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[Aventura: s4rk] Punhos de Aço
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karisma
Mestre
Mestragem
Turno: 01 ~
~ Clima: Ameno | Ensolarado | 19° ~
Info: N/A
~ Prólogo ~
Seu nome é Soma Narishige e para aqueles com um mínimo de interesse no campo das artes marciais certamente ouviram o seu nome que já estava popularmente difundido em todo o território do País do Fogo. Mestre do templo de maior reputação dentro do vilarejo o famoso Pilar Celeste e usuário do estilo de luta Gōken, Narishige é um combatente desarmado extremamente poderoso, tendo derrotado muitos oponentes famosos e ilustres ao longo do tempo.O Pilar Celeste
Com um condicionamento impecável colocado no domínio do estilo Gōken, diz a lenda que Narishige é imensamente forte, suas mãos são tão resistentes quanto o aço capazes de fazer buracos no próprio aço usando os dedos e suas articulações são extremamente fortes e duráveis. Isso, somado ao estilo agressivo de luta, permite que ele cause danos extremos e internos. Trata-se de um homem que alcançou o auge das artes marciais e o colocou em prática, colocando a técnica certa, no momento certo.
Assim como Narishige, Amonn e o centro da nossa história também era compreendido como um mestre na arte do Taijutsu, possuindo vasta bagagem de conhecimento teórico e prático. Qualquer recurso que viesse a partir de agora, seria resultado de uma visão inovadora em busca de constante aprendizado e novidades.
Ao encarar aquele clima ameno e ensolarado de um dia de outono, onde as pessoas seguiam suas vidas normalmente, uma das muitas visões que poderia ter era a de cartazes espelhados junto das folhas desprendidas das árvores, em postes de luz, muro de residências, painéis próprios onde comumente ficavam as ofertas de empregos, todo o vilarejo estava infestado com o folhetim espalhados em cada beco e viela. Se tomasse a iniciativa de pegar um deles e observasse o conteúdo, logo perceberia do que se tratava.
Cartaz escreveu:O Pilar Celeste, templo de maior relevância dentro do vilarejo está com suas portas abertas para os artistas marciais que se interessem, tenham a oportunidade de aprender ao longo do dia com o mestre Soma Narishige sobre O Punho Forte (剛拳, Gōken), um estilo de luta que envolve esmagar o seu adversário, e apenas shinobis extremamente poderosos e dominadores em seus atributos físicos conseguem dominá-lo.
Venha você também fazer parte do time Pilar Celeste e aprender com o melhor! Início as 13:00 horas.
Se consultasse o horário poderia confirmar que eram 12 horas e 52 minutos, e, se fosse do seu interesse e acelerasse os passos, talvez chegasse no horário marcado. Como Amonn receberia aquela oportunidade?
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲Bem, você é um residente do vilarejo, deverá encontrar o templo sem problemas - isso considerando que você pegue para ler o conteúdo do cartaz. Chegando lá busque se apresentar e o que achar necessário tomar como informação. Eu apenas não gosto que o jogador controle o cenário, aguarde que eu te darei as respostas das suas dúvidas e ações.
▲ Aqui está o seu tópico de dados, link, por favor, role um D20 puro para Atletismo, vou estar assumindo uma dificuldade 15. Para esse caso role antes, assim você irá trabalhar com a resposta do dado. Acima desse valor você foi feliz em chegar ao templo dentro do horário estipulado, abaixo você chegaria com um atraso.
▲@s4rk
Vila : Sem vila
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Data de inscrição : 24/05/2020
s4rk
Genin — Konoha
1.
O primeiro golpe foi suficiente para me fazer regredir e pisar atrás, arfando pela dor e cansaço. Metade do corpo do meu pai estava completamente distorcida, amorfa, e monstruosa. Assim com impunha nossa essência. Resmunguei por um instante antes das palavras finalmente chegarem. — Você controla melhor essa… Nossa habilidade. Não tem como vencê-lo.
Sua transformação pareceu recuar, e, o que era estranho, foi se fazendo normal, a coloração enegrecida de sua pele foi novamente dando espaço para o tom rosado e natural. Ele abriu um sorriso e brincou. — Assim está melhor? — Minha reação em resposta foi quase insana, um sorriso predatório diante a chacota e oportunidade, demandando-me alguns segundos mentais para pôr toda aquela minha essência borbulha em meu âmago de novo. Controlado, porém, ainda otimista, avancei.
Ele pisou lateralmente, desviando, e atacou, com um golpe que fez o seu primeiro parecer fraco. O que antes parecia ser arfar, agora, era como se nenhum ar fosse capaz de chegar até meus pulmões. Tentei fazê-lo voltar a funcionar, por vontade própria, mas só o tempo foi capaz de torná-lo útil de novo. — O que foi isso? — Disse, melhor.
— Existem várias formas de poder, meu filho.
— Quando vai me ensinar?
— Quando estiver pronto. — E gargalhou.
[...]
O cartaz que peguei dizia que aquele era o maior templo de taijutsu da região. Talvez fosse um pouco exagerado, de fato, muito embora, o papel parecia elaborado demais para não ser, pelo menos, grande. Não era como se tivesse outra escolha: A academia ninja ensina o básico ao seus genins, os treinamentos importantes são sempre auto-impostos. Eu não tinha… — Cuidado, menino!
— Desculpe-me. — Maldição: Estava atrasado. O vento batia contra minha face em movimento, enquanto eu cortava o caminho pela vila até o lugar almejado. Treze horas era a primeira aula, e, da última vez que vi o relógio… Maldição. Continuei correndo com tudo que tinha, embora, no fim, desconfiasse que não fosse conseguir. Ainda havia mais caminho, degraus, pedras, e uma subida sem fim. Continuei correndo. Um grito pareceu vir de algum lugar: O treino havia começado? Talvez. Seja como for, chegando em tempo ou não, só iria entrar porta a dentro e torcer para conseguir participar.
- Considerações:
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karisma
Mestre
Mestragem
Turno: 02 ~
~ Clima: Ameno | Ensolarado | 19° ~
Info: N/A
~ Amonn ~
Aquele era mais um dia normal da rotina de Amonn que era sempre colocado à prova por seu pai, aquele era o treino de número um, dois, quem sabe? Quantos mais ele teria que cumprir ao longo do dia até que o seu pai tivesse satisfeito? O membro do clã Jūgo parecia saber da necessidade de se provar, colocar-se em uma situação diferente e se desafiar, com isso mente, ele absorveu positivamente o conteúdo daquela carta e seguiu em direção ao templo indicado no folhetim.OSSS!
FLIIINT!
AAARGH!
Um quarteirão - ou cem metros - restante até chegar ao seu destino final e Amonn poderia escutar os gritos de guerra comumente proferidos em um treinamento ou batalha, denunciando o seu atraso para a função ali proposta. O templo era cercado por um jardim cheio de grama, composto por vários arbustos. Um punhado de árvores largas ficava ao fundo, e seus galhos abrigavam inúmeras criaturas selvagens. Uma pequena cerca de piquete circulava pelo jardim conduzindo os alunos e garantindo que todos os melhores pontos fossem explorados. Uma escadaria com dezessete degraus era o primeiro desafio do nosso protagonista - isso se ele não apenas resolvesse saltar - porém extremamente avançado em sua força, não seria nenhum problema. Dez cabeças de dragões podiam ser observadas adornando a base do segundo pavimento e servia como um lembrete das lutas pelas quais o mestre enfrentou ao longo do tempo.
OSSS!
OOOOOO!
CRACK! WHAAM!
Os gritos iam ficando cada vez mais audíveis conforme você avançava pelo templo e podia observar à sua frente dezenas de pessoas que assim como você tinham o interesse naquela arte, todas elas estavam trajadas a rigor, com quimonos de diversas cores diferentes, mas um único detalhe igual, todos possuíam faixas pretas. Assim que encontrasse o seu espaço em meio aos já habituados e desse de cara com o dojo, poderia confirmar se tratar de uma grande arena com vários sacos de pancadas e bonecos de madeira com direito a braços que eram mantidos para o treinamento de bloqueio, velocidade, defesa e ataques certeiros. Várias castas de academias diferentes sendo representadas por seu mestre e alunos ali se encontravam, naquele momento você poderia observar também que um duelo acontecia entre um homem proeminentemente forte e imponente, careca e barbado e com uma cicatriz em formato de X acima do olho esquerdo, usando para aquela situação de combate um kimono preto. No outro lado da batalha um homem possuía longos cabelos castanhos e era visivelmente mal-encarado, usava um quimono branco.
Uau, você viu aquilo? Como ele usa as dobras das mãos para subjugar o seu adversário, é simplesmente incrível. – Disse um em meio aos alunos. – E aquele golpe com os dedos indicador e médio? Certamente quebrou os ossos. – Retrucava outro. O cenário ali apresentado mostrava os sucessivos avanços do mestre de cabelos longos sendo a maior parte dos seus recursos os membros inferiores, enquanto isso, o mestre careca respondia com socos e empurrões fortes e ligeiros e com a sua visão especialista no assunto poderia observar uma tendência de vitória para o careca.
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ Situação corriqueira, não tem necessidade de rolar dados. Ação livre pra buscar explorar o dojo, pesquisar entre os alunos alguma informação, o que achar necessário.
▲@s4rk
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s4rk
Genin — Konoha
2.
Os gritos ficavam cada vez mais altos. Maldição, maldição, maldição, eu estava literalmente - e muito - atrasado. Corri o mais rápido que pude atravessando a grama baixa que delimitava um caminho em meio a uma pequena floresta selvagem. Avistei a cerca que delimitava a propriedade do templo e saltei por cima dela, sem muitas dificuldades. Continuei correndo até, finalmente, chegar próximo da virada que me levaria ao templo, propriamente dito. Mas, assim que o fiz, uma escada enorme apareceu e pareceu se assomar à minha frente. Maldição, rugi, mentalmente, transformando minha essência, meu corpo, minhas pernas, e meu calcanhar, em duas protuberâncias específicas, liberando rajadas de energia enquanto saltava por todos os degraus em um único e poderoso impulso.
Cai sobre o chão em um impacto desconcertado, utilizando um rolamento para amortecer minha queda e rapidamente recuperar meu equilíbrio, voltando a correr. Passei por alguns ornamentos dourados e magistrais, que seriam percebidos por mim, se não estivesse com tanta pressa.
Finalmente alcancei um grupo grande de pessoas, fazendo com que meu passos finalmente se fizessem mais calmos. Respirei fundo - ou o mais próximo disso que consegui - enquanto observava tudo ao redor e tentava entender o que acontecia, se tinha chego a tempo, mesmo que atrasado, de participar do treinamento. Me aproximei da multidão de maneira calma, e percebi que todos estavam trajando seus uniformes de luta. Maldição, será que isso poderia me impedir? Procurei pelo grupo que parecia menos arrumado, provavelmente por terem um estilo diferente, e posicionei-me em sua lateral. Não era parte deles, é claro, mas, desta forma, talvez, poderia passar menos despercebido.
E finalmente observei a arena.
Dois sujeitos estavam ali, trocando golpes que parecia turvar o próprio ar. Por um instante, percebi que ninguém tumultuava da plateia, sequer falava, completamente concentrados na luta que estava se seguindo. Houve um chute poderoso, bloqueado de maneira simples, que parecia capaz de quebrar um braço, mas que não quebrou. Golpes ressoavam como metais, e uma aura parecia surgir tão somente para tremer. Eu podia ser versado na arte do taijtusu, mas aquilo... Aquilo era experiência, de anos.
Rapidamente, parei de pensar e comecei a observar: Tomei notas mentais, tentei gravar o máximo que conseguisse, imaginando recursos, tentando entender uma forma de reproduzir tudo aquilo em meus próprios treinos. Talvez não tivesse começado ali, de fato, mas, de qualquer forma, parecia que aquele era um dos ápices do treinamento. Tinha que ser.
- Considerações:
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karisma
Mestre
Mestragem
Turno: 03 ~
~ Clima: Ameno | Ensolarado | 19° ~
Info: N/A
~ Amonn ~
A luta seguia frenética com o ninja de cabelos longos explorando as regiões de dentro dos membros inferiores e abdômen, ele sabia que no estilo de luta do seu adversário se usava e muito das articulações e dobras específicas em empurrões rápidos e sucessivos que tornavam caminhos aparentemente definidos e que reduzia o seu campo de ataque. Com isso, o careca barbado conseguia manipular o fluxo do combate e aumentar a sua capacidade de previsão e evasão, estando-o em vantagem sempre. Com uma investida por parte do desafiante em um impulso violento ele realizava um soco com sua mão direita na altura da face esquerda do careca que em resposta colocava o seu antebraço esquerdo na altura do golpe e o bloqueava colocando uma quantia suficiente de força contrária, voltando o dano contra o seu atacante, mas o adversário não desistiria assim tão facilmente de se provar e massacrava o seu oponente com uma sequência de socos e chutes.
Como um mestre naquele campo, Amonn poderia ler facilmente aqueles movimentos e observar que boa parte da força defensiva do careca barbado vinha da sua base, onde ele mantinha o calcanhar do pé direito no chão fixado firmemente e seus pés eram separados na distância dos seus ombros, com aquele simples kata defensivo, porém efetivo, o brutamontes conseguia se livrar de todos os golpes que o bombardeavam. – SNIFF! FNIFF! CHIFT! – Uma respiração profunda por parte do careca precedia o seu sumiço de vista e reaparecia ao lado do homem de cabelos longos que ficava surpreso pelo deslocamento. – Mas... – Até então na maior parte da luta o mestre barbado estava se comportando defensivamente e mostrando como receber os golpes corretamente. – Ichi. – Um forte soco transversal no abdômen. – Roku. – E depois, uma série de socos e chutes, atingindo-o seis vezes nas regiões da barriga, peito, pescoço, queixo, rosto, joelhos, arremessando-o para longe ao final do seu movimento. Aquela batalha tinha chegado ao seu fim.
[...]
Os alunos do mestre derrotado corriam em sua direção a fim de prestar a assistência necessária, ainda que ele os ignorasse e se levantasse sozinho mesmo com as dificuldades que os danos causados surtiam. Em contrapartida aquele que saia vitorioso realizava uma mesura completa em direção ao seu adversário em uma clara demonstração de respeito. – Agora que a exibição chegou ao final e pelo alto número de alunos, sortearemos entre vocês cinco pessoas. – Anunciava uma espécie de intermediador daquele evento. Amonn podia observar alguns homens de quimono branco com o logo e o nome do Pilar Celeste na altura do coração se movimentando em meio aos alunos quando um o abordou pelas costas, indicando com o braço esquerdo para dentro do templo onde estavam os recursos necessários para o treinamento. – O senhor aceita? – Era tratado formalmente, como se a idade ali não contasse.
Caso resolvesse aceitar o convite e se dirigisse para a parte indicada do tatame ao centro, poderia agora sentir o que era uma pressão vinda de algumas dezenas de pares de olhos encarando aquele grupo de cinco lutadores que agora estavam no centro da atenção. Ao seu lado foram escolhidos dois homens e duas mulheres. – Eu sou Soma Narishige. – Era uma tradição de respeito para aqueles que pisavam no tatame se colocarem em estado de vênia e assim o mestre careca recebia o nosso protagonista. – Posso perguntar por que vocês lutam? – Questionava. – Eu luto porque quero ser o lutador de artes marcial mais poderoso já existiu. – Respondia o primeiro dos cinco convocados e você podia observar pelo semblante do mestre que não o agradava muito. – Que pergunta é essa? Os fracos não têm vez, é por isso que eu luto, para machucar pessoas fracas. – O segundo conseguia ir ainda mais além, mas não era o suficiente para tirar a paciência de Soma, que mantinha o punho direito fechado sobre a palma da mão esquerda aberta. – Eu luto para dar esperanças para a minha comunidade. Tenho um projeto para as crianças carentes para que elas tenham algo a que se apegar. – Respondeu outra. – Porque o meu pai tem uma academia e ele pretende que eu assuma o seu lugar no futuro. – Dizia a última. Agora só restava a resposta do membro do clã Jūgo, qual era a sua verdadeira motivação? Conseguiria ele alcançar o mestre com as suas palavras?
O Gōken exige um treinamento básico para um corpo tenaz, treinamento kata e o máximo da força da mente e do corpo. O ponto extremo desse tipo de treinamento é você extravasar todas as partes do corpo em postes e bonecos de madeiras, sacos de areia e talvez a pior entre elas, a palma de ferro. Basicamente você passa todo o dia exercitando suas técnicas, destruindo o seu corpo e se auto-infligindo dano e dor. Depois de passado todo o tormento, seus ataques serão capazes de esmagar o adversário, causando danos externos e quebrar ossos. – Explicava o mestre. – Acham que estão preparados mentalmente e fisicamente para isso? – Perguntava. No tatame você poderia perceber estar sendo montado uma espécie de circuito com os equipamentos anteriormente mencionados.
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ Role um D20 de Persuasão, por favor. Estarei assumindo uma dificuldade 15. E, se resolver fazer uma demonstração com o circuito montado, role um D20 de Atletismo antes, de mesma dificuldade.
▲@s4rk
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s4rk
Genin — Konoha
3.
Eu tinha alguma habilidade em taijutsu, talvez, poderia me permitir este orgulho. Mas era algo cru, algo que tinha vindo de tão somente um esforço simples, porém genuíno, de tentar e tentar, de repetir e repetir, e fazer tudo isso inúmeras vezes por longos dias. Meu pai, por mais forte que fosse, mais me esgotava do que treinava… Pude perceber isso enquanto assistia aquela luta complexa. Havia mais do que simples treinamento ali, havia uma experiência inerte que só poderia vir de anos em combates: Aquelas bases, aqueles ataques, aquelas defesas, quanto mais forte a investida era, mais bem posta era a defesa. Por que ele não sente dor? Por que ele não cede? Por um instante, pude quase concluir que cada bloqueio era, na verdade, um ataque de volta, mitigando a força do inimigo com a sua própria. Entretanto, se ele errar… Vai quebrar algum osso. Esse risco, essa precisão: Era talento.
De repente, quando uma fração de cansaço pode ser revelada por aquele que atacava incessante, o que defendia sumiu, e revidou. Se sua força para resistir era insana, para atacar, então, era monstruosa. Precisou de apenas uma sequência de golpes para subjugar completamente seu oponente.
O que tinha acabado de assistir? Torci para ter anotado tudo mentalmente.
Após o combate, um tipo de narrador anunciou, também, o fim da exibição e disse que, agora, chamaria alguns alunos para um treinamento inicial. Sim! Exclamei, mudo e mentalmente, agradecendo ao destino por ter me permitido chegar a tempo. Provavelmente era aquela hora que algumas dicas para iniciantes seriam passadas, e, depois, algo mais complexo para quem já tinha alguma habilidade corporal, como eu. Não percebi, enquanto comemorava comigo, quando alguém tocou no meu ombro e indicou a arena. Não! Eu não podia ir até lá. Imediatamente lembrei do meu pai, que facilmente havia me derrotado, e imaginei o vexame que poderia propor se o fizesse.
Os olhos me esmagaram. Eu tinha escolha? Se estava ali, era porque queria o treinamento, e aquela era uma chance e tanto. Enfim, caminhei até o centro da arena.
Já no centro, após mais quatro pessoas se aproximarem, todos começaram a se apresentar. — Amonn. — Não havia sobrenomes. Talvez houvesse a algum tempo, mas que só meus pais seriam capazes de dizer. Torci para que não soasse desrespeito, é claro, mas eu não tinha o que fazer, também. Após as formalidades, uma pergunta pareceu ser tecida com agudeza ímpar: Por que nós lutamos? Era difícil responder. Ou, pelo menos, para mim: Todos pareciam ter a resposta na ponta da língua, falando-as imediatamente, pressionando-me rapidamente. Por que eu lutava? Perguntei-me. Por quê? E nada veio. Por um instante, pensei em condecorar algo que fizesse sentido. Por outro, preferi, como sempre, ser verdadeiro. — Eu não tenho um porquê. — Porém, uma estranha determinação pareceu completar quase instintivamente a sentença. — Ainda.
Após a não tão breve explicação, apenas assenti com a cabeça. A arena parecia ser montada para algum tipo de exibição, porém, eu não tomei nenhum partido: Minhas respostas não pareciam ter sido as melhores, e não fazia muito sentido eu me destacar ainda mais. Esperei, respeitoso, pelo o que estava por vir.
- Considerações:
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karisma
Mestre
Mestragem
Turno: 04 ~
~ Clima: Ameno | Ensolarado | 19° ~
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~ Amonn ~
O circo estava quase completo, pois enquanto quatros dos conscritos não conseguiam transmitir segurança ou convencer o mestre em suas respostas, apenas a jovem que citara um projeto social tinha conseguido verdadeiramente chamar a atenção. – Muito bem, iniciemos o treinamento. – Sinalizava, virando para a sua platéia. A primeira etapa do nosso circuito é o treinamento com o boneco de madeira. Esse equipamento serve apenas para praticantes experientes e sua função é refinar os seus movimentos, se você é um iniciante recomendo que se retire. – Anunciava o mestre. – Esse boneco é a representação de um lutador, na parte superior há o que chamamos de braços e elas possuem um espaçamento aberto, na parte do meio outro braço e nas partes inferiores são as representações de pernas em um posicionamento tradicionalmente avançado. – Ele então se dirigia em direção ao boneco, havia exatos cinco deles, um para cada um dos sorteados. – POW! POU! – Duas cotoveladas e fazia com que o boneco antes fixado andasse dois centímetros fora do seu lugar. Você poderia pensar que aquilo fosse resultado de pouca força, no entanto, estava longe de ser verdade, o que Narishige havia feito era apenas encaixar a técnica suficiente para que saísse do seu lugar dentro daqueles dois centímetros e número que ele sempre buscou.
Algumas dicas é usarem a energia dos cotovelos e as articulações e dobras dos pulsos sobre o boneco, esses membros serão usados como a porta de entrada para o que vem a seguir. Vocês devem colocar muita técnica nos movimentos e deve ser realizado com o maior realismo possível, lembrem-se que ainda que seja um boneco imóvel e que não ira responder, dependendo da força e a falta de técnica colocada deve sim se voltar contra vocês. – O exemplo mais claro que Amonn tinha tido sobre foi ainda no combate assistido minutos antes, no instante em que Soma usou do seu antebraço para bloquear o golpe do seu adversário jogando a força exercida do próprio atacante contra ele.
Takuji, acabe com eles! – Gritava um no meio da platéia. – Satomi, mostre a força da nossa academia! – E mais uma voz. – Destrua esse boneco, Kakuei! – Torcia outro. Com aquilo Amonn poderia perceber que entre o quinteto apenas ele e a jovem que expressara o seu objetivo social eram lutadores independentes, enquanto todos os outros estavam acompanhados de seus mestres e academias.
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ O que eu vou propor aqui é que treine com o boneco como se estivesse fazendo um treino semanal normal, a mentalidade pelo menos, não queremos o grande número de palavras. Role um D20 de Atletismo com dificuldade 15 depois de ter feito o seu post. Eu irei trabalhar com a resposta do dado.
▲ Indique o campo do dado a ser lançado, não apenas o !!, jóia?
▲@s4rk
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s4rk
Genin — Konoha
4.
Coisas haviam sido arrastadas até próximo de nós, coisas de luta, supus e verifiquei, criando algum tipo de pequena arena de treinamento ao nosso redor. As palavras do mestre que se seguiram eram rígidas e secas, talvez, por não ter tido nenhuma - ou quase nenhuma - resposta que o agradasse. Bem, para mim, para minha própria consciência, estava tranquilo: Pelo menos, havia sido honesto. Ele confirmou o início do treinamento e também concedeu as primeiras instruções básicas antes de agir...
... Seu corpo se moveu, girando o tórax de maneira curta, aliás, preparando e aplicando uma cotovelada potente contra um boneco de madeira próximo. O barulho de osso chocando contra o material ígneo foi seco, forte, e poderoso, empurrando o alvo dois centímetros para trás. Houve uma suavidade no seu movimento, quase como se não tivesse feito nenhum esforço, porém, a aplicação de força fora incrível: Quanto será que pesava aquele boneco? Ele não havia se desfeito em milhares de farpas, e, portanto, ficava claro que era formado por material maciço. Além do mais, qual seria o sentido de criar um boneco que seria jogado para trás a todo golpe? Portanto, desta forma, conclui que aquele movimento foi simplesmente descomunal.
Agora era nossa vez.
Gritos vinham da plateia para os outros que estava na arena. Parecia que todo mundo ali tinha um escola de luta. Ou, talvez, a maioria. Seja como for, infelizmente, havia estado no primeiro lugar da fila: Eu iria começar. Dei um passo à frente e me distanciei dos demais. Que seja.
Comecei, tentando aplicar a mesma cotovelada que o mestre tinha feito. O golpe foi semelhante, mas, depois que fiz, percebi que meu corpo não tinha a mesma envergadura que a dele, e meus pés estava dispostos demais. O boneco pareceu nem tremer, e, ao invés disso, girou, quase me acertando. A finta lateral me permitiu prosseguir sem falhar, golpeando novamente com a mesma cotovelada, só que com o braço oposto. O que era ruim ficou ainda pior. Pisei para trás e desviei da giratória, e tentei outra coisa, supondo que aquela parte do corpo definitivamente não era meu forte: Um golpe frontal, com o braço estendido o máximo possível, usando o que ele tinha dito, colocando energia nas articulações e dobras, especialmente do pulso.
O barulho do choque foi gratificante, e pude perceber quando os risos iniciais diminuíram um pouco. A motivação provocada pelo sucesso pareceu me empurrar, e eu fintei para o lado e apliquei outro soco poderoso. O boneco girou, e eu pisei para trás, abaixei o tórax, e o ergui com toda força em um gancho central. Poeira foi erguida do chão, pela força, pelo poder, pelo impacto. Isso! Segui golpeando mais e mais, atacando e desviando. O boneco começo a girar, de maneira frenética, empurrando-me em alguma hora para mais longe do que gostaria... Talvez... Talvez uma cotovelada seja parecida com... Minha essência rapidamente transformou minhas pernas, criando protuberâncias na parte lateral dos meus tornozelos, preparando-me, impulsionando-me, em seguida: Voei a frente em uma joelhada decidida e monstruosa.
O poder do golpe criou um conflito na energia cinética do movimento inimigo, fazendo-no se acalmar. Os golpes com o cotovelo inicial serviram de ensinamento para a joelhada final: As penas no lugar certo, o tronco de maneira correta. Será que havia conseguido fazê-lo se mover? Perguntei-me, enquanto arfava. Naquele momento, percebi que tinha juntado parte do que me fora dito ao que recentemente tinha assistido: Uma base sólida, usando articulações, e o estilo de luta com pernas.
Arfei e voltei à fila, ao final dele. Arfei de novo, procurando me recompor. Arfei e arfei, ainda que, no fim, estivesse feliz com o resultado.
- Considerações:
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Turno: 05 ~
~ Clima: Ameno | Ensolarado | 19° ~
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~ Amonn ~
Soma Narishige arqueava a sobrancelha esquerda em resposta aos êxitos obtidos por Amonn e outros dois participantes, inclusive a outra lutadora independente. Do quinteto, apenas três deles haviam conseguido algo próximo ao demonstrado pelo mestre, teria sido uma sorte de principiante? Aguardemos para ver os próximos passos.Uma parede de sacos de areias, o que aquilo podia trazer de novidades? Nosso protagonista era um mestre no campo do Taijutsu, é obvio pensar que ele sabe como dar socos. No entanto, a atividade proposta pelo praticante do estilo de luta do punho forte surtia um efeito quase que terapêutico, servindo para manter o equilíbrio físico e mental e também aumentar a confiança não só da mente, mas do corpo e movimentos, é preventivo. Em resumo, dar socos, por mais simples que pareçam, nunca é demais.
Senhores se sintam livres para descarregar toda a tensão sobre os sacos. – Anunciava, encaminhando-se agora para próximo dos sacos onde ocorreria a segunda etapa daquele circuito. – A chave para o sucesso dessa etapa está em atingi-los, não empurrá-los. Vocês devem dar socos rápidos e intensos, os golpes mais fortes e velozes permitem uma maior conservação de energia. – Já dizia o ditado, uma imagem vale mais do que mil palavras, assim sendo, para demonstrar a eficácia do que estava apresentando o mestre dava um soco com o punho direito cerrado em direção ao grupamento e você podia observar que eles não saiam do lugar e tirar algumas lições importantes daquele movimento, como no momento do soco, onde Narishige inclinou o seu pulso levemente para fora, pois a tendência com o impacto era o pulso retroceder e com esse simples cuidado ele conseguia realizar um soco limpo que conectava todos os ossos da sua mão. – Assim como no exercício anterior, a potência está diretamente ligada com uma boa técnica, exploraremos todos os nós, os ligamentos, as articulações e os ossos das mãos. – Acrescentava.
Aquele grupamento formava uma espécie de parede, logo, a tendência era que os sacos fossem empurrados para a direção contrária aos socos, então, o primeiro objetivo estava em como atingi-los de maneira que eles não saíssem do lugar, como havia sido demonstrado pelo mestre. E também a surpresa que aguardava os participantes do circuito, os grãos de areia eram incomuns, o menor entre eles possuía 6 mm de diâmetro e o maior até 17 mm, distribuídos em milhares e totalizando um peso de 30 kg em cada saco, o que deveria trazer um desconforto e dano as suas mãos.
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ Eu tinha sugerido que eu trabalhasse com as respostas dos dados, mas se você se sente confortável e como apresentou bastante conteúdo no último post pode manter no seu ritmo.
▲ Mesmo cenário antes apresentado, rolamento para Atletismo com dificuldade 15. Quando eu proponho pra você usar esse modificador eu estou analisando a técnica e a execução colocada em seus movimentos.
▲ Use a mesma mentalidade empregada no post anterior. Não se preocupe com a quantidade de equipamentos, há o suficiente para todos realizarem o treino ao mesmo tempo.
▲@s4rk
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s4rk
Genin — Konoha
5.
Não houve fogos de artifícios diante meu sucesso, nem sequer um parabéns. As respostas de outrora pareciam ainda surtir efeito sobre a mente do mestre. Entretanto, propus mentalmente, aquele era seu ambiente, seu habitat, sua razão, e, por isso, ele não se recusaria a propagar seu conhecimentos. Especialmente, não para, independenteme, alunos que vieram até ali tão somente para ouví-lo. Seja como for, esperava que, em algum momento, entendesse. Ou melhor, talvez, em algum momento, eu descobrisse minha própria razão.
O que veio a seguir foi uma tarefa um tanto quanto simples: Golpear uma parede de areia. Em sua explicação, não parecia haver nenhum mistério. Mas em seu movimento, tudo fez, ou deu a entender que, havia muita técnica envolvida. Reparei a posição do seu pulso, completamente diferente da que meu pai usava: Enquanto a do segundo era completamente reta, poderosa mas crua, a do primeira era levemente jogada para fora, distribuindo pela a força pelo seu punho, aplicando tanto poder quanto e impedindo exponencialmente a força de reação. Ele conseguia aplicar seu golpe e mais rápido do que o normal, ajeitando ou ajustando sua base para o próximo golpe antes mesmo de completar o movimento. Genial.
Rapidamente, cada um dos cinco alunos assumiu sua posição contra uma parede. Respirei fundo antes de começar, mesmo que os outros já esbanjassem seus gritos e golpes. Aquele momento era preciso, ainda, do jeito que tinha sido treinado: Um controle mental, em meu âmago, intrínseca e importante, controlando minha essência que pode fazer de mim um animal. Outra respiração grande e um branco completo. Tudo ficou mudo. Finalmente. Arrastei o pé para o lado, firmei minha base, e golpeei.
E outro. No começo, percebi que ainda senti minha mão sendo empurrada para trás, como reflexo, e demorava para voltar à posição principal. Além das dores, é claro: Do que era feito aquela areia? Ferro? Seja como for, continuei, tentando jogar o pulso lateralmente assim como o mestre tinha feito tão sutilmente. Outro soco, violento, porém para ambos, para o alvo e para meu antebraço. Havia o momento certo, muito depois não surtia efeito, muito antes acaba forçando demais. Outro e outro, numa repetição sem fim em busca daquela técnica que, a primeira vista, poderia parecer simples.
Sem que percebesse, meu braço já havia se transformado pela energia natural, propondo um aumento expressivo da minha força. Não recuei: Eu deveria ser capaz de me manter assim, quando em combate.
Outro soco.
E outro.
A busca parecia incessante. Mas parecia limpa, determinada por essência e pela minha própria.
E mais um.
Será que estava com o punho correto? Não sabia dizer. Afinal, agora, estava golpeando de maneira incessante, com toda minha destreza e força, naquele pequeno combate contra mim mesmo, naquele momento simples, feroz, e gratificante.
- Considerações:
- HP: 300. MP: 300.
Ficha: Aqui.
Dessa vez deixei aberto se tive sucesso ou não, como falei no discord, dai fica a seu critério decidir tudo.
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Turno: 06 ~
~ Clima: Ameno | Ensolarado | 19° ~
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~ Amonn ~
Amonn era feliz em seus socos, usando a técnica correta e com muita energia em seus movimentos. Todavia, ao olhar para a sua mão poderia confirmar o que eram calos ali se formando e em alguns ossos como a dos dedos anelar e médio da mão esquerda e indicador e mínimo da mão direita um sangramento quase que imperceptível a olho nu, sinal de que estava castigando as suas mãos. – Eu não estou sendo pago pra me prestar a um sacrifício desses, estilo do punho feroz uma ova. – Balbuciava um dos cinco alunos ali convocado, retirando-se do tatame e se reunindo junto aos outros alunos da sua academia e com o seu mestre e deixando o templo, não só eles, mas como outras academias também. – Você só pode se tornar digno de confiança depositando sua confiança nessa pessoa. – Em resposta as debandadas ali testemunhadas, o mestre realizava uma mesura como se ainda que não tivesse agradado a todos, ainda tinha a hombridade de agradecê-los por terem se permitido a viver aquela experiência. O que eu estou propondo aos senhores são formas religiosas de endurecer o seu corpo para o combate tanto ofensivo quanto em medidas defensivas. Esse estilo forja o corpo em uma arma viva através do endurecimento constante das articulações e ossos das mãos, só assim vocês conseguirão quebrar os ossos dos seus oponentes. – Ele então se dirigia em direção ao nosso protagonista. – Com licença, pode me auxiliar? – Perguntava.
Com o seu aceno positivo o mestre tomaria a liberdade de recolher ambas as suas mãos dobrando o polegar na altura do dedo médio. – Você é destro, correto? – Através de sua própria observação acerca do estilo de luta apresentado por Amonn ele havia notado a sua mão dominante. Ele então tomava o cuidado de alinhar o seu bíceps esquerdo rente ao corpo e o antebraço estirado e o seu braço dominante esticado na altura do ombro, na horizontal. – Tensione os bíceps, antebraços e mãos. – Indicaria. – Você não quer mantê-los soltos, pois a tendência é que ao socar a energia seja dissipada por todos os lados, então, com esse cuidado você consegue desferir um golpe com a energia concentrada. – O mestre tinha uma didática excepcional, pois ainda que sua atenção estivesse sobre Amonn ele conseguia explicar de maneira aberta para todos os interessados.
Agora que sabemos como formar a base, precisamos saber como desferir os golpes. Você pode jogá-las de modo pronada, supinada ou em uma posição neutra. Uma dica que eu dou é, com o punho da mão para baixo, golpeie para cima voltada para a linha central do corpo. – Continuava. – Para praticarmos os golpes com a dinâmica correta, tensionamos todos os músculos do braço e no peito e, à medida que evoluímos, todo o corpo passa a se movimentar o mais lento possível, mantendo essa tensão e intercalando os socos. – Explicava o professor. – Ou seja, a melhoria nesse quesito é observada com a quantidade de tensão que podemos manter e quão lentamente podemos movimentar os braços? – Perguntava a líder do projeto social. – É isso mesmo. – Confirmava o mestre.
Amonn, certo? Ataque-me, eu serei o seu adversário a partir de agora, eu não revidarei, apenas assimilarei os golpes a fim de observar eventuais fraquezas. Venha com tudo. – Narishige então se afastava não mais do que cinco metros de Amonn e você podia confirmar que ele possuía um estilo de defesa alta. Seus pés eram afastados levemente na largura dos ombros e os joelhos mantidos dobrados sem se mexer, focando a gravidade no meio das pernas, para dificultar ainda mais o avanço de Amonn ele possuía o seu tronco inclinado e consequentemente reduzindo a sua guarda. Os braços eram posicionados com os punhos e sua principal ferramenta defensiva cerrados com os dedos para cima à frente do corpo. Ali, quase você não encontrava espaço para golpear a sua cabeça ou rosto.
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ Eu recebi o seu feedback e tentei trazer para esse turno uma participação mais próxima do mestre, mais interações, mais conteúdo, qualquer outra observação pode me passar.
▲ Caso não tenha conseguido enxergar o cenário que apresentei, experimente tensinar os seus antebraços e socar o ar, você vai poder perceber que vai estar fazendo como se estivesse em câmera lenta, é uma resposta automática.
▲ Procure explorar apenas os conceitos apresentados aqui.
▲ Role um D20 para Atletismo, continuaremos com a dificuldade 15. Eu recomendo que role após o seu post, pois quero que você entregue o máximo de si, sem a influência dos números. Qualquer dúvida ou dificuldade, pode entrar em contato.
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Genin — Konoha
6.
Quando parei, o ar demorou a preencher completamente meus pulmões. Arfei por um instante, por um longo instante, percebendo o suor descer e o… Sangue pingar: Mesmo transformado - ou talvez por isso - meu punho gotejava, com ferimentos causados pela resistência impositiva dos sacos de areia. Eu não tinha percebido até então: Meu esforço havia sido realmente genuíno. Enquanto comemorava aquele devaneio de ter conquistado a mim mesmo, percebi que um outro aluno reclamou do que passava. Talvez não houvesse aceitado tamanha simplicidade vinda de um mestre tão poderoso. A verdade era que, qualquer arte corporal, exige muito treino físico. Independentemente.
O mestre, porém, agradeceu a partição do jovem desertor.
Em seguida, veio até mim pediu algum tipo de ajuda: Seria usado para alguma demonstração. Apenas assenti com a cabeça e prestei atenção. Ele ajustou meu braço esquerdo, para baixo, talvez guardando energia, e ergueu meu direito, completamente esticado, impondo-me alguma resistência. Após isso, pediu para que eu aplicasse alguma tensão nos meus músculos. No começo, no primeiro instante, contraí cada fibra muscular e fiz uma força solitário, sem oposição. No momento seguinte, ainda tracionado, comecei perceber o cansaço: Senti meus músculos queimarem, do pulso, antebraço e braço, especialmente o ombro, peito e joelhos. Ele explicava a importância de usar todo o corpo para o golpe. E eu experimentava imediatamente o esforço de o fazer: Manter aquela posição era insano.
Quando terminou sua explicação, eu relaxei. Senti meu corpo de volta, leve, ainda que gasto pelo cansaço. Respirava fundo, até perceber que meu outro braço não havia trabalhado. Anotei aquilo, afinal, concentrei toda minha energia no braço direito, e, mesmo assim, ainda tinha o braço esquerdo para atacar. Aquele recuo, realmente, parecia evitar o desgaste.
No fim, delimitou que seria meu oponente, se distanciando cinco metros de mim.
Sua base estava erguida e, desta forma, não consegui identificar nenhuma brecha. Bem, por hora, restava-me tão somente golpes normais em sua guarda, talvez, para encontrar, futuramente, algum espaço. Pisei à frente determinado, sem ser muito rápido ou muito devagar, tentando uma aproximação devida mas também utilizando o conceito que tinha acabado de explicar: Manter o movimento lento para uma aplicação maior de energia. Quando cheguei próximo suficiente, golpeei sua guarda, com um cruzado de direita. Houve alguma brecha? Algum braço levemente arriado? No fim, sempre acreditei que não e, portanto, agi sem esperar por aquilo: Outro golpe contra sua guarda, um jeb frontal de esquerda. Aplicava cada golpe de maneira lenta e concentrada, tentando impor o máximo de poder possível, trabalhando ombro e tórax, peito e antebraço. Em seguida, outra conexão, com o braço direito, também frontal. Naquele instante, percebi que não precisava de brecha: Sua guarda era igual os sacos de areia… Desta forma, comecei a golpear com toda minha energia, mesmo que defendesse.
- Considerações:
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Mestre
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Turno: 07 ~
~ Clima: Ameno | Ensolarado | 19° ~
Info: N/A
~ Amonn ~
Um grande acerto, uma visão privilegiada. Amonn sabia que os dois treinamentos anteriores não tinham sido propostos em vão e que algo daqueles exercícios havia surtido efeito de alguma maneira. Explorando a guarda alta do seu oponente, ele tomara a decisão acertada em não tentar driblá-la, mas sim combatê-la diretamente. A primeira ação de Amonn viera com um cruzado de direita, talvez um dos mais temíveis golpes dentro do campo do Taijutsu, sendo difícil o seu bloqueio e violentamente forte, ainda mais com a técnica empregada por Amonn que servia para aumentar ainda mais a potência do soco. Em resposta ao seu movimento, o careca barbado inclinava o seu ombro tensionado em direção ao golpe. Ao conectar o golpe, você poderia confirmar que a pele e cartilagem do mestre eram normais, como a de qualquer outro presente, como a sua própria, porém, a verdadeira força estava nos ossos daquele homem, tão resistentes quanto o aço. Com o contato, Amonn poderia sentir como se estivesse batendo de frente com um muro de concreto. Com o golpe encaixado, Narishige tomou o cuidado de transferir o seu peso para o pé esquerdo que se encontrava atrás e girou o corpo para amenizar a potência do golpe. No golpe seguinte nosso protagonista agora buscava um jeb frontal e Narishige optava por se defender com o músculo extensor do punho direito, retirando o soco por cima do ombro equivalente.
Em determinado momento, Narishige colocou os dois antebraços em formato de L em frente ao seu rosto visando bloquear a sequência de socos que vinham em sua direção. A parede de areia? Uma brincadeira de criança perto daquilo. Narishige havia exigido tanto do seu corpo, o castigado todos os dias sem descanso, que todos os ossos do seu corpo e não só das mãos haviam ficado incrivelmente resistentes e extremamente duráveis.
Ao término do seu avanço, você poderia observar que os braços, antebraços, ombros e peito do mestre estavam bastante esfolados. – Creio que mais do que um mestre na arte do Taijutsu você é também muito inteligente. Se fosse qualquer outra pessoa ela dificilmente teria procurado o contato físico direto, mas explorado as pernas e as costas. Acredito que você assimilou bem o conteúdo apresentado até aqui, colocando a técnica correta. – Expressava.
Ele então se colocava em estado de vênia, cumprimentando Amonn pelo seu desempenho e chamando os demais alunos para o centro. – Essa é a última etapa do treinamento antes que eu possa dar a minha análise completa e propor a etapa final para aqueles que se mostrarem aptos. O que buscamos é o fortalecimento dos punhos. Conseguimos isto ao socar objetos relativamente duros tais como a parede de areia de antes. Eu tenho em minha disposição um dae medicinal criado dos derivados de plantas, com isso, vocês receberão o tratamento adequado se necessário for, imediatamente. – Apresentava. O que estava prestes a propor era tarefa apenas para aqueles fortes de espirito e mentalmente.
A palma de ferro envolve usar a técnica apropriada a fim de golpear com mais força. Como puderam perceber os movimentos do punho forte são tensionados, a chave do sucesso está na hora de bater. Porém, a posição do corpo também é essencial, ele é endurecido e lançado ferozmente para frente usando ainda a força dos pés e do próprio corpo, focando a energia no punho que estará golpeando. – Continuava. – Imagine uma mola, ela é flexível e ao mesmo tempo inteira em forma, ela comprime e expande. Aplique esses conceitos no seu corpo e vocês terão o entendimento integral desse estilo de luta. – Concluía, retirando-se.
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ Tenho que parabenizá-lo pela estratégia adotada, foi um grande acerto da sua parte, parabéns.
▲ Voltamos ao campo dos treinos, porém, esse deve ser o último. Use a mesma mentalidade antes empregada.
▲ Role um D20 para Atletismo, porém, pelo avanço no treinamento e assimilando cada vez mais o aprendizado, diminuiremos a dificuldade para 10. Eu recomendo que role após o seu post, pois quero que você entregue o máximo de si, sem a influência dos números. Qualquer dúvida ou dificuldade, pode entrar em contato.
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Genin — Konoha
7.
Do que aqueles braços eram feitos? Metal? Se areia era capaz de resistir, seus ossos pareciam ser capazes de atacar de volta. Se pudesse perceber, em meio ao meu torpor de concentração e determinação, poderia jurar que ouvira o som seco de osso chocando contra osso. Por mais que minhas investidas se fizessem poderosas, precisas, conectadas e incessantes, ele bloqueava uma a uma, com altivez ímpar, incansável. Minha proposta de atacá-lo até ceder, agora, parecia bastante juvenil: Aquele mestre não iria ceder, nem antes, nem agora, nem depois.
Terminei minha sequência de golpes e arfei, sentindo os ferimentos de outrora no punho doerem ainda mais. As juntas dos dedos estavam vermelhas. E doíam. Minha visão estava arriada, pelo esforço e cansaço, mas mesmo assim fui capaz de assistir a calma com que ele se portou de pé e manteve sua postura impecável. Ele nem sequer tinha cansado? Talvez não estivesse evoluindo...
Ainda arfando, porém, recebi a constatação que não: Finalmente, um elogio, dizendo que tinha empregado corretamente o que estava sendo ensinado. No mesmo instante, senti-me reconfortado, de modo que parte dos meus músculos começaram a respirar melhor: O esforço estava valendo a pena, de fato. Rapidamente, impus ao meu corpo um último e sofrido ímpeto, erguendo minha postura e imitando seu aceno, tentando impor e manter o respeito. Já de volta à fila, já com uma tipo de pasta colorida sobre as mãos, juntas, e ligações, a próxima etapa ficou clara: Aplicação total de poder. Haviam tijolos dispostos que deixavam ainda mais claro em como deveríamos demonstrá-la. Ainda assim, prestei atenção aos seus ensinamentos antes de me finalmente me prostrar próximo ao meu desafio.
Usar o corpo todo. Tensionar os músculos. Formar uma base sólida. Golpear com força. Com muita força.
Deixei meu chakra fluir pelo meu corpo e respirei fundo. Minha mão parecia melhor, mas pude sentir certo cansaço contra meus músculos, e respirei fundo. Apaguei a sensação de dúvida da mente e respirei fundo. Uma longa inspiração e uma ainda maior expiração.
Agora.
Tracionei meus pés e joelhos contra o chão, enquanto sustentavam meu tórax e seu giro. Este empurrou meu peito, que expandiu, empurrando meu ombro. Meu ombro, agora, superior, moveu meu bíceps e tríceps, antebraço e punho, jogando todo o poder acumulado e transferido pelo corpo naquele golpe. Meu pulso estava estendido, como havia aprendido antes, para aliviar a energia imposta.
Naquele instante, percebi que estava totalmente concentrado nauqilo, naquele movimento, naquele golpe: E ataquei os tijolos.
Se tinha obtido sucesso, não sabia dizer, afinal, não fiz questão de o fazer. Minha mente simplesmente pareceu ignorar: Extrair tudo que tinha já era suficiente para mim.
- Considerações:
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Turno: 08 ~
~ Clima: Ameno | Ensolarado | 19° ~
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~ Amonn ~
Explosões de dor dilacerantes pulsavam nos ossos devido aos esforços repetitivos dos membros superiores, era como se eles estivessem se fragmentando em mil pedaços. Verdadeiramente o que estava acontecendo com o corpo de Amonn era que o seu organismo estava se remodelando conforme a sua nova realidade exigia, fortificando-o. – Desisto. – Um segundo membro daquela atividade se retirava, pois a dor estava insuportável. – Isso não é para mim. – Disse a segunda, deixando-se levar pelas vaias. Vocês não vão conseguir!
Desistam!
Fracos!
BOOO! UUU!
Era difícil se concentrar entre os momentos de dor e as vozes lhes dizendo para parar o que estavam fazendo, mas aquela única dupla continuava indestrutível. – É o suficiente. – Interviu, apresentando o final daquela atividade, acenando com ambas as mãos para que viessem em sua direção. – Aqui está, distribuam sobre a região de toda a mão, isso certamente ira aliviar a dor. – O careca barbudo então lhes entregava o dae medicinal à sua disposição e também um fardo de água contendo doze garrafas de 510 ml para que dividissem entre os dois. – Respirem.
Aquela era a primeira oportunidade que Amonn estava tendo de observar aquela bela jovem morena de expressivos olhos azuis e longos cabelos castanhos. – Olá, eu sou Ichida Misako. – Ela tomava a iniciativa e abordava o nosso protagonista. – O que tem achado do treinamento, difícil? – Perguntava. – Já tive a experiência de ver um combatente do estilo de luta do punho forte em batalha e é um recurso extremamente valioso. – Dizia confiantemente. – Meu estilo de luta consiste basicamente em usar os dedos, quase que como uma faca humana, e esse aprendizado vai ser muito importante para mim, além de que vou poder ensinar as crianças do meu projeto social. – Continuava. – E então, você já descobriu a resposta? – Ela se lembrava de quando Narishige perguntou o porquê de lutar e nosso protagonista não soube entregar uma resposta.
[...]
Sen. Gonshiro. Apresentem-se! – Passado o intervalo de cinco minutos, Narishige anunciava dois novos nomes e eles se levantavam em meio a platéia. Você poderia confirmar que usavam o mesmo quimono daquele homem que o escolhera mais cedo, mostrando que eram alguns dos alunos regulares do careca barbado. – A mente de vocês é uma chave importante para elucidarmos o treinamento aqui realizado e, nada mais útil do que combater dois praticantes do Gõken para que possam memorizar de uma vez por todas a técnica transmitida aqui hoje.
O primeiro a esquerda tinha cabelos castanhos desgrenhados sobre um rosto fino e carrancudo. O segundo, um cabelo loiro e liso penteado para revelar um rosto redondo. O primeiro carregava consigo uma espada de bambu de 120 centímetros, porém, a parte correspondente a sua lâmina tinha 83 centímetros e o restante era o pomo. O segundo carregava uma armadura de aço que cobria todo o seu tronco e parecia ter como sua principal ferramenta às mãos nuas. – Ele está propondo um dois contra dois... E aí, bonitão? Como vai ser? – Perguntava a jovem ao seu lado. A dupla adversária não devia estar mais do que dez metros de distância. Como se organizariam a dupla?
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ Irei solicitar que role um D20 para Ataque corpo a corpo. Para esse turno trarei uma novidade, irei usar a comparação de dados, ou seja, eu também rolarei, colocando-me no caso de Defesa.
▲ A estratégia está por sua conta, a iniciativa é de vocês. Qualquer informação que considerar em falta e achar necessário utilizar para a construção do seu post, poderá adotar.
▲@s4rk
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Genin — Konoha
8.
Por mais que meu punho estivesse explodindo em dores, os tijolos pareciam estar em ainda pior estado, quebrados, destruídos, desmantelados, incapazes de resistir ao poder que havia empregado. Desta forma, revidei às dores crescentes com algum tipo de motivação ainda maior, supondo que estava no caminho certo ali. E, talvez, esses sucessos consecutivos eram realmente importantes: Mais dois havia desistido diante à gravidade imponente daquele treinamento. Ou talvez não: Falhando ou não, determinação era a chave. Supus.
Novamente, um emplastro nos foi direcionado, para aliviar as dores nos articulações da mão. Era revigorante, de fato, mas não completamente produtivo: Ao abrir e fechar mão ainda podia sentir como se ela estivesse um pouco enferrujada. Mas devia servir. Tinha que servir. Estávamos entrando na reta final do treinamento ou, pelo menos, era o que parecia. Nos foi dado também, alguns minutos de respiro, enquanto a platéia se divagava em conversas e a arena era alterada. Naquele momento, uma das participantes que restaram, a única, resolveu falar comigo.
— Eu me chamo Amonn. — Respondi-lhe, por educação. Ela parecia falar demais, e isso me cansou um pouco, talvez, por estar completamente desgastado depois de tudo que tinha passado. Portanto, tentei ser o mais breve possível, ainda que, de fato, tentasse manter uma educação respeitosa. — É um treinamento difícil. E não. É uma resposta complexa, acredito, que só virá com o tempo. — Depois, reservei-me a respirar fundo e de maneira calma, contemplando o teto de lugar, que, agora, pude perceber que era desenhado.
[...]
Depois de alguns minutos de descanso, o mestre anunciou dois nomes, e dois sujeitos se apresentaram na arena, trajando os mesmos uniformes. Outros alunos para o treino? Perguntei-me, recebendo a resposta em seguida: Não, oponentes. Eles já dominavam o estilo de luta ensinado ali, e, por isso, usar-lo-iam contra nós, de modo que pudéssemos não só presenciá-lo através de instruções, mas também em um combate real.
A mulher falou, novamente, demais, e eu me mantive breve e educado. — Cada um luta contra um. Vencendo, ajuda a derrotar o outro. Perdendo… Bem, daí boa sorte para aquele que tiver que lidar com um dois contra um.
Desta forma, avancei, pela lateral aberta da dupla inimiga. Esperava que a outra participante fizesse o mesmo, porém pelo lado oposto. Adotando aqueles ângulos, cada um deveria contra um. Desta forma, assim que chegasse perto suficiente, cerca de cinco metros, utilizaria minha essência, provinda do meu clã, para um golpe físico, ainda que parcialmente distante. Em seguida, daria um passo atrás, esperando que, depois de ser atacado, ele viesse contra mim, definindo de vez aquele combate um contra um. Movendo-se ou não, atacaria de novo, com o mesmo braço alongado, lembrando-me, agora, de estender o pulso no final, comprimir minha base, transpor energia do meu tórax ao ombro, do ombro ao punho, do corpo todo em direção ao ataque, assim como treinei durante todo aquele percurso… Colocaria, agora, em prática, tudo que havia aprendido.
- Considerações:
- HP: 300. MP: 300.
Ficha: Aqui.
Vou utilizar uma manipulação genérica pros ataques físicos. Eu acho que devem seguir a regra de manipulação genéricas no tópico de transformação da natureza, onde lê-se: Manipulações genéricas de Habilidades específicas que concedem essa liberdade (exp.: Shikigami no Mai) tem a própria metragem: Podem atingir até 15 metros tendo o usuário como epicentro e seu dano equivale à rank B. No mais, seguirão em questão de volume e densidade o que a wiki diz a respeito. Portanto, vou adicionar esse bônus no roll dos dados. Se não for isso, desconsidera, por favor. É nós.
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Turno: 09 ~
~ Clima: Ameno | Ensolarado | 19° ~
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~ Amonn ~
O bambu é considerado o aço da natureza, um material extremamente forte e resistente e, consequentemente, mais resistente do que os próprios ossos. – O deixe comigo. – Anunciava o perito armamentista em Kenjutsu, carregando sua espada de bambu, rapidamente respondendo contra o membro do clã Jūgo. Em resposta ao movimento de Amonn, ele realizou um corte com a lâmina de bambu contra o golpe executado, esperando bloqueá-lo e ganhar terreno alto, o que poderia ser desvantajoso para o nosso lutador, no entanto, Amonn - e todo o grupo de alunos - poderia testemunhar todo o sucesso do treinamento ali desenvolvido ao quebrar a lâmina no contato. – O Pilar Celeste fazendo escola mais uma vez... – Sussurrava o homem do semblante carrancudo vendo o seu insucesso, reiniciando sua investida. Em zigue-zague, o homem buscava avançar agora com um golpe destro, na horizontal, da direita para a esquerda contra Amonn, que diante o risco pareceu ter recebido todo o filme do treino realizado até então em sua cabeça, colocando toda sua técnica, desde a execução contra o boneco de madeira até o treino de sua palma na estrutura de ferro, no movimento. [...]
Esse humilde narrador agora está como um mero espectador introspectivo em meio ao tatame, ele consegue observar em câmera lenta os punhos de Amonn e do seu adversário se chocando, e ainda vai mais além, sua visão de raios-x, permite enxergar através do corpo dos dois combatentes, os ossos do braço direito do homem de cabelos castanhos partirem em milhares de pedaços até a altura do antebraço, retirando o seu membro de jogo imediatamente e recuando cerca de dez metros, caso contrário, o estrago teria sido muito pior.
[...]
Concentrado em sua batalha Amonn não conseguiu testemunhar o duelo entre sua aliada, entre aspas, e seu oponente. Mas com o recuo do seu adversário e a janela certa, podia ver Ichida com o joelho esquerdo apoiado no chão e sustentado apenas pelo pé direito o encarando com um sorriso no rosto, em uma clara demonstração de quem aceitou o seu resultado de sua derrota com hombridade e ao mesmo tempo balançava o rosto negativamente, indicando-o a sua retaguarda.
Olhando para a direção apontada por Ichida, você poderia confirmar que o loiro e usuário de armadura estava vindo em sua direção, não mais do que a quatro metros de distância ele saltava aproximadamente cinco metros de altura e descia rotacionando e transferindo forças dinamicamente por todo o seu corpo. Ao atingir uma altura suficiente de um metro e meio de distância entre ele e Amonn, desencadearia um poderoso chute lateral, com a sua perna esquerda, visando acertá-lo no pescoço e lançá-lo o nosso protagonista para longe.
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ Ok, esse tende a ser o desfecho do combate e do seu treinamento. Você irá rolar um dado DEFENSIVO antes de fazer o seu post, o critério do modificador será de sua escolha, apenas assumirei a dificuldade 10 para o sucesso da sua defesa. Você irá trabalhar com a informação do dado de defesa.
▲ Após o dado de defesa, se pretender atacá-lo, dificuldade 5 para a sua ação OFENSIVA, mais uma vez, você definirá o critério dos modificadores.
▲@s4rk
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9.
Depois dos meus dois golpes, depois das consequências que eles impuseram, depois de perceber que meu oponente havia realmente sido agredido, eu simplesmente olhei para as minhas mãos e refleti: Que poder era aquele? De maneira quase que instintiva, eu havia reproduzido tudo que tinha aprendido, e, somando aquilo à minha transformação natural, fui capaz de exercer um tipo de poder que jamais pensei que poderia. Ao longo do treinamento, fui elogiado algumas vezes pela minha habilidade latente, porém, jamais pensei que chegaria… estaria nesse nível.
Do outro lado do combate, o caminho final também se desenrolava. Sacudi minha cabeça e trouxe minha sanidade de volta assim que o barulho de passos fora ouvido por mim: Ainda existia um combate a ser travado. Meu inimigo já estava a caminho, a pulmões cheios, correndo e pulando, ignorando o peso de sua armadura e qualquer possível dano que tinha tomado. Será que ele teria energia suficiente para isso? Quando estava caindo, ensaiou seu ataque, e, no mesmo instante, eu ensaiei minha defesa, erguendo meu braço transformado para um bloqueio.
Como suspeitei, seu golpe chocou-se contra minha defensiva e não foi capaz de causar tantos danos. O problema, para ele, era que agora estava em uma posição próxima, ainda recuperando seu equilíbrio após uma tentativa insana de tudo ou nada. Minha essência recuo ao menos por um instante: Eu tinha um plano.
Pisei com um pé atrás e ajustei minha nova base, pronta para um giro completo. Firmei meus joelhos e concentrei a energia cinética pelo meu corpo. Lembrei do movimento de cotovelada assistido muito antes, tentado outrora, e resolvi executá-lo: Se era para treinar, se era pra evoluir, que o fizesse de todas as maneiras.
Girei o corpo, liberei minha essência, aumentei meu braço monstruosamente, e agredi, com o cotovelo contra meu inimigo. Não mirei na sua face, não era apropriado a um treino, mas esperava causar grave impacto à sua armadura e ao seu corpo, dentro dela.
Aquele movimento fora arriscado: Copiar o estilo de um mestre exigia demais. Porém, talvez, fosse o melhor jeito de evoluir. E agradecer.
- Considerações:
- HP: 300. MP: 300.
Ficha: Aqui.
Utilizei manipulações de novo. É nós. Aliás, por causa disso, das manipulações, o modificador é nintaijutsu né? Vou seguir com isso então.
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Turno: 10 ~
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Info: N/A
~ Amonn ~
O soco se chocou contra a armadura do loiro gerando uma forte vibração por todo o tatame, capaz até mesmo de esvoaçar os cabelos e uma simples resposta automática em colocar as mãos no ouvido para amenizar aquele barulho insuportável. – Chega! – Aproveitando-se da deixa, o loiro esboçou uma nova investida, mas foi interrompido por Narishige, o homem então interrompeu imediatamente o seu avanço em uma clara demonstração de respeito ao seu mestre. Você agora poderia notar que o mestre careca barbado reverenciava todos os participantes que se propuserem a estar ali, naquela data, para aquele evento proposto. – Trabalhamos no dia de hoje com um número mínimo de lutadores, pois ficaria fora de mão treinar todos ao mesmo tempo, no entanto, espero que todos tenham assimilado o conteúdo aqui apresentado e que apliquem em suas academias etapa por etapa, entregando a mesma intensidade e repetição que os nossos convidados demonstraram. – Expressava o mestre. – Dos cinco selecionados, apenas dois obtiveram sucesso. A vocês, Ichida Misako e Amonn, desejo os meus mais profundos votos de sucesso em suas jornadas e a porta de minha academia estará aberta, para, no futuro, e se for o interesse de vocês, associarem-se em minha academia. Uma dica que darei a vocês é que não esperem o momento perfeito para atacar, mas ataquem no momento atual e execute-o perfeitamente. – O mestre finalizava com uma mesura completa. Graças ao intenso condicionamento envolvido, elevando o nosso corpo em situações extremas, hoje aprendemos a como colocar a técnica correta para não só causar danos superficiais, mas também externos e quebrar os ossos dos nossos adversários. Usem esse recurso com sabedoria. – O evento havia chegado ao fim. Amonn, além das destrutíveis manipulações do seu clã, agora tinha em seu corpo um verdadeiro muro de aço móvel.
~ Considerações ~
- Observações:
- ▲ Narre o desfecho. O que achou do treino? Suas aspirações para o futuro? Qualquer elemento que achar necessário.
▲ Fique a vontade para dar qualquer feedback, fazer reclamação ou critica.
▲@s4rk
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s4rk
Genin — Konoha
10.
Senti quando minha cotovelada tremeu todo meu oponente em um baque metálico. Não foi meu melhor golpe, mas, ainda assim, ainda foi um golpe assertivo, suficiente para intensificar ainda mais seu cansaço e desgaste. Por pior que parecesse sua situação, ele ainda ergueu sua postura, e ensaio algum tipo de contra-ataque. Eu ergui a minha em resposta, preparando-me para continuar naquela luta… Até que o mestre encerrou o combate. Não fazia muito sentido continuar com aquilo, confirmei mentalmente, afinal, vencer não era o objetivo principal, mas sim a evolução própria de suas habilidades. Desta forma, realizei a mesma mesura de antes, demonstrando respeito para com meu adversário.
Em seguida, o mestre prosseguiu, com mais algumas instruções mas decretando o final daquele treinamento. Apenas dois haviam conseguido entender a técnica exposta. E eu era um deles. O sucesso ainda me parecia estranho, e, talvez, para todos ali também: Vez ou outra olhava ao redor e encontrava quase sempre olhos desacreditados. Como um jovem sem dojô fora capaz de conseguir? Ainda mais, que meu orgulho me permita, com tamanha maestria?
Eu estava feliz.
E agradecido. — Obrigado, mestre. Eu gostaria de saber se poderia ingressar como aluno no seu dojô. Seria uma grande honra para mim ser treinado aqui. Talvez seja aqui onde encontrarei o motivo que me faltou na primeira pergunta.
No fundo, sabia que não. A lacuna que faltava em mim era um pouco mais intrínseca, um pouco mais complicada. Mas, com toda certeza, os treinamentos seriam mais do que revigorantes e poderiam a me ajudar a, pelo menos, esquecê-la.
- Considerações:
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karisma
Mestre
- Parabéns, sua aventura chegou ao final!:
- Status: Concluído
Recompensa: Movimento Único - Gõken
Observações: Excelente narração, proativo e honrou a proposta do personagem, parabéns.
@s4rk
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