[Reconquista] — Kirigakure no Sato

[Reconquista] — Kirigakure no SatoSáb Mar 20, 2021 6:00 pm

A Reconquista

Shinobi Ascension

As chamas da vingança não paravam de crescer. Alimentadas por uma mistura complexa de sentimentos bons e ruins. Os sentimentos bons vinham da esperança, das memórias de um tempo onde o verde das árvores e o som do mar significavam tanto que os corações doloridos conseguiam se acalmar, curados pelos ventos que traziam a paz para dentro de seus lares. Se fechassem seus olhos por muito tempo e focassem nos pequenos detalhes que transformavam aquela sensação em algo único, voltariam no tempo. Um tempo que, apesar dos conflitos, ainda era possível pensar no amanhã e se sentir bem. Os sentimentos ruins vinham do desconhecido, do medo do amanhã ser o último dia, do medo do verde das folhas, do aroma das flores, e da brisa do mar desaparecerem diante dos seus olhos. Como era frágil a mente humana, mas ao mesmo tempo uma máquina tão complexa e difícil de concertar, uma máquina de inúmeras funções, inúmeros tipos, inúmeras evoluções. Ainda haviam aqueles que por algum motivo compreendiam o mundo, entendiam que aquela fase não era diferente de nenhuma outra e seguiam vagando sem destino.

O Vilarejo Oculto da Folha e o Vilarejo Oculto da Névoa alimentavam as brasas que moviam as engrenagens. Os dias difíceis serviam para tornar aquela causa ainda mais forte, digna, deixando de lado um passado turbulento em prol do nome que carregavam. Shinobi, o que realmente esse título significa? Um bom shinobi é aquele que domina muitas técnicas? Aquele que vence todas as batalhas? Ou aquele que levanta sua cabeça nas dificuldades, enxuga suas lágrimas de tristeza, raiva, mas se orgulha das de alegria. Satoru Kyoma e Christa Yurei, o quão importante eram seus nomes naquele momento? Carregavam o mesmo título mas suas ideias eram tão diferentes. Sem que soubessem, naquele momento eram o reflexo um do outro. Líderes que haviam deixado de lado suas próprias políticas e tomavam a linha de frente pelo vilarejo.

Vê-los caminhar pelos corredores do vilarejo era algo de cair o queixo. Ninguém havia visto seus rostos nos últimos dois anos, ninguém havia escutado suas vozes, apenas liam e ouviam aquilo que outros comunicavam por eles. Um olhar espelhado, suas expressões eram idênticas. Semblantes de força, esperança, Semblante da Sombra do Fogo e da Sombra da Água. Atravessavam os portões de seus vilarejos sozinhos, confrontando e ameaçando o exterior com suas presenças esmagadoras. Silêncio, não havia uma fala, apenas olhares voltados ao mundo exterior. Em segundos, ambos vilarejos eram tomados por passos. O caminhar de toda uma nação em luta, reunida nos portões com um único objetivo. Lutariam pela liberdade, lutariam pela dignidade. Aquele era o início... o inicio da Reconquista.

O Mizukage suspirava ao admirar o exterior mais uma vez, admirando a névoa que cobria todo o vilarejo, e a paz, mesmo que aquela fosse apenas uma falsa sensação. Cruzou os dedos levando as mãos para as costas, virando lentamente para seu vilarejo e assistindo algumas pessoas que se aproximavam. Apenas alguns já percebiam o que realmente estava acontecendo. Tudo aquilo tinha um propósito, estar ali fora com um olhar tão sereno e bondoso era o mesmo que dizer: Venham, não há nada para temer. De repente, logo ao seu lado, dois homens trajados com vestes completamente atípicas apareciam. Mas ambos compartilhavam de uma mascará ANBU. Nas costas do primeiro, as lendárias laminas gêmeas repousavam em cruz, atraindo os curiosos olhares para as poderosas Kibas. Do outro lado, com uma aparência maior, aquela figura portava um machado e um martelo, tirando suspiros que quem admirava a grandiosa Kabutowari. Davam passos para trás, de costas para o vilarejo e sua população, mas de frente para Christa Yurei. Delicadamente retirou as máscaras daqueles dois e tocou sua face, era possível ouvir seu tom de agradecimento. — Obrigada por virem... — Agradeceu recolocando as máscaras. Olhou novamente para o seu vilarejo e para muitas pessoas que se aproximavam. Todos sabiam o que aquilo significava, havia chegado o momento de recuperar o que foi tomado. A presença da Nidaime Mizukage e de dois dos Sete Espadachins da Névoa aqueciam as almas dos agoniados e reacendia as chamas da esperança. Os Clãs estavam ali reunidos e não havia desrespeito. Estava marcado o dia da Reconquista.

Considerações:

Re: [Reconquista] — Kirigakure no SatoDom Mar 21, 2021 1:49 am

族

A motivação dessa marcha era diferente para Kijin, honrar a memória daqueles que se foram? vingança? devolver o lar para os que sobreviveram da Vila da Chuva? NÃO! O Kaguya se alimentava da inutilidade desses, fugiram com o rabo entre as pernas e se afugentaram na névoa, a motivação do kiri'nin de marchar para essa batalha era para testemunhar a força da Mizukage - seu maior alvo e maior fonte de ódio, a honra para a Vila da Névoa não era nada se comparado ao ódio nutrido por essa mulher. — HAHAHAHAHAHAHA! VAMOS LÁ, VAMOS LÁ! AVANTE NA BATALHA PARA EXPULSAR ESSES FORASTEIROS DAQUI! — Kijin gritava para todos os remanescentes de Ame ouvir de propósito e não para provocar e sim, mostrar o repudio que tinha por eles. — HAHAHAHAHAHAHAHA! TESTEMUNHAREI A MORTE DE MUITO DE VOCÊS, ENQUANTO ME ENALTECEREI NO SANGUE DAQUELES QUE SE PROCLAMAM IMORTAIS! HAHAHAHAHAHAHAHA! — o grisalho continuou caminhando e enaltecendo seu ódio por muitas coisas, a visão da linha de frente aos poucos se tornou mais ampla, haviam dois shinobis com mantos e artefatos peculiares, alguns clãs também. Inclusive o clã Kaguya, seus olhos se viravam para sua estirpe e um sorriso sádico tomou conta de seu rosto junto de uma pequena aura maléfica. — HAHAHAHAHAHAHA! OLHA LÁ!
O CLÃ QUE FOI REJEITADO E EXILADO POR VINTE ANOS E AGORA, VÃO SE MATAR PARA LUTAR EM NOME DESSA MULHER! HAHAHAHAHAHAHAHAHA! QUE GRANDE VERGONHA! ESSA MULHER DEVE TER FEITO UMA IRRECUSÁVEL PROMESSA PARA VOCÊS! INUTÉIS! GRRRRRRRRRRRR! — o ódio teve seu próprio clã como alvo, ele não se conformava com tamanha covardia daqueles que foram humilhados por anos e não quiseram aproveitar essa oportunidade para retomar o poder da vila. — SAIAM DA FRENTE, PORRA! QUERO PASSAR, DEIXE-ME VER A MULHER QUE IRÁ NOS GUIAR PARA A MORTE! — o estampido de seus passos afastava os incomodados e irritava os que não aceitavam seus argumentos, Kijin, tentou se aproximar o mais próximo do portão e da posição da Mizukage e seus subordinados. — EI, EI, MIZUKAGE! OLHE PARA CÁ, VEJA SUA CRIAÇÃO MAIS PROBLEMÁTICA! SEU NOME É KIJIN KAGUYA! HAAHHAHAHAHAHAHAHAHAHA! EI, EI, MIZUKAGE! ME DIZ COMO FOI O ÚLTIMO MOMENTO DE KAZUSHI KAGUYA?! — os olhos de Kijin se dilatavam e suas veias ganhavam mais força, sua sanidade se perdia aos poucos, e a curiosidade aumentava mais.

HP: 825
CK: 950
ST: 0/7
Vício: 0/03

Passivas:

Re: [Reconquista] — Kirigakure no SatoDom Mar 21, 2021 1:48 pm

A RECONQUISTA!

O confronto contra os imortais!

As pequenas vitórias contra os jashinistas começava a criar um pouco mais de esperança para a Vila da Névoa conforme o tempo passava. Territórios limpos, rotas que ficavam levemente mais seguras, mais ninjas voltando com vida. Apesar de todos esses pontos positivos, Kirigakure no Sato ainda tinha em sua memória as inúmeras perdas e a invasão jashinista que quase deu fim ao sonho de todas as pessoas presentes nele.

Aquele sentimento de esperança e medo também ecoava no coração de Inuji, que havia perdido muito durante esses anos. Em sua casa, fazia a refeição vespertina, conversando sobre diversos assuntos. Aquele dia era marcante para todos pois, era mais um dia que um membro da família havia chegado com vida depois de uma missão fora do vilarejo. O irmão de Inuji havia saído para uma missão de reconhecimento e pela a primeira vez saiu dos portões da vila. Era raríssimo a Mizukage recrutar missões fora do vilarejo para um grupo de Genins, mas aquela era a especialidade do time do jovem. Talvez aquela esperança de segurança tenha feito a Mizukage confiar mais na segurança em nossa ilha? De qualquer forma, aquela situação trazia uma certa esperança para a família Kusaken.

O momento maravilhoso de refeição e comemoração repentinamente foi cortado por duas visitas surpresa: a primeira, uma vizinha, chegava empolgada em na frente de nossa casa, trazendo uma notícia importante do vilarejo: — Oi! A Mizukage tá rumando pros portões do vilarejo com alguns ninjas! A minha filha foi chamada! — Enquanto meus pais iam receber a moradora ao lado e conversar sobre o acontecido, um pássaro cruzava mais uma vez a janela de minha casa, com um papel em sua pata direita. Ao pegar e ler aquele pedaço de papel, comecei a entender do que se tratava e da importância que a Mizukage tinha para aquilo tudo. Nos poucos momentos em que a vi ela sempre pareceu uma ótima pessoa e líder para todos ao seu redor, e a presença dela nessa missão era o símbolo de confiança que os ninjas precisavam. Me levantei, me despedindo de minha família e tentando amenizar suas preocupações. Toda missão fora da vila era tensa para os Kusaken e todas as outras pessoas de Kiri. Preparado com os meus equipamentos, parti rumo aos portões, na esperança de tentar fazer a diferença e ajudar a proteger os cidadãos de Kirigakure do mal que nos cercava.

[...]

Ao chegar nos portões pude ver uma pequena aglomeração de ninjas que se reuniam diante da Mizukage e de dois ninjas mascarados que postavam armas exóticas. — Aquelas são... Não pode ser?! São duas das espadas da névoa! — Aquelas armas eram lendas em Kirigakure e vê-las longe dos livros era uma experiência única. Estar na presença de ninjas tão fortes me trazia uma sensação de segurança maior. Ao olhar pros arredores, pude ver pessoas nas calçadas e nas janelas de suas casas curiosas com aquela situação toda. Fazia tempo que ninguém via a Nidaime Mizukage, e uma reunião daquelas, num ponto populoso da vila só podia ser algo importante. Enquanto aguardava o resto do pronunciamento da Sombra da Água, gritos puderam ser ouvidos, e aquele garoto de cabelos brancos do Chuunin Shiken fazia sua entrada escandalosa mais uma vez. — Que falta de respeito... Essas pessoas perderam tanto... — Observava calado a fala de Kijin sobre os ninjas da Névoa, mas pensativo, em um canto junto a outros ninjas que esperavam o pronunciamento de nossa líder. O jovem Kaguya continuava a distribuir ofensas gratuitas, deixando o clima das pessoas ao redor realmente mais tenso. Pude notar uns semblantes de raiva de alguns shinobi quando Kijin passava por eles. Por fim, o garoto se dirigiu diretamente à Mizukage com a maior falta de respeito possível, berrando e perguntando algo específico de seu clã.

Por mais que eu quisesse parar aquela confusão, sabia que aquele garoto era apenas uma máquina de ofensas ambulantes e arranjar confusão com ele só faria com que tivéssemos problemas para lidar com a missão. — Apesar de ser uma pessoa horrível ele foi chamado pra cá por algum motivo, então espero que seja alguém bom para a linha de frente ao menos. — Observava o garoto Kaguya por alguns segundos, voltando a retomar minha atenção para a Mizukage e para os dois Espadachins da Névoa. Permaneci ali, aguardando o que iria acontecer após a reunião de vários ninjas.

- Fala;
- Pensamento;
- Fala de terceiros.

Considerações:

Informações adicionais:

Técnicas Utilizadas:

HP: 775 Ch: 850 ST: 0/5

▲

Re: [Reconquista] — Kirigakure no SatoDom Mar 21, 2021 5:13 pm

HP: 700/700 | CH: 1300/1300 | ST: 05/05

L

- Calada sua desgraçada miserável. –

- NÃO!!! POR FAVOR –

- EU DISSE PARA SE CALAR!!! – Um som forte de Tapa na cara e Harumi abre seus olhos estando em sua banheira completamente submersa para escutar somente os sons da sua cabeça que teimam a trazer Fashbacks de um passado não muito distante, cuja a lembrança ainda faz seu coração acelerar e a raiva volta a tomar conta do corpo da jovem que aperta fortemente seu punho, mas ela usa o silencio para se acalmar, os fantasmas do passado já não podem fazer mal a ela e aos poucos ela volta para o presente. Levanta bem devagar ficando primeiramente sentada na banheira enquanto observa de sua Janela a vila de kirigakure.

Não demora muito para ela sair do banho, afinal tinha que se aprontar para algo bem importante, um chamado da própria mizukage para os portões da vila, dessa vez não era para uma missão e sim para algo bem, bem maior, o coração da Hozuki era só empolgação, ela teria a chance de representar a sua querida vila ao lado da pessoa que mais admira, a Nidaime Mizukage Christa Yurei.

No rosto da jovem fica estampado um sorriso enquanto ela se veste, coloca seu kimono o prendendo bem, depois sua costumeira maquiagem e então verifica todo o seu equipamento ninja, suas armas e acessórios, quando finalmente se sente pronta sai de seu pequeno e apartamento onde vive sozinha.

Enquanto caminha pelas ruas apertadas de kiri percebe o grande numero de ninjas fazendo o mesmo trajeto, será que estavam nervosos? com medo? Ou assim como Harumi empolgados para a grande batalha que estava por vir? Bem, não interessa desde que estivessem preparados para dar a vida pela vila.

[...]

A jovem não demora muito para chegar aos portões e assim que chega nota rapidamente a mizukage, seus olhos logo se arregalam e seu coração acelera afinal não era tão comum vê-la, la estava a mulher cuja posição é almejada pela Hozuki, apesar de ser mais baixa do que a jovem imaginava sua presença é esmagadora, algo que foge da razão, havia outras figuras importantes no local, mas Harumi só tinha olhos para Yurei.

É nesse momento que ela escuta um jovem bem perto fazendo um grande escanda-lo, não demostrando o respeito necessário para com a mizukage, Harumi obviamente não gosta nada da atitude e se aproxima do jovem para tentar acalma-lo.

- Olá! Por favor poderia medir suas palavras e tratar a Nidaime-sama com o devido respeito, ou farei você pagar caro por sua língua grande. – O tom doce e tranquilo da jovem é totalmente oposto ao peso de suas palavras fazendo com que aquilo ganhe um ar um pouco sinistro. Depois disso Harumi volta sua atenção novamente para a Nidaime.

Considerações:

Re: [Reconquista] — Kirigakure no SatoDom Mar 21, 2021 7:22 pm

族

O sorriso de Kijin permaneceu em frenesi junto de seu semblante sombrio, não demorou muito para intervirem em seu comportamento, em uníssono à fala da Hözuki o corpo do Kaguya se moveu em grande velocidade como uma sombra, para o leste de Harumi e, com um movimento de cima para baixo com a mão canhota tentou deliberar um potente gancho em seu queixo, com o intuito de desacorda-la ou aturdir seus sentidos. — CALA A PORRA DA BOCA, LIXO! — os sentidos aguçados do grisalho aumentaram após seu ato, provavelmente uma cadeia de violencia poderia desencadear pela aquela área, seu sorriso e sede por lutas aumentou ainda mais, não existia tensão em seu semblante e sim, a mais pura diversão e felicidade.

HP: 825
CK: 950
ST: 01/7
Vício: 01/03

Passivas:

cons:

tecnicas:

Re: [Reconquista] — Kirigakure no SatoDom Mar 21, 2021 8:25 pm

HP: 700/700 | CH: 1300/1300 | ST: 05/05

P

arece que o garoto não atendeu ao pedido feito de forma “carinhosa” por Harumi e acabou se revoltando com a mesma e se descontrolando totalmente tentando atacar a jovem usando seu taijutsu, mas Harumi percebe o ataque, a movimentação é rápida, mas não para fugir da alta percepção da kunoichi que imediatamente faz rápidos selos com as mãos.

- Suirō no Jutsu

Usando a técnica a jovem tenta prender o jovem kaguya em uma esfera d’agua para que o mesmo não possa mais se movimentar e aos poucos vá se afogando., um sorriso surge no rosto da Hozuki assim que executa a técnica.

Considerações:

Bonus:

Tecnicas:

Vila : Sem vila Mensagens : 38 Data de inscrição : 03/06/2020

Não era de agora que rumores de guerra me fazia recordar de meu passado. Um passado curto, de uma criança órfã que teve sua infância extinta graças ao caos que estava impregnado nas raízes do mundo. Um peso, uma dívida que precisava ser paga a mim e para tantas outras que haviam tido o mesmo passado que eu, sem contar aquelas, que nem se quer tiveram a chance de viver os dias de hoje.

Em minhas preces, aprendi a semear e vislumbrar um futuro onde todos tivessem a mesma chance de viver, tendo em mente que a vida era o ponto chave para a evolução e principalmente, para a manutenção daquilo que era o ideal. Era quase uma utopia e eu sabia disso. Dessa forma iniciei minha nova caminhada... Sabendo que em determinados momentos, sacrifícios deveriam ser feitos para que o objetivo final pudesse ser finalmente alcançado, mesmo que tais sacrifícios significassem largar momentaneamente a minha humanidade.

Hoje, meu dever era recuperar aquilo que minha nova casa havia perdido... Meu primeiro passo para restaurar o novo mundo. Os passos ritmados ecoavam pela minha alma, como se fosse uma dose de adrenalina que era injetada em mim. Meus passos acompanhavam o pulsar de meu peito, que queimava como o núcleo de um vulcão pronto para a devastação. Diferente do meu interior, meu lado visível se mantinha sereno diante de todos ali, até mesmo quando notei a presença do Kage e das espadas lendárias... desacelerava enquanto ampliava meu ângulo de observação, buscando identificar cada um dos presentes, como se diabos eu os conhecessem.

Em minha face, um semblante calmo, dádiva dos tempos de aprendiz do templo... Uma calma que era estranhamente martelada com gritos de um desconhecido raivoso. “Pelo jeito alguém aqui precisa fazer algumas sessões de terapia”, pensava ao mesmo tempo que observava uma segunda figura em um tom mais brando, pedindo para o escandaloso medir suas palavras... Um pequeno sinal de sensatez.

Enquanto me posicionava a cerca de 20 metros do indivíduo, bem em cima de um dos telhados próximos, percebi que as coisas não ficariam nada boas por ali... Com um sorriso de “Ele é realmente louco”, me sentei observando o cenário e as figuras que aparentemente dariam uma demonstração de “como não se portar diante da sociedade “.

Considerações:

HP: 675/675 | CH: 750/750 | ST: 05/05

Re: [Reconquista] — Kirigakure no SatoDom Mar 21, 2021 9:05 pm

族

O movimento do Kaguya teve alguns atrasos, seu oponente conseguiu reagir à sua movimentação, sem piedade. O grisalho percebeu os selos de mão por parte da Hözuki, se agachando e rodopiando no próprio eixo com as duas mãos no chão, utilizando da força massiva girando no ar para efetuar um grande chute de cima para baixo no topo da cabeça de Harumi, o golpe descia como uma guilhotina no crânio da chunnin; seu foco era em aturdir os movimentos da kunoichi enquanto após o golpe, tentou recuar com um salto para trás, se atentando aos arredores.

— EU DISSE, CALA A PORRA DA SUA BOCA, LIXO! —

Outro sorriso maléfico enalteceu sua frase junto de suas cicatrizes e veias se dilatando mais e mais conforme mostrava suas expressões fúnebres em meio a luta.

HP: 825
CK: 860
ST: 02/7
Vício: 02/03

Passivas:

cons:

técnicas:

Vila : Sem vila Mensagens : 70 Data de inscrição : 14/03/2021

孤独な剣士早川星矢

O

s frequentes pesadelos que assombravam suas noites se materializavam com o planejamento da reconquista de Amegakure, sua aldeia natal. Sua bandana original, pendurada em seu cinto por debaixo do longo manto verde que trajava, carregava todo o peso da morte de seu pai e do suicídio de sua mãe; todo o peso emocional que aquele rapaz sentiu quando chegou em casa, depois de uma longa missão como recém chuunin de Kirigakure, que ao ver sua progenitora com o corpo frio jogado ao chão, não chorou. Não esperneou, sequer soluçou. Mas, além de tudo, sentiu.

Com aquela investida, ou melhor dizendo, contra-ataque da aldeia da névoa, as chances de recuperar sua tão amada vila aumentavam consideravelmente. Sentia em seu coração, a oportunidade de vingar seu pai, morto durante os ataques Jashinistas há dois anos, e por fim, permitir que a alma de sua mãe descansasse. Contudo, tinha consciência o suficiente para entender que sozinho, como preferia fazer as coisas, não conseguiria coisa alguma. Afinal, a tarefa de assassinar seres imortais não soa tão simples quanto falado. De quaisquer modos, reconhecia seu próprio esforço e desprenderia de si, todo o ódio acumulado com o passar dos anos.

Seus passos sobre a terra socada dos caminhos da aldeia, eram as únicas coisas audíveis para o rapazote, que se escondia por debaixo de um manto verde, que o cobria até os joelhos, e de um kasa de palha, tampando toda visão exterior de seu intenso olhar. Logo o silêncio de seus vazios pensamentos eram interrompidos por certo borbulho mais à frente, conforme se aproximava dos portões. Observava os seus arredores, deparando-se com um shinobi subindo em um telhado nas proximidades e analisando brevemente todos os que ali se encontravam. Desde aquela infantil disputa, que sequer sabia o motivo, à presença dos tão aclamados espadachins da névoa.

— Idiotas... — murmurava para si mesmo, enquanto caminhava em direção à um poste de luz, há cerca de 18 metros de distância do foco do problema, recostando-se, descansando a mão esquerda sobre a bainha de sua touken, na altura de sua cintura. Continuaria à visualizar toda a problemática, e em como aquilo se desenrolaria.

HP: 700/700 | CH: 1300/1300 | ST: 05/05

considerações:

Informações:

Técnicas Utilizadas:

Vila : Sem vila Mensagens : 38 Data de inscrição : 03/06/2020

Abaixo de mim, pouco menos de 5 metros, alguém chamava minha atenção. Possuía um grande chapéu e vestes incomuns para um shinobi padrão, nem mesmo carregava um colete consigo. Mais a frente, a dupla seguia com a diversão, fazendo-me assuntar algo que aflorava em minha mente.

Caminharia mais a beira do telhado, num ponto onde pudesse ver mais detalhadamente o misterioso ser que acabara de chegar.

-- Ei, você aí...
Falava, tentando atrair a atenção do mesmo.
-- Já que eles estão se divertindo, o acha de um desafio ?

Perguntava enquanto transparecia um sorriso de satisfação, imaginando oque poderia tirar daquele momento...

Considerações:

HP: 675/675 | CH: 750/750 | ST: 05/05

Vila : Sem vila Mensagens : 70 Data de inscrição : 14/03/2021

孤独な剣士早川星矢

O

repentino chamado do shinobi sobre os telhados, que havia observado anteriormente. Com a tentativa de chamar sua atenção, Seiya sequer mexe um músculo, mantendo seu olhar caramelizado sobre a discussão que acontecia mais à frente. Entretanto, não o ignorava por ser antipático, mas por ter severas dificuldades de se relacionar socialmente com pessoas desconhecidas. Logo, o trataria da mesma forma que têm tratado à todos durante os últimos dois anos, naquela vila de desconhecidos. Com o convite abrupto do rapaz, que tomou sua atenção, o encarou indiferentemente. Para aquele rapaz, de vestimentas incomuns para um ninja, ou era assim que o julgava mentalmente, responderia após alguns segundos de silêncio, tentando quebrar sua timidez:

— Eu não luto por diversão... — ao terminar de replicá-lo, voltaria sua atenção para a briga que anteriormente acompanhava. Todavia, se manteria alerta para quaisquer movimentos súbitos, provenientes do homem tatuado.

HP: 700/700 | CH: 1300/1300 | ST: 05/05

considerações:

Informações:

Técnicas Utilizadas:

Vila : Sem vila Mensagens : 38 Data de inscrição : 03/06/2020

A repentina resposta do rapaz não me desanimava, muito pelo contrário. Sua postura funcionava como gatilho para uma abordagem mais direta e num tom de deboche.

Agora, mais do que nunca... Eu queria ver o quão desafiador ele poderia ser.

--Sinto muito, mas eu vou ter que insistir.
Dizia enquanto completava...
-- Não me diga que suas mãos estão tremendo debaixo desse amontoado de roupas...

Considerações:

HP: 775/775 | CH: 850/850 | ST: 05/05

Vila : Sem vila Mensagens : 70 Data de inscrição : 14/03/2021

孤独な剣士早川星矢

A

insistência daquele homem, de certa maneira, incomodava o interior de Seiya, que voltando a esconder o rosto com o chapéu, diria indiferentemente ao rapaz:

— Não estou interessado, amigo... — ignorando a provocação feita pelo tatuado, daria um sorriso por debaixo da kasa de palha, apertando a bainha de sua touken — Creio que te ferir momentos antes da reconquista não é a melhor das ideias... — retrucaria ao jovem por decima do telhado, encarando-o por conseguinte, com um excêntrico sorriso em seu rosto. No fundo de sua alma, Hayakawa Seiya mentia. Não costumava lutar por diversão, claro. Mas era o que mais queria naquele momento.

HP: 700/700 | CH: 1300/1300 | ST: 05/05

considerações:

Informações:

Técnicas Utilizadas:

Vila : Sem vila Mensagens : 38 Data de inscrição : 03/06/2020

-- Me ferir?

Um gargalhar seguido de um olhar incisivo era lançado em direção ao chapeleiro louco como uma ação de desdém.

-- Você não é de todo desinteressante, me diga... Qual é o seu nome e que tal sacar esse palito de dente que você chama de espada.?
Falava em tom sarcástico enquanto saltava de cima do telhado, repousando no mesmo nível do rapaz, só que a uma distância de 5 metros.

-- Vamos, não me leve a mal... Não diga que você é daqueles que gosta de golpear quando o oponente está em completa desvantagem...
Findava levantando os punhos, numa falsa postura de lutador de rua.

-- Vamos....

Considerações:

HP: 775/775 | CH: 850/850 | ST: 05/05

Re: [Reconquista] — Kirigakure no SatoDom Mar 21, 2021 11:07 pm

HP: 675/700 | CH: 1240/1300 | ST: 02/05

C

om um movimento surpreendente o jovem Kaguya escapa da tentativa de aprisionamento da kunoichi girando seu corpo ao mesmo tempo que aplica um chute guilhotina mirando a cabeça de Harumi, um golpe extremamente rápido que a Kunoichi tenta defender usando um dos seus jutsus mais fortes para tentar barrar o movimento do kaguya levantando um paredão de água entre eles.

- Oqu..-

- Suiton: Suijinchū-

Apesar de conseguir executar a técnica ela não foi rápida o suficiente e o chute passa por sua defesa acertando a cabeça de Harumi fazendo ela se curvar levemente, ela não consegue acreditar que havia sito atingida pelo ataque do jovem escandaloso que depois salta para longe se afastando da kunoichi, Harumi levanta sua cabeça e olha fixamente para o kaguya com fúria em seus olhos, ela aperta firmemente seu punho e nesse memento finalmente percebe os olhares daqueles a sua volta, muitos de desaprovação, a jovem então olha para a mizukage e depois rapidamente abaixa sua cabeça envergonhada, ainda sete raiva do jovem de cabelos brancos, mas finalmente percebeu que as coisas estavam saindo de controle e por enquanto decide recuar.

A Hozuki vai lentamente se levantando e arruma seu kimono enquanto se acalma, deixa a raiva se esvair lentamente levando junto seu orgulho ferido, depois se vira para a mizukage e se curva para mesma.

- Peço perdão pelo meu comportamento Mizukage-sama.-

De canto de olho olha para o jovem Kaguya.

- Isso ainda não acabou.-

Considerações:

Bonus:

Tecnicas:

Re: [Reconquista] — Kirigakure no SatoDom Mar 21, 2021 11:14 pm

Rumo_{Caminhar sem rumo é uma grande arte.}

A fina nevoa embranquecida beijava a face infante de Aru. Os raios solares empalidecidos comumente presentes sobre o inverno de Kimigakure intentavam por penetrar a camada defensiva da dita vila outorgando alguma mínima iluminação para os habitantes. Pássaros receosos cantavam e a população aderia a vida frente aos gritos casuais de comerciantes vendendo seus produtos e indivíduos caminhando soturnamente pelas ruelas; havia amanhecido.

O pequeno chunin tinha herdado uma boa noite de sono, visivelmente descansado ele agora buscava por trajar-se adequadamente para o evento que sucederia nos seguintes dias, tratava-se de uma tentativa de reconquista onde os ninjas liderados pela mizukage investiriam contra os hostis jashinistas que outrora atacaram a vila. Estava um tanto amedrontado para o citado o que se via notável nas feições que outorgava.

Escovou os fios medianos de coloração caramelo rapidamente e realizou a higiene bucal em igual velocidade. Partiu em direção ao portão do vilarejo um tanto precipitado. Quando no destino avistaria uma quantidade significativa de outras figuras que assim como ele tendiam a apresentar medo e ansiedade frente a situação em que se imbuíam, a mais velha e também líder assimilava uma aparência de maior imponência enquanto acompanhada de dois dos lendários espadachins da nevoa.

Aglomerou-se com a multidão aguardando a totalidade se fazer presente. Não conhecia muitos dos ninjas e de fato possuía poucos amigos em razão disso e de sua timidez se manteria em silêncio aguardando o início da caminhada. Em sua perspectiva era um dos mais jovens presentes naquele local o que lhe intimidava piamente. Verificou se os itens ainda jaziam em sua bolsa de armas constatando ligeiramente que sim.

Algum visível burburinho se fazia entremeio as pessoas, parecia existir um número considerável de turbulências mínimas no que se refere aos próprios moradores de kirigakure quanto as ações ou palavras descritas por eles, Aru deu de ombros, em suma, preferia que esquecessem suas respectivas diferenças naquela data vide a união ser extremamente necessária para com o futuro combate, o que lhe tornava amargamente ainda mais apreensivo. Decidiu que não se envolveria no que se refere os baderneiros, haviam entidades com mais experiências que ele que o poderia fazer.

Bolsa de armas [15/20]:

Jutsus utilizados:

Considerações:

Vida: 800/800
Chacra: 900/900
Stamina: 06/06
Roupas

LAUZ ღゝ◡╹)ノ♡

Vila : Sem vila Mensagens : 70 Data de inscrição : 14/03/2021

孤独な剣士早川星矢

S

eu sorriso aos poucos se transformava em uma vulgar risada, que entrava em sincronia com seu travesso olhar, que encarava seu rival em potencial, que desta vez, perguntava seu nome, enquanto descia do telhado que se localizava. Sua timidez já perdia seus traços ligeiramente, com o aparente entrosamento social entre aqueles dois, que nascia à base de provocações. Sem mais delongas, retiraria seu chapéu, deixando-o cuidadosamente no chão, por detrás do poste em que recostava. A visão do tatuado, agora, seria a de um rapaz com uma aparência bastante cansada, ocm profundas orelhas e uma ralíssima barba na região das costeletas. Seu cachecol laranja, tampava metade de sua boca, não tornando possível a visualização de seu espantoso sorriso. Mas seria notório para seu possível oponente, a animação de Seiya.

— Hayakawa Seiya, grave esse nome — diria ao retirar sua touken embainhada de sua cintura e colocá-la próxima de onde colocou seu chapéu. Estalando os dedos, por fim, diria: — Já que esse é o seu desejo, ficarei contente em realizá-lo, amigo... — com um sorriso de canto, avançaria em velocidade máxima na direção de seu adversário, e assim que estivesse bastante próximo, seguraria com sua mão esquerda no ombro dele, e colocando seu pé canhoto por detrás da destra do adversário, tentaria derrubá-lo, sem a intenção de causar-lhe dano.

HP: 700/700 | CH: 1300/1300 | ST: 05/05

considerações:

Informações:

Técnicas Utilizadas:

Re: [Reconquista] — Kirigakure no SatoSeg Mar 22, 2021 12:15 am

[Reconquista] — Kirigakure no Sato A1c883ca86ace666146314a24e5095c6

Quando a Kage deu as caras, foi como se toda Kirigakure se movesse, e junto dela toda sorte de ninjas e vagabundos de todos os lugares fazia o mesmo, como um imã. E como todos eles eu não pude deixar de fazer o mesmo, afinal também era filho de Deus . - Que papinho será que ela vai meter depois dessa. - Pensava curioso. Talvez você tenha perdido o ultimo capitulo, e caso tenha vindo aqui depois de ouvir apenas algumas histórias pode ter pego as coisas pela metade. Mas sem problema, deixa que eu - So Hai Sarutobi lhes atualizo - - Mas bom, por onde começar? Afinal já faziam alguns anos que o bixo começou a pegar. -

Primeiro eram alguns bandos, e pequenos grupos, e quando nos demos conta havia um exército de cultistas imortais sob todo território do país das aguas. - É, o bixo realmente pegou... - Me lembro perfeitamente da última aparição pública da sombra da água. Ela pedia para termos forças e esperanças, e isso já faziam alguns meses - heh, olha o tamanho daquelas olheiras. - depois de ser duramente criticada por pedir que racionássemos comida diziam que ela que havia se isolado dentro de seu escritório administrando nossas forças e recursos 24 horas por dia - afinal alguém precisa segurar as rédeas da situação quando a coisa fica feia -

- Ser kage deve ser uma merda né. - Me aproximava repentinamente colocando o braço sobre os ombros de Inuji. Já fazia um tempo que não nos viamos, mas não queria fazer do reencontro um "big deal". - Olha que problemão ela tem nas mãos, soube que até os Jounin tão passando perrengue nas linhas de frente. - Suspirava antes de continuar - Aposto que vai nos mandar pra uma missão suicida ou algo assim. - Meu parceiro de time 5 era mais habituado do que ninguém a ouvir meu tagarelar. - Trouxeram até espadachims da névoa, aposto que ai vem coisa grande. - Nos anos que sucederam os eventos do Chunnin Shiken Inuji havia crescido muito, tornando-se um bom candidato a uma promoção e um exímio shinobi. - E eu? Ah sim, as coisas continuavam na mesma. - Continuava sendo o mesmo bêbado vagabundo de sempre, com um ou outro truque novo - Aquelas são as Kibas e aquilo ali não é um martelo? - Coçava a cabeça confuso.

- Tac! Tac! Tac! - Bastava fazer o pequeno exercício de olhar ao redor para ver a aglomeração que se formava ao pé da sacada do gabinete. Os moradores do vilarejo chegavam aos montes com suas famílias. Era a primeira vez que estudantes da academia e alguns dos genin recém formados viam o rosto jovial de sua governanta. - Eu devia afanar a carteira daquele coroa. Ele ta moscando. - Ponderava antes de abandonar o pensamento pensando nos anbu que certamente estavam assistindo tudo na calada, espreitando-se pelas sombras. - Tac! Tac! Tac! - Era impossível ignorar o irritante som de getas que batia nas telhas acompanhava os inúmeros vultos que indiscretamente se moviam a todo vapor pelos prédios e casas do vilarejo. - porque ninjas não podem simplesmente caminhar nas ruas? gezz - Infelizmente havia um outro som ainda mais irritante ecoando pelo ouvido de todos. - Ei, olha o Kijin arrumando encrenca. -

O Kaguya era um capítulo a parte. Já havia provado de seu comportamento bem de perto, durante o Chunnin Shiken - e de certa forma, aprendido a ignora-lo -. No inicio achava que assim que virasse Chunnin, o garoto se aquietaria mas pelo visto estava errado. Suas extravagâncias só foram de mau a pior, gerando queixas e perguntas acerca de sua sanidade. Para mim não haviam duvidas, ele era doido de pedra. - Ele parece agitado, aposto que esse desgraçado deve amar esse lance de guerra. - Brincava com Inuji, antes de rebuscar a cabaça de saquê na cintura, enquanto assistia atento a confusão que se formava - Pelo visto ele arrumou uma briga. - - E vejam só, não foi o único. - Fitava atentamente flagrando o momento em que um jovem tirava a espada da bainha. - A propósito, como foram os treinos de Kenjutsu? - Questionava Inuji casualmente, assistindo o couro comer.

- Ficha
- Do lado de Inuji.

Informações:

Itens:

HP: (700 • 700) CH: (700 • 700 )ST: (0 • 4)

Vila : Sem vila Mensagens : 38 Data de inscrição : 03/06/2020

“Ótimo, parece que dessa vez ele vem” Pensava sem muito me preocupar. Um piscar fora suficiente para me fazer ver o mundo de um ângulo diferente. O fechar e abrir dos meus olhos me tiraram a capacidade de ver a movimentação do rapaz, que segundos antes dizia o seu nome...
“Hayakawa”

Foram movimentos rápidos e hábeis, certamente seus atributos físicos estavam um degrau acima do meu, talvez até mesmo dois. Sua movimentação suave para que não houvesse danos em minha queda me tocou a alma, como se fosse um sinal.

-- Owwwww, não era você que havia recusado o desafio? –

Questionei em um tom mais descontraído enquanto ainda caído. Minhas mãos batiam nas vestes para tirar a poeira e me aprumar para me colocar de pé.

-- Essa não valeu, eu estava de olhos fechados, porém tenho que admitir, você não é de todo ruim hahaha e assim que eu me recuperar dessa “derrota”, vamos voltar a resolver isso.

Completava esse levando a mão direita por trás da cabeça e a esquerda alçando a frente, em sinal de cumprimento.

-- Eu me chamo Hyuken Wanard, um aprendiz eremita

Considerações:

HP: 775/775 | CH: 850/850 | ST: 05/05

Vila : Sem vila Mensagens : 70 Data de inscrição : 14/03/2021

孤独な剣士早川星矢

S

eu movimento ocorreu de maneira sucedida, atingindo seu objetivo principal. Olhando para seu rival em potencial, caído no chão, agindo de maneira descontraída, estica um tímido sorriso, apenas coçando sua nuca em resposta. Evitando respondê-lo mais do que sua timidez permitia, apenas concordava com uma revanche futura. A partir daquele dia, aquela dupla contaria placares.

— Prazer, Hyuken Wanard... — levando sua canhota em direção à canhota de seu novo conhecido, daria um sorriso social e seguiria com seus planos de sossegar até a reconquista começar — Vou ficar por debaixo do poste... durante a missão, unimos forças — diria, enquanto pegasse seu chapéu e sua touken, vestindo-o e equipando-a respectivamente — Mas será só dessa vez, até a sua revanche — terminaria, escondendo seu rosto sob a kasa de palha, por detrás de seu cachecol laranja, recostando-se no poste da mesma maneira que estava, antes do desafio de Hyuken. Levaria sua atenção para a dupla que antes brigava, para notar que a problemática já havia acabado. Sem muito o que fazer, passaria a observar tanto a Mizukage, quanto os espadachins da névoa, esperando o anúncio da partida dos shinobi para a reconquista.

HP: 700/700 | CH: 1300/1300 | ST: 04/05

considerações:

Informações:

Técnicas Utilizadas:

Vila : Sem vila Mensagens : 38 Data de inscrição : 03/06/2020

Sorrindo, sinalizei com a cabeça e retornei ao plano superior, me sentando novamente enquanto observava o cenário que parecia finalmente se acalmar ou quase isso.

HP: 775/775 | CH: 850/850 | ST: 05/05

Re: [Reconquista] — Kirigakure no SatoSeg Mar 22, 2021 8:38 am

Retomada.

Pegadas históricas em tom carmesim mancham memórias difíceis de serem lembradas. Um dia apocalíptico marcava todos aqueles que o presenciaram, tanto pelas perdas quanto pelos traumas. Naquele dia singular, onde o amigo se tornou inimigo, onde do cordeiro remendado se revelou o lobo que vestia sua pele, eu adquiri mais traumas que consigo contar. Eu perdi colegas, pacientes, eu fui fraca o suficiente para não conseguir salvar a todos. Eu perdi toda a população de Yakushima. Viver com todo esse peso é insuportável, e talvez seja isso que motiva os meus passos em direção a revolução, mesmo tão jovem.

Me aproximei aos poucos da multidão que se moldava, carregando em minha destra uma garrafa d’água, que era levada aos lábios com o fim de refrescar meu paladar. Os olhos sambavam entre silhuetas na multidão, gravava semblantes aleatórios e faces distintas, sem formular opinião alguma sobre ninguém, não ainda. Ao fundo, certo alvoroço parecia atrair a atenção da multidão, e eu resolvi me aproximar, tentando entender exatamente o que se passava por ali.

— Tsc, tsc, tsc, tsc...

Lancei contra os presentes, em negação. Não queria acreditar que estava presenciando a finalização de uma briga, em um momento tão delicado. Me doeu ainda mais ver que um dos protagonistas dos embates se tratava de Kijin, aquele maldito Kaguya que não sabia conter suas próprias palavras. Óbvio que ele estaria ali, ele não aguenta ficar fora de um combate, mesmo que seja guiado pela Mizukage que ele tanto despreza. Dado o fim aparente do combate, me aproximei do conhecido, quiçá amigo, e me posicionei ao seu lado, adotando um semblante sério.

— Kijin-kun, tenha respeito pelos que se foram. Muitas pessoas morreram para você não levar a sério essa retomada.

Eu suspirei logo em seguida, desanimada com o decorrer da conversação. Tinha plena ciência de que ele não se importaria com absolutamente nenhuma palavra que eu falasse, mas um sentimento muito mais forte me forçava a ter que falar tudo o que pensava sobre a situação. Olhei para os demais, analisando os mais próximos e sondando a necessidade de primeiros socorros, mas todos pareciam bem. Deixei meu Kit médico evidenciado, como uma mochila que carregava em minhas costas, e isso seria o suficiente para que alertasse os presentes de que poderiam me procurar caso precisassem de cuidados.

Mizuko: 825/825 HP - 950/950 CH - 00/07 ST

Considerações:

Re: [Reconquista] — Kirigakure no SatoSeg Mar 22, 2021 10:19 am

evento: reconquista

Enfim o dia tinha chegado. Estaria mentindo se dissesse que consegui dormir direito na noite anterior. Contemplando o teto conforme tentava puxar na memória as lembranças do dia da invasão, eu tentei canalizar toda a frustração que senti naquela época e convertê-la em motivação para o que estava por vir. Em determinado momento que precisei ir até a cozinha beber um pouco de água, encontrei minha mãe parada perto do fogão esperando algo ferver. A abracei por trás e fiquei ali por alguns bons minutos. Ela era o principal motivo de eu não ter largado tudo quando aquilo aconteceu. É engraçado porque se eu falasse que o desejo de vingar o que fizeram com ela era meu combustível... bem, ela não concordaria. Daria um grande sermão, sem dúvidas, e para poupar nós dois eu acabava não contando nada disso.

— Tenho uma grande missão amanhã. — comentei, deixando que pudesse passar. Aparentemente, estava fazendo café. "Só faça como sempre", ela disse, "afinal você sempre consegue". Fiquei ali sentado ao seu lado em silêncio até que ela decidisse voltar para a cama. A acompanhei pelas escadas e me despedi com um beijo antes de voltar para meu quarto. Não teria tempo para o fazer quando amanhecesse. Sairíamos cedo, afinal de contas.

[...]

Eu não sei dizer exatamente o que eu estava sentindo naquele momento. Raiva? É, tinha um pouco disso. Empolgação? Pode se dizer que sim. Medo? Um pouco, por mais que eu não goste de admitir. Estalei os dedos das mãos em antecipação conforme andava pelas ruas enevoadas. Os corpos das pessoas que passavam ao meu lado eram como vultos ao passo que meus olhos não focavam em suas silhuetas. Mirando no horizonte, de forma metafórica eu tentava enxergar o que nos aguardava. Cerrei os punhos, no que o barulho característico de couro apertando soou pelas luvas que eu utilizava. Uma vez próximo da multidão de shinobi que partiriam naquela investida, me permiti me misturar entre os vários corpos até ter minha atenção puxada para um tumulto.

Não por causa de minha curiosidade, mas sim por achar estranho uma baderna momentos antes da missão, acenei negativamente com a cabeça quando percebi que o motivo daquilo tudo foi a formação de um núcleo de brigas. Eu confio e espero o melhor dos ninjas da Névoa, mas ter um comportamento daqueles era inaceitável. Eles são o quê? Animais? Se o fosse, seria melhor que a Sombra da Água os deixasse para trás. Serão um peso para a missão, e justo essa missão não tolerará erros.

"É mesmo uma pena", pensei antes de virar o rosto para a direção contrária daquela cena. Se eu já estava ansioso com aquilo tudo, tal situação só serviu para me fazer duvidar das nossas chances de sucesso. Um dedo subiu até a minha franja e ficou enrolando alguns fios de cabelo. Aquela era mesmo uma boa ideia?

HP: 700/700 | CH: 700/700 | ST: 0/6
Ato Compulsório: 0/3

considerações:

jutsus utilizados:

equipamentos:

evento

NC

Vila : Sem vila Mensagens : 269 Data de inscrição : 23/05/2020

A RECONQUISTA!

O CONFRONTO CONTRA OS IMORTAIS!

A confusão entre Kijin, que havia começado tudo, e a kunoichi que tentou intervir continuava fervorosamente, atraindo olhares curiosos da maioria das pessoas que estava por perto. Golpes de Taijutsu por parte de Kijin e jutsu de Suiton por parte da ninja deixavam aquele embate mais forte, e se não fosse num momento tão importante, daria até para ser apreciado.

Distraído com a luta sinto um braço em meu ombro, logo em seguida ouço a voz de meu companheiro de time: So Hai. Eu entendia que So Hai não era muito de fazer reencontros com emoção, mesmo estando vários meses sem ver alguém, então aquela era uma forma dele demonstrar esse momento. — Hã? Ah, é. Ser Kage deve dar muito trabalho, ainda mais com um monte de papeladas que eles devem ter que resolver. Apesar disso, eu acho um cargo interessante. — Respondia meu parceiro de time enquanto observava aquela confusão continuar, conversando com ele despreocupadamente. — Sim, esses jashinistas estão dando trabalho demais. É aquilo: até merda em grande escala pode ser problemática. — Apesar da fala parecer subestimar os seguidores de Jashin, aquele não era o intuito. Eu reconhecia como eles poderiam ser perigosos, visto as lutas e momentos que vivi contra eles, mas era uma forma de lidar com o ódio que sentia pelo grupo. Eles fizeram tantas pessoas perderem tanto nesses últimos anos, e eu estava incluso nesse meio. — Sim, aposto que teremos de fazer uma investida em peso contra os jashinistas, já que temos até os espadachins da névoa por aqui. Ah, e não é só um martelo, tem um machado interligado com ele por uma corda. — Apontava para a arma nas costas de um dos espadachins, mostrando que aquela parecia ser uma arma para se usar com duas mãos. Aquele momento de diálogo havia me distraído até da confusão do jovem Kaguya. O momento que estava por vir poderia ser de grande risco, então estar tenso era consequência. O diálogo com So Hai e a luta que acontecia ali distraíam a mente inquieta e a sede de vingança que tinha dentro de mim. — Será que aquelas gêmeas estarão lá? — Meu pensamento me distraía de repente, lembrando da luta em que Sikame morreu. Desde aquele momento Inuji esperava destruir as gêmeas que mataram seu companheiro de equipe.

— Hã? Ah, com certeza, ele adora uma atenção. — A mente distraída pelos pensamentos retornou após a fala de So Hai, dessa vez sobre a luta que acontecia ali. — Ele parece realmente gostar de lutar, mas nada se compara com a vontade dele de ser notado e tentar causar raiva nas pessoas. Ele deve ter uma vida bem vazia. — Voltava a observar Kijin lutando, notando dessa vez uma quantidade de água tentar bloquear um chute, que por fim molhava boa parte das pessoas que estava mais próxima. Aquela luta me incomodava, mas assim como So Hai, eu havia aprendido a ignorar o comportamento do ninja de cabelos brancos. Na verdade até sentia pena e curiosidade do porquê ele ser assim, já que é um comportamento muito distinto.

Mais pessoas pareciam estar lutando. Notei isso quando So Hai olhou para um lado e fiz o mesmo, observando um ninja com uma espada começar um certo tipo de combate. A atenção para aquela confusão não durou muito tempo, já que parei para responder a pergunta de So Hai. — O treino anda muito bem, eu nunca pensei que iria seguir o caminho do kenjutsu tão fielmente assim. A vida tem dessas surpresas... Ah, e conheci alguns samurais do País do Ferro durante esses treinos. Eles são ótimos, me ensinaram várias habilidades novas. — Aproveitava aquele momento para atualizar So Hai das novidades que aconteceram durante os meses que estive fora, e assim, aproveitar aquele tempo tranquilo de diálogo enquanto a Mizukage não se pronunciava.

Considerações:

Informações adicionais:

Técnicas Utilizadas:

HP: 775 Ch: 850 ST: 0/5

▲

Vila : Konoha Mensagens : 109 Data de inscrição : 24/05/2020

Pela primeira vez em muito tempo, as coisas dentro da vila ficaram agitadas. Não foi difícil notar toda a movimentação dos ninjas que passavam pela janela, todos mostrando semblantes bastante inquietos. O pior de tudo era que todos seguiam para a mesma direção: os portões da vila. Claro, por conta da minha curiosidade quase que sobrenatural, eu queria entender qual era o motivo de toda aquela comoção, até porque da última vez que isso tinha acontecido, Kiri estava sendo invadida pelo bando de cultistas imortais.

Como ainda estava de pijama, precisei me aprontar antes que pudesse investigar o que diabos estava acontecendo. — Ninguém mais nessa vila me avisa nada, que falta de consideração… — Pensei, já que ninguém tinha se dado o trabalho de me comunicar que algo estava rolando. Mas não perdi muito tempo remoendo isso, do contrário só me atrasaria ainda mais. Considerando o que ocorreu no passado, achei que seria melhor me preparar para o pior, trajando o uniforme militar da névoa junto com todos os meus equipamentos.

Chegando nos portões, não demorou muito para que eu pudesse deduzir o que estava acontecendo. Ficou ainda mais nítido quando enxerguei a presença da autoridade máxima da aldeia ali, obviamente sendo o centro das atenções da ocasião. — Então a Mizukage finalmente resolveu dar o ar da graça. Coisa boa não deve ser. — Comentei sem muita pretensão, sequer notando que estava logo ao lado de dois shinobis que conversavam entre si. A princípio, não me importei com a presença de ambos, visto que muitos ainda estavam insatisfeitos com a atual liderança do vilarejo.

Como de costume, acendi um cigarro para conter um pouco da ansiedade que deixava me questionando o que estava por vir, tragando-o pouco a pouco. Não tinha mais nada para fazer além de esperar um possível discurso ou pronunciamento, então acabei prestando atenção indiretamente na conversa da dupla que estava próxima enquanto olhava para o nada. Não iria me meter em assuntos alheios, mas acabaram citando um nome conhecido por mim, Kijin, um garoto que conheci na academia ninja e posteriormente acabou se tornando meu amigo, de certa forma.

— Se vocês estão falando do Kijin dessa forma, significa que vocês não o conhecem de verdade. É claro, ele pode ser problemático às vezes, mas ele tem suas motivações. — Pela primeira vez, olhei para os dois diretamente, deixando minhas palavras despreocupadas escaparem junto da fumaça. Não poderia deixar que falassem mal dele daquele jeito, até porque o próprio Kijin provavelmente diria para falarem aquilo na cara dele. Naturalmente, minha intenção ali não era comprar uma briga nem nada do tipo, porém julguei que era necessário intervir.

HP: 775/775
CH: 850/850
ST: 0/5
Vício: 0/3

Considerações:

Informações Adicionais:

ARMAS (20/20):

Re: [Reconquista] — Kirigakure no Sato

[Reconquista] — Kirigakure no Sato

RumoCaminhar sem rumo é uma grande arte.

Vida: 800/800Chacra: 900/900Stamina: 06/06Roupas

Rumo_{Caminhar sem rumo é uma grande arte.}

Vida: 800/800
Chacra: 900/900
Stamina: 06/06
Roupas