura de cominho, hortelã, alecrim e outras especiarias aromáticas. A raridade daqueles temperos em uma região pedregosa como aquela atestava o amor sincero de Yamamoto por sua filha. Com a palma da mão, mói as ervas em cima do prato da garota com um sorriso no rosto, temperando delicadamente o ensopado. Bate as mãos na roupa, pega um envelope no balcão e o coloca na frente de Kuroi; eram algumas notas de dinheiro.— Hoje a tarde vou precisar que vá a feira e pegue um pato inteiro. O troco é seu... Yamamoto serve um prato para si, sem as raras ervas aromáticas, e senta em frente a Kuroi. — Bom apetite… Fala sorrindo.
- Observações:
- >Pode narrar livremente interações com seu pai enquanto almoçam, aproveite para desenvolver a relaçao de vcs. Deixo livre para você prosseguir como quiser, deixando apenas a deixa para pegar o dinheiro e ir a feira.
> @Sortudo
Vila : Sem vila
Mensagens : 36
Data de inscrição : 22/07/2020
Sortudo
Jōnin — Kiri
almoço
私は声のない歌手です。足のないダンサー。
C
ertamente, uma das grandes expectativas da menina era quando seria finalmente chamada para realizar alguma operação de maior seriedade pela sua aldeia. Ainda mais, quando muitos de seus colegas da academia haviam viajado para o país do Ferro concorrer ao torneio Chunnin. Apesar de já ter feito uma missão sem graça, de ajudar alguns operários com tochas temporárias, ela ainda não havia sentido o que era realmente prestar um serviço perigoso a Otogakure.Ouvir as palavras de seu pai mexiam com sua consciência, podia ver que as coisas não iam tão bem. Na verdade, desde que sua mãe foi embora, nada foi muito bem. “Ah pai… Vê-lo assim me faz sentir ainda mais um peso pra você..”. Enquanto mexia algumas batatas em uma panela, ela só podia pensar em como queria crescer como uma shinobi, para além de descobrir quem realmente era, poderia garantir ao seu pai que conseguiria se manter e ajudá-lo a viver bem. Não que ela não gostasse do que tinha com ele, mas, como uma criança, esperava poder trazer algo de melhor para alguém que ela tanto ama.
Inesperadamente, um som pequeno, mas presente, ecoava pela janela da casa. Um animal preto e com penas, encostava seu bico repetidamente contra o vidro. Seu pai, um pouco irritado, afugentou o animal imediatamente, enquanto reclamava da frequência com que eles estavam tendo na cozinha. - Nossa, pai! O que era aquilo? - indagava a menina, que sentia curiosidade por ver algo diferente dos outros pássaros que já tinha encontrado. - Um corvo… Um pássaro como os outros. Preto, de bico duro, mas muito esperto. Esses danados roubam comida fácilmente! - com uma gargalhada, enfim um momento de descontração entre os dois. Por um breve instante, Kuroi havia esquecido de sua mãe, como se mais nada lhe faltasse em sua vida.
“Jamais havia visto um pássaro daquele jeito, todo preto. Ainda mais aqui dentro… Raridade.. Talvez?.. Parece um pouco comigo... Eu diria.. Diferente?” Porém essa sensação de conforto e esquecimento logo passava, relembrando-a do seu passado e do outro grande motivo de ter entrado para uma carreira militar. Seu pai, em seguida, anunciava uma comemoração. Ele planejava… - Pato assado! Hmm!… - fazia um tempo desde que não comia algo tão gostoso, que fazia ela falar logo depois de seu pai. Sua barriga delirava com a possibilidade de comer algo tão bom quanto aquilo.
Vê-lo cozinhar fez a garota relaxar um pouco, ele era uma pessoa calma e bem gentil, nunca teve motivos para brigar com ela e muito menos a tratar mal. Como visto, era um homem simples e não parecia ter sequer machucado uma mosca sequer em sua vida, a não ser que ela o tivesse mordido. O aroma das plantas usadas para implementar o prato invadiam o olfato da garota, e, de uma forma prazerosa, a fazia ansiar para comer as batatas. Tudo isso, algo não muito comum de se ter em casa, ainda mais no subterrâneo, a tiravam do mundo comum e a colocava em um momento mágico, que poderia apreciar ao lado de seu pai.
Sentando para comer, ele lhe entregava um envelope contendo dinheiro, dizendo-a para, mais tarde, ir a feira comprar o tão prometido pato. Apesar de toda a gentileza, Kuroi ainda sentia em seu pai um pouco de tristeza, talvez por não poder dar a sua filha as condições que gostaria que ela tivesse. “Pai… se você soubesse o quanto já fez por mim…”. Com um sorriso caloroso, vindo dele e, logo após, dela ambos sentaram para comer.
- Sabe pai… Me falaram que ser um ninja é perigoso. Ainda estou começando, mas… pode ser que eu tenha que me arris… Digo, em algum momento.. eu VOU ter que me arriscar, e… - enquanto tentava juntar palavras para formular sua preocupação a ele, era interrompida pelas palavras confortantes de Yamamoto. - Eu sei… Imagino que vá passar por muitos desafios, aventuras, riscos. Mas, querida.. - parando de comer e mexer suas mãos para olhar diretamente para a menina, dizia - Eu confio em você. - Um sentimento imenso de felicidade transbordava pelo peito de Kuroi, enquanto podia saborear das deliciosas batatas logo depois, para que não acabasse chorando de alegria.
- Sabe… minha filha. As coisas não estão muito bem aqui na nossa aldeia. Não faz muito tempo que tivemos que lutar contra Konoha para acabar nos aliando a eles e.. - sentindo que estava se distanciando muito do ponto que queria chegar, parou e continuou - Bem, o que eu quero dizer é que… Lembre-se de quem você é e quem quer ser. Desde pequena sempre foi muito alegre e destemida, e eu torço pra que você consiga seguir em frente com isso… não deixe que o passado… - interrompendo-o, ela prosseguiu - Tudo bem pai.. Tudo bem.. Não precisa se preocupar com isso. - em sua mente ela queria preservar a memória daquele dia sem que tivessem que remeter ao que aconteceu quando era pequena. Sem que sua mãe invadisse suas preocupações novamente.
Aproveitando aquele almoço, passaram mais alguns minutos rindo e conversando. Ambos pareciam querer somente apreciar da presença um do outro como se nenhum problema externo sequer existisse. Essa paz era mantida, até que chegasse a hora em que Yamamoto tivesse que sair de casa mais uma vez. - Filha, está na hora, preciso voltar ao trabalho..Então, te vejo a noite. Tome cuidado. - Pegando suas coisas, ele arrumou algumas coisas a mais antes de partir e se foi pela porta da casa. “Melhor eu me preparar também, daqui a pouco a feira fecha e não da mais tempo de comprar o pato.”
Antes de ter que sair de casa, Kuroi parava de novo para observar a mesma janela de antes, aquele que havia sido incomodada pela presença do corvo. - Será que te verei de novo?... Seu espertinho…. - Ela fazia questão de checar se a mesma estava trancada, não deixando que ele entrasse sorrateiramente para comer de sua comida. Pegando o envelope, ela equipou-se com a sua bolsa ninja, onde poderia guardar o dinheiro, com sua bandana na cintura, e saiu de casa. “Tomara que ainda tenha alguns patos…. Não quero acabar pegando o mais fraquinho…”
- Off:
- Opa, obrigado mais uma vez por ter aceito minha quest. Postei como combinado nas suas observações.
Resumo do que fiz: Kuroi ficou intrigada com a ave, teve uma boa conversa com seu pai sobre seu futuro e se sentiu aliviada por isso, saindo de casa um pouco depois de seu pai ter ido trabalhar para poder comprar um bom pato pro jantar a noite.
Palavras totais: 1018.
- Informações:
Falas- ****
Pensamento- "****"
NPC- *****-----------------------Informações do turno----------------------
Ações -
Localização Inicial -
Localização Final -
Gastos - Nenhum.
HP perdido: 0.
CK perdido: 0.
Stamina: ------------------------Técnicas Utilizadas-----------------------------------------------Cálculo de danos (casos totais)------------------------
Soma de técnicas e bônus extras = Dano Total.-----------------------Equipamentos------------------------
• Kunai x4 [04]
• Hikaridama x4 [04]
• Kemuridama x3 [03]
• Kibaku Fuuda x6 [03]
• Zoketsugan x4 [01]
• Makibishi x4 [01]
• Shuriken x3 [03]
• Hyoryogan x4 [01]
HP: 400/400 - CH: 400/400 - ST: 00/03
i see, only darkness
Vila : Otogakure
Mensagens : 346
Data de inscrição : 23/05/2020
Nosferatu
Turno: 02 ~
Alguns feixes de sol encontravam seu caminho até aquele nível do subsolo. A luz, rara, secava a umidade viciada, trocava os ares e tirava o cheiro de mofo do ar. Dentro das limitações da vila, era um dia lindo, ou talvez isso fosse apenas a percepção de Kuroi, que estava radiante depois de sua interação com Yamamoto.
A feira ficava alguns metros abaixo da área residencial em que Kuroi morava, por isso, após descer alguns lances de escada e caminhar por uma ladeira, o ambiente escurecia novamente. Alto, em cima do parapeito sujo de um casebre, três corvos observavam a garota. O pássaro mais a esquerda grita como um alarme: — CRAW CRAW CRAW! No instante em que a garota se virasse na direção do som, um vulto negro sairia das sombras e se aproximaria por suas costas. Era um pobre indigente encapuzado, fétido, envolto em uma capa esfarrapada preta. Imperceptível se tratava de um homem ou mulher, o pouco que se via de seu rosto através das marcas pretas de sujeira era um rosto cavado por uma velhice precoce, típica da fome daqueles infortunados que não tiveram um dia sequer de luz e paz. A figura erguia sua mão esquelética, escurecida por cracas de lodo, com trapos enrolados escondendo chagas e furúnculos infeccionados. Sua voz trêmula suplicava: — E-esmola… esmola… esmola… Voz rouca e repetitiva, de quem já não articulava outra palavra se não aquela essencial para sua sobrevivência. — esmola… CRAW CRAW CRAW! Gritava o pássaro, os sons se confundiam e dividiam a atenção de Kuroi. A mão purulenta se aproximava demasiadamente da garota, invadindo seu espaço pessoal pelo odor de podridão, lhe causando asco e náusea. — esmola…
- Observações:
- > Sinta-se livre para narrar como lida com a situação da forma que entender como sua personagem age. Vou evitar dar diretrizes para além da própria situação pq acredito fugir do meu papel. Logo introduzirei um tópico para dados que utilizaremos mais adiante. Boa sorte!
> Imagens do artista Antonio Sicurezza, escurecidas, para ambientar oto.
> @Sortudo
Vila : Sem vila
Mensagens : 36
Data de inscrição : 22/07/2020
Sortudo
Jōnin — Kiri
Desconhecido
私は声のない歌手です。足のないダンサー。
F
azia um tempo desde que teve um momento tão agradável com seu pai quanto aquele. As coisas nunca pareciam ter sido as mesmas depois que eles haviam ficado sozinhos, e ver que seu amor e felicidade ainda se mantinham a fazia sentir-se esperançosa com o novo caminho que pretendia seguir. “Vai dar tudo certo… Eu sinto que estou me movendo para o meu destino.”. Com seu pai no trabalho, ela tinha o tempo necessário para ir a feira, voltar e até, talvez, se atrasar um pouco. Prosseguindo pelos caminhos rochosos e estradas de pedra que encontrava ao seu trajeto até a feira, ela teria que descer alguns níveis do local de sua casa para que pudesse chegar ao seu destino. Feixes de luz atravessavam algumas poucas partes das estruturas, findas de fissuras no teto e alguns buracos, o que dava uma boa sensação a garota, já que iluminava aquele cenário comumente de escuridão. “Apesar de morar aqui em baixo, se tem algo que eu gosto de ver, são as luzes do sol. Elas me lembram de um mundo totalmente diferente do daqui, a superfície. E como, um dia, eu irei explorá-lo e descobrir seus segredos”
Passando para uma ladeira, a escuridão de repente retornava a seu redor, lhe causando uma sensação de inquietude. Ela até poderia estar acostumada, mas essa mudança repentina a trazia de volta a uma realidade um tanto quanto sombria, causando o desconforto. Tentando acelerar o passo para chegar logo no mercado para comprar o pato, a garota era interrompida por um berro estridente. - CRAW! CRAW! CRAW! - assustada, por não esperar de lá, um lugar tão fundo no chão, qualquer barulho animal, ela notava que haviam três dos animais, que havia comentado com seu pai, no topo de uma das construções que atravessava. - Não tenho comida nenhuma pra vocês! Xô! Xô! - ela tentava espantar as aves, que não se sentiram intimidadas pela sua tentativa boba a uma grande distância.
“Talvez gostem de mim, será que se sentem como eu? E… por que vieram pra cá? Tão abaixo da terra… Pássaros não deviam estar nos céus?”. Inocentemente, ao momento em que pretenderia dar mais um passo a frente, uma sensação amedrontadora e com grande pressão surgiria em suas costas. Por um momento, congelada de medo, por estar sozinha naquela situação já um pouco anormal, ela quebraria seu estado inicialmente paralisado virando seu corpo e cabeça para o lado. Alguém, ou alguma coisa, completamente preto, sem poder sequer ser identificado, estendia a mão pútrida a menina, exalando um cheiro horrível e pedindo - Esmola… - seu rosto, do pouco que ela pode ver, demonstrava uma idade avançada, acolhida de um rosto calejado pela fome.
De primeiro momento, a garota recuaria, levemente, de forma instintiva, devido a surpresa e aproximação indevidas do indivíduo. Mas, ainda sentindo um sentimento de repúdio, em sua mente ela não podia deixar de sentir pena da pessoa. “A vida nunca foi fácil para aqueles menos necessitados… Ainda mais os fracos, como idosos e crianças como eu... “ Nesse momento, com a repetição das palavras pelo desconhecido e, agora, com os corvos imitando, sua mente se confundia e tornava-se difícil de raciocinar. A mão, cada vez mais próxima de seu corpo, lhe dava enjoo e repugnância, acelerando ainda mais seu coração.
“E-eu… Estou precisando do dinheiro…” tentava resolver o problema, enquanto continuavam gritando - CRAW! esmola.. CRAW! - entretanto, ao fechar seus olhos, ela buscava um momento de paz para que pudesse ter a coragem de tomar uma ação com relação ao que estava passando. “Eu ia ficar com o troco, mas acho que posso ajudar essa pessoa…. Pelo seu estado, deve estar precisando muito mais que eu..” Abrindo-o novamente, nada havia mudado, mas agora sabia o que deveria fazer. Retirando de sua bolsa a parte do dinheiro que possivelmente guardaria para si, ela o segurou em sua mão direita e ergueu acima daquela que se aproximava dela. - Aqui… Tome… Não é muito, mas espero que possa te ajudar a…. - o cheiro mais uma vez a atrapalhava, enquanto a aparência à fazia nervosa, ainda mais pela aproximação inesperada - conseguir alguma comida…
Estendendo a mão, ela esperava conseguir enfim ajudar o indivíduo horrendo e estranho, porém, principalmente, se livrar daquele incômodo causado pelo medo e ir logo a feira. Todo o cenário contribuia para que ela reagisse daquela forma, junto a presença inusitada e rara dos corvos no telhado, que pareciam gritar cada vez que se aproximava mais daquele ser encapuzado.
- Off:
- Caraca, coisa de louco esse cenário, me pegou totalmente de surpresa. Gostei da temática que está introduzindo, hypei.
Em resumo, ela pegou um pouco do dinheiro que tinha para comprar o pato, próximo do que ela esperava receber de trocado que manteria a si, e planejava entregar ao estranho, estendendo a sua mão acima da dele. Seu coração estava acelerado e distraída pelos inúmeros sons que percorriam seus ouvidos.
Palavras totais: 744.
- Informações:
Falas- ****
Pensamento- "****"
NPC- ****-----------------------Informações do turno----------------------
Ações -
Localização Inicial -
Localização Final -
Gastos - Nenhum.
HP perdido: 0.
CK perdido: 0.
Stamina: ------------------------Técnicas Utilizadas-----------------------------------------------Cálculo de danos (casos totais)------------------------
Soma de técnicas e bônus extras = Dano Total.-----------------------Equipamentos------------------------
• Kunai x4 [04]
• Hikaridama x4 [04]
• Kemuridama x3 [03]
• Kibaku Fuuda x6 [03]
• Zoketsugan x4 [01]
• Makibishi x4 [01]
• Shuriken x3 [03]
• Hyoryogan x4 [01]
HP: 400/400 - CH: 400/400 - ST: 00/03
i see, only darkness
Vila : Otogakure
Mensagens : 346
Data de inscrição : 23/05/2020
Nosferatu
Turno: 03 ~
As moedas caem na mão purulenta e, por mais que evitasse, seus dedos encostam na palma da figura. Aquilo que até então era apenas imagem e odor torna-se tato. O sentimento de nojo inevitavelmente sobe sua espinha e a repugna com pensamentos sórdidos: seria possível ter pego alguma doença? O indigente rapidamente recolhe o punho com a esmola para dentro da manta, como quem não quer dar chance a um possível arrependimento, se recurva em agradecimento e recua para as sombras, balbuciando palavras incompreensíveis.
[...]
A feira era de astral único, quiçá o local mais colorido de todo vilarejo. A oferta de alimentos se baseava em produtos não perecíveis: fermentados, secos e defumados… Frescor era sinônimo de raridade. O produto desidratado concentra suas propriedades aromáticas e isso era claramente percebido ao circular pelos corredores labirínticos que fundiam uma salada de odores. Tomates, pimentas e cogumelos secos, carnes salgadas ou condimentadas, preenchiam as prateleiras. Preciosidades como a cabeça seca de um macaco velho, presas de marfim que chegavam a um metro e meio, flores mortas do deserto de uma coloração indescritível pela linguagem humana e a exuberante pelagem de um tigre ártico, chamavam a atenção da garota. Sobre as pessoas que ali circulavam: público diverso, a maioria humilde, com a exceção de uma liteira que passava espremida, carregada por dois carecas fortes e armados — seria uma princesa do arroz? Os vendedores eram insuportáveis, gritavam e tentavam ganhar a atenção de Kuroi de todas as formas. Adiante, mais ao fundo, a menina encontraria Gotoro, o único açougueiro que negociava carnes de caça frescas.
Gotoro era um homem troncudo e baixinho; diziam que tinha contato com tribos rebeldes, ocultas nas montanhas, que treinavam águias para caçar lebres e patos como forma de financiar uma guerrilha a muito tempo perdida. Apesar da aparência carrancuda, era muito simpático com seus clientes e sempre os recebia com um largo sorriso. — Marreco!? Falaria mostrando um pato depenado. — Esse aqui chegou ontem! Mais largo ainda ficaria seu sorriso ao falar o salgado preço da peça única.
- Observações:
- > Sinta-se livre para construir a feira comigo, produtos fantásticos, aromas, pessoas curiosas e vendedores insistentes.
> Liteira: cadeira portátil us. como meio de transporte, coberta e fechada, sustentada por duas varas compridas que são levadas por dois homens ou dois animais de carga, um à frente e outro atrás. Em suma é uma daquelas carroças de tração humana utilizadas para carregar nobres.
> @Sortudo
Vila : Sem vila
Mensagens : 36
Data de inscrição : 22/07/2020
Sortudo
Jōnin — Kiri
Feira
私は声のない歌手です。足のないダンサー。
S
entir suas mãos entrarem em contato com aquele estranho em uma situação nada agradável a fazia repensar o que tinha feito, com um pouco de arrependimento. “Não foi uma boa ideia… agora como que eu vou poder pegar na comida sem ter medo de contaminar com alguma doença? E pior… será que eu posso ter pego algo ruim?” Ver aquele indivíduo encarecido de mistério e fedor ir embora a criava um alívio enorme, ao passo em que não ouvia mais barulhos. Ao tentar procurar pelos corvos, que estavam presentes por toda a interação, pareciam ter sumido. “Ora… onde vocês foram parar?” [...]
Chegando na tão desejada feira, seus olhos eram agraciados com cores fora do padrão de sua vida em um ambiente escuro e subterrâneo. Com azuis, vermelhos, roxos, amarelos, laranjas, vários tons de colorações diferentes invadiam a retina de seus glóbulos oculares e a faziam pensar, por um breve momento, que não estava em um lugar tão fechado como Otogakure.
Ao mesmo tempo, aromas mistos percorriam seu olfato, com diversos materiais e temperos a disposição para serem comprados. Aquele lugar era uma combinação de variedade com a beleza do comércio, que podia disponibilizar quase qualquer coisa. Além de produtos e especiarias retiradas da natureza, como dentes de um mamute, pelagem de tigre e até as mais nojentas, como a cabeça de um macaco, outras coisas também levavam seus olhos a caírem em curiosidade. Uma coleção enorme de tapetes ornamentados a mão, inúmeros mapas antigos, peixes, em sua maioria raros, até alguns brinquedos e truques de comerciantes para chamar atenção dos passantes.
Entretanto, como a parte boa, havia em conjunto o lado desgastante daquele tipo de lugar. Além do barulho incessante, distrações a mil e aglomeração, estavam tão presentes quanto, os mercadores incômodos que faziam de tudo para fazê-la parar e entrar em sua loja ou comprar um de seus produtos, mesmo que desinteressantes. - Ei, você!! Menina com a cabaça na cintura, acho que vai gostar do que eu tenho pra você!! - dizia um dos apeladores das ruas da feira, mas, recusando com a cabeça, e estendendo a mão, a medida que se aproximava, Kuroi deixava clara sua vontade. Mesmo assim, logo em seguida havia mais um, e outro, de forma incessante enquanto permanecesse ali. Frases como, - Venha provar de meus produtos!!; Vamos pague dois e leve um!! Olha a promoção, não me diga que irá recusar!! - Eram comuns demais naquele ambiente, e estressavam um pouco a menina, que constantemente tinha que repetir e afirmar sua firmeza em querer somente passar pelo lugar.
Ela sabia quem estava procurando, um açougueiro famoso da região em que morava, e o único aparente de se vender carne fresca na hora. Ao passar pelas pessoas, sabia que muitos também o procuravam, já que eram pessoas comuns do dia a dia da vila, e assim poderia perceber, exceto pela visão leve de uma liteira, que passava escondida pelas multidões. Mesmo se destacando, Kuroi não deu muita bola, praticamente não à notando direito. Chegando na loja, via o homem que buscava, já o chamando para pedir o tão desejado e procurado pato. - Gotoro, sou eu, Kuroi!! Meu pai manda lembranças, mas vim aqui pedir-lhe um pato! Estamos comemorando minha entrada na academia ninja. - rindo e esboçando orgulho, ela já havia entrado em contato com ele antes, por viver naquele lugar toda a sua vida.
Depois de apresentar a garota o produto, empurrava-lhe o preço que pretendia cobrar dela pelo animal. “Acho que é um bom pato, só esse preço que está bem caro, vai custar todo o meu dinheiro…”. Olhando para o homem baixinho e parrudo, ela aceitava a oferta, já que ter carne fresca naquele ambiente realmente era uma raridade, e não queria desperdiçar a oportunidade que tinha. Gostaria de poder comemorar com seu pai e se esquecer um pouco dos problemas. - Pois bem, Gotoro, aqui está o dinheiro. - Fazia questão de entregar com sua mão esquerda, para evitar contato com a que estaria, em sua mente, “contaminada” pelo doente que teve contato mais cedo.
Assim, olharia nos olhos do vendedor astuto e diria - Mas da próxima vez, vou lhe cobrar um desconto! Venho aqui a anos e até hoje não vi você valorizar isso! - Mesmo estando em condições financeiras ruins, sempre acaba vindo aqui falar com o homem, que tinha certa amizade com seu pai. Acabavam batendo um papo e discutiam um pouco os preços do mercado e as notícias da vila. Aquela história toda com Konoha havia afetado muito a aldeia, e com o Chunnin Shiken ocorrendo, o medo de alguma tensão explodir uma guerra era alta. Pegando o pato com a mão esquerda também, ela estava pronta para retornar a sua casa com o que seu pai tinha lhe solicitado. “Somente espero poder passar rápido por todos os vendedores irritantes desse lugar..”
- Off:
- Feirinha agradável, tomara que Kuroi não tenha espalhado uma pandemia por ai alkscaksncaklsc
Em resumo, ela evitou os comerciantes chatos e foi até a loja, pegou o pato pagando tudo o que o homem pediu, ficando sem dinheiro. Evitou usar a mão que encostou no desconhecido doente e estará voltando para casa.
Palavras totais: 802.
- Informações:
Falas- ****
Pensamento- ****
NPC- ****-----------------------Informações do turno----------------------
Ações -
Localização Inicial -
Localização Final -
Gastos - Nenhum.
HP perdido: 0.
CK perdido: 0.
Stamina: ------------------------Técnicas Utilizadas-----------------------------------------------Cálculo de danos (casos totais)------------------------
Soma de técnicas e bônus extras = Dano Total.-----------------------Equipamentos------------------------
• Kunai x4 [04]
• Hikaridama x4 [04]
• Kemuridama x3 [03]
• Kibaku Fuuda x6 [03]
• Zoketsugan x4 [01]
• Makibishi x4 [01]
• Shuriken x3 [03]
• Hyoryogan x4 [01]
HP: 400/400 - CH: 400/400 - ST: 00/03
i see, only darkness
Vila : Otogakure
Mensagens : 346
Data de inscrição : 23/05/2020
Nosferatu
Turno: 04 ~
O bate-papo com Gotoro distraí a ambos e, em questão de segundos, um pássaro preto sobrevoa a loja e dá um rasante nos braços de Kuroi. O corvo é rápido e não deixa brechas para a garota impedi-lo, agarra a carne firme e alça vôo em fuga. Kuroi podia ver a surpresa de Gotoro em seus olhos arregalados:— Ladrão! Gotoro alcança debaixo de sua mesa uma besta de madeira e alguns dardos, uma arma de caça letal porém lenta na troca de projéteis. As engrenagens mal lubrificadas da arma pareciam emperradas e o tempo que Gotoro gastava tentando carregá-la era o tempo necessário para o animal se afastar. Kuroi, se quisesse reaver a preciosa carne de pato, precisaria agir rápido e tentar parar aquele pássaro. Gotoro não seria de grande ajuda pois trabalhava sozinho e não poderia deixar a loja.
O pássaro se deslocaria ávido pela feira, voaria por baixo de uma mesa repleta de cebolas, passaria de raspão por uma senhora que, com o susto, cairia por cima de um vendedor de pães doces, derrubando os bolinhos no chão.
[...]
A ave entraria em um emaranhado de galhos quebrados que ornavam uma fenda em uma parede de pedra a, mais ou menos, cinco metros do chão. Era um buraco apertado, de difícil acesso, que levaria para um túnel de escuridão sem fim. Se fitasse o breu em silêncio poderia escutar, bem ao fundo, como um sussurro, o ecoar eterno de milhares de corvos que gritavam seu nome.
- Observações:
- > Peço que, antes de postar, role um dado de dificuldade 12. Esse dado diz respeito a sua perseguição ao corvo e pode utilizar sua destreza como modificador. Resultados <12 você perderá o corvo de vista e terá de narrar um post mais detalhado do processo investigativo de como você achou a toca dos corvos, vide que o corvo se mostrou um tanto estrambelhado e deixou alguns índices daonde passou. Resultado ≥12 você não perde o corvo de vista e é capaz de chegar ao buraco imediatamente, apenas o seguindo.
> Caso entre no buraco narre apenas avançar pelo túnel em absoluta escuridão, podendo se guiar pelos ecos dos pássaros.
> fiz um pequeno desenho para ilustrar esse momento.
> Tópico de dados aqui
> @Sortudo
Vila : Sem vila
Mensagens : 36
Data de inscrição : 22/07/2020
Sortudo
Jōnin — Kiri
roubo
私は声のない歌手です。足のないダンサー。
T
udo parecia estar indo bem até demais para comprar o pato que ela tanto comemorava. Seu dinheiro poderia ter acabado, seu pai poderia estar esperando por ela, ainda teria que passar pelos comerciantes insistentes e, quem sabe, encontrar de novo com o estranho pútrido. Porém, tudo recompensava por ter conseguido o item tão aguardado. “Viu? Fácil, agora é só voltar pra casa e comer um belo pato assado.”. Pagava o senhor açougueiro e recolhia sua recompensa. Segurar aquele animal abatido pelo seu pescoço lhe fazia sentir agarrar sua conquista. Em perfeita plenitude, pronta para se virar e sair da loja, algo bizarro acontecia mais uma vez. Com um vulto preto, em grande velocidade e habilidade, outro daqueles corvos que a estavam estranhamente atormentando recolhia seu espólio, agarrando o pato no mesmo lugar em que ela segurava. - M-mas.. o que?! EI, ISSO É MEU!! - Imediatamente tomando distância dela e do vendedor, que gritava pelo nome de ladrão e recolhia uma arma do balcão. Por um momento ela esperava que ele fosse resolver alguma coisa, mas logo viu a complicação daquele objeto, aliado do jeito desengonçado de Gotoro para carregar a besta.
- Ahhh!!! Corvos de novo?! - entrando em disparada contra o movimento do animal, ela empurrava rapidamente tudo em sua volta no impulso inicial, empurrando o açougueiro e mesas com cadeiras ao redor. Saindo do estabelecimento, ela perseguia a criatura com toda a capacidade que tinha, sua visão extraordinária a auxiliava, e bastante, para não perdê-lo de vista da mesma forma que sua facilidade com a agilidade lhe possibilitavam entrar em ritmo com a corrida. Com um rasante, o corvo entrava por debaixo de uma mesa, derrubando algumas pessoas pelo caminho de forma desesperada. Tropeçando por algumas pessoas - Desculpa!! Desculpa!!.... Me dê licença!! - ela tentava passar por toda a multidão o mais veloz que pudesse, esbarrando em algumas pessoas pelo caminho.
- Aonde pensa que vai com o meu pato!! - pela sua perseverança, mesmo caindo e tendo que se esquivar das pessoas e objetos, ela parecia manter-se focada no animal e conseguindo persegui-lo. Em certo ponto, ela percebeu que era mais fácil elevar a sua altitude naquele caminho, fazendo-a percorrer os telhados disponíveis das casas e saltar por alguns obstáculos, misturando sua corrida com as construções e o chão da cidade. “Eu vou te pegar, danadinho….”. Mesmo irritada, ela acabava se divertindo um pouco com a situação, já que, como qualquer criança, gostava de correr e testar seus limites.
Entretanto, com uma súbita parada, o pássaro voava mais para o alto e se enfiava em uma fenda no meio de uma parede de pedra da rua em que estavam correndo pela vila. Naquele ponto, ela não percebia muito bem onde estava, apesar de conhecer bem as calçadas de Otogakure. - Então você vai se esconder, é? Você tem uma coisa que me pertence! - Escalando a parede com cuidado, apoiando-se nas entradas e saliências rochosas, ela finalmente alcançava o buraco de dentro da fenda. Por um momento, ela adentrava o lugar, ainda com essência de brincadeira, pensando que tudo aquilo era momentaneamente divertido. Foi somente depois de alguns passos que as coisas passaram a tomar outro rumo. A escuridão tomou conta do lugar, preenchendo cada canto visível daquela pequena caverna.
Seu coração acelerou, percebia que era mais apertado do que aparentava ser e que o fim daquele percurso era imprevisível e medonho. Seu corpo tentava recuar, mas não conseguia voltar muito bem, parecia que estava fadada a seguir por aquele túnel escuro sem ter pra onde escapar. “Eu não… O que está acontecendo?...” o horror preenchia seu coração enquanto algumas lágrimas de angústia escorriam pelo seu rosto. Até que, subitamente, um som passou a ecoar pelas paredes. - Kuroi… CRAW! - ouvia baixinho ao fim do labirinto escuro - CRAW! CRAW!...Hitomi… Kuroi.. CRAW! - milhares de vozes de corvos misturados com seu nome invadiam a sua cabeça, penetrando em sua consciência tornando a experiência ainda mais amedrontadora. E, todas elas, pareciam vir ao longe na escuridão.
- Eu quero voltar… Não sei se vou conseguir seguir… Eu não.. - Antes que pudesse se perder, uma luz de esperança surgia em sua cabeça. Lembrava de porque tinha ido atrás do corvo e, consequentemente, seu pai surgia em sua mente, com a conversa que tiveram antes de tudo aquilo acontecer. Suas palavras surtiam efeito em sua cabeça. - Eu confio em você. - e ao mesmo tempo, ela sussurrava consigo. Mesmo assustada, aquela memória a dava forças para continuar, afinal, ela era Kuroi Hitomi, que pretendia seguir seus próprios caminhos. - Devo ser firme e seguir pelas minhas jornadas, não importa o quão escuras pareçam. - E assim, se arrastaria para o fim do túnel, em busca de seu pato roubado.
- Off:
- Kuroi no país das maravilhas! Kuroi cercada de corvos malucos!
Pelo resultado do dado, narrei acompanhando o corvo e o seguindo para o buraco. Com relutância, ela seguiu pelo caminho que tinha decidido ir e atrás de seu objeto roubado. As vozes a assustaram, mas a lembrança da tarde com o seu pai lhe deu forças para prosseguir.
Palavras totais: 781.
- Informações:
Falas- ****
Pensamento- ****
NPC- ****-----------------------Informações do turno----------------------
Ações -
Localização Inicial -
Localização Final -
Gastos - Nenhum.
HP perdido: 0.
CK perdido: 0.
Stamina: ------------------------Técnicas Utilizadas-----------------------------------------------Cálculo de danos (casos totais)------------------------
Soma de técnicas e bônus extras = Dano Total.-----------------------Equipamentos------------------------
• Kunai x4 [04]
• Hikaridama x4 [04]
• Kemuridama x3 [03]
• Kibaku Fuuda x6 [03]
• Zoketsugan x4 [01]
• Makibishi x4 [01]
• Shuriken x3 [03]
• Hyoryogan x4 [01]
HP: 400/400 - CH: 400/400 - ST: 00/03
i see, only darkness
Vila : Otogakure
Mensagens : 346
Data de inscrição : 23/05/2020
Nosferatu
Turno: 05 ~
Deslocar-se pelo buraco pedregoso era árduo, certamente aquele túnel não havia sido feito por humanos. Por sorte ou destino, a garota era pequena, leve, e com o auxílio de suas mãos conseguia avançar pelo buraco. Com sua visão debilitada outros sentidos assumiam o protagonismo, era possível sentir uma brisa leve e fria que soprava em sua face: era sinal de uma abertura a frente.
Tateando cegamente seu caminho a garota chega ao fim do túnel e se depara com um grande penhasco. A curta visão que tinha do solo, auxiliada pelo tato, mostrava que ali terminava o chão e iniciava o vazio. A frente, distante, para além do íngreme abismo, ouvia o gralhar intenso dos pássaros. Misturado, o som estridente “CRAW” em uníssono formava ondas fonéticas conhecidas. Palavras como “kuroi”, “cuidado” e “voe”, poderiam ser abstraídas daquele som estonteante. Do outro lado da massa escura e vazia, que caracterizava um grande hiato dentro da montanha, inúmeros pássaros assistiam animados a aflição da garota. Alguns torciam por seu sucesso enquanto outros desejavam vê-la cair no abismo.
- Observações:
- > Peço que, antes de postar, role um dado de dificuldade 8, sem modificadores. Esse dado diz respeito ao seu sucesso em atravessar o abismo voando. Resultados <8 você se perderá na escuridão e cairá no infinito. Resultado ≥8 você consegue atravessar o buraco e chegar do outro lado, peço que pare a narração por aqui, pois vou detalhar o outro lado no próximo post.
> Tópico de dados aqui
> @Sortudo
Vila : Sem vila
Mensagens : 36
Data de inscrição : 22/07/2020
Sortudo
Jōnin — Kiri
voar
私は声のない歌手です。足のないダンサー。
A
escuridão do túnel tomava conta da visão de Kuroi, não podia enxergar um formato sequer, parecia adentrar em um ambiente desprovido de qualquer fonte de luz. Assim como o fundo abissal dos oceanos, era preciso se movimentar usando outros sentidos, caso não tivesse iluminação própria. Com seus ouvidos, se atentava ao raspar de seus joelhos nas paredes do caminho apertado, assim como o som do vento percorrendo as rochas e seus cabelos. - Uma fonte de ar! Deve ter um outro lado… - ela seguia, esquecendo-se um pouco do pato que a pouco havia perdido, indo de encontro com o mistério. Com muito esforço, conseguia prosseguir até o fim do buraco profundo, sentindo, em rastejo lento, uma brecha de espaço entre suas mãos. “Cuidado!” Recuando um pouco, antes que pudesse perder o equilíbrio, ela conseguia a uma distância muito curta, o fim das pedras em que se esgueirava. Porém, o que realmente lhe confirmava isso eram as suas mãos, que sentiam os arredores com mais precisão, formando uma visão imaginária geral do que tinha em sua volta. “Essa foi por pouco… Mas.. Como?!” Rodeava o círculo do túnel para tentar sentir se a parede continuava em alguma parte, mas todas elas se encerravam.
Em uma explosão, os gritos dos corvos retornavam a seus ouvidos, relembrando-a do seu real objetivo por ali. “Verdade. O corvo.”. Desde o começo estava a perseguir o animal, mas agora parecia diferente, parecia ser a voz de incontáveis pássaros ao invés de um só. Ela ainda não conseguia enxergar nada, pouco poderia dizer do fundo misterioso da queda que teria caso continuasse. Se era fundo, perigoso ou se tinha saída. Tateando sua cintura, ainda poderia sentir a amarra da cabaça que carregava com ela, que havia descido um pouco para suas coxas, para caber naquele espaço.
A textura inconfundível do objeto era lisa e fria, pesada e possuía a confortava, lembrando de casa. “Algo me diz que é isso que tenho que fazer. Caso eu não volte, me perdoe pai.”. Por mais estranho que parecesse, sua mente entrava em toda aquela atmosfera insana, que a separava de um mundo real, fazendo-a até se sentir calma, por pouco acreditar no que estava fazendo. Segurando suas mãos, ela sentia a areia se mexer pelo pote, enquanto ela se inclinava para frente, a ponto de cair do seu túnel estreito, dando espaço para o ferro se expandir.
Fechando seus olhos, ela se lançava a escuridão do vazio, enquanto inclinava seu corpo para cair do penhasco. - Satetsu:…. Kurogane no Tsubasa! - as asas de ferro se formavam, no momento em que ela se soltava do buraco, ganhando velocidade enquanto a gravidade a puxava gradativamente. A brisa era refrescante, já que em Otogakure quase não tinha linhas de vento naturais do subsolo. Alçando voo, ela ganhavam flutuação, na medida em que seu jutsu a permitia voar pelas correntes de vento e a subir novamente, como um pássaro. Como um corvo. Emergindo do vazio, se guiando pelo vento e barulho dos animais, ela podia escutar - Voe… Kuroi… Cuidado… - no momento que passava a discernir os barulhos com palavras. - VOE! - ganhava forças para prosseguir, o ferro impulsionava o ar, a lançando até o outro lado do parapeito, onde ela nunca imaginaria que chegaria. - Pai, eu vou… VOLTAR!
- Off:
- Essa cena ficou irada na minha cabeça, pqp
Pelo resultado do dado, fiz ela conseguir atravessar o despenhadeiro se guiando pelos sons e em escuridão ainda. Vou descontar no chakra o jutsu e ela basicamente se segurou em suas capacidades e acreditou em si mesma.
Palavras totais: 545.
- Informações:
Falas- ****
Pensamento- ****
NPC- ****-----------------------Informações do turno----------------------
Ações -
Localização Inicial -
Localização Final -
Gastos - Nenhum.
HP perdido: 0.
CK perdido: 40.
Stamina: ------------------------Técnicas Utilizadas-----------------------------------------------Cálculo de danos (casos totais)------------------------
Soma de técnicas e bônus extras = Dano Total.-----------------------Equipamentos------------------------
• Kunai x4 [04]
• Hikaridama x4 [04]
• Kemuridama x3 [03]
• Kibaku Fuuda x6 [03]
• Zoketsugan x4 [01]
• Makibishi x4 [01]
• Shuriken x3 [03]
• Hyoryogan x4 [01]
HP: 400/400 - CH: 360/400 - ST: 00/03
i see, only darkness
Vila : Otogakure
Mensagens : 346
Data de inscrição : 23/05/2020
Nosferatu
Turno: 06 ~
Suas mãos alcançam o emaranhado de galhos que ornava a entrada do portal, semelhante a um ninho de pássaro. Suas asas se fecham e logo se desfazem, pois com elas não passaria no buraco apertado. Seus olhos, desacostumados a luz, inicialmente são ofuscados, mas logo se acostumam a penumbra local. Era um espaço completamente diferente de tudo que havia visto. Seus pés tocam um solo arenoso com uma intrigante camada de folhas secas, jamais decompostas, que craquelavam a cada passo. Os troncos desnudos das árvores pareciam fósseis do que outrora fora uma mata cheia de vida. Havia alguma fonte de luz, mas o poder dissipante da névoa não permitia identificar origem. A névoa densa revelava que talvez houvesse água naquele local, água presa, que ao evaporar não teria para onde flutuar se não se acumular em uma espessa nuvem permanente. Ao contrário do que seria de se imaginar, não haviam pássaros ali, nem som ou sinal deles. Com muita atenção, poderia apenas ouvir um gotejar distante. Se avançasse em direção do som, caminharia por um terreno amplo e homogêneo até encontrar um velho poço de pedra. O balde, apoiado na borda da estrutura estava cheio e, através de uma pequena rachadura em sua base, gota-a-gota, a água escapava, criando o som rítmo que a guiara até ali.
- Observações:
- > Tópico de dados
> @Sortudo
Vila : Sem vila
Mensagens : 36
Data de inscrição : 22/07/2020
Sortudo
Jōnin — Kiri
gotejar
私は声のない歌手です。足のないダンサー。
E
nquanto atravessava aquele mar negro em busca de alguma esperança, alguma saída, daquela prisão escura, ela podia ver um ponto branco invadindo o vazio. Com um feixe de luz, ela podia ver o expandir de uma nova jornada, seu peito aquecia novamente, enquanto soltava lágrimas involuntárias de felicidade por ter acreditado em si. “Viram? Eu consegui!... Você estava certo pai…”. Ao mesmo tempo, ouvia o final do som de alguns corvos enquanto ela progredia pelo caminho. Fechando suas asas, a areia desapareceu gradativamente, a ponto em que ela se apoiava na entrada do outro túnel, agora com uma certa luz tênue para perseguir. Desta vez, não demorou muito para que ela pudesse atravessá-lo, de forma a ter uma visão completamente diferente de tudo que havia visto em sua vida até agora. - Como que isso… ainda não foi descoberto por nós de Otogakure?... Uma floresta inteira embaixo do chão? - Seus olhos não podiam acreditar no que ela estava admirando. Mesmo com certo aroma assustador, era impressionante para a menina poder sequer existir algo como aquilo escondido no chão. “Será que estou sonhando? Não… não pode ser… Tem que ser verdade. Como?” o mistério do que estava acontecendo com ela naquele dia só aumentava, a ponto que havia passado de uma simples compra no mercado para uma perseguição e então um cenário completamente desconhecido.
Demorou um pouco para que ela pudesse se acostumar com o brilho que invadia suas retinas, mas logo ela pode se mexer com tranquilidade por ali. Suas mãos espantaram os galhos que a impediam de seguir e ela pisava no chão da floresta. Folhas secas craquelavam em seus pés, ao mesmo tempo que ela sentia o solo macio do ambiente. A úmidez era clara para a garota, que estava acostumada com o ar seco da terra de Otogakure, e ela podia respirar a pura brisa límpida de lá. A luz, que agora se transformava em uma iluminação mais geral da floresta, devido a nuvem de gotículas de água da mata desnuda, e nenhum corvo poderia ser mais ouvido.
- Pra onde será que foram? Será que moram aqui? Deve ser por isso que eu nunca os tinha visto e, talvez, o “porquê” de estarem aqui no subsolo. - As árvores, que pareciam estar mortas, geravam um sentimento sinistro em seu peito, como se a vida tivesse se esvaído daquele lugar a muito tempo. Tentando prestar atenção ao seu redor, algo acabava passando, bem fraquinho, em seus ouvidos. Um gotejar ao longe chamava a sua atenção, ao ponto em que ele ritmava um barulho constante, em todo aquela imensidão. “Água? Talvez os corvos possam ter seguido por lá.”. Então, ela prosseguia até o som, lentamente, enquanto ainda olhava aos seus arredores. Cada passo fazia um som muito mais significativo do que o normal, devido ao grande silêncio que a rodeava, sendo somente interrompido pelo gotejar e os barulhos de seu próprio corpo se mexendo, sua respiração.
Depois de prosseguir por toda aquela extensão, a menina conseguiu chegar na origem do ruído, levando-a a uma região aberta e homogênea. Mais ao longe, um pequeno poço de pedra a fitava enquanto se aproximava. Com um balde em sua cabeça, ele parecia estar ali a muito tempo, tão velho quando a floresta. Cheio de água, uma rachadura na base da caçamba escorria e caia até o fundo do poço, criando o som que ela escutava de longe. Olhando em volta, a menina então falaria - Alguém?.... Tem alguém aqui?!.... - com a sua voz ecoando por todo o chão e seguindo para a floresta. Ela se sentia sozinha, mas esperava que talvez tivesse alguma pista para onde seguir. Veria o balde com cuidado, procurando alguma assinatura ou sinais de que era recente, talvez pudesse achar algo para lhe ajudar naquela jornada.
- Off:
- Floresta foda demaisss
Palavras totais: 627.
- Informações:
Falas- ****
Pensamento- ****
NPC- ****-----------------------Informações do turno----------------------
Ações -
Localização Inicial -
Localização Final -
Gastos - Nenhum.
HP perdido: 0.
CK perdido: 0.
Stamina: ------------------------Técnicas Utilizadas-----------------------------------------------Cálculo de danos (casos totais)------------------------
Soma de técnicas e bônus extras = Dano Total.-----------------------Equipamentos------------------------
• Kunai x4 [04]
• Hikaridama x4 [04]
• Kemuridama x3 [03]
• Kibaku Fuuda x6 [03]
• Zoketsugan x4 [01]
• Makibishi x4 [01]
• Shuriken x3 [03]
• Hyoryogan x4 [01]
HP: 400/400 - CH: 360/400 - ST: 00/03 - Areia de Ferro: 425/500
i see, only darkness
Vila : Otogakure
Mensagens : 346
Data de inscrição : 23/05/2020
Nosferatu
Turno: 07 ~
As correntes, a medida que o ser-corvo se aproximasse, fariam pressão para dentro do poço, de forma que a garota ficasse presa com seus braços abertos e pescoço esticado. Suas juntas estalariam em desespero, forçadas ao limite, era inevitável sentir dor. A figura fétida se aproximaria com calma da garota e, com o bico, rasgaria sua blusa na altura da barriga. Seu bico afundaria sua pele sensível, a mais ou menos um palmo acima do umbigo. O ser-corvo, com mordiscadas rápidas e dolorosas, jantaria o fígado da menina. Caso tentasse se defender com sua areia de ferro, seus golpes passariam em vão, como se aquela figura que lhe comia o fígado fosse translúcida.
- Observações:
- > Peço que, antes de postar, role um dado de dificuldade 10 para resistir a genjutsus [mod = (int+percep)/2]. Esse dado diz respeito ao seu sucesso em perceber que tudo se trata de uma ilusão. Resultados <10 você será consumida pela dor e suas tentativas falhas de defesa deverão ficar somente no mundo “físico”. Resultado ≥10 de alguma forma você perceberá que isso se trata de uma ilusão, e poderá inventar algum método para escapar dela.
> Caso use golpes em vão no ser-corvo, desconte o ck respectivo ao ataque.
> Tópico de dados: https://shinobiascensionrpg.forumeiros.com/t1146-dados-quest-pacto-com-corvos
> @Sortudo
Vila : Sem vila
Mensagens : 36
Data de inscrição : 22/07/2020
Sortudo
Jōnin — Kiri
voar
私は声のない歌手です。足のないダンサー。
A
medida que se aproximava do balde sua expressão ia mudando, ao perceber que algo pairava no fim daquele poço antigo. De um pesadelo, podia ver o rosto pálido de sua mãe, a encarando no fim daquele grande buraco, com olhos negros como os dela. “NÃO! VOCÊ SUMIU!! POR QUE AQUI?!” A garota entrava em choque, ao momento que não esperava ver um rosto familiar como aquele em um cenário tão inóspito e sem sentido. Com ruídos tenebrosos, antes que pudesse tentar entender ou lamentar, algo se aproximava da menina, a ponto que a fazia girar para a direção dos sons, deixando suas costas para o poço. Seu rosto se contorceria em repulsa a visão tinha. Uma criatura estranha, com cabeça de corvo, se esgueirava para perto, com passos lentos e torturantes. - Mas o que é você?!! - ele se parecia muito com o desconhecido que tinha se esbarrado antes, mas com a aparência animalesca substituindo o pouco da face que pode ver.
Ela, na rapidez do medo, tentava se mexer para longe, para ganhar distância da criatura, mas pouco importava. O metal rugia com suas tentativas de se mover, a segurando por correntes que adentravam ao fundo da fossa de pedra. - O que está acontecendo?! Não chegue mais perto!! - avisava a garota, sentindo-se extremamente ameaçada. O monstro pouco parecia se importar com seus avisos, chegando cada vez mais perto da menina, com seu bico preto, fino e penas negras que reluziam a pouca luz que se encontrava naquele cenário.
Parecendo ganhar vida, as correntes que a prendiam se retorciam e passavam a ir de encontro com o fundo do abismo, esticando seus braços e pescoço. A cada passo mais forte essa força se tornava, gerando mais dor no corpo da garota e fazendo suas articulações estalarem vagarosamente. - SAI DAQUI! - Atormentada, a garota tentava afugentar a criatura, gerando 5 projéteis de ferro, que saiam de sua cabaça, que disparavam em alta velocidade no homem corvo. As balas de ferro, por volta de 30 centímetros, atravessavam a atrocidade, sendo completamente sem efeito. “Elas…. passaram direto?!! Isso não pode estar… ACONTECENDO!!”
Por causa disso, uma memória de suas aulas na academia corria pela sua mente, seu professor ensinando sobre as diversas técnicas que um ninja pode ter contato durante a sua carreira. “UM GENJUTSU!! ISSO NÃO PODE SER REAL!!”. Ela agora entendia, podia sentir que estava sobre algum efeito ilusório, tudo aquilo era demais para ser realidade. “Agora… como que eu faço pra me livrar dele?!....” Suas mãos e corpo estavam presos, ela não poderia tentar se infringir dor e acordar, ela precisava de outra alternativa. A medida que pensava, o corvo já estava praticamente do lado dela. Com seu bico, rasgava a sua camisa com seu bico pontudo, abrindo espaço para revelar sua pele esbranquiçada.
Ela já estava sem forças para conseguir respirar direito, visto que as correntes ainda a puxavam pelo pescoço e ela respondia, contraindo seu corpo na direção oposta. O animal usava seu bico para perfurar seu abdômen, fazendo-a gritar de dor, a ponto que ele ia penetrando sua pele e entrando fundo na carne. - AaaaaAAARRGHH!!! - Ela berrava angustiadamente percebendo o que ele estava fazendo e sentindo aquele sofrimento lento. Antes que continuasse, ela fecharia seus olhos, enquanto lágrimas escorreriam de seus olhos, devido a intensa tortura. “Deixe-me sair daqui!! Corvo maldido!!” . Imediatamente, morderia seu lábio inferior com seus dentes, o mais forte que podia, para causar a dor que precisava para sair da ilusão. Algo que havia aprendido na academia.
- Off:
- Tudo porque ela queria comprar um pato na feira :,) AKSNCKALSDJKASDLKASJDK
Devido ao resultado em 19 no dado, fiz ela notar que estava em um genjutsu e dei uma alternativa pra sair dele com dor. Antes que o corvo a bicasse novamente, ela fez o ato de morder o lábio, já que estava imobilizada, e encerrei o turno para ver se ela conseguia sair e enxergar onde estava. Narrarei ela saindo do genjutsu no próximo post, caso aconteça.
Usei uma manipulação de ferro rank C para criar os projéteis.
Palavras totais: 584.
- Informações:
Falas- ****
Pensamento- ****
NPC- ****-----------------------Informações do turno----------------------
Ações -
Localização Inicial -
Localização Final -
Gastos - Nenhum.
HP perdido: 0.
CK perdido: 40 de rank C (-10% de adepto elemental) = 36.
Stamina: ------------------------Técnicas Utilizadas-----------------------------------------------Cálculo de danos (casos totais)------------------------
Soma de técnicas e bônus extras = Dano Total.-----------------------Equipamentos------------------------
• Kunai x4 [04]
• Hikaridama x4 [04]
• Kemuridama x3 [03]
• Kibaku Fuuda x6 [03]
• Zoketsugan x4 [01]
• Makibishi x4 [01]
• Shuriken x3 [03]
• Hyoryogan x4 [01]
HP: 400/400 - CH: 324/400 - ST: 00/03 - Areia de Ferro: 350/500
i see, only darkness
Vila : Otogakure
Mensagens : 346
Data de inscrição : 23/05/2020
Nosferatu
Turno: 08 ~
Kuroi estava sentada, apoiada de costas ao poço de pedra. O círculo de pássaros pretos, que comemorava alegre seu desperta, se confundia com a escuridão da floresta. Um pássaro a frente grita imperativamente — CRAW! e todos se calam imediatamente. “Parabéns. Você passou em nossos testes…” A voz falava dentro de sua cabeça. “Deixe me apresentar. Sou Yatagarasu, o rei dos corvos, antigo conselheiro do imperador caído.” A visão da garota se foca no pássaro que estava logo a sua frente, era um corvo preto azulado, do tamanho dos outros, porém com três patas. Sua voz não se projetava por seu bico, porém Kuroi percebe que quem estava falando dentro de sua mente era o corvo a sua frente. “A milénios desci do sol designado a guiar o imperador Jimmu as terras sagradas. Atravessamos rios e montanhas para enfim chegar a floresta ensolarada. Porém Jimmu pecou diante de seu deus maior e foi punido a escuridão eterna, fomos condenados a viver no subsolo.”
“A mim, restou cuidar de minha família…” Falava olhando para os corvos ao seu redor, entre o orgulho e o remorso, típico de quem não conseguiu evitar o pior, mas é capaz de enxergar o que fora construído desde então. "A algumas décadas buscamos um cônsul humano. Ichigarasu viu em você uma irmã, olhos e asas de corvo…" Um pássaro ao lado de Yatagarasu balança suas asas com orgulho. A garota havia passado nos três testes do pássaro de três pernas, havia demonstrado que doava a si aos desfavorecidos e que era capaz de transpor barreiras físicas e ilusórias. Por isso, o corvo-rei oferecia gentilmente a maior honraria do mundo dos karasus “Você se mostrou leal, digna de representar-nos entre os humanos. Kukukuku… Aceita nosso pacto? Terminava sua proposta e quedava-se o silêncio absoluto naquele universo, nenhum corvou ousava chiar a espera da resposta da garota.
- Observações:
> @Sortudo
Vila : Sem vila
Mensagens : 36
Data de inscrição : 22/07/2020
Sortudo
Jōnin — Kiri
o pacto
私は声のない歌手です。足のないダンサー。
A
luz finalmente banhava seus olhos novamente, comprometendo seu destino a se revelar a garota. Por algum motivo suas mãos não sentiam mais agonia, seu pescoço tinha espaço para deixar o ar fluir pela garganta normalmente mais uma vez, e sua barriga… Com as mãos tateando o lugar em que o corvo havia perfurado, o alívio logo transparece pela menina que suspirava em felicidade - Ahhf…. - o que ela estava passando era mesmo uma ilusão. “kukuku…” uma estranha voz atravessava sua mente. O que via, logo em seguida, seriam, se não, milhares de corvos a observado. - E-e... lá vamos nós de novo… - Antes que pudesse se levantar para enfrentá-los, um pouco aborrecida e assustada com tudo que tinha acontecido, ela sentia o sangue escorrer pelo seu queixo. - Tssu… Pfft… - Kuroi expelia uma parte do líquido vermelho que se acumulava em sua boca, ao lado do lugar que estava sentada. Os pássaros gritavam enquanto pareciam saudar a menina que acabara de sair do genjutsu. Mesmo sentindo que havia saído do delírio, era difícil de acreditar que aquela era a sua realidade. Isso, por muitas vezes, é o responsável por enlouquecer ninjas que passam por técnicas poderosas desse estilo. O ferimento, então, revelou sua verdadeira gravidade, a ponto em que a dor retornava impiedosamente nos lábios da genin. Por todo o nervosismo que tinha passado, teria descontado todas essas emoções em uma poderosa mordida, um pouco desnecessária ao que precisava ser feito.
De repente, um dos pássaros gritava em meio ao mar de barulhos transmitidos por aqueles corvos. Todos cessavam. Nem mais um ruído poderia ser ouvido pela menina. Em sua cabeça, a fala ressurgia em sua consciência, ao mesmo momento em que podia avistar um corvo um pouco diferente, apesar de ser do mesmo tamanho dos outros, era um pouco mais azulado, possuindo três pernas. Ele a parabenizava por ter percorrido aquele caminho e sobrevivido. Com toda autoridade, ele a revelava de sua história e os motivos de ter parado naquele lugar fúnebre e sombrio.
Contava sobre seu antigo companheiro, Jimmu, e da importância que ele tinha de guiá-lo por este mundo. Toda aquele conto era algo extremamente interessante para Kuroi, que, mesmo sendo criança, se interessava por lendas e mistérios nunca descoberto. Ainda com o sangramento labial, ela prestava atenção, tentando suportar a dor e se concentrar no que ouvia. Com isso, ele dizia um nome, “Ichigarasu”, que não sabia se era o corvo que havia passado em sua casa ou o que tinha roubado o pato. Mas, certamente, a garota franseria um olhar furioso para ele, mas então riria internamente, e voltaria a focar na explicação.
Inesperadamente, as coisas pareciam convergir para algo que ela nunca esperaria que aconteceria em sua vida. Estava sendo dada a oportunidade de representar os corvos no mundo dos humanos. Em primeiro passo, ela não entendia direito o que isso poderia dizer, até ouvir em seus pensamentos a palavra “pacto”. Isso era algo que já havia sido mencionado em suas aulas e alguns livros, sobre ninjas que possuíam contratos com outras criaturas ao passo que poderia invocá-las em batalha, em troco de algum trato.
Para ela era surreal que tal oportunidade viesse tão fortuitamente, algo tão raro e difícil de se conseguir. “Devo ter muita sorte… Jamais pensaria que estaria cara a cara com o rei dos corvos, ainda mais depois de passar por todo esse sufoco… Tal honra realmente me amedronta.”. Agora todos os cenários que havia passado naquele dia faziam sentido, se é que ainda fosse o mesmo dia do começo da compra do pato, mal sabia quanto tempo havia passado ali. Suspirando, nervosa em aceitar tal trato, ela prosseguiria - Muito bem!... Corvos!.. Yatagarasu!... Permitam-me ser mais uma irmã de vocês! Permitam-me representá-los! Eu…. - lembrando de seu pai, ela confiava em si mesma, no caminho que tinha tomado até ali. Tudo deveria ter sido destinado aquele momento por causa de suas ações. E diria - Aceito sua oferta. Façamos um pacto!
- Off:
- É AGORAAAA YATAGARASU VAMBORAAA AKSNCKALSDJKASDLKASJDK
CRAW CRA PIPOCA PRO PAI
Palavras totais: 664.
- Informações:
Falas- ****
Pensamento- ****
NPC- ****-----------------------Informações do turno----------------------
Ações -
Localização Inicial -
Localização Final -
Gastos - Nenhum.
HP perdido: 0.
CK perdido: 0.
Stamina: ------------------------Técnicas Utilizadas-----------------------------------------------Cálculo de danos (casos totais)------------------------
Soma de técnicas e bônus extras = Dano Total.-----------------------Equipamentos------------------------
• Kunai x4 [04]
• Hikaridama x4 [04]
• Kemuridama x3 [03]
• Kibaku Fuuda x6 [03]
• Zoketsugan x4 [01]
• Makibishi x4 [01]
• Shuriken x3 [03]
• Hyoryogan x4 [01]
HAP: 400/400 - CH: 324/400 - ST: 00/03 - Areia de Ferro: 350/500
i see, only darkness
Vila : Otogakure
Mensagens : 346
Data de inscrição : 23/05/2020
Nosferatu
Turno: 09 ~
A multidão de corvos explode como uma torcida diante do gol. O pacto fora aceito, restava agora somente o ritual de selagem. Com um sinal de cabeça Yatagarasu ordena o início do processo, se vira de costas e, sem se despedir, alça voo para desaparecer na escuridão. A multidão se acalma novamente quando, por trás de Kuroi, um pássaro cinzento, um pouco maior que o corvo mediano, talvez do tamanho de um cachorro, sai de dentro do poço. Suas penas eram feias, descabeladas e, em diversos pontos, ausentes. Seus movimentos eram lentos e seu corpo era ossudo e desengonçado. O corvo cinza para diante da garota e, como Yatagarasu, fala dentro de sua mente em uma voz triste e monótona: “sou Kakorigarasu, o corvo cego……” Kuroi nota que seus olhos eram diferentes dos outros, suas pupilas eram nevoadas por um cinza fruto das cataratas que lhe tiraram a visão. “Estique-me o braço humana……..” Falava em tom arrastado. Kakorigarasu era o corvo ancião, mestre-cerimonialista do clã. Assim que Kuroi obedecesse seu comando, o pássaro-cego começaria a bicar o interior de seu antebraço. Cada bicada deixava um ponto e, lentamente, se construía um selo: カラス. O processo levaria bons 40 minutos, mas devido a peculiaridade do momento e a adrenalina da garota, pareciam ter transcorrido apenas cinco. O corvo cinza, assim que terminasse sentenciaria: “O pacto está selado” e, sem dar maiores explicações, retornaria desengonçado para dentro do poço.
A multidão de corvos avança ao redor da garota. Kuroi sente patas, penas e bicos tocarem sua pele e tudo fica escuro. A miríade de pássaros se enroscam em seu corpo e o retiram do solo. Um bolo confuso de corvos voando em todas as direções se desloca pelo ar carregando Kuroi, que nada podia fazer a não ser abstrair a dor de algumas garras que, vez ou outra, lhe apertavam aqui e ali. Os corvos levam a garota até o primeiro buraco, onde com certa dificuldade, passam carregando-a. Atravessam o grande precipício vazio e entram na segunda fenda. Kuroi sente seu corpo bater nas pedras do caminho apertado do túnel, porém, sem que precisasse se mover, os corvos a empurravam, puxavam e carregavam para fora. De repente o bolo de pássaros estaria nas ruas de oto. Por uma fresta, entre um corvo e outro, a garota veria que já era noite. A multidão de corvos se desloca brevemente pelas ruas vazias da cidade até despejarem-na em uma sarjeta qualquer. Atordoada, Kuroi poderia ver milhares de corvos voando no céu de pedra de Otogakure, eles retornavam para a floresta oculta.
- Observações:
Vila : Sem vila
Mensagens : 36
Data de inscrição : 22/07/2020
Sortudo
Jōnin — Kiri
selado
私は声のない歌手です。足のないダンサー。
A
comemoração dos corvos era clara, estavam todos muito animados por ela ter aceitado o acordo. Ela sentiu-se acolhida pela empolgação dos seus recém parceiros, que antes ela somente via como meros animais irracionais. Soltava um sorriso, que acabava deixando vazar um pouco de sangue pelos lados de sua boca, mas estava contente de ver que o caminho que tinha escolhido não era tão ruim assim. Ela só precisava confiar em si. O pássaro rei, Yatagarasu, dava início ao pacto, enquanto virava as costas e se distanciava. - Obrigado… Yatagarasu… - ela diria enquanto o mesmo prosseguiria até esvaecer. Ouvia alguns bateres de asas atrás de si, vinda do poço tão amaldiçoado. Por um momento seu coração acelerava, tendo um flash da imagem de sua mãe no fim do buraco. Porém, logo era interrompido pelo cutucar de mais um corvo, este maior do que o normal e que vinha do fundo do lugar. Sua aparência era velha, parecia estar vivo a muito tempo, com o corpo ossudo e penas faltando. Seus olhos eram cinzas, uma aparência tenebrosa era resplandecida, talvez como se fosse um antigo membro dos Karasus. Sua voz invadia seus pensamentos, com uma voz entristecida e repetitiva.
“Kuroi…. Kuroi Hitomi… Espero ter a capacidade de guiá-los no mundo fora dessa caverna…” tentaria dizer ao corvo com sua mente, se é que isso fosse capaz. Seguiria as instruções do ancião, esticando seu braço direito na direção do ritualista. Com algumas bicadas, nada confortáveis, porque lhe lembravam da situação que teve que passar no genjutsu, ele inscrevia em seu antebraço direito, na região virada para a palma da mão, uma marca na vertical. “カラス”. De alguma forma, ela entendia a sua finalidade. “Corvo!” Sentia que as coisas aos poucos se encaixavam melhor em sua cabeça.
Apesar de ter demorado um tempo para que aquilo se formasse, Kuroi conseguiu passar boa parte do tempo pensando no que diria ao seu pai, o quão estranho foi tudo aquilo e, talvez, o quão ao acaso havia sido a possibilidade dela ser escolhida pelos animais. Afinal, poderia ter sido outra pessoa. Depois do ritual ter terminado, Kakorigarasu anunciava o selamento do pacto, que a fazia levantar o braço marcado aos céus, comemorando na frente dos seus novos irmãos. - Corvos! Eu lhes servirei, como uma irmã!
Voando para cima da menina, os corvos cobriam seu corpo ao ponto de segurá-la e estendê-la pelo ar. - Calma, calma pessoal! - Ela não entendia ainda que eles pretendiam levá-la de volta para Otogakure, mas acabou não resistindo, devido a quantidade imensa de pássaros que a cobriam. Suas patas a pinicavam e seus bicos eram um anúncio da vibração que eles possuíam com a nova notícia. Passando por todos os caminhos anteriores em sua viagem, ela podia respirar aliviada “Ao menos isso foi real..” mas o bater das asas muito próximos de seu corpo a faziam sentir um pouco de frio, devido ao vento agitado.
Entrando pelos buracos e passando pela entrada apertada do local, ela tentava falar com eles, da mesma forma que o rei e o cego faziam, pelos pensamentos. “Cuidado, irmãos, cuidado!”. Mas eles foram gentis, e conseguiram a levar sem se machucar, apenas esbarrando algumas vezes nas rochas. Antes que pudesse piscar de novo, estava nas ruas de Oto novamente, em um beco, um pouco familiar a menina. Já que havia sido criada toda a sua vida naquela aldeia, isso com certeza a ajudaria a saber para onde ir para conseguir chegar em casa. “Bem, e aqui vocês me deixa… Espero poder lhes ver de novo em breve! Quem sabe eu não os visito um dia!”
Já era noite, isso ela tinha certeza, estando de volta em sua vila. As ruas estavam vazias, e ela via os corvos partirem, enquanto se sentia um pouco confusa de tudo que aconteceu. Por um momento, acharia que havia tudo sido um sonho, até olhar em seu braço e enxergar a marca que agora possuía. - Espere pra ver pai, vou poder te contar dos amigos que fiz! - ela ria sozinha, depois de tudo, estava se sentindo acompanhada, mesmo naquela rua abandonada. “Mas espera….” Ela sentia que faltava algo, logo realizando o que os corvos fizeram. “Meu pato!! Vocês me pagam!!” percebendo que eles haviam ficado com o seu jantar. Ela então seguiria correndo para casa, e abriria a porta assim que chegasse. - Pai, eu voltei!!
- Off:
- Pacto selado, pai da kuroi vai receber corvo de jantar asndansdklasndkansld
Palavras totais: 727.
- Informações:
Falas- oioioioi
Pensamento- oioioioi
NPC- oioioioi-----------------------Informações do turno----------------------
Ações -
Localização Inicial -
Localização Final -
Gastos - Nenhum.
HP perdido: 0.
CK perdido: 0.
Stamina: ------------------------Técnicas Utilizadas-----------------------------------------------Cálculo de danos (casos totais)------------------------
Soma de técnicas e bônus extras = Dano Total.-----------------------Equipamentos------------------------
• Kunai x4 [04]
• Hikaridama x4 [04]
• Kemuridama x3 [03]
• Kibaku Fuuda x6 [03]
• Zoketsugan x4 [01]
• Makibishi x4 [01]
• Shuriken x3 [03]
• Hyoryogan x4 [01]
HAP: 400/400 - CH: 324/400 - ST: 00/03 - Areia de Ferro: 350/500
i see, only darkness
Vila : Otogakure
Mensagens : 346
Data de inscrição : 23/05/2020
Nosferatu
Turno: 10
Dentro de casa, enquanto o homem descascava as batata, um *toc toc* familiar na janela chama a atençao da dupla. Kuroi visualiza de relance, era Ichigarasu, seu amigo corvo. O pássaro trazia consigo o pato depenado, estava um tanto esfolado e com terra, mas na casa de Yamamoto não havia desperdício, o homem saberia o que fazer com aquilo.
- Observações:
- > É isso! Pode fazer um post finalizando. Vou pedir que me dê um feedback da narração, pq esta é minha primeira rp e ainda estou em avaliação. Te retorno um feedback sobre minhas impressões no post de @. Obrigado!
> @Sortudo
Vila : Sem vila
Mensagens : 36
Data de inscrição : 22/07/2020
Sortudo
Jōnin — Kiri
amigos
私は声のない歌手です。足のないダンサー。
C
hegando em casa, ela podia ver seu pai esperando na porta, andando de um lado para o outro. A ansiedade tomava conta de suas pernas, o que o fazia ficar indo e vindo até que conseguisse enxergar a garota. Ele se apressava, apertando a menina com os braços, à medida que expressava sua preocupação. Nunca era bom voltar muito tarde para casa, principalmente quando se é ainda uma pré-adolescente, ainda com espírito de criança. Ela o abraçava em retorno, feliz por ter voltado para casa, onde finalmente poderia descansar. - Calma, pai… Você não vai acreditar no que aconteceu! - ao mesmo tempo, ele reclamava da ausência do pato, exclamando que havia gasto o dinheiro para fazer uma tatuagem. Seu rosto estava mais confuso do que furioso, mas no fim o que mais importava para ele era seu retorno. - Olhe pai, foram meus novos amigos que fizeram isso! - Ela mostrava claramente para ele a marca que tinha recebido. - Os corvos… Eles são nossos amigos, pai! Podem parecer um pouco gananciosos e danados, mas pode confiar neles de agora em diante! - seu pai não entendia ao certo o que se passava com aquilo, mas aceitava a história da menina, resmungando - É… mas eles ainda roubam comida… Nossa comida… - De qualquer maneira, ele sorria calorosamente, soltando uma gargalhada no fim. - Vamos, entre! Vamos preparar umas batatas!
Entrando em casa, o ar de ter passado por um desafio inesperado renovava o espírito da ninja, que lembrava de seu real objetivo para se tornar mais forte. “Mãe, um dia, eu vou te encontrar…. Pai, um dia, eu vou achar meu próprio caminho…”. Logo em seguida, batidas ressoavam pela mesma janela do início do dia. Ela se virava imediatamente para ela e expressava um olhar de alegria. Era mesmo quem ela estava torcendo para ser. Ichigarasu, o corvo que tinha visto potencial nela. “Você voltou, mas já?! Bem, fico feliz de te ver e… Obrigado por ter me escolhido pra ver o rei corvo… Obrigado por ter acreditado em mim..”. Dessa maneira, ele a respondia, com um - CRAW! - e a entregava o que parecia ser seu pato comprado.
- Eh?.... Obrigada?... - a aparência suja do animal, ralado de terra e com algumas penas faltando, deixava-o parecendo menos saboroso e difícil de ser aproveitado. Entretanto, a intenção era o que contava pra ela, e seu sorriso agradecia ao karasu pelo trabalho. - Olha pai!! Eles trouxeram o pato de volta!! - ela mostrava o bicho para Yamamoto, que botava uma mão na cabeça e ria de nervoso pela situação. - Bem… eu acho que posso dar um trato nisso ai! - Finalmente, eles passavam mais um tempo juntos. Conseguiram cozinhar o animal, que lhes enchia a barriga ao mesmo tempo que saboreava seus paladares. Mesmo estando passando por tempos difíceis, ainda era possível ter um pouco de alegria naquela casa.
- Off:
- AEEEEEEEEEEE! gostei demais da aventura, corvos no comando!!
Palavras totais: 469.
- Feedback:
- Fala Nosfetaru, to separando aqui um feedback que você pediu da aventura!
Então, eu gostei muito de como você gerenciou os personagens e como conduziu a história. Ter tido um contato mais próximo com você ajudou demais em esclarecer as coisas e você ter lido minha história do char e elaborado algo com esses dados foi muito bom mesmo. Sua escrita não desaponta, muito menos sua atividade. Ter terminado essa aventura com qualidade e seguindo um bom tempo foi excelente. Ademais, acho que algo que somente poderá apontar mais coisas a melhorar ainda é por experiência, porque eu não tenho reclamações nem questionamentos, no momento. Então, vejo grande potencial em ti, devido a boa aventura que tive. Continue assim e se divertindo em gerar cenários interessantes e ver como os personagens de outras pessoas reagem. Isso enriquece muti o fórum!
Mais uma vez, obrigado!
- Informações:
Falas- oioioioi
Pensamento- oioioioi
NPC- oioioioi-----------------------Informações do turno----------------------
Ações -
Localização Inicial -
Localização Final -
Gastos - Nenhum.
HP perdido: 0.
CK perdido: 0.
Stamina: ------------------------Técnicas Utilizadas-----------------------------------------------Cálculo de danos (casos totais)------------------------
Soma de técnicas e bônus extras = Dano Total.-----------------------Equipamentos------------------------
• Kunai x4 [04]
• Hikaridama x4 [04]
• Kemuridama x3 [03]
• Kibaku Fuuda x6 [03]
• Zoketsugan x4 [01]
• Makibishi x4 [01]
• Shuriken x3 [03]
• Hyoryogan x4 [01]
HAP: 400/400 - CH: 324/400 - ST: 00/03 - Areia de Ferro: 350/500
i see, only darkness
Vila : Otogakure
Mensagens : 346
Data de inscrição : 23/05/2020
Nosferatu
@
- feedback:
- Obrigado pelo feedback positivo. Me diverti muito na rp e gostei muito do desenvolvimento da sua personagem, de seu texto e como vc trabalhou junto comigo para criar os cenários e situações. Admito que no início estava inseguro por ter pego direto uma quest de invocação, sem nunca ter feito e com pouco conhecimento de como esses universos humanos-animais se relacionam, mas deu td certo. Uma palhaçada minha engraçada foi que, por algum motivo eu achava que sua rp era invocação de águias. Cheguei a escrever o primeiro post baseado em uma jornada que eu te levaria para aprender a caçar patos como uma águia da montanha. Somente na revisão eu percebi que se tratavam de corvos!! Remendei o primeiro post e fiquei apavorado que não sabia o que fazer quanto a corvos, minhas ideias estavam fixas em um plot de caçada. Foi só nos dias seguintes que a ideia de um esconderijo com três desafios foi amadurecendo... hehe enfim! até próximas aventuras.
Vila : Sem vila
Mensagens : 36
Data de inscrição : 22/07/2020
Conteúdo patrocinado
Tópicos semelhantes
» [Quest] — smoking frog
» [Quest] Pacto Animal
» [Lançamento] Pacto Animal (Quest)
» [Quest] Aprendiz
» [Quest] — living snake
» [Quest] Pacto Animal
» [Lançamento] Pacto Animal (Quest)
» [Quest] Aprendiz
» [Quest] — living snake
Página 1 de 1
|
|
Dom Out 15, 2023 5:34 pm por Rhaenys Uchiha
» [Retomada] As chuvas de libertação
Sex Jul 07, 2023 7:51 pm por Myrddin
» [Retomada] O Som de uma Folha - Time Hyakume
Sex Jul 07, 2023 6:02 pm por Wings Of Freedom
» [Lançamentos] O Som de uma Folha - Toyama
Qui Jul 06, 2023 8:05 pm por Game Master
» [Retomada] O Som de uma Folha - Time Toyama
Qui Jul 06, 2023 7:59 pm por trashscoria
» [Lançamentos] O Som de uma Folha - Hyakume
Seg Jul 03, 2023 2:18 pm por Game Master
» [MF] Yutaka
Dom Jul 02, 2023 5:47 pm por Game Master
» Organização de Clãs; Kekkei Genkais & Habilidades Iniciais
Dom Jul 02, 2023 5:41 pm por Game Master
» Organização de Aparência
Dom Jul 02, 2023 5:39 pm por Game Master
» [D] Ryouma
Dom Jul 02, 2023 10:39 am por Game Master
» Pedidos de Avaliação
Dom Jul 02, 2023 10:37 am por Game Master